O fidalgo 1 ªed 2013 14

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Nota de abertura Editorial Aconteceu As nossas atividades

DIREÇÃO DO INSTITUTO DUARTE DE LEMOS: António Pinho DIRETORA D’O FIDALGO:

VICE-DIRETOR D’O FIDALGO:

REVISÃO ORTOGRÁFICA

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CJ em ação 2014 – e agora 20 Cupcakes 21 Lançamento do livro dos CTT 22 Miss Mundo 24 Poemas de Natal 26 À conversa com... ... Carlos Ferrão 30 ... Paulo Guerra 33 ... Solange Jesus 34 Clubes em movimento 35 Big Ben 45 La Movida 50 Diário Visual 52 Le Français et nous 54 Caloiros 55 Fomos notícia 59


LIBERDADE

Letras, papel, muitas ideias... são os ingredientes chave para deixar a imaginação guiar a sábia apara do lápis na aventura da escrita. Por vezes intitulada de “chata”, “aborrecida”, a tarefa de passar para o papel o que nos vai na alma torna-se num ato de partilha constante, onde a criatividade transparece a cada linha escrita. Cada frase transborda um pouco da alma de quem a escreve, pelo que o ato da escrita deixa de ser algo passivo, destituído de qualquer movimento, encerrando em si todas as emoções do “eu”! Este ano, todos os nossos alunos terão oportunidade de experienciar a fantástica aventura da escrita, de colocar no papel as suas ideias, um pouco de si! Efetivamente, a escola apresenta-se como um palco privilegiado para a promoção do gosto pela leitura e pela escrita, pelo que a nossa escola assume esse papel com plena consciência da sua importância e certa que o Concurso Literário D. Duarte de Lemos será uma bússola que irá guiar os seus alunos no fantástico caminho da literatura!

& RESPONSABILIDADE

Liberdade e Responsabilidade são claramente duas das palavras mais caras à nossa escola e aos valores que pretendemos que estejam presentes em todas as ações e pensamentos que norteiam o projeto educativo do Instituto Duarte de Lemos. Desde o primeiro momento do Instituto Duarte de Lemos que nos temos batido pelo direito de os pais escolherem a escola que entendem ser a mais apropriada para os seus filhos. Sempre entendemos que a primeira missão da nossa escola era criar condições para que, em liberdade, os pais e as famílias reconhecessem no Instituto Duarte de Lemos o parceiro que os acompanhasse no percurso educativo dos seus filhos. Todos os mecanismos de natureza legal, económica, cultural ou outros que permitam reforçar e alargar a capacidade de os pais poderem optar em liberdade pela escola dos seus filhos são bem vindos, pois contribuem inequivocamente para a responsabilização de todos os “agentes” do processo educativo das nossas crianças e jovens. O recentemente aprovado Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, cujo artigo 4.º (intitulado de “Princípios fundamentais”) estabelece, entre outras normas, que “O Estado reconhece a liberdade de aprender e de ensinar, incluindo o direito dos pais à escolha e à orientação

do processo educativo dos filhos.”, abre excelentes perspetivas nesse sentido. Se, no seu dia a dia, uma família se vê confrontada com um conjunto de decisões, certamente importantes, onde tem de pesar cuidadosamente as implicações de seguir um ou outro caminho (desde as “escolhas” mais complexas até às que fazemos quase sem nos apercebermos disso), como é que se pode aceitar que, talvez, a mais importante de todas as decisões lhe seja pura e simplesmente imposta pelo Estado, não chegando por isso a ser uma decisão ou uma escolha, mas sim uma imposição. Será aceitável que outros decidam por nós o que é melhor para os nossos filhos? Fará sentido que possamos escolher o desporto que pratica, a religião que professa ou a roupa que veste e depois ser-nos vedado o direito de escolher a escola que frequenta ou frequentará? Obviamente que não. (continua)


Neste sentido, o Instituto Duarte de Lemos associou-se à comemoração da Semana da Liberdade de Escolha da Escola. Numa altura em que, por questões de natureza orçamental, laboral ou ideológica, a Educação se encontra novamente no centro de um conjunto de discussões e polémicas (serão eternas?), parece-nos importante centrar a análise naquilo que é, tem de ser, dizemos nós, o mais importante – o ensinar e o aprender; o merecer a confiança de pais e alunos; prestar contas perante a comunidade educativa e o próprio país onde nos inserimos. No Instituto Duarte de Lemos, encarámos sempre com grande naturalidade e tranquilidade a publicação dos célebres Rankings de escolas, pois acreditamos que se tratam de um importante instrumento para aferir o trabalho desenvolvido todos os dias com os alunos. Os dados relativos ao ano letivo de 2012/ 13 merecem-nos, uma vez mais, uma leitura bastante positiva, quer ao nível do 6.º ano, quer do 9.º ano. Quando analisamos os dados publicados, verificamos que a nossa escola se mantém em ambos os anos de escolaridade como a escola que obtém os melhores resultados a nível concelhio, o que assume uma particular relevância por se tratar de uma realidade sociológica relativamente homogénea. A nível distrital, mantemos igualmente uma presença segura entre as dez escolas com melhores resultados (tanto no 6.º como no 9.º ano), o que é também motivo de grande satisfação, pois permite a afirmação do trabalho realizado na nossa escola e no nosso concelho num contexto mais alargado. A nível nacional, e apesar de uma ligeira

quebra em relação ao ano anterior, as posições ocupadas, próximas dos cem primeiros lugares, constituem também uma presença bastante honrosa, quando estamos a falar de um universo de cerca de mil e trezentas escolas. Um dado igualmente importante, e que já era conhecido antes da publicação destes rankings, é o de as médias de sucesso dos alunos do Instituto Duarte de Lemos ficarem claramente acima das verificadas a nível nacional. Este fator reveste-se de particular relevância, uma vez que tem influência direta na progressão dos alunos para o nível de ensino seguinte. Por último, parece-nos ainda ser de destacar a relativa homogeneidade entre as classificações de frequência e as obtidas pelos alunos nos exames nacionais, facto que demonstra que o trabalho desenvolvido no dia a dia está adequado ao nível de exigência pretendido. Como referimos, numa altura em que a liberdade de escolha da escola por parte dos pais dá alguns passos significativos no nosso país, o Instituto Duarte de Lemos procura cada vez mais ir ao encontro dos anseios e das exigências das famílias que nos confiam a educação e a formação dos seus filhos. Com uma cultura de trabalho, rigor e exigência continuaremos a trilhar um caminho que junte escola, famílias e alunos no sentido de formar melhores cidadãos, mais livres e responsáveis, gente com interesses variados e horizontes alargados, que lhes permitam enfrentar melhor os desafios do futuro e enriquecer a comunidade onde se inserem. Não queríamos concluir estas breves palavras sem fazer uma referência a duas personalidades de idades bem distintas, mas que marcam indelevelmente estes princípios de Liberdade e Responsabilidade

que aqui tratámos, falamos de Nelson Mandela e Malala Yousafzay. À “lição” de sabedoria, perseverança e tolerância que foi a longa vida de Nelson Mandela juntase a eloquente juventude de Malala Yousafzay, que apenas aos dezasseis anos de idade recebeu o prestigiado Prémio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu, tendo sido apontada como candidata ao Prémio Nobel da Paz, precisamente pela sua luta pelo direito à Educação por parte das meninas e jovens do seu país, que há pouco mais de uma ano quase lhe custou a vida.


No dia 9 de setembro, decorreu o VII Colóquio de Ciências Sociais e Humanas que teve como orador convidado o geógrafo Jorge Miguel de Brito que desenvolveu a temática “A importância da gestão territorial em contexto de crise”. A 13 de setembro, o ex-alun Carlos Saraiva recebeu o prémio de mérito pelo seu desempenho no ano letivo 2012/13 pelas mãos da Vereadora do Pelouro da Cultura e da Educação da Câmara Municipal de Águeda. Um grupo de alunos da nossa escola deslocou-se a Cascais para receber a Bandeira Verde, na Cerimónia do Galardão Eco-Escolas 2013, no dia 27 de setembro. A 15 de outubro, duas Fidalgorialistas deslocaram-se ao balcão dos CTT da Mourisca do Vouga para fazer a cobertura do lançamento do livro “Portugal connosco: receitas ao balcão”. O Dia Mundial da Alimentação foi celebrado, como já vem sendo habitual, na nossa escola, no dia 16 de outubro. O Halloween foi celebrado nos dias 31 de outubro e 1 de novembro com muitas atividades arrepiantes e um fantástico desfile de chapéus de bruxas. O corta-mato escolar realizou-se no dia 6 de novembro, na parte exterior da nossa escola, e contou com a presença da atleta Solange Jesus. No dia 9 de novembro, nossa escola participou na receção à comitiva de Sint Gills-Waas, cidade geminada com a cidade de Águeda. O eurodeputado Nuno Melo visitou a nossa escola no dia 15 de novembro para inaugurar o mais recente Clube da Europa.

A 16 de novembro, os alunos do 9.º ano celebraram o Dia da Unesco e da Tolerância no âmbito das aulas de Educação Moral Religiosa e Católica. De 18 a 23 de novembro, comemorou-se, na nossa escola, a Semana da Ciência e Tecnologia com várias atividades diferentes. De 2 a 6 de dezembro, decorreu mais uma edição da Feira do Livro, na biblioteca da nossa escola. Esta iniciativa do Departamento de Línguas teve como objetivo promover a leitura através do contato direto com o livro. O Dia Mundial dos Direitos do Homem foi celebrado, no dia 10 de dezembro, com uma série de iniciativas inéditas. Um grupo de alunos do 9.º ano deslocaram à Universidade de Aveiro participar no Spelling Bee Contest, no dia 13 de dezembro. No dia 17 de dezembro, decorreu a Festa de Natal da nossa escola, que contou mais uma vez com a participação do Clube da Música “Play” e do Clube de Teatro “A(r)es d’Ensaio”, que dinamizaram várias atividades. A 6 de janeiro, o Instituto Duarte de Lemos comemorou o Dia de Reis no âmbito da disciplina de Espanhol, encerrando assim as festividades natalícias. De 14 a 21 de janeiro, decorreu a primeira fase do Parlamento dos Jovens na nossa escola. A 20 de janeiro, celebrámos o Dia de Martin Luther King através de uma exposição de trabalhos sobre a vida deste ativista americano.


«UMA AVENTURA NA MONTANHA» Nos dias 1, 2 e 3 de julho de 2013, um grupo de 32 alunos do 3.º ciclo juntou-se na escola e partiu com destino ao Bioparque de Carvalhais, em S. Pedro do Sul. Neste local decorreu um Acampamento no âmbito da disciplina de Educação Física intitulado “Uma Aventura na Montanha”. Alunos e professores tiveram a oportunidade de conviver e executar diversas atividades lúdicas e instrutivas. Depois de montadas as tendas, as primeiras atividades realizadas foram arvorismo e slide. Os alunos realizaram um percurso com obstáculos nas árvores, suspensos com cordas. Dentro deste percurso, também tiveram a oportunidade de fazer slide. À noite, realizou-se orientação noturna que consistia na procura de bandeiras sinalizadas, descritas num mapa entregue aos alunos. No dia seguinte, fez-se uma caminhada com início na aldeia de Covas do Rio, passando pela aldeia de Covas do Monte e com fim na aldeia da Pena. Durante esta caminhada, foi possível a visualização de paisagens muito bonitas e interessantes dentro das quais montanhas, riachos e vegetação diferente. No final deste trilho, alunos e professores descontraíram um pouco com o Karaoke, pondo à prova o talento musical de cada um, ao cantarem algumas canções. O último dia foi destinado à realização de um percurso de BTT, onde os alunos tiveram que percorrer caminhos muito irregulares e, por vezes, acentuados.

Para além de todas estas atividades realizadas ao longo destes 3 dias, foi possível disfrutar de uma piscina maravilhosa, no interior do Parque. Os alunos gostaram muito desta experiência como podemos constatar nas opiniões abaixo. "O acampamento de Educação Física foi uma experiência única, extraordinária nunca antes vivida. Foi um acampamento vivido em grupo e em família. Se pudesse repetia esta experiência muitas e muitas mais vezes". Diogo Morgado, antigo 9ºC “O acampamento de Educação Física foi, sem dúvida, sensacional, tendo em conta que foi o melhor acampamento a que fui em toda a minha vida. O grupo de colegas era espetacular e os professores foram, são e sempre serão uns ótimos companheiros para qualquer aventura. Foi uma experiência excelente e, claro, recomendável para qualquer aluno, pois o companheirismo e espírito de grupo foram evidenciados nestas velozes 72 horas.” Bárbara Nogueira, antigo 9ºC

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VII COLÓQUIO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DO IDL “A importância da gestão do território em contexto de crise” O VII Colóquio de Ciências Sociais e Humanas realizou-se no dia 9 de setembro, na nossa escola, e contou com a presença do geógrafo Jorge Miguel de Brito, investigador associado do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, tendo desenvolvido os seus estudos e formação em áreas como Estudos Ambientais, Dinâmicas Sociais e Riscos Naturais, Geociências (com especialização em Ordenamento do Território) e estando a frequentar o doutoramento em Território, Risco e Políticas Públicas. Atualmente, desempenha as funções de vereador na Câmara Municipal de Seia. A ação, intitulada “A importância da gestão territorial em contexto de crise”, teve como objetivo alertar para a crescente necessidade dos nossos decisores políticos e entidades públicas em conhecer o território e os seus recursos, que são cada vez mais fundamentais para a nossa economia, ainda para mais em tempos de crise, como afirmou Jorge Miguel Brito. Desta forma, foram várias as temáticas abordadas e debatidas, nomeadamente o facto do nosso país estar neste momento um pouco afastado das grandes decisões e debates europeus devido à crise económica e social que atravessa. Os temas relacionados com as energias renováveis, o turismo, os transportes e os incêndios foram temas de conversa através de exemplos de má gestão e planeamento que têm, segundo a opinião de Jorge Miguel Brito, contribuído para enormes gastos estatais que continuam a condicionar o desenvolvimento do país. Foram também várias as sugestões apresentadas, sempre com uma matriz comum, coordenação entre entidades e aplicação de políticas de ordenamento, muitas delas já existentes mas, segundo Jorge Miguel Brito, com resultados próximos do zero. Finalizando a palestra, Jorge Miguel Brito salientou a importância das escolas e dos professores para a mudança de mentalidades e hábitos dos jovens, no sentido de terem um papel mais ativo nos processos de decisão e no empreendedorismo que o nosso país tanto necessita. Esta iniciativa surge na continuidade de um trabalho iniciado há vários anos pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas, que tem como objetivo trazer à nossa escola personalidades de várias áreas do saber e da sociedade, proporcionando a discussão de temáticas que marcam a atualidade e se inserem no âmbito das disciplinas que integram o departamento (História, Geografia e Educação Moral e Religiosa Católica). Em edições anteriores, foram tratadas temáticas como as Invasões Francesas ou a Implantação da República em Águeda, o Tratado de Lisboa ou a Troika e as Agências de Rating ou ainda o impacto social e económico do “fenómeno” Futebol, à escala mundial, entre outros temas.

No dia 13 de setembro, a nossa escola viveu instantes de elevada comoção e profundo orgulho ao partilhar com o seu ex-aluno, Carlos Miguel Alves Saraiva, a homenagem que lhe foi dirigida pela Câmara Municipal de Águeda, representada na pessoa da Dra. Elsa Corga, Vereadora do Pelouro da Cultura e da Educação, por ter sido o melhor aluno do nono ano de escolaridade do Instituto Duarte de Lemos no ano letivo 2012-2013.

RECEBE O PRÉMIO DE MÉRITO DA CÂMARA M U N I C I PA L D E Á G U E D A

r e f e r e n t e a o m e l h o r a l u n o do 9.º ano do Instituto Duarte de Lemos (2012-2013) Na presença dos pais, colegas e professores, Carlos Saraiva recebeu o prémio promovido pela Câmara Municipal de Águeda a propósito de quem, entretanto, se teceram considerações elogiosas sobre as suas qualidades humanas, sobre o seu esforço, dedicação e investimento manifestamente reconhecidos em tudo o que foi e fez ao longo de cinco anos no Instituto Duarte de Lemos. É de salientar que este aluno conseguiu o pleno em termos académicos, ao ter alcançado o nível cinco em todas as disciplinas, além de ter igualmente obtido a classificação máxima nos exames nacionais de Português e de Matemática. E em razão da lógica destas constatações, foi sublinhada a certeza de que a sua pessoa e o seu percurso serão tidos como um exemplo ímpar a seguir e a inscrever na memória individual e coletiva do Instituto Duarte de Lemos. Foi igualmente destacada a importância da estreita colaboração entre a Escola e a Família no percurso exemplar desenvolvido pelo Carlos Saraiva enquanto aluno do Instituto Duarte de Lemos. O Diretor Pedagógico, António Pinho, e a Vereadora da Educação reforçaram perante os atuais alunos do nono ano a continua


importância de colocarem o máximo de empenho e dedicação nas suas tarefas escolares para poderem atingir os objetivos a que se propõem neste ano letivo. António Pinho agradeceu a presença da vereadora da Educação, felicitando a Câmara Municipal pela instituição deste prémio de mérito, que visa distinguir os melhores alunos do concelho. Aproveitando este feliz evento, incitou os alunos do nono ano a trabalhar arduamente no sentido de voltarem a honrar a escola que frequentam, quer na postura que demonstram no dia a dia, quer nos resultados académicos que vierem a alcançar. Estendeu ainda os elogios aos restantes alunos do nono ano de escolaridade do ano letivo anterior, que alcançaram uma vez mais excelentes resultados nos exames nacionais de Português e Matemática. Os referidos resultados foram alvo de uma breve análise com os atuais alunos do nono ano, tendo o Diretor Pedagógico enfatizado o facto de o sucesso conseguido no Instituto Duarte de Lemos ter superado largamente o verificado a nível naciona. Assim, a Português, o sucesso do IDL foi de 64%, contra os 49,5% nacionais; a Matemática, a taxa de sucesso do IDl foi de 63,1%, ao passo que a nacional se ficou pelos 39,6%. Os resultados alcançados ano após ano constituem inequivocamente a maior e mais desejada recompensa para todos aqueles que constituem a comunidade educativa do Instituto Duarte de Lemos e que concentram os seus esforços no sucesso educativo e pessoal dos alunos.

O projeto Instituto Duarte Lemos (Portugal) – Sint Gills Waas (Bélgica) surgiu na sequência da cidade de Águeda ser geminada com a cidade de Sint Gills-Waas, na Bélgica. Aproveitando a oportunidade, a nossa escola decidiu envolver-se neste projeto de intercâmbio cultural e linguístico, que visa dinamizar uma parceria cultural e patrimonial entre dois países europeus, tendo por base o fomentar do gosto pela língua francesa Para a dinamização deste projeto, foi criada uma página na rede social Facebook (Coopération Instituto Duarte Lemos - Trofa – GLS de Zandloper), na qual têm sido partilhados trabalhos realizados pelos alunos. Estes trabalhos têm a ver com o dar a conhecer o nosso património cultural, através do nosso folclore, gastronomia, geografia, monumentos… sempre em francês!!!! Neste momento, os alunos estão a trabalhar sobre o Museu Etnográfico da Mourisca do Vouga e sobre algumas receitas típicas natalícias. No dia 9 de novembro, houve um encontro com uma comitiva de Sint-Gills-Waas que se deslocou ao município de Águeda e onde se promoveu um momento de partilha relativo ao projeto de intercâmbio desenvolvido com as duas cidades, que se revelou muito profícuo.

RENOVA O ESTATUTO

DE ECO-ESCOLA! A Associação Bandeira Azul da Europa – ABAE distinguiu, uma vez, mais o Instituto Duarte de Lemos com a atribuição da Bandeira Verde, renovando o galardão da instituição como uma Eco-Escola! A cerimónia de entrega da Bandeiras Verdes decorreu no dia 27 de setembro, na Escola Salesiana de Manique, em Cascais. Ao longo do ano letivo 2012/2013, considerando aquelas que são as suas preocupações associadas ao Desenvolvimento Sustentável e à Preservação do Meio Ambiente, a nossa escola desenvolveu diversas iniciativas tendo em vista a melhoria do seu desempenho ambiental, da gestão do espaço escolar e da sensibilização da comunidade. Para todos o dia foi longo, mas a alegria de ver novamente certificada a existência de uma educação ambiental coerente e de qualidade na nossa escola, tudo superou!


DA ALIMENTAÇÃO 16 DE OUTUBRO No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Alimentação, o Instituto Duarte de Lemos (IDL) pretendeu sensibilizar todos os seus alunos para a importância de uma alimentação saudável, aliada à prática de exercício físico. Assim, envolvendo os alunos dos quintos e sextos anos de escolaridade, foi dinamizada uma atividade que consistiu na decoração de três bicicletas com alimentos inseridos nos sete grupos da roda dos alimentos. Ao som de música e protagonizando alguns passos de dança, os alunos embelezaram as bicicletas. Tratou-se de um momento dinâmico e criativo que apelou aos princípios de uma alimentação saudável (equilibrada, variada e completa) e à importância da prática de exercício físico. Os alunos compreenderam que, sem hábitos saudáveis de alimentação, atitudes e comportamentos corretos, não é possível a promoção da saúde. A mensagem focou a alimentação e a atividade física como aspetos importantes na manutenção do bem-estar físico e psicológico de todos.

Nos dias 31 de outubro e 1 de novembro, o Instituto Duarte de Lemos celebrou, uma vez mais, o “Halloween”, atividade esta dinamizada pelo grupo disciplinar de Inglês do Departamento de Línguas. Esta celebração teve como principal objetivo a sensibilização de toda a comunidade escolar para a importância da componente cultural na aprendizagem de uma língua estrangeira, nomeadamente, a Língua Inglesa. Desta forma, na quinta-feira, dia 31 de outubro, foi dinamizado um concurso de abóboras, “Pumpkin Contest”, cujos vencedores foram os alunos Jorge Tavares do 6.º A e Rita Marinho do 7.º C. No dia 1 de novembro, sexta-feira, realizou-se um desfile de chapéus de bruxa, “Wichtes' Hats Parade”, no qual as turmas envolvidas puderam revelar a sua criatividade e conhecimentos, no que respeita à elaboração dos referidos chapéus. Os grandes vencedores deste concurso foram as turmas 5.ºA e 8.º B. Esta atividade contou ainda com a participação do Clube Ar(e)s D'Ensaio, Núcleo da Dança, que apresentou uma coreografia 'Halloweenesca', intitulada “Ghostbusters” e que foi recebida com muito entusiasmo e interesse por toda a comunidade escolar. É salientar a adesão, a criatividade e o envolvimento dos alunos nesta celebração, pelo que se considera que esta festividade é, sem dúvida, essencial para a divulgação da cultura dos países de expressão inglesa, bem como para a motivação dos alunos no que concerne à aprendizagem desta língua estrangeira.



INAUGUROU OFICIALMENTE O CLUBE DA EUROPA DO IDL

Foi no dia 15 de novembro que a nossa escola recebeu a visita do Eurodeputado Nuno Melo, no âmbito da inauguração oficial do recente Clube da Europa. Inicialmente, houve a interpretação do Hino da Alegria a cargo de das alunas Ana Soares e Daniela Tomás, do 9.ºB, e do Prof. Pedro Lourenço, que funcionou como uma breve saudação de boas vindas ao Eurodeputado Nuno Melo. A conversa com os alunos do 9.º ano de escolaridade e membros do Clube teve como tema central a construção europeia e o Parlamento Europeu. Durante mais de noventa minutos, Nuno Melo cativou a audiência com os seus pontos de vista sobre a União Europeia, o seu funcionamento e importância no contexto atual. Partindo da ideia que a população portuguesa não se apercebe da importância do órgão legislativo europeu, que aprova mais leis e toma mais decisões do que a Assembleia da República Portuguesa, Nuno Melo explicou de forma simples como interagem as três grandes instituições europeia: o Conselho Europeu, a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu. Apesar de admitir que o funcionamento da União Europeia nem sempre é o mais simples aos olhos dos europeus, reforçou a ideia que, desde a sua criação, o entendimento entre os países tem permitido a manutenção da paz no maior período sem conflitos da história europeia. Seguiu-se um período de questões elaboradas pelos elementos do Clube da Europa, às quais Nuno Melo respondeu de forma afável, motivando sempre os alunos a seguirem os estudos como forma de triunfarem num futuro cada vez mais europeu.

Realçou ainda que as competências profissionais podem abrir muitas portas em todos os países da União Europeia e que a política não deve ser vista como uma carreira profissional, embora alertasse os jovens para cultivarem o interesse pelos assuntos políticos nacionais e europeus. Alguns assuntos atuais foram ainda alvo das perguntas efetuadas pelos alunos, desde as imigrações clandestinas de Lampedusa (Itália), passando pelo espaço Schengen ou a possível entrada da Turquia na União Europeia, as relações com o Brasil ou os Estados Unidos da América, entre outros. Nuno Melo procurou esclarecer a interessada plateia, tendo elogiado de forma efusiva a postura e o interesse dos cerca de cem alunos que participaram nesta iniciativa do Clube da Europa do Instituto Duarte de Lemos. Antes de concluir a sua intervenção, e destacando que se estava a dirigir aos alunos do 9.º ano, Nuno Melo fez questão de felicitar os alunos presentes e o Instituto Duarte de Lemos pelos “excelentes resultados alcançados nos rankings dos exames nacionais, quer no sexto quer no nono ano”. Num último momento, o Eurodeputado foi convidado para uma simples cerimónia, onde o logotipo do clube com o seu nome, elaborado pelos alunos, foi inaugurado. Desta forma, iniciou-se uma nova etapa para o mesmo, onde serão desenvolvidas atividades e ações tendo em vista a promoção de uma identidade europeia, de cidadania ativa e responsável, de promoção dos direitos e liberdades do povo europeu.


CORTA-MATO SOLANGE JESUS DO SCP

APADRINHA O CORTA MATO NO IDL Foi num ambiente de euforia e de grande motivação que os alunos do Instituto Duarte de Lemos receberam a atleta de fundo e meio fundo na modalidade de Atletismo, do Sporting Clube de Portugal, Solange Jesus. Este corta-mato realizou-se no dia 6 de novembro e contou com a entusiástica participação de um total de 209 (dos quais 60 meninas), distribuídos pelos escalões de Infantis A, Infantis B, Iniciados e Juvenis. As distâncias estabelecidas para os diferentes escalões foram de 1000 metros para os infantis masculinos e femininos (A e B), 2000 metros para os iniciados femininos e masculinos e, para os juvenis masculinos e femininos, 3000 metros. Ficaram apurados para participar no corta-mato fase distrital, os primeiros seis classificados por escalão/sexo, de salientar: Ana Coelho, Marta Almeida, Bruna Martins, Catarina Sofia, Maria Luís e Diana Valente no escalão de infantis A femininos; Mário Lourenço, Afonso Souto, Cristiano Póvoa, João Lopes, António Alves e Bruno Reis, no escalão de infantis A masculinos; Sofia Almeida, Carlota Pinho, Verónica Santos, Inês Lopes, Beatriz Morgado e Maria Almeida, no escalão de infantis B feminino; Diogo Neto, Hélder Alegria, Nuno Costa, Carlos Monteiro, António Almeida e Rafael Guerra, no escalão de infantis B masculinos; Joana Marques, Ana Duarte, Catarina Pereira, Tânia Rodrigues, Marta Ribeiro e Márcia Maia, no escalão de iniciados femininos; Manuel Dias, Rui Santos, Gonçalo Figueiredo, Hugo Santos, José Barros e André Dias, no escalão de iniciados masculinos e, Luís Veiga, Jorge Oliveira e André Arede, no escalão de juvenis masculinos. De enaltecer o espírito e o poder de sacrifício demonstrado pelos alunos durante as provas, naquela que se tornou mais uma manifestação desportiva de elevado significado na vida do Instituto Duarte de Lemos . A presença de Solange Jesus, do Sporting Clube de Portugal, constituiu uma motivação extra para os alunos intervenientes nesta animada jornada desportiva. A sua participação nas diversas partidas, a sessão de autógrafos e fotografias, e a simpatia e disponibilidade sempre demonstradas, ficarão certamente gravadas na memória dos nossos atletas. Antes de terminar a sua visita ao Instituto Duarte de Lemos, Solange Jesus foi entrevistada pelas nossas Fidalgorialistas, onde se incluía Sofia Almeida, uma das vencedoras da manhã e recordista nacional do Desporto Escolar.


COMEMORAÇÃO DO DIA DA UNESCO NO

Sendo o Instituto Duarte de Lemos uma escola associada da Unesco, participou, no dia 16 de novembro, na comemoração do aniversário da sua criação, bem como na comemoração do Dia da Tolerância, instituído pela Organização, em 1995, por ocasião dos seus 50 anos. Para tal, os alunos do nono ano de escolaridade do Instituto Duarte de Lemos foram convidados a refletir sobre a temática nas aulas de Educação Moral Religiosa e Católica e a traduzir as suas reflexões na elaboração de um marcador de livro comemorativo desse dia. As mesmas foram depois distribuídas pelos alunos do segundo ciclo, num gesto de partilha reflexiva, valor este precioso para a Unesco.

SEMANA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA De 18 a 22 de novembro, comemorou-se a semana da Ciência e Tecnologia 2013 na nossa escola. As atividades tiveram início na quinta-feira, dia 14 de novembro, com a realização de uma Observação Noturna dos Astros, dirigida a alunos do 7.º ano e respetivos familiares e amigos. Esta ação foi dinamizada pelo departamento de Ciências Físicas e Naturais, e teve como convidado o astrónomo José Augusto Matos, formador na área da astronomia. O primeiro astro a deliciar os observadores foi a Lua, o nosso satélite natural que, apesar de estar a cerca de 384 400 Km, nos parece tão perto através do telescópio. Conseguimos observar a sua face visível, marcada por mares vulcânicos escuros entre montanhas cristalinas e as suas proeminentes crateras de impacto. Afastando-nos um pouco mais, observámos estrelas, a maior parte na sua fase de vida estável, mas conseguimos também observar uma gigante vermelha, correspondente a uma estrela que já está no fim de vida.


Já ao fim da noite, eis que surge no céu o planeta Júpiter! Foi mais um dos momentos da noite, a observação do maior planeta do Sistema Solar, de duas das suas 64 luas, e de uma parte da sua grande mancha vermelha. De referir que este planeta se encontra a cerca de 778.500.000 km do Sol. Todas estas observações foram sendo acompanhadas pelas explicações do astrónomo que, com a sua fabulosa capacidade de comunicação, cativou todos os presentes. Durante a semana seguinte, os alunos puderam visitar a Feira de Minerais, onde foi possível admirar e adquirir minerais, rochas, fósseis e objetos de decoração e bijuteria feitos com estes materiais e que muito despertam o interesse dos alunos. As turmas dos sexto e sétimo anos tiveram uma aula de Educação Tecnológica mais lúdica e divertida do que o habitual (mas não menos instrutiva), pois construíram pequenos robots reaproveitando materiais e objetos que normalmente andam perdidos nas suas casas. Aparelhos avariados, brinquedos estragados, CDs riscados, pilhas fizeram parte desta agitada “oficina de robots” em que os alunos utilizaram aparelhos de soldar, experimentaram fazer ligações elétricas simples, erraram, acertaram e sociabilizaram-se ao tentar arranjar soluções técnicas para os problemas com que se iam deparando. Estes momentos experimentais são algo fundamental na aprendizagem, uma vez que se desenvolvem atividades pedagogicamente “multidisciplinares” capazes de desenvolver o raciocínio lógico, o cálculo matemático, a física e a criatividade. Foi, de facto, um momento bastante motivante, tendo os alunos interagido livremente numa aula diferente… uma aula de robótica! Uma vez mais, a presença dos encarregados de educação nos espaços onde decorreram as atividades, nomeadamente na Feira de Minerais e na Observação Noturna, foi para nós uma honra.


De 2 a 6 de dezembro, decorreu a tradicional Feira do Livro que conta já com a XV edição. Esta feira tem como principal objetivo a promoção da leitura, através de um contacto mais próximo, não só com os livros, mas também com aqueles que lhes dão vida, os escritores. Desta forma e para iniciar a Feira do Livro, os alunos do sexto ano contaram com a presença do autor Joaquim Vieira, coautor da coleção “Duarte e Marta”, no dia 2 de dezembro. Durante este encontro, que se revelou muito marcante para estes alunos, o referido autor respondeu animadamente a um grande número de questões dos alunos presentes. Já no dia 5 de dezembro, a escritora Sara Monteiro, vencedora do prémio Maria Rosa Colaço, em 2007, com o livro “Cartas de uma mãe à sua filha”, participou numa animada conversa com os alunos do quinto ano. Os alunos ficaram a conhecer ainda melhor a obra desta escritora que lhes esclareceu todas suas curiosidades. Finalmente, a escritora aguedense Maria da Conceição Vicente apresentou o seu mais recente livro de poesia “Poemas de crescer” aos alunos do sexto ano, no dia 6 de dezembro. Os alunos estiveram muito atentos e tiveram a oportunidade de colocar algumas questões não só relativas ao seu último livro, mas também às suas obras que já conheciam.

No dia 6 de dezembro, decorreu o encerramento da Feira do Livro, no qual todos os presentes (Encarregados de Educação, Amigos, Alunos e Professores) puderam usufruir de um fantástico espetáculo de música protagonizado pelo Clube Play, que apresentou algumas músicas de Natal do seu repertório e que muito emocionaram a plateia. O grupo de teatro Ar(e)s d’Ensaio levou à cena a peça de teatro inédita “Popotas de Ouro”, escrita pelos alunos do referido grupo de teatro. Houve ainda um momento de dança protagonizado pelo núcleo da dança do grupo Ar(e)s d’Ensaio. Mais uma vez, esta atividade revelou ser uma mais valia não só na promoção do livro, da leitura, do gosto pela escrita mas também na promoção da relação Escola-Família, que muito marca a vivência de uma escola.



10 DE DEZEMBRO:

INTERNACIONAL

DOS DIREITOS

HUMANOS! Assinalámos, não esquecendo nem permitindo que passasse sem ser lembrado por todos, os 65 anos da proclamação, pela Assembleia Geral da ONU, da Carta Universal dos Direitos do Homem. Os alunos do nono ano de escolaridade do Instituto Duarte de Lemos, no âmbito disciplinar de EMRC e de Geografia, assinalaram a ocasião com a distribuição de toalhetes de fundo de tabuleiro alusivos à efeméride, durante a hora do almoço, a toda a comunidade educativa presente. Os toalhetes tinham inscritos alguns dos direitos defendidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, escolhidos pelos alunos do nono ano após trabalho de reflexão em aula. Uma clara alusão à forma como os direitos, que todo e qualquer ser humano deveria ter, continuam, ainda hoje, por alimentar e sem vida. Por nós, não podem ser ignorados. Gestos simples que nos levam mais longe, nos convidam a refletir e nos tentam «impor» a aspiração a algo melhor.

SPELLING BEE CONTEST No dia 13 de dezembro, um grupo de dez alunos do 9.º ano participou no concurso “Spelling Bee”, que decorreu no Anfiteatro do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro. Esta atividade foi dinamizado pela embaixada dos Estados Unidos da América em Portugal, em parceria com a Universidade de Aveiro, no âmbito do projeto American Corner e com a colaboração da APPI (Associação Portuguesa de Professores de Inglês) e teve como principais objetivos divulgar uma atividade tradicional nas escolas norte-americanas, fomentar o gosto e o interesse pela língua inglesa, melhorar a aquisição de vocabulário, aprender novos conceitos e desenvolver o uso correto do inglês. De facto, o concurso “Spelling Bee” é um programa que surgiu nos Estados Unidos há várias décadas e continua a ter uma importância fundamental na vida das escolas americanas, pois visa incentivar a pronúncia correta das palavras em língua inglesa, praticar padrões ortográficos comuns e aumentar a confiança dos alunos na sua capacidade de falar a língua. O concurso contou com a presença de diversas escolas secundárias do distrito de Aveiro, uma vez que era dirigida aos alunos do 9.º e 10º anos das escolas deste distrito. À chegada, o nervosismo era muito, pois era a primeira vez que os nossos alunos participavam num evento deste género, mas o ambiente era bastante relaxado e descontraído. O concurso foi dividido em três rondas, sendo que, na primeira, os alunos tinham que escrever as palavras que o anfitrião Scott Hunter ia dizendo como por exemplo football, metamorphosis, mischevous, intelligence, etc. Enquanto os responsáveis iam corrigindo os testes, o anfitrião ia pondo à prova a atenção dos presentes, pedindo-lhes que soletrassem as palavras que tinham constado do teste. A Margarida Matos, do 9.ºD, soletrou brilhantemente uma das palavras e foi premiada com um sticker! Posteriormente, os alunos apurados para a segunda e terceira rondas tiveram de soletrar as palavras que eram ditas por Scott Hunter. O nosso Rúben Almeida, do 9.ºD, foi à Bonus Round, tendo recebido uma tshirt pela excelente soletração da palavra benediction. Foi uma experiência muito interessante que certamente iremos repetir!


FESTA DE No dia 17 de dezembro, houve lugar para a tradicional festa de Natal na nossa escola. Os alunos do segundo e terceiro ciclos juntaram-se no ginásio para assistir às apresentações dos clubes de música «Play» e de teatro e dança «Ar(es) d’Ensaio», que os encantaram com as canções da época natalícia e com a peça de teatro «Popotas de Ouro». O núcleo de dança do Ar(e)s d’Ensaio apresentou também o seu trabalho nesta magnífica festa! No fim da manhã, todas as turmas se juntaram para um magnífico almoço partilhado. A alegria e espírito de família foi mais do que evidente neste fim de período!

DÍA DE REYES No dia 6 de janeiro, comemorámos o Día de Reyes, no âmbito da disciplina de E s p a n h o l , e n c e r ra n d o a s s i m a s festividades natalícias. Para assinalar esta data, foi feita uma apresentação no ginásio da escola destinada aos alunos do segundo ciclo e sétimo ano de escolaridade. Os alunos do quinto ano presentearam o público com três cânticos em língua espanhola, acompanhados da declamação de poemas relativos à época festiva. Na ludoteca da escola, foram expostos presépios, que representavam a chegada dos reis, realizados com materiais recicláveis, tendo os alunos sido alertados para a importância da reutilização de materiais que muitas vezes julgam já não ter valor. É com satisfação que as coordenadoras da atividade reconhecem o interesse e dedicação demonstrados pelos alunos, dando a conhecer um pouco daquele que é o trabalho realizado no âmbito da disciplina de Espanhol.


No dia 20 de janeiro, celebrámos o Dia de Martin Luther King na nossa escola. Os alunos do 9.º ano desenvolveram várias atividades no âmbito da disciplina de Inglês, tendo realizado vários trabalhos com o objetivo de dar a conhecer aos vários alunos da nossa escola a vida e obra desta personalidade que tanto marcou a luta dos AfroAmericanos nos Estados Unidos da América, nos anos 60. Desta forma, a ludoteca esteve magnificamente decorada com uma exposição, onde se podiam ver diversos trabalhos alusivos a Martin Luther King e à sua vida, como por exemplo telas com a imagem de Martin Luther King, livros com a história da sua vida, cartazes, entre outros. Houve também a projeção de alguns pequenos filmes acerca desta personalidade, filmes esses realizados pelos alunos do 9º ano. Martin Luther King nasceu em Geórgia, nos Estados Unidos da América, e desde cedo conheceu a face negra da segregação social. Apesar de tudo isto, ele conseguiu prosseguir os seus estudos e tirou um bacharelato no Morehouse College, uma famosa Instituição de ensino exclusiva para Afro-Americanos. Depois de 3 anos de teologia no Crozer T h eo lo g ica l Sem in a r y, t iro u u m doutoramento na Universidade de Boston em 1955. Foi também em 1955, que Martin Luther King liderou o famoso boicote aos autocarros na sequência do infame ato de discriminação perpetrado a Rosa Parks, que se recusou a ceder o lugar para uma passageira branca. Este boicote durou 382 dias, tendo terminado no dia 21 de dezembro, 1956, depois do Supremo Tribunal ter declarado inconstitucionais as leis que requeriam a segregação nos autocarros americanos.

Outro dos momentos marcantes da vida de Martin Luther King foi a marcha pacífica levada a cabo em Washington DC, onde Martin Luther King fez um dos mais importantes e marcantes discursos da história dos Estados Unidos da América, perante 250 000 pessoas. Esta foi a maior manifestação em defesa da igualdade racial. Quem hoje sobe os degraus do Lincoln Memorial, em Washington, pode ver onde é que Martin Luther King estava quando proclamou "I have a dream...". Uma inscrição no granito marca o lugar onde ele repetiu essas palavras, a 28 de Agosto de 1963. Na sua luta pela igualdade racial, Martin Luther King foi premiado por diversas vezes, tendo sido nomeado Homem do Ano pela revista Time, em 1963, e ganho o Prémio Nobel da Paz, em 1964, com apenas 35 anos. Na noite de 4 de abril de 1968, ele foi assassinado na varando do quarto de hotel em Memphis, Tennessee, onde ele iria liderar uma marcha de protesto. Martin Luther King era um homem com um grande poder de oratória, tendo deixado várias ideias e frases que, ainda hoje, são recordadas. A sua luta atingiu os seus objetivos (igualdade racial), tendo sido instituída a terceira segunda-feira de janeiro como o Dia de Martin Luther King, nos Estados Unidos da América. “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Martin Luther King “No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos.” Martin Luther King

“Aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes; mas não aprendemos a simple arte de vivermos junto como irmãos.” Martin Luther King “A covardia coloca a questão: 'É seguro?' O comodismo coloca a questão: 'É popular?' A etiqueta coloca a questão: 'é elegante?' Mas a consciência coloca a questão, 'É correto?' E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta.” Martin Luther King


A primeira fase da participação do Instituto Duarte de Lemos no Programa “ Pa r l a m e nto d o s J ove n s ” 2 0 1 4 , subordinada ao tema “Drogas: evitar e enfrentar as dependências”, desenrolouse ao longo do corrente mês, e culminou com a eleição dos três deputados e do candidato à Mesa da Sessão Distrital. O processo eleitoral decorreu de 14 a 22 de janeiro, e envolveu diretamente quarenta e nove alunos, candidatos das quatro listas concorrentes. Entre os momentos mais significativos, à semelhança dos anos anteriores, mereceu destaque o debate entre candidatos das quatro listas , o ato eleitoral, destinado a eleger os 31 deputados à Sessão Escolar e naturalmente a referida sessão, onde foram eleitos aqueles que serão os representantes do Instituto Duarte de Lemos na Sessão Distrital. Na sequência do que vem acontecendo nos anos anteriores, o dia do debate entre as listas foi aquele que mais envolveu a comunidade escolar, sendo hoje por hoje, e cada vez mais um momento incontornável no calendário de atividades do Instituto Duarte de Lemos. Tratou-se uma vez mais de um momento de intenso e animado debate com a presença de mais de três centenas de alunos que encheram por completo o ginásio da escola, e que muito terá contribuído para a reduzida abstenção verificada no ato eleitoral. Os resultados apurados ditaram a vitória da Lista V, que obteve 131 votos e 10 deputados, seguida da Lista B, com 60 votos e igualmente 10 deputados, ao passo que as Listas M e X obtiveram 52 e 17 votos, conseguindo eleger respetivamente 9 e 2 deputados. A Sessão Escolar teve lugar no dia 22 de

janeiro, sendo que aí os deputados eleitos discutiram as propostas de cada uma das listas, tendo chegado às três propostas que dão corpo ao Projeto de Recomendação do Instituto Duarte de Lemos: 1 - Promover campanhas de sensibilização/informação nas escolas e outros locais frequentados por jovens q u e a l e r te m p a ra o s r i s co s d a dependência de drogas. 2 - Reforçar a importância da temática das drogas e da toxicodependência nos programas da disciplina de Ciências Naturais, ao longo de todo o 3º Ciclo. 3 - Criar unidades locais, no âmbito dos Centros de Saúde, que atuem transversalmente ao nível da prevenção, do encaminhamento para o tratamento, reinserção e acompanhamento de jovens toxicodependentes e extoxicodependentes. Após a aprovação do Projeto de Recomendação, foram eleitos os três deputados que estarão na Sessão Distrital, tendo sido escolhidos pelos seus pares os alunos Margarida Matos, Francisco Vidal e Patrícia Fernandes, sendo esta última deputada suplente, que embora participe de pleno direito na Sessão Distrital apenas poderá ser eleita para a Sessão Nacional em caso de impedimento de um dos deputados efetivos. Como candidata do Instituto Duarte Lemos à Mesa da Sessão Distrital os deputados elegeram a aluna Patrícia Fernandes.


E AGORA? “Ano novo, vida nova!”. Esta é uma expressão conhecida por toda a gente e a mais falada nesta altura do ano, no mês de dezembro! Como estamos a chegar ao fim de mais um ano, resolvi partilhar convosco as minhas expectativas, desejos e projetos para 2014. Queria que este ano fosse diferente! Não quero perder tempo com pessoas que não me fazem feliz. Quero sim, poder ajudar e compreender os meus amigos. Gostava de fazer coisas diferentes, como por exemplo, encontrar novos amigos ou reencontrar alguns que tenha deixado para trás! Não quero voltar a cometer os erros que fiz este ano, pois não levam a lado nenhum... só perdemos! Mesmo que gostemos muito de uma pessoa, não devemos fazer tudo o que ela nos pede só para ela não se chatear connosco, pois podemos arriscar ficar sem algo de que gostemos! É uma atitude vã! O que importa verdadeiramente é ter saúde, trabalho (neste caso, para os meus pais) e união na família. Bom Ano Novo! Cristiana Almeida, 7.º E

EM HARMONIA... Já pensaram o quanto é bom estar em harmonia com o mundo? Já pensaram na harmonia que algumas músicas têm? De como é bom ouvi-las e ouvi-las de novo sem nos cansarmos? E se a nossa vida fosse assim? Uma harmonia constante onde existe o branco, o azul e o rosa: a brancura da mente, o céu azul num novo dia repleto de “crianças que passam ao ar livre gargalhando” e o rosa das flores perfumadas, daquelas de que eu nem me apercebo lá no canto do meu jardim. E se todos os dias, quando saio e chego a casa, olhasse para elas e visse o quanto elas são bonitas. E olhasse para o céu azul e imaginasse o que existe para além dele. À noite vou sentar-me à beira dessas flores, ouvir AQUELA música que tanto gosto porque tem exatamente aquele ritmo que me faz sentir EM HARMONIA com o mundo; e olhar para as estrelas, para AQUELA estrela; e viajar por entre uma fantasia que me tira tudo o que é de mal da minha mente, tornando-a branca, clara, fresca, nova. E aí, eu vejo-me sozinha a falar para a lua numa harmonia que, como um “rio lento e irrevogável”, nunca voltará atrás… Inês Mendonça, 9.ºD

E A SUA CIÊNCIA Albert Einstein é um cientista que provou muita coisa ao ser humano, por isso vamos recebê-lo no programa “Ciência aos Saltos”. Entrevistador: Boa tarde, Dr. Einstein! Albert Einstein: Boa tarde! E.: Vamos lá saber… A ciência é muito importante? A.E.: Sim, porque sem ela não sabíamos quem somos e de donde viemos. E.: Gosta muito de ciência? A.E.: Sim, a ciência para mim é vida. E.: Sabemos que o Dr. Einstein recebeu o Prémio Nobel. Pode dizer-nos como o conseguiu? A.E.: Ao longo daquele ano eu publiquei cinco artigos, três dos quais revolucionaram a física. E.: Qual deles provocou mais impacto? A.E.: Sem dúvida a Teoria da Relatividade, que é a denominação dada ao conjunto de duas teorias científicas: a Relatividade Restrita e a Relatividade Geral. E.: O que é isso de Relatividade Restrita e Relatividade Geral? A.E.: A Relatividade Restrita é a física do movimento na ausência de campos gravitacionais. A Relatividade Geral é a generalização da Teoria da gravitação de Newton. Isto tudo engloba a Física Teórica. E.: Fiquei com uma dúvida! O que é a Física Teórica? E qual é o objetivo da tal? A.E.: A Física Teórica é uma ciência supercomplexa, que beira às vezes a filosofia e cujo objetivo central é elucidar algumas das questões fundamentais da nossa existência. E.: Eu adorei o momento que passei com o Dr. Einstein, pois agora sei mais sobre ciência graças a si! Espero que também tenha gostado. Obrigado! A.E.: Ora essa, obrigado eu! Foi um prazer.

Marisa Ribeiro, 7.ºE


CUPCAKES Os cupcakes são pequenos bolos de origem inglesa, cujo nome original é fairy cake (em português “bolo de fada”) devido ao seu tamanho pequeno! Depois de se tornarem famosos nos Estados Unidos, ficaram conhecido por cupcake (bolo de chávena), pois a sua receita é feita usando chávenas como medida. Normalmente estes bolos são usados para servir uma única pessoa, sendo também muito bonitos quando decorados. Assemelham-se aos muffins, apesar dos cupcakes serem mais leves. Os cupcakes tradicionais eram feitos com baunilha e com cobertura de fondant (pasta de açúcar). Atualmente, os cupcakes são mais do que apenas uns bolinhos. Eles são autênticas obras de arte, que se iniciam depois de a massa de base estar cozinhada e se retirarem os cupcakes do forno, começando a trabalhar-se na cobertura. Normalmente a cobertura é feita de pasta americana (uma pasta moldável à base de açúcar, que depois de ferver enrijece e pode tomar qualquer cor com o uso de corantes), que pode ser feita em casa ou comprada em qualquer supermercado. Este tipo de bolos são normalmente usados nas festas infantis e batizados, uma vez que apresentam decorações deliciosamente bonitas e que são a perdição das crianças! O sucesso dos cupcakes deve-se em muito ao facto destes aparecerem em muitas cenas de filmes de Hollywood, como o «O Diabo Veste Prada» e «Mulheres Perfeitas». Só em 2009, a venda de cupcakes nos EUA subiu 22% e foi a receita que mais aumentou nas pesquisas do Google no mesmo período! Para que em casa também possas fazer os teus próprios cupcakes e pôr a tua imaginação a funcionar com a sua decoração, deixamos-te a receita de cupcakes!

Ingredientes para fazer um Cupcake: 120g de Farinha 2 colheres de sopa de cacau em pó 3/4 de colher de chá de fermento em pó1/4 de colher de chá de sal 100g de chocolate em barra picado 170g de manteiga sem sal (em pedaços) 220g de açúcar 3 ovos grandes (à temperatura ambiente) 1 colher de chá de essência de baunilha

Preparação: 1. Aquecer previamente o forno a 180ºC e colocar a grelha a meio. 2. Untar 10 forminhas para queques com manteiga. 3. Derreter o chocolate e a manteiga em banho-maria , mexendo sempre até obter um creme homogéneo. Deixar arrefecer durante 10 minutos. 4. Numa taça misturar a farinha, o cacau em pó, o fermento e o sal e reservar. 5. Quando o chocolate estiver quase frio, misturar o açúcar e dissolver. 6. Juntar a baunilha e os ovos, um a um, batendo sempre entre cada adição até ligar. 7. Em seguida, adicionar aos poucos a mistura de farinha envolvendo apenas. Não bater demasiado. 8.Dividir a massa pelas forminhas e levar ao forno durante 20 minutos (até estar cozido) 9.Decorar de forma criativa. Bom apetite!

As Fidalgorialistas: Carlota Pinho, 6.ºA Carolina Carvalho, 6.ºB


LANÇAMENTO “PORTUGAL CONNOSCO: RECEITAS AO BALCÃO” Em abril de 2013, os CTT lançaram um desafio aos seus empregados de balcão, que consistiu no lançamento de um livro de receitas típicas portuguesas. Para tal, os funcionários desta instituição tiveram que apresentar receitas típicas da sua região. Posteriormente, foram selecionadas 52 dessas receitas que deram origem ao novo livro dos CTT “Portugal connosco: receitas ao balcão”. No dia 15 de outubro, o Clube de Jornalismo deslocou-se ao balcão dos CTT de Mourisca do Vouga para assistir à promoção do livro “Portugal connosco: receitas ao balcão” feita pela Diretora da Área Comercial dos CTT, Zona Centro, Manuela Silva, e Maria Sá Dias, funcionária do balcão dos CTT de Águeda, cuja receita de Pastéis de Águeda consta do referido livro. Aproveitámos a ocasião e fizemos uma entrevista que partilhamos convosco. Fidalgorialistas: Como surgiu o projeto “Portugal connosco: receitas ao balcão”? Manuela Silva: Já tivemos um projeto semelhante, “Portugal connosco: O olhar dos carteiros”, que visava dar a perspetiva do dia a dia dos carteiros portugueses. Nessa altura, foi-lhes oferecida uma máquina fotográfica descartável e própria para o efeito, que eles usaram com total liberdade para fotografar tudo aquilo que lhes suscitava interesse desde que saíam de casa, nos seus percursos de trabalho, até ao seu regresso. O resultado foi bastante positivo, havendo fotografias muito interessantes e que retratam muito bem a vida de um carteiro, que é muito mais do que entregar correspondência! Agora, este desafio foi lançado para os funcionários da área do atendimento. Os referidos funcionários inscreveram-se e enviaram as receitas, das quais foram selecionadas 52 depois de uma prova

difícil e exaustiva em Lisboa. Participaram muitos funcionários de vários distritos e foi muito enriquecedor em termos de propostas, por isso acredito que o trabalho de seleção tenha sido muito difícil face à qualidade e à diversidade de receitas que foram apresentadas! O resultado desse trabalho está materializado nesta pequena peça que é este livro que estamos já a comercializar e que vem com a representação de cada distrito. Penso que todos os atendedores se sentem privilegiados e orgulhosos por trabalhar numa empresa que se lembrou de homenagear o seu trabalho através desta peça. Adianto que está a ser muito bem sucedida e, neste momento, já está esgotada, pelo que estamos a trabalhar com reservas, o que é ótimo! No fundo, este livro representa uma homenagem aos funcionários de balcão dos CTT, que são o rosto da nossa empresa. Fidalgorialistas: Como encarou o desafio de participar neste concurso? Maria Dias: Foi um desafio muito agradável! Quando recebemos o convite, foi um “corre-corre” para ver quem tinha a melhor receita para enviar. Eu tinha várias receitas, mas dado estar em Águeda, só poderia enviar a receita dos Pastéis de Águeda. Fiz alguns treinos para conseguir mandar uma fotografia minimamente apresentável. Depois disso, treinei bastante, pedi ajuda a algumas pessoas entendidas para aperfeiçoar a técnica na confeção destes pastéis e o resultado foi este! O dia em que fomos cozinhar a Lisboa foi muito agradável, pois fomos muito bem recebidos. Segundo o chef Henrique Sá Pessoa conseguimos superar as suas expectativas. Foi ele que fez a seleção das Os Fidalgorialistas: receitas juntamente com mais dois R o d rGastronómicos. igo Gouveia Críticos e Rafael Guerra, 5.º C


Não foi uma tarefa fácil... Eles classificaram as receitas e nenhuma ficou abaixo dos 80%, portanto quer dizer que estava tudo, realmente, muito bom e o resultado está à vista! Tudo isto foi cozinhado lá perante eles, todas estas fotografias foram tiradas lá. As receitas foram confecionadas, até porque não podíamos só mandar as receitas, tínhamos que mostrar que as sabíamos elaborar! Fidalgorialistas: Então foi avaliada a competência na cozinha e não só o domínio da receita? Maria Dias: Exato, tínhamos que mostrar que sabíamos fazer. Fidalgorialistas: Foi como um Masterchef dos CTT? Maria Dias: Foi um bocadinho isso! Fidalgorialistas: E como é que se sentiu ao confecionar as receitas? Maria Dias: Bem, as minhas colegas perguntaram-me se estava nervosa... É assim, mexe sempre um bocadinho com o nosso sistema, mas puseram-nos muito à vontade. Disseram-nos que não era nenhum Masterchef, mas sim um dia diferente para partilhar com colegas novos, colegas de outras cidades e das ilhas. Pessoas que se calhar não teríamos oportunidade de conhecer se não tivesse sido desta forma. Foi muito agradável! Foi um dia diferente, aliás, pelas fotografias vocês conseguem ver que estávamos todos muito à

vontade e todos bem-dispostos. Há aqui várias fotografias, para além dos pratos, das pessoas a cozinhar e está tudo com um ar tranquilo. Tivemos ajuda naquilo que foi preciso e correu tudo muito bem. Fidalgorialistas: Os ingredientes foram fornecidos ou tiveram que os levar? Maria Dias: Não tivemos que levar nada! Houve apenas alguns colegas que tiveram de levar aqueles ingredientes mais específicos da sua região. Lembro-me, por exemplo, do Bolo de Alfarroba para a qual, julgo eu, a colega teve que levar a farinha de alfarroba, porque não é um ingrediente muito fácil de se arranjar. Fidalgorialistas: Já tinha participado em alguma iniciativa deste tipo? Maria Dias: Não, nunca tinha participado em nada do género. Foi a primeira vez... fui caloira. Fidalgorialistas: E gostaria de repetir? Maria Dias: Claro, nesta área ou noutra! Nunca se sabe, a empresa está sempre com propostas novas. Esta foi na cozinha, outra que surja dentro da minha área, nunca se sabe. Fidalgorialistas: E como é que soube que tinha sido selecionada? Maria Dias: Foi a empresa que nos contactou. Mandaram-nos, inicialmente, o convite com as condições para participar, depois, recebemos uma cartinha a dizer mais ou menos isto “O chef Henrique Sá Pessoa ficou muito impressionado com a sua receita…”. Foi tudo confecionado no Kiss the Cook, no LX Factory, em Lisboa. Entretanto deram-nos as indicações do dia em que iríamos confecionar as receitas. Fomos de véspera, para estar lá de manhã bem cedo, e foi assim que tudo aconteceu. Fidalgorialistas: Como se sentiu quando recebeu a notificação a dizer que tinha sido selecionada? Maria Dias: Muita alegria. Fiquei assim um bocadinho “ Será que estou a ver bem, será que não estou?”, mas depois fiquei tão contente! Qualquer pessoa fica! Fidalgorialistas: E não estava à espera, ou estava? Maria Dias: Não. É claro que quando participamos e mandamos qualquer coisa para um concurso, temos sempre uma esperança. Mas, ao mesmo tempo, pensei “No meio de tantas receitas do

país inteiro, hmmm, é difícil”. Quando recebi a comunicação fiquei muito contente, pois é um orgulho abrir este livro, ver a minha fotografia e ver que contribuí para mais um sucesso de vendas dos CTT. Fidalgorialistas: Já tinha feito a receita antes ou fez propositadamente para o concurso? Maria Dias: Fiz uma vez e não correu lá muito bem. A segunda vez correu pior ainda e eu disse que nunca mais fazia. Depois surgiu a oportunidade de enviar a receita para o concurso e eu pensei que para mandar esta receita tinha que treinar muito. É lógico que quem tem a receita dos Pastéis de Águeda não a dá, mantém segredo. Há sempre aquele ingrediente secreto que não se divulga. Fidalgorialistas: E aqui também não está a divulgar! Maria Dias: Aqui também não estou a divulgar… Mas é assim que eu os faço. Foi assim que eu vi a receita, foi assim que eu aprendi a fazer. Fidalgorialistas: Se fizermos esta receita vai sair minimamente bem? Maria Dias: Vai sair tal e qual! Há sempre um pormenorzinho a ter em conta. Por exemplo, a massa de fora nunca me saía bem, mas entretanto falei com um pasteleiro que me deu uma mãozinha e explicou como eu devia fazer para colocar a massa nas formas. Fidalgorialistas: Gostava de fazer da culinária sua profissão? Maria Dias: A cozinha não é o meu forte! Agora na doçaria gosto de meter a mão na massa e gosto de experimentar coisas novas, daí ter concorrido a este concurso. Fidalgorialistas: Aquando da seleção, tiveram que enviar a sobremesa ou só a receita? Maria Dias: Só a receita. Eles pediam, se possível, para enviar uma fotografia, mas não era obrigatório. Eu mandei logo a fotografia (muito tosca), mas foi o que se pôde arranjar na altura. Fidalgorialistas: E agora tem uma recompensa: a receita que consta aqui no livro! Muitos parabéns e muito obrigada pela partilha da sua experiência connosco! Maria Dias: Muito obrigada pelo vosso interesse neste livro dos CTT. As Fidalgorialistas: Joana Marques, 8ºD e Marta Serra, 8.ºC


“Miss World” é um concurso de beleza que elege a mulher mais bonita e completa a nível cultural de mundo. Este concurso foi fundado em 1951 por Eric Morley e começou a ser transmitido, em 1959, pela BBC. Apesar de tudo, este concurso não lidera o topo da tabela dos mais conhecidos, sendo o primeiro Miss Universo. Existem ainda outros rivais, c o m o o “ M i s s Te r r a ” e “ M i s s Internacional”. Atualmente, a sede do concurso é em Londres e quem o coordena é Julia Morley, (diretora geral) esposa do falecido criador do “Miss World”. O seu tema é “beleza com propósito” e os principais objetivos são promover a paz, as diferenças e interações culturais. Este concurso é responsável por ter angariado mais de 250 milhões de libras para caridade infantil desde o seu começo. As candidatas ao concurso Miss Mundo devem ganhar os concursos nacionais para Miss Mundo ou serem escolhidas através de um concurso nacional específico. A final deste concurso decorre num país escolhido pela organização e tem a duração de um mês, com vários desfiles de gala, festas, jantares e outras atividades. O evento final é transmitido mundialmente pela televisão e é então que são conhecidas as finalistas. As finalistas deste concursos são apresentadas durante o anúncio das seis rainhas regionais de beleza, que são: Miss Mundo Américas, Miss Mundo Europa, Miss Mundo Oceania, Miss Mundo Caraíbas e Miss Mundo Ásia e Miss Mundo África. O concurso Miss Mundo não atribui o

prémio de simpatia, no entanto, entrega um número maior de prémios do que o concurso rival Miss Universo. Todos estes prémios (Miss Moda Praia, Miss Beleza com propósito, Miss Desporto e Fitness, Miss Talento e Miss Top Model) valorizam a vertente social, cultural e desportiva das concorrentes e são atribuídos antes da final do concurso. A vencedora deste concurso de beleza passa um ano viajando como representante do Miss World Organization e das suas causas sociais (Beleza com Propósito). Este ano, a vencedora do concurso “Miss Mundo” foi uma jovem americana de 23 anos Megan Young que se destacou pela sua cultura e beleza num conjunto de 127 concorrentes. Megan nasceu a 27 de fevereiro de 1990, nos EUA (Virgínia), mas mudou-se para as Filipinas aos 10 anos. Atualmente, estuda e trabalha como modelo, mas o seu objetivo é o mundo do cinema, pois ambiciona ser produtora de cinema.

As Fidalgorialistas: Margarida Matos, 9ºD e Verónica Matos, 9ºD


O MEU PRIMEIRO DIA DE AULAS O meu primeiro dia de aulas foi espetacular! Quando cheguei à escola, fiquei sem falar! No meu primeiro dia de aulas, gostei de aprender. Quando fui ao intervalo, enchi-me de prazer. No meu primeiro dia de aulas, gostei de brincar. Fiz novas amizades, o que me fez alegrar. Do meu primeiro dia de aulas, eu muito gostei. Adorei este dia, que nunca esquecerei. No meu primeiro dia de aulas, da cama saltei a pular. Quando cheguei à escola, comecei logo a inventar. Leonor Cabral, 5.ºD

O MEU PRIMEIRO DIA DE AULAS!!!! O meu primeiro dia de aulas foi espetacular, com tantos livros e professores, saí de lá contente a cantar. O meu primeiro dia de aulas foi espectacular, conheci colegas novos que me vão ajudar. Quando entrei pela primeira vez, parecia tudo invulgar, mas graças aos professores e diretores acho que me vou habituar. No meu primeiro dia de aulas, não podia acreditar , tanto colega para conhecer e tanta matéria para estudar.

Susana Fontes, 5.º D


CARTA AO

PAI NATAL Travassô, 20 de dezembro de 2013

Olá, Pai Natal! Como vai a vida no Pólo Norte? Muito frio? Os duendes têm trabalhado bem? Espero que esteja tudo a correr pelo melhor. Aqui no meu cantinho está tudo bem mas, como sabes, vem aí mais uma noite atarefada. Este ano não vou pedir aquelas coisas de valores muito dispendiosos. Nahh, fartei-me disso! Mas esta carta têm o objetivo de te pedir todos aqueles desejos para o próximo ano. Então aqui vai a minha lista: primeiro, desejo um Bom Natal a todas as famílias do mundo, depois queria muita paz e sorte para todos os meus familiares e melhores amigos, manter as minhas notas ou até melhorá-las, esperança para toda a gente que passa um mau bocado, mas o que eu queria mais era ter mais encontros com a minha mãe. Agora desejo-te boa sorte para as tuas entregas especiais e que descanses o resto do ano. Abraços do teu amigo, Lucas Castro, 6.º A (Apoio de Nível de Português)

O NATAL DO 5.ºD O CAMINHO

O NATAL É Natal, é Natal, meninos a brincar, famílias a comemorar e o Pai Natal a chegar.

Antes da meia-noite, estamos com a nossa família, brincamos grande parte do tempo, ou então bebemos um chá de tília.

O Natal é lindíssimo com luzes a brilhar. Quando está de noite, vem acompanhar a luz do luar.

No dia de Natal, comem-se chocolates bilharacos e rabanadas. Depois de os comermos, ficamos todas consoladas.

A beber leitinho, vou ficar quentinho, até o Pai Natal trazer um presentinho!

Depois de comermos, vemos um pouco de televisão, filmes que estreiam é uma diversão!

A minha festa preferida é o Natal. É uma época muito feliz e é muito especial.

No dia 25 de dezembro, abrem-se os presentes, as crianças ficam alegres e também muito contentes.

João Baltazar e Leonor Cabral

Verónica Coelho

O Menino já nasceu, a vaquinha e o burrinho lá o aqueceram, viva, viva o Salvador apareceu! Os anjos cantam e já se ouvem os sinos que tocam lá ao longe. Ao verem a estrela, os pastores puseram-se a caminho e encontraram com muito carinho o Anjo-Menino. É o sino, é o sino a tocar para o nascimento do Menino a todos anunciar. Márcia Saraiva


A ILHA DE HALLOWEEN

HARMONIA É… Todos nós somos felizes, até ao momento em que nos magoam, nos rebaixam e, pior, quando nós é que deixamos. Somos como uma flor que precisa de sol mas, em vez disso, recebe luz artificial. É tão difícil encontrar o nosso bem-estar, o nosso “ninho”, a nossa zona de conforto. É tão ilegal esta tortura de não estarmos juntos de quem gostamos… A minha Harmonia chega quando estou bem, quando estou junto de quem eu mais gosto, começa quando estamos bem com a nossa energia, nos sentimos bem, como se tudo o que nos rodeia fosse brilhante. Quando a harmonia chega, é sinal que temos o nosso ser interior em paz com o universo, sentimos um alívio na alma, mas nem sempre podemos dizer que usufruímos do mesmo. Harmonia… tanta gente que gostava de a ter, tanta gente neste mundo e nem metade a tem, nem que seja apenas por cinco minutos… É estranho como as pessoas têm harmonias diferentes, uma vez que esta é definida pelo nosso bem-estar intervir no meio de tanta falsidade, mesmo assim as pessoas ainda se gabam de bem-estar. Continuo a pensar no que será realmente a Harmonia... Ana Isabel Fernandes, 9ºA

As ventoinhas começavam a girar. A emoção pairava no ar. Eu e os meus colegas íamos ter a maior, a melhor, a mais entusiasmante e fantástica aventura das nossas vidas! Já estávamos há dez horas em viagem. O calor cansava-nos, mas a vontade de chegar à ilha do Halloween era maior do que tudo. Chegámos. Eram nove horas da noite; apesar disso, pareciam dez da manhã. As casas tinham formas de abóboras, outras eram castelos e havia cabanas enfeitadas com teias de aranha, luzes e doces. As ruas estavam todas iluminadas com tons fantasmagóricos. Era um lugar assustador mas, ao mesmo tempo, agradável. As crianças andavam na rua mascaradas do que mais gostavam: os rapazes andavam vestidos de vampiros e as raparigas de princesas. Andavam juntos, de casa em casa, a pedir doces, divertindo-se e, no final, juntavam-se todos à volta de uma fogueira onde dividiam os doces a comer marshmallows. Eu e os meus colegas juntámo-nos e também começámos a andar na rua a pedir “Doçuras ou travessuras!”. Tudo corria bem até chegarmos à Rua Assustadora e tocarmos à campainha da casa número 3 para pedir doces... “Buuuu! Buuuu” – era o som da campainha dessa casa. A porta abriu-se. Uma senhora já idosa apareceu. Tinha um casaco comprido, roto nos ombros e cotovelos. Também tinha fios a cair do casaco, o que lhe dava um aspeto de velho. A saia era um pouco abaixo dos joelhos, não chegando aos calcanhares. Tinha um nariz comprido com um grande sinal na ponta. A sua cara era “de poucos amigos”. Já com medo, lá murmurámos “Doçuras ou travessuras!”. Na verdade, ficámos cheios de vontade de fugir dali. Contudo, a senhora insistiu e entrámos em sua casa. A casa parecia não ser limpa há anos, tantas eram as teias, bichos e fezes de rato por todo o lado. De repente, passou um rato à frente de uma colega minha, assustando-a. Ela andou para trás e tocou numa moldura com a fotografia de um casal. A velhinha enervou-se e mandou-nos para a rua. Parecia que nos ia bater. Nós fugimos rapidamente e fomos para casa a pensar no sucedido. No dia seguinte, fizemos uma “reunião de urgência” para tentarmos saber quem era aquela senhora. Depois de muito pesquisar, soubemos que os moradores daquele bairro diziam que ela tinha abandonado os pais, mas a verdade é que eles tinham ido para um lar e ela nunca mais soubera deles. Como nunca chegara a casar e não tinha filhos, estava encontrada a razão para a solidão e amargura daquela senhora. No dia seguinte, regressámos à estranha casa. Pegámos nas armas de brincar e nos balões de água e começámos a atirar às janelas. Quando ela veio à porta para nos ralhar, os meus colegas fizeram sinal. Parámos e um de nós perguntou-lhe por que motivo ela afastava sempre as crianças. Rapidamente começou a chorar e disse que ninguém gostava dela e que, por isso, as crianças lhe atiravam pedras. Então nós combinámos no ano seguinte ir a casa da velhinha e pedir-lhe doces. Com esta nossa aventura, todos nós aprendemos que demasiados doces fazem mal à barriga e que as aparências iludem, pois a velhinha, afinal, era simpática!

Harmonia... a harmonia pode ser associada à primavera, às crianças, à música, ao ritmo harmonioso da vida, aos textos feitos pelo 9.ºD…, enfim, a uma vasta série de ações e fenómenos. Para mim, a vida já é um sinal de harmonia que pode ser entendido como uma ave de fogo como o texto "Quando a harmonia chega" nos mostra. Se repararmos bem, a harmonia chega juntamente com a felicidade, com a esperança, com o ânimo, com satisfação e com a realização pessoal. Se juntarmos tudo numa pessoa, acrescentarmos uma pitada de liberdade e amor, levarmos ao forno durante nove meses e esperarmos pacientemente, acabamos com uma vida recheada de chocolate ou amoras (como preferir). Acabei de vos apresentar a receita de uma vida cheia de harmonia e alegria. Basicamente, toda a harmonia se resume à alegria (ou não) de viver no mundo que não dá espaço à tristeza e à insatisfação. Espero que este texto vos tenha "soado" harmoniosamente bem.

José Rafael Correia, 7ºA

Margarida Matos, 9ºD

Mas o que será harmonia? Cada pessoa deverá ter a sua opinião sobre este tema mas, para mim, a palavra harmonia pode ser representada por um único símbolo: um pássaro de mil cores. Nas diferentes áreas, este vocábulo pode ter diferentes significados como, por exemplo, na área da pintura, harmonia é constituída simplesmente por cores que se complementam umas às outras. Se pensarmos na área das línguas, concluímos que harmonia existe nas “crianças que passam ao ar livre gargalhando”. Poderá ser também um misto de sentimentos dentro de uma pessoa ou a felicidade. Harmonia é quando concretizamos os nossos sonhos, quando vencemos algo ou quando, simplesmente, somos reconhecidos pelo nosso trabalho e dedicação. Sim, isto para mim também é harmonia, visto que esta palavra significa felicidade e conquista. A harmonia persiste nos dias quentes, nos dias de verão e de primavera. A amizade ou o amor também nos podem transmitir harmonia. Em suma, estamos em harmonia quando nos sentimos bem connosco, com a vida. Ruslana Savchuk, 9ºD


FIM DE SEMANA EM FAMÍLIA Eu vou contar uma das viagens que fiz a Fátima, nos dias 12 e 13 de agosto. Para a minha família inteira poder ir, tivemos de decidir: íamos de carrinha porque ficava mais barato e económico. Enchemos o depósito da carrinha do meu pai que dava para ir e voltar e ainda dar mais algumas voltas. Seria preciso levar duas mesas de transportar, dois a três tacos e duas frigideiras, um foco de campismo, duas barracas pequenas de um quarto, uma barraca de dois quartos e uma sala e uma barraca grande de verão, seis colchões de solteiro e de casal, uma saca cheia de grampos, marreta e fogão de campismo. Partimos no dia 11 de agosto de madrugada para chegar a Fátima de manhã. No caminho, parámos na mesma estação de serviço onde paramos todos os anos para tomar o pequeno-almoço. Quando chegámos, tirámos as barracas e começámos a montá-las. Depois de montadas, eu é que fui encher os colchões. A meio da tarde, fomos ao supermercado comprar alimentos e visitámos o santuário. À noite fomos tomar o café e assistir à missa. No dia 12, fomos ver as lojas e comprar lembranças. À noite, fomos tomar outra vez café e comprar velas para assistirmos à procissão das velas. No regresso, parámos num café onde encontrámos um amigo. Depois, o meu irmão e eu fomos ao carro desse nosso amigo buscar a cadela dele e fomos passeá-la. Demos uma grande volta junto ao santuário. Quando chegámos ao parque onde estavam as tendas, dei um bocadinho de água à cadela de raça caniche. No outro dia, arrumámos tudo, fomos embora e ele também. Foi divertido viver mais uma aventura em família! Manuel Duarte, 7ºE

É difícil escolher entre as duas fases mais jovens da nossa vida. Quem não se lembra do "a,e,i,o,u", do "rato roeu a rolha..." e da escrita lenta para se tentar executar, na mais bela perfeição, a letra que se está a aprender? Agora lidamos com textos gigantes, gramáticas difíceis de recordar e com poemas extremamente sentimentais. Para mim, a adolescência é uma fase do ser humano que é marcada pelas, digamos, "coisas boas da vida", como as saídas à noite, os jogos de consola (com os quais eu próprio tenho uma amizade eterna…), as redes sociais onde se pode conviver virtualmente com as outras pessoas, etc... Para mim, entre estas duas, a fase positivamente mais marcante foi a primeira infância, pois nessa altura eu tinha mais liberdade de pensamento, podia imaginar qualquer coisa, o que eu quisesse, bastava dar asas à imaginação e, durante essa fase, eu podia brincar com os meus amigos mais livremente e não só, pois há quem invente um amigo imaginário, para ter a melhor companhia… Ruben Almeida, 9ºD A melhor fase da minha vida? Sem dúvida, os primeiros quatro anos, os “anos da descontração". Essa é a nossa verdadeira fase louca: comemos o que queremos, dormimos quando queremos… é uma verdadeira brincadeira deambulante: uma colher é uma metralhadora com lança mísseis, um galho é um sabre de luz e nós próprios somos um astronauta ou o maior vilão do faroeste.-A primeira infância foi a minha fase preferida, também porque, das vinte e quatro horas que tem um dia, 14 ou mais são passadas a dormir, em plena harmonia com o mundo! Tudo era possível nesses anos, tudo o que agora é infantil, a meu ver, antes era o meu deleite, nas grandes tardes passadas no recreio que era a minha mente… Pedro Lima, 9ºD Lembro-me como se fosse há meia dúzia de anos (o que na verdade foi) da minha infância. Aquela fase da minha vida em que não havia preocupações e durante a qual a minha mãe não me chamava para ir arrumar o quarto... Felizmente nasceu uma irmã dois anos mais tarde e o problema de pôr a mesa ficou resolvido! Recordo-me dos dias em que acordava às nove da manhã para ir para a escola primária e dos fins-de-semana em que via o Disney Kids. Do que também me lembro é da comida do ATL, abençoada seja… Hoje sou adolescente e sinto saudades da minha infância. José Diogo Silva, 9ºD

O QUE MAIS TE MARCOU?

INFÂNCIA

OU ADOLESCÊNCIA?


À CONVERSA COM CIENTISTAS… Entrevista a Newton Miguel Pirré – Bom dia. Estamos aqui com o senhor Isaac Newton, o nosso convidado de hoje no estúdio do canal “Perguntas e Respostas”, e vamos fazer-lhe algumas perguntas! Senhor Isaac Newton, é verdade que inventou a lei da gravidade antes de receber o ensino elementar? Com a queda de uma maça na sua cabeça? Newton – Sim, sou uma pessoa dotada e sim, estava sentado no jardim de minha casa quando me caiu uma maçã na cabeça… comecei a perguntar-me porquê! Miguel Pirré – O que pensa do que faz? Newton – Eu penso que o meu trabalho é importante para a sociedade e para a ciência. Miguel Pirré – Que outras descobertas fez mais? Newton - Eu também descobri a lei do movimento, a lei da viscosidade, a lei do resfriamento e alguns teoremas sobre geometria! Miguel Pirré – Uau! O senhor é mesmo inteligente! Newton – É… dizem que sim! Miguel Pirré – Gosta do seu trabalho? Porquê? Newton – Eu gosto do meu trabalho, pois é divertido pensar no que vivemos e onde vivemos. Miguel Pirré – Vê o nosso canal frequentemente? Newton – Sim, é muito interessante saber da vida de outros cientistas como eu! Miguel Pirré – Bem, obrigado por tudo! Newton – Obrigado, eu! Foi um prazer! Miguel Pirré, 7ºB

Entrevista a Galileu Galilei Margarida Oliveira – Boa tarde a todos! Hoje temos connosco o senhor Galileu Galilei, aqui em Setúbal, para nos esclarecer algumas dúvidas que nos surgem. Como está, senhor Galileu? Galileu Galilei – Muito boa tarde! Estou muito bem e muito obrigado pelo convite. Margarida Oliveira – Muito bem, senhor Galileu. Como descobriu as fases de Vénus? Galileu Galilei – Ao observar cuidadosamente o planeta Vénus com um dos meus telescópios, notei que não só apresentava fases como também o seu diâmetro aparente não era sempre o mesmo. Margarida Oliveira – Pode descrever-nos as fases de Vénus? Galileu Galilei – Claro! À medida que Vénus se afasta da Terra, o seu tamanho aparente vai diminuindo e fica cada vez mais iluminado para um observador da Terra. À medida que Vénus se aproxima da Terra, o seu tamanho aparente vai aumentando e fica cada vez menos iluminado para um observador da Terra. Margarida Oliveira – Acha que foi justo terem-no acusado de heresia? Galileu Galilei – É claro que não! Condenaram-me sem sequer me terem ouvido. Se me tivessem deixado explicar saberiam por que achava que a Terra girava à volta do Sol. Com os meus desenhos das fases de Vénus teria comprovado o modelo heliocêntrico. Margarida Oliveira – O que pensa do Papa que o deixou em prisão domiciliária? Galileu Galileu – O Papa foi muito compreensivo. Acho que, lá no fundo, ele sabia que eu tinha razão… Margarida Oliveira – Apesar de o terem condenado a prisão perpétua, continuou a afirmar que a Terra se move em torno do Sol e de si mesma. O que o mantinha tão confiante? Galileu Galilei – Um cientista acredita sempre naquilo que diz e, com as fases de Vénus, eu tinha a certeza que era verdade, acreditassem ou não nas minhas palavras. Margarida Oliveira – Muito obrigada pela sua presença, senhor Galileu. Galileu Galilei – O prazer foi todo meu. Margarida Oliveira – Muito obrigada e até uma próxima entrevista. Margarida Oliveira, 7ºE

O DESPORTO O desporto é das coisas mais importantes da minha vida, pois ajuda-me a sacrificar-me e a ajudar os outros. O desporto tem várias vantagens e algumas desvantagens. Uma das vantagens é que nos faz bem à saúde e nos ajuda a ter uma boa capacidade de entreajuda para com os outros. Umas das desvantagens do desporto é que nos pode trazer várias lesões, desde roturas até fraturas e muito mais. Mas não é só: pode contribuir para a falta de tempo para os estudos, embora, se quisermos, consigamos conciliar os dois. Eu pratico futebol desde os quatro anos e sempre consegui conciliar os estudos com o desporto, por isso é uma questão de esforço e sacrifício pois, quando se quer alguma coisa, temos que acreditar que conseguimos e nunca desistir. O que seria de mim sem o desporto? José Pedro Pires, 7ºB O desporto… Tudo o que fazemos está ligado ao desporto. Se não houvesse desporto, a única coisa que faríamos era, para além da escola, ficar sentados o dia inteiro. Ele ajuda a ligar as pessoas. Ajuda-nos a ser mais organizados, mais empenhados e mais trabalhadores. É muito cansativo, mas vale a pena. Às vezes não nos apetece ir treinar, mas tem de ser. Eu também pratico desporto. Para além de Educação Física na escola, eu pratico Ginástica Aeróbica e adoro. Gosto muito da nossa treinadora e das minhas colegas. Temos muitas regras e às vezes há confusões. Não sei o que era de mim se não praticasse ginástica. Para concluir, o desporto é aquilo que nós vemos nas pessoas, na nossa maneira de ser, para além de nos dar saúde e alegria. O desporto é uma forma de vida. Inês Madaíl, 7ºB Para mim, o desporto é importante, pois ajuda-nos a ser melhores cidadãos e assim interagimos com mais pessoas. Também nos ajuda a ser mais responsáveis. O desporto tem muitas vantagens! Ajuda-nos a estar mais atentos nas aulas, a conhecer novos lugares, a ter mais amigos, também nos obriga a estar sempre em forma ou a ter uma alimentação saudável. As desvantagens para mim são nenhumas, pois tudo o que se faz no desporto nos favorece. Eu pratico andebol, desde pequeno, e passo muito tempo em treinos e jogos. Ocupo quase sempre os meus fins-de-semana com o andebol, mas mesmo assim não deixo as coisas da escola, que é a minha “profissão”. Eu acho que todas as crianças, adolescentes e até adultos deveriam praticar desporto, pois não faz mal nenhum. Pelo contrário, faz muito bem. Pratiquem desporto! Lucas Bem, 7ºB


À CONVERSA COM...

Este ano, comemora-se os 40 anos do 25 de abril, que como todos sabem marcou o fim da Guerra do Ultramar. Gostaria de partilhar convosco a experiência de guerra de Carlos Alberto Ferrão, de 74 anos, residente em Coimbra.

Fidalgorialista: Em que anos esteve na Guerra? Carlos Ferrão: Parti para Angola, no dia 18 d e j u l h o d e 1 9 6 1 , n o p a q u e te “Moçambique” e regressei no “Niassa”, tendo chegado a Lisboa no dia 14 de novembro de 1963. Fez agora precisamente 50 anos! Estive lá, mais ou menos, 28 meses. Recordo a chegada a Luanda porque foi emocionante. Quando desfilámos aprumados, garbosos e cheios de empáfia, na lindíssima Avenida Marginal, os passeios estavam apinhados com milhares de pessoa, brancos e negros, a bater palmas e aos gritos de “Viva Portugal” e “Viva Salazar”. Embora o Salazar não estivesse ali a desfilar, foi a demonstração de que aquela gente, sabendo da grande carnificina que estava a acontecer no norte, se estava a sentir agradecida com o apoio que os militares lhes iriam dar. Isto só aconteceu na chegada das primeiras tropas, porque

depois, como a ida de militares se tornou uma rotina, os que iam chegando já não desfilavam e seguiam diretamente para os aquartelamentos. Fidalgorialista: Em que locais esteve? Carlos Ferrão: Estive em Viana, perto de Luanda, sem condições nenhumas, em tendas de campanha, num acampamento assim parecido com um parque de campismo. Em seguida, com paragem por uns dias em Malanje, segui para Marimba onde nos instalámos nuns barracões de algodão, porque, como fomos os primeiros a lá chegar, foi preciso improvisar umas camaratas, já que logicamente, não havia quartéis. Passados uns tempos, fomos para Forte República (agora chama-se Massango), onde havia uma grande camarata e umas casas particulares transformadas em Quartel. Foi tudo mais fácil, porque como fomos substituir outros, já havia alguma organização. Mais tarde, seguimos para Nova Caipemba e passados uns meses tivemos como última paragem a povoação de Lucunga, onde os militares estavam distribuídos por várias habitações abandonadas pelos colonos que tinham fugido ou sido mortos pelos terroristas. Foi uma estadia sempre na zona norte. Fidalgorialista: Como é que soube que ia para a Guerra? Carlos Ferrão: Como pertencia ao Batalhão de Caçadores 10, em Chaves, era lá que estava quando se verificaram os primeiros incidentes em Luanda. A partir daí, mais dia menos dia, lá teríamos que ir todos parar. Quando foi decidido constituir a Companhia de Caçadores 193, fui logo avisado que a iria integrar.


Fidalgorialista: Como reagiu à notícia? E os seus familiares e amigos? Carlos Ferrão: Não fiquei muito triste, porque tinha feito uma preparação militar especial em Lamego, onde nos foi ministrada uma rigorosa e exigente instrução, tendo como fim o combate à guerrilha. Também nos foi incutido o brio de ser “Caçador Especial”, o espírito de defesa da Pátria e do orgulho que sentiríamos pela solidária missão de socorrer os milhares de pessoas que viviam em Angola e estavam a ser escorraçadas. Já os meus pais e os meus amigos mostraram uma grande apreensão, porque o terrorismo estava muito ativo e as imagens que cá chegavam eram de grande brutalidade. Claro que no dia da despedida foi uma lacrimejação geral. Fidalgorialista: Qual foi a sua primeira reação? Carlos Ferrão: Nunca me passou pela cabeça fugir, isso estava completamente fora de questão. A minha posição era do tipo “se era para ir, vamos embora e seja o que Deus quiser ”. Fidalgorialista: Que funções desempenhava? Carlos Ferrão: Era Furriel Miliciano, Caçador Especial, com a especialidade de Transmissões. Todas as mensagens recebidas ou expedidas, quer fossem abertas ou cifradas, eram da minha responsabilidade, assim como a escolha dos rádios e telefones (ainda ninguém tinha inventado os telemóveis) a utilizar nas operações de combate e contactos com o Comando. Foi assim que numa noite quando estávamos a ouvir a “Rádio Moscovo”,

que costumávamos sintonizar muito sorrateiramente, ficámos a saber que os terroristas tinham abatido 20 soldados da nossa Companhia. Claro que era uma grande mentira, porque estávamos todos aquartelados e não tinha morrido ninguém, mas era engraçado perceber a guerra psicológica que se desenvolvia ao nível dos meios de comunicação. Fazia-se tudo para desmoralizar as tropas. Fidalgorialista: Tinha contacto com a sua terra? Por que meios de comunicação? Carlos Ferrão: Os únicos contactos que tinha era por carta ou pelos famosos aerogramas, também conhecidos por “bate-estradas” ou “farda-amarela”. Quando chegava o Correio, que era quando calhava e às vezes nem de mês a mês, juntavam-se os militares todos em frente do “Unimog ” onde estava empoleirado o Cabo encarregado de o distribuir, que ia chamando em voz alta pelos destinatários da correspondência. Claro que havia reações diferentes, com os que recebiam notícias a ficarem contentes e os outros em grande tristeza. Fidalgorialista: Custou-lhe ficar longe da família e dos amigos? Utilizou alguma estratégia para conseguir "combater" as saudades? Carlos Ferrão: Claro que custou! Foi muito difícil! Pelo Natal cheguei a escrever 50 aerogramas para os meus pais e todos os amigos. Era uma maneira de me sentir mais em contacto com a gente da minha terra. É curioso que os momentos em que mais se me apertava o coração era quando na rádio se ouvia um Fado de Coimbra ou uma música folclórica… eu que nem sou apreciador de música folclórica, não conseguia


perceber porque é que ela me aquecia a alma. Para “combater” as saudades e me aperceber melhor da passagem dos dias tinha um caderno com uma espécie de calendário feito por mim, onde estavam escritos os dias que faltavam para me ir embora e todos os dias à noite riscava o dia que tinha passado. Então punha-me a pensar: “já só faltam 528 dias!”. Fidalgorialista: Qual o episódio mais marcante que viveu na Guerra do Ultramar? Carlos Ferrão: Naturalmente que em quase dois anos e meio, houve muitas situações de grandes dificuldades. Umas mais divertidas outras mais tristes. Dos momentos mais difíceis não gosto de falar até porque à medida que iam acontecendo iam sendo esquecidos. Era essa a melhor maneira de evitar que eles nos marcassem. Apenas vou contar duas peripécias das mais divertidas. Aí vai a primeira: um dia numa patrulha em que levámos o nosso cão-mascote, um pastor alemão, avistou-se ao longe um grande agrupamento de macacos. Quando avistámos uma grande macacada (eram para aí uns 30!), o nosso cão, o pastor alemão, desatou em grande correria direito a ela. Na primeira reação os macacos assustaram-se e recuaram espantados (julgo que nunca teriam visto um cão), mas de repente, voltaram para trás e desataram à chapada ao pobre do animal que, com grandes “ganidelas”, já não sabia onde se havia de meter. Foi uma risota geral, mas tiveram que se dar uns tiros para afugentar a macacada e acabar com o sofrimento do cão. A segunda situação tem mais a ver diretamente comigo, mas também é engraçada: certa noite saímos numa patrulha e tivemos que dormir ao cacimbo, numa zona mesmo na fronteira norte, onde o Rio Cuango separa Angola do Congo. Como o rio ali era relativamente estreito, lembrome que estivemos a atirar pedras para o Congo apenas como divertimento e já agora também com alguma vaidade, para

podermos dizer que tínhamos estado a “amandar” pedras para outro país. Mesmo sendo uma noite de luar estava muito frio, pelo que resolvemos vestir os sacos de dormir camuflados que eram muito quentinhos. Tinham um capuz e um sistema de fecho “éclair” junto aos joelhos que nos permitia andar normalmente com eles vestidos. Como era preciso arranjar um local mais ou menos seguro para pernoitar, ainda percorremos uns bons quilómetros naquela imensidão africana até encontrar umas moitas que de algum modo nos protegiam, não só dos perigos da guerra como também de algum animal selvagem que pudesse aparecer. Sentinelas a postos e o resto do pessoal a passar pelas brasas. Aí é que foi o pior, porque durante a noite devo ter sido atacado por um faminto “animal feroz”. Nunca o cheguei a ver, mas logo na altura admiti que talvez tivesse sido uma mosca! Ter-se-á introduzido no saco cama e no silêncio da noite, aplicou-me umas brilhantes picadelas que me deixaram umas tantas borbulhas pelo corpo. A verdade é que não dei muita importância ao acontecimento mas, quando cheguei ao Quartel, as borbulhas já se tinham transformado nuns enormes borbotos. Só me restava ir ao Médico e aí foi d e c i d i d o q u e o E n fe r m e i ro m e espremesse uma borbulha para ver o que acontecia. Depois de grandes espremidelas e das caras feias que fui fazendo, porque a punção doía que se fartava, saiu de dentro da borbulha uma magnífica larva esbranquiçada, ainda por cima bastante “rabiativa”. Pronto, disse cá para mim, estou a ficar todo podre! E assim de borbulha em borbulha, de espremidela em espremidela e de careta em careta, lá saíram umas seis ou sete larvas. Restou-me pegar num frasco com álcool e enfiar lá dentro tão preciosa recordação. Vieram comigo para a Metrópole e ficaram muito tempo numa pequena prateleira que eu tinha no meu

quarto, mas desgraça das desgraças, um dia o prego que segurava a prateleira soltou-se, o frasco caiu e esparralhou-se tudo no meio do chão. Eram larvas para um lado, cacos para o outro… uma calamidade! Conclusão: fui buscar a vassoura e a pá e foi tudo para o lixo! Fidalgorialista: Perdeu algum companheiro? Carlos Ferrão: Sim. Fidalgorialista: Quando voltou da Guerra, como se sentiu? Carlos Ferrão: Senti-me magnificamente! E o mais engraçado que aconteceu, foi que antes de ir para a tropa nunca tinha dado um tiro e depois de vir da tropa nunca mais voltei a pegar numa espingarda! Fidalgorialista: Voltou ao local de Guerra depois de regressar a Portugal? Carlos Ferrão: Não, mas há muitos lugares que eu gostava de voltar a ver. Falo dos “Rápidos do Cuanza”, onde o rio serpenteava a grande velocidade por entre pequenas ilhas que nós saltávamos de umas para as outras; das “Quedas do Duque de Bragança” (agora “Quedas de Kalandula”), onde a água caía de mais de 80 metros de altura fazendo um barulho ensurdecedor e nós andávamos lá no cimo com a inconsciência própria de quem tem 20 anos; e as “Pedras Negras de Pungo Andongo”, umas pedras enormes que se destacavam na linha do horizonte pela sua sumptuosa grandeza. Também gostava de voltar a Luanda ou ao Lobito onde passei uns dias de férias. O resto deixa-me pouca saudade, embora as grandes florestas, os animais selvagens, os magníficos “pôr-de-sol”, os enormes imbondeiros e alguns locais por onde andei, muitas vezes de gatas e onde nunca ninguém tinha andado nem ninguém mais voltará a andar, nos façam sempre sentir que alguma coisa nos prende a África para sempre. Dos terroristas, dos que restaram, (pelo que se tem visto ainda por lá há muitos) nunca mais me lembrei deles. Fidalgorialista: Se pudesse, voltaria a participar numa Guerra?

Carlos Ferrão: Nem pensar! Só à força, de pés e mãos amarrados e mesmo assim, quando chegasse à porta da guerra, arregalava os olhos, punha a língua de lado e fingia-me de morto. Fidalgorialista: Qual a sua opinião sobre o 25 de abril? Carlos Ferrão: O 25 de abril só fez sentido porque houve o 25 de novembro. A minha grande mágoa é que a tão gabada “Descolonização Exemplar” tenha sido um completo desastre, razão pela qual tornou completamente inúteis os 28 meses que andei por Angola a calcorrear montes e vales de espingarda às costas. Fidalgorialista: Muito obrigada pela partilha da sua experiência de vida! Carlos Ferrão: Espero ter ajudado a geração mais jovem a entender um pouco melhor estes período da história portuguesa. A Fidalgorialista Beatriz Domingues, 9.ºD


À CONVERSA COM...

Paulo Alexandre Martins Guerra é um dos melhores atletas portugueses de sempre e um dos mais medalhados a nível internacional em provas de cortamato e fundo. Ele conquistou várias medalhas em mundiais, quatro medalhas em Europeus de corta-mato e muitos mais a nível nacional. Sendo um atleta tão excecional em provas de corta-mato, ficou conhecido pelo "O rei da lama". Os principais clubes que representou foram o Sporting Clube de Portugal e o Maratona Clube de Portugal. Acabou a carreira há cerca de sete anos, mas continua a ser uma referência no atletismo português. Fidalgorialista: Como é que surge no Atletismo, quando o que os rapazes mais gostam é de futebol? Paulo Guerra: Eu surgi no atletismo por obra do meu pai, que corria como amador. Aos meus 12 anos, levou-me aos treinos e passados dois anos já estava a entrar nas provas distritais de Beja, onde cheguei a ganhar com 200 metros de vantagem! Fidalgorialista: Quais os cuidados a ter com alimentação? A vida de um atleta de alta competição é a mesma de um cidadão "comum"? Paulo Guerra: Os cuidados com a alimentação são essencialmente fazer uma alimentação saudável, isto é: poucas gorduras, muitas saladas, grelhados, cozidos. Nada de fritos e poucos doces. A vida de um atleta é de muito sacrifício e dedicação, onde o descanso é tão importante como o treino.

Fidalgorialista: Como é o ambiente das grandes competições? Tem saudades? É possível criar amigos entre os adversários de corrida? Paulo Guerra: O ambiente da competição é entusiasmante! Estar presente nestas provas é sempre muito importante para o ânimo de voltar a treinar. É óbvio que tenho saudades, mas lido muito bem com essa situação, pois agora o meu papel é outro. Nesses ambientes, fazem-se amigos mas dentro das provas a vontade de vencer é maior! O respeito deve ser sempre o mesmo, dentro e fora das provas. Fidalgorialista: Qual ou quais as corridas que mais marcaram a sua carreira? Qual a sensação de conquistar grandes vitórias, depois dos sacrifícios efetuados durante a preparação? Paulo Guerra: Os momentos mais importantes foram a medalha de bronze no campeonato mundial de Cross, em 1999, e a revalidação do título de campeão de Europa de Cross, em 1995. A sensação de realizar um sonho como este é única! Fica-se imensamente aliviado, pois os meses anteriores à prova são de uma enorme pressão. Fidalgorialista: Que conselho daria aos jovens desportistas e estudantes que se encontram muitas vezes divididos no caminho a seguir? Existe a possibilidade de conciliar os estudos e uma atividade desportiva de alto nível? Pa u l o G u e r ra : E x i ste s e m p re a possibilidade de conciliar a atividade física com os estudos. Há tempo para tudo... tem que haver muita disciplina e

espírito de sacrifício, pois ser um atleta de alta competição não é nada fácil! Estar bem acompanhado com amigos que gostem ou pratiquem desporto ajuda muito, assim como, o papel dos pais e treinador. Fidalgorialista: O que sente quando lhe p e d e m a u t ó g ra fo s e p a ra t i ra r fotografias? Qual a sensação de ser um ídolo para muitos jovens? Paulo Guerra: Cada foto e cada autógrafo são um momento de felicidade e gratidão, pois sinto que fiz algo importante e difícil de fazer! Enfim, valeu a pena tanto sacrifício ao longo de mais de 20 anos de atletismo. Fidalgorialista: Quais são os seus ídolos no Atletismo? Paulo Guerra: Os meus ídolos são Carlos Lopes e Fernando Mamede. Fidalgorialista: Aos 38 anos sofreu de cancro de pele, felizmente já ultrapassado. O que aconselha a quem pratica desporto, para o tentar evitar? O que alterou na sua vida? Paulo Guerra: Receber a notícia de padecer de cancro, foi um dos momentos mais difíceis, pois eu sempre pensei que, como desportista, era saudável e afinal estive e continuo a estar muito vulnerável. O meu conselho é ter muito cuidado com o sol. Ninguém deve expor-se ao sol nas horas em que ele não é nosso "amigo", das 11h até às 17h. No verão, os atletas devem usar chapéu, camisolas de manga comprida, óculos e protetor solar. A minha vida no verão deixou de ser aquilo que sempre foi

durante 25 anos... continuo a treinar mas com proteção e a gostar de praia, mas a horas adequadas! Fidalgorialista: O que o motiva após o terminus da carreira profissional? Paulo Guerra: O que eu mais sinto prazer, ainda hoje, é de pertencer à família do atletismo. Gostaria de poder contribuir muito mais com a minha experiência mas, infelizmente, quem poderia decidir não tem sensibilidade nem vontade. Fidalgorialista: Considera que, hoje em dia, seja possível o aparecimento de novos "Paulo Guerra", "Carlos Lopes" e "Rosa Mota"? Paulo Guerra: Eu não deixo de acreditar que possam aparecer novos talentos, mas infelizmente não se está a fazer o que é preciso. Há falta de vontade de quem poderia mudar este cenário. Hoje é preciso fazer muito mais e trabalhar muito mais do que antes para termos sucesso no atletismo. Fidalgorialista: Muito obrigada pelo tempo dispensado! Paulo Guerra: Eu é que agradeço!

A Fidalgorialista Sofia Almeida, 7.ºA


À CONVERSA COM... As Fidalgorialistas: Beatriz Oliveira, Inês Madail e Sofia Almeida, 7.ºA

No dia 6 de novembro, à semelhança de anos anteriores, realizou-se, na nossa escola, mais uma edição do corta-mato, fase escolar, que foi apadrinhado pela atleta Solange Jesus. Solange Jesus nasceu a 7 de janeiro de 1987. É natural do Rego (Oiã), e completou o curso de Técnica Superior de Justiça, mas neste momento não exerce esta profissão, sendo sócia gerente da "Loja do Atleta", loja dedicada a material de atletismo e desporto. Iniciou a sua carreira no atletismo na ADERCUS, clube do concelho de Oliveira do Bairro e transferiu-se para o Sporting Clube de Portugal, em 2010, no qual se mantém até à data. Enquanto atleta da ADERCUS, conquistou os títulos de campeã de corta-mato, de pista coberta e ar-livre no escalão de júniores. O nosso Clube de Jornalismo teve o privilégio de entrevistar esta grande atleta, que vamos partilhar convosco. Fidalgorialistas: Boa tarde. Como é que a Solange surge no atletismo? Solange: Olá! Eu comecei no atletismo tal como vocês, no desporto escolar, nos corta-matos da escola. Depois do corta-mato na escola, fui à fase distrital e a partir daí fui ficando a conhecer os clubes que existiam perto de mim e foi aí que ingressei na ADERCUS. Fidalgorialistas: A Solange, tal como muitos atletas, foi estudante. Como conciliava estas duas “atividades”? Qual a chave do êxito?

Solange: Não é fácil, mas consegue-se. É preciso um bocadinho de organização. Temos de abdicar de algumas coisas para poder treinar e estudar ao mesmo tempo. Fidalgorialistas: Como é o ambiente antes, durante e após nas grandes competições? Solange: Isso depende de atleta para atleta. O ambiente, normalmente deve ser sempre descontraído, mas ficamos sempre nervosos. O mais importante é tentarmos estar o mais descontraídos possível. Fidalgorialistas: É possível criar amigos entre os adversários da corrida? Solange: Depende! Podemos encontrar de tudo, mas sim. E o essencial é tentarmos ser competitivos dentro da competição e fora dela tentar estabelecer amizades. Fidalgorialistas: Qual ou quais as corridas em que mais gostou de participar e ainda hoje estão guardadas no seu coração? Solange: As principais claro que são aquelas que nos levaram mais longe, mais alto... neste caso para mim foi o Campeonato do Mundo de Juniores em 2006. Fidalgorialistas: Quais são os seus ídolos no atletismo? Solange: O Rui Silva, a Sara Moreira e a Fernanda Ribeiro, porque a vi ser campeã olímpica na televisão, claro! Fidalgorialistas: Quais são os seus planos relativamente à sua carreira no

atletismo? Solange: Nós crescemos sempre com sonhos e esperamos sempre alcançá-los. Nem sempre é fácil, nem sempre conseguimos atingir aquilo que nós mais sonhamos, mas trabalhamos sempre para tentar ir a uns jogos olímpicos! Nunca se sabe o que poderá vir aí! Fidalgorialistas: Em que pensa quando corre? Solange: Normalmente eu tento-me abstrair da corrida para que não me custe tanto. Embora nos treinos, enquanto estou a correr não seja muito faladora, é importante que consigamos pensar noutras coisas para além do esforço em si, porque senão começamos a desmoralizar um bocadinho. Fidalgorialistas: O que faz nos seus tempos livres? Solange: Gosto de ir ao cinema, de estar com os meus amigos, também gosto de praticar outro tipo de desportos que não sejam só atletismo! Fidalgorialistas: Que outros desportos são esses? Solange: Voleibol, por exemplo. Gosto muito de badmington e ténis. São desportos diferentes daquele que eu pratico e custam-me um bocadinho, porque têm outras exigências! Fidalgorialistas: O atletismo sempre foi o seu sonho? Solange: Eu sempre gostei de correr e, uma vez que comecei a praticar atletismo no desporto escolar, acabei sempre por me identificar muito com a modalidade. Daí gostar mesmo muito do que faço! Fidalgorialistas: O que sente quando lhe pedem autógrafos? Solange: É gratificante, é muito bom! Muitas vezes pedem-nos autógrafos e não conhecem bem o nosso currículo, mas isso significa que ali, naquele momento por mais pequeno que seja, há

um reconhecimento. Fidalgorialistas: Até ao momento, qual considera ser o ponto mais alto da sua carreira? Solange: O Campeonato do Mundo de Juniores, em Pequim, em 2006, como já tinha referido anteriormente, porque para além de ser um campeonato do mundo, foi onde eu bati o recorde nacional 3000 metros de obstáculos. Fidalgorialistas: Qual foi a prova mais difícil que fez até agora? Solange: Em termos de espírito de sacrifício, se calhar foi uma meia maratona. Fidalgorialistas: Qual o prémio que ganhou em que teve de trabalhar mais? Solange: Foi para o Campeonato do Mundo, porque tive de treinar mesmo muito. Fidalgorialistas: O que achou dos alunos do IDL? Solange: São muito simpáticos e interessados no desporto, para além de tudo acho que estão bem acompanhados, e espero que continuem a praticar desporto. Fidalgorialistas: Para terminarmos a nossa breve entrevista, gostaríamos que falasse do futuro do atletismo em Portugal. Solange: Neste momento é complicado ver um futuro muito risonho, infelizmente. Mas existem muitas camadas jovens que poderão vir a dignificar muito o país e o atletismo em si. Acho que tem de haver consciência, calma e bons treinadores! Esperemos que isto dê uma volta, para que o atletismo possa vir a melhorar a ser mais reconhecido, porque nós não somos reconhecidos. Fidalgorialistas: Muito obrigado, foi um prazer conversar consigo! Solange: O prazer foi todo meu!


O Clube de Jornalismo funciona todas as quartas-feiras com dois núcleos: o Núcleo de Jornalismo e o Núcleo de Fotografia. Os alunos do nosso clube dividem-se pelas salas um e sala de EV, para que possam desenvolver os seus trabalhos sempre em estreita colaboração e articulação, mas em espaços diferentes. O Nuć leo de Jornalismo tem trabalhado muito para que os leitores se possam deliciar com os diferentes artigos que constam na primeira edição do ano letivo 2013/ 14 do nosso O Fidalgo. Os nossos jornalistas têm-se desdobrado em trabalhos das mais variadas espécies, desde a simples redação de artigos acerca de cupcakes até à cobertura do lançamento do livro “Receitas ao balcão” no balcão dos CTT de Mourisca do Vouga!Efetivamente, ser jornalista não é tarefa fácil, mas tudo o que exige esforço, dá muito mais gosto! Daí que ver o nosso O Fidalgo pronto com tanto trabalho da nossa parte, nos deixa cheios de orgulho!


NÚCLEO DE FOTOGRAFIA

Neste primeiro período a nossa principal preocupação foi aprender as regras básicas e alguns conceitos de fotografia. Dominar os principais comandos de uma câmara fotográfica reflex digital e controlar alguns programas de exposição. O tempo passa muito depressa e há sempre muito a fazer. O resultado das nossas aprendizagens já foi posto em prática, nas fotografias que vamos tirando às atividades que aparecem neste nosso Fidalgo. Sempre que possível, lá vamos nós para a rua, fotografar alguns temas específicos, tentando sempre por em p rát i ca o s co n h e c i m e nto s s o b re composição, planos e enquadramentos.


E Clube da Música Nos dias 6 e 17 de dezembro, os clubes Play e Ar(e)s D´ensaio (núcleo de teatro e dança) dinamizaram o encerramento da feira do livro e a festa de Natal, respetivamente. Em ambos os momentos mais de cem alunos destes clubes proporcionaram momentos de teatro, música e dança, tendo sido notória a diversidade de emoções vividas pelo público. A abertura destes espetáculos foi da responsabilidade do núcleo da dança, do clube Ar(e)s D´ensaio, que apresentou uma coreografia relaciona com o “livro” e a magia para que nos transporta a leitura. De seguida, foram interpretados pelo coro do clube Play, o tema “Rolling in the deep”, com a solista Juliana Duarte do 6ºE, e preparando o público para esta quadra de Natal foram ainda interpretados os temas “Vai nevar!” e “Go tell it on the mountains”. Seguiu-se a dramatização da peça de teatro “Popotas de Ouro” que foi escrita na íntegra pelos alunos do núcleo de teatro, do clube Ar(e)s D´ensaio. A dinamização da peça levada a cabo pelos mesmos provocou uma interação do publico muito positiva e entusiasta com os próprios atores. Num último momento, o coro do clube Play apresentou os temas de Natal “Oh Happy Day”, com a colaboração de duas alunas solistas Beatriz Brandão, do 9ºA, e Erica

Estima, do 6ºE, a “Canção Embalar o Action Men” com momentos a solo por parte da aluna Carolina Carvalho, do 6ºE, e para finalizar o tema “Halleluia” evocando assim o mais profundo espirito de Natal. Foi sem dúvida uma apresentação que conseguiu demonstrar em palco o empenho dos alunos dos clubes envolvidos e a importância que estes apresentam na divulgação da arte que se faz na nossa escola. Mas não ficaremos por aqui! No segundo período voltamos com dinamização de mais atividades, nomeadamente no evento da entrega de prémios do “IV Concurso Literário D. Duarte Lemos”. Se gostas de cantar, dançar, representar e divertir-te junta-te a nós e elevemos a arte do IDL bem alto!

(AN)DANÇAS DO NÚCLEO DA DANÇA No contexto da celebração do “Halloween”, dinamizada pelo grupo disciplinar de Inglês do Departamento de Línguas, o Clube Ar(es) D’Ensaio – Núcleo da Dança foi convidado a participar na mesma, tendo apresentado uma coreografia ‘Halloweenesca’, intitulada de “Ghostbusters”. Esta apresentação ocorreu no dia 1 de novembro e foi recebida com muito entusiasmo e interesse, não só pelos alunos envolvidos mas também por toda a comunidade escolar. A professora responsável pelo Núcleo da Dança gostaria de salientar a adesão, a criatividade e o envolvimento dos alunos nesta participação, pelo agradece a todos aqueles que contribuíram para a realização da mesma, em especial, à professora Catarina Teixeira, pelo apoio prestado. Clube Ar(es) D’Ensaio – Núcleo da Dança



IDL e a “oPÁ!”

Uma orquestra de percussão na nossa escola?! Orquestra “opÁ!”, no IDL?! A d'Orfeu lançou a vários parceiros a ideia de um novo projeto comunitário e interassociativo, a "opÁ! - orquestra percussiva de Águeda", com a criação de um coletivo de percussão para jovens e crianças do concelho de Águeda, com um cariz de intervenção social. Desde outubro que o projeto se encontra numa primeira fase de construção de instrumentos, a partir de materiais reciclados ou restaurados, com o objetivo de reforçar a consciência ecológica, assim como, na realização de atividades de exploração das capacidades rítmicas dos alunos, com vista a preparação dos alunos para a atividade principal da orquestra e a implementação do espírito de grupo. As sessões semanais têm sido vividas com grande entusiasmo por todos os alunos, que ansiosamente procuram o grande momento de estarem aptos a tocar nos seus instrumentos! Entre aprendizagens e empenho, existe sempre lugar para rir, fomentar relações interpessoais e troca de saberes. O reportório a ser trabalhado baseia-se no património imaterial do cancioneiro do concelho, identitário da cultural local, mas com uma abordagem mais atual, com expressões rítmicas contemporâneas, culminando num espetáculo no Verão, no A g i t Á g u e d a 2 0 1 4 . É u m p ro j eto performativo de rua adaptável a palco, onde predominarão os ritmos e melodias dos instrumentos construídos por todos, as cores dos figurinos desenhados especificamente para a opÁ!, as coreografias festivas que contagiem públicos, juntando alguns figurinos de grande escala que completam o espetáculo. É desta forma que o Instituto Duarte de Lemos se juntou com a d`Orfeu e os restantes parceiros, Bela Vista e o Núcleo de Águeda da Cruz Vermelha, trabalhando em grupo para envolver a

comunidade, estimular a participação juvenil nas mais diversas atividades culturais, sensibilizar os jovens para o associativismo, música, cultura e sustentabilidade, que são os objetivos deste projeto. Ao proporcionar-se novas oportunidades e experiências, pretendese estimular a educação artística da comunidade jovem, tendo como especial atenção a inclusão de jovens de todos os extratos sociais através de uma vivência cultural. A opÁ! vai marcar o ritmo de Águeda! a professora de Educação Musical: Catarina Teixeira a equipa opÁ!: Ricardo Falcão, João Balreira e Léa López

CLUBE DA EUROPA O Clube da Europa, fundado este ano letivo, decidiu iniciar os seus trabalhos com a realização de um inquérito sobre a União Europeia, com o intuito de avaliar o conhecimento dos alunos da escola acerca da União Europeia. Neste inquérito foram elaboradas perguntas acerca da União Europeia. Algumas respostas destacaram-se pela negativa, pelo que podemos concluir que os alunos não estão informados acerca da União Europeia. Destas salientam-se as seguintes: “Quantos países fazem parte da UE?”, com 61% dos inquiridos a não saberem quantos países pertencem a esta organização; “Qual o país mais desenvolvido da União Europeia?”, com 14% dos inquiridos a responderem que era a Grécia o país mais desenvolvido da UE, sendo que este país se encontra numa profunda

crise económica, financeira e social e se destaca nas noticias do dia a dia; “ A Suíça pertence à UE?”, de acordo com os resultados, 61% dos inquiridos pensam que sim; Por fim, 61% dos inquiridos não sabe o que significa a sigla “UE” (União Europeia). Aqui fica a ficha técnica do estudo. Ficha técnica Inquiridos: 36 alunos Faixa etária dos inquiridos: 10 – 15 anos Sondagem efetuada através de inquérito entre os dias 5 e 6 de outubro de 2013 através de inquérito direto. Inquérito elaborado por Patrícia Fernandes, Nuno Martins, Ana Soares, Daniela Tomás, Ana Almeida, Ana Santos, Mariana Silva, Cristiana Martins e Gonçalo Estima. Saudações Europeias Ana Fernandes, 9.º A Ana Soares, 9.º B


Pela disciplina de Educação Tecnológica Construindo um candeeiro

O espaço lúdico do Instituto Duarte de Lemos apresenta-se, este ano, com novidades. A oferta ao nível dos torneios volta a ser diferente. Aos nossos alunos pede-se apenas que participem e se divirtam! O desenrolar das atividades pode ser acompanhado através da página de facebook. www.facebook.com/ludoteca.idl O torneio de FIFA 2014 será novamente cabeça de cartaz com horas de competição e emoção para todos. Quem triunfará como CR7 neste simulador de futebol virtual? Será que a bola de ouro premiará um aluno do Instituto Duarte de Lemos? A novidade deste ano letivo é o torneio de UNO. O conhecido jogo de cartas desperta a atenção dos alunos e promove o seu raciocínio e destreza mental. Os jogos serão com certeza equilibrados, boa sorte a todos! A todos os alunos que assim desejarem, este espaço contínua aberto às mais variadas atividade lúdicas. Os professores Alex Campos e Eduardo Silva

Na disciplina de Educação Tecnológica os alunos do 7º ano construíram candeeiros utilizando materiais reciclados e reutilizando outros materiais. Depois do estudo do circuito elétrico, foram adquiridos os componentes fundamentais do circuito, lâmpada, suporte, interruptor, ficha e fio condutor. Seguindo o esquema elétrico, previamente elaborado, a parte elétrica do candeeiro ficou pronta a integrar a estrutura. Foram reutilizadas garrafas de plástico, troncos de arbustos e muitos outros elementos descobertos nos sótãos dos nossos familiares e até mesmo nas lixeiras, dando-lhes assim uma nova utilização. Depois de pintados e decorados ficaram realmente lindos os nossos candeeiros. Alunos do 7º ano


Olá a todos! Deu-se início a mais um ano letivo e o núcleo de Badminton e Canoagem do IDL já está em atividade com bastante adesão por parte dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos. Os treinos destas atividades têm decorrido com muita motivação, interesse e expectativa relativamente às concentrações. Já estão agendadas as primeiras concentrações para a modalidade de Badminton: 1.ª Concentração ( 13 de Dezembro) 2.ª Concentração (27 de Janeiro) 3.ª Concentração (18 de março) 4.ª Concentração (8 de Maio) Na modalidade de Canoagem, as concentrações serão marcadas num futuro próximo. Até lá, vamos dar a continuidade ao trabalho desenvolvido. Bons treinos e desfrutem das atividades. Professor Responsável: Pedro Chaves

O IDL continua ao sabor do vento!!!

A Escola é o local privilegiado para a formação da personalidade dos jovens, onde o mais importante é a forma como se conseguem alcançar os objetivos propostos. Embora as atividades nas aulas e no Desporto Escolar sejam diferentes, todas elas têm a mesma intenção educativa: educação do corpo pelo movimento. A Vela aparece como um todo que engloba diversas atividades: o prazer de andar de barco e de estar em contacto com a água, a prática do exercício físico e o espírito de grupo. Quando praticadas e aplicadas de forma adequada, são um forte estímulo para que se atinja um completo estado de bem-estar físico, mental e social. Esta modalidade oferece ainda aos seus praticantes uma prática harmoniosa para todo o organismo, sem distinção de raça e sexo, dando possibilidades de extravasar o stress tão comum a todos nós hoje em dia. Na nossa escola, o número de praticantes nesta modalidade aumentou ligeiramente, sendo os treinos à 4.ª feira, das 14:00h às 16:15h, na bela pateira de Óis da Ribeira. Se gostas de água, conviver com os teus colegas e praticar desporto, aparece pois existe sempre lugar para mais um…

O Professor Responsável: Rui Silva




O Andebol continua com muita força!!!!! A evolução desportiva desta modalidade no seio da Escola é perspetivada com base no enriquecimento dos processos de formação dos alunos, de forma a garantir uma estrutura que valoriza gradualmente o património humano da Instituição. Para tal, o Andebol na nossa escola tem como objetivo principal promover e dinamizar o desporto numa vertente de bem-estar físico e psicológico junto de uma população-alvo ainda carenciada em termos de atividades desportivas. No presente ano letivo, os Grupos/ Equipas de Andebol (Infantis e Iniciados) do Instituto Duarte de Lemos são constituídos por 60 alunos inscritos. Aqui fica o horário dos treinos para que, se quiseres fazer parte deste grupo, te possas inscrever:

Dias da Semana

Infantis

4.ª feira

12:10h às 12:55h

5.ª feira

12:10h às 12:55h

Dias da Semana

Iniciados

2.ª feira

12:55h às 13:40h

6.ª feira

12:55h às 13:40h

A nível de competições, a nossa escola marcará presença no Quadro Competitivo do Desporto Escolar do Centro Educativo de Aveiro. Aqui ficam as equipas com quem vamos competir nestes escalões:

INFANTIS Não existem mais equipas para competirem INICIADOS EB S. BERNARDO

Se gostas de praticar desporto, nomeadamente ANDEBOL, aparece!!! O Professor Responsável: Rui Silva


IT'S HALLOWEEN TIME!

HALLOWEEN NEWS Halloween, the time of pumpkins, candies, ghosts, witches and much more, is annually celebrated at our school. This year there were some spooky activities, such as the 'Pumpkin Contest', the 'Witches' Hats Parade' and the performance of 'Ghostbusters'. Many students and teachers were involved and participated in these activities, showing great enthusiasm and creativity. The best 'Halloween Pumpkins' were from Jorge Tavares (6th A) and Rita Marinho (7th C). The winners of the 'Witches' Hats Parade' were the students from the 5th A and 8th B. We greet all the winners and the participants in these activities. Keep on the good work next year! HALLOWEEN FUN ACTIVITIES Frankenstein has lost his head! Please help him finding his head but don't lose yours!

CELEBRATING THANKSGIVING Thanksgiving Day is an important holiday in the United States of America, celebrated on the fourth Thursday of November. It was first celebrated in 1621, when pilgrims and the Indian natives were joined for the first time. On this special day families get together to share a large feast and give thanks for all the blessings in their lives. Enjoy yourself by finding the words in the word search.


Christmas is a time for families and friends to get together to celebrate the season. Popular customs include singing traditional songs (Christmas Carols), exchanging gifts, decorating Christmas trees and eating turkey. Many children also write letters to Santa Claus and wait for him to come down the chimney, just to receive their presents! Look at the pictures and choose the words from the list to complete this letter to Santa Claus.


STUDENTS' CORNER My school…

NEW YEAR'S RESOLUTION:

What's bullying? BULLYING is the use of threat, force or physical and psychological violence to abuse, intimidate or to impose domination over others. This behaviour is often intentional, repeated and it can be practised by an individual or a group. What are its consequences? Some people think BULLYING is just part of growing up and a way for young people to learn to stick up for themselves. However, it is a serious problem that has many consequences on the victims! Have a look at some of them: Anxiety Feeling afraid Sadness Loss in self-esteem Depression School Avoidance Since BULLYING is a very important topic, it has been discussed in English classes. Let's look at some slogans written by 7th grade students: Bullying is cruel, so don't act like a fool! John Santos, 7.ºC Don't let bullying manipulate you! Lídia Jorge, 7.ºC Bullying is for losers! Maria João, 7.ºC Make the difference: don't be a bully! Margarida Cruz, 7.ºC Bullying doesn't make you popular! Camila Ferreira, 7.ºC You must be superior to bullying! Beatriz Rocha, 7.ºC Bullying is not welcome here! João Cruz, 7.ºC Bullying is neither for you not for me: we can stop it! Rui Bastos, 7.ºC Bullies are not cool, they're just cruel! Joana Almeida, 7.ºA Don't be a bully because tomorrow you can be the victim! Ana Pinto, 7.ºA Bullying? Be smart, don't start! Joana Almeida, 7.ºA Let's beat bullying! Catarina Ferreira, 7.ºA Bullies tear down, but friends build up! Joana Almeida, 7.ºA Bullies? Let's knock them down! Gabriel Costa, 7.ºA

Hi! I am Artur Santos and I'm Portuguese. I'm eleven years old and my birthday is on the 23rd of April. I am a student at Instituto Duarte de Lemos and I'm in the 6th grade. I love my school and I like my teachers, too. They are very cool to me. My best friend is Tomás and I like playing table tennis with him. I like English and Portuguese, but my favourite subject is Maths. Artur Santos, 6º C Hi! I am Ricardo Pinto and I am eleven years old. My birthday is on 17th March. I was born in Portugal, so I'm Portuguese and I live in Águeda. I am a student and I´m in the 6th grade. I study at IDL and my class is very cool, it is 6ºC. I like English because it is the easiest subject for me! I also like Maths, but my favourite subject is History! I hope to see you on Monday. Bye! Ricardo Pinto, 6º C My name is Mariana and my surname is Ribeiro. I'm 10 years old. My birthday is on the 3rd of November and I'm Portuguese. I attend Instituto Duarte de Lemos, a nice school! I have many school subjects like Science, History, Art and Music, but my favourite one is English. I really like learning new languages. I don't like Maths nor Physical Education. Mariana Ribeiro, 6º E

About me... Hi Kevin! I'm Beatriz and I'm eleven years old. My birthday is in March. I'm Portuguese and I'm a student at Instituto Duarte de Lemos. I'm slim and tall. I've got long straight brown hair and blue eyes. I'm friendly, kind and shy. My favourite activity is dancing, but I also like playing volleyball and singing! My favourite singer is Justin Bieber. He is Canadian. He is tall and thin. He has got short brown hair and his eyes are brown. He is handsome, generous and funny. Bye! Beatriz Ferreira, 6.º B Hello! My name is Dora Afonso and I am eleven years old. I am from Portugal and I live in Águeda. I am a student at Instituto Duarte de Lemos and I'm in the 6th grade. My favourite activities are watching TV and riding my bike. I also like playing cards and doing gymnastics. I don't enjoy listening to music. Dora Afonso, 6.º D

My favourite type of music… Hi! My name is Ana, I'm thirteen years old and I really enjoy listening to music! My favourite types of music are rock, heavy metal, grunge, rap, reggae and punk. My friends don't like my types of music because they prefer pop, but I don't like pop! My favourite singers are Taylor Momsen, Bob Marley, Axel, Eminem, Birdy and many others. Listening to music is very relaxing and I think music makes our lives better! Ana Duarte, 8.º B Hello! My name is Raquel and I´m from Portugal. I love all types of music, but my favourite one is pop. I like pop music because I like the lyrics of the songs. My favourite singer is Ross Lynch! He is very talented and he writes his own songs. He also plays a lot of musical instruments like the drums, the piano and the guitar. He sings really well and I love his voice. Raquel Costa, 8.º B


My monster’s name is Carismonst. His surname is Jasvere. He is 456 years old. He is big and he has got orange and black eyes. My monster has also got one leg, a small pink nose, fourteen arms and a black mouth. His teeth are red and his hair is made of snakes. Beatriz Meireles, 5ºB

Hello! I’m Bagy. My hair is green. I have got three teeth, two legs and no arms. My body is covered with nine blue balls. Beatriz Oliveira, 5ºB

The monster’s name is Tiko. He has got blue hair, four eyes and a big nose. Tiko’s mouth is pink. He has got six arms. His arms are red, his legs are green and his feet are brown. Tiago Reis, 5ºB


My monster’s name is Seall. He is 6000 (six) years old. He hasn’t got ears and nose. He has got three eyes, two teeth, six arms and four legs. Filipe Matos, 5ºA

His name is Bagabong. He is fat, very fat and short. His hair is dark and very crazy. He has got four arms, one big mouth and three legs. He has got only three fingers in his hands. His eyes are big and almond. Their colours are green. He has got two ugly red ears. He is horrible! Manuel Brinco, 5ºA

His name is Tigershark and he is 2000 years old. He is orange and black. He is a mix of tiger with shark and he is very dangerous! José Campos, 5ºA


LA NAVIDAD

A mediados de noviembre, al pasar por las calles españolas, se pueden ver las mismas escenas de la vida típica que tienen lugar cada día, las mercancías de siempre en los escaparates, y la gente se ocupa de la rutina diaria también, pero muy pronto todo será muy distinto. Las calles se iluminarán con luces de colores, los escaparates se llenarán de regalos curiosos, adornos navideños y juguetes, la gente se reúne aún más por la calle y en los bares, bien abrigados para combatir el frío y, en España, habrá aún más alegría de lo normal en las calles. Todo esto puede significar solo una cosa, que ya se acerca la Navidad. La Navidad en España comparte tradiciones con el resto de los países donde se practica la religión católica. Como en otras partes del mundo, las familias se juntan para compartir y disfrutar la alegría de esta celebración. En cualquier caso, la idea es reunirse para compartir con alegría, buena voluntad, y amistad el nacimiento de Jesús. Los adornos y elementos empleados para participar en estas fiestas son parecidos en Europa y América, la comida, la bebida, la música, el baile, y la costumbre de regalar o compartir lo que tenemos con los demás. Pero, también la Navidad española es una celebración única, con tradiciones y costumbres distintas que reflejan el verdadero carácter de España.

Un símbolo de la Navidad importante en este país es el Belén. Las representaciones del nacimiento de Jesús se puede ver por las plazas de las ciudades y los pueblos pequeños y también a la entrada de las casas y en los escaparates de los comercios. Es muy común que los belenes españoles estén muy elaborados , para parecer lo más reales posible. En muchas ciudades, incluso se organizan concursos para elegir el mejor. En muchos pueblos pequeños, la noche de Nochebuena, el 24 de diciembre, en las plazas se representa un belén "en vivo" con actores, actrices, y los animales que se asocian con el nacimiento de Jesucristo, una vaca un burro y algunos corderos. También durante estos días de Nochebuena y de navidad, se puede oír las voces de niños cantando por las calles, especialmente en los pueblos pequeños, y así participando en una tradición muy antigua que se llama pedir el aguinaldo. Aunque no tan popular últimamente, hace algunos años, se podía oír por todas partes los tradicionales villancicos cantados por los niños en su vecindario, o al lado de un Belén. A cambio los vecinos les regalaban algunas monedas o dulces.

El 22 de diciembre, Sorteo de la Lotería de Navidad Las fiestas empiezan el día 22 de diciembre, este día empiezan las vacaciones de Navidad en las escuelas, y además, es un día importante porque se celebra el Sorteo de la Lotería de Navidad. Este sorteo de lotería, el más grande de España, es una tradición que practica mucha gente, que tiene la ilusión de ganar millones de euros. Desde el año 1763, bajo del reinado de Carlos III, se ha conseguido hacer este sorteo de la lotería, sin faltar ni un año. Digamos que ése es el pistoletazo de salida de la Navidad. El 24 de diciembre, La Nochebuena En España, como en muchas partes del mundo, se practican dos tradiciones muy típicas de este día en el mundo cristiano, hacer una cena especial en familia, e ir a la iglesia para la misa del gallo a las 12 de la noche. Hay una variedad amplia de alimentos típicos que se comen este día y otros días de fiesta de la Navidad, y claro que en cada región se elaboran platos distintos. Algunos de los platos típicos de las celebraciones navideñas de España que podemos mencionar son: el cochinillo y el cordero (preparados en muchos lugares de Castilla León y Castilla La Mancha), aves como pavo y (más común en Andalucía), una variedad enorme de mariscos y pescados incluso camarones, cangrejos, langostas, merluza, lubina, dorada, y besugo (por la costa). Y de postre, es muy común disfrutar de turrón, mazapán, polvorones, y nueces. De beber, hay que tomar una copa de cava, el vino español parecido al champán francés. Después de la cena más grande del año, mucha gente se anima y sale de sus casas a medianoche para ir a la Misa del Gallo, llamada así porque el gallo es conocido como el primero para anunciar el nacimiento de Jesús. El 25 de diciembre, El día de Navidad El día de Navidad también se suele comer bien en familia, y en algunos casos, Papa

Noel visita a los niños, para darles regalos, pero esta costumbre no es tan popular como en otros países. Los españoles tradicionalmente esperan a dar los regalos el día de los Reyes Magos. El 28 de diciembre, El día de los Santos Inocentes El 28 de diciembre es un día festivo en España, es el Día de los Santos Inocentes. Esta fiesta tiene sus raíces en un evento muy sangriento, aunque hoy en día la costumbre es hacer alguna broma a los amigos o familiares para reírse y jugar con la gente. En realidad este día se celebra la matanza de niños que cometió Herodes en Judea. Este día, muchas personas se confunden porque los periódicos publican noticias absurdas o increíbles, pero todos aceptan las bromas. El 31 de diciembre, la Nochevieja Por supuesto, las celebraciones del 31 de diciembre, o Nochevieja, en España, son un espectáculo impresionante. En todas las plazas de las ciudades españolas, se puede ver un escenario parecido, y los protagonistas son uvas y campanas. Cuando el reloj toca las 12, las campanas suenan 12 veces, todos españoles comen 12 uvas, una por cada golpe de campana. Según la tradición, los que comen las uvas tendrán 12 meses de prosperidad durante el año que viene. Familias y amigos se quedan juntos para esta celebración que marca el fin de un año, y el principio de otro, y en el caso de los españoles, es muy común que celebren la fiesta hasta altas horas de la madrugada. El 6 de enero, El día de los Reyes Magos Al final de estos días de fiesta llega el día dedicado a los niño s. El 6 de enero o Día de los Reyes Magos, es el día en que los niños reciben los regalos que han estado esperando durante todas las vacaciones. El día anterior por la tarde pueden ver la Cabalgata de los Reyes Magos, para saludar a los reyes que


pasean por las calles, y les piden los regalos. Luego, antes de acostarse, los niños dejan sus zapatos en un lugar muy visible de la casa o en el balcón, y se retiran a dormir con la ilusión de despertarse y descubrir los regalos que les han dejado Melchor, Gaspar, y Baltasar. Para desayunar o después de comer, la familia toma el dulce típico de este día, el Roscón de Reyes, una torta hecha con masa fina en forma de anillo y decorada con frutas escarchadas, símbolo de los rubíes y esmeraldas que adornaban los vistosos mantos de los Reyes Magos de oriente. Entre la masa dulce se esconde una pequeña sorpresita, y a la persona que la encuentra, será coronada como el Rey o la Reina de la casa, una manera muy buena de comenzar el nuevo año.

Además de estas diferencias entre nosotros y el pueblo español la comida en Navidad es un poco diferente también: en España se acostumbra a comerse el jamón de pata negra, Roscón de Reyes, similar a nuestro Rey Cake, mariscos y alimentos hechos en casa, como el cordero en el horno o el pavo gallego, por ejemplo; mientras que en nuestro país el día de Navidad no puede faltar el verdadero bacalao, pavo, cordero, Rey Cake, sueños, pan francés... Y otros alimentos que nos encanta! Ahora, al final de este texto, nos damos cuenta de que en realidad hay diferencias en la Navidad de dos países tan cercanos, pero que la alegría, el entusiasmo, la euforia y la familia están presentes en ambas culturas. ¡Feliz Navidad!

CELEBRACIONES DE ESPAÑA

Margarida Matos, Ana Almeida, Verónica Matos, Ruslana Savchuk, 9ºD

LA NAVIDAD es una de la más festiva época del año para los españoles, pero en Portugal, la Navidad se vive tan intensamente como en España! En ambos países se encuentra las calles decoradas y iluminadas, sonrisas esbozadas en los rostros de las personas que disfrutan de calles para pasear y hacer compras. Pues bien, en España no hay mucho consumo en la temporada natalicia y los regalos del día de fiesta no son tan asociados a esta festival como en Portugal! Probablemente debería estar preguntando, " ¿Pero por qué en España los regalos no son lo primero que se piensa cuando se habla de la Navidad?". Es una muy buena pregunta! En España, los regalos llegan con los Reyes Magos. A pesar de esta tradición, hoy en día las familias españolas también se han adaptado a la idea de Papá Noel, como es costumbre en nuestro país!

EN PORTUGAL Y EN ESPAÑA En España la nochebuena se celebra en el 24 de diciembre. En esta noche las familias se reúnen para cenar. La cena típica es el pavo relleno y seguidamente se brinda, con champán o cava y se comen dulces típicos. A las 12 de la noche, en las iglesias se celebra la “Misa de gallo”, en representación al nacimiento de Jesús. El día 31 de diciembre, los españoles celebran el fin de año, la última noche del año. Es tradicional esa noche vestir ropa interior de color roja, para atraer a la suerte. Se espere que a las 12 menos 1 minuto la televisión retransmita las campanadas. Al finalizar todos brindan con champán. El 6 de enero los niños juegan con ilusión con sus regalos de reyes antes de empezar de nuevo el colegio, este es el último día de las fiestas de Navidad en

España. En Portugal, la Nochebuena se celebra en el 24 de diciembre. La cena típica es “bacalao” y a la media noche se abren los regalos. En el día 25 de diciembre las familias se reúnen. El día 31 de diciembre los portugueses celebran el fin del año y a la medianoche beben champán y comen pasas. Los costumbres de España y Portugal son muy parecidos. Feliz Navidad! Ana Nogueira, Andreia Fernandes, Mara Oliveira, 9ºC


AO LONGO

do primeiro período, as aulas de Educação Visual foram bastante produtivas, pois não só tratámos das habituais decorações de Natal um pouco por toda a escola, mostrando as aprendizagens adquiridas, como também trabalhámos nos postais de Natal e nos cartazes da paz. Tudo isto sempre feito com método e com o cuidado de melhorar cada vez mais o nosso desempenho. Mas não foi só! Desenvolvemos mais as nossas capacidades nos domínios da pintura, explorando técnicas de lápis de cor, com resultados que provam que APRENDER A DESENHAR E A PINTAR É POSSÍVEL! Deixamos aqui algumas fotos de trabalhos para que possas recordar aquilo que aprendemos e que tão bem soubemos aplicar.

Valeu a pena!



Eh oui, la page du français a changé de nom!!! Mais cette page continue à parler du français, de la France, de la francophonie et de ce que nous travaillons dans nos cours!!!

PROJET BELGIQUE – PORTUGAL Pendant les cours de français, notre classe (9ème A) fait un échange de correspondance avec des élèves de Belgique pour améliorer notre français. Avec cet échange, nous faisons des travaux de groupe sur notre gastronomie, nos traditions, nos monuments, notre géographie, nos cours et aussi sur nous. Les échanges sont faits par correspondance, mais nous avons aussi notre page de Facebook sur laquelle nous postons toutes les recherches que nous avons faites!!! Vous pouvez la visiter sur Cooperation Duarte Lemos - GLS De Zandloper!!! Notre professeur de français a rencontré une délégation de Sint-Gills-Waas à la Maire d’Águeda et a discuté avec eux sur ce projet et leur a donné les journaux de notre école. La Mairie d’Águeda est géminée avec celle de Sint-Gills et nous donne son appui pour dévelloper ce projet et un de ces jours nous aurons la visite du Maire d’Águeda pour voir et renforcer notre projet!!! Les élèves de la 9ème A

CINÉMATHÈQUE

DU FRANÇAIS Pendant le dernier cour de ce trimestre, nous avons vu le film «La cage dorée», de Rúben Alves et voici quelques textes qui témoignent nos opinions: «La cage dorée» est un film qui parle sur une famille portugaise qui vit en France et qui vit avec les difficultés d’être émigrant. Un jour, la famille reçoit une lettre qui leur dit qu’elle a reçu un héritage et doit aller vivre au Portugal. Et tout change… J’ai beaucoup aimé ce film, parce qu’il parle de la vie des émigrés et c’est très intéressant car j’ai aussi de la famille émigrée à Paris.» Ana Soares, 9ème B Le film «La cage doré» est un film qui présente la vie des émigrants en France. C’est un film très intéressant et que j’ai beaucoup aimé, parce que ma mère a passé par cette situation et mes tantes sont encore en France et sont concierges. La vie d’immigrant n’est pas facile, comme on peut le voir dans le film, mais le comique aide beaucoup. Je pense que tout le monde doit voir le film, car comme ça tous iront comprendre mieux la vie des immigrés qui n’est pas facile. Mais comme nous dit la fameuse phrase finale du film: C’est ça ksé bon!!! Patricia Fernandes, 9ème B Le film «La cage doré» est un film très intéressant que j’ai beaucoup aimé voir. Le film a une histoire fantastique, sur une famille portugaise qui vit en France. Je pense que tous devraient voir ce film, car il nous raconte la vie au quotidien de beaucoup de personnes portugaises dans le monde et qui n’est pas toujours facile. Leonardo Reis, 9ème B

Dans les derniers cours du premier trimestre, nous avons vu le film «La cage doré». J’ai adoré voir ce film!!! Il est très intéressant car il raconte la vie d’une famille portugaise qui vit à Paris et qui passe par beaucoup de problèmes dès qu’elle reçoit un héritage. Cette histoire montre la vie de mes grands-parents en France, une vie de travail et de privation pour un jour revenir au Portugal. J’ai adoré quand Pauleta est apparu, car personne pensait qu’il pouvait venir, surtout en redonnant le ballon perdu disant : «Bon match!!!». Alexandre Afonso, 9ème B

de 33 ans, est le réalisateur du film «La cage doré» ; il est d’origine portugaise, ses parents vivent encore en France. Il a voulu montrer la vie et les difficultés de sa famille et, par conséquence, les mêmes de beaucoup de portugais qui sont immigrants.


5.ºA

Setembro de 2013... chegou a nossa vez de pertencer a esta grande família… Tímidos, olhamos uns para os outros e pensamos estes são os nossos novos amigos, aqueles que nos vão acompanhar nesta nova etapa. Muitos de nós apenas conhecíamos alguns alunos da turma, outros vieram de longe e não conheciam ninguém, nem mesmo a escola e ainda outros que apesar de não conhecerem ninguém desde há muito pediam aos pais para virem para esta escola. Sem motivos aparentes só porque passavam em frente à escola e achavam que seria a escola ideal para eles. Ninguém está arrependido da escolha que fez! No dia em que entramos pela primeira vez vimos tanto professor, uma escola tão grande, apresentaram-nos tantas regras e exigências… tudo tão diferente, parecia tudo tão difícil… Muito trabalho se seguia pela frente. As expetativas eram grandes! Habituados aos “vícios primários rapidamente nos inserimos nesta comunidade. Ao fim de três meses de cá estarmos parece que já pertencemos a esta família há muito tempo. Do pouco tempo que cá passamos para além dos professores fantásticos que encontramos e que nos ajudam a sermos pessoas melhores e de fazermos novos amigos gostávamos de destacar todas atividades que esta escola nos oferece. Desde o desporto escolar passando pelos ar(e)s d’Ensaio, dança, tecnoclube, informática, tudo nos fascina! O caminho é longo, o desafio é grande, não queremos desiludir quem nos abriu esta porta, somos uns privilegiados! Ainda estamos no inicio da caminhada, mas desde já queremos agradecer aos nossos professores, funcionários e diretores da escola que nos apoiaram desde o primeiro dia. Está a ser uma experiência fantástica!

5ºA

Logo em setembro, nesta escola entrei. Era um velho membro da escola que deixei. Encontrei novos amigos e alguns já conhecidos! São todos queridos e muito divertidos. Os professores são amigos, e são exigentes Mas não são inimigos! Gosto muito desta escola , de aqui estudar e aprender! Mas também por ser divertido, aprender a crescer! Luísa Paz, 5.º A


5.ºB A nossa nova Escola

A escola é ainda maior do que nós pensávamos! Nós gostamos muito dos nossos professores mas, antes de virmos para cá, não pensávamos que eles fossem tão exigentes como são! A nossa escola é muito limpa! Nós não pensávamos que a escola fosse tão quanto é, porque os alunos são muitos e há alunos que sujam tudo mas, como os funcionários estão sempre atentos, a escola está sempre limpa! Nós gostamos muito da nossa diretora de turma. 5.ºB


5.ºC Novo ano, novo ciclo, nova escola…

Muita coisa nova para enfrentar ao mesmo tempo…e com tudo isto muito medo também. Medo do que iriamos encontrar nesta escola nova e muitas, muitas dúvidas… Será que me vão receber bem? Será que vou gostar da escola? Será que os professores ensinam bem? Será que vou conseguir? Um período depois, todas estas dúvidas se esclareceram e todo este medo desapareceu! Esta escola é agora na nossa casa onde nos tratam bem, onde comemos bem e onde nos ensinam bem! Adoramos a nossa escola! Viva o IDL! 5.ºC


5.ºD Uma nova etapa

Antes de virmos para o Instituto Duarte de Lemos estávamos nervosos e com medo, porque a escola parecia ser muito grande e não conhecíamos quase ninguém. Quando entrámos pelos portões, vimos muito movimento e havia muita agitação nos corredores. Sentimo-nos assustados e muito ansiosos! Com o passar do tempo fizemos novas amizades e fomos conhecendo os nossos novos professores... agora já estamos habituados ao ritmo da escola, às diferentes disciplinas e aos professores que são rigorosos e exigentes! Esta escola é a nossa segunda casa, porque aqui sentimo-nos seguros e felizes! Por último, queremos dizer que o IDL nos fez CRESCER! 5.ºD





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