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VOCÊ VAI QUERER CONHECER NAOMI

O documentário Naomi Osaka: Estrela do Tênis chega em um momento em que o mundo quer ver mais da menina que mexeu com o universo do tênis apenas por querer ser ela mesma

por Gabriel Tieppo

UMA MENINA INTROVERTIDA. UMA MÁQUINA DO ESPORTE. SÃO TÍTULOS que qualificam a mesma pessoa: Naomi Osaka. A tenista japonesa de apenas 23 anos faz história em um ambiente de extrema pressão. Com apenas 20, foi a primeira atleta asiática (entre mulheres e homens) a vencer um Grand Slam e chegar ao topo do ranking mundial. E é justamente o impacto desse sucesso que acaba mexendo com ela. É possível ser uma atleta de renome sem precisar lidar com a massacrante fama dos dias de hoje?

Naomi Osaka quer responder essa questão. E acrescenta um detalhe que não deveria ser desconsiderado: os atletas são pessoas, e pessoas (todas elas) precisam cuidar da saúde mental. A tímida esportista não quis dar entrevista após vencer uma partida em Roland Garros no final de maio deste ano, foi multada pela organização, comprou a briga e decidiu se retirar do torneio.

Após a polêmica, ela explicou o posicionamento em postagem nas redes sociais: “[...] eu jamais menosprezaria [a questão da] saúde mental ou usaria o termo assim. A verdade é que eu tenho sofrido longos períodos de depressão desde o US Open de 2018 e tive muita dificuldade em lidar com isso. Todos que me conhecem sabem que sou introvertida, e todos que me viram em torneios notam que eu geralmente estou com fones de ouvido porque eles ajudam a acalmar minha ansiedade mental”, compartilhou Osaka em trecho publicado em seu perfil no Instagram.

O torneio ao qual a atleta se refere em 2018 foi um ponto de virada em sua carreira. Ela venceu a lendária Serena Williams (campeã de 23 Grand Slams) na final do US Open. A partida, marcada por uma briga tensa entre a norte-americana e o árbitro, foi dominada pela nipônica do início ao fim frente àquela que a inspirou a praticar profissionalmente o tênis. Naomi Osaka é mestiça, filha de pai haitiano e mãe japonesa; com três anos, foi morar nos Estados Unidos; antes dos 16, já jogava profissionalmente. A ideia de se tornar profissional teve influência direta tanto de Serena Williams quanto da irmã mais velha dela, Venus. Ela também tem uma irmã, Mari, que se tornou tenista profissional.

“Eu sei que todos estavam torcendo pela Serena, eu sei. Me desculpem. Obrigado por terem assistido ao jogo [...] Sempre foi meu sonho jogar com ela numa final do US Open. Estou muito honrada por ter conseguido isso”, comemorou a jovem, em tom de culpa. Talvez essa declaração explicasse um pouco o que estava por vir.

Naomi acumulou troféus até se tornar a número um do mundo, em janeiro de 2019, depois de vencer o Australian Open. Para quem não está familiarizado com tênis, vale uma breve explicação. Existem quatro grandes torneios por ano, chamados de Grand Slam, que são os

mais valiosos para os atletas: Australian Open (Austrália), Roland Garros (França), Wimbledon (Inglaterra) e US Open (Estados Unidos). A japonesa já ganhou todos eles.

A timidez não impede que Naomi se posicione sobre questões importantes. Ano passado, por exemplo, a tenista usou máscaras antes das partidas do US Open que homenageavam pessoas negras mortas pelas forças policiais norte-americanas, integrando o movimento “Black Lives Matter”. Ela se junta a nomes gigantes do esporte, como Lewis Hamilton, piloto de Fórmula 1, que se destaca não só pela

qualidade técnica, mas também pela colaboração em pautas sociais. Ela sabe da sua importância e do seu tamanho.

“Eu não sou uma oradora natural e tenho enormes crises de ansiedade antes de falar com a imprensa. Fico realmente nervosa e acho estressante me conectar e dar as melhores respostas que gostaria. Então, aqui em Paris, eu já estava me sentindo vulnerável e ansiosa, e, por isso, pensei que seria melhor me cuidar e não ir às entrevistas coletivas”, continuou a explicar a tenista em seu desabafo no Instagram após deixar o torneio na França. Acontece que é obrigatório dar entrevistas depois de partidas de Grand Slam e a multa para quem descumpre chega a 105 mil reais. “As regras são meio antiquadas e eu queria destacar isso”, pontuou a atleta japonesa.

A questão é, de fato, complicada. Em 2020, por causa do tênis, Osaka faturou mais de 300 milhões de reais e se tornou a atleta mais bem paga na história no período de um ano, desbancando Serena Williams, segundo a revista Forbes. Um esporte como o tênis movimenta muito dinheiro e isso, claro, envolve contratos cheios de protocolos com as organizações de torneios e patrocinadores.

O meio-termo dessa situação depende de cada um dos envolvidos, em um

limite que respeite a saúde mental de cada atleta. Na postagem, a tenista parece disposta a encontrar esse caminho e deixa seu futuro em aberto: “Eu vou me afastar um pouco das quadras agora, mas quando for a hora certa, quero conversar com os executivos do circuito para tornar as coisas melhores para os jogadores, a imprensa e os fãs”. A Federação Francesa de Tênis (FFT) também garante estar aberta a mudanças: “Continuamos muito comprometidos com o bem-estar de todos os atletas e com a melhoria contínua de todos os aspectos da experiência dos jogadores em nosso torneio, incluindo a mídia, como sempre nos esforçamos para fazer”, diz a nota oficial assinada pelo presidente da FFT, Gilles Moretton.

Naomi Osaka não foi a primeira e nem será a última atleta a levantar a questão da saúde mental no esporte.

Todos os olhos do mundo –

1. Durante treinamento para começar mais um Grand Slam; 2. Na vitória contra Serena Williams, uma de suas referências; 3. Recebendo o Prêmio Laureus do Esporte Mundial em 2021; 4. A mãe, Tamaki Osaka, se emocionando com uma de suas vitórias; 5. e 6. Nas quadras em tempo de pandemia da COVID-19

Mesmo fisicamente impecáveis, as mentes dos atletas não pode ser deixada de lado nesse badalado mundo em que eles inevitavelmente tornam-se celebridades. Os desportistas também podem sofrer com ansiedade e depressão, afinal, são seres humanos sob muita pressão por resultado e foco de atenção do mundo inteiro.

O fato é que nem uma edição inteira da MONET dedicada à meteórica carreira da japonesa seria capaz de contar tudo. A série Naomi Osaka: Estrela do Tênis, da Netflix, que estreia em julho vai nos mostrar mais sobre esta verdadeira lenda em formação. A produção promete uma visão intimista da vida de uma das atletas mais completas e talentosas de sua geração, explorando suas decisões difíceis e seus triunfos. Uma tenista que a cada dia cativa mais o mundo apenas sendo ela mesma. E precisa de mais?

A desistência de

Naomi Osaka do torneio Roland Garros

abriu uma série de discussões sobre as pressões que impactam a saúde mental dos atletas. Ela recebeu apoios diversos, que vão de Lewis Hamilton a Will Smith

Seleção

BRASILEIRÃO – ÚLTIMA RODADA

DESDE QUE FOI IMPLANTADO O sistema de pontos corridos no Brasileirão – em 2003 –, a mais equilibrada disputa pelo título aconteceu em 2009. Naquela edição, na última rodada, quatro times (Flamengo, Internacional, São Paulo e Palmeiras) entraram em campo com reais chances de levar a taça – que acabou ficando com o rubro-negro carioca, depois de uma vitória sofrida sobre um time misto do Grêmio.

A atual temporada, disputada com pouco tempo entre as rodadas e com os clubes sofrendo vários desfalques com jogadores infectados pelo coronavírus, tem tudo para chegar à última jornada tão disputada como daquela vez. Durante toda a competição, seis clubes se destacaram na corrida pelo título – São Paulo, Internacional, Atlético-MG, Flamengo, Grêmio e Palmeiras

+ MAIS BOLA ROLANDO

Em razão da pandemia causada pelo coronavírus, eventos podem ser cancelados ou acontecer em datas diferentes das sinalizadas aqui.

CHAMPIONS LEAGUE – OITAVAS

DIAS 16 E 23, terças, e 17 E 24, quartas, 17h, TNT, 151 e 651 (HD)

Têm início as partidas de “mata-mata” no principal torneio de clubes do planeta. Confira os confrontos.

DIA 16 (terça)

RB Leipzig (ALE) x Liverpool (ING)

> O emergente time alemão, com uma equipe jovem, vai tentar parar o artilheiro Salah (foto) e seus companheiros.

Barcelona (ESP) x PSG (FRA) > Com a má fase do time espanhol, o PSG de Neymar (foto) aparece com ligeiro favoritismo no confronto.

DIA 17 (quarta)

Sevilla (ESP) x B. Dortmund (ALE)

> Para pensar na classificação, o Sevilla vai ter que achar um modo de parar o artilheiro Haland (foto).

–, sempre com uma diferença pequena de pontos entre eles.

Se o equilíbrio que houve durante o torneio persistir, a última rodada da atual edição promete ter confrontos diretos e que podem decidir quem leva a taça, um fato inédito nos nacionais disputados em turno e returno. Por exemplo, estão marcados confrontos entre São Paulo e Flamengo, assim como entre Palmeiras e Atlético-MG.

Mas, além do título, a 38ª rodada vai decidir quais times estarão na próxima Libertadores – um ponto a mais pode fazer o clube não disputar as fases iniciais do torneio –, e vagas para a próxima Copa Sul-Americana, que, reformulada, deve atrair mais o interesse dos nossos times, além da sempre dramática luta das equipes para escapar do rebaixamento para a Série B.

Copa do Mundo de Clubes, do dia 1º, segunda, até o dia 11, quinta, vários horários, SPORTV Campeonatos Estaduais, a partir do dia 27, sábado, 16h Canais SPORTV Liga Europa – Oitavas de final, a partir do dia 11, quinta, 17h, Canais ESPN e FOX SPORTS

Porto (POR) x Juventus (ITA) – > O Porto tem tradição na Champions, mas, liderada pelo gajo Cristiano Ronaldo (foto), a Juve deve chegar às quartas.

DIA 23 (terça)

Atlético de Madrid (ESP) x Chelsea (ING) > Suárez (foto) pode fazer a diferença para o time espanhol, na série mais equilibrada das oitavas.

Lazio (ITA) x Bayern de Munique (ALE) > Buscando o bicampeonato, o Bayern, com Lewandowski (foto), surge como favorito disparado.

DIA 24 (quarta)

Atalanta (ITA) x Real Madrid (ESP)

> O Real Madrid, mesmo com Sérgio Ramos (foto) na zaga, deve sofrer diante do surpreendente time italiano.

B. Mönchengladbach (ALE) x Manchester City (ING) > Os passes de De Bruyne (foto) serão fundamentais para o City romper a zaga alemã.

DIA 24, quarta, 21h30, Canais SPORTV e PREMIERE

+ UFC

Confira as principais lutas dos eventos do mês, todos com a transmissão do COMBATE, 240 e 740 (HD), aos sábados, a partir das 19h

AUSTRALIAN OPEN

A PARTIR DO DIA 7, domingo, 22h, ESPN, 71 e 571 (HD), e ESPN 2, 72 e 572 (HD)

EM TEMPOS DE PANDEMIA PROVOCADA PELO CORONAVÍRUS, OS organizadores do Australian Open tiveram que fazer uma série de adaptações para que o torneio pudesse acontecer. Começando pela mudança da data de início. A competição tradicionalmente acontece em janeiro, mas, este ano, teve que começar em fevereiro para que os participantes tivessem tempo para ficar em uma quarentena na Austrália e, também por isso, as classificatórias para o torneio aconteceram no início de janeiro em Doha (Catar). Mesmo com tudo isso, não faltarão grandes estrelas, como o sérvio Novak Djokovic (foto), número 1 do mundo e que já venceu a competição em oito oportunidades – inclusive as duas últimas edições.

REVOLUÇÃO DO FOIL

– 2ª TEMPORADA

DIA 23, terça, 21h30h, CANAL OFF, 35 e 535 (HD)

DIA 6 > UFC Overeem x Volkov

>Valendo pela categoria dos pesados, a principal luta, traz o veterano holandês de quase 40 anos Alistair Overeem (foto) enfrentando o Alexander Volkov.

DIA 13 > UFC 258

> Vai valer o cinturão da categoria peso-meio-médio entre o brasileiro Gilbert “Durinho” (foto) e o atual campeão, o nigeriano Kamaru Usman.

PELA RUA

– 10ª TEMPORADA

DIAS 18, quinta, 22h, CANAL OFF, 35 e 535 (HD)

O SKATE JÁ VIROU ESPORTE olímpico, mas ainda é nas ruas que estão aqueles que, sem nenhuma preocupação com rankings, notas e jurados, procuram em todos os cantos os melhores locais para fazer suas manobras. Na nova temporada de Pela Rua, Carlinhos Zodi, Anderson Tuca e Flavio Samelo mostram o que skatistas estão fazendo nas ruas das cidades de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

BASICAMENTE, FOIL É uma categoria de surfe em que a quilha ergue a prancha na descida de uma onda (confira um exemplo na foto abaixo). E o equipamento desse esporte não para de evoluir, como mostram Everaldo Pato, Gustavo Martins e Sergio Laus na nova leva de episódios de Revolução do Foil. Por exemplo, eles vão até Porto Rico para conhecer e testar uma prancha foil elétrica, que aumenta as possibilidades de manobras cada vez mais complexas.

DIA 23 > UFC Blaydes x Lewis

> A luta entre os pesados norte-americanos Curtis Blaydes (foto) e Derrick Lewis seria em novembro de 2020, mas foi adiada – Blaydes testou positivo para Covid-19.

O SUPER BOWL acontece no dia 7, domingo, 20h, na ESPN, 71 e 571 (HD). Confira uma matéria sobre o principal evento esportivo dos Estados Unidos na página 62

DIA 27 > UFC Reyes x Prochazka

> Depois de perder a luta que valia o cinturão dos meio-pesados, o norte-americano Dominick Reyes (foto) retorna aos confrontos diante de Jiri Prochazka (Rep. Checa).

por Humberto Peron

FOTOS: GETTY IMAGES E DIVULGAÇÃO

Copa Libertadores

Osclubesbrasileiros

vão tentarasseguraruma vaga nasoitavasde finaldaCopaLibertadoreseste mês.Asituaçãomais confortávelédo Atlético-MG,dadupla formadaporLuaneLucas Prato (foto) equenas trêsprimeiras partidas conquistou sete pontos. Jáasoutrasquatro equipes– Palmeiras,Grêmio, São PauloeCorinthians–tiveram resultados inesperadosnoinícioda competiçãoeprecisarão somarpontos nas últimas partidas para escapardo vexamedeumadesclassificaçãoprecoce.

TABELADEJOGOS

Grupo1 > SÃO PAULO x Trujillanos, DIA 5, TERÇA, 21H45

Grupo1 > SÃO PAULO xRiverPlate, dia 13, quarta,19h30

Grupo1 >The Strongestx SÃO PAULO, dia21,quinta,21h45

Barcelonae

Real Madrid fazemumdosjogosmais esperadospelos fãsdofutebol.Nãoé para menos, os rivais contam comtimesquepodem ser considerados seleções.OjogoserádisputadoemBarcelona,masquem precisadavitóriaéo RealMadrid,que temno confronto direto achancedediminuiradiferençadepontos existente entre os doisnaclassificaçãodoCampeonato Espanhol.

Grupo2 > RosárioCentralx PALMEIRAS, dia 6, quarta,21h45

Grupo2 > PALMEIRAS xRiverPlate(URU),dia 14, quinta,21h45

Grupo5 > Independientedel Vallex ATLÉTICO-MG, dia 6, quarta,19h30

Grupo5 > ATLÉTICO-MG xMelgar, dia 14, quinta,19h30

Grupo6 >LDUx GRÊMIO, dia 13, quarta,21h45

Grupo6 > GRÊMIO x Toluca,dia19, terça.21h45

Grupo8 >SantaFéx CORINTHIANS, dia 6, quarta,21h45

Grupo8 > CORINTHIANS xCobresal,dia20, quarta,21h45

AChampionsLeague vaidefinir as equipesquedisputarão as semifinais.Entreas equipesque lutam para chegar ao grupodosquatro times maisbem colocados está o PSG. Com umelencomilionárioe tendo o artilheiroIbrahimovic (foto), otime francês espera continuarnaluta para conquistarotítulopelaprimeira vez.

NBA >Play

excelente

temporada regular,

equipe commelhor campanha,o Golden State Warrions começaa deplayoffs comoogrande fav conquistarotítuloda temporadada NBA. Oatual campeãodaliga–que conta comdoisbrasileiros, Le Sandro Varejão, noelenco–melhorou aindamaisnoatual torneioeo grandeastro, StephenCurry se cansade fazer cestasdetrêspont inclusivenosmomentos decisiv

mpeões da Superligade serão conhecidos,mais z,em partidaúnica.No oRiodeJaneiroaparece moogrande favorito para nharoquartotítulo consecutivo. ãomasculina,o Cruzeiro, atualbicampeãoeprimeiro dona fase declassificação, frer coma forte ncorrênciadebonstimes, principalmentedetrêsequipes Taubaté,Sesie Campinas.

MBL >Iníciode temporada Mundialde Surfe

Não

existe campeonatono planetaemqueasequipes precisamjogartanto como os participantes daMBL–aliganorteamericanadebeisebol. Para se tornar campeão, umtimeprecisa passarpelamaratonadeentrar em campoaté163 vezes,tudo issoempoucomaisde seis meses. Para os brasileiros, a atraçãoé PauloOrlando (foto) O paulistano vai continuaratuando coma camisa16do KansasCity Royals,timeque venceua competiçãonaúltima temporada.

Achamada Brazilian Storm –grupodebrasileiros que brilhanocircuitomundialdesurfe -desembarca na Austráliaem busca demais conquistas. Atual campeãodomundo, Adrianode Souza,oMineirinho (foto), tenta repetirafórmulaquelhedeu a coroanoano passado:abrir a maior vantagemdepontos possível logono começonas primeiras etapasdo calendário.

A PARTIRDODIA16, SÁBADO ESPN, 71 E 57 1(HD)

DIA3,DOMINGO, 21H30, ESPN, 71 E 57 1(HD)

ATÉODIA 5, QUARTA, VÁRIOSHORÁRIOS, ETAPADEBELLSBEACH (AUSTRÁLIA), ESPN+, 572(HD)

ENTRE OS DIAS 8, SEXTA, E19, TERÇA, ETAPADEMARGARETRIVER (AUSTRÁLIA), ESPN+, 572(HD)

FEMININA-DIA3,DOMINGO, 10H,SPORTV, 39E 539(HD) ULINA-DIA10, DOMINGO, 10H,SPORTV, 39E 539(HD)

A grande festa do esporte acontece em Tóquio a partir do dia 23, com atraso de um ano provocado pela pandemia da Covid-19. Conheça os grandes atletas da história das Olimpíadas e os nomes que agora vão brigar pelos primeiros lugares

por André Luís Nery e Humberto Peron

TÓQUIO VAI SEDIAR OS JOGOS OLÍMPICOS PELA SEGUNDA VEZ.

A primeira, em 1964, serviu para mostrar para o mundo a reconstrução do Japão, que havia sido devastado pela Segunda Guerra, que incluiu ataques com bombas nucleares. Agora, a realização das Olimpíadas na capital japonesa também simboliza superação. O evento, que foi atrasado em um ano, esteve ameaçado até de cancelamento devido à pandemia causada pelo coronavírus –desde 1896, o grande encontro esportivo só não foi realizado em 1940 e 1944, quando ocorreu o maior conflito mundial da História. Mesmo sem a presença de público, os Jogos servirão como um alento e um marco do momento em que o planeta estará muito próximo de voltar ao chamado “normal”.

Não se pode falar de uma Olimpíada sem falar dos atletas. Por isso, para você se preparar para a maratona esportiva que vai durar 15 dias, preparamos um especial com alguns dos grandes heróis históricos dos Jogos e apresentamos os nomes (há vários brasileiros nesta lista) que vão brigar por medalhas em todas as modalidades – incluindo nos esportes estreantes, como surfe, skate e escalada, que foram colocados no programa olímpico para atrair o público mais jovem.

CICLISMO

(de 24 de julho a 1º de agosto)

TÊNIS

(de 24 de julho a 1º de agosto)

GRANDES DA HISTÓRIA

A modalidade está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1896. As principais forças são França, Itália e Reino Unido no masculino, e Holanda, Reino Unido e França, no feminino. Os britânicos Chris Hoy e Jason Kenny detêm um recorde de seis ouros. No feminino, a holandesa Leontien van Moorsel e a britânica Laura Trott somam quatro títulos. Em Tóquio, Henrique Avancini, na categoria mountain bike, tem tudo para ser o primeiro brasileiro a ganhar uma medalha no ciclismo.

REMO

(de 22 a 30 de julho)

Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido (masculino) e Romênia (feminino) estão entre as principais forças. A romena Elisabeta Lipă detém um recorde de oito medalhas, sendo cinco de ouro. No masculino, o maior medalhista é o britânico Steve Redgrave (cinco ouros e um bronze). Para a edição de Tóquio, destaque para o neozelandês Mahe Drysdale, que busca a proeza de conseguir o tricampeonato olímpico no skiff simples.

Depois de ser disputado de 1896 a 1924, o tênis ficou fora do programa olímpico por um longo tempo. Só voltaria em Seul (1988). E foi na capital coreana que tivemos um momento único na história: a alemã Steffi Graf ganhou o ouro na simples feminina e, no mesmo ano, ainda levou os títulos do Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Aberto dos EUA. O feito de Graf ficou conhecido como Grand Slam de Ouro.

BRASIL

A esperança brasileira nas duplas masculinas em Tóquio está depositada em Bruno Soares e Marcelo Melo, que estão entre os principais duplistas do circuito mundial há muito tempo. Um fator que deve atrapalhar a campanha dos representantes do Brasil é que eles atuam com outros parceiros durante o ano – quando se joga em duplas, o perfeito entrosamento entre os atletas sempre faz a diferença.

PRESTE ATENÇÃO EM TÓQUIO

Provavelmente será a última chance para os multicampeões Roger Federer (Suíça) e Novak Djokovic (Sérvia) tentarem conquistar um ouro no tênis – o espanhol Rafael Nadal, que completa o trio de gênios da modalidade nos últimos anos, tem dois ouros. Entre as mulheres, Serena Williams busca sua quinta medalha de ouro.

PENTATLO MODERNO (de 5 a 7 de agosto)

Quem participa do pentatlo moderno precisa ter habilidade em cinco modalidades diferentes: hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida. Além disso, é preciso muito esforço físico, pois os atletas fazem todas essas atividades em apenas três dias. O Brasil viveu seu grande momento em Londres-2012, quando a pernambucana Yane Marques faturou o inédito bronze. Desde 2000, a Rússia levou o ouro em quatro das cinco provas masculinas, sendo que duas foram com Andrey Moiseyev. A prova feminina foi incluída nos Jogos em 2000, e nenhuma atleta conseguiu vencer mais de uma vez. No Rio, ganhou a australiana Chloe Esposito, primeira não-europeia a levar o ouro.

TÊNIS DE MESA

(de 24 de

julho a 6 de agosto)

É mais um esporte de domínio asiático, especialmente chinês. No Rio2016, a China ganhou os quatro ouros em disputa e ainda levou duas pratas. O domínio é ainda mais expressivo se olharmos a simples feminina. Desde Seul (1988), quando a modalidade foi incluída, as chinesas ganharam todos os ouros e só não fizeram uma final caseira em 1996 e 2004. É possível dizer que, em Tóquio, serão todos contra o gigante oriental – inclusive, com vários jogadores nascidos no país disputando a modalidade por outras bandeiras. O brasileiro Hugo Calderano, que está entre os top 10 do ranking, é um dos que tentarão quebrar essa hegemonia.

TIRO (de 24 de julho a 2 de agosto)

GRANDES DA HISTÓRIA

O americano Carl Osburn tem um recorde de 11 medalhas (5 delas de ouro) no tiro. A americana Kim Rhode é principal medalhista entre as mulheres, com três ouros, uma prata e dois bronzes – são seis medalhas em seis participações em Jogos. A distribuição entre os países no pódio tem seguido um equilíbrio nas últimas edições. No Rio (2016), por exemplo, Itália (4) e Alemanha (3) conquistaram o maior número de ouros.

BRASIL

Foi em casa, no Rio (2016), que o Brasil quebrou um jejum de quase 100 anos sem subir ao pódio no tiro. Felipe Wu foi prata na pistola de ar 10 m. A modalidade tinha sido responsável pelas primeiras medalhas olímpicas do Brasil. Em 1920 (Antuérpia), o país havia conquistado seu primeiro ouro com Guilherme Paraense. Também no tiro, os brasileiros ganharam uma prata e um bronze nesse mesmo ano.

PRESTE ATENÇÃO EM TÓQUIO

Dono de quatro ouros olímpicos, o coreano Jin Jong-oh é um dos atiradores para se observar. Em Tóquio, a georgiana Nino Salukvadze competirá em sua nona Olimpíada. Ela ganhou um ouro e uma prata em Seul-1988. Por fim, ficamos na torcida para que o brasileiro Felipe Wu possa conseguir sua segunda medalha olímpica.

TAEKWONDO

(de 24 a 27 de julho)

Foi em 2016 que o Brasil subiu ao pódio pela primeira vez: Maicon Siqueira foi bronze na categoria acima de 80 kg. Entre os atletas de maior sucesso, estão o americano Steven López, o iraniano Hadi Saei e a sul-coreana Hwang Kyung-seon. Os três têm dois ouros e um bronze olímpicos. Em 2016, a disputa do taekwondo mostrou equilíbrio, com seis países conquistando um ouro. Para repetir o feito de Maicon, levaremos três atletas para o Japão: Milena Titoneli, Edival Marques e Ícaro Miguel.

RÚGBI

(de 26 a 31 de julho)

O rúgbi de sete fez sua estreia olímpica no Rio-2016, tanto no feminino quanto no masculino. Antes disso, o esporte havia feito parte dos Jogos de 1900, 1908, 1920 e 1924, mas era no formato de 15 jogadores em campo. E foi no rúgbi que Fiji, com as incríveis arrancadas de Jasa Veremalua, conquistou seu primeiro ouro

VÔLEI

(de 24 de julho a 8 de agosto)

GRANDES DA HISTÓRIA

Em Jogos Olímpicos, os técnicos não recebem medalhas; elas só são dadas aos atletas. Uma tremenda injustiça, principalmente com José Roberto Guimarães, único treinador na história que conseguiu comandar times masculinos e femininos na conquista do torneio olímpico – uma com os homens (1992) e dois ouros com liderando as mulheres (2008 e 2012).

PRESTE ATENÇÃO EM TÓQUIO

BRASIL

O vôlei é esporte coletivo que mais trouxe medalhas para o Brasil na história olímpica. Na soma dos torneios feminino e masculino, o Brasil conquistou cinco ouros, três pratas e dois bronzes. Serginho é considerado o melhor líbero da história do vôlei e o brasileiro recordista de medalhas na modalidade. No total, são dois ouros (2004 e 2016) e duas pratas (2008 e 2012).

No equilibrado torneio masculino, a seleção brasileira conta com boas chances, mas terá como principais adversários equipes fortes, como Rússia, Estados Unidos, França e Polônia. No feminino, as brasileiras, terão um caminho difícil para recuperar o título olímpico. A China, que conta com a ponteira Zhu Ting, é favorita para o bicampeonato, e Estados Unidos, Rússia e Sérvia tambem serão concorrentes na briga por um lugar no pódio.

VÔLEI DE PRAIA

(de 24 de julho a 7 de agosto)

GRANDES DA HISTÓRIA

O Brasil não seria o país que mais soma medalhas na modalidade – 13 contra dos 10 dos EUA – se não fosse o pionerismo de Jaqueline. No final dos anos 1980, a ex-levantadora da seleção partiu para os Estados Unidos e trocou as quadras pela areia. Na edição de 1996, ganhou medalha de ouro fazendo dupla com Sandra Pires.

TIRO COM ARCO

(de 23 a 31 de julho)

BRASIL

Desde que o vôlei de praia foi incluído no programa olímpico, em Atlanta (1996), o Brasil ficou de fora de apenas uma final masculina, justamente na edição disputada nos Estados Unidos. No total, foram dois ouros – um deles com Bruno Schmidt e Alison Cerutti em 2016 – e três pratas. No feminino, o país disputou a final em quatro das seis edições.

PRESTE ATENÇÃO EM TÓQUIO

Alison Cerutti e Bruno Schmidt desfizeram a dupla de ouro. Agora, no oriente, Bruno competirá ao lado de Evandro, e Alison jogará com Álvaro Filho. No feminino, o Brasil buscará o pódio com os duetos Ana Patrícia/Rebecca e Ágatha/Duda

Muita gente provavelmente não sabe, mas as disputas de arco e flecha nos Jogos Olímpicos são dominadas pela Coreia do Sul. Desde 1972, quando a modalidade voltou ao programa olímpico, o país asiático ganhou 23 ouros, bem à frente dos EUA, que têm oito. No esporte, a sul-coreana Kim Soo-nyung, com quatro ouros, é a atleta de maior sucesso. Quem pode tentar estragar a festa coreana no feminino é Lei Chien-ying, de Taiwan. No masculino, Brady Ellison (EUA) tentará impedir o bi do sul-coreano Kim Woo-jin

VELA (de 25 de julho a 4 de agosto)

GRANDES DA HISTÓRIA

Antigo rival do brasileiro Robert Scheidt, o britânico Ben Ainslie é o iatista de maior sucesso olímpico. Ele soma quatro ouros e uma prata. Em número de medalhas, dois brasileiros aparecem ao lado de Ainslie como recordistas de pódios: o próprio Scheidt, que tem dois ouros, duas pratas e um bronze, e Torben Grael, que tem dois ouros, uma prata e dois bronzes.

COMO ASSISTIR

Mesmo em fuso horário diferente, será possível acompanhar tudo o que vai acontecer de importante nos Jogos do outro lado do planeta pela televisão

CANAIS SPORTV

BRASIL

Temos enorme tradição na vela. São 18 pódios (sete de ouro, três de prata e oito de bronze). Muitas dessas conquistas pertecem à família Grael. Além das cinco glórias de Torben Grael (citadas acima), sua filha, Martine, conquistou, ao lado de Kahena Kunze, um inédito ouro feminino na modalidade. E o irmão de Torben, Lars, ganhou duas medalhas de bronze.

PRESTE ATENÇÃO EM TÓQUIO

O Iatismo vai seguir trazendo medalhas para o Brasil. Em Tóquio, Martine Grael e Kahena Kunze são favortitas para conseguir o bicampeonao na classe 49er FX e Robert Scheidt competirá na classe laser, buscando sua sexta medalha. Preste atenção no desempenho da dupla formada pelas britânicas Hannah Mills e Saskia Clark, que tentará o bi na classe 470.

TRIATLO

(dias 26, 27 e 31 de julho)

Nos Jogos do Rio (2016), o britânico Alistair Brownlee se tornou o primeiro atleta, tanto no masculino quanto feminino, a ganhar pela segunda vez a prova do triatlo em uma Olimpíada – tinha sido campeão em Londres (2012). Uma curiosidade: em 2016, ele teve a companhia de seu irmão, Jonny Brownlee, no pódio, que ficou em segundo. No feminino, desde Sydney (2000), sempre tivemos uma campeã inédita. É importante lembrar que as distâncias do triatlo olímpico são 1,5 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida; elas não devem ser confundidas com as do Iron Man, que é disputado no Havaí e tem 3,8 km metros de natação, 180 km de ciclismo e 42,2 km de corrida).

Serão quatro canais dedicados à transmissão das Olimpíadas: além do SPORTV, 39 e 539 (HD), SPORTV, 38 e 538 (HD) e SPORTV 3, 37 e 537 (HD), ainda haverá o SPORTV 4, 36 e 536 (HD). O canal não só cobrirá as principais competições como também terá programas especiais durante o dia. Uma equipe de jornalistas e ex-atletas vai comentar – e explicar – diversas modalidades. Também serão disponibilizados 45 canais* (900 e 944) que trarão sinais das modalidades no momento que elas começam.

BANDSPORTS

Durante o período da realização dos Jogos, o Bandsports – 75 e 575 (HD) – fará a cobertura das modalidades 24 horas por dia. Além de sua equipe de jornalistas, a emissora ainda contará com ex-atletas medalhistas olímpicos comentando a atuação dos competidores deste ano.

NOW Com o App do NOW e o NOW Online, também é possível acompanhar os Jogos.

*Verifique a disponibilidade técnica do seu decoder para saber se pode utiizar o serviço

30 ANOS

DE ESPORTES SEM PARAR – E COM MUITO FÔLEGO PELA FRENTE

O sportv mostra, em três canais, sua vocação de exibir os maiores eventos do esporte mundial, registrando os feitos de lendas e ainda dando visibilidade para novas competições e modalidades

por Humberto Peron

EM 1991, SÓ HAVIA A OPÇÃO de acompanhar as grandes competições na TV aberta, o que gerava uma certa frustração para quem gostava de esportes, pois os grandes eventos eram mostrados de forma parcial e alguns dos grandes heróis do esporte apareciam só de relance. Com a criação do Top Sport, que viria se transformar no sportv, e com a popularização da TV por assinatura, passou a ser possível seguir o máximo das principais competições e nomes do esporte. Assim, nestes 30 anos, pudemos conhecer desde o início a carreira de mitos como Usain Bolt, Roger Federer, Michael Phelps, Elena Isinbaeva e vários talentos e conquistas nacionais, como as campanhas vitoriosas do nosso vôlei, o tetra e o penta no futebol, a Rainha Marta e o fenômeno Rebeca Andrade. Além dos atletas, o sportv se construiu também com seus profissionais aqui representados pelas palavras do narrador Luiz Carlos Jr., que está no canal desde a sua estreia, e de Magno Navarro, que representa a nova geração de profissionais do sportv.

FOTOS:

LUIZ CARLOS JR.

Em 1991, o narrador foi contratado para compor a primeira equipe do canal

Há 30 anos, o mercado por TV por assinatura no Brasil era uma incógnita. O que fez entrar no projeto do sportv? Fui selecionado pelo primeiro diretor do Top Sport, o saudoso Gilberto Conde, para fazer parte da primeira equipe do canal graças a um piloto que eu tinha feito a TV Globo. A TV por assinatura estava começando, éramos poucos e idealistas. Na verdade, não fui eu quem fez uma aposta na TV por assinatura, e sim ela que acabou apostando em mim.

O que mudou, em termos de público e do canal, de 1991 para cá?

No nosso início, a comunicação era mais “britânica”, digamos assim. Narrar um jogo de futebol era mais contido. Ao longo dos anos, crescemos e passamos a nos comunicarmos de uma maneira diferente – porque atualmente falamos com todos os públicos e a comunicação mudou nos últimos 30 anos, com o advento da internet. Hoje, narro, por exemplo, com mais emoção, interação e o público está muito ligado nas redes sociais. O importante é estar antenado com as novas tendências e se adaptar.

O fato de estar em uma emissora que cobre vários esportes fez você ser um profissional mais completo?

Sem a menor dúvida. Acho que este foi o meu “pulo do gato” profissional. Ser versátil e poder narrar diversas modalidades.

Qual o seu momento inesquecível no sportv?

Tenho dificuldade em escolher a minha narração predileta ou algo que tenha me marcado mais. São sete Copas, oito Olimpíadas de verão. Mas os sentimentos são mais fáceis. Realização e gratidão porque o canal me abriu as portas e crescemos juntos. Se hoje sou um narrador conhecido, é graças ao sportv e aos principais momentos em que minha voz é a que está neles.

MAGNO NAVARRO

Com informação e humor, ele comanda o Tá Na Área – seg. a sex., 17h, sportv, 39 e 539 (HD)

Para você, como é apresentar o Tá Na Área, que tem um estilo diferente dos outros programas do canal?

Foi de longe o maior desafio profissional que eu tive, por não ter tido nenhuma experiência anterior como apresentador. Com o formato atual do Tá Na Área, ganhamos um espaço para levar as notícias com mais humor, leveza e entretenimento, explorando uma linguagem informal, de arquibancada. Claro que fazemos tudo isso dentro de um universo de informação e análise.

Como unir – e agradar – o seu público – que é mais jovem – com aquele que acompanha há mais tempo o sportv? Quem assistiu ao sportv a vida toda e agora se depara com algo mais desprendido, até mais amador mesmo, pode estranhar no início. Acho que, com o tempo, o público em geral e que acompanha o canal há alguns anos acaba embarcando e se divertindo com as nossas brincadeiras.

Suas imitações são um ponto forte do Tá Na Área. Como os imitados recebem suas brincadeiras?

Até hoje, todas as pessoas que imito e com quem tive a oportunidade de conversar tiveram uma ótima aceitação. O problema são as com que eu ainda não falei [risos]. Mas tenho a certeza de que todos encaram as imitações como uma grande homenagem e uma oportunidade de mostrar aquela pessoa em uma situação que provavelmente a gente nunca vai ver.

Há algum programa marcante da história do canal para você?

Lembro do Pisando na Bola, com a equipe do extinto Rock Bola Penso que aquele programa abriu as portas para que pudéssemos fazer o que o Tá Na Área se propõe hoje.

LINHA DO TEMPO

Acompanhe alguns dos momentos que marcaram a história do sportv, criado em novembro de 1991 com o nome de Top Sport, e que completa 30 anos com uma nova logomarca.

1991 > Em 10 de novembro, nasce o Top Sport, primeiro canal esportivo com a cobertura de grandes eventos.

1994 > O Top Sport vira SporTV e transmite a primeira Copa do Mundo, junto com a TV Globo.

1995 > Exibe pela primeira vez o Campeonato Brasileiro.

1996 > Primeira cobertura dos Jogos Olímpicos de Atlanta (EUA), com equipe in loco

2003 > Nasce o SporTV2

2004 > Transmissão, pela primeira vez na TV, dos Jogos Paralímpicos.

2011 > Surge o SporTV3

2014 > Com Copa do Mundo realizada aqui no Brasil, o canal fica 24 horas ao vivo e reúne lendas do futebol no programa chamado É Campeão!

2016 > Cobertura de 100% dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro – com 16 canais na TV e 56 sinais no digital.

2018 > SporTV, TV Globo e ge.com fazem pela primeira vez uma cobertura integrada da Copa do Mundo, com estúdio panorâmico na Rússia.

2019 > Mostra a Copa do Mundo Feminina de Futebol, com a maior cobertura da história da modalidade.

2021 > 30 anos do sportv, com uma nova identidade visual e um reposicionamento da sua marca.

PARIS É LOGO ALI!

Apresentado por Marcelo Barreto, Ça Va Paris – sextas, sportv 2, na faixa das 23h, 38 e 538 (HD) – faz a contagem regressiva e acompanha a preparação dos principais atletas para os Jogos Olímpicos de 2024.

O PALCO DAS GRAN

DES DECISÕES

LIBERTADORES

Final em jogo único –DIA 30, sábado, 16h

Semifinais –DIAS 13 e 20, quartas, 14 e 21, quintas, 21h30, FOX SPORTS, 73 e 573 (HD) e CONMEBOL TV, 711 a 714 (HD)

Com 70 anos de história, o Maracanã vai sediar o jogo que definirá o campeão da atual edição da Libertadores. Será mais uma final disputada no estádio onde todos sonham ver seu clube dar uma volta olímpica. Como aquecimento, lembramos de 15 partidas decisivas que foram disputadas no “Maior do Mundo”. Não faltam histórias de títulos inéditos, lágrimas (de alegria e de tristeza) e aqueles heróis improváveis que, ao marcarem gols, fizeram o torcedor soltar o grito de: “É campeão!”

por Humberto Peron

Templo – Na foto maior, o “novo “ Maracanã, erguido para a Copa do Mundo de 2014. Acima, o estádio original, que foi construído para o Mundial de 1950 e comportava quase 200 mil pessoas.