aconteceu em 2013
Deus é brasileiro, mas o Papa é argentino O ano começou com uma surpresa para o mundo. Em fevereiro, o Papa Bento XVI renunciou – algo que não acontecia havia seis séculos na Igreja Católica. O alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos e superconservador, alegou estar velho e cansado para o cargo. Mas o fato é que durante seu pontificado ele enfrentou vários escândalos que provocaram protestos e o forçaram a pedir desculpas em nome da Igreja. Choveram provas de omissão do Vaticano em casos de abuso sexual de padres contra crianças e adolescentes. O mordomo do Papa deixou vazar documentos secretos. Apareceram denúncias de corrupção no Banco do Vaticano. Foi demais para ele. Para o lugar de Ratzinger, foi escolhido o Papa Francisco – o primeiro latino-americano, argentino. Jesuíta, com um jeitão mais humilde, moderno e simpático que o antecessor, ele defendeu o acolhimento de fiéis antes afastados da igreja, como os divorciados, os gays e as mulheres que cometeram aborto. Conquistou de vez o público católico quando esteve no Brasil em julho para a Jornada Mundial da Juventude. Foi a maior movimentação de turistas da história do Brasil, segundo o Ministério do Turismo. Cerca de 3,5 milhões de jovens passaram a noite em vigília na Praia de Copacabana aguardando a última missa do Papa. Francisco é mesmo pop.
3,5 milhões de pessoas compareceram na orla de copacabana para ver o papa francisco
• Para ColeCionar Os Correios lançaram um Selo Comemorativo em homenagem à visita do Papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em junho. O lançamento ocorreu na Praia de Copacabana, ao final da missa de abertura da jornada, celebrada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta.
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