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Internacional PROTESTO DE CRISTÃOS

INTERNACIONAL PROTESTO DE CRISTÃOS PERANTE A OEA

No marco da 49º Assembleia da OEA, diferentes representantes da fé cristã expressaram sua rejeição à ideologia de gênero, ao aborto e à desagregação da família natural.

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Várias organizações de igrejas cristãs na América Latina reafirmaram sua posição de defesa da família e da vida durante as reuniões da 49º Assembleia da Organização dos Estados Americanos (OEA) realizada na cidade de Medellín, Colômbia, nos dias 27 e 28 de junho de 2019. Cinco alianças organizadas pelo Congresso Ibero-Americano para a Vida e a Família, bem como outros grupos, Pro-vida e Pro-família destacaram a importância de respeitar a vida de cada pessoa e exigiram opor-se à corrente ideológica de gênero.

“Temos que assumir que existem elementos de educação cuja responsabilidade primária e indelegável é dos pais: os pais têm o dever e o direito de educar seus filhos em valores, de acordo com muitas normas internacionais. É um dever e um direito que nenhuma outra instituição se deve apropriar. A escola não deve se tornar um campo de batalha entre a família e o Estado”, disse Patricia Cortés, representante da aliança pela Educação e Cultura.

Igualmente, propôs reforçar as disposições da Declaração Universal dos Direitos Humanos no artigo 26.3, que estabelece que “os pais terão o direito preferencial de escolher o tipo de educação que será dada aos seus filhos”.

Uma das participações mais destacadas foi a da pastora Milagros Jáuregui de Aguayo, representante da aliança para o Progreso da Sociedade, que reprochou o pouco interesse dos governos em preservar a família nuclear, baseada em um homem e uma mulher.

“Esta é uma oportunidade histórica de oferecer soluções fundamentais para o que identificamos como o principal gerador de decomposição social em nosso continente,

“Quando nos comprometemos com a família, estamos promovendo um valor de progresso, de futuro, porque não há progresso com famílias desintegradas, nem com crianças que são levadas a duvidar de sua identidade”.

que é o colapso da família natural”, disse a comentarista.

Aliás, ele disse que “a incidência de crimes nos vícios, na pobreza e em muitos outros fatores destrutivos para a sociedade são derrotados com famílias naturais fortes, a América Latina ama a família”.

Em outro momento da reunião, Silvana Vidal, da Aliança de Liberdade de Consciência e Expressão, instou a OEA a não atentar contra a identidade das crianças.

“Quando nos comprometemos com a família, estamos promovendo um valor de progresso, de futuro, porque não há progresso com famílias desintegradas, nem com crianças que são levadas a duvidar de sua identidade”, disse Vidal.

Finalmente, Vidal pediu a Organização dos Estados Americanos se abster de atacar a língua espanhola, incluindo uma linguagem que pretende ser inclusiva, em contra das disposições da RAE, que constitui uma promoção a um único setor, afetando o princípio de imparcialidade que deve distinguir esta instituição.

No dia 23 de fevereiro passado, pelo terceiro ano consecutivo, as mesmas delegações se reuniram na cidade do Panamá para assinar conjuntamente uma declaração de ratificação na luta contra a ideologia de gênero e em favor da família.

Ao final do evento, houve uma reunião com representantes da aliança para a agenda do próximo evento do Congresso Ibero-Americano para a Vida e a Família de 2019, a ser realizado em Lima, Peru. “Quando nos comprometemos com a família, estamos promovendo um valor de progresso, de futuro, porque não há progresso com famílias desintegradas, nem com crianças que são levadas a duvidar de sua identidade”.

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