O Fidalgo

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2.º e 3.º ciclos do ensino básico

2010/11

Ano XIv

N.39

© nelsoNGomes


FicHa

Nota de abertura 2 A Escola somos nós 3 Aconteceu 4 As Nossas Atividades 6 Voleibol 31 Distúrbios alimentares 33 Pastéis de Águeda 33 Produtos biológicos 34 Stars of Fame 35 Os Nossos Poetas 36 Sophia de Mello B. Andersen 38 Projeto de vida 38 Espelho meu, espelho meu 39 Acreditas em fadas...? 40 Entra na floresta e... 41 Mr Bean 42 Quando vou à janela 42 Solidariedade 43 Clubes em Movimento 45 Big Ben 53 Savais-tu...? 56 Azahar 57 À conversa com... Dr.ª Elsa Corga 58 Finalistas 59 IDL Premiado 63 Fomos notícia 64

Rua Duarte de Lemos

3750-791 Trofa - Águeda

Tel.: 234646842 - 234646628 Fax: 234646843 e-mail: idl.geral@gmail.com

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E.P.T. - Estudos Particulares da Trofa, Lda. DIRECÇÃO DO INSTITUTO DUARTE DE LEMOS: António Pinho João André Coelho DIRECTORA D'O FIDALGO: Alexandra Sucena VICE-DIRECTOR D'O FIDALGO: Nelson Gomes DIRECTORES ADJUNTOS: Ana Margarida Santos COLABORADORES: Clube de Jornalismo Alunos, professores e funcionários do Instituto Duarte de Lemos REVISÃO ORTOGRÁFICA: Ana Margarida Santos CAPA, FOTOGRAFIA E ILUSTRAÇÃO EDITORIAL: Nelson Gomes Dep. Legal - 197806/03

sUMaRio

PROPRIEDADE E ADMINISTRAÇÃO:

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NoTa de aBeRTuRa Alexandra Sucena Nelson Gomes

A individualidade de cada um reside nas suas mãos, cujas impressões digitais são únicas. Esta marca de autenticidade singular transforma o trabalho de cada um num pedaço de arte. Também os “escritores” do nosso jornal lavraram com as suas próprias mãos as páginas de papel em branco onde, com o suor do seu trabalho, desejam perpetuar-se na memória de todos. Mãos únicas, mãos verdadeiras, mãos de trabalho, mãos de afetos… São estas as mãos da nossa escola! Mãos que tocam e nos envolvem em sentimentos únicos de partilha. Partilha de conhecimentos, de vivências, de sentidos, de valores, de amizade e carinho. Mãos que apontam o caminho certo a percorrer! Mãos que indicam com firmeza e dedicação os aspetos errados que algumas opções podem trazer. Mãos de trabalho, mãos calejadas pelos anos de empenho e dedicação. Mãos que vestem a camisola da nossa escola, defendendo-a com toda a força que têm… As nossas mãos são estas… mãos que abraçam, mãos que acariciam, mãos que ensinam, mãos que tão simplesmente… existem!

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editorial

A ESCOLA SOMOS TODOS NÓS Neste último número do ano letivo de 2010/2011 impõe-se fazer um breve balanço daquele que foi o trabalho desenvolvido por Todos Nós ao longo de mais este ano de trabalho árduo mas aliciante, até pelas dificuldades acrescidas trazidas por alterações legislativas extremamente penalizadoras para as escolas com contrato de associação. Impunha-se fazer mais “obra”, com menos meios, foi o que nos propusemos. À semelhança do que referimos em igual momento do ano anterior, esta é uma altura em que as análises ao trabalho efetuado são baseadas mais nos processos desenvolvidos do que nos resultados finais alcançados, digamos que se tratam de indicadores ou objetivos intermédios. Efetivamente, quando escrevemos estas linhas, ainda não conhecemos os resultados das Provas de Aferição de Matemática e Língua Portuguesa (no sexto ano), dos Exames Nacionais de Matemática e Língua Portuguesa (do nono ano) e nem sequer temos finais relativamente à avaliação interna dos alunos. Tratou-se de um ano letivo onde, uma vez mais, procurámos ser uma Escola Viva Activa e Aberta, como determina o nosso lema. A Nossa participação nos mais diversos concursos e iniciativas saldou-se por um reconhecimento do trabalho desenvolvido por alunos, professores e encarregados de educação, constituindo uma motivação extra para fazermos sempre mais e melhor. Nesta edição do Nosso renovado Fidalgo (cuja reformulação estreada no último número constituiu um assinalável sucesso, tendo sido aclamado por alunos, encarregados de educação, docentes e todos aqueles a quem temos a honra de enviar este espelho do Nosso trabalho) ficamos com uma ideia clara da actividade que fervilha na Nossa Escola. As vitórias a nível distrital e regional no Desporto Escolar, os prémios nacionais e locais na arte da escrita ou da ilustração, os prémios nacionais nas provas organizadas na Universidade de Aveiro na área da Matemática, da Língua Portuguesa ou das Ciências, ou ainda os trabalhos premiados a nível nacional na promoção dos produtos portugueses ou na defesa dos animais, demonstram bem o tipo de trabalho que nos propomos realizar com os Nossos alunos – Formar cidadãos completos, com competências académicas, sociais e culturais diversas, que lhes permitam alargar os seus horizontes. Duas atividades com grande tradição na Nossa Escola e que, este ano, uma vez mais elevaram bem alto o nome da Nossa Escola foram o Parlamento dos Jovens e o extraordinário VI Festival de Teatro, que constituem um motivo de enorme orgulho para Todos Nós, que somos a Família do Instituto Duarte de Lemos. O número de atividades a constar do Nosso Fidalgo obriga a que cumpramos rigorosamente o espaço que é destinado a estas breves palavras, por isso, concluímos agradecendo a Todos a colaboração que, de uma forma ou de outra, deram para mais este magnífico ano letivo e fazendo votos para que os decisivos dias que ainda faltam (na altura em que escrevemos) sejam, à semelhança do ano anterior, a confirmação do excelente trabalho realizado por Alunos, Professores, Encarregados de Educação e todos aqueles que contribuíram para o sucesso da Nossa Escola, porque a ESCOLA SOMOS TODOS NÓS. A Direção

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De 21 de fevereiro a 5 de março, estiveram expostos, na Biblioteca Municipal Manuel Alegre, em Águeda, alguns dos trabalhos realizados pelos nossos alunos no âmbito do concurso “Cartaz sobre a Paz”. A 22 de fevereiro, os alunos do 7.º ano visitaram o Jardim Botânico, o Exploratório Infante D. Henrique e o Criptopórtico do Museu Machado Castro, em Coimbra. Os alunos do 2.º ciclo participaram nas ações de sensibilização para os perigos inerentes à utilização das novas tecnologias da informação e comunicação, de 28 de fevereiro a 4 de março.

No dia 1 de março, 298 alunos da nossa escola participaram na fase escola do Megasprinter. De 16 a 18 de março, os alunos do 5.º ano visitaram a d'Orfeu e participaram em na gravação áudio e imagem para a promoção da arte e cultura, mais especificamente o Festival “I”. A Semana do Cérebro foi celebrada na nossa escola, de 14 a 18 de março com inúmeras actividades. No dia 22 de março, celebrámos o Dia Mundial da Água com símbolo humano da molécula da água, entre outras actividades. Os alunos do 6.º A foram à Exponor receber o 1.º prémio do concurso “Portugal, a minha primaira escolha”, no dia 31 de março. No dia 2 de abril, participámos nas Olimpíadas da Química Júnior, na Universidade de Aveiro. De 4 a 8 de abril, celebrámos a Semana da Saúde com o rastreio da Diabetes, a Corrida contra a Fome, entre outras actividades. Os alunos do 6.º B apresentaram um espectáculo de variedades para animar o s idosos do lar “Jardim Social de Travassô”, no dia 8 de abril.

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De 14 a 17 de abril, os alunos do 9.º ano visitaram o arquipélago dos Açores numa iniciativa em parceria com a Escola EB 2,3 Marquês de Pombal. A 29 de abril, a aluna Jéssica Santos recebeu o terceiro prémio do Concurso “Uma Aventura”, vertente de ilustração. Também neste dia, a nossa escola festejou o Dia Mundial da Dança com a apresentação de várias coreografia do Núcleo da Dança e das turmas 6.ºB e 8.º C. A nossa escola participou em mais uma edição do concurso “Entrepalavras” promovido pelo Jornal de Notícias, no dia 6 de maio. Os alunos do Instituto Duarte de Lemos participaram no Campeonato Regional do Desporto Escolar na modalidade de Ténis de Mesa, em Montemor-o-Velho, nos dias 6 e 7 de maio de 2011 A 7 de maio, participámos em mais uma etapa regional das Olimpíadas da Física. Os alunos de EMRC participaram no “IX Inter Escolas Diocesano”, no dia 9 de maio, em Águeda. Ainda neste dia, celebrámos o Dia da Europa na nossa escola com passatempos relacionados com aspetos geográficos, históricos e culturais da Europa. Nos dias 9 e 10 de maio, alguns alunos dos 2.º e 3.º ciclos participaram nas Competições Nacionais de Ciência promovidas pela Universidade de Aveiro, tendo conseguido vários prémios. Nos dias 14 e 15 de maio, alguns alunos da nossa escola participaram em mais um Encontro de EMRC, experienciando todo um conjunto de emoções que jamais esquecerão. De 2 a 3 de maio, a nossa escola participou na sessão nacional do Parlamento dos Jovens, emLisboa. No dia 24 de maio, houve uma palestra sobre nanotecnologia para os alunos do 8.º ano. O VI Festival de Teatro do Instituto Duarte de Lemos decorreu, no dia 27 de maio, no Cine-Teatro S. Pedro, em Águeda.

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As

Nossas aTIvIDaDes

Como já é apanágio, o Instituto Duarte de Lemos participou no Concurso do Cartaz sobre a Paz, promovido pelo Lions Clubs Internacional, tendo como tema “ A Visão da Paz”. Este Concurso dirigiu-se a crianças dos 11 aos 13 anos de idade e visava a criação de um cartaz que visualmente transmitisse a apologia da paz, sem recurso a qualquer palavra escrita. Pretende-se, por este meio, fazer com que os pais, professores, dirigentes de grupos de jovens promovam junto das crianças uma abordagem séria da importância da Paz no mundo. A nossa escola concorreu a par de vinte e oito escolas e com trabalhos realizados com muita imaginação e criatividade, nas aulas de Educação Visual e Tecnológica do sexto ano. Alguns dos trabalhos realizados pelos alunos do Instituto Duarte de Lemos estiveram expostos na Biblioteca Municipal Manuel Alegre em Águeda, numa Exposição inaugurada no dia 21 de fevereiro e que esteve patente até 5 de março. A cerimónia de inauguração contou com breves intervenções do Diretor Pedagógico do Instituto Duarte de Lemos, António Pinho, da Presidente dos Lions Clube de Águeda, Perpétua Barbosa, e da Vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara de Águeda, Elsa Corga, que destacaram o elevado significado desta iniciativa, nomeadamente a participação ativa e entusiástica dos alunos na defesa dos valores universais da paz e da harmonia entre os povos. Após as intervenções de abertura, os cinco melhores trabalhos (da autoria dos alunos, Leandro Santos, Francisco Vidal, Patrícia Fernandes, Mara Oliveira e Isabel Costa) foram distinguidos com diplomas de participação, outorgados pela Governadoria do Distrito 115 CN, num momento de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. O Instituto Duarte de Lemos faz um balanço extremamente positivo de mais esta participação numa iniciativa promovida pela sociedade civil onde se integra. O brio, interesse e empenho demonstrado pelos nossos alunos ao abraçarem este projeto, cujo trabalho e dedicação foi exemplar, e a satisfação e orgulho patentes nos alunos, encarregados de educação e professores presentes são claramente o melhor retorno da participação neste tipo de iniciativas.

Exposição

VISÃO DA PAZ

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Visita de udo est

o c i n â t o B Jardimnte D. Henrique

nfa I o i r ó t a r o l Castro o Exp d a h c a M u co do Muse

Criptopórti

a o tiveram n a .º 7 o d bra, alunos ade de Coim vereiro, os id fe c à e o d d u 2 2 st e No dia visita de a. e fazer uma d e d a id n e de Geografi u a rt ri tó opo is H e d Botânico da im linas rd ip c Ja is o d a s a a d it o e de no âmbit m uma vis ço da cidad a bem cedo co sp u e o ç e lo m e o b c O dia é com a . Neste percurso a p de Coimbra m e u d r a ze id fa rs O e e d iv Un professores. portunidade s o s lo o e p m e o v ti id , c écies a forne Coimbra m guia/map diferentes esp u is a e d m s o a ã r ç a ta orien i observ os locais ndo-os com caminhada fo a a n st io e c d la o v re ti , je ob o jardim limas. ue existem n s respetivos c u se s o e s a ar o ri de árvores q á ade de visit de são origin id n n o u e rt d o p o o d n s s u do m oço, tivemo isitámos dua v lm o a ç a o d sp e s e te ções ue. Nest Ainda an te D. Henriq las e constela n re fa st In e o s a ri s tó o todos explora bservám ratório. Aqui, lo tário, onde o p e x n e la r p o p o a s s: d a a zon mais diversa parte design s a a e r ; ia ze x fa lá a e g ente nidade d da nossa linas, inicialm m a oportu ip ra c e is v d ti s a s d o a n ais vari os alu ma boa âmbito das m a livre. Foi u o n rm s fo ia c e n d ê ri is ue e o exp lizou no parq guias e dep a e re d o se ã e ç u ta q n , almoço com orie petite para o a r a h n a g e d o. forma órtico do o Exploratóri d o rt e p a ao Criptop m it e is b v , o a g e m d o ito n c o M velou-se mu i preenchida re fo a e d rd ia u ta g a d a a, que A parte . A visit rutura roman o de Castro d st a e h a c a m M re e u s rr Muse nos a perco mais variada lu s a a s o o d m n o a c c te lo tória, co interessan irido. iplina de His c is d a n tinham adqu m já ra e u q s to estuda n ados e e os conhecim spaços visit e re b s o so s e m õ st ra que aprecia la. os alunos , o íd da sala de au lu ra c n fo o o C d n e d n o dia, apre aproveitaram Alunos do

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entação do 7.º A com ori

uardo Silva

Professor Ed


As

Nossas aTIvIDaDes Comunicar em segurança

Mega sprinter

r o Mega No dia 01 de março de 2011, teve luga io pelas Sprinter Fase Escola (interturmas), com iníc atividade 8h50m e término pelas 12h00m. Nesta o juízes participaram na totalidade 298 alunos. Com os que se de prova pudemos contar com os alun Física no encontravam a ter aula de Educação ticipado horário das provas, tendo, desta forma, par os das na dinamização desta atividade os alun D e 8.º B. turmas do 5.º A, 5.º B, 6.º D, 7.º A, 7.º lão/sexo, Relativamente à participação por esca culinos, estiveram nesta atividade 24 Infantis A Mas culinos, 60 25 Infantis A Femininos, 54 Infantis B Mas nos, 52 Infantis B Femininos, 65 Iniciados Masculi culinos, 6 Iniciados Femininos, 14 Juvenis Mas Juvenis Femininos. participar Nesta atividade, ficaram apurados para março de no Mega Sprinter Fase E.A.E., no dia 16 de ados por 2011, em Aveiro, os primeiros dois classific de e o escalão/sexo, na modalidade de velocida xo nas prim eiro clas sific ado por esc alão /se ent o e mo dal ida des de salt o em com prim bastante quilómetro, obtendo uma participação positiva. os nesta Relativamente à participação de alun bastante atividade, podemos considerar que foi são por satisfatória, pois houve uma grande ade scimo acré parte dos alunos, tendo-se verificado um no número de participantes. objetivos Desta forma, consideramos que os olvimento propostos, como a cooperação, o desenv de ações do espírito de interajuda, a realização stindo à motoras globais de longa duração, resi , após o fadiga e recuperando com relativa rapidez de. esforço, foram alcançados na sua totalida

De 28 de fevereiro a 4 de ma rço, a nossa escola foi palco de um conjunto de sessões de sensibilização para os perigos inerentes à utilização das no vas tecnologias de informaçã o e comunicação. Ao longo de seis sessões, um grupo de agentes da Escola Segura alertou os alunos do segundo ciclo acerca das precauções a ter quando co ntactam com outras pessoas através da Internet ou do Telem óvel. Estas ações encontram-se ins eridas no projeto Comunicar em Segurança, que preten de alertar a comunidade educativa para a utilização co rreta e segura das tecnologias de informação. Este projeto é desenvolvido em estreita colaboração com a GNR. Temas como as redes sociai s, o “cyberbulling” e outros foram amplamente abord ados e mereceram vária s questões por parte dos aluno s participantes. Para a nossa escola esta inicia tiva constituiu um momento importante de esclarecime nto e enriquecimento do s nossos alunos, nomeadam ente os mais jovens, pois contribuíram para uma forma ção mais completa da sua personalidade, ajudando-os a desfrutar de uma forma ma is consciente e responsável das novas tecnologias, cu ja capacidade de atração e ráp ido envolvimento impedem por vezes uma “aprendizagem ” mais consolidada da s va nta ge ns e pe rigos qu e constituem.

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SEMANA DO

CÉREBRO

logia estigadores do Centro de Bio No dia 14 de março, duas inv a sco no e de Aveiro estiveram con Celular (CBC) da Universidad 11. onal do Cérebro 20101 – SIC 20 comemorar a Semana Internaci to Cérebro é um acontecimen A Semana Internacional do ra pa s en objetivo sensibilizar os jov internacional, que tem como lve. o cérebro e tudo o que ele envo CBC, fizeram uma apresentação do ras do iga est inv as du as , Assim ano sibilizando os alunos do 9.º com o título “A B Cérebro”, sen para a temática do cérebro. das interessantes, como algumas cas áti tem as ad ord ab am For s. A ebro e algumas curiosidade doenças que afetam o cér er a atividade lúdica – “Quem qu apresentação culminou com um e qu s relacionadas com o cérebro, õe est qu com ”, rio ná lio mi ser eram rte dos alunos que respond teve grande adesão por pa s colocadas. entusiasticamente às questõe ite científica nesta área que perm ção iga est inv a l nta me da fun É ão e uma grande parte da populaç lidar com doenças que afetam em nos se identificaram por ter com as quais os nossos alu ças decem de algumas das doen pa e qu os xim pró res ilia fam abordadas. sores, chocolates a alunos e profes No final, foram distribuídos ate estudo da BBC, um chocol um com rdo aco de l, na afi na a pessoa causa um aumento derretendo na boca de um enso entos cardíacos que é mais int atividade cerebral e nos batim atro aixonados, e que duravam qu do que o associado a beijos ap no na atividade. vezes mais tempo após o térmi

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Nossas aTIvIDaDes

Visita à D’Orfeu

No âmbito da disciplina de Educação Musical, nos dias 16, 17 e 18 de março, os alunos do 5º Ano do Instituto Duarte de Lemos participaram numa visita dinamizada pela d`Orfeu – Associação Cultural. Esta associação, sedeada na cidade de Águeda, tem o objetivo de dinamizar atividades culturais através da música (tradicional, rural e urbana) e da sua relação com todas as outras formas de expressão. O que caracteriza a d'Orfeu como instituição única é o facto de concentrar uma diversidade de oferta cultural e artística, toda ela consistente e reconhecida, que inclui formação, investigação, criação, difusão e promoção de eventos, num só organismo. Integra a rede universalista que assume uma cultura sempre em aberto, em que a tradição é pedra de toque para a construção de um sentido estético atual e contemporâneo. É, assim, responsável pela útil e agradável oferta cultural, com que nos vai premiando, através dos seus espetáculos transdisciplinares de impacto a nível local, regional e nacional, pertinente para uma aprendizagem cultural! Esta visita surge quando a d`Orfeu endereçou um convite aos alunos do 5.ºAno do Instituto Duarte de Lemos para participarem em atividades relacionadas com a gravação áudio e imagem para a promoção da arte e cultura, mais especificamente o Festival “i” e também o lançamento do novo álbum do grupo “Toques do Caramulo”. Assim, num ateliê, os alunos gravaram, em estúdio, um spot de promoção do Festival “i” que é um non-stop dedicado ao público infantil e familiar, com uma programação multidisciplinar que congrega teatro, música, dança, multimédia e animação, estimulando uma aproximação crítica e criativa dos públicos mais novos às artes e à cultura. Num outro ateliê, os alunos do IDL puderam gravar imagens para o vídeo clip de um dos temas dos “Toques do Caramulo”. Este grupo musical dedica-se a fazer recriações dinâmicas, livres e muito festivas do repertório esquecido da Serra do Caramulo. São uma revelação reconhecida pela força criativa, figurando em importantes eventos trad e folk, numa agenda de dezenas de concertos por ano, levando ao público a nova música tradicional em Portugal. Ainda num terceiro ateliê, um grupo de alunos vivenciaram a experiência de criar “ficticiamente” uma rádio e realizar uma entrevista aos músicos dos “Toques do Caramulo”, saciando a sua curiosidade sobre a recriação de músicas tradicionais e as suas carreiras artísticas. Estas atividades foram uma experiência educativa diferente e construtiva, levando os alunos a relacionar os conteúdos abordados em contexto de sala de aula, na disciplina de Educação musical, bem como nos Clubes da Música e Ar(e)s d`Ensaio, do Instituto Duarte de Lemos. Proporcionaram momentos de vivência musical capazes de determinar a opinião dos alunos relativamente à importância da música tradicional e de não deixarmos que se perca no tempo. E por último, o contacto válido com complexo processo de gravação alargou os conhecimentos e vivências destes jovens familiarizados com a arte no decorrer do seu percurso escolar, enquanto alunos do Instituto Duarte de Lemos.

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“Já usaste á gua hoje?” E amanhã s Poupa hoje erá que vais , pensa no usar? amanhã.”

9.º D

“Para a vida durar a ág ua

tens de poupar ” 7.º E

ante: “A água é como um diam ado” deve ser sempre valoriz e qu so io ec pr m be um 6.º D

ida” v a h n a g , a Poupa águ

“ 8.º D

8.º D

viver. s o m e d o la não p e m e S . orrer ” ha m l i s r o b m a e u d 5.º E “A ág rmos po a t s a g a Se nós 5.º E

Dia Mundial

da Água

No passado dia 22 de março, comemorou-se o Dia Mundial da Água. Mais uma vez, o Instituto Duarte de Lemos viveu este dia, implicando todos os alunos em atividades de comemoração que pretendem, acima de tudo, ser um grito de alerta para a preservação de um dos bens mais preciosos do nosso planeta, a água! A água é suporte de vida, não podendo esquecer que cerca de 70% do corpo humano é constituído por água, logo, sem ela nada existiria. Foram desenvolvidas atividades muito diversificadas, fruto da imaginação dos alunos que se envolveram fervorosamente para fazer deste dia um dia memorável na nossa escola. Elaboraram-se rótulos para as garrafas de água com mensagens alusivas ao dia e específicas para as várias disciplinas. Construíram-se cartazes de sensibilização à preservação e importância da água e foram colocadas na entrada da escola inúmeras “gotas” de papel autocolante azul. Deste modo, todas as turmas da escola refletiram sobre a importância da água expressando as suas ideias e preocupações em mensagens, que foram divulgadas a toda a comunidade escolar num momento partilhado por todos os alunos e professores da escola, bem como pelos encarregados de educação que iam chegando. O ponto alto das nossas atividades ocorreu no final do dia de aulas quando, durante a leitura das mensagens das várias turmas, se formou um “símbolo humano” da molécula da água, simpaticamente batizado de “Água Viva”. A realização destas atividades é de extrema importância, pois consciencializa os alunos para a necessidade e obrigatoriedade de preservar e poupar um bem tão precioso e necessário como a Água, inserindo-se, claramente, na filosofia de aluno e cidadão que o Instituto Duarte de Lemos pretende ajudar a formar. Crianças e jovens empenhados e participativos em causas como esta serão certamente cidadãos mais completos.

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Nossas aTIvIDaDes Torneio de Ténis de Mesa no IDL

No dia 14 de março, decorreu um torneio de Ténis de Mesa na nossa escola, onde estiveram presentes vários alunos da Escola Básica 2/3 de Aguada de Cima, Colégio de Albergaria, Escola Básica 2/3 de Sever do Vouga e Escola Básica 2/3 de Valongo do Vouga. Para além dos 43 alunos destas escolas, houve 14 alunos da nossa escola a participar no campeonato. Esta grande competição decorreu na Ludoteca e no Ginásio, entre as 9h30m e as 15h00m, e cada jogo terminava entre os 11 e os 13 pontos, daí o tempo do jogo ser variável. Os árbitros de cada jogo foram os alunos e, às vezes, os professores. Em competição estiveram 3 escalões: Infantis B masculinos, Juvenis masculinos e Iniciados masculinos e femininos. O professor responsável pelo torneio na nossa escola foi o professor Ricardo Fartura, estando igualmente envolvidos os professores Ana Rebelo, Daniel Cardoso, Carlos Silva e Valdemar Rodrigues, que vieram acompanhar os seus alunos. Depois de vários jogos, obtiveram-se as tão esperadas classificações finais, nas quais o Instituto ficou em 1.º lugar com a aluna Rafaela Almeida, no escalão Iniciados femininos; em 1.º lugar com Elser Oliveira, no escalão Iniciados Masculinos e em 3.º lugar do mesmo escalão com o aluno Élio Santos. Ainda obtivemos o 7.º lugar em Juvenis masculinos com Diogo Gomes. A equipa formada pelos alunos João Abrantes, Élio Santos e Elser Oliveira foi campeã e, desta forma, fomos representar Aveiro no Campeonato Regional de Ténis de Mesa, que decorreu nos dias 6 e 7 de maio, em Coimbra. Aproveitando a presença dos alunos oriundos das diferentes escolas das redondezas, decidimos fazer uma entrevista e ficar a conhecer um pouco melhor esta modalidade. Tomás Silva, 11 anos, Colégio de Albergaria Fidalgorialistas: O que te fascina neste desporto? Tomás: Gosto de estar com os amigos. Fidalgorialistas: Se pudesses, mudavas de desporto e frequentavas outro? Tomás: Não! Gosto demasiado deste desporto! Fidalgorialistas: Já ganhaste alguma taça ou título? Tomás: Não, ainda não!

Hugo Bace, 11 anos, Escola: Sever do Vouga: Fidalgorialistas: O que é que te fascina neste desporto? Hugo: Este desporto fascina-me muito porque adoro jogar e diverto-me imenso! Fidalgorialistas: Este desporto é praticado por muitos alunos na tua escola? Hugo: Sim, há bastantes alunos a praticar Ténis de Mesa. Fidalgorialistas: Que mensagem gostarias de transmitir às pessoas que não praticam desporto? Hugo: Para praticarem porque é divertido e também porque exercitamos muito o nosso corpo!

Leonardo Albuquerque, 12 anos, Escola EB 2/3 de Valongo do Vouga Fidalgorialistas: É a primeira vez que vens à nossa escola participar neste tipo de concentração desportiva? Leonardo: Sim, é a primeira vez que venho. Fidalgorialistas: Quantas horas dedicas a este desporto por semana? Leonardo: Normalmente treino mais ou menos 2 horas por semana. Fidalgorialistas: Que mensagem gostarias de transmitir às pessoas que não praticam desporto? Leonardo: Todas as pessoas devem praticar desporto porque é bastante saudável! As Fidalgorialistas: Margarida Matos, Verónica Matos, 6.ºB Ana Laura Nogueira, 6.ºC,

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s a d a í Olimp

da Química

Portugal, a minha Primeira Escolha

O nosso 1.º prémio No dia 31 de março de 2011, nós, a turma do 6.ºA, fomos à Exponor, onde estava a decorrer a Feira Qualifica, receber o Primeiro Prémio a nível nacional do sexto ano de escolaridade, no âmbito do concurso “Portugal, a minha primeira escolha”. Soubemos do concurso nas aulas de Língua Portuguesa, pela nossa professora, Sandrine Herculano, que colocou um cartaz no placard da nossa sala onde estava o propósito do concurso e o objectivo era, então, redigir um texto onde incentivássemos os Portugueses a comprar produtos nossos, portugueses, que costumam ter a marca “P - compro o que é nosso”. Começámos por elaborar os textos nas aulas de Língua Portuguesa, em Oficina de Escrita, com a ajuda da professora. Pesquisámos acerca do tema, dos produtos e lá construímos os textos que foram a concurso … e não é que ganhámos? Quando soubemos que tínhamos ganho o Primeiro Prémio ficámos radiantes, muito felizes! Para recebermos o prémio participámos na Cerimónia de Entrega dos Prémios da Ação de Escolas de 2010 mas, antes da receção do prémio tivemos a oportunidade de conhecer a feira Qualifica, na qual estava representada a AEP (Associação Empresarial de Portugal) com um stand de divulgação de produtos. Depois da cerimónia de entrega de prémios, a AEP ofereceu-nos um belo almoço, bem como às outras turmas dos outros anos que tinham ganho. Os quatro meninos do 6.ºA que realmente ganharam e receberam diplomas e kits surpresa (só com produtos portugueses!) foram: a Cristiana Correia, o Miguel Branco, a Isabel Costa e a Inês Santos, mas estes prémios foram partilhados com toda a turma! Foi um dia muito importante, que jamais esqueceremos!!! Cristiana Correia, 6.º A

No dia 2 de abril de 2011, participámos nas Olimpíadas da Química Júnior, na Universidade de Aveiro. Foi uma experiência nova e muito divertida. Em primeiro lugar, encontrámo-nos no átrio por volta das 9h30m. Em seguida, fomos para o anfiteatro do Complexo Pedagógico, Científico e Tecnológico, onde ouvimos os Diretores e Organizadores do concurso. As provas iniciaram-se por volta das 10h30m. Realizámo-las nos laboratórios da Universidade onde observámos experiências, manipulámos objetos e respondemos a questões. Depois de concluirmos as provas, fomos almoçar à cantina da Universidade. No fim do almoço, depois de termos sido procurados pelas monitoras, (estávamos a conversar uns com os outros e não “vimos” o tempo passar) fomos para o Complexo Pedagógico observar um “show” de química: uma série de experiências realizadas por um professor que fazia da Química um verdadeiro espetáculo, tendo de seguida respondido a um questionário sobre essas mesmas experiências. Por último realizámos um “Peddy Papper”. No fim da atividade, foi a sessão de entrega de prémios às equipas que ficaram em terceiro, segundo e primeiro lugares. De acordo com o professor Paulo Claro, as restantes ficaram em quarto lugar. Para finalizar este dia dedicado à Química, foi-nos oferecido um pequeno lanche e a seguir regressámos a casa. Foi um dia espetacular! João Pinto e Maria Margarida, 8.º D

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As

Nossas aTIvIDaDes

Semana da saúde na da Saúde. A nossa escola celebrou mais uma vez , de 4 a 8 de abril, a Sema semana mais Várias foram as atividades que tornaram a vivência desta e a palestra “saudável”, como o rastreio da Diabetes, a Corrida contra a Fome ivo principal a sobre Higiene Oral. Estas atividades tiveram como objet o de hábitos sensibilização da comunidade escolar para a importância da adoçã de vida saudável. ser pertinente a Dada a incidência da Diabetes nos dias de hoje, entendeu-se tendo este sido realização de um rastreio como meio de prevenção da doença, adamente por alvo de bastante adesão por parte da comunidade escolar, nome de ações é Encarregados de Educação, cujo envolvimento neste tipo fundamental para potenciar o sucesso das mesmas. o por parte dos A Corrida Contra a Fome constituiu o momento de maior adesã o de elaborar alunos, sendo a inscrição um género alimentício, com o intuit não baixaram cabazes para distribuir aos alunos mais carenciados. Assim, estes or e por um os braços e percorreram as ruas da Trofa por uma saúde melh e envolvente mundo mais solidário. Os alunos demonstraram à comunidad bilizar para sensi que, de uma forma simples e saudável, é possível e a necessidade problemática da fome e do apoio àqueles que mais precisam da prática de atividade física. Oral, proferida A Semana da Saúde terminou com uma palestra sobre Higiene s do 5.º ano pela Dra. Raquel Magalhães. Esta atividade destinou-se aos aluno alunos para a de escolaridade e teve como principal objetivo sensibilizar os nindo assim o importância de manter uma boa higiene oral, preve uma forma dos aparecimento de alguns problemas de saúde. Foi também aulas sobre alunos aprofundarem os conhecimentos já adquiridos nas dentição. temporária de Ainda durante toda a semana, esteve patente uma exposição por parte dos imagens alusivas à Saúde, que teve como intenção a reflexão . alunos sobre os seus comportamentos face a bons hábitos de saúde desta natureza Esta semana foi extremamente positiva, pois iniciativas dos alunos e desempenham um papel importantíssimo na sensibilização de atitudes restante comunidade escolar para a necessidade da prática diária promotoras da saúde e consequente qualidade de vida.

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E D A D E I SOLIDAR INTERGERACIONAL

No dia 8 de abril, nós, os alunos do 6.ºB, fomos visitar os idosos do lar “Jardim Social de Travassô” no âmbito de Área de Projeto. No início do ano letivo, quando os nossos professores nos apresentaram o tema central de Área de Projeto “Solidariedade e Voluntariado”, decidimos desenvolver um projeto que pudesse fazer os outros felizes, daí ter surgido a ideia de passar uma manhã junto dos mais idosos. Logo os nossos professores nos alertaram que deveríamos dar algo mais do que simplesmente a nossa companhia. Depois de muito pensarmos, foram aparecendo as ideias para a realização de um espetáculo de animação: “Que tal palhaços?”, diziam uns; “Eu cá preferia dança!”, exclamavam outros. Ao longos do 1.º período e do início do 2.º período fartámo-nos de ensaiar os nossos números nas aulas de Área de Projeto para que tudo corresse na perfeição! Chegado o dia da visita ao “Jardim Social de Travassô” estávamos muito nervosos e bastante excitados! Os primeiros a enfrentarem o nosso ilustre público foram a Mónica e Adriano, que eram os nossos apresentadores. Apesar de estarem bastante nervosos, enfrentaram a plateia com coragem e determinação, dando início ao espetáculo às dez horas da manhã. A primeira apresentação foi uma dança contemporânea, onde se misturava o ballet clássico com outras formas de dança. A manhã continuou bastante animada com a presença de palhaços e mimos. É claro que num espetáculo de variedades não poderia faltar a presença de mágicos! O Nuno e o José Diogo demonstraram um talento inato para esta arte, fazendo as delícias dos presentes com inúmeros truques de magia. O espetáculo terminou em grande com uma dança de hip hop ao som dos Black Eyed Peas, animando todos os presentes que agraciaram os artistas com uma grande ovação. Após o espetáculo, tivemos a oportunidade de ver as instalações do Jardim Social de Travassô e a Exposição de Ovos da Páscoa, cujos objetos foram realizados pelos utentes da instituição. Esta manhã ficará marcada na recordação de todos nós. Muito obrigado a todos aqueles que tornaram possível que esta visita fosse um sucesso.

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A turma 6.º B


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o d u t s e e d a t Visi Foi em clima de grande sa tisfação que alunos do 9º ano e professores acompanhantes do Instituto Duarte de Lemo s participaram numa visita de estudo às Ilhas do Faial e Pico, no arquipélago dos Açores. Es ta visita, planeada em conju nto com o professor Luís Costa da Es cola EB 2,3 Marquês de Po mbal, teve lugar durante a interrupçã o letiva da Páscoa, entre os dias 14 e 17 de abril, e muitas foram as atividades que preencheram a estadia em tão belas e estranhas formas insulares. Os alunos tiveram a oportu nidade de visitar o Centro de interpretação do Vulcão do s Capelinhos, no qual pres en ciaram uma exposição interpretati va da formação do arquip élago dos Açores, tendo ainda os ma is corajosos subido ao farol dos Capelinhos. No Museu Regional da Ho rta, os alunos puderam co ntactar com uma surpreendente e única coleção no mundo de peça s em miniatura esculpidas em mi olo de figueira, artefactos de cariz etnográfico e tecnologias que operaram no porto do Faial. A Caldeira do Faial foi outro local de visita obrigatório devido à sua ampla e funda cratera coberta por populações rar as de flora endémica dos Açores e pr eenchida por uma pequen a lagoa no fundo. Depois de uma mítica viage m de barco até à Ilha do Pic o, a gruta das Torres foi o local esco lhido para explorar o maior tubo lávico conhecido em Portugal. Já à superfície, foi possível ob servar a característica paisagem vin hateira da região, bem co mo a paisagem vulcânica circund ante.

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aos Açores

Para terminar a curta estadia na ilha, e dada a sua importância histórica no ciclo da baleação, os alunos visitaram o Museu dos Baleeiros, situado nas Lajes do Pico, onde estava patente uma interessante coleção de gravuras em marfim de cachalote e objetos alusivos à caça e ao quotidiano da Ilha do Pico. Durante a toda a estadia foi possível desfrutar de exuberantes paisagens preenchidas por montes verdejantes e sarapintados de gado e moinhos de vento que imprimiam uma forte presença no olhar. A visita terminou, como manda a tradição, com uma breve passagem pelo Peter “Café Sport” e Museu do Scrimshaw, ícone absoluto para os velejadores e turistas, no qual alunos e professores gozaram de um agradável acolhimento e convívio. Ao longo dos quatro dias de estadia, os alunos demonstraram-se bastante sensibilizados para as questões da preservação da biodiversidade e do património geológico, sem nunca faltar o espírito de aventura e aprendizagem. Tratou-se de uma experiência inesquecível para os jovens exploradores do Instituto Duarte de Lemos, que desta forma tiveram a oportunidade de contactar diretamente com “matérias” que apenas conheciam dos manuais mais ou menos virtuais que manipulavam na sala de aula, além do aspeto social, que se revelou igualmente extremamente proveitoso, proporcionando o contacto com alunos e professores da Escola Básica 2/3 Marquês de Pombal, de Pombal.

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Nossas aTIvIDaDes

Dia Mundial da

Dança

Prémio “Uma aventura”

A nossa escola participou, mais uma vez, no Concurso “Uma Aventura… Literária 2011”, promovido pelas Edições Caminho. Este concurso destinava-se a todas as escolas do ensino básico e secundário do país. Os concorrentes poderiam participar em diferentes modalidades, tais como: texto original, crítica, teatro, olimpíadas de história e desenho (ilustração narrativa), que tinham como base qualquer livro da coleção” Uma Aventura”. A concurso estiveram cerca de quatrocentas escolas, num total de 10 514 trabalhos. Este ano, fomos distinguidos com o terceiro prémio a nível nacional com um desenho que ilustrava um momento de um dos livros da coleção “Uma aventura”. A aluna Jéssica Oliveira Santos, do 9.º B, foi contemplada com um prémio entregue pelas escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. A entrega do prémio decorreu no passado dia 29 de abril, pelas quinze horas, junto aos pavilhões da Editorial Caminho, dentro do espaço Leya, na Feira do Livro de Lisboa. A professora Cristina Margaça acompanhou a aluna não só ao longo da elaboração do trabalho, bem como na cerimónia de entrega do prémio. “Foi uma experiência muito enriquecedora! A sensação do reconhecimento pelo meu trabalho foi simplesmente inesquecível!” - Jéssica Santos. Tratou-se de mais um momento extremamente relevante no percurso educativo do Instituto Duarte de Lemos que, desta forma, vê reconhecido a nível nacional o trabalho desenvolvido no dia a dia com os alunos e a comunidade educativa em que se insere.

No dia 29 de abril, comemorou-se, na nossa escola, o “Dia Mundial da Dança” dinamizado pelo Clube Ar(e)s d'Ensaio, Núcleo da Dança! A atividade contou com a participação especial da turma do 6.º B, que apresentou duas coreografias, intituladas, “Amelie” e “Let's get it started”, trabalhadas no âmbito de Área de Projeto, e pela turma do 8.º C, que apresentou uma coreografia, intitulada “Paralisia dos Movimentos”, trabalhada na disciplina de Dança. O Núcleo da Dança apresentou, por fim, uma coreografia, intitulada “We can't back down”, de forma a encerrar esta atividade. Para além disso, ao longo do dia, todos os interessados tiveram a oportunidade de deixar uma mensagem sobre a Dança num Mural patente na Ludoteca. Esta atividade teve como principais objetivos a divulgação das diferentes vertentes da Dança e a sensibilização de toda a comunidade escolar para a importância da Dança enquanto forma de expressão artística e até de socialização. A Coordenadora da atividade agradece a todos os alunos e professores que contribuíram para que esta comemoração fosse bem sucedida! Clube Ar(e)s d'Ensaio Núcleo da Dança

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ENTREPALAVRAS Foi entre e com palavras que, no passado dia 6 de maio, os alunos do Instituto Duarte de Lemos cruzaram as suas opiniões navegando no Concurso Entre Palavras – 7.º fórum da leitura e debate de ideias, promovido pelo Jornal de Notícias, representando assim a nossa escola no campeonato distrital, dinamizado na Universidade de Aveiro. Fruto da reflexão conjunta das turmas e dos encontros interturmas do sétimo ano nasceram as palavras e os argumentos que os nossos alunos transportaram, bem como a tese que defenderam de forma acérrima e pertinaz, subordinada ao tema “Emprego/Desemprego”. Divulgaram e debateram uma tese deveras inovadora e que marcou o momento pelas ideias audazes de regresso à antiguidade e de rompimento com a sociedade vigente. O Jornal de Notícias distinguiu com mérito a escola, a professora dinamizadora da atividade e os quatro alunos do sétimo ano, a saber, João Carreira e Maria Pires, da turma A; Pedro Araújo, da turma D e Carolina Vidal da turma E, pelo seu empenho na promoção de leitura e reflexão crítica e pela sua notável participação nos campeonatos distritais do Entre-Palavras. E das sessões coletivas de leitura e do debate de ideias os alunos do Instituto Duarte de Lemos levaram impressões que rebateram indubitavelmente entre inúmeras e dispersas palavras…

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Campeões Regionais

As

Nossas aTIvIDaDes de Ténis de

Mesa

Nos dias 6 e 7 de maio de 2011, os alunos do Instituto Duarte de Lemos participaram no Campeonato Regional do Desporto Escolar na modalidade de Ténis de Mesa, em Montemor-o-Velho. Os nossos atletas foram apurados para este Campeonato Regional em representação do Distrito de Aveiro depois de irem à Fase Final da Equipa de Apoio à Escola de Aveiro e Estarreja. O Campeonato Regional do Desporto Escolar contou com a participação dos melhores atletas de Ténis de Mesa dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Guarda e Viseu, num total de cerca de 120 participantes. A equipa de iniciados da nossa escola, constituída pelos alunos Élser Oliveira, Élio Santos e Lucas Peralta, sagrou-se campeã regional de Desporto Escolar, confirmando os excelentes resultados alcançados a nível distrital, onde já havia vencido. Na competição individual, o aluno Élser Oliveira somou mais um título de campeão ao seu palmarés. Depois do terceiro lugar do ano anterior, alcançou o mais alto lugar do pódio, este ano. Extremamente meritória foi, igualmente, a prestação de Élio Santos, que sofreu apenas uma derrota nos diversos jogos que disputou. No escalão de Iniciados femininos, a aluna Rafaela Almeida, única representante do Instituto Duarte de Lemos, e que havia sido a primeira classificada na competição distrital, sagrou-se vice-campeã regional, sendo necessária a realização de uma finalíssima para apurar a vencedora regional, uma aluna de Viseu. De destacar igualmente a participação do aluno Diogo Gomes que, apesar de não ter passado a Fase de Grupos, demonstrou um grande espírito de sacrifício, entreajuda e aceitação da derrota, próprio de um bom desportista!

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Inter-escolas Diocesano de EMRC

OLIMPÍADAS da Física

O XI INTER ESCOLAS DIOCESANO de EMRC teve lugar no passado dia 9 de maio, em Águeda,, subordinado ao tema «Faz da tua vida um lugar de beleza». Ao todo foram mais de 4000 jovens da nossa diocese a invadir as ruas da nossa cidade com cânticos, danças, animações e uma alegria contagiante. Da nossa escola participaram 91 alunos do 8.º ano. Para além da habitual partilha e contacto com alunos de outras escolas, o Instituto Duarte de Lemos participou diretamente com uma dança da turma do 8.º C. Foi mais uma experiência enriquecedora e que mostrou o dinamismo dos nossos alunos, da nossa escola e da disciplina de EMRC na nossa diocese.

tos, António San s o n lu a s o , io de 2011 ias (do dia 7 de ma el Ângelo D o u d ig a M ss a e , p D o N do 9.º píadas da ins, ambos nal das Olim io g e R Pedro Mart a p ta ísica da iparam na E mento de F a rt a p e D 9.ºC) partic o realizaram n alunos Física, que se manhã, os e Coimbra. d e e d d a s: id e rs d nto e a id Univ ticas, enqua io de ativ rá e -p h c o c ri ia ó d te ra sobre Foi um práticas e a uma palest nas provas m m ra ti ra a is ip ss a ic s rt te tina da pa ço na can companhan o a s lm re a o ss m u fe u da e os pro . Depois d isitar o Muse v r” a e d le c e u d a N id “Energia r a sessão e oportun e, teve luga , o grupo tev rd e d ta a a id d rs m e fi iv o ega de A Un da Ciência. lão e a entr a u sc se e u a M d o a c e os e m Física ica, os alun ncedores e ís e F v à s o o d d a io ic c d de anún io, onde e dia de finalizar est nche convív la ra a P m u s. n io a m d outras pré ain m alunos de rticiparam o a c p r a s iz re o rn ss te a s que profe ade de confr três aluno id n s u o rt o ra p a o p tiveram erente rémio, de um dia dif o nenhum p h i n o a F g s. m la re o esc não te . Apesar de riquecidos. participaram lguma forma saíram en de a certeza que

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Nossas aTIvIDaDes Competições Nacionais

Dia da

Europa

O dia da Europa foi assinalado, na nossa escola, com uma iniciativa que teve lugar na Ludoteca. O desafio proposto aos alunos baseou-se no conhecido concurso televisivo “Quem quer ser milionário”. A maioria das turmas esteve representada com alunos previamente sorteados de entre os colegas da turma. Os alunos do 7.º ano iniciaram o passatempo pelas 13:00, tendo o vencedor sido o aluno Filipe Marques da turma B. Os do 8.º ano foram chamados a participar às 13:20, sendo o vencedor o aluno Gabriel da turma B. Por fim, pelas 13:40, entraram em ação os alunos do 9.º ano que, mais experientes no tema, travaram uma luta interessante. Deste desafio saiu vencedor o Diogo Gomes da turma C. A iniciativa mobilizou os alunos no sentido de conhecerem melhor os aspetos geográficos, históricos e culturais relacionados com a União Europeia, numa época onde esta instituição sofre algumas convulsões que influenciam o nosso dia a dia.

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de Ciência

Nos passados dias 9 e 10 de Maio, a nossa escola voltou a marcar presença Nacionais ito do as pela Universidade de Aveiro no âmb

nas Competições de Ciência promovid Projecto PmatE. aproximadamente 12 mil Numa competição em que participaram alunos provenientes de todo o país, e à semelhança de anos anteriores, os nossos alunos distinguiram-se pelos bons resultados obtidos. De facto, no primeiro dia de competição, destinado ao 2.º Ciclo, e no concurso Dar+@lingua (relacionado com conteúdos da disciplina de Língua Portuguesa), obtivemos um honroso 1.º lugar por escolas e o 2.º lugar por e Francisco Vidal, do 6.º D. equipas com os alunos Rui Pedro Santos petições, foi a vez dos alunos No dia 10 de Maio, segundo dia de com hecimentos. Mais uma vez, do 3.º Ciclo darem provas dos seus con lho ao obter o 3.º lugar por os nossos alunos encheram-nos de orgu (mérito das alunas Daniela escolas e o 2.º por equipas no 8.º ano competição Dar@lingua. Farias e Ana Rita Gouveia, do 8.ºC) na do conteúdos das áreas de Também na competição Geonet (versan nçámos o 2.º lugar por Ciências Naturais e Físico-Químicas) alca r por escolas obtido na escolas. É ainda de destacar o 13.º luga com a disciplina de competição Equamat (esta relacionada las participantes. Matemática) num universo de 211 esco não, muitos parabéns pela A todos os participantes, vencedores ou excelente prestação!


Com PES

e Cabeça

“Com PES e Cabeça” é o lema para o Projeto de Educação Sexual da nossa escola, que se iniciou neste ano letivo. A lei n.º 60/ 2009, de 6 de agosto, estabelece a Educação Sexual nos estabelecimentos de ensino básico e do ensino secundário e define as respetivas orientações curriculares adequadas para os diferentes níveis de ensino. A portaria n.º196-A/2010, de 9 de abril, procede à regulamentação da respetiva lei. O conceito atual de educação para a saúde tem subjacente a ideia de que a informação permite identificar comportamentos de risco, reconhecer os benefícios dos comportamentos adequados e suscitar comportamentos de prevenção. A educação para a saúde tem como objetivos centrais a informação e a consciencialização de cada pessoa acerca da sua própria saúde e a aquisição de competências que a habilitem a uma progressiva autorresponsabilização. A educação sexual foi integrada por lei na educação para a saúde precisamente por obedecer ao mesmo conceito de abordagem com vista à promoção da saúde física, psicológica e social. Como tal, surgiu a necessidade de dar resposta à lei. Para isso, e depois de feita uma breve introdução aos alunos, foi lançado o desafio para a “construção” de um lema com que todos nos identificássemos. E assim surgiu - “Com PES e Cabeça”, ideia da Ana Duarte do 8.º B e das turmas do 8.º D e 9.º C. Depois do lema, foi tempo de elaborarmos os nossos projetos adequados aos respetivos ciclos de ensino e anos de escolaridade. Foi um trabalho iniciado pelos Diretores de Turma, que junto das turmas foram tentando identificar e perceber quais os problemas mais prementes. Surgem assim dois grandes temas sobre os quais os Conselhos de Turma se debruçaram, este ano, e que continuaremos a trabalhar no próximo ano letivo, se for necessário. Para o 2.º ciclo, “As mudanças na adolescência” e para o 3.º ciclo “Gravidez na adolescência”. Foram feitas já duas reuniões de apresentação dos projetos e divulgação de atividades aos encarregados de educação e os trabalhos têm sido desenvolvido conforme o previsto. Neste momento, as turmas do 9.º ano estão a desenvolver o logótipo para o nosso lema e uma turma do 8.º ano está a trabalhar sobre uma peça de teatro “A cegonha quer mas não manda”. Pretendemos com o nosso trabalho, que os nossos jovens alunos desenvolvam competências que permitam escolhas informadas e seguras no campo da sexualidade, melhorem os relacionamentos afetivo-sexuais e, por fim, a reduzam as consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco. Esperamos contar, cada vez mais, com a participação dos alunos e respetivos encarregados de educação para concretizarmos com sucesso este Projeto que é de todos e para todos.

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Nossas aTIvIDaDes

IMORTAIS (re)encontro IMORTAIS – este foi o tema do Reencontro e do Encontro de EMRC 2011 do Instituto Duarte de Lemos. Os nossos alunos e ex-alunos sabiam que estavam convocados para uma missão importante e que tudo começaria na estação de comboios de Águeda. Compareceram com o espírito de quem está disposto a tudo. Apanharam a automotora até Sernada do Vouga e, depois de uma boleia especial de uns taxistas muito estranhos até Vale Maior, percorreram a pé, noite dentro, o que faltava até encontrarem a mansão do alto da montanha. Foram recebidos à luz da vela pelo mordomo da mansão e, finalmente, apresentados aos habitantes da mesma: um bando de SUPER-HERÓIS. Os nossos super-heróis estão em vias de extinção! Barrigudos, exaustos, à beira da reforma; uma mera visão do que já foram em tempos. É preciso garantir a continuidade desta missão em novos indivíduos com coragem para tal desafio. Assim, o Super-Homem, o Batman, o Hulk, o Pai Natal, o Popeye, o Super Mário, o Inspetor Gadget, a Catwoman, o Indiana Jones, o Zorro, entre outros, reuniram este grupo de 45 candidatos, no alto da montanha, para um mini-curso intensivo para Super-herói, com o objetivo de formar novos heróis para um planeta que precisa de quem esteja atento e disposto a dar sustento. (continua)

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EMRC 2011


IMORTAIS (re)encontro EMRC 2011

Era o início de um mini-curso de 3 dias, com o objetivo de atingir 10 carimbos de aprovação nos manuais dos candidatos. Passaram provas físicas, mentais, espirituais… Numa vertente individual e coletiva… !

E conseguiram! Terminaram o curso com êxito! Foram preparados novos trajes para a investidura final. No domingo, foram investidos novos Super-heróis (32 no Reencontro e 44 no Encontro), com novos superpoderes e novas superidentidades. Há novos Super-heróis entre nós. Gente com alma e gestos IMORTAIS, prontos a dar mais de si para o bem de todos.

Eles andam aí!

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Nossas aTIvIDaDes A atividade do Parlamento dos Jovens

é uma iniciativa institucional da Assembleia da República, desde há muito abraçada pela nossa escola. Para o Instituto Duarte de Lemos, o papel do jovem como cidadão e voz ativa da sociedade é muito importante, não havendo melhor atividade que o Parlamento dos Jovens para desenvolver estes aspetos. Assim, mais uma vez, este ano, o Parlamento dos Jovens constou do plano de atividades do IDL. Tudo começou com o apelo feito aos alunos, os quais aderiram muito bem. Iniciara-se então o debate sobre “Violência em meio escolar”, um tema atual e merecedor de atenção, que haveria de durar muito tempo e levar o IDL muito longe. Passada a primeira fase, que decorrera em janeiro, seguiu-se a fase distrital e Regional. A sessão distrital de Aveiro teve lugar em Anadia, no dia 14 de março, e contou com a participação de quarenta e sete escolas. O IDL ocupou logo um lugar de destaque, tendo os seus representantes sido eleitos para representar o círculo de Aveiro na Sessão Nacional e para defender o Projeto de Recomendação do distrito, projeto este saído dum longo dia de debate sobre todos os outros projetos de todas as outras escolas do distrito Ao todo, das iniciais 442 escolas, foram eleitas 64 para participarem na sessão nacional. Começara então a última fase deste grande projeto que levou os alunos Pedro Martins e Daniela Simões como deputados de Aveiro e Bárbara Figueiredo como jornalista d'O Fidalgo a Lisboa, nos dias 2 e 3 de maio. A sessão nacional decorreu no Palácio de São Bento e aqui começava a fase mais difícil e importante, a fase de discutir ideias com alunos de todo o país, ilhas e até da Europa, a fase Nacional, que contou com a presença do Instituto Duarte de Lemos. Esta fase iniciou-se então com a chegada dos nossos deputados ao Palácio de S. Bento. Jornalistas e professores separaram-se dos deputados, tendo estes últimos entrado pela porta principal. Já no interior do edifício, todos foram encaminhados para as salas de reuniões das comissões. O Instituto Duarte de Lemos defendeu as medidas do círculo de Aveiro na segunda comissão, contra os distritos de Braga, Leiria, Lisboa, Viseu e Viana do Castelo e ainda com a Madeira. Ao todo, eram 5 projetos de recomendação e 32 deputados nesta comissão presidida por Miguel Tiago (deputado do PCP) e por Emídio Guerreiro (deputado do PSD). \Enquanto esta comissão, onde participava o círculo de Aveiro, decorria,

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Logo após o discurso introdutório realizado na segunda comissão, Aveiro começou por apresentar as suas medidas, seguindo-se os outros distritos presentes. É importante referir que Leiria e Viana do Castelo não levavam as suas medidas a discussão nesta comissão, mas sim noutra, apesar de estarem presentes. Curiosa foi a estratégia de Aveiro que, na segunda comissão, foi o único distrito que optou por expor as suas medidas não só pelo Porta-voz (Frederico Teixeira) mas também por outros dois deputados (tendo Pedro Martins, aluno do IDL, abordado a segunda medida). Após o período de exposição dos projetos de recomendação, seguiu-se a discussão dos mesmos. Durante este período, foram feitos vários comentários acerca das finanças do país, sendo usual a questão “Onde vai a escola ou o Estado arranjar dinheiro para isso?”. A esta questão, Leiria respondeu: “800 milhões de euros gastos em publicidade pelo Estado. Alguém agora ousa dizer que não há dinheiro?”, reafirmando que este “está mal aplicado.” Leiria questionou Aveiro acerca da não inclusão do ensino secundário nas suas medidas, ao que Frederico Teixeira, porta-voz de Aveiro, respondeu que estavam no ensino básico e não no ensino secundário, “deixemos o secundário para o fim de maio”. Esta questão foi talvez a mais acesa do debate, que aconteceu entre os dois distritos mais participativos nesta comissão. Após este período, deu-se a votação dos projetos de recomendação. O projeto de Aveiro ganhou com 19 votos favoráveis. Seguiu-se a redação do produto final. Enquanto isto acontecia, os jornalistas e os professores faziam uma visita guiada ao Palácio de São Bento, visitando a Sala dos Passos Perdidos, um símbolo de beleza e imponência com pinturas de Columbano Bordalo Pinheiro. Também o Salão Nobre foi merecedor de atenção. A visita culminou com a ida à Sala das Sessões, sendo de salientar a real beleza admirada por todos. Nas comissões, tinha-se já redigido os projetos e, assim, sucedeu o discurso final. Na 2.ª comissão, Miguel Tiago, deputado do PCP, proferiu um discurso encorajador, afirmando ainda que “a democracia dentro da Assembleia não faz sentido sem a democracia fora desta, incluindo sem a democracia nas escolas”. Seguiu-se o concerto “Os pequenos Violinos da Metropolitana”, na sala do Senado, e um jantar que marcou o fim do primeiro dia de trabalhos e que serviu para descontrair.


O dia seguinte foi igualmente preenchido, pelo que a noite no Inatel de Oeiras foi aproveitada para descansar. Os trabalhos começaram às 10 horas do dia seguinte e os deputados dirigiram- se logo ao Senado. A abertura do Plenário foi feita pelo Presidente da Comissão de Educação e Ciência que começou por apelar à importância das recomendações que saem do Parlamento dos Jovens. Pelas dez e meia, começou então o período de perguntas aos deputados que representavam os grupos políticos, das quais a mais controversa foi a colocada por Aveiro ao PCP acerca da precariedade do emprego jovem e do estado da educação. Durante a resposta a algumas perguntas, os deputados em representação do Bloco de Esquerda, do PCP e do PVE proferiram os discursos mais aplaudidos, mas mais ambíguos. O Bloco de Esquerda afirmou que “a democracia não se vive de quatro em quatro anos”; o PCP acusou o FMI de ser um colonizador financeiro e do acordo com a Troika ser uma farsa, reafirmando a sua ideologia ao dizer “o patrão é o povo!”; os Verdes, por sua vez e pela voz de Heloísa Apolónia, afirmaram que “há dinheiro e o dinheiro é para resolver os problemas!”. Estando os deputados disponíveis para responder a mais perguntas, os jornalistas aproveitaram para pedir alguns esclarecimentos sobre os temas mais mediáticos. Quando questionado sobre a autonomia das escolas e sobre a avaliação dos professores, o CDS respondeu que a autonomia nas escolas é importante e afirmou que a burocracia da atual avaliação dos professores não pode ser o centro da avaliação, mas sim as aulas. A jornalista do IDL questionou também o CDS acerca da importância das escolas privadas e cooperativas, ao que o Sr. Deputado respondeu: “Todas as escolas que oferecem serviço público são muito importantes para a rede pública. Para mim, e em particular para o meu partido, o ensino particular e cooperativo tem exatamente a mesma importância das escolas que são do Estado e da rede pública.” Enquanto os trabalhos no Senado continuavam no âmbito do debate da recomendação a assembleia da república, o Presidente da Comissão de Educação e Ciência, o deputado Luiz Fagundes Duarte deu uma conferência de imprensa direcionada para os jornalistas das escolas. Este afirmou que o projeto do Parlamento dos Jovens mobilizou cerca de metade da população portuguesa, direta e indiretamente. Afirmou ainda que “não há setor nenhum que a médio e longo prazo dê mais lucro do que a educação”. Referiu o significado de educar e a importância da educação para o desenvolvimento, frisando que é “fundamental investir nos alunos”. Quando questionado acerca da despreocupação do Governo relativamente aos projetos de recomendações que são aprovados no programa do Parlamento dos Jovens, o Sr. Deputado respondeu que “o Governo tem o dever de ouvir as recomendações do Parlamento dos Jovens”, acrescentando

ainda que “infelizmente, nem sempre o Ministério da Educação tem prestado atenção necessária às preocupações saídas do Parlamento dos Jovens. Muitas vezes pensam que são apenas miúdos. São miúdos, mas daqui a anos não são. E aquilo que está a aprender hoje vai contribuir para amanhã serem cidadãos conscientes e sobretudo críticos”. Por fim, reafirmou a importância desta atividade, admitindo que, se esta acabasse, viria a público manifestar o seu desacordo. No Senado, por sua vez, estava a ser aprovado o projeto de recomendação final à Assembleia da República, que consistiu na fusão dos projetos de recomendação aprovados em cada comissão. A presença de Aveiro nesta sessão plenária foi notável, já que as medidas aprovadas beberam muito das ideias do círculo de Aveiro. Assim, os deputados da Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens/Básico recomendam à Assembleia da República a adoção das seguintes medidas: 1. Introdução da “Violência em Meio Escolar” como tema obrigatório do Programa Educação para a Saúde e realização de ações de formação destinadas a professores, funcionários das escolas e encarregados de educação. 2. Investimento na formação de elementos da comunidade educativa, no sentido de se tornarem capazes de intervir, de modo imediato, perante problemas, dotando os profissionais de estratégias de prevenção e gestão/mediação de conflitos, tornando-os capazes de prevenir a sua ocorrência. 3. Estabelecimento de parcerias com entidade externas (ex. IPJ), para prevenção de comportamentos de violência em meio escolar e aprendizagem sobre como lidar com os mesmos (palestras, workshops, sessões de esclarecimento,…), através de formação a dar a todos os membros da comunidade educativa. No caso específico dos alunos, esta seria, preferencialmente, nas aulas de Formação Cívica. 4. Criação de equipas multidisciplinares e heterogéneas (representantes da associação de pais, encarregados de educação, direção da escola, escola segura, GNR, associação de estudantes e representantes da ação social), com capacidade para identificar, rapidamente, os indícios das situações problemáticas no sentido de agir de modo mais eficaz, quer na prevenção, quer na reintegração de vítimas e dos agressores e na resolução dessas situações.

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5. Em todas as escolas, existência de gabinetes de atendimento com psicólogos, sociólogos e outros técnicos, em serviço permanente e em número adequado, com vista ao acompanhamento psicológico de agressores e vítimas de violência, p ro fe s s o re s , f u n c i o n á r i o s e e n c a r r e ga d o s d e e d u c a ç ã o, aproveitando os serviços dos Serviços de Psicologia e Orientação. 6. Existência de um psicólogo efetivo n a s e s c o l a s , q u e r e a l i ze o acompanhamento de toda a comunidade escolar; paralelamente, organização de ações de sensibilização, integradas numa semana específica por período letivo, que ajudem à reintegração dos alunos problemáticos, com o apoio de uma equipa especializada. 7. Execução obrigatória de trabalhos comunitários por parte de todos os indivíduos identificados como agressores, visando levá-los a refletir sobre o seu comportamento desestabilizador, a fim de preservar e, se possível, reforçar o bom ambiente escolar. 8. Criação de um órgão/comissão no sentido de promover o ensino com valores, aplicável a todos os alunos do ensino básico e secundário, assim como a toda a comunidade educativa, dirigido por um(a) psicólogo(a), cuja frequência será decidida pela escola e com o objetivo de ajudar cada aluno a ter maior tolerância e respeito para com a comunidade educativa. 9. Criação de estruturas de gestão de procedimentos redutores de atos de violência, designadamente equipas de vigilância, provedor da não violência e medidas penalizadoras para os agentes ativos de bullying. 10. Elaboração de uma campanha de sensibilização a nível nacional, direcionada para a comunidade educativa, contra a violência em meio escolar. Esta campanha deverá englobar atividades variadas, formação e conferências com o público-alvo e outdoors. Poderão dar o seu contributo à campanha figuras públicas e mass media.

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Após uma manhã de trabalhos, de conversas menos formais com os Srs. Deputados e de um agradável almoço no claustro do Palácio de S. Bento, seguiu-se o discurso final com os agradecimentos. O Presidente da Comissão de Educação e Ciência agradeceu a participação de todos e proferiu umas palavras de incentivo aos jovens, afirmando que estes ainda seriam os próximos Deputados da Assembleia da República. Por fim, agradeceu à Dr.ª Julieta Sampaio, a pessoa que deu voz aos jovens ao criar o Parlamento dos Jovens. Em tom final, a atual coordenadora do projeto, Dr.ª Maria José, afirmou ser com muito orgulho que assiste às brilhantes intervenções dos nossos deputados, muito cívicas. Logo depois da entrega de diplomas, e na posse do seu lanche transportável, cada escola se dirigiu ao seu local de origem, depois de mais um dia de intenso trabalho e com a sensação de missão cumprida. O objetivo estava concluído e o projeto de recomendação aprovado. Agora, o desejo dos “deputados” é que seja dada a devida importância a estas medidas. Os deputados saíram da Assembleia da República cheios de novas experiências para contar e, certamente, um pouco mais cultos e mais cidadãos.

Bárbara de Figueiredo, 9.º D


“Civitas - Fórum da Cidadania/Direitos Humanos em Acção” O Instituto Duarte de Lemos participou, no dia 27 de maio, no “Civitas - Fórum da Cidadania /Direitos Humanos em Ação”, sob o tema da Sustentabilidade e da Maturação Ecológica, promovido pela Universidade de Aveiro, no Parque de Aveiro, através da Associação deste projecto ao projecto dinamizado pela Câmara Municipal de Aveiro “Dinamizar Parque de Aveiro”. Sete alunos do quinto ano de escolaridade, a professora Sandrine Herculano e a professora Maria de Lurdes Coelho representaram o Instituto Duarte de Lemos através da dinamização de uma Banca “Horta Biológica”, com legumes (batatas, alfaces, beterrabas, salsa, hortelã, couves, flores, feijão verde, entre outros) provenientes do trabalho desenvolvido pelos alunos pertencentes ao Clube da Terra. Esta iniciativa constituiu a “apresentação” pública, no exterior, dos produtos cultivados na Horta Biológica inaugurada, no Instituto Duarte de Lemos, no final do ano lectivo passado, nomeadamente com a construção de uma estufa. A participação nesta atividade em muito honrou o Instituto Duarte de Lemos pelos valores que se promoveram, aos quais a nossa escola se associa com a colaboração neste projeto, como em muitos outros desta índole.

Nanofabricação …como fabricar pequenas grandes coisas!

No passado dia 24 de maio, abrimos as portas à tecnologia do futuro: a Nanotecnologia. A convite dos professores do departamento de Ciências Físicas e Naturais, a Dr.ª Paula Alexandrina e o Eng.º Victor Neto, investigadores do Departamento de Engenharia Mecânica, da Universidade de Aveiro, deslocaram-se à nossa escola para partilhar com os alunos do oitavo ano os seus conhecimentos e trabalho desenvolvido a nível da Nanotecnologia. Na primeira parte da sessão, o Eng.º Victor falou com os alunos sobre Nanofabricação, ou seja a capacidade de manipular a matéria ao nível de átomos individuais ou moléculas. Os alunos e professores acompanhantes tiveram oportunidade de conhecer algumas aplicações da Nanotecnologia, assim como as mais recentes descobertas nesta área. Numa segunda parte, a Dr.ª Alexandrina partilhou com os alunos o trabalho que está a desenvolver na área da Nanomedicina. Sendo esta uma tecnologia que envolve diversas áreas (como a medicina, a eletrónica, a informática, a física, a química, a biologia e a engenharia dos materiai), a sessão foi bastante interessante e dinâmica, tendo os alunos participado e demonstrado muita curiosidade.

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No dia 27 de Maio, o Instituto Duarte de Lemos levou ao palco do Cine-Teatro S. Pedro o VI Festival de Teatro. Às 20h30m, o Cine-Teatro S. Pedro já estava cheio de espectadores (alunos, ex-alunos e restante comunidade) que aguardavam ansiosamente o início do Festival. Nos bastidores, um nervoso miudinho invadia o corpo de todos aqueles que estavam envolvidos neste espectáculo. Uns tentavam ensaiar os últimos pormenores, outros cantavam e outros ensaiavam os últimos passos de dança. Os apresentadores, dois ex-alunos do Instituto Duarte de Lemos, deram início ao espectáculo que começou com chave de ouro com a representação da peça “Romeu e Julieta”, pela turma do 9.º D, na disciplina de Oficina de Teatro. Ainda antes do intervalo, os presentes tiveram a oportunidade de ver a desconcertante peça de teatro levada à cena pela turma do 9.ºA, também ela ensaiada nas aulas de Oficina de Teatro, e de ouvir os alunos do Clube da Música. Após o intervalo de dez minutos, um grupo de ex-alunas do Instituto Duarte de Lemos levou à cena uma peça que levou a uma profunda reflexão acerca dos sonhos e percurso de vida, mostrando não só um grande talento por parte destas alunas, mas também a ligação que as mantém unidas a uma escola que foi sua durante cinco anos e que permanecerá sua. Após mais uma brilhante actuação do Clube da Música, foi a vez de o Clube Ar(e)s D'ensaio mostrar a sua versão do noticiário das “8h20m”, cheio de peripécias que incluiu a presença de ilustres comentadores e de os habituais diretos televisivos. O núcleo de dança do Ar(e)s d’Ensaio integrou as peças apresentadas, e ainda levou a palco uma belíssima coreografia. A encenação intitulada “Eu Homem”, encerrou este VI Festival de Teatro em grande, com movimentos e expressão corporal, com cenários virtuais projetados e de grande impacto visual. Aos alunos de Oficina de Teatro, do Clube da Música e Ar(e)s d’Ensaio, aos nossos ex-alunos que se juntaram a esta festa memorável, UMA GRANDE SALVA DE PALMAS!

FESTIVAL DE TEATRO

O TEATRO É EFÉMERO QUANDO CONTA UMA HISTÓRIA, MAS MEMORÁVEL QUANDO ESSA HISTÓRIA É SOBRE EMPENHO E DEDICAÇÃO. OBRIGADO!

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No dia 31 de maio, 50 alunos do 8º. ano foram visitar as instalações do JN, no Porto. Esta visita de estudo foi realizada no âmbito das disciplinas de Língua Portuguesa e Educação Visual em articulação com o projeto Media Lab JN. Por volta das 10h00, chegámos às instalações do JN onde fomos calorosamente recebidos pelos responsáveis do Media Lab. Após termos vestido coletes identificativos de jornalistas e colocado uma identificação de Press, tirámos uma foto de grupo que foi publicada no JN do dia 1 de maio. Logo de seguida fomos para o terceiro andar onde, bem instalados no anfiteatro, pudemos assistir à projeção de um filme acerca da história deste mítico periódico. De volta ao Media Lab, fomos divididos em dois grupos e encaminhados para duas “redações” onde, após termos assistido a um pequeno filme sobre o dia a dia de um jornalista, nos incumbiram de realizar uma árdua tarefa: redigir o nosso próprio jornal fazendo o destaque de uma notícia para a primeira página. Podes ver o resultado do nosso esforço enquanto jornalista do JN no sítio do Media Lab do JN.

“Adorámos o dia passado no JN, foi uma esperiência única a de podermos estar mais perto de um dos jornais que lemos no dia a dia. Com a ajuda dos formadores pudemos ficar a perceber melhor como se faz um jornal. Um dia esperamos poder voltar a repetir esta experiência.” Cíntia Almeida e Jéssica Fonseca “O entusiasmo e a dedicação dos alunos foram uma constante ao longo de toda a visita. Assim se passou mais um dia de descobertas.” Andreia Silva e Joana Cavadas “O surpreendente desafio revelou-se divertido mas extremamente difícil. Sentimos na pele a dificuldade de ser um verdadeiro jornalista. Gostaríamos de voltar um dia.” Ana Gouveia e Daniela Farias “Neste dia tivémos a oportunidade de fazer o nosso próprio jornal, conhecer a história deste tão famoso jornal e saber como ele é feito. Foi uma experiência única e muito divertida.” Licína Duarte e Mariana Alegria

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ALUNOS DO 8.º ANO

NO MEDIA LAB DO JN


l o b i e l o V 1- O jogo era constituído por nove innings. Um inning consistia na execução de três serviços por jogador em cada equipa. 2- Sistema de pontuação - uma equipa só marcava ponto quando possuía o serviço. 3- A rede não podia ser tocada. 4- A bola não podia ser agarrada. 5- A bola podia tocar em qualquer objeto estranho ao jogo e, se voltasse novamente à área de jogo, podia continuar a ser jogada. 6- Os jogadores podiam tocar na bola duas vezes consecutivas. 7- O número de toques era ilimitado. 8- O número de jogadores por equipa era variável. O voleibol foi introduzido, em Portugal, pelas tropas norte-americanas que estiveram estacionadas nos Açores durante a primeira Guerra Mundial. A Associação Cristã da Mocidade (ramo português do Y.M.C.A.), teve igualmente uma ação relevante na difusão do voleibol em Portugal. Foi esta associação que publicou o primeiro livro de regras do voleibol, em Portugal. Atualmente, o voleibol é jogado por duas equipas formadas por seis elementos e o campo é separado por uma rede. O jogo começa quando um dos elementos da equipa põe a bola em jogo, fazendo o serviço. O jogo recomeça quando uma das equipas deixar cai a bola no seu campo, fazendo com que a equipa adversária ganhe um ponto. Cada equipa pode realizar um número máximo de 3 toques até devolver a bola para o campo adversário. O jogo é ganho pela equipa que vencer 3 sets. O set é ganho pela equipa que primeiro fizer 25 pontos com uma diferença mínima de 2 pontos da equipa adversária. Andreia Almeida, 7.ºE

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Distúrbios Alimentares

Pastéis de Águeda

Atualmente, na nossa sociedade, a imagem é sobrevalorizada. Todos os adolescente (raparigas e rapazes) querem ter um look perfeito como o dos modelos que ilustram as revistas da moda. A busca constante pelo corpo perfeito leva muitos adolescentes a adotar comportamentos de risco no que se refere à alimentação. Estes comportamentos desencadeiam diversos distúrbios alimentares, tais como a bulimia e a anorexia. A bulimia é um distúrbio alimentar caracterizado pela rápida ingestão de alimentos seguida da regurgitação, ou seja, as pessoas que sofrem desta doença comem muito e depois tentam vomitar, fazendo com que o organismo não absorva os alimentos ingeridos. As pessoas com bulimia costumam ter vergonha da sua doença e de si próprias, uma vez que não se conseguem controlar. Apesar de terem o peso ideal e de saberem que estão a adotar um comportamento de risco, escondem os seus problemas até das pessoas mais íntimas e fazem inúmeras dietas. Muitas vezes, este distúrbio alimentar leva a uma outra doença chamada anorexia. A anorexia caracteriza-se pela obsessão que a pessoa tem relativamente à sua imagem corporal, que a leva a perder peso a todo custo. Uma pessoa anorética vê-se sempre extremamente gorda, mesmo estando magra. Tal facto faz com que recorra a inúmeras estratégias para perder peso. Os anoréticos associam a pouco ingestão de alimentos a um excesso de exercício físico, sempre em busca da perda de peso. Infelizmente, sem os nutrientes necessários para alimentar os órgãos internos, estes começam a falhar, levando à morte. As pessoas que sofrem deste distúrbio alimentar raramente reconhecem a sua doença, pelo que nunca procuram ajuda para o seu problema. São as famílias e os amigos que devem estar atentos a sinais indicadores deste distúrbio alimentar, tais como: brincar com a comida no prato em vez de comer, saltar refeições, contar obsessivamente as calorias dos alimentos, esconder comida para deitar fora, ingerir apenas um determinado tipo de comida, perder peso repentinamente, praticar exercício físico em excesso, evidenciar um baixo nível de energia, o aparecimento de doenças frequentes e o excessivo interesse relativamente a assuntos relacionados com peso, imagem corporal e jejum. Tal como na bulimia, não há medicamentos completamente eficazes para solucionar esta doença, devendo as pessoas que sofrem deste distúrbio alimentar ser acompanhadas por um grupo multidisciplinar constituído por nutricionistas e psicólogos. As Fidalgorialistas: Francisca Noronha e Maria Ferreira, 7.ºE

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A doçaria tradicional de Águeda é constituída por diversos tipos de doces, dos quais se destacam os Pastéis de Águeda. Esta iguaria é um doce difícil de se fazer e demora algum tempo. Não se sabe ao certo nem quem nem quando foi inventada. Existem variadíssimas formas de fazer os Pastéis de Águeda, pois cada pessoa gosta de lhes dar um toque especial e de o manter em segredo. Fomos à descoberta da melhor receita de Pastéis de Águeda e vamos partilhá-la contigo. Experimenta! Vais ver que é mesmo bom!

Ingredientes 20 gemas + 2 claras 600 g de açúcar 1 colher de sopa de manteiga 120 g de amêndoas 1 chávena de água 200 g de farinha de trigo 1 colher de banha sal q.b.

Preparação Recheio: Começa por pôr ao lume o açúcar com a água até fazer meio ponto e deixa arrefecer. Depois junta as gemas mexidas e leva ao lume a apurar. Adiciona a amêndoa pelada moída com a manteiga e retira do lume para repousar durante 5 a 6 horas. Massa: Junta a farinha, a banha, a manteiga, um pouco de sal e amassa muito bem. Estende a massa e forra as formas previamente untadas. Depois enche-as com o recheio, colocaas num tabuleiro no forno a 200graus. Quando estiverem dourados, retira os Pastéis de Águeda do forno e delicia-te!

As fidalgoristas: Daniela Gomes e Juliana Simões, 5.º D


Produtos Biológicos Hoje em dia, quando vamos a um hipermercado, somos confrontados com produtos que têm uma etiqueta dizendo “Produto Biológico”. Por diversas vezes, perguntámos a nós mesmas o que quereria dizer essa designação. Esta curiosidade levou-nos a pesquisar sobre o tema. Os produtos biológicos são fruto de uma forma de agricultura diferente da que é praticada nos nossos dias. Efetivamente, estes produtos resultam de um tipo de agricultura igual à praticada pelos nossos avós, quando não existia a utilização de produtos químicos. A esta agricultura, que se baseia na forma tradicional de cultivo, dá-se o nome de agricultura biológica. Os produtos biológicos são considerados mais saudáveis, pois contêm níveis mais baixos de pesticidas e fertilizantes químicos, o que os torna mais benéficos para a saúde. Os produtos biológicos são um pouco mais caros, mas atenção… não levam absolutamente nenhum tipo de pesticida! Estes produtos são cultivados em solos equilibrados por fertilizantes naturais, daí os alimentos biológicos possuírem maior quantidade de vitaminas, minerais, hidratos de carbono e proteínas, contribuindo para uma alimentação mais saudável. Outro benefício da agricultura biológica é que esta respeita o equilíbrio da Natureza e contribui para um ecossistema saudável. Visto na agricultura biológica não se utilizar pesticidas, não há contaminação dos lençóis de água potável. Os portugueses têm vindo a aderir bastante a este tipo de produtos. A prova é que, por vezes, há zonas onde a procura destes produtos é superior à oferta, apesar do preço ser mais elevado. A diferença de preço deve-se essencialmente ao facto de o tempo de crescimento destes produtos ser mais lento, ao facto de haver poucos produtores e poucas empresas de distribuição. No entanto, esta diferença compensa, pois os produtos biológicos são mais saborosos e têm um valor nutricional mais alto. Cada vez mais, a procura destes produtos aumenta e, como tal, é necessário aumentar a sua produção. Apresentamos algumas diferenças de preço entre os produtos biológicos e os produtos convencionais:

Produto

Biológico

Convencional

Alface

0,72 €

0,55 €

Esparguete

1,15 €

0,80 €

Pão

1,65 €

0,80 €

Leite

1,69 €

0,59 €

Ovos

2,25 €

1,09 €

As Fidalgorialistas: Lígia Fernandes e Beatriz Correia, 7.º E

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sTaRs

oF FaMe KATY PERRY

A fidalgorialista: Ana Marta, 6.º D

Katheryn Elisabeth Hudson, mais conhecida por Katy Perry, é uma das melhores cantoras de pop da atualidade. Ela nasceu a 25 de outubro de 1984, em Santa Barbara, que se situa na Califórnia, Estados Unidos da América. Durante a sua infância, cresceu a ouvir música gospel e costumava cantar no coro da igreja, pois os seus pais eram pastores evangélicos. Katy é compositora e cantora e os tipos de música que mais gosta de cantar são pop, pop rock e electropop. Depois de ter lançado alguns álbuns, Katheryn Elizabeth Hudson adota o nome artístico de Katy Perry e, em 2007, lança o seu single “Ur So Gay ”. Esta música esteve disponível para download grátis no seu Myspace. Algumas das suas músicas mais conhecidas são: “Goodbye For Now”, “I Kissed a Girl” (single com o qual alcançou a fama atual, em 2008), “Thinking of you”, “Waking up in Vegas”, “Starstrukk”, “If we ever meet again”, “California Girls”, “ Teenage Dream”, “Firework”, “E.T” e “One of the boys”. Em fevereiro deste ano, Portugal recebeu esta estrela da música pop internacional. Katy Perry chegou a Portugal, no dia 18 de fevereiro, vinda de Nova Iorque e, no dia 20 de fevereiro, deu um dos melhores concertos da sua digressão mundial, no Campo Pequeno, em Lisboa. Neste concerto presenteou os fãs com os êxitos dos seus últimos discos: “One of the boys”, “Teenage dreams”, incluindo “I kissed a girl”, “Hot'n'cold” e “California girls”.

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As Fidalgorialistas: Débora Fonseca e Viviana Pereira, 5.º A

ARREPIOS "Arrepios" é uma coleção de livros de terror, originalmente intitulada de "Goosebumps". Esta fantástica coleção foi escrita por Robert Lawrence Stine, um famoso escritor norte-americano. Robert Stine decidiu ser escritor aos nove anos quando encontrou, por acaso, uma velha máquina de escrever em sua casa. Desde então, e durante vinte anos, editou vários livros infantojuvenis, tendo publicado o primeiro livro da coleção “Arrepios” em 1992. Nos seus tempos livres, o autor diz que gosta de ver desenhos animados e filmes a preto e branco e que também gosta muito de ler! Na adolescência, os seus escritores favoritos eram Edgar Allan Poe e Ray Bradbury. Desde então, vendeu mais de 70 milhões de exemplares de livros desta coleção de terror dedicada aos jovens. Foram lançados mais de 70 livros, em variadas línguas (inclusive em português), não esquecendo que foi a abril/ControlJornal que editou e publicou, primeiramente, os livros em Portugal com o nome "Arrepios". Na minha opinião, é fantástico como R. L. Stine consegue exprimir os sentimentos das personagens assim tão abertamente, como ele consegue fazer com que o tema do "Terror" seja abordado tão levemente e que a ideia não se desvaneça. Aconselho todos os alunos da nossa escola a aproveitar as férias do verão para lerem e vivenciarem as muitas emoções e experiências que estes livros conseguem transmitir...


Os nossos poetas Amor, um dilema

Amor não está nos olhos de quem o vê Está nos olhos de quem o sente Quando o coração não mente É o outro que o lê É ele que também ama É ele que cai também na trama Da pessoa por quem se apaixonou.

ABC do amor Amei-te com todas as forças, Brinquei com o teu olhar. Cuidei de ti quando precisaste, Dormi a teu lado, para que não te sentisses só. Estudei cada traço do teu rosto. Falei alto para que me ouvisses! Gritei para saberes onde estava!!! Hoje, estou à tua espera sentada à beira-mar. Imaginei um futuro a dois… Joguei todas as cartas que tinha! Largaste-me sem proferir uma única palavra… Mentiste-me ao dizeres que me amavas… Nunca te desiludi! Olhei para ti como se fosses a última pessoa ao cimo da terra. Parti para não sofrer mais. Querer-te é assim tão difícil? Rasguei todas as nossas fotos. Sonhei tão alto, que acabei por cair. Tudo o que sentia por ti agora desapareceu. Único? Sim, foste único. Voei até à tua consciência para te tentar perceber. X…. Zanguei-me comigo mesma.

Andreia Guerra, 8.ºA

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Amor é uma palavra Adoro-te uma expressão Tão difícil falar nos dois Declará-lo pessoalmente É eternamente Uma missão. Amor é um eufemismo Paixão é uma hipérbole Palavras tão simples Podem ser um abismo. Amor é um nome Amar é um verbo Apesar de serem palavras diferentes Elas tornam-se adolescentes E passeiam juntas. Marta Marques, 9.ºD


AMIGO Amigo é aquele que o tempo não apaga a distância não esquece e a maldade não destrói

Como seria o mundo, se não houvesse livros?

É alguém que se senta ao teu lado mesmo estando longe e que nunca nega um sentimento sincero

Se não houvesse livros, seria um desastre tremendo, pois não saberíamos montar as coisas, uma vez que não haveria livros de instruções. Não haveria cultura, fantasia nem imaginação. Não poderíamos comentar a leitura de um bom livro e nunca saberíamos a História dos nossos antepassados. À noite, quando os meninos não tivessem sono, não poderiam adormecer embalados por uma história... E a escola? Não haveria escola ou, então, seria mais difícil aprender, já que não poderíamos ler, sublinhar, rodear nem escrever. A comunicação seria feita por gestos; por isso, o mundo não seria tão avançado e as pessoas passariam a vida a dizer “Como?”,”O quê?”… Nem é bom pensar nisso, porque alguns dos nossos pais conheceram-se na escola e, sem livros e sem escola, não estaríamos hoje aqui. Era uma vez um «País sem livros», onde ninguém sabia ler! O mundo sem livros é como o «Céu sem estrelas» e só o livro nos pode ensinar, nos pode acompanhar, como um bom amigo...

Dá-te virtude e alegria nos momentos mais escassos e nunca te esquecerá como tudo o que é feito de coração Eu amo ser teu amigo com toda a minha paixão O Fidalgorialista: Quenede Pires, 7.ºA

Um todo de nós não era nada, se não houvesse livros… Leiam muito, enquanto houver livros!

Grupo de Nível de Língua Portuguesa, 6.º C, D, E

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ProjecTo de vida

desenho de Arpad Szenes

Sophia de Mello

Breyner Andresen

Os alunos do 5.º ano estudaram a obra “ A Menina Do Mar” (escrita em 1958) de Sophia De Mello Breyner Andresen nas aulas de língua portuguesa, durante o 3.º período. Como é uma autora muito conhecida decidimos descobrir mais acerca dela. Nome: Sophia de Mello Breyner Andresen Data de nascimento: 6 de Novembro de 1919 Local de Nascimento: Porto Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto, onde viveu ate aos 10 anos. Foi criada na velha aristocracia portuguesa (são pessoas que fazem parte de um grupo e são proprietárias grandes terras) educada nos valores cristãos. Ela começou a escrever aos 12 anos. Aos 30 anos casou-se com o jornalista e advogado Francisco Sousa Tavares e foi mãe de duas filhas e três filhos. Sophia de Melo Breyner Andresen frequentou o curso de filologia clássica na Faculdade de Letras de Lisboa, mas não chegou a acabá-lo. Escreveu inúmeras obras com as quais ganhou vários prémios: o Grande Prémio de Poesia da Sociedade de Escritores, em 1964; o Prémio Teixeira de Pascoes, em 1977; o Prémio 50 anos de Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores, em 1994; o Premio de Camões, em 1999; o Prémio Rosália de Castro, em 2000; o prémio Max Jacob de poesia, em 2001; o Prémio Rainha Sofia da poesia Ibero-Americano, em 2003. De todas as suas obras poéticas podemos destacar as seguintes poesias: Poesia, Dia do Mar, Coral, No Tempo Divido, Mar Novo, Livro Sexto, Geografia, Dual, Nome das Coisas e Musa. Algumas das suas narrativas mais conhecidas são: O Cavaleiro da Dinamarca; Contos Exemplares; Histórias do Mar e da Terra; A Floresta; A Menina do Mar; O Rapaz de Bronze. As Fidalgorialistas Carlota Souto e Luciana Silva

O meu maior sonho é ser piloto de rally. Não pelo reconhecimento a

nível social, mas pela paixão que partilho pelo mundo dos carros, motores, óleos, etc. Desde pequena que esta paixão me segue para todo o lado, no coração. Acho que sinto esta grande paixão porque, ainda era bebé, e a minha “música de eleição” eram os motores a trabalhar. Atrás deste grande sonho vêm outros menores, mas que não deixam de ser “alvos a abater”. Apesar de já ter realizado um sonho, ainda tenho outros. O professor Nuno Saraiva foi a pessoa que me realizou um pequeno grande sonho, deixando-me dar uma volta no seu Citröen Dyana. Também já conduzi a carrinha Audi do meu pai, aquela sensação é… única, espetacular, poder sentir o volante a deslizar nas mãos, o pé a calcar o acelerador, sentir o barulho único e fantástico duma mudança a entrar… Tudo naquele momento somos só nós dois, eu e o carro. Sei que para ser piloto ao nível de grandes nomes como Sebástian Loeb e outros, terei de vencer várias batalhas. Sei que a todo o minuto correrei elevados riscos, mas pensar nisso ainda me dá mais força para lutar contra tudo e todos. Tenho consciência que vir a tornar-me um grande nome português não é uma tarefa fácil e que poderei até não conseguir concretizar este grande sonho. Por isso, quero estudar para ser engenheira mecânica e poder abrir uma oficina, onde me “rebaixarei” ao lugar de empregado somente para poder mexer nos carros. Sonhava ainda poder abrir uma academia de desportos motorizados para poder realizar sonhos a pessoas como eu, que sonham alto, mas em pura consciência e com a noção da realidade. O apoio da família é muito importante. Uma pessoa que eu amava e que me apoiava imenso já partiu há cerca de dois meses e meio; sinto muito a falta dele, mas tudo isto torna maior a minha vontade e desejo de viver. Adorava ter uma casa pequena e rústica, feita de pedra e madeira, no Caramulo. Gostava ainda de ter pelo menos um Mini Coopers (antigo), um Fiat 127, um Porche GT RS e um Citröen Dyana ou um 2C. Gostava de poder ser mãe, mas isso significa abdicar de muita coisa. Queria poder sentir que estou ao pé de uma pessoa que me ama e que me apoia. Quero sentir que as pessoas vão gostar de mim por aquilo que sou e não pelo sucesso ou dinheiro que poderei vir a ter. Tudo o que o coração mandou escrever, não passa de sonhos, desejos, um mero projeto de vida esboçado em minutos de concentração num futuro delineado e bastante desejado. Rute Pereira, 9.ºD

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«Depois hesitou um instante, sorriu de novo e, olhando Lúcia, continuou: — Sabe... é preciso não dar importância a este género de espelhos. São como as pessoas más, não dizem a verdade. (…) “Agora tenho de voltar àquela sala onde há vinte anos me fui esconder. Tenho de ver-me de novo no espelho que está atrás da porta, no espelho onde tive vergonha do meu reflexo.”» “História da Gata Borralheira”, Sophia de Mello Breyner Andresen

Qual a moral da “História da Gata Borralheira”? Os alunos do 8.º B responderam: A moral desta história é que as pessoas devem viver a sua vida, porque esta é feita de escolhas, algumas delas bastante difíceis. Ninguém é perfeito, não devemos dar importância a coisas que não são necessárias à nossa felicidade. Há tantas formas de felicidade… algumas delas são o amor, a humildade, a sinceridade. (…) É preciso saber viver e aproveitar aquilo que nos é dado mas com consciência, caso contrário destruímo-nos a nós próprios!!! Catarina Abrantes A moral desta história, para mim, é que as aparências iludem e que não devemos dar-lhes tanta importância. Não devemos nem podemos depender só das riquezas, dos brilhos, dos vestidos, entre outros; aquilo com que nos devemos preocupar é com o verdadeiro amor e esse está dentro da nossa família. Sara Ribeiro Na minha opinião, a moral desta história é que temos de ser nós mesmos, não ligar à opinião das outras pessoas e não podemos querer tudo, pois “quem tudo quer tudo perde”. Mas o mais importante é que temos de arcar com as consequências das nossas escolhas. Ana Lúcia Saraiva A moral desta história é que devemos sempre escolher o melhor caminho, mesmo que seja o mais difícil. Não devemos ligar às aparências mas sim ao interior das pessoas. E também não devemos mudar por causa do que as outras pessoas pensam. Patrícia Ferreira

mulher ao espelho, Picasso

ESPELHO MEU ESPELHO MEU

A moral desta história é que não devemos ligar às aparências e que a “boa vida” pode acabar mal. O que interessa é a nossa maneira de ser, os sentimentos que transmitimos às pessoas e não as aparências. Luís Almeida Esta história pretende avisar as pessoas que não devem ligar às aparências, mas sim ao seu interior e que não devem mudar de vida por causa do que as outras pessoas pensam, mas agarrarem a sua própria vida e serem felizes. E, para o serem, não é preciso serem ricas. Fábio Santos Este conto tenta transmitir a ideia de que o mais importante não é o dinheiro e que este não traz o mais indispensável, a felicidade. Pretende também ensinar-nos a não valorizar o que os outros dizem, principalmente quando isso nos baixa ainda mais a autoestima. Tiago Souto Não sigas a vida de prestígio e de riqueza. Agarra a tua verdadeira vida, com os teus familiares e amigos, sem te deixares levar pelo mundo das aparências, porque vida só existe uma e tem que ser bem aproveitada e não desperdiçada com coisas superficiais. Hermano Moura A moral desta história é que não se deve ligar às aparências, mas sim ao que está no interior das pessoas, isso é que importa. O motivo para Lúcia estar nervosa é que ela importava-se com o que os espelhos “diziam”. Solange Oliveira

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AcredITAs em FAdAs? Os alunos do 5.º B partilharam connosco as suas crenças e descrenças relativamente ao mundo da fantasia Não acredito em fadas, porque umas pessoas dizem que as fadas existem, mas outras dizem que não existem. Eu acho que as fadas não existem, porque nunca se provou existir nenhuma fada nem nunca ninguém viu uma fada verdadeira. Ana Gouveia Sim, acredito em fadas! Eu acredito em fadas porque, quando eu era pequenina e me caía um dente, eu colocava-o debaixo da almofada e, de manhã, quando ia lá ver, estava lá sempre uma moeda. E não é só. Também acredito nelas porque gosto de ler histórias que tenham muita fantasia, histórias inventadas, bonitas e grandes. Acho que há fadas, boas, bonitas, como nas histórias e ainda acredito que têm magia. Verónica Moita Para mim, as fadas não existem porque são mitos, como nos livros de contos. As fadas não existem, porque eu nunca vi nenhuma em toda a minha vida; por isso, não devem existir. Mas, não se sabe… Será que elas só andam nas alturas do dia em que nós não as vemos? Rafael Santos

Eu acredito em fadas nos meus sonhos, porque aí podemos ter e criar tudo o que quisermos, adoro histórias assim. Mas as fadas na minha imaginação duram pouco tempo, ainda que sejam engraçadas. Acredito nelas, porque tornam felizes as histórias e as crianças e acredito que, na primavera principalmente, fazem alegria e fantasia nos jardins. No meu dia a dia, acho que elas andam pelos jardins e campos mas, como sou um pouco distraída, ou estou sempre a falar e gosto de andar rápido, nem reparo nelas. Mas sim, de certeza que existem. Camila Pereira

Eu não acredito nem em fadas, nem em bruxas, nem em fantasmas, mas há quem acredite e nós temos que respeitar essas pessoas. Pode haver fadas, mas são pessoas que se mascaram quando há festas ou quando é carnaval. Andreia Figueiredo

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enTRa na floresTa e.. TRansforma-Te A aluna Vera Martins, do 7.ºE, obteve uma Menção Honrosa, na categoria Júnior, do concurso literário “Entra na floresta e... transforma-te”, promovido pela escola E.B. 2/3 Artur Nunes, com o conto que aqui te deixamos. Num dia de primavera, em que o sol brilhava, os passarinhos chilreavam nas árvores felizes por terem feito o seu ninho, e o céu azul parecia uma grande safira, embrenhei-me na floresta que se estendia ao longo do rio que passa perto da minha aldeia. O chão estava adaptado com uma relva que a primavera fizera despontar. Tinha um tom verde turquesa e aqui e além já cresciam as boninas de várias cores que davam um tom mais alegre e colorido àquele tapete imenso. Regatos sussurravam por entre as árvores. Estas estavam a despontar para um novo ciclo. Por entre toda esta beleza coelhinhos saltitavam, esquilos trepavam às árvores num jogo de escondidas, borboletas esvoaçavam e as abelhas zumbiam na procura do polém e do néctar. Fazia calor e eu um pouco cansada, sentei-me num tronco velho à sombra de uma árvore. Aquele era o meu lugar favorito da floresta. Fica num ponto mais alto e dali eu podia observar uma grande parte da floresta e uma parte do rio. Por entre os troncos das árvores, eu descortinava lá ao fundo, a bateira do meu pai presa na margem do rio, numa pequena enseada nascida de uma curva que o rio ali descrevia. Nesta altura do ano, com o rio ainda cheio das últimas chuvadas, não se via uma pequena língua de areia, que era a minha praia privativa no verão, visto que as terras do meu pai se estendiam ate ali. Era com esta bateira que o meu pai se dedicava à pesca nas horas vagas. Neste começo de primavera e com o tempo ameno que fazia, já os lavradores andavam na faina das sementeiras. Chegava até mim o som dos tratores que os lavradores usavam no amanho da terra. Ouvia-se também o zumbido das abelhas e o chilrear dos passarinhos. Lá ao fundo, já muito perto do rio, havia árvores muito velhas, de grossos troncos onde muitos animais da floresta se abrigavam. Quando por ali passava para as nossas terras parava sempre para admirar aquelas árvores, mas sobretudo um velho carvalho que era a árvore mais frondosa de toda a floresta. Comecei a sentir-me entorpecida e... Ao fundo da Floresta, mesmo junto ao rio, no tronco grosso de um velho carvalho, aqui e ali já carcomido pelos anos, era o palácio das fadas – Flora e Fauna. Eram elas as guardiãs daquele domínio. Tinham ao seu serviço outras fadazinhas encarregadas de prestar os diversos que o bom funcionamento da floresta exigia. Assim havia a fada das flores que, na altura própria, fazia desabrochar as mesmas. Havia a fada dos frutos, dos cogumelos, entre outros que presidiam ao aparecimento desses frutos e cogumelos. Havia também uma fada para cada espécie animal que controlava o nascimento, o crescimento e o equilíbrio desses mesmos animais. À noite, as fadazinhas, empunhando a sua varinha de condão, percorriam a floresta para prestarem os serviços e tornarem a floresta naquele lugar mágico em que tudo era perfeito. Durante o dia as fadazinhas dormiam. Era extremamente proibido, saírem do palácio a luz do sol. Apenas a conheciam à luz do luar. Mas, naquele dia, um raiozinho de sol entrou por uma das aberturas do tronco do velho carvalho indo incidir no rosto de Florípedes, a fadazinha das flores. O Raiozinho de Sol estava apaixonado por ela, desde que, numa madrugada, a vislumbrara à entrada do palácio. Florípedes tinha-se atrasado e fora apanhada pelo Raiozinho de Sol. Este não conseguia tirar da sua mente a lembrança daquele fada que mais parecia uma ponta do arco – ires. Era, realmente linda! Raiozinho de Sol, incidindo com mais força conseguiu acordar a dorminhoca. Esta, admirada, sentouse na cama, espreguiçou-se e Raiozinho de Sol, brincalhão, convidou-a a segui-lo. Não se fez rogada e, agarrando na mão do seu apaixonado, saíram ambos, dançando felizes ao som do chilrear dos passarinhos e transportados por uma brisa fresca. Como era linda a Floresta à luz do dia! À noite, à luz da lua a Floresta tinha magia e poesia. Mas à luz do sol ela transformou-se num mundo de fantasia e cor. Florípedes sabia que seria castigada se fosse apanhada, mas, apaixonada também, resolveu gozar aquele momento. E, assim, embalada nos braços do seu amado, Raiozinho de Sol, deixou-se levar pela Floresta fora, fruindo daquele mundo fantástico e colorido. - Verinha! Acorda, filha! Que susto me pregaste! - Oh mãe! Como pudeste acabar com o meu lindo sonho! Eu era Florípedes, fada das flores.

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Constança Martins (pseudónimo)


Mr.

Bean

Rowan Sebastian Atkinson é um dos atores e comediantes mais famosos do mundo. Nascido a 6 de janeiro de 1955, viveu a sua infância numa zona residencial de Consett, apesar de o seu pai ser proprietário de uma grande quinta nos arredores de Durham. Frequentou a Cathedral Chorister School juntamente com o antigo primeiro ministro de Inglaterra, Tony Blair, e, mais tarde, prosseguiu os seus estudos na Newcastle University e Oxford University, licenciando-se em Engenharia Eletrónica. Durante os seus tempos de estudante universitário, conheceu o guionista Richard Curtis com quem escreveu e levou à cena algumas comédias. Mais tarde, cooperou e apareceu na série televisiva “Not the Nine O'clock News”, que foi um enorme sucesso. Em 1981, foi o ator mais jovem a ter um programa no London's West End, com o qual ganhou o Prémio de Comediante e Ator do Ano. Em 1983, criou a série “Blackadder” com Richard Curtis. Finalmente, em 1990, Rowan Atkinson cria Mr. Bean, uma série humorística da televisão inglesa. O sucesso desta série foi tal que continuou no ar até 1995, na ITV. Rowan Atkinson ganhou uma notoriedade mundial com Mr. Bean, sendo dos atores britânicos mais conhecidos internacionalmente. De facto, com o seu humor bastante corporal, ultrapassa fronteiras. Também com esta personagem ganhou muitos outros prémios como a Rosa de Ouro e o prémio de melhor comédia, em 1995. Esta série deu origem a dois filmes e uma série de desenhos animados. Para Rowan Atkinson, o Mr. Bean é simplesmente “uma criança encurralada num corpo de homem”. De facto, Mr Bean tem uma personalidade agradável, ingénua e muito divertida; contudo, por vezes, tal como uma criança, consegue ser um pouco mauzinho e cruel. Em 2007, protagoniza um filme muito conhecido e, provavelmente, o que teve mais sucesso: “As Férias de Mr. Bean”. De uma personalidade francamente calma e algo introvertida, nada tem a ver com a personagem que o imortalizou no mundo da comédia. Rowan Atkinson chega mesmo a dizer “As pessoas pensam que, por os fazer rir em palco, os poderei fazer rir quando me vêem na rua. Isso não acontece, pois sou uma pessoa bastante calma e enfadonha que, por acaso, é um artista!” O êxito do Mr. Bean foi tal que até tem uma secção especial no Youtube! Se te queres divertir à brava durante as tuas férias do verão, visita este endereço eletrónico: www.youtube.com/mrbean As Fidalgorialistas: Francisca Noronha e Maria Ferreira , 7.º E

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Quando vou

a

janela..

Todos nós temos um sítio onde gostamos de ir, onde gostamos de estar, um sítio que nos faz pensar… eu? Eu não sou exceção! No meu quarto tenho uma grande janela que tem uma vista “normal”, pois não é magnífica, é… “banal”. Quem a vir olha e segue em frente mas, para mim, eu que a vejo todos os dias, não é! Quando estou sozinha, quando não tenho nada para fazer, o que faço? Vou à janela! Todos os dias, quando passo por ela, eu não consigo continuar a andar, é como se algo me puxasse, depois fico lá… uma, duas… três horas até que alguém me chame! Fico parada, a olhar, não sei porquê, pois a vista é todos os dias igual… “A garagem pequenina da minha vizinha com folhas no telhado e uma porta pequena de madeira, uma nogueira que só dá folhas do lado direito e que nunca dá fruto, uma relva sempre verde, um arbusto de hortenses, com apenas uma hortense branca à esquerda, um muro branco que agora está cinzento e encostado a ele três rosas vermelhas.” Quando vou à janela, penso no meu dia, no que fiz em matemática, no que fiz em português, no que falei com os meus amigos, se tudo o que fiz naquele dia foi correto, se disse algo que não devia de ter dito, feito algo que não devia… Quando vou à janela tento perceber a frase: "O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã. Nela repousa a esperança.” (Frank Lloyd Wright) Quando vou à janela, gosto de meditar sobre tudo… É por isto tudo que, para mim, se torna tão especial. É por isto que não digo: “No meu quarto tenho uma janela” Mas, sim: “No meu quarto tenho a janela” É por isto tudo que, para mim, se torna tão especial! Isabel Costa, 6.º A


SoLiDarieDaDe

Os alunos do 5.ºC estão a construir um livro baseado na Solidariedade, no qual constam contos, poemas e também ilustrações. Eis alguns dos textos elaborados pelos alunos desta turma.

O Orfanato

Era uma vez um menino muito rico chamado Rui. Ele não se importava com a sua riqueza, mas sim com a sua bondade. Um dia, o Rui estava a passear, viu o orfanato e entrou, mas só estava lá um menino: – Olá! Eu sou o Rui e tu? – Olá! Eu sou o Alfredo. – respondeu ele. – Porque é que não está cá mais ninguém? – questionou o Rui. – Porque todos os outros meninos já foram adotados. – disse o Alfredo. – Estás cá amanhã? – perguntou o Rui. – Infelizmente, sim. – respondeu tristemente o Alfredo. – Amanhã vais ter uma surpresa. – afirmou o Rui entusiasmado. O Rui foi para casa e perguntou assim aos pais: – Pais, hoje eu fui ao orfanato e só estava lá um menino. Ele parecia-me tão triste que eu pensei que o podíamos adotar. – Não. – responderam em coro os pais. – Pois é, vocês só pensam em vocês, não nas outras pessoas. – gritou o Rui. – Tu não me falas assim! – ordenou o pai. – Mas é a realidade. Se nós temos dinheiro, porquê ignorar as pessoas que precisam? Se o adotarmos vais-me fazer feliz, porque tenho uma pessoa para brincar, e a ele porque vai estar com uma família que gosta dele. Aliás, tu ainda nem sequer o viste. Ele precisa de nós! – Acho que, com essa conversa toda, tens razão. Amanhã vamos fazer a adoção. No dia seguinte, o Rui e o pai foram ao orfanato: – Alfredo? – Diz. – A minha família vai adotar-te! – A sério? – Sim, vamos ficar juntos para sempre! Para comemorar a chegada do Alfredo a casa, foram todos comer um gelado. Quando o Alfredo chegou a casa, perguntou de imediato: – Eu vou dormir no mesmo quarto do Rui, senhor? – Sim. Mas, por favor, trata-me por pai, está bem, filho? – Sim, papá. Com todos felizes, é caso para dizer fim!!!

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SoLiDarieDaDe O que é a Solidariedade?

O Rei Solidário

Antigamente, havia uma lei que era não ajudar ninguém senão o feiticeiro Augusto. Caso não cumprissem, transformavam-nos em sapos. Ninguém queria tornar-se sapo, então não se ajudavam. O Augusto era uma criança que passava os dias a dizer: – Maldita lei, e logo o nome daquele malvado feiticeiro tem que ser igual ao meu! Queria tanto ajudar aquelas pessoas que necessitam… Um dia, o Augusto chegou a casa e perguntou ao pai: – Pai, como é que surgiu a lei de não podermos ajudar as outras pessoas? O pai respondeu: – Um dia, o Rei Dom Manuel Gomes mandou-nos reunir na praça e declarou que não poderíamos mais ajudar os outros. O Augusto sentia-se triste por passar ao pé das pessoas necessitadas e não as poder ajudar. Ele pensou, pensou, pensou… e decidiu ir falar com o Rei. Quando chegou ao castelo, ouviu uma conversa muito esquisita. O Rei estava a dizer: – Estou tão contente de ter inventado aquela lei! Detesto ter de ajudar alguém. Logo a seguir, o Augusto saiu do castelo e foi contar aos seus pais e seguidamente voltou novamente ao castelo. Foi ter com o Rei e perguntou: – Vossa Majestade, por que inventou aquela maldita lei? – Mas porquê? – perguntou o Rei. E o Augusto explicou ao Rei: – A Solidariedade é interessar-se pelos outros e fazer algo por eles sem esperar nada em troca, é um sentimento que leva a prestar auxílio sem pensar na sua cor, raça ou crença. Ajude para ser ajudado. Seja solidário, o senhor também não gostava, se precisasse de ajuda, que ninguém o ajudasse, pois não? E o Rei refletiu e respondeu: – Lá nisso tens razão, eu não gostava que isso me acontecesse… Está bem, convenceste-me. Agora vou ajudar mais. E assim o Rei e o Augusto, quando podiam, ajudavam. E sabem que mais? O Rei ficou conhecido como Dom Manuel Gomes, “O Solidário”. Ana Margarida

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Solidariedade é uma pessoa que ajuda a outra, isto é, uma pessoa que sabe ajudar quem mais necessita… E quem ajuda tem coração de bondade e é amigo. Uma pessoa que não ajuda é uma pessoa má e, quando essa pessoa necessitar, ninguém a ajudará, porque não ajudou quando alguém necessitava. Mas uma coisa é certa, mais vale pedir do que roubar! Porque se pedirmos, as pessoas podem dar mas, ao roubar, as pessoas ficam tristes e podemos acabar na prisão. E o que é solidariedade? É uma pessoa que ajuda as outras. Manuel Duarte


cluBes MOvIMenTo EM

DA NÚCLEO PROTEÇÃO

CIVIL

O Núcleo O Núcleo da Proteção da Proteção Civil (NPC-IDL) Civil (NPC-IDL) tem como temprincipal como principal objetivo ajudar objetivo a construir ajudar umaaverdadeira construir cultura uma verdadeira de segurança cultura na nossa de escola, segurança num enquadramento na nossa escola, natural, num no enquadramento âmbito das atividades natural, no de enriquecimento âmbito das atividades curricular. de enriquecimento curricular. NesteNeste núcleo núcleo somos somos cercacerca de 28de alunos 28 alunos e, ao longo e, ao do longo anodo letivo, ano desenvolvemos letivo, desenvolvemos trabalhos notrabalhos âmbito da no segurança âmbito da esegurança prevenção,e visionámos prevenção, vídeos visionámos relacionados vídeos com relacionados as catástrofes com naturais as catástrofes (este ano particularmente naturais (este devastadoras) ano particularmente com principal devastadoras) destaque para com o sismo principal e consequente destaque tsunami p a r a oocorridos s i s m o noe consequente Japão e o desastre tsunami nuclear ocorridosnanocentral Japão ede o Fdesastre u k u snuclear h i m ana. central Aprendemos de Fukushima. como funciona Aprendemos uma Central como funciona Nuclear para uma produção Central de Nuclear energia paraelétrica produçãoe elaborámos de energia elétrica cartazese informativos elaborámos cartazes sobre o efeito informativos da radiação sobre o ionizante. efeito da radiação ionizante. As inundações e suas consequências As inundações mereceram e suas consequências igualmente uma mereceram atenção especial igualmente ea palestra umarealizada atenção especial na nossae aescola palestra porrealizada um elemento na nossa daescola Proteção por Civil um de elemento Águeda, Encarregada da Proteção de CivilEducação de Águeda, de um Encarregada dos nossos de colegas, Educação mereceu de um a dos nossa nossos maior colegas, atenção mereceu e sensibilizou-nos a nossa maior efetivamente atenção epara sensibilizou-nos os seus efeitos efetivamente e para os cuidados para os seus que devemos efeitos e ter napara prevenção os cuidados e como que atuar devemos em situação ter na prevenção real de catástrofe. e como atuar Quase emasituação finalizar realodeano catástrofe. letivo, organizámos uma atividade relacionada Quase com a finalizar a Prevenção o anoRodoviária letivo, organizámos dirigida aos uma nossos atividade colegas do 2.ºrelacionada ciclo. com a Prevenção Rodoviária dirigida aos nossos colegas do 2.º ciclo. Alunos do Núcleo da Proteção Civil do IDL

E B CLU DA TERRA Com a chegada da primavera, os alunos do núcleo de Ciências do Clube da Terra tiveram de arregaçar as mangas e pôr mãos à obra. Foi altura de preparar o solo da nossa estufa e proceder à sementeira e plantação dos produtos da época. Favas, beterrabas, pepinos, tomates, salsa e alfaces cresceram com vigor e deram um colorido muito especial à horta. Dadas as boas condições da nossa estufa - solo húmido, fértil e temperatura agradável - foram aparecendo inquilinos muito especiais, como minhocas e caracóis, alguns dos quais foram adotados pelo Terrário do Laboratório de Ciências.

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MOvIMenTo cluBes CLUBE EM

Se quiseres tentar fazer a experiência do “Pega-monstro” em casa segue a seguinte receita… Material necessário: · Cola mousse ou totocola; · Borato de sódio (encontra-se numa fármacia); · Corante alimentar; · Água; · Chávena e colhere de café; · Colheres de sopa; · Copos de plástico;

DA TERRA Porque é que eu gosto do clube da terra?! O clube da terra apresenta a ciência de uma forma divertida! Neste clube descobrimos coisas novas sobre as quais nunca tínhamos pensado e percebemos o porquê de muitas outras coisas através das experiências que realizamos, de uma forma engraçada. A minha experiência favorita é o “Pega-monstro”. O “Pega-monstro” é um polímero de silicone, que foi obtido pela primeira vez, em 1941, numa tentativa falhada de produzir uma borracha sintética. Este polímero possui propriedades “dilatantes”, ou seja, a sua viscosidade depende não só da temperatura mas também da ação mecânica. O “Pega-monstro”, preparado em laboratório, é um material translúcido, de cor amarelada. Através da reação do borato de sódio com a cola cria-se uma “massa” pegajosa, elástica e mole, de várias cores e de várias formas, com a qual podemos brincar.

1. Enche uma chávena de café com água e adiciona-lhe uma colher de café de borato de sódio. 2. Coloca uma chávena de café de totocola num copo. 3. Noutro copo coloca quatro colheres de sopa de água e adiciona-lhe umas gotas de corante alimentar. 4. Junta a água corada à totocola. 5. Adiciona uma colher de sopa da solução de borato de sódio que preparaste. 6. Mistura bem. 7. Retira o sólido do copo e deita fora o excesso de líquido. 8. Coloca o sólido num papel e espera algum tempo até que perca parte da humidade. 9. O "Pega-monstro" está pronto!!!! Podes testar as suas propriedades (estica-o, comprime-o, verifica se salta quando em forma de bola).

Isto é ciência! Isto para mim é que representa o clube da terra. Isto é divertido!

Carolina Vidal, 7.º E

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CLUBE DE JORNALISMO Aqui est amos nó que aind s já n a ontem começám o final de mais u corpo e a m os! De fa lma a um cto, quan ano letivo. Pare projecto isto que ce d , on o acontece u a todo tempo passa sem os dedicamos d que sem e s os mem se dar co ana apó s seman bros do nta... e f melhor p a o C i lube de se dedic ara que e Jornalism aram ao ste jorna máximo o, l foss Os , dando repórter nossos jornalis e o melhor! o s e u es de im agem ten tas (Fidalgoria na noss li t s a t ram acom a escola as) e o , entrev s nosso panhar t melhore istando s u s artigos d o o q u u e se pass ns e ou que con fazer a o t u s ros e re eguiam. co dig O nosso acontece bertura fotográ s f otógrafo indo os f ndo na n ica dos s tentara o vários e m Ao longo ssa escola. ventos q deste an ue fora próximo o m le possível tivo, o no dos seus sso clube blog do leitores, clube de tendo pa tentou estar o m jornalism alguns a a ra isso cr o, como lunos fo iado não is também ram env foram c só o um ema iando alg olocando il para o uns dos questõe feedback q ual seus tra s intere relativo balhos, ssantes ao novo novo fo nos e no la rmato d o nosso yout do nosso O s transmitiram comentá o F jornal d rio eu muit idalgo! De facto encontro s extremament , o o que fala e positiv ao r e pelo os, pen “modern s interesses dos s s amos q o”, “colo ue foi rido” e “in nossos leitores, de que o ap Não te e ovador ”. elidaram squeças escola om.pt/ c . s d d e dar um e o http:/ m a espreit /www.i - e folhe uartele d adela ao o nstitu t ar o teu jo u t i t site da n toduar rnal esco com o co w.ins ossa w telemo w lar na Int lorido do / / : s p .com.p er n htt t/ Obrigada osso jornal e com net. Vais ficar su r p a por esta reendido leitor! Se res do n qualidade das im m ti este osso lad agens! projeto n o e sere ão fazia s s o noss entido! o fiel

: m e s o n a t om

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cluBes MOvIMenTo EM

Núcleo de

Fotografia Aqui no nosso núcleo de fotografia, o tempo passou muito depressa. As nossas sessões às quartas feiras passavam a correr... Depois de concluir os projetos de revitalização no quadro de corticite e de reorganizar os armários da sala de EV, fomos trabalhando alguns conceitos de fotografia. Experimentámos as câmaras DSLR e constatámos algumas potencialidades deste formato de máquinas digitais. Fizemos algumas sessões de fotografia em estúdio (aqui na nossa sala de EV) e também fomos para a rua... não, não nos portámos mal! Saímos para fazer umas fotos no exterior. Esta parte correu tão bem que, destas sessões fotográficas, fizemos a capa deste nosso Fidalgo - um desafio lançado pelos nossos professores Nelson Gomes e Cristina Margaça.

Agora no Verão aproveitem e registem os vossos melhores momentos de férias! Quem sabe para o ano, não abrimos aqui um espaço para mostrarem as vossas fotografias! Até é uma boa ideia...

Bons

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! S C I CL


LUDOTECA

As atividades d esenvolvidas no espaço da Ludo bastante dinâm teca, durante e icas. No que diz ste ano, revelara respeito a novi torneio de supe m-se mais uma dades na progr rTmatik com vist vez am ação, foram du a a apurar os fin de xadrez para as as propostas alistas para o to o 2.º ciclo. No q :o rneio nacional ue diz respeito foi FIFA10, tend on-line e o torn aos jogos de co o o número de e io nsola, o torneio inscrições supe ano letivo transa organizado este rado a centena, to. ano ultrapassando o torneio de PES 9 do O torneio de su perTmatik envo lveu as disciplin Matemática e co as de História, ntou com um n Geografia, Ciên úmero conside decorreram se cias Naturais e rá vel de alunos. A mpre à sextas fe eliminatórias a ira, tendo os representarem nível de escola alunos competi a escola a nível do com empe nacional. Aqui fi Leonardo Vieira, n h o entre si par cam os apurado 7.ºC, Ana Saraiv a s: Ciências Natu a, 8.ºB, João Pin Geografia: Luís ra is : João Silva, 7ºE to, 8.ºD, Gustav Nunes, 7.ºA, Car , o Bento, 9.ºC, e los Saraiva, 7.ºE, Bento, 9.ºC, e Gonçalo Pires, 9 João Pinto, 8.ºD Diogo Gomes, .º ; , Emanuel Olive 9.ºC; História: Pinto, 8.ºD, M ira, 8.ºE, Gustav Thibault Oliveir argarida Alves, o a, 7 .ºC, Leonardo 8.ºD, Marta M Bernardo Bem, Vieira, 7.ºC, Jo arques, 9.ºD, D 7.ºA, Tânia Cost ão iogo Gomes, 9 a, 7.ºA, Emanue e Eliana Martin .ºC; Cálculo M l Oliveira, 8.ºE, s, 9.ºD. e n ta l: João Pinto, 8.ºD , Elser Oliveira, 9.ºB, O torneio de X adrez do 2.º ci clo teve como escolaridade par principal objeti a esta modalidad vo cativar os al e que é cada ve unos deste cicl z mais procurad o de a na nossa esco O torneio de FIFA la. 10 ocupou o esp aço da Ludoteca proporcionado à segunda-feira autênticos esp e à quinta-feira, et ác ulos de futebo conhecido suce tendo os aluno l virtual, demo sso das consola s nstrando as su s. Os jogos da fa meias-finais e as se virtudes neste final do torneio final foram mu , oitavos de final ito equilibrado decididos por p , quartos de fin s, sendo que p equenos porm al, raticamente to enores. O níve torneio de PES d o s l de competição os jogos foram 9 do ano passa foi intenso e su do. O objetivo escola dos difere biu em relação de promover o ntes níveis de e ao convívio dos vá scolaridade foi ganhar e saber ri os alunos da n também alcança perder, sempre o ss a do, assim como com “fair play”. o objetivo de sa ber Em suma, mais um ano rechead o de atividades seus tempos liv que ajudaram a res de forma pro comunidade esc veitosa e saluta mais diferentes olar a ocupar o r, proporcionan áreas, desde o s d o um ambiente d conhecimento mais um ano de e competição n aos jogos virtuai experiências, n as s. Os nossos alu este espaço que nos desfrutaram se quer sempre d e deles! Os professores Alex Campos e Ed uardo Silva

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cluBes MOvIMenTo EM

GRUPO|EQUIPA

O Andebol esteve em força!

ANDEBOL

de dos jovens, onde o mais importante é a A Escola é o local privilegiado para a formação da personalida ra as atividades nas aulas e no Desporto forma como se conseguem alcançar os objetivos propostos. Embo ção educativa: educação do corpo pelo Escolar sejam diferentes, todas elas têm a mesma inten movimento. atividades: o jogo, a prática do exercício físico O Andebol aparece assim como um todo que engloba diversas adequada, são um forte estímulo para que se e o espírito de grupo. Quando praticadas e aplicadas de forma l. Esta modalidade oferece ainda aos seus atinja um completo estado de bem-estar físico, mental e socia ismo”, sem distinção de raça e sexo, dando praticantes uma “prática harmoniosa para todo o organ em dia. possibilidades de extravasar o stress tão comum a todos nós hoje todos os desportos coletivos, é caracterizado como Considerando o quadro atual da modalidade, o Andebol, assim que se observa é o treino altamente especializado principalmente pelo desporto de rendimento. Nas escolas, o levando a consequências como desarmonias no unilateral - precocemente em crianças e adolescentes, desporto antes mesmo de se ter chegado ao alto desenvolvimento acompanhadas de um abandono precoce do (Kroger e Roth, 2002). Porém, sabe-se que esta nível de rendimento, fenómeno este conhecido por "Drop Out" na realidade social, principalmente quando levamos modalidade pode assumir um importante papel educacional espetáculo. em conta o seu caráter pedagógico em detrimento do caráter de ente fácil de aprender, não requerer nenhuma O Andebol é excelente por se tratar de um desporto extremam os indíviduos com menos aptidão fisica comece a habilidade específica e maravilhoso de jogar, fazendo com que do momento que uma criança ou adolescente se sentir mais segurança para praticar outros desportos. A partir o e terá mais coragem para vencer desafios na sua começa a sentir mais segura, ela passa a impor-se mais no mund vida. ipou no seu respetivo Quadro Competitivo da Durante este ano letivo o Grupo|Equipa de Infantis do IDL partic concentrações, (a primeira na Escola EB 2,3 de Equipa de Apoio às Escolas de Aveiro. Assim, realizaram duas e obtiveram os seguintes resultados: Valongo do Vouga, Águeda e a segunda na Escola EB de Válega) 1ª CONCENTRAÇÃO Jogo EB 2,3 Fernando Caldeira | Instituto Duarte de Lemos EB 2,3 Valongo do Vouga | Instituto Duarte de Lemos

Resultado 2 | 60 29 | 51

2ª CONCENTRAÇÃO Jogo Instituto Duarte de Lemos | EB de Válega Instituto Duarte de Lemos | EBS da Murtosa

Resultado 55 |10 57 |34

modalidade de Andebol, aproveito para agradecer a Como professor responsável por este Grupo|Equipa do IDL, na sse e participação em todos os treinos e jogos. todos os alunos inscritos nesta modalidade, o empenho, intere vitórias em todos os jogos realizados. no final da competição a nossa escola sagrou-se campeã só com Vocês são todos uns campeões e uns verdadeiros homens… Até para o ano!!!

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O Professor Responsável: Rui Silva


CLUBE DA

CLUBE DE BADMINTON Ao longo deste ano letivo, o nosso núcleo participou em duas concentrações, tendo uma das nossas equipas de Iniciados sido apurada para a Fase Final E.A.E., obtendo o quarto lugar nesta fase.

Se gostas desta modalidade, poderás juntar-te a nós no próximo ano letivo.

VELA

Este ano letivo, os alunos dos núcleos de Vela e Canoagem participarão em duas Concentrações, nos dias 18 de junho e 1 de julho, na Gafanha da Nazaré e os alunos da Canoagem participarão ainda numa Concentração de Canoagem, no dia 25 de junho, em Óis da Ribeira.

Se gostas de atividades náuticas junta-te a nós no próximo ano letivo.

“O Badmínton é dive Tiago Souto, 8.ºB

rsão e emoção” ncia”

“O Badmínton é experiê José Estima, 8.ºB

“O Badmínton é para divertir, se entrares já não queres sair”

“O Badm João Beir

Pedro Lima, 6.ºB

ínton é u

ão, 8.ºA

m fruir de

emoções

“O Badmínton é um jogo de pés e cabeça”, João Sampaio, .6ºD

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cluBes MOvIMenTo EM

m bes não tivera Os nossos clu ar esafio trabalh d m u i o F ! so descan a meta clubes, onde is o d s e st e para e Teatro o VI Festival d r a iz n a rg o ra e do IDL. PRIDA! MISSÃO CUM mais ios, ensaios e Ensaios, ensa rde rtas feiras à ta a u q s A s. io ensa s e por ser suficiente m a ci re a p o nã corriam bem! o ã n s io sa n e vezes os pelos agens valem im s a e u rq o P s passados e no momentos já rçar a nossas ajudam a refo mos mentos, deixa ti n se e s a ri ó mem noite. tos da grande fo s a m u lg a i s u aq is imagens na Podes ver ma lgo. es” deste Fida d a id v ti a s a ss “No

resultou No fim, tudo na perfeição! m grande u , s o n lu a s o A so! e forte aplau

A C I S Ú M A D E B U L C O I A S N E ’ D 52 AR(E)S


BIBGeN

CELEBRATING

Y A D S ’ N E R CHILD

As a result of the World Conference for the Well-being of Children, in Switzerland, in 1925, June 1st was proclaimed to be the International Children's Day. So, regardless of being a child, have a happy Children's Day!

hts Match the following children’s rig

with the correct picture.

Summer time is coming and soon you will go on holidays with your family. It's time to relax and make new friends at the beach. Let's see if you can spot the nine differences between picture A and B!

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BIBGeN

R E N R O C ’ STUDENTS The Media

My dream job

I am Ricardo and I am a 13-year-old boy. I think the Media are very important in our lives because without them we wouldn't be informed about many things that happen around the world. I am a big fan of books and newspapers. I like reading many articles but I prefer the sports section. I also prefer tabloids because they are easy to read and they have more pictures. In my opinion, newspapers and books are very important!

I want to be a ballet dancer since I was a little girl. I went to a ballet school when I was young and I am still there. My teacher is from the Royal Academy of Dance and she is very good. I would like to dance around the world and to become a famous dancer. Perhaps I could go to London or even to the United States of America. If I had the chance, I would also like to be a vet because I love animals. I like taking care of them when they are sick.

Ricardo Santos, 8.º D

Alina Matos, 7.º B

My next summer holidays

The place where I live Hello! My name is Filipe and I live in the countryside. The place where I live is small, but I like living there. My neighbors are very friendly and I like them a lot. In front of my apartment there is a bus stop where my friends and I wait for the bus to go to school. We enjoy ourselves very much! My grandparents live next to my apartment, that's why I visit them a lot! I really enjoy living there! Filipe Marques, 7.º B

In the summer I'm going to visit London with my parents! London is an amazing city: many people live there and it is visited by thousands of tourists every day! I want to go there because it has many attractions, interesting museums and lots of monuments. I'm going to visit the Tower of London, Big Ben, Buckingham Palace and other important monuments. However, I really expect to visit the Wembley Stadium! I am going to travel by underground and I will try the double-decker buses too! I also want to buy some gifts in Harrods, one of the most famous shops in London! I'm very excited about discovering how hotels and restaurants are! I am very curious about London but I know that London has something for everyone and I am sure that I am going to love the city! João Almeida, 8.º D

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BIBGeN

Planet earth Grey

or Green

Did you notice that our Planet is in danger because there are many environmental problems? How much do you really know about the environment? Answer the quiz and find out! 1) Our planet is in danger because of… a) noise. b) pollution. c) stress. 2) Our Planet needs rainforests… a) to protect tribes. b) just because of wood. c) because of the inability to absorb carbon dioxide. 3) The greenhouse effect is caused by… a) pollution. b) lack of rain. c) the temperature of the sun. 4) Which of the following animals are in danger of extinction? a) Cats and dogs. b) Snakes and flies. c) Whales and elephants. 5) The holes in the ozone layer are caused by… a) acid rain. b) CFCs. c) the sun.

It's time to learn new words related to recycling! Find the words in the box in this word search and have fun!

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? e s n a d n o s Alor Alors on danse Alors on danse Alors on danse Qui dit étude dit travail, es, Qui dit taf te dit les thun es, Qui dit argent dit dépens , Qui dit crédit dit créance , Qui dit dette te dit huissier e. Oui dit assis dans la merd s, sse go Qui dit Amour dit les . Dit toujours et dit divorce nnent s car les problèmes ne vie Qui dit proches te dis deuil pas seul. e. dit famine dit tiers- mond Qui dit crise te dis monde encore sourd de la veille, Qui dit fatigue dit réveille tous les problèmes. Alors on sort pour oublier musique disco chanté par tte ce té ou éc jà dé a e nd Tous le mo -hop STRO, jeune chanteur hip AE M , ire à-d stc'e , AE M STRO pertous par cette chanson su belge, très connu de nous ! vrai nom? Paul Van Haver!! n So el. tu ac e èm th a et dansante ter!!!! Alors on chante? Maintenant, à toi de chan

? s I u a sav T … les grandes vacances arrivent!!! Plage, détente, soleil, ciel bleu, piscine, mer, serviette, sceau, glaces!!! Pour ne pas oublier le français, voilà un jeu de 1) Il ne faut pas l'oublier afin qu'il puisse protéger du soleil. ____ _____ _____ _____ _____ _____ __________ 2) Pierre lisse et ronde usée par la mer. _____ _____ _____ _____ ______________________ 3) Petite embarcation que l'on fait avancer à l'aide de pédales. _____ _____ _____ _____ _____ ________________ 4) On en construit souvent avec du sable. Parfois, il y a même des concours. _____ _____ _____ _____ _____ _____ _____ ___ 5) Un oiseau de la mer _____ _____ _____ _____ _____ _____ _____ 6) Mouvement que fait l'eau de mer _____ _____ _____ _____ _____

Alors on danse... (X9) mort. car pire que ça ce serait la i fin st c'e e qu is t'd tu la Et s et ben t'en sors quand y en a plu Qu'en tu crois enfin que tu y en a encore! ue. oblèmes ou bien la musiq pr les e lèm ob pr dis sy sta Ec ie pour prends la tête et puis tu pr Ca t'prends les trips ca te que ça s'arrête. e plus les pas le ciel alors tu t'bouch st c'e s rp co n to st c'e ais M oreilles. t et ca persiste... Et là tu cries encore plus for Alors on chante Lalalalalala, Lalalalalala, Alors on chante Lalalalalala, Lalalalalala Alors on chante (x2) c'est fini, alors on danse. Et puis seulement quand Alors on danse (x7) Et ben y en a encore (X5

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7) Il y en a dans la mer et dans les plats cuisinés par maman. _____ _____ _____ 8) Lorsqu'il est vert, c'est qu'il n'y a pas de danger pour se baigner. _____ ____ _____ _____ _____ _____ _____


Vacaciones… Las vacaciones están llegando y ¿serán las chicas y los chicos tan distintos a la hora de ir de veraneo? Haz el test y compruébalo. A.Para ti las vacaciones son, sobre todo, una manera de… no hacer nada, sólo vegetar. ir a lugares paradisíacos. ver y conocer otras culturas. B. ¿Qué tipo de maletas prefieres llevar en tus viajes? Una mochila. Mi maleta, mi neceser y una bolsa de mano. Una maleta con sitio extra para las compras que pueda hacer.

aZaHar

Escribiendo un poco… Decir amigo Decir amigo es decir honestidad, es hablar con alguien que nos da seguridad. Decir amigo es decir fidelidad, es hablar de alguien que nos dice la verdad. Decir amigo es hablar de comprensión, alegría y perdón. Decir amigo es decir dedicación, cariño y preocupación. Amigo es todo lo que está en mi corazón. 9.º A

C. ¿Qué medio de transporte prefieres?

!Vamos a jugar!

El avión, así puedo llegar a lugares lejanos. Cualquiera que pueda transportar más. fácilmente mis equipos para el aire libre. Me da lo mismo mientras pueda descansar.

Horizontal 2. para poner en la piel. 3. para ver la hora. 5. para ir a la playa.

D. ¿Cuál de estos alojamientos prefieres en vacaciones? Una caravana / una rulot. Una tienda de campaña. Un hotel / hostal / parador.

Vertical 1. para poner en la cabeza y protegerme del sol. 2. para sacar varias fotos de mis vacaciones. 4. para leer un poco en la playa.

E. ¿Qué te haría volver al mismo destino de vacaciones año tras año? Si pudiera practicar muchos deportes diferentes. Saber que tengo mucho por descubrir. Me da igual donde ir, mientras haya una piscina. F. ¿Cuál de las siguientes es la mejor descripción de tus deseos para las vacaciones? Quiero ir a un sitio donde pueda practicar muchos deportes. Quiero visitar museos, ciudades y conocer gente. Quiero un lugar que tenga muchas discotecas.

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Dr.ª

cOM

Elsa Corga

da sua mais marcante to n e m o m o : Qual foi ra? Fidalgorialista dora da cultu a re e mas V to n a u m momento, u r e g carreira enq le e o g si nho às : Eu não con em que eu ve s to Dr.ª Elsa Corga n e m o m s s s que este stou nas escola e e u q m e posso dizer-vo e s r estes prémio nho. escolas entrega ntos que eu te e m o m s re o lh me são sempre os escolas? visitar muitas a m u as st o C : a st s vou a todas o n a s Fidalgoriali o s o d to : Costumo, Dr.ª Elsa Corga escolas. zer ? : Gosta de o fa Fidalgorialista . : Gosto muito Dr.ª Elsa Corga alunos? ria de dar aos a st o g m e g sa os : Que men a de dar a tod ri a st o g u e Fidalgorialista e u q faça o : A mensagem a um de vocês d ca e u Dr.ª Elsa Corga q é te e o importan áximo! os alunos é qu êem o vosso m d e u Q . e u g se n melhor que co

escola Corga à nossa a ls E ª r. D a -la d a a visit ficar a conhecê e s ta n Aproveitámos u rg e p s os alguma para lhe fazerm lhor! um pouco me uarte do Instituto D va ti ia ic in a d : O que acha 09/10? Fidalgorialista or aluno de 20 lh e de m o r ia m re va, pois serve ti ia ic in a o de Lemosde p b a m : Acho que é u les se vão Dr.ª Elsa Corga legas. Todos e co s o tr u o s ltados. o dos r melhores resu ça n motivação a to a lc a e d o d r no senti querer esforça são as cultura, quais a d ra o d a re e : Enquanto v Fidalgorialista , , da educação ra u lt cu a d suas funções? ra o d de. : Eu sou verea o e da juventu sm ri Dr.ª Elsa Corga tu o d , o so da do desport as áreas. No ca st e da ação social, s a d to m e ntar o funções oje, a represe h i, u q a u Portanto tenh o st e aquilo que eu estiver ao meu e u q o educação, que o d tu r s ções são faze boas condiçõe m a h n te s as minhas fun la o sc rantir que as e estudar. alcance para ga s lega possam co s o ss vo s o e para vocês faz? trabalho que o d a st o G : a Fidalgorialist Adoro! : Gosto muito! a rg o C a ls E ª r. D : Porquê? nde, pois Fidalgorialista safio muito gra e d m u é e u hum dia rq : Po s. Não há nen va o Dr.ª Elsa Corga n s e çõ a tu u tenho si trabalho todos os dias e ber que o meu sa u e e d o m ct . E o fa a forma, tenha m u lg a igual ao outro e d s, a zer. que as pesso sto e muito pra o g contribui para o it u m e -m ições, dá melhores cond

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As fidalgorialistas: 6.º B Margarida Matos e Inês Mendonça,


…Já lá vão 5 anos, anos que foram marcados com a sua essência, com o seu jeito de nos despertar a lágrima que corre pela cara na hora da despedida. Apesar de todos aqueles medos, de todas aquelas borboletas na barriga, sentíamos que ali iríamos encontrar um apoio e foram anos de alegria, anos de relevância, anos de especialidade, anos de verdadeira descoberta. Anos recheados de sentimentos, de ilusões, de verdadeira procura de nós próprios, do nosso verdadeiro EU. Mas, ao fim e ao cabo, parece que foi ontem que chegámos à casa grande (IDL). Aqui rimos, chorámos, brincámos, crescemos, desenvolvemos as nossas capacidades. Aqui estudámos, chateámos a cabeça aos professores, “martirizámos” as funcionárias. Encontrámos nos amigos um verdadeiro grupo, uma verdadeira turma (9º A), que nos apoiava nos bons e maus momentos. Amigos que nos sorriram, que nos fizeram sorrir e que, para nós, representaram mais que uma simples turma. É difícil explicar o que sentimos neste momento, mas sentimos que andar no IDL nos ajudou a crescer, nos ensinou a tomar as nossas próprias decisões, nos ajudou e nos ensinou a ser mais responsáveis, mais autónomos e, sobretudo, o que somos hoje. Vai ser difícil esquecer tudo o que passámos nesta escola. Contamos os dias para dizer um adeus a todos aqueles que nos ajudaram a crescer, a todos aqueles que foram, nem mais nem menos, que uma grande família, àquela que foi a nossa segunda casa. Assim nos despedimos dos momentos, dos sorrisos, dos olhares, dos segredos, da genuidade dos afetos, dos sentimentos, da presença de aventuras e descobertas, da ansiedade e preocupação... Queríamos aproveitar para agradecer a todos os professores por nunca terem desistido de nos apoiarem, especialmente aos DTs (professores Sandra Cardoso e Ricardo Fartura) que fizeram os possíveis e impossíveis para sermos melhores, que passaram noites em branco para que pudéssemos ter tudo, que pensaram constantemente em nós, que se preocuparam. Foram pessoas que nos ensinaram a lutar, pelo que nunca serão esquecidos. Por tudo isto, apenas dizemos o seguinte: obrigado, Amigos… Daqui não saímos a chorar, mas sim com uma enorme vontade de enfrentar a realidade da vida, pois foi assim que nos ensinaram a crescer. 9.ºA

FInalIsTas

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Como é que em tão poucas linhas definimos um passado tão marcante? A caminhada que iniciámos no percorrer desta Longa Vida (não, não são os iogurtes!!!) é inesquecível, memorável e tão forte que será impossível descrevê-la em tão pouco espaço! Foram cinco anos para além de esforços e trabalhos duros, de cumplicidades e amizades longas e para sempre. Estávamos tão longe do fim e agora estamos tão perto de uma nova etapa. Esta escola deixará saudades e quando nós, finalmente, chegarmos ao verdadeiro significado da palavra saudade, aí sim, veremos a falta que “ela” nos faz. “Ela” que foi a nossa casa durante cinco anos… “Ela” que foi a nossa família… Amizades, sorrisos, paixões, gargalhadas… Momentos memoráveis e eternos… A nostalgia logo nos invade quando nos recordamos desses mesmos momentos; apesar disso, a satisfação pelo caminho percorrido é imensa. Todas as lágrimas contadas e gargalhadas enumeradas valeram a pena, pois o apoio foi fundamental. Laços de amizade que não estabelecemos só com os nossos amigos, da nossa idade, mas também com os professores. Houve cumplicidade entre nós, houve preocupação. Percorremos juntos uma viagem indescritível e inesquecível! Foram nossos espectadores atentos e viram-nos evoluir das pequenas brincadeiras aos grandes objetivos futuros. A todos, todos eles, o nosso MUITO OBRIGADO! Ficarão para sempre as infinitas memórias para recordar o que nos proporcionaram ao longo de todos estes largos anos. E há uma professora que todos admiramos… por nos ter aturado, por nos ter apoiado quando mais precisávamos, por nos ter segurado quando caíamos e por nos ter ajudado a levantar. Admiramo-la por, mesmo quando “a corda estava por um fio”, não ter desistido de nós, por nos ter aplaudido nas nossas “pequenas grandes” vitórias, por nos ter dado muitos “sermões” (aos quais muitas vezes ripostámos… vezes sem conta…) e por, muitas vezes (atrevemo-nos a dizer, todas elas), nos ter tratado quase como seus filhos! OBRIGADO POR TUDO ISTO!!! A ansiedade e as diferentes emoções impedem-nos de abreviar tantos momentos em tão poucas palavras e isso explicará facilmente o tamanho deste “pequeno” memorial! Trocávamos este último ponto final por uma vírgula… 9.ºB

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Mais um ano que chega ao fim... Mais um ciclo da nossa vida que se completa. Lembramos, com saudade, aquela manhã de setembro de 2006 quando entrámos no portão de uma escola nova e fomos recebidos pela nossa segunda mãe, a professora Débora Tavares. Esta “mãe” exigente, imparcial e amistosa sempre nos indicou o melhor caminho a seguir, sempre nos incutiu o espírito de grupo, a humildade, a entrega e o amor à camisola. Um simples "obrigado" não chega para descrever quão gratos lhe estamos. Não podemos esquecer o apoio incondicional de todos os auxiliares e, em especial, da D. Beta que tantos “fogos” nos ajudou a apagar… A todos os nossos professores, um muito obrigado e até sempre! A turma do 9ºC

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Uma palavra aos meus meninos… Cinco anos volvidos desde que vos conheci (eram tão pequeninos…), apraz-me dizer que foi um privilégio ser a vossa Diretora de Turma. Ser a “comandante das tropas” nem sempre foi fácil (vocês não brincam em serviço!), ganhei alguns cabelos brancos e rugas, mas o prazer de vos ver crescer e tornar-se as pessoas que são hoje faz-me sentir que valeu a pena. Nunca deixem desvanecer a amizade que vos une. Despeço-me de todos vós com um sentimento de missão cumprida. Até sempre. A professora, Débora Tavares

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IDL, um sempre presente

Cinco longos anos se passaram e com eles várias mudanças aconteceram: os pequenos do 5.º ano tornaram-se jovens do 9.º e formaram aqui a sua personalidade, construíram amizades e viveram experiências inesquecíveis. Nós crescemos, nós vivemos, nós revivemos, nós aprendemos, nós amámos, nós sofremos, nós encontrámos, nós perdemos, nós conhecemos… Simplesmente nós fomos, somos e seremos… Nós crianças, nós adolescentes. Cinco anos cheios de memórias. Cinco anos de um percurso, feito de obstáculos, alguns difíceis de superar, mas conseguimos chegar ao fim... Felizmente, chegámos ao pódio... Infelizmente, alcançámos o fim... E só nos resta agradecer a todos os que tornaram possível o fim e que nos deram as mãos para superar estes longos obstáculos.

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“Que JC esteja convosco (Prof. Rui Vieira)... Ah... E não se atrasem! (Prof. Nuno Saraiva)” A Turma do 9ºD

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IDL PReMIaDo 1.º Prémio no concurso "Portugal a minha primeira escolha", promovido pela Associação Empresarial Portuguesa 1.º Lugar por escolas no concurso Dar+@lingua, promovido pela Universidade de Aveiro Campeões de Andebol Infantis na fase E.A.E. Aveiro|Estarreja Campeões distritais de Ténis de Mesa - Iniciados por equipas (Élser Oliveira, Élio Santos, João Abrantes) Campeões distritais de Ténis de Mesa - Iniciados Masculinos (Élser Oliveira) Campeões distrital de Ténis de Mesa - Iniciados femininos (Rafaela Almeida) Campeões regionais de Ténis de Mesa - Iniciados por equipas (Élser Oliveira, Élio Santos, Lucas Peralta) Campeões distrital de Ténis de Mesa - Élser Oliveira Vice-campeões regionais de Ténis de Mesa - Iniciados femininos (Rafaela Almeida) 2º Lugar por equipas no concurso Dar+@lingua com os alunos Rui Pedro Santos e Francisco Vidal, do 6ºD 2.º Prémio a nível de escola na competição Geonet, promovida pela Universidade de Aveiro 2.º Lugar por equipas no concurso Dar@lingua com as alunas Daniela Farias e Ana Rita Gouveia, do 8ºC. Vice-campeões de Nestum Rugby Infantis A masculinos 3.º Lugar a nível nacional do Concurso “Uma aventura…. Literária 2011” na vertente de ilustração com a aluna Jéssica Santos, do 9.ºB 3.º Lugar Badminton - Infantis A Femininos (Andreia Figueiredo) 3.º Lugar a nível nacional no concurso "SOS Grandes Primatas" promovido pelo Jardim Zoológico de Lisboa. 3.º Lugar por escolas no concurso Dar@lingua, promovido pela Universidade de Aveiro 3.º Lugar na fase distrital do Parlamento dos Jovens. 3.º Lugar Basquetebol - Iniciados Femininos na Fase de Grupos 3.º Lugar Andebol - Iniciados na fase de grupos 4.º Lugar na Fase Final E.A.E. de Badminton - Iniciados Masculinos 5.º Lugar Corta-mato - Equipas femininas 5.º Lugar no salto em Comprimento - Infantis A masculinos (Bruno Esteves) 10.º Lugar a nível nacional no SuperTmatik Geografia com o aluno Jorge Gustavo

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Povo, 1 7

Diário de Aveiro, 26 de março 2011 de feve

reiro d e

Jornal de Notícias, 31 de maio 2011

2011

de março 2011

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Soberania do Povo, 24

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Instituto Duarte de Lemos 2.ยบ e 3.ยบ ciclos do ensino bรกsico Rua D. Duarte de Lemos, n.ยบ 113 3750-791 Trofa- AGD Tel. 234 646 842 Fax 234 646 843 www.institutoduartelemos.com.pt e-mail: idl.geral@gmail.com


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