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Devocional A PROTEÇÃO DE DEUS
“E, andando nós agitados por uma veemente tempestade… E, havendo já muito que não se comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó senhores, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perda. Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio. Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo, Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.”. Atos 27:18, 21-24 Rev. José A. Soto Benavides
A PROTEÇÃO DE DEUS
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Paulo pregou a reis como Agripa, Festo e Félix, e pregou na casa de César, isto é, ele alcançou os picos mais altos da sociedade naquele tempo para entregar a mensagem de Deus. Uma vez Agripa disse ao Paulo: “Por pouco me persuades a me fazer cristão!” (Atos 26:28). Paulo andava com mais de 270 presos. Paulo tinha escolhido ir a Roma para ser julgado pelos judeus que influenciavam os governadores. Paulo chegou preso a Roma e, enquanto aguardava o juízo, morava em uma casa alugada. “E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo, Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (Atos 28:30-31). Paulo foi colocado pela primeira vez em um navio adramitino que o levaria pelas costas da Ásia Menor. No dia seguinte, chegaram a Sidom e o centurião “lhe permitiu ir ver os amigos, para que cuidassem dele” (Atos 27:3), algumas pessoas admiravam Paulo e sua obra, mas outras o odiavam e rejeitavam. Depois de navegarem por vários dias, pegaram um navio de Alexandria para cruzar o Mar Mediterrâneo daquelas costas para a Itália em uma longa viagem.
Navegaram e o vento começou a açoitar; cruzaram o Chipre e desembarcariam em Creta, que são grandes ilhas no Mediterrâneo. Conseguiram cobrir-se do vento, protegendo-se do flagelo de uma tempestade que começava e pairava sobre o mar. Ao chegar a Creta, permaneceram alguns dias lá, e Paulo disse: “Não vamos continuar, vamos ficar aqui, em bons portos, vem aí uma tempestade! Mas o centurião, encarregado do navio, cria mais no piloto e no mestre, do que no que dizia Paulo” (Atos 27:11). Quando entraram no mar aberto, apareceu um furacão chamado Euroaquilão, e o vento e as tempestades
ameaçaram destruir o navio; não foi um dia ou dois, mas catorze dias; não viram estrelas, nem sol, nem nada, só foram assediados pela grande tempestade.
Paulo recorreu ao Senhor e dono da vida. E ele disse-lhes: “… não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio” (Atos 27:22). Eles nem sequer queriam comer mais, e ele os convida dizendo: “Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo” (Atos 27:23-24). Os soldados tinham a missão de levar os presos a Roma, a todo custo; se escapassem, pagariam com suas vidas; quando os soldados perceberam que os presos po-

deriam escapar, então decidiram matá-los.
Mesmo falaram em matar o homem de Deus. O centurião percebeu a intenção dos soldados e imediatamente interveio, proibiu-os de fazê-lo e disse aos presos que fugissem e se salvassem por seus próprios meios. Tudo para salvar Paulo.
Aquele navio encalhou na ilha de Malta, os presos saíram do mar agitado como puderam; o inverno é forte naqueles lugares. Todos saíram tremendo de frio, Paulo também saiu como pôde, mas sempre confiando em Deus. Depois atearam fogo para as pessoas se aquecerem. Paulo tomou lenha e a jogou na fogueira, mas uma serpente pegou sua mão e o apóstolo teve que sacudi-la no fogo, e o réptil foi queimado. Os nativos ficaram olhando-o, eles sabiam o que aconteceria; de repente alguém disse: “Este homem terá um inchaço e morrerá; que tipo de assassino é ele, que escapando do naufrágio agora a morte chega até ele aqui?”.
Passou algum tempo e Paulo ficou tranquilo, aquecendo-se. Passou uma hora e nada, não morria. O tempo passava e outro dizia: Este tinha que estar morto. Mas Paulo compartilhou as bênçãos de Deus. Então disseram: Ele é um deus! Paulo exclamou: Não, nenhum deus!
Amados, o diabo queria impedir o apóstolo Paulo de cumprir o plano de Deus; a natureza estava furiosa, os soldados queriam assassiná-lo, o próprio diabo, por meio da serpente, tentou impedi-lo, mas não conseguiu; antes disso houve uma Obra instalada na ilha. Eles vieram a Roma, Paulo foi ao tribunal, viveu naquela casa alugada e os judeus não podiam fazer nada contra ele. Paulo passou dois anos inteiros pregando o Reino de Deus e ensinando sobre o Senhor Jesus Cristo abertamente e sem obstáculos. Deus lhe deu a vitória!