Fevereiro/2018

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São Paulo/SP - Fevereiro/2018

A cada 24 horas 320 crianças são exploradas sexualmente no Brasil

A Plan International Brasil está há 80 anos no mundo e 20 anos em território brasileiro lutando pela defesa dos direitos das crianças e adolescentes, além de fazer campanha de conscientização durante o Carnaval em Salvador, também assina a campanha “Números” do Instituto Liberta, que atua no enfrenta-

mento da exploração sexual de crianças e adolescentes, junto do Childhood Brasil, Fundação Abrinq e Ministério da Justiça por meio da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente. A campanha propõe um choque de consciência na população. Xuxa Meneghel é uma das embai-

xadoras da causa, que também tem apoio e parceria dos maiores veículos de comunicação do Brasil. O foco é destacar os dados referentes à exploração sexual de crianças e adolescentes no país para romper com a naturalização e aceitação do tema, engajando pessoas para uma ação imediata. O objetivo é

incentivar as denúncias pelo telefone por meio do canal “Disque 100”. Inúmeras maneiras de tentarem “justificar” suas ações são encontradas pelos homens, que acreditam que questões como não saberem que a menina é menor de idade, ela não ser mais virgem, ter se “oferecido”, ou até

que o dinheiro pago poderá ajuda-la financeiramente são argumentos insuficientes. Essas meninas são crianças que não estão aptas a entenderem a complexidade dessas relações que são capazes de destruírem suas vidas. Dados: Aproximadamente 500.000 crianças e adolescentes são vítimas da exploração sexual no Brasil e a maioria delas tem entre 7 e 14 anos. Base de cálculo: estimativa do total de de-

núncias ao Disque 100 entre 2012 e 2015 (36.151 denúncias). Segundo o Disque 100, apenas 7,5% dos casos são denunciados. Base da estimativa: Pesquisa Nacional de Vitimização (2013), SENASP, DATAFOLHA E CRESPI. ECPAT Brasil. - Existem cerca de 2.000 pontos de exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais, segundo 6º Mapeamento dos pontos vulneráveis – 2013/2014 – Polícia Rodov. Federal / MJ.

Lei Lucas: Projeto de lei quer que escolas de SP tenham funcionários treinados em primeiros socorros As escolas públicas e privadas de São Paulo deverão ter, pelo menos, um funcionário de seus quadros com formação em primeiros socorros por turno de atividade. Pelo menos é o que prevê o Projeto de Lei nº 10/2018, de autoria do vereador Rinaldi Digilio, apresentado no começo de fevereiro. A questão foi levantada após a morte do garoto Lucas Zamora, de 10 anos, que sofreu engasgamento em um passeio de escola em Campinas, em setembro de 2017. Familiares do garoto, como a socorrista Andrea Zamora, então, iniciaram uma campanha nas redes sociais, que já reúnem mais de 120 mil pessoas no Facebook, por uma lei que obrigue a capacitação dos profissionais de educação. Dados da ONG Criança Segura apontam que os acidentes são hoje a principal causa de morte de crianças de um a 14 anos no Brasil. Todos os anos, cerca de 4,5 mil crianças dessa faixa etária morrem e outras 122 mil são hospitalizadas devido a essas causas no país. Outra pesquisa da mesma organização, feita em 23 escolas da cidade de São Paulo, diz que 78% dos acidentes acontecem com algum adulto por perto. “Ações de primeiros socorros, como a manobra Heimlich, comprovadamente, podem salvar vidas, já que o atendimento médico ou de um socorrista pode demorar, em especial, em uma grande cidade como São Paulo. No âmbito escolar, é imprescindível que tenham pessoas preparadas para isso”, afirmou Digilio. O projeto prevê que o treinamento poderá ser oferecido pela Secretaria Municipal da Saúde, com participação de empresas privadas, caso seja

necessário. “A princípio determinamos, ao menos, um funcionário treinado por turno de aula ou atividade escolar, mas a unidade pode ter ou oferecer mais. O ideal seria que todos os funcionários tivessem a capacitação, mas o curso bem feito exige um tempo maior de preparo, mas tenho certeza que as escolas entenderão e capacitarão além do mínimo”, disse o vereador. A expectativa é que o pro-

jeto passe pelas comissões da Câmara Municipal até o fim de março e passe por duas votações até o fim do primeiro semestre, antes de seguir para sanção ou veto do prefeito João Doria. As punições e modos de fiscalização serão definidas na regulamentação da lei, pelo Executivo. Projetos de lei semelhantes já foram apresentados em Campinas e Sumaré, após a campanhas nas redes sociais.

A vida nos surpreende

Às vezes a vida nos surpreende. Ela coloca pessoas no nosso caminho que nos ensinam muita coisa , tanto coisas positivas quanto negativas. E na nossa escola é assim. Conhecemos variados tipos de personalidades e culturas, respeitando todas. Muitas vezes parece difícil socializar quando é um aluno novo em uma escola nova, mas, é sempre bom conhecer ambientes novos e pessoas novas, com as quais você sempre pode contar quando precisar de ajuda. No Assad, por exemplo, um aluno novo é sempre muito bem vindo.

Então, se você tem uma oportunidade de estudo, vá em frente, siga esse caminho e dessa forma verá que sempre terá uma porta aberta esperando por você. Para esse ano, apenas espero que todos possamos desfrutar de todas as coisas boas que a nossa escola tem a nos oferecer, que sempre possamos ir além dos conhecimentos trabalhados em sala de aula, que tenhamos curiosidade e força de vontade, para podermos ser quem desejamos e conseguir tudo que almejamos em nossas vidas.

Coluna: O aluno e a imprensa comunitária Matéria enviada pela aluna Julia Feitosa dos Santos, do 9º A do Ensino Fundamental da EMEF Assad Abdala - Jd. Maringá - contato: emefaabdala@prefeitura.sp.gov.br


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