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DIREÇÃO DO INSTITUTO DUARTE DE LEMOS: António Pinho DIRETORA D’O FIDALGO:

VICE-DIRETOR D’O FIDALGO:

REVISÃO ORTOGRÁFICA

Nota de abertura

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Editorial

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Aconteceu

4

As nossas atividades

5

CJ em ação

6

À conversa com...

31

Clubes em movimento

40

Big Ben

50

La Movida

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Diário Visual

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Le Français et nous

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Diário Visual

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Finalistas

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Liberdade... um dos bens mais preciosos que os nossos antepassados conquistaram. Ao longo da história de Portugal, muitas foram as conquistas alcançadas mas, de todas elas, a LIBERDADE foi sem dúvida a melhor das heranças! Já pensaram que sem a liberdade alcançada no 25 de Abril, não estaríamos aqui, neste preciso local, neste preciso jornal, a exprimir o nosso ponto de vista livremente, sem receio de podermos estar a dizer algo que viria a ser censurado? Todos nós temos a LIBERDADE como um dado adquirido, algo que nos pertence sem se questionar, mas para a termos, houve que tivesse tomado a decisão de enfrentar o poder instituído e mobilizar forças! A nossa LIBERDADE nem sempre é usada da melhor forma e por vezes esquecemo- nos que a nossa LIBERDADE termina onde começa a do outro. Viver em comunidade implica saber respeitar a LIBERDADE dos outros! Viva a LIBERDADE!


A ÁRDUA TAREFA DE EDUCAR... Já teve dificuldades em conseguir que o seu filho de 3 anos comesse a sopa? Ou que se portasse bem quando tem visitas em casa? O economista americano Steven Levitt pensou ter a solução para o problema. Explica ele no filme Freaknomics (recomendamos igualmente o livro com o mesmo nome) como era difícil educar a sua filha de 3 anos para uma tarefa "orgânica" simples, que ela recusava. Decidiu usar um sistema de incentivos: dar um doce se ela cumprisse a tarefa. Maravilha, tudo funcionou durante uns dias sem problemas, era só tarefa cumprida e doce entregue. O problema foi que ao fim de um curto período o esquema ganhou vida própria: a filha controlava como desempenhava a tarefa exigindo receber mais doces. O sistema de

incentivos virou-se contra o seu criador. Serve isto para dizer que o professor usa muitas vezes a mesma lógica. Ao professor é pedido que crie um sistema de incentivos que leve cada um dos alunos a adoptar a atitude positiva de estudar para acompanhar as lições. Como não tem doces nem outras possibilidades mais apelativas ao seu dispor, o sistema de incentivos do professor recai em apresentações espetaculares, frases de motivação ou em alguns pequenos avisos de alarme. A dificuldade maior que se coloca ao professor é que tem que gerir vários destes sistemas dentro da mesma aula, dia após dia, durante 10 meses no ano. Claro, não pode deixar ninguém pelo caminho e tem que se provar que todos os conteúdos foram

apreendidos. E este equilíbrio nem sempre é fácil de atingir, pois os alunos subvertem estes incentivos, lutando co nt ra e l e s p o rq u e n ã o l h e s reconhecem o valor necessário para estudarem o suficiente. Então e não teremos uma maneira mais eficiente de lidar com esta dificuldade? Sim, basta não termos que recorrer a nenhum incentivo artificial. A verdade é que temos alunos que estudam arduamente porque simplesmente isso faz parte da sua cadeia de valores. Foram os amigos ou a família que, antes deles chegarem à escola, os convenceram que essa era a melhor escolha: “se estudares, gostas mais da escola, tens melhores resultados, e tudo o resto corre melhor – até tens mais tempo para as

coisas que gostas!” terão dito. Para estes alunos a escola tem um valor maior e não há nenhum dia em que os que estão à sua volta não relembrem esse valor. O IDL estará sempre cá, com a uma equipa coesa, dinâmica, solidária, garantindo o acompanhamento personalizado que cada aluno merece. Ainda assim contamos muito com os Encarregados de Educação para nos apoiarem, eles guardam o melhor método para o sucesso de todos os alunos. Desejamos as maiores felicidades para todos os alunos que agora partem para outras etapas da vida, o IDL terá sempre orgulho nos vossos feitos. Damos as boas vindas com o coração aberto a todos os que brevemente chegam com os sonhos bem altos.


No dia 4 de fevereiro, o senhor Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Dr. Gil Nadais, e a senhora Vereadora da Cultura, Dr.ª Elsa Corga, visitaram a nossa escola no âmbito do projeto de intercâmbio entre a nossa escola e Sint Gills-Waas, na Bélgica. De 4 a 14 de fevereiro, realizou-se a “Viagem ao mundo das Línguas”, iniciativa esta que visou promover o gosto pela aprendizagem de línguas. Nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro, os alunos do 6.º ano foram visitar o Núcleo Museológico de Macinhata do Vouga e o Museu Etnográfico da Região do Vouga. A 27 de fevereiro, os alunos do 8.º ano deslocaram-se a Aveiro para visitar o Porto de Aveiro, o Museu marítimo de Ílhavo e a Fábrica da Vista Alegre. GNR promove ações de sensibilização sobre Bullying e Cyberbullying, nos dias 6 e 7 de março. De 10 a 14 de março, celebrou-se, na nossa

escola, a Semana Internacional do Cérebro com várias atividades interessantes.

estiveram presentes no XII Inter-escolas, em Sever do Vouga.

No dia 14 de março, os alunos da nossa escola participaram nos Jogos Matemáticos.

O Dia da Europa foi comemorado na nossa escola no dia 9 de maio.

Três alunos do 9.º ano da nossa escola conquistaram a medalha de ouro nas semifinais das olimpíadas da química júnior, na Universidade de Aveiro, no dia 5 de abril.

A nossa escola esteve, mais uma vez, representada na atividade “É preciso ter lata – Canstruction”, tendo apresentado uma construção com cerca de 3400 latas.

De 10 a 13 de abril decorreu a viagem de finalistas dos alunos do 9.º ano a Barcelona.

De 5 a 9 de maio, decorreu mais uma Semana das Expressões na nossa escola. Foram muitas as atividades dinamizadas que envolveram os alunos da nossa escola!

A 24 de abril, a nossa escola comemorou os 40 anos do 25 de Abril com uma exposição de fotografias e uma atividade lúdica com música e poesia. Nos dias 29 e 30 de abril, a nossa escola esteve presente na Universidade de Aveiro para participar nas competições nacionais de ciência, onde obteve bons resultados. A 2 de maio, os alunos do 8.º ano de Educação Moral Religiosa e Católica

A 23 de maio, os alunos do 1.º ciclo das escolas de Serém, Mourisca do Vouga, Travassô, Segadães, Pedaçães, Óis da Ribeira e Trofa visitaram a nossa escola. Ainda neste dia, os alunos do 7.º ano visitaram o Geopark e o Museu de Arouca.


VIAGEM AO MUNDO DAS LÍNGUAS E SINT GILLS-WAAS De quatro a catorze de fevereiro, realizou-se a atividade “Viagem ao mundo das Línguas”, no Instituto Duarte de Lemos. Esta iniciativa teve como principal objetivo promover o gosto pela a aprendizagem de línguas e mostrar aos alunos não só as diferentes formas de aprender línguas, bem como a sua utilidade na vida quotidiana. No dia 4 de fevereiro, o senhor presidente da Câmara Municipal de Águeda, Dr. Gil Nadais, visitou o Instituto Duarte de Lemos no âmbito do projeto de intercâmbio entre esta escola e a cidade de Sint Gills-Waas, na Bélgica. Durante esta visita, o presidente da câmara, Dr. Gil Nadais e a vereadora da cultura, Dra. Elsa Corga, assistiram a uma aula onde puderam observar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos no âmbito do projeto. No dia 10 de fevereiro, promoveu-se a língua francesa através de uma fantástica exposição de trabalhos de alunos acerca da bandeira francesa. Ainda neste dia, os alunos do 6.º ano tiveram a oportunidade de dar os seus primeiros passos nesta língua através da realização de jogos lúdico-didáticos. H Houve ainda a dinamização da cinemateca francesa para os alunos do 3.º ciclo.

O PROJETO CONTINUA! No dia 4 de fevereiro de 2013, a turma do 9.ºA do Instituto Duarte de Lemos recebeu a visita do Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Dr. Gil Nadais, e da Vereadora da Cultura, Dra. Elsa Corga, no âmbito do projeto de intercâmbio entre o Instituto Duarte de Lemos e a cidade de Sint GillsWaas, na Bélgica. O projeto consiste na partilha de informações diversas entre os alunos das escolas envolvidas, que dão a conhecer aspetos específicos das suas regiões, tendo por base comunicativa a língua francesa, de modo a que haja uma proficiência ativa e dinâmica no âmbito desta língua. Durante esta visita, o Presidente da Câmara, Dr. Gil Nadais e a Vereadora da Cultura, Dra. Elsa Corga, assistiram a uma aula onde puderam participar ativamente nos trabalhos desenvolvidos, ajudando os alunos na prossecução deste projeto, dando contribuições pertinentes e cabais nas áreas regionais trabalhadas, como por exemplo a da gastronomia, a dos usos e costumes e dos monumentos. A Prof.ª Sandrine Herculano, coordenadora do projeto no Instituto Duarte de Lemos, e os alunos envolvidos nesta aula especial, viram esta visita com grande satisfação e orgulho, pois constituiu simultaneamente um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido e um importante incentivo para a continuidade deste projeto, que a todos tem entusiasmado.

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A língua portuguesa foi privilegiada, no dia 11 de fevereiro, através de um concurso de provérbios e do Campeonato da Língua Portuguesa para os alunos dos 2.º e 3.º ciclos. Ainda no âmbito desta língua, os alunos do 9.º ano tiveram a oportunidade de assistir à peça “Auto da Barca do Inferno”, em Matosinhos. O dia 12 de fevereiro foi dedicado à língua Inglesa, através da comemoração do Dia de Abraham Lincoln, 16.º presidente dos Estados Unidos da América. Para além de uma imponente exposição de trabalhos de alunos com a réplica do “Mount Rushmore” e do memorial de Lincoln, retratos e chapéus de Abraham Lincoln e até maquetas da casa deste presidente, um grupo de alunos vestiu-se a rigor, representando de forma silenciosa a figura de Abraham Lincoln na escola. Houve ainda tempo para a eleição do melhor Lincoln's birthday cake. Ainda neste dia, as professoras de inglês do Instituto Duarte de Lemos estiveram a participar na formação de Professores Classificadores para o exame Key for Schools Portugal, do 9º ano. A língua castelhana foi promovida no dia 13 de fevereiro, através dos concursos “Jugando en español” para os alunos do 3º ciclo e o concurso “Y tú? Conoces España?” para os alunos do 2.º ciclo. A par destas atividades, esteve ainda patente uma bonita exposição de trabalhos dos alunos intitulada “España”, onde a partir de um mapa de Espanha, surgiam as diferentes atrações de cada cidade. Esta atividade terminou, no dia 14 de fevereiro, com a celebração do dia de S. V a l e n t i m . To d a a e s c o l a e s t a v a apropriadamente decorada com corações e cupidos, transmitindo os valores de amizade e respeito que lhe são característicos. Neste dia, houve a exposição das fotografias vencedoras do concurso “Selfie – Dia de namorados” e houve ainda a entrega de prémios relativos aos diversos concursos dinamizados ao longo da “Viagem ao mundo das Línguas”. O dia terminou com a afixação de vários corações com mensagens alusivas à amizade e amor, redigidas pelas diferentes turmas. Em jeito de conclusão, pode dizer-se que esta atividade espelhou bem o envolvimento e interesse que os alunos demonstram pela aprendizagem de línguas.


O MUSEU ETNOGRÁFICO DA REGIÃO DO VOUGA E NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE MACINHATA DO VOUGA À semelhança de anos anteriores, nos passados dias 17, 18 e 19 de fevereiro, os alunos do 6.º ano do Instituto Duarte de Lemos rumaram ao Núcleo Museológico de Macinhata do Vouga, situado na estação com o mesmo nome, e ao bem próximo Museu Etnográfico da Região do Vouga. Esta visita de estudo prende-se com os conteúdos programáticos lecionados na disciplina de História e Geografia de Portugal, revelando-se estes espaços uma mais valia para os alunos, que tiveram a possibilidade de contactar com objetos relativos ao período que atualmente estudam em sala de aula, a segunda metade do séc. XIX. No primeiro, puderam observar locomotivas dos séculos XIX e XX, que funcionavam a carvão, vagões, carruagens, uma ambulância postal, um quadriciclo motorizado e um conjunto de objetos associados ao mundo ferroviário. Este espaço constitui uma autêntica viagem ao passado, recordando a ambiência de 1856, ano em que se realizou a primeira viagem de comboio em Portugal, no troço entre Lisboa e Carregado. Já no Museu Etnográfico da Região do Vouga, os alunos foram recebidos com simpatia e cordialidade do Senhor Celestino Pinho e esposa, D. Helena, atuais guardiões, voluntários e guias deste espaço notável do ponto de vista didático e pedagógico. Aqui, os alunos puderam constatar o modus vivendi da população local, remontando ao séc. XIX, mediante uma impressionante coleção de objetos desde instrumentos musicais, fotografias, alfaias agrícolas, documentação histórica, numismática, objetos quotidianos, utensílios e peças de cozinha, vestuário, calçado, até armas da Guerra Peninsular (Invasões Francesas). O espaço alberga ainda um acervo associado aos ferreiros da Trofa e Mourisca do Vouga, aos barqueiros do Vouga ou, por exemplo, às salinas de Aveiro. De salientar que este Museu, situado numa casa apalaçada, foi fundado em 4 de julho de 1977, por José Maria Marques, figura proativa e destacada da região, que teve um papel preponderante na divulgação da cultura e das tradições das gentes da terra, facto que constituiu motivo para alicerçar as relações existentes entre o Instituto Duarte de Lemos e o Museu Etnográfico da Região do Vouga. As referidas visitas revestiram-se de um grande interesse pedagógico e cultural para os alunos envolvidos, que puderam, desta forma, conhecer melhor alguns dos tesouros da sua terra, aqueles que muitas vezes lhes passam mais despercebidos. Para o Instituto Duarte de Lemos estas visitas são um dos momentos altos do ano letivo, pois significam uma forma de preservar e divulgar a cultura e a história do meio onde se insere.


PORTO DE AVEIRO,

MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO E FÁBRICA VISTA ALEGRE No dia 27 de fevereiro, os alunos do 8.º ano do Instituto Duarte de Lemos efetuaram uma visita de estudo no âmbito das disciplinas de Geografia, História e Ciências Naturais. Esta saída de campo visava abordar as atividades económicas do distrito de Aveiro e a sua importância para a recuperação económica do país. O dia de visitas teve início no emergente Porto de Aveiro, um dos sete principais portos portugueses juntamente com o de Lisboa, Sines, Setúbal, Matosinhos, Viana do Castelo e Figueira da Foz. Os responsáveis do Porto de Aveiro começaram por salientar o excelente desempenho dos portos portugueses em 2013, sendo que o Porto de Aveiro foi o segundo que mais cresceu em termos de mercadorias movimentadas, com um aumento de 19,2% em relação a 2012, só ultrapassado pelo porto de Sines com 26,7% de crescimento. O cimento continua a ser a carga com maior destaque, podendo-se afirmar que o porto de Aveiro está “a cimentar o norte de África”, o principal destino de exportação deste. Aos alunos foram dadas a conhecer estas importantes informações para além de terem constatado in loco, operações de cargas e descargas que estavam a ser levadas a cabo na infraestrutura. Desde o terminal Sul dos granéis sólidos, passando pelo terminal norte dos granéis líquidos e os terminais de pesca longínqua e costeira, os alunos do Instituto aperceberam-se da importância do porto de Aveiro para o crescimento económico de todas as outras atividades económicas do distrito. A segunda paragem da manhã foi no Museu marítimo de Ílhavo, onde recentemente foi inaugurado um aquário de bacalhaus. Aqui, os alunos tiveram oportunidade de fazer uma “viagem no tempo” para se inteirarem de uma atividade económica de extrema importância no passado da região, a pesca do bacalhau. As condições a bordo, a dureza da atividade e as técnicas de pesca foram assuntos abordados, mas o ponto alto da visita foi sem dúvida o recente inaugurado e já mencionado aquário de bacalhaus. Neste local os alunos revelaram muito interesse em conhecer esta espécie que tanta tradição tem no nosso país, colocando questões e dúvidas pertinentes, não tendo escapado também a fotografia da praxe junto aos amigos bacalhaus.

Depois de almoço e para terminar um dia cheio de aprendizagens, a visita à mundialmente conhecida fábrica da Vista Alegre. Neste local os alunos tiveram oportunidade de visitar a fábrica de porcelanas, podendo observar as técnicas de fabrico utilizadas, desde a moldagem, passando pela cozedura em fornos de altas temperaturas, terminando no trabalho de pintura e acabamentos. Os alunos revelaram-se incrédulos com alguns preços de certas peças, autênticas obras de arte, exportadas por exemplo para os Estados Unidos da América. No fim da visita houve tempo para um pouco de história, na conhecida capela da Vista Alegre, onde os alunos ficaram a conhecer a história da fábrica e do seu complexo habitacional no contexto nacional. Em suma, um dia bem passado onde se aprendeu, e muito, fora da sala de aula.


NOS JOGOS MATEMÁTICOS GNR PROMOVE AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE O BULLYING E O CYBERBULLYING Nos dias 6 e 7 do mês de Março, o Instituto Duarte de Lemos recebeu nas suas instalações os agentes da Escola Segura para promover uma ação de sensibilização e esclarecimento sobre o Bullying e o Cyberbullying. Esta ação pretendia sensibilizar os nossos alunos para a realidade desta problemática que atualmente afeta cada vez mais a comunidade juvenil. O Bullying é um problema que atinge em larga escala a nossa sociedade e embora o comportamento agressivo entre crianças e adolescentes para com os “diferentes” não seja um comportamento novo, a forma como é estudado pelos investigadores tem-nos dado mais e melhor informação que nos fornece algumas características que devem ser destacadas e relacionadas com os comportamentos que venham a representar. Com vista a prevenir e combater este problema, o Cabo Chefe Almeida e o Agente Luís Baeta, da Escola Segura realizaram uma exposição verbal, onde orientaram os alunos e lembraram para a importância do respeito ao próximo, assim como os cuidados a ter para um uso mais correto das potencialidades que a internet e as novas tecnologias de informação e comunicação oferecem. As ações de formação tiveram lugar na “Ludoteca” do Instituto Duarte de Lemos durante os dois dias, sendo que todos os alunos dos 7.ºs e 8.ºs anos estiveram presentes numa conferência onde foram abordadas as características e principais consequências do Bullying e Cyberbullying. Os Agentes iniciaram a

palestra explicando qual a definição de bullying e apresentaram situações que ajudam a identificar este problema. Além disso, dissecaram termos e denominações próprias menos comuns e explicaram alguns sinais de alerta a que devemos estar todos atentos. Denominaram os tipos de agressores e realçaram a realidade dos papeis que normalmente todos adotam quando vivem este problema de tão perto. Para isso, foram expostos exemplos reais que demonstram o drama do bullying e do cyberbullying. Abordaram também as consequências tanto para o “bullied” (vitima) como para o “bully” (agressor) e concluíram, antes da sessão de esclarecimento de dúvidas, com jogos de palavras e perguntas sobre a temática, onde todos os alunos participaram ativamente. Foram dois dias onde se destacou a grande importância de saber respeitar o próximo. O respeito revela-se nas pequenas coisas, e é necessário tomar uma atitude face ao bullying. É fundamental uma mudança de comportamentos, aprendendo e praticando os princípios de convivência em sociedade através de atitudes mais corretas. O Instituto Duarte de Lemos agradeceu a disponibilidade da GNR / Escola Segura e salientou a importância desta estreita parceria entre as escolas e as forças de segurança para prevenir e combater fenómenos, infelizmente, cada vez mais graves e frequentes.

No dia 14 de março, os alunos do Instituto Duarte de Lemos participaram na fase final do 10.º Campeonato Nacional dos Jogos Matemáticos, realizado no Fundão. Esta iniciativa contou com a participação de 2500 alunos e professores, tendo a organização sido da responsabilidade da autarquia e das escolas locais. A primeira fase do campeonato decorreu em cada escola, com torneios de turma e inter-turmas, dos quais saíram os representantes da escola/agrupamento para cada um dos jogos. Da nossa escola, os alunos vencedores do 2.º ciclo de cada jogo foram: Gatos e Cães – Rodrigo Fernandes (6.ºC); Rastros – Mariana Dias (6.ºA); Hex – Artur Santos (6.ºC). Já os vencedores do 3.º ciclo foram: Hex – Joana Almeida (7.ºA); Rastros – Bárbara Maia (7.ºE); Avanço – Daniela Quaresma (7.ºD). A fase final, que decorreu no Fundão, contou com todos os vencedores, entre os quais estavam os nossos entusiastas alunos. A competição esteve sempre presente mas acompanhada de muita boa disposição e espírito de amizade. Durante os jogos, via-se no rosto dos jogadores a concentração com que estavam a encarar a competição. Nos intervalos dos mesmos, dialogavam de forma sorridente, brincando com as jogadas que tinham acabado de fazer para ultrapassar os seus adversários. Os nossos alunos tiveram uma participação digna e muito entusiasta. Mostraram competividade e capacidade de estratégia para superar os opositores. Paralelamente à competição, havia uma série de tendas com jogos e atividades ligadas à matemática que os alunos puderam explorar. Penso terem desfrutado ao máximo de tudo o que esta competição tinha para lhes oferecer. Não posso deixar de salientar as escolas do 1.ºCEB e EB 2/3 de Aguada de Cima que nos acompanharam nesta competição. Convivência e diversão reinaram entre alunos e professores, desde a saída até à chegada em Aguada de Cima. A organização deste evento esteve de parabéns pela forma como auxiliou na chegada dos participantes, com sinalética e polícia ao longo de vários itinerários, bem como pela facilidade na receção das escolas já no pavilhão onde decorreu a competição. Uma experiência de novo a repetir!


SEMANA INTERNACIONAL DO CÉREBRO 2014 “A B CÉREBRO” NO IDL O Instituto Duarte de Lemos comemorou a Semana Internacional do Cérebro 2014 –que decorreu de 10 a 14 de março. Uma vez mais, o IDL pode contar com a colaboração do Centro de Biologia Celular (CBC), Laboratório de Neurociências da Universidade de Aveiro para a dinamização de atividades. Sónia Sacramento, mestre em Biomedicina Molecular, e Sílvia Silva, mestranda na mesma área, estiveram presentes no Instituto Duarte de Lemos, no dia 13 de março para apresentarem aos alunos do 9.º ano de escolaridade, a atividade intitulada “A B Cérebro”. A constituição e funções do cérebro, doenças que afetam o cérebro, a ação das drogas, a química do amor, como estimular o cérebro e algumas curiosidades relacionadas com o cérebro, foram os temas em destaque. A apresentação culminou com uma atividade lúdica – “Quem quer ser milionário” com questões relacionadas com o cérebro, que teve grande adesão por parte dos alunos. Estas atividades revestem-se de grande importância para a aprendizagem dos alunos e divulgam as promissoras investigações que se levam a cabo tão perto de nós, sobre o funcionamento do cérebro.

SELECIONADO NO PRÉMIO FUNDAÇÃO ILÍDIO PINHO

“O MILHO(R) DE MACIEIRA”

O projeto apresentado pelo Instituto Duarte Lemos foi selecionado no concurso de ideias, tendo passado para a fase seguinte da 11.ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”. Este prémio destina-se a apoiar a concretização dos seus objetivos orientados no sentido de motivar todos os alunos, da Educação Pré-Escolar até ao Ensino Secundário, para a aprendizagem das ciências e para a escolha de áreas tecnológicas e ainda estimular o interesse dos alunos pelas ciências através do apoio a projetos inovadores, os quais deverão ter um caráter eminentemente prático e multidisciplinar, mobilizando as várias áreas curriculares para o seu desenvolvimento, e envolver os estudantes em experiências e trabalhos de grupo permitindo-lhes avaliar a importância do conhecimento e do método científico nas suas atividades futuras. Nesta 11ª edição, o tema é “Ciência e Tecnologia para a Rentabilização dos Recursos Naturais”. A nossa escola concorreu com o projeto “O Milho(r) de Macieira”, projeto que dinamizará em parceria com a Câmara Municipal de Águeda. No dia 2 de abril, a nossa escola esteve presente na sessão solene de distinção das escolas selecionadas para a fase final do concurso, que decorreu na Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra, onde estarão os representantes das escolas da Região Centro distinguidas (Diretores de Escolas e Coordenadores dos projetos), a Delegada Regional de Educação do Centro, Dra. Cristina Oliveira, a Dra. Isabel Cruz, Sub-diretora geral da direção geral de estabelecimentos de ensino e coordenadora nacional do prémio FIP e o Eng.º Ilídio Pinho, Presidente da Fundação Ilídio Pinho. Mais uma vez, o Instituto Duarte Lemos não poderia deixar de se associar à Fundação Ilídio Pinho e participar com um projeto seu, de intervenção na comunidade local, envolvendo os seus alunos e professores e ainda instituições locais. O Instituto Duarte de Lemos congratula-se por esta distinção da Fundação Ilídio Pinho, a qual serve de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido e funciona como um incentivo à participação e empenho neste tipo de projetos.


CONQUISTA A MEDALHA DE OURO NAS

SEMI-FINAIS DAS OLIMPÍADAS DA QUÍMICA JÚNIOR NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

Os alunos Adriano Gomes, Alexandre Afonso e Leonardo Reis, do 9º ano do Instituto Duarte de Lemos, venceram as semifinais das Olimpíadas da Química Júnior, organizadas pela Sociedade Portuguesa de Química (SPQ), realizadas na Universidade de Aveiro, no sábado, dia 5 de abril. Os alunos do Instituto Duarte de Lemos competiram, no seu escalão, com colegas de 50 escolas, dos distritos de Aveiro, Viseu, Coimbra, Porto e Guarda. Nestas Olimpíadas, os alunos foram convidados a resolver problemas teóricos e práticos de química, ajustados à sua faixa etária e ao seu nível de ensino. Foi um dia cheio de desafios para estes três jovens, que viveram uma experiência Química inesquecível. Após esta vitória, a equipa do Instituto Duarte de Lemos participou na fase final a nível nacional, no dia 3 de maio, em Coimbra. As professoras que acompanharam os alunos a esta fase da competição, Carla Sá Reis e Cristina Brinco, consideram esta participação extremamente positiva e gratificante, quer para os alunos envolvidos, quer para a própria escola. Este resultado constitui um prémio para o trabalho desenvolvido nesta área ao longo dos anos sendotambém o melhor incentivo para a participação e o envolvimento dos alunos do Instituto Duarte de Lemos neste tipo de projetos.



VIAGEM

DE FINALISTAS A BARCELONA Nos dias 10, 11, 12 e 13 de abril, nós, alunos do 9.º ano do Instituto Duarte de Lemos, realizámos uma viagem de finalistas rumo à cidade de Barcelona. Depois de uma longa viagem de catorze horas de autocarro, chegámos finalmente ao nosso destino, onde nos instalámos no hostel de nome Casa Gracia, situado mesmo no centro de Barcelona! Na tarde do dia 11, sexta-feira, visitámos “La Pedrera”, monumento projetado pelo grande artista Antoní Gaudí, de onde tivemos acesso a uma vista magnífica da cidade. Posteriormente fomos à Casa Battló, sendo presenteados com uma visita áudio que nos fez ter outra perceção das ideias de Gaudí, que foi o autor daquela obra tão diferente daquilo a que estamos habituados. Nesse mesmo dia à noite, fomos surpreendidos com uma viagem de metro que nos levou até uma movimentada parte da cidade: Las Ramblas. Voltámos depois para a Casa Gracia onde, muito bem instalados, descansámos. Dia 12, sábado de manhã, visitámos o grandioso “Camp Nou”, o estádio do Futebol Clube Barcelona. Numa visita de cerca de duas horas, tivemos acesso a todas as partes do estádio e também à loja oficial do clube! Partimos em direção à “La Sagrada Familia”, onde, numa visita guiada, conhecemos mais um pouco da grandiosa obra de Gaudí! Almoçámos depois nas Ramblas, local que já havíamos visitado. Era lá que se situava o “Museu de Cera”, espaço dedicado à exposição de figuras conhecidas como a Princesa Diana, o famoso Hitler, Salvador Dalí, John L e n n o n … Ta m b é m l á e s t av a m esculpidos em cera bonecos que nos deixavam margem para imaginar e ver mais e mais. No fim, tivemos direito a um passeio livre pelas Ramblas onde até estátuas

humanas pudemos ver. Quando regressámos à Casa Gracia, relaxámos e jantámos num ambiente de música descontraído, voltando depois a sair numa viagem de autocarro, onde ficámos a conhecer Barcelona numa perspetiva noturna. Todos nós ficámos maravilhados com a beleza da cidade! Domingo de manhã, dia 13, passeámonos pelo Park Guell, projetado mais uma vez por Antoni Gaudi, onde se encontra situada a casa onde o artista viveu. Depois de almoçarmos, era já tempo de regressar a Portugal. Partimos de Barcelona por volta das duas da tarde. Esta foi, para muitos de nós, a primeira vez que saímos do nosso país, ficando a conhecer novas culturas, pessoas e pratos típicos que também tivemos oportunidade de provar, como por exemplo as famosas Tapas! Para sempre vamos lembrar esta viagem na qual fortificámos amizades entre nós, relações entre alunos e professores se transformaram em relações de amizade, conhecemos novas pessoas, novos monumentos, uma nova cidade e um novo país! Esta viagem magnífica será para sempre lembrada! Cristiana Correia, 9ºA Inês Mendonça, 9ºD


40 ANOS DO 25 DE ABRIL

O Instituto Duarte de Lemos assinalou os 40 anos do 25 de Abril de 1974 com um conjunto de atividades que se desenrolaram entre os dias 24 de abril e 2 de maio. O dia 24 de abril foi o ponto alto deste programa, pois foi nesse dia que tiveram lugar as principais iniciativas, nomeadamente a inauguração da Exposição de Fotografia, a Projeção do filme “Capitães de Abril” e um Momento Cultural composto por Música e Poesia alusivas ao 25 de Abril. O Clube de Jornalismo trocou os habituais computadores, papel e caneta, pela música e poesia. O “laboratório” foi montado na redação e a este projeto juntaram-se outros colegas músicos, que ajudaram a abrilhantar a festa que teve lugar no dia 24 de abril e foi dirigida a toda a comunidade escolar. O grupo preparou as canções, “Traz um amigo também”, “Vejam bem”, “Grândola Vila Morena”, temas imortalizados por Zeca Afonso, poeta e cantor de intervenção, "E Depois do Adeus", canção que serviu de primeira senha à revolução. Com letra de José Niza e música de José Calvário, esta última foi escrita para ser interpretada por Paulo de Carvalho na 12.ª edição do Festival RTP da Canção, do qual sairia vencedora. Paralelamente, declamaram-se poemas que versaram sobre a obra de José Afonso. A par desta iniciativa, o Clube de Jornalismo tem realizado ao longo do ano entrevistas no âmbito das comemorações da efeméride, quer a pessoas que tem convidado a vir à escola prestar depoimentos, quer na compilação de trabalhos realizados pelos alunos do sexto e nono anos, nomeadamente entrevistas a familiares e amigos que viveram este acontecimento histórico, orientados pelos professores do Departamento de Ciências Sociais e Humanas e que serão publicados num suplemento especial na última edição do jornal da nossa escola. A Exposição de Fotografia dedicada

ao 25 de Abril de 1974 foi da responsabilidade do Núcleo de Fotografia do Clube de Jornalismo do IDL, tendo os seus elementos sido responsáveis por todos os momentos desta produção fotográfica, desde a sua conceção e ideia até à seleção das 25 fotos escolhidas para assinalar esta importante data histórica. Além das atividades realizadas no dia 24 de abril, ainda foi feita uma visita à Câmara Municipal de Águeda, onde o Poder Local Democrático foi o tema de uma “aula” ministrada pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, justamente na “casa” do poder local democrático no nosso município. As referidas atividades mobilizaram um número bastante significativo de alunos e constituíram um importante momento de sensibilização histórica e cultural para um evento tão marcante da nossa história como o 25 de Abril de 1974.


No passado dia 29 e 30 de abril o Instituto Duarte de Lemos esteve presente na Universidade de Aveiro para mais uma vez “competir” na final nacional das competições nacionais da ciência. No primeiro dia, 74 alunos do 3.º ciclo estiveram em competição nas áreas da matemática, português, ciências, geografia e físico-química. Por equipas na competição DAR@língua do 9.º ano, destacaram-se quatro alunas com subida ao pódium. As alunas Joana Abrantes e Cristiana Correia obtiveram o 1.º lugar e as alunas Mara Oliveira e Andreia Fernandes alcançaram pelo 3º lugar obtido. Na competição «fisq» os trinta alunos do 9.º ano da nossa escola também subiram ao pódium pela obtenção do 3ºlugar por escolas. No segundo dia foi a vez da participação de 30 alunos do 2ºciclo. A prova continha conteúdos das áreas de matemática, português e ciências. O Instituto ficou em 14.º lugar num total de 65 escolas. Os professores responsáveis por esta atividade felicitam os alunos pelo empenho e trabalho demonstrado nos treinos efetuados ao longo de vários meses e pela sua prestação nas finais nacionais. Todas as aprendizagens e tempo gasto nestas competições serão recompensados com melhores resultados académicos nos seus estudos.

VENCE PRÉMIOS

NAS COMPETIÇÕES NACIONAIS

Teve lugar na Casa Diocesana de Albergaria mais um Encontro EMRC do IDL, para 45 alunos do 8º e 9º anos. Desta vez, o tema que deu vida ao fim de semana foi THE VILLAGE (A ALDEIA). A história fictícia de uma aldeia, fundada em tempos por um tal de «Wikilaubadas». Nos últimos anos o número de habitantes foi reduzindo até sobrarem apenas alguns peculiares habitantes, que se viram obrigados a acumular várias funções na vida da Aldeia. Os habitantes abriram uma carta antiga do Wikilaubadas que exigia que fossem convocados todos os descendentes dos antigos habitantes para um reencontro de três dias na aldeia. O objetivo: ENCONTRAR UM TESOURO escondido pelo Wikilaubadas. Os convidados – descendentes vivos das tribos – deveriam participar da vida da aldeia e encontrar o tal TESOURO. Os novos habitantes encontraram um baú quase vazio, apenas com uma carta deixada pelo Wikilaubadas a explicar que, afinal, não havia tesouro nenhum, pois, o verdadeiro tesouro já tinha sido entregue: o reencontro entre os velhos habitantes, na velha Aldeia, para partilhar e reencontrar valores que se perderam longe da vida na Aldeia. O tesouro foi a vida em 3 dias na Aldeia da SIMPLICIDADE na aldeia que nos faz reencontrar apenas o que tem VALOR e o que faz SENTIDO - a VIDA e os OUTROS.

THE VILLAGE

ENCONTRO EMRC 2014


XIII INTER-ESCOLAS

EMRC

ALUNOS COMEMORAM

AVEIRO

DIA DA EUROPA

Foi no dia 2 de maio que cerca de 3500 jovens das escolas da diocese de Aveiro deram vida a mais um Inter-Escolas de EMRC. O lema deste ano foi «Juntos por Ti» e teve lugar em Sever do Vouga. O IDL apresentou-se com uma super equipa de 80 alunos do 8.º ano. Sever do Vouga foi invadido por cor, entusiasmo, alegria, música, dança, desporto… Partilha! Um dia diferente, uma experiência marcante!

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Os alunos do Clube da Europa do Instituto Duarte de Lemos comemoraram o dia 9 de maio, Dia da Europa, mostrando a toda a comunidade escolar os projetos levados a cabo durante o ano letivo 2013-2014. O dia começou com uma atuação musical por parte de duas alunas do clube, ao interpretarem o hino da alegria, conhecido também pelo hino da Europa em fagote e oboé. Durante a hora de almoço, na sala onde decorreram as sessões de trabalho do Clube, esteve patente uma exposição de moedas de euro de cada um dos países da Europa, que foi sendo angariada por todos os elementos do clube ao longo do ano letivo. Os alunos de toda a escola puderam também testar os seus conhecimentos acerca da União Europeia no jogo “Rota 2020”, onde a preservação e conservação da natureza são os temas centrais. Na entrada da escola estiveram também expostos os cartazes dos anos europeus das últimas décadas, em especial destaque, o cartaz relativo às eleições europeias de 25 de maio deste ano. Ainda no âmbito das comemorações do Dia da Europa, os alunos do Clube da Europa do Instituto Duarte de Lemos também visitaram, no dia 7 de maio, o “Espaço Europa” em Lisboa, a fim de participarem no concurso “Eu sou Europeu”. Depois de uma visita onde conheceram e relacionaram a história de Portugal e o seu processo de adesão à União Europeia, os alunos foram postos à prova sobre os seus conhecimentos da União Europeia. A visita revelou-se proveitosa e os alunos foram presenteados com muita informação relativa a programas europeus do seu interesse, tendo também a oportunidade de conhecer o edifício onde se situa a representação da Comissão Europeia em Portugal.


CANSTRUCTION PORTUGAL

É PRECISO TER LATA

Foi a segunda edição do «É PRECISO TER LATA – CANSTRUCTION PORTUGAL». Um concurso de esculturas com latas de comida que estiveram em exposição na escola de Fajões e seguiram posteriormente para serem doadas a Instituições de Solidariedade Social. O evento conseguiu juntar cerca de 50 mil latas e ajudar 52 Instituições. Foram 17 as escolas do país a aderir a esta iniciativa. O Instituto Duarte de Lemos, no âmbito da disciplina de EMRC, disse SIM desde a primeira hora e apresentou-se a concurso com a escultura «ADEUS FOME». Erguemos um mural a imitar o céu e um balão de ar quente que tentava levar para bem longe as letras da palavra FOME. A escultura do IDL foi composta por 3400 latas doadas por toda a comunidade educativa, tendo sido a escola com mais latas do país. Juntamente com as mil latas oferecidas pelo patrocinador do evento a cada escola participante e com as latas recolhidas pela votação do público, foram 4700 as latas doadas pelo IDL às duas Instituições mais próximas: OS PIONEIROS e o C.A.S.A.S. A escultura «ADEUS FOME» do IDL foi a que recolheu mais votos do Júri tendo ganho o prémio de escultura «FAVORITA DO JÚRI». A equipa dos «trolhas das latas» recebeu ainda um simpático convite para participar no programa da RTP «Portugal no Coração» que foi para o ar no dia 13 de maio. Mas fica a certeza de que quem ganhou foram todos os que pudemos ajudar com toda esta recolha de generosidade, fazendo, mais uma vez, da arte um gesto de solidariedade!


SEMANA DASEXPRESSÕES

Decorreu no IDL mais uma semana repleta de atividades relacionadas com as expressões físicas e artísticas, na passada semana de 5 a 9 de maio. Os alunos dos 2.º e 3.º ciclos puderam de uma forma ainda mais dinâmica integrar saberes em tarefas dentro e fora da tradicional sala de aula. As atividades foram muitas, desde aulas de campo de desenho à vista, pintura de cacifos, criação e preparação de uma exposição de trabalhos, a já conhecida “EXPO ESCOLA IDL”, onde podem ser vistos os melhores trabalhos feitos no âmbito das disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica. Para além disto, e também na Ludoteca, o núcleo de Fotografia do Clube de Jornalismo desenvolveu mais uma sessão do seu “Atelier de Fotografia”, onde os interessados puderam ser fotografados, num ambiente cénico preparado para o efeito. Filmes de animação e slideshows de anteriores atividades decorridas na escola foram também projetados, para relembrar o que de melhor se faz e se fez no IDL. As aulas de Educação Musical deram lugar a oficinas musicais com atividades muito dinâmicas, que envolveram muito todos os alunos. As atividades físicas também foram especialmente preparadas durante toda a semana, para que todos pudessem sentir expressões físicas e artísticas.

IDL NO FESTIVAL «I»

D`ORFEU

Foi no palco da d`Orfeu, em Águeda, no dia 16 de maio, que esta associação, no âmbito do festival i proporcionou às escolas uma sessão de teatro, contribuindo no domínio de algumas aquisições nas disciplinas de expressões. A peça de teatro “Arre” é uma exploração teatral de pendor cómico que cruza, num espetáculo de rua, três pontos de partida: o Burro de Miranda, uma pesquisa sobre a linguagem teatral do Bufão e um imaginário inspirado na obra "D. Quixote de la Mancha”. Com esta visita, os alunos (fora de aula) tiveram a oportunidade de experimentar novas situações de aprendizagem, relacionando os conteúdos e a cultura geral. Revelou-se uma experiência muito positiva, até pelo facto de o Instituto Duarte de Lemos ter ao longo dos anos dado prova de que se preocupa com a arte enquanto saber; Prova disso são os eventos promovidos como os Festivais de Palco, Entrega de Prémios dos Concursos Literários, Saraus, entre tantos outros momentos que ao longo do ano envolve os alunos com a música, o teatro e a beleza dos movimentos coordenados entre ginástica e a expressão corporal. Assim, faz todo o sentido que os nossos alunos vivenciem situações como estas e das quais tiramos o máximo proveito da sua transversalidade, transportando-a para a sala de aula, debatendo e relacionando conceitos adquiridos anteriormente.


DIA

ABERTO NO IDL

No dia 23 de maio, o Instituto Duarte de Lemos abriu as portas aos alunos das escolas envolventes do 1.º ciclo do Ensino Básico. Cerca de 100 alunos do 4.º ano de escolaridade das escolas de Serém, Mourisca do Vouga, Travassô, Segadães, Pedaçães, Óis da Ribeira e S. Sebastião – Trofa puderam conhecer o IDL, participando em atividades de carácter artístico, científico e desportivo especialmente preparadas para eles. Os grupos de pequenos alunos foram recebidos pela turma F, do 6.º ano, que os orientou durante todo o dia nas diferentes actividades, que em esquema rotativo os levaram a assistir e participar em circuitos desportivos, demonstrações de vela e canoagem, ateliês de ciência e tecnologia, salas de informática, um workshop de dança e expressão corporal, uma exposição de trabalhos produzidos em Educação Visual e Educação Tecnológica e uma atividade de paper toy, onde puderam criar e montar um cubo promocional com as ofertas curriculares e extracurriculares do Instituto Duarte de Lemos. Foi seguramente um dia diferente, onde estes alunos puderam apreciar novas experiências de aprendizagem!



7.º ANO DO IDL EM SAÍDA DE CAMPO: GEOPARK DE AROUCA E MOSTEIRO DE AROUCA No passado dia 23 de maio, sexta-feira, os alunos do 7.º ano do Instituto Duarte de Lemos, efetuaram uma visita de estudo no âmbito das disciplinas de Geografia, História e Educação Física. Esta saída de campo visava abordar as matérias lecionadas nas disciplinas de geografia e história bem como promover a atividade física disfrutando de um espaço natural de excelência. O dia começou solarengo, apropriado por isso a atividades deste caráter. Foram quase 120 alunos aqueles que tiveram oportunidade de apreciar as belezas naturais do Geopark, único na Europa, com uma riqueza geológica digna de registo, que os alunos constaram “in loco”. Apesar de ser o mais pequeno Geopark do continente europeu, contem afloramentos rochosos únicos no mundo, entre os quais se contam as famosas trilobites, conhecidas localmente pelas pedras parideiras. O grupo começou por efetuar uma caminhada durante a qual foram sendo abordadas as diferentes matérias, nomeadamente as formas de relevo e a rede hidrográfica da região, destacando-se a maior queda de água de Portugal continental

proporcionada pelo do rio Caima, a frecha da Mizarela. A manhã terminou com a visita ao centro de interpretação das pedras parideiras, onde os alunos tiveram oportunidade de assistir a um filme em 3D sobre este fenómeno único da geodinâmica da Terra. Depois de um piquenique no parque de campismo do Merujal, a parte da tarde ficou reservada para a visita ao Mosteiro de Arouca e Museu de Arte Sacra. Este Mosteiro, legado a D. Mafalda por seu pai, D. Sancho I, Rei de Portugal, contêm espaços notáveis como a Igreja, o Coro das Freiras, os Claustros, o Refeitório e a Cozinha, que os alunos tiveram oportunidade de conhecer. Para além disso o magnífico Museu de Arte Sacra que alberga além de múltiplos objectos de culto, paramentos, peças de mobiliário, manuscritos litúrgicos e peças raríssimas nas artes da escultura, pintura, tapeçaria e ourivesaria, também foi alvo das atenções por parte do grupo de alunos e professores. O dia foi bem passado e permitiu aos alunos do Instituto um convívio salutar e a aprendizagem fora da sala de aula. Professor Eduardo Silva

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A ginástica acrobática teve origem na China, em atividades lúdicas ou circenses, com o objetivo de divertir quem participava nesse tipo de atividades, tendo vindo depois a espalhar-se pela Europa, sendo que se tornou num desporto na Europa de Leste, onde fez mais sucesso. Esta modalidade consiste na formação de figuras por um ou mais elementos dos dois sexos. Este tipo de desporto exige dos praticantes várias competências como força, confiança, flexibilidade, concentração, coordenação, destreza e coragem, desenvolvendo-as com a prática frequente da ginástica acrobática. A ginástica acrobática individual distingue-se em dois grupos: o balance, que consiste em exercícios que demonstram flexibilidade e equilíbrio, e o tumbling, em que a(o) ginasta faz saltos acrobáticos consecutivos.

Função dos elementos Existem três tipos de elementos na ginástica acrobática: o base, o intermédio e o volante. O base, visto que serve de suporte ao peso dos outros elementos e é, como o próprio nome indica, a base da figura, deve ser o mais forte e o mais pesado de todos. O intermédio é o elemento que se posiciona no meio da figura que é construída pelos participantes. Este, por sua vez, deve ser menos pesado e menos forte que o base, mas mais pesado e forte que o volante, visto que terá de suportar o seu peso. Por último, o volante, que se posicionará no topo da figura. Este tem de ser ágil e versátil e acima de tudo deve ser, a nível físico, de estatura baixa e leve. Tipos de pegas Existe um conjunto imenso de tipos de pegas na ginástica acrobática. Estas são essenciais para fazer a ligação entre elementos numa figura da ginástica acrobática! Aqui ficam alguns exemplos ilustrativos:

Cada figura na ginástica acrobática pode ser em pares, podendo envolver elementos de ambos os sexos, trios, apenas femininos e quartetos unicamente masculinos. Tipos de figuras Assim como as pegas, as figuras que os elementos podem usar são inúmeras! c Consoante o número de elementos o tipo de figura varia! Aqui estão alguns exemplos: Pares Equilíbrio de pé sobre coxas: O base coloca-se de pernas afastadas e um pouco fletidas e usando a pega de pulsos ajuda o volante a subir para as suas coxas, como podemos observar na figura.

Agora verifiquemos como a prestação do 9ºA da nossa escola se tem vindo a desenvolver nesta modalidade de ginástica! Com a ajuda de algumas fotos tiradas ao longo das aulas podemos identificar os erros mais comuns que poderão vir a ser corrigidos.

Esta posição de afundo é desempenhada por um base que segura um volante em apoio facial invertido. A figura é complementada por outro volante e outro base que, por sua vez, tornam a mesma numa compilação mais interessante.

Este é um exemplo de figura sem erros. As bases têm o seu olhar dirigido para a frente, assim como os dois volantes. Também os volantes têm o tronco paralelo ao solo, os pés em prolongamento e esticados, o que nos dá uma ideia de rigor, força e agilidade.

Posição de equilíbrio (Avião)


Nesta figura nenhum dos bases, intermédios ou volantes dirige o seu olhar corretamente para a frente. Também o base que segura a perna do volante que está a executar a posição de equilíbrio ou avião devia ter o seu tronco direito, o braço esticado e os membros inferiores afastados ao nível dos ombros, assim como o seu olhar devia ser dirigido para a frente. Nesta figura são muitos os erros que se podem vir a corrigir.

Neste caso não é só o volante que está a fazer o apoio facial invertido que manifesta erros na execução mas também um dos bases, visto que o seu olhar devia ser dirigido para a frente e está para o lado. Este é um erro frequente que os bases, intermédios ou volantes cometem.

Estes são apenas alguns exemplos de figuras que a turma do 9ºA tem vindo a pôr em prática, fruto de grande trabalho, dedicação, empenho e imaginação! Deixo aqui mais alguns exemplos e coloco-te o desafio de identificares os erros em cada figura, se os houver!


SÃO VALENTIM Valentim era um santo casamenteiro que viveu no tempo do Imperador Cláudio II. Durante o período da sua governação, o imperador proibiu a realização de casamentos, mas mesmo assim, Valentim continuou a celebrar casamentos em segredo, sendo descoberto, preso e condenado à morte. Nessa altura, muitos jovens deram-lhe flores e escreveram-lhe cartas a dizer que ainda acreditavam no amor. Um dia, uma jovem cega foi ter com Valentim à prisão, apaixonaram-se e, milagrosamente, esta recuperou a visão. O santo chegou a escrever uma carta à jovem, assinando “ do seu Valentim”, surgindo a expressão que todos conhecemos. No dia 14 de fevereiro do ano 270, Valentim foi libertado da prisão, e por esse facto, é que nos dias de hoje se comemora “o dia de São Valentim”, data tão especial para os namorados. As Fidalgoristas Carolina Carvalho Carlota Pinho

FAMOSOS MORREM PREMATURAMENTE NA ESTRADA Este artigo aborda mortes trágicas de jovens atores e cantores devido a graves acidentes de viação, pretendendo homenagear três figuras que fizeram parte de grandes séries e filmes que chegaram até nós. Sandro Milton Vieira Angélico, conhecido como Angélico Vieira foi um cantor e ator português. Aos 21 anos trabalhou como modelo para a agência DXL Models. Frequentava o 3º ano de gestão de empresas, quando surgiu a oportunidade de entrar para a série "Morangos com Açúcar" que foi a sua rampa de lançamento para a banda D'ZRT, da qual fazia parte. Após três anos o grupo acabou e cada elemento seguiu os seus diferentes projectos. Angélico Vieira continuou ligado à música e lançou o seu primeiro álbum a solo. No mesmo dia do seu lançamento, o disco foi anunciado como "disco de ouro". Angélico faleceu devido a um acidente de viação, na madrugada de 25 de junho de 2011, perto de Estarreja. Deu entrada no Hospital de Santo António, no Porto, com um traumatismo craniano grave. O óbito foi declarado na noite de 28 de junho. O veículo que conduzia não possuía seguro e a bordo seguiam mais três pessoas. Hélio Filipe, Armanda Leite (menor) e Hugo Pinto, dos quais dois não traziam cinto de segurança.

Os Fidalgorialistas: Rodrigo Gouveia e Rafael Guerra, 5.º C

Paul William Walker nasceu em Glendale (Califórnia). Filho de Paul Walker III e Cheryl, uma ex-modelo. Era o segundo filho mais velho de uma família de quatro irmãos e formou-se na “Village Christian School”. Foi eleito em 2001, pela revista “People”, como uma das pessoas mais bonitas do mundo. Adorava fazer surf e sempre foi um apaixonado por automóveis, mesmo no período que antecedeu as filmagens de “Velozes e Furiosos”. Paul Walker faleceu aos 40 anos, no dia 30 de novembro de 2013. O sucedido aconteceu devido a uma falha mecânica. Paul Walker e o condutor, Roger “Rodas”, morreram com a violência do embate, depois de o veículo se despistar. Mais tarde, os testes revelaram que os dois homens não tinham álcool ou drogas no sangue. James Byron Dean era filho único e o seu nome foi uma homenagem da mãe ao poeta inglês Lord Byron. Aos 8 anos, James já tocava violino e tinha aulas de sapateado. Em 1951, fez a sua estreia no cinema num pequeno papel não creditado do filme “Fixed Bayonets!”. Encenou a peça “O Imoralista”, baseada na obra André Gide, interpretando um homossexual. Com a peça ganhou o “Tony Award” de melhor ator do ano. Fora dos écrans era conhecido por ter uma vida social muito controversa, fumava e bebia, tendo um grande

fascínio por carros velozes e pela velocidade em si, paixão que lhe custou a vida. Quando se dirigia para uma corrida, envolveu-se num acidente fatal. Ainda depois da sua morte, recebeu duas nomeações para os Óscares. Ganhou dois prémios do Globo de Ouro, em 1956, como melhor ator e, no ano seguinte, um prémio que o consagrou como ator favorito do público norte-americano.

As Fidalgorialistas Beatriz Oliveira Sofia Almeida Inês Madail


Esta entrevista, realizada via skype ao músico Ben Cardilli, cantor canadiano, surge pelo facto da fidalgorista Beatriz Domingues e o artista serem primos. O artista tem 26 anos e é conhecido pelo seu 90's Rock e pelos concertos que dá. Ele escreve as suas próprias músicas e desde pequeno que sonha vir a Portugal para poder dar o seu concerto. Fidalgorialista- Sabemos que és cantor e que escreves as tuas próprias canções. O que é que te inspira para as escrever? Ben Cardilli- Desafiar situações interpessoais inspira bastante a minha escrita, se não for isso, tento escrever sobre situações hipotéticas. Fidalgorialista- Sempre quiseste ser cantor? Ben Cardilli- Eu queria ser ator quando era mais novo... toquei violino durante oito anos, mas quando fui para o secundário troquei esse instrumento pela guitarra e comecei a escrever as minhas próprias canções. Com o meu progresso na guitarra, a minha voz apenas a quis seguir e desde aí, foi o que aconteceu! Fidalgorialista- Que idade tens? Continuas a estudar ou decidiste apenas dedicar-te à tua música? Ben Cardilli- Tenho 26 anos e continuo a estudar Comunicações na Universidade de Concordia! Tenho estado mais tempo do que o previsto, pois fiz uma pausa de dois anos para me concentrar na minha música, mas é muito importante acabar a universidade e poder tirar a licenciatura para depois realmente me concentrar na música. Fidalgorista- Sabemos que estiveste numa banda, "The Honest Family", continuas a trabalhar com eles? Ben Cardilli- Sim! The Honest Family é um conjunto de artistas coletivos que encontraram um som positivo em comum, assim como a mensagem que querem passar. Tem sido uma aventura trabalhar com todos eles e tenho a certeza que vão ouvir falar muito em breve de nós! Fidalgorialista- Mas também tens uma banda só tua não é? "Ben Cardilli's Band". Podes dizer-nos quem são os elementos?

concretize o meu sonho! Ben Cardilli- Óbvio que sim! Além de eu cantar e tocar guitarra, temos o Christopher See Hoye na guitarra principal, Pascal Beauregard na bateria e Michael Kumps no baixo. Temos uma ligação leal e que nos faz sentir mais conetados à música que fazemos, tal como todas as bandas que nos inspiram! Fidalgorialista- Tens algum álbum ou música recente?

Fidalgorialista- Ainda bem que sim! Obrigada pela entrevista, esperamos ver-te por cá…talvez daqui a uns tempos! Ben Cardilli- Até eu espero… e de nada, foi um prazer dar esta entrevista! A Fidalgorialista Beatriz Domingues

Ben Cardilli- Temos estado a trabalhar num novo álbum, vamos partilhá-lo muito brevemente, mas por enquanto temos duas músicas em formato acústico. Fidalgorialista- Onde fazes os teus concertos? Tens algum lugar fixo? Ben Cardilli- Tenho tocado pelo Canadá inteiro... Desde que fui criado no Rock Canadian, é importante para mim encontrar lugares que me aceitem e que ajudem outros artistas! Fidalgorialista- Que parte da sociedade é que achas que a tua música afeta? Bem Cardilli- Como as minhas letras tem tendência a falar sobre experiências pessoais e de observações, e dirigem-se mais para o público adulto, mas com o crescimento da sociedade eu começo a ver que os jovens gostam muito mais deste tipo de música, o que me deixa bastante feliz. Fidalgorialista- Onde é que podemos saber mais sobre ti? Ben Cardilli- O nosso site está em construção e vai estar disponível muito brevemente: www.bencardilliband.com. Até aí vamos publicar notícias no facebook: Ben Cardilli. Para fazerem o download das nossas músicas podem aceder, awww.bencardilli.bandcamp.com Fidalgorialista- Alguma vez pensaste em vir a Portugal para dar um concerto? Ben Cardilli- Desde sempre que sonho em poder ir a Portugal, mas sempre andei muito ocupado a partilhar a minha música e tinha medo de ser negado. Agora o meu novo álbum vai estrear e talvez

BEN


ENTREVISTA A Clube Jornalismo: Bom dia! Somos do Clube de Jornalismo e gostaríamos de fazer algumas perguntas com a finalidade de sabermos mais sobre si. Sabemos que se licenciou em Direito na Universidade Portucalense Infante D. Henrique. O que o motivou a seguir esta área? Nuno Melo: Há uma razão afetiva e uma de ordem prática: o facto do meu avô se ter licenciado em direito, ter sido advogado e eu querer seguir a sua profissão e , também, ao longo do tempo fui-me apercebendo que tinha mais vocação para o Direito. CJ: Uma vez que enveredou na área da política, alguma vez exerceu (ou ainda exerce) funções ligadas à advocacia? Nuno Melo: Comecei por ser advogado e só fui eleito deputado muitos anos depois, mas ainda exerço a advocacia, ou seja, sou político e advogado, embora não considere a política como uma profissão pois estamos dependentes dos resultados das eleições e, assim, de um momento para o outro podemos não ser eleitos e perder a nossa forma de sustento. Felizmente consigo conciliar as duas tarefas. CJ: Como mudou, o que levou a mudar, da advocacia para a política? Nuno Melo: Eu não mudei, simplesmente acumulei cargos. O que me levou a partilhar ambas as funções foi o gosto pelas mesmas e porque acho que a advocacia e a política são atividades que se complementam. Ser-se tribuno só beneficia o exercício da advocacia que vive muito da expressão oral e de uma lógica dialética, que sendo comum é vantajoso quer para a minha função como advogado, quer para deputado. CJ: Alguma vez tinha pensado em seguir a área da política?

NUNO MELO Nuno Melo: Não. Eu comecei por querer ser advogado fundamentalmente, mas as circunstâncias da minha vida levaram-me a que pudesse considerar a política como uma opção e, felizmente, aquilo para que me candidatei acabou por resultar bem porque fui sendo eleito, primeiramente, como deputado municipal no meu concelho, depois como deputado na Assembleia da República e agora como deputado europeu. Neste trajeto desempenhei várias funções que nunca premeditei, nunca antes disse "eu vou ser deputado da Assembleia da República ou deputado europeu e vou trabalhar para isso!". Na verdade, as circunstâncias levaram a que esse caminho pudesse ser percorrido e, felizmente, porque se tratam de tarefas que gosto muito de desempenhar.

deputado na Assembleia da República em Lisboa. No Parlamento Europeu existem deputados representativos de cada um dos 28 países da União Europeia que têm uma função legislativa e, por isso, juntamente com o Concelho com a Comissão, trabalham dossiês legislativos a par de uma função política, que é também de fiscalização, na medida em que podemos interpelar o Concelho e a Comissão acerca de aspetos específicos. E este, dir-te-ia, que é o essencial da função de um deputado europeu que depois integra comissões especializadas. No meu caso é uma comissão jurídica, que é a comissão das liberdades, sendo também vice-presidente de uma delegação para o MERCO-SUL e membro de uma comissão de economia e de uma subcomissão dos direitos do Homem.

CJ: Temos conhecimento que é Eurodeputado. O que é ser um Eurodeputado?

CJ: Foi fácil para si sair do país?

Nuno Melo: Ser Eurodeputado é ser parlamentar europeu, ou seja, em Bruxelas, num parlamento, exercer as funções equivalentes àquilo que é ser-se

Nuno Melo: Para mim foi porque desde novo que queria ver o mundo: queria conhecer outros países, outros povos, outras culturas e beneficiar dessas experiências. Nunca vi as viagens como um problema, pelo contrário, sempre as

vi como um privilégio. CJ: Como é que Portugal é visto pelos outros membros do parlamento europeu? Nuno Melo: Agora é bem visto. O esforço e o sacrifício que os portugueses estão a suportar é razão de um programa de assistência que nos foi imposto pelo dinheiro que tivemos de pedir, porque não o tínhamos, e esse esforço acaba por ser muito bem avaliado. Externamente, Portugal é visto como um país honrado e cumpridor que quer sair da situação difícil em que se encontra. Muito diferente da Grécia que, estando também intervencionada, continua a ser má avaliada, ou seja, os gregos não têm sido capazes de dar o esforço que Portugal tem dado e, desde logo, atingir os resultados que Portugal tem conseguido obter. CJ: Ao longo da sua carreira política, quais foram e são as suas referências. Que personalidade admira?

(continua)


Nuno Melo: Eu tenho múltiplas personalidades que admiro na política. No CDS-PP é comum referirmo-nos ao Dr. Adelino Amaro da Costa pelas circunstâncias trágicas da sua morte, mas também pelos registos de vida política que deixou. Quem o conheceu admirava-o e quem o lê admira-o. Obviamente, do ponto de vista externo, há figuras com quem eu me revejo, por exemplo, na Inglaterra, com a Senhora Margaret Thatcher, com Winston Churchill, que desempenhou funções importantíssimas antes, durante e depois da II Guerra Mundial, tal como Ronald Reagan nos Estados Unidos da América e alguns daqueles que permitiram a queda do muro de Berlim e o fim do bloco leste que representou uma revolução histórica do ponto de vista global. Há várias figuras que históricamente eu admiro e, obviamente, na atualidade, há políticos com que me revejo mais do que outros. sariamente tenha que acontecer

diferentes áreas, como direito criminal, direito civil, direito comercial. O advogado está no centro de litígios que acabam por ser resolvidos e muitas vezes sem que necessita de julgamento, pois às vezes há acordos que se alcançam e pacificam socialmente esse conflito. Enquanto político, em cada momento da minha vida, há funções que desempenhei que achei sempre gratificantes. Recordo a presidência da comissão de inquérito à tragédia de Camarate, a coordenação da comissão de inquérito ao que se sucedeu no BPN e às falhas da supervisão, a presidência do grupo parlamentar do CDS, a vicepresidência da Assembleia da República e o facto de agora ser chefe de delegação do CDS no Parlamento Europeu. Digo, desde já, que é uma função que me tem preenchido e que gostava de continuar a desempenhar no próximo mandato.

CJ: Gosta daquilo que faz? O que mais o marcou durante o exercício das suas funções?

CJ: Agora, falando um pouco da situação vivida no nosso país, o que acha que é necessário para ultrapassarmos as dificuldades económico sociais?

Nuno Melo: Gosto muito daquilo que faço. Sinto-me um privilegiado em fazer aquilo que gosto e ainda conseguir sustentar-me com isso. É um privilégio raro que poucas pessoas têm. Como advogado, tenho tido uma carreira que me tem permitido ganhar causas, algumas delas muito gratificantes do ponto de vista humano, porque fizeram a diferença em relação às pessoas que eram partes nesses julgamentos em

Nuno Melo: Vamos ter de mudar de vida e de perceber que, do ponto de vista estratégico, o modelo de desenvolvimento dos últimos 30 anos já não será possível no futuro. Portugal não pode viver da dívida, pelo contrário, tem que resolver o problema que essa dívida constitui e encontrar outras formas de desenvolvimento que criem emprego, que gerem riqueza e que assegurem, do ponto de vista

sociológico, tarefas que eu, pessoalmente, acredito que também competem ao Estado. O Estado tem que assegurar boa educação, seja através da escola pública, seja através da escola privada ou cooperativa com os contratos de associação, já que a escola privada ou cooperativa é responsável por aquilo que o Estado não é capaz de dar. E esta escola é um exemplo de como assim se sucede. O Estado tem que assegurar boa educação, também, através da saúde ou de outras áreas específicas. Eu acredito que Portugal é capaz de fazer mais com menos no futuro, desde que consiga gerir melhor. Nós permitimos muito desperdício e, desde logo, optando por obras públicas que não dão retorno produtivo e que não geram riqueza já que o emprego que criam é só no momento em que se concretizam e no final, acabam por acartar muita despesa, pois cada infraestrutura pública tem que ser mantida. Não faz sentido que Portugal seja o 8º ou 9º país do mundo com maior índices de autoestradas por metro quadrado. Temos que exigir maior responsabilidade às pessoas que gerem as instituições públicas, mas também aos políticos. CJ: Gostaríamos que deixasse uma mensagem aos nossos jovens, quanto ao futuro que lhes reserva. Nuno Melo: A mensagem que gostaria de deixar é aquela que acredito que possa fazer a diferença no futuro. Estudem o mais que possam, tendo noção que estudar implica um grau

grande de sacrifício e de esforço mas também na certeza absoluta que quando forem adultos dará um retorno absoluto e que de outra forma não será possível. Cada grau de esforço que hoje fazem no estudo, dará um retorno no f u t u ro e n q u a n t o p ro f i s s i o n a i s permitindo chegar mais longe do que todos os outros que não se esforçaram tanto. Interessem-se pela causas públicas, pela ajuda aos outros, pela política e que ajudem a fazer um Portugal melhor. CJ: Por fim, duas perguntas que pensamos que definem um pouco a sua personalidade: qual o seu livro e filme favorito? Nuno Melo: Eu nunca te daria uma ideia de um livro ou de um filme porque são muitos os filmes ou os livros que me marcaram e se escolhesse aqui um, quando saísse iria «pensar porque não disse outro». Mas um livro, talvez “O Império Marítimo Português” de Charles Boxer, por dar uma visão escolar . CJ: Muito obrigada por nos ter cedido um pouco do seu tempo! Gostámos muito de ouvir as suas impressões sobre a sua carreira e sobre o nosso futuro. Temos a certeza que o nosso jornal vai ficar muito mais enriquecido com esta entrevista! As fidalgorialistas: Inês Mendonça Margarida Matos


A MENSAGEM DA BRUNA Eu, Bruna, gostava de deixar aqui uma palavras de agradecimento a todos os meus colegas , professores e diretores desta escola. Esta escola foi, para mim, como uma segunda casa, onde ri, chorei, fiz amigos e onde passei momentos maravilhosos. Nesta escola aprendi a ser uma pessoa melhor e a saber estar perante varias situações, quer fossem boas ou más. Eu tenho muita pena de deixar esta escola, mas ao mesmo tempo fico feliz, porque vou sempre com a minha família junta! Vou ter muitas saudades desta escola, dos meus amigos e dos meus professores pois foram quem mais me ajudou superar a distancia da minha família .Gostei muito de participar como aluna e sei que terei muitas saudades… Gostaria de agradecer às professoras Ana Almeida e à professora Sandrine Herculano, pois foram as minhas diretoras de turma e foram as professoras em que tive mais confiança. Assim me despeço de toda a escola e espero um dia poder voltar a visitar o lugar que me fez tao feliz durante 4 anos! Um grande abraço a todos!

SELFIE ;) Self-Portrait, mais conhecida por selfie, é uma fotografia autorretrato, normalmente tirada com uma câmara digital ou com um telemóvel com câmara. Esta é associada a redes sociais, como o Instagram, onde apareceram pela primeira vez. Algumas destas célebres fotos são tiradas em grupo (selfie de grupo), onde as pessoas optam por expressões cómicas, conferindo um carácter engraçado e moderno às selfies. Esta “febre das selfies” já se alargou ao mundo inteiro, inclusive aos mais famosos como Barack Obama, Ellen DeGeneres, One Direction, Papa Francisco I e a família Kardashian. A importância destas fotos foi realçada, em 2013, pelos responsáveis pelo dicionário da Oxford que escolheram selfie como a palavra do ano, uma vez que esta palavras cresceu 1700%, o que confirma a popularidade destes autorretratos. Como não podia deixar de ser, a nossa escola também aderiu a esta moda! O Departamento de Línguas lançou o desafio aos alunos do IDL de tirarem uma selfie (De grupo ou individual) alusiva ao Dia dos Namorados. Esta foi uma forma original e diferente utilizada para mais uma comemoração deste dia. Os vencedores foram a Rita Gomes e a Inês Lopes (1.º lugar) do 6.ºC e a Inês Mendonça, Beatriz Domingues, João Gaspar e Margarida Matos do 9.ºD (2.º lugar). Perante esta “febre das selfies”, nós, Fidalgorialistas não quisemos ficar atrás e decidimos também tirar a nossa.

As Fidalgorialistas: Inês Mendonça Margarida Matos


5ºD EM MODO VERÃO! QUE SAUDADES DO VERÃO! ALGUNS ALUNOS DO 5ºD PARTILHAM AS EMOÇÕES DOS DIAS QUE AI VÊM!

VIVA O VERÃO!!! O verão está a chegar As aulas a terminar Vou aproveitar toda a praia que puder Para relaxar Não vou desperdiçar um segundo Nem para descansar Na piscina vou nadar E no campo vou jogar

O meu ano escolar foi muito divertido e nunca parei de brincar, pois andei sempre a saltar. Durante o meu ano escolar, arranjei amigos com quem brincar, como por exemplo o meu amigo João, que é muito brincalhão. Este ano escolar foi muito cansativo, fartei-me de estudar, até me fartar. Neste ano escolar , tive muitas disciplinas com que me preocupar, pois tinha muito que estudar.

No dia 21 de junho chega o grande verão, há frutas como o abrunho e toda a gente veste um calção! Há tanta coisa para fazer neste verão não sei o que vou escolher: - Acho que vou ao S. João.

As minhas férias de verão vão ser divertidas Os meus anos vou comemorar Cheio de amigos ao meu lado Para me puderem segurar

Talvez vá à praia ou então acampar. No zoo de Gaia vou delirar!

As férias vao acabar A escola vai começar Vou conhecer novos amigos E muito vou brincar!

Os nossos imigrantes vem-nos visitar, chegam radiantes para a família aconchegar!

Verónica Coelho

Márcia Saraiva

NESTE VERÃO Muita gente se diverte nas férias de verão, pois é uma época de muita diversão! Este final de ano escolar está a ser divertido, pois o mais difícil já foi resolvido. Ao longo do ano escolar aprende-se imensas matérias, tivemos que trabalhar para ter umas boas férias. As férias vão começar e vai ser espectacular, valeu a pena o esforço de tanto estudar!

Neste verão, vou nadar sem parar até me fartar! Quando for de férias, não sei o que vou fazer, mas uma coisa é certa: Com tanto descanso até vou crescer!!!! Neste verão, vou para o mar mergulhar nas ondas, que estão prestes a rebentar. ©nelsoNGomes

O MEU ANO ESCOLAR

O 5ºD NOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ÁGUEDA

VERÃO

Quando for de férias, vou bronzear-me para a praia, mas sem me escaldar.

Afonso Souto

A VISITA AOS BOMBEIROS Na segunda-feira passada a minha turma foi visitar o quartel dos bombeiros de Águeda, devido ao desfile de Carnaval e ao concurso literário que se realizou para angariar dinheiro para os bombeiros de Águeda . Quando lá chegámos, avistámos vários carros de Bombeiros, Inem e Ambulâncias . Passado algum tempo, o chefe dos adjuntos apresentou-nos alguns membros de adjuntos que nos iam acompanhar a visita toda. Começamos por ver várias ambulâncias, carros tanque, carros para incêndios, uma moto 4,barcos próprios para afogamentos, carro de desencarceramento e um carro antigo de marca Fargo onde os bombeiros iam combater os fogos de antigamente. No fim de ver lá dentro, viemos cá para fora ver uma casa onde eles podiam treinar para apagar fogos, vimos uma oficina e uma ambulância socorrista. De seguida, antes de um pequeno lanche, fomos conhecer o museu dos bombeiros que tinha carros pequeninos de bombeiros, fotografias de comandantes. Antes de comer, a nossa turma ofereceu o dinheiro que angariamos nas festas, depois de isso é que fomos comer o magnifico lanche que nos tinham preparado. No fim de tudo isso, fomos tirar uma fotografia de recordação para nos lembrarmos daquele dia maravilhoso, foi pena não andarmos nos carros de bombeiros. Foi um dia inesquecível. Leonor Costa Cabral

Alexandre Almeida


O IDL NA PERSPETIVA DOS ALUNOS FINALISTAS O ano letivo está quase a chegar ao fim e os alunos do 9.º ano terão que partir para outras escolas. Será que irão sentir falta do IDL? Será que gostaram dos anos que passaram aqui? Estas são algumas perguntas às quais quisemos obter resposta e para isso, o Clube de Jornalismo entrevistou um aluno de cada 9.º ano e este foi o resultado. Fidalgorialista - Como achas que a tua capacidade de adquirir conhecimentos evoluiu ao longo dos tempos? 9.ºA, Cristiana Correia: Evoluiu bem, pois ao longo dos anos fui arranjando estratégias para ultrapassar as dificuldades na aprendizagem. 9.ºB, Alexandre Afonso: Evoluiu positivamente. 9.ºC, Andreia Fernandes: Evoluiu bastante. 9.ºD, Margarida Matos: Evoluiu bastante.

na escola. Ao longo dos anos, afeiçoamo-nos aos colegas e à escola, subindo as notas. 3-Na tua opinião, o que é que o IDL tem de melhor? 9.ºA: Os professores, os alunos e as atividades. 9.ºB: A relação entre professores e alunos. 9º.C: Os professores. 9º.D: O IDL oferece melhor apoio aos alunos e os professores demonstram mais preocupação e empenho face aos obstáculos apresentados. Fidalgorialista - Qual o prato que mais gostaste de comer na cantina? 9.ºA: Lasanha. 9.ºB: Bacalhau com Natas. 9.ºC: Esparguete à Bolonhesa.

Fidalgorialista - Quais as diferenças que notas desde o 5º ano até agora? 9.ºA: A minha capacidade de tomar decisões evoluiu.

9.ºD: Vitela Assada com Batatas e Brócolos.

9.ºB: Tenho mais concentração do que tinha no 5º ano.

5-Quais os momentos ou pessoas mais marcantes ao longo destes anos? 9.ºA: Os Festivais de Teatro e as Entrega de Prémios Literários.

9.ºC: No 5.º ano a responsabilidade era menor e não tínhamos tantas tarefas para realizar. 9.ºD: O facto de no 5º ano sermos menos autónomos e termos pouco apoio uma vez que somos mais novos

9.ºB: Colegas e Professores e o sarau, onde dormimos na escola. 9.ºC: Os professores e os convívios de final de período.

9.ºD: O momento mais marcante para mim foi quando apresentei a Entrega de Prémios Literários e as pessoas que me marcara foram os colegas da minha turma e os meus amigos. Fidalgorialista - Qual foi o ano mais fácil e o mais difícil para ti? 9.ºA: O mais fácil foi o 7ºano e o mais difícil foi o 8ºano. 9.ºB: O mais fácil foi o 5ºano e o mais difícil foi o 8ºano.

9.ºC: Do carinho e atenção dos professores. 9.ºD: Das amizades com os alunos e professores e do apoio fornecido por todos os funcionários desta escola. Fidalgorialista - Qual a atividade em que mais gostaste de participar? 9.ºA: Festivais de Teatro e Entrega de Prémios Literários. 9.ºB: Sarau. 9.ºC: Sarau.

9.ºC: O mais fácil foi o 7ºano e o mais difícil foi o 8ºano. 9.ºD: O ano mais fácil foi o 6.º ano pois já estava mais integrada na escola e tinha mais amigos que no 5.º ano. O mais difícil, para mim, foi o 8º ano pelo facto dos programas serem mais extensos e conterem matéria mais complicada relativamente ao 7.º ano. 7-Consideras que o tempo que passaste no IDL foi bom? 9.ºA: Foi muito bom! 9.ºB: Sim! 9.ºC: Sim! 9.ºD: Considero! 8-Do que é que vais sentir mais falta? 9.ºA: De tudo! 9.ºB: Dos colegas.

9.ºD: Sarau e Festival de Palco de 2013. 10- Numa escala de 0 a 5, como classificas a escola a nível de ensino? 9.ºA: 4,5. 9.ºB: 5 9.ºC: 5 9.ºD: 5 As Fidalgorialistas: Joana Marques Marta Serra


40 ANOS DO 25 DE ABRIL

ASSINALADOS

O Instituto Duarte de Lemos assinalou os 40 anos do 25 de Abril de 1974 com um conjunto de atividades que se desenrolaram entre os dias 24 de abril e 2 de maio. O dia 24 de abril foi o ponto alto deste programa, pois foi nesse dia que tiveram lugar as principais iniciativas, nomeadamente a inauguração da Exposição de Fotografia, a Projeção do filme “Capitães de AbriL” e um Momento Cultural composto por Música e Poesia alusivas ao 25 de Abril. O Clube de Jornalismo trocou os habituais computadores, papel e caneta, pela música e poesia. O “laboratório” foi montado na redação e a este projeto juntaram-se outros colegas músicos, que ajudaram a abrilhantar a festa que teve lugar no dia 24 de abril e foi dirigida a toda a comunidade escolar. O grupo preparou as canções, “Traz um amigo também”, “Vejam bem”, “Grândola Vila Morena”, temas imortalizados por Zeca Afonso, poeta e cantor de intervenção, "E Depois do Adeus", canção que serviu de primeira senha à revolução. Com letra de José Niza e música de José Calvário, esta última foi escrita para ser interpretada por Paulo de Carvalho na 12.ª edição do Festival RTP da Canção, do qual sairia vencedora. Paralelamente, declamaram-se poemas que versaram sobre a obra de José Afonso. A par desta iniciativa, o Clube de Jornalismo tem realizado ao longo do ano entrevistas no âmbito das comemorações da efeméride, quer a pessoas que tem convidado a vir à escola prestar depoimentos, quer na compilação de trabalhos realizados pelos alunos do sexto e nono anos, nomeadamente entrevistas a familiares e amigos que viveram este acontecimento histórico, orientados pelos professores do Departamento de Ciências Sociais e Humanas e que serão publicados num suplemento especial na última edição do jornal da escola. A Exposição de Fotografia dedicada ao 25 de Abril de 1974 foi da responsabilidade do Clube de Fotografia do IDL, tendo os seus elementos sido responsáveis por todos os momentos desta produção fotográfica, desde a sua concepção e ideia até à seleção das 25 fotos escolhidas para assinalar esta importante data histórica. Além das atividades realizadas no dia 24 de abril, das comemorações constam ainda uma visita à Câmara Municipal de Águeda, onde o Poder Local Democrático será o tema de uma “aula” ministrada pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, justamente na “casa” do poder local democrático no nosso município. As referidas atividades mobilizaram um número bastante significativo de alunos e constituíram um importante momento de sensibilização histórica e cultural para um evento tão marcante da nossa história como o 25 de Abril de 1974.


NO ÂMBITO DAS COMEMORAÇÕES DO 40º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL, O CLUBE DE JORNALISMO CONVIDOU O SR. CELESTINO PINHO, FIGURA INCONTORNÁVEL DA TERRA, POETA, MÚSICO, LIGADO AO ASSOCIATIVISMO, ETNOGRAFIA E FOLCLORE, PARA NOS DAR AS SUAS IMPRESSÕES SOBRE A SUA PARTICIPAÇÃO NA GUERRA DO ULTRAMAR, ONDE ESTEVE DOIS ANOS NO ENCLAVE DE CABINDA.

CELESTINO PINHO

Fidalgorista: Bom dia, obrigada por ter aceite o desafio de dar uma entrevista para o nosso jornal “ O Fidalgo” e pela amabilidade de se ter deslocado até à nossa escola. Em primeiro lugar, gostaríamos de saber o seu nome completo e naturalidade.

e não podíamos dizer que não, tínhamos que ir! Era inevitável. Muitos deles eram casados eu, por acaso, era solteiro, mas a maior parte dos elementos do meu pelotão eram casados.

Celestino Pinho: Bom dia, também é um prazer para mim estar aqui. Chamo-me Celestino Coelho Pinho, nasci em Crastovães no ano 1944, no tempo da última Guerra Mundial e agora vivo na Mourisca.

Fidalgorista: Como reagiu à notícia?

Fidalgorista: Em que ano esteve na Guerra do Ultramar? Celestino Pinho: Estive em Angola, mais propriamente em Kilaua, que fica a norte de Angola, de 1976 a 1978. A viagem para Angola foi muito boa, no paquete Kwanza, que tinha boas condições, porque foi roubado aos Alemães na última Guerra Mundial. No regresso viemos no Niassa, mas as coisas foram muito diferentes. Houve uma intoxicação alimentar e regressámos todos muito mal para o continente, por isso a viagem não foi nada boa…

Celestino Pinho: Já estava a contar. A juventude, naquele tempo, já estava preparada para isso. Primeiro foi o meu irmão mais velho e a seguir a mim, o meu irmão mais novo. Desde 1959, que as tropas portuguesas começaram a ir, primeiro para a Índia, depois para Angola, Moçambique, Guiné, e outras colónias, como Timor, sendo os focos mais ativos, Angola, Guiné e Moçambique.

Fidalgorista: A que tipo de treino militar foi sujeito para participar na Guerra?

Fidalgorista: Então a sua família e os seus amigos reagiram com normalidade, pois já estavam a contar.

Celestino Pinho: Eu não estive na guerra de forma ativa. Era condutor-auto e pertencia a um pelotão que estava fixo no aeroporto, a uns quatro quilómetros, numa montanha com radares para apanhar os barcos, caso houvesse algum perigo. Era um controlo aéreo. No entanto, víamos chegar ao aeroporto os pelotões que estavam na mata, muitos feridos e mortos, assistimos a essa tragédia...

Celestino Pinho: Sim, naquela altura os pais preparavam os filhos para a guerra, não é como hoje. Só as pessoas com alguma deficiência é que não iam para militares. Embora todos tivéssemos medo e horrores de ser militares, quando fui à inspeção e fiquei apto, o meu

Fidalgorista: Então não teve nenhum treino especial… Celestino Pinho: Não… Antes de ir tive os treinos normais, mas para onde fui colocado estava protegido, por isso não precisei de nenhum treino mais elaborado. Fidalgorista: Como soube que ia para a Guerra? Celestino Pinho: Com o decorrer do tempo. Muitos já tinham cumprido o tempo de militar e eram chamados para defender os territórios nacionais,

sentimento foi de alegria. Fidalgorista: Qual a sua primeira reação quando chegou ao local de guerra? Celestino Pinho: Medo. Quando aterrámos em Lunda, só via os “pretos” e olhava para eles desconfiado e com medo. Tinha medo, porque estava na força da juventude e sabia que morriam muitos soldados e outros ficavam lá para sempre. Havia sempre medo, e depois não sabíamos para onde é que íamos. Acabei por ir para Cabinda. Aquele ambiente metia um bocado de confusão. Os primeiros dois, três meses, foram cheios de receio, mas depois foi muito tranquilo, até parecia que estava em férias. Fidalgorista: Que função desempenhava?

janeiro d e1 Batatinh 968, com o Salv a a", um p retinho a dor " migo

Celestino Pinho: Eu era motorista, mas foram 14 motoristas e só havia 3 viaturas. Eu não quis viatura, pois havia muitos interessados… quanto menos responsabilidade, melhor! Fazíamos o serviço normal, os reforços da noite, guardávamos o aeroporto e dia sim, dia não, fazíamos serviço de guarda ao terrorismo e ao que viesse. Mas estávamos protegidos pela força aérea e pelos grandes holofotes que iluminavam até ao Congo, quilómetros e quilómetros (o terreno era muito plano). Ao iluminarem toda aquela aquela zona, nós sentíamonos mais tranquilos.


67

de 19 agosto

Porém, o povo é um bocado complicado: tudo é rico!! Eu fui emigrante durante 15 anos na Alemanha e conheço perfeitamente a diferença das mentalidades dos povos. Quando há crise em Portugal as pessoas aguentam, não se manifestam tanto, é um país mais passivo, mais dedicado à pátria. Atualmente estamos a passar por um momento de crise e por isso devíamos ser mais lutadores e menos “pedintes”. Se não há dinheiro, se não nos emprestam, não o podemos gastar. As pessoas habituaram-se a gastar muito e agora que houve um “cortezinho”, não há colaboração. Por exemplo, os alemães juntaram-se. Antes da queda do muro de Berlim, uma república era rica e a outra pobre e quando se unificaram tiveram que repartir a riqueza. Passaram a ter regalias, mas também houve muitos cortes. Eu não concordo que em Portugal se faça greves no metro, nos barcos, porque assim perdese um dia de trabalho e quando as pessoas estão muito mal, nem um dia podem perder. Como são tantos os dias que perdem, eu acabo por dizer que não estão assim tão mal… Quando eu trabalhava e sabia que iria haver greves, eu nunca aderia, pois sabia que um dia me fazia falta, portanto isto é muito confuso… Mas esperemos que melhore, para bem de vocês, que são jovens, que isto tudo vá para a frente. E que nós todos nos dediquemos mais ao trabalho e não às loucuras, pois houve muito desperdício de dinheiros e que haja mais gente honrada e séria, porque estamos num país de corruptos e de ladrões, pelo menos é o que nós vimos na televisão... Conhecidas figuras que nos enganam: os roubos, os desvios, eu sei lá mais o quê… Estão presos em casa e com todas as mordomias. Este é um dos problemas que geram confusão para a nossa democracia e mentalidade. Somos pacíficos por natureza, mas por sermos latinos, por vezes devíamos ser mais temperamentais e dedicados a tudo o que é

português, por outro lado, ser mais poupados. Fidalgorista: Onde é que estava no dia 25 de abril de 1974? Celestino Pinho: Estava na Alemanha. Fidalgorista: E viu pela televisão? Celestino Pinho: Eu já sabia que a revolução ia acontecer, mais cedo ou mais tarde. Como estava ligado a uma família de Alemães políticos, estes iamme informando da situação do nosso país. Às vezes discutíamos, porque tinham uma mentalidade diferente da nossa. Lá diziam “Celestino, não é assim”, porque nós, Portugueses, éramos conhecidos por comer só sardinha, por Fátima e pelo futebol. Tínhamos trabalhadores bons e mesmo culturalmente fomos pessoas diferentes dos outros estrangeiros radicados na Alemanha. Dedicámo-nos às comunidades e demos um parecer diferente dos nossos povos. Eu estava lá e assisti, claro. Foi uma alegria! Acompanhámos também a notícia, porque o meu irmão estava na Guiné, mas regressou logo. No entanto, julgo que houve muitos erros no processo de descolonização e muita pressa daqueles que estavam refugiados e que depois surgiram como “salvadores da pátria”. Fidalgorista: Muito obrigada pela entrevista! Gostou do desafio? Celestino Pinho: Gostei!

A Fidalgorista Marta Serra

1966, v

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família.


LISTA

ENTREVISTADOS 9º A Rosa Conceição- 53 anos Margarida Maria- 73 anos Maria Alice Sousa- 73 anos Jorge Silva- 56 anos Carlos Marinho- 66 anos Jaime Martins Rodrigues- 50 anos António Brandão- 48 anos Luz Costa da Luz- 76 anos Odília Ribeiro- 75 anos Isabel Rodrigues- 73 anos João Fernandes da Silva- 85 anos Ernesto Coelho da Cruz- 64 anos Maria José Coelho- 53 anos Carlos Tavares- 63 anos Manuel Lourenço Branco- 73 anos José Branco- 56 anos Manuel Rodrigues da Silva- 65 anos Maria Fernanda Teixeira- 60 anos António Matos- 72 anos Júlio Dinis- 62 anos Abílio Ferreira- 55 anos Laurinda Laranjal- 57 anos José Nuno Amaro- 45 anos Guiomar Ferreira- 59 anos Helena Fonseca- 64 anos 9º B Edite Silva- 50 anos Jacinto Tavares- 67 anos Alice Correia Jesus- 64 anos Manuel Baeta Sequeira- 68 anos Maria Rosa de Melo- 63 anos Elísio Soares- 61 anos Maria Eduarda Simões- 49 anos Víctor Fernandes- 47 anos Manuel Morgado- 71 anos Maria Isabel- 57 anos Isilda Moreira- 51 anos Maria da Conceição Hilário- 66 anos oão Marques- 83 anos António Ferreira- 59 anos Cidália Marques- 73 anos Manuel Elias- 69 anos Fernando Gomes- 55 anos Monteiro- 60 anos Maria do Céu Santos- 49 anos Margarida Ferreira- 45 anos Augusto Simões- 72 anos Mario dos Santos Noronha- 75 anos

Guilhermina Simões- 63 anos Armando Fernandes- 71 anos Joaquim Cruz- 71 anos Manuel Duarte- 62 anos António Tavares- 73 anos Deolinda Moreira- 68 anos Sebrino Cardoso- 73 anos Alberto Saraiva -76 anos José Pina- 69 anos António Ferreira- 84 anos António Matos- 70 anos Luisa Martins- 63 anos Fernando Oliveira- 48 anos Armando Pinto- 64 anos Carlos Lopes- 73 anos José Maria- 64 anos António Luis Baltazar- 72 anos Acúrcio Oliveira- 64 anos Carlos Coelho- 50 anos Manuel Morgado Silva- 71 anos Eugénio Cardoso- 74 anos José Estima- 64 anos Amílcar Bastos- 57 anos Diamantino Silva- 65 anos Maria da Conceição Hilário- 65 anos José Jesus- 69 anos António Seixas- 60 anos Joaquim Gracio- 69 anos Lívio Abrantes- 65 anos Victor Hugo- 55 anos Rogério da Silva Marçal- 67 anos José Maria Almeida- 68 anos Manuel Neves- 67 anos Adolfo Ribeiro- 97 anos José Pinheiro dos Reis- 73 anos Celestino Silva- 61 anos António Marques- 62 anos Isabel Silva- 54 anos António Coelho- 61 anos Élio Pinto- 70 anos David Rosa- 75 anos Armando Rei- 81 anos António Luís- 64 anos Carmindo Dias- 84 anos José Henriques- 66 anos Manuela Estima- 48 anos Nazaré Almeida- 70 anos Yuriy Savchuk- 49 anos Irene Aguiar- 63 anos Armindo Tomás- 63 anos Elisabete Neves- 61 anos Jorge Almeida- 74 anos Cecília Rodrigues- 79 anos Fernanda Conceição- 81 anos Manuel Oliveira- 72 anos Herculano Vidal


No âmbito das comemorações do 40º aniversário do 25 abril, e dando continuidade ao programa para assinalar a efeméride levado a cabo pelo Departamento de Ciências Humanas e Sociais, os alunos de História e História e Geografia de Portugal do 6º e 9º anos realizaram entrevistas a familiares e conhecidos, que aceitaram o desafio para partilhar as suas experiências: cinco questões, cinco histórias. Ninguém melhor que os protagonistas desta História recente, que viveram o antes e o pós 25 de abril, para falarem sobre esta revolução. Os entrevistados são na esmagadora maioria familiares dos alunos, que à data, estavam simultaneamente tão longe e tão perto, desde Angola, Moçambique, Paris, Trofa, Lisboa, Miranda do Corvo, ou até Chaves. Na impossibilidade de apresentar todos os testemunhos recolhidos, apresentamos abaixo algumas transcrições selecionadas de forma aleatória, respeitando na íntegra as palavras dos entrevistados. A todos, o nosso obrigado pela participação neste trabalho. ONDE SE ENCONTRAVA NO DIA 25 DE ABRIL DE 1974? “Estava em casa a ver televisão”. “Encontrava-me em Leiria”. “Em casa dos meus pais, tinha dez anos. Recordo-me vagamente.” “Em Luanda, Angola, onde trabalhava há quase 30 anos. Encontrava-me num escritório de uma firma minha”. “Encontrava-me a trabalhar na estação da CP, em Eirol”. “Encontrava- me em França, perto da região de Paris”. “Em Nova Lisboa, Angola”. “Em Águeda, em casa”. “Estava em Angola ,a cumprir serviço militar,” “Na Guiné Bissau, na guerra. Era militar”. “Em Semide a trabalhar.” “Encontrava-me em Angola, na cidade de Luanda, no liceu Paulo Dias Novais.” “Estava a trabalhar na agricultura.” “Encontrava-me em Moçambique, a prestar serviço militar, zona 100% (zona de combate).” “Estava em Castanheira do Vouga, a trabalhar”. “Eu estava a trabalhar na Cerâmica de Vagos”. “Encontrava-me em Pinhel, na Guarda”. “ Estava em Luanda a aguardar embarque, depois de 29 meses de comissão colonial.” “A trabalhar na fundição do Tramagal. Como era chefe houve várias reuniões e deram ordens para manter os operários todos calmos.” “Estava na Sertã onde vivia e dava aulas, no ensino preparatório”. “Em casa, em Segadães”. “Em Águeda”. “Em Lisboa, na tropa”.

COMO TEVE CONHECIMENTO DO ACONTECIMENTO? “Quando estava a apanhar batatas, um vizinho disse-me que tinha ouvido pela rádio”. “Soube da notícia através do rádio. As pessoas da aldeia também conversavam entre si sobre a novidade.” “Soube pelo jornal, que se chamava “República.” “O meu avô, a minha avó, a minha madrinha e a minha mãe encontravam-se em Angola. Estavam todos em casa a descansar, quando ouvem na rádio “Moscovo” a notícia da revolução em Portugal, facto que atormentou o meu avô”. “Soube através dos jornais, da televisão e, principalmente, da rádio. Diziam assim: «Golpe de Estado em Portugal, sem feridos e sem mortos!” “Através de um amigo com família em Lisboa.” “Soube da revolução pela rádio”. “Lembro-me de acordar de manhã e os vizinhos comentarem que algo se passava, uma revolução. Fui para casa de um vizinho que tinha televisão ver as notícias e percebi que na capital havia muita agitação.” “Soube por um dos meios de comunicação mais utilizado pelos portugueses, o rádio.” “Soube através do comando da minha Companhia, em Moçambique, houve uma comunicação via rádio telegrafista de que estava a ocorrer um golpe de estado, nada mais. Levámos a operação até ao fim, só passado 3 semanas é que surgiu uma Companhia para nos substituir”. “Os meus patrões tinham ouvido no rádio e vieram dizer aos trabalhadores.” “Estava na escola quando ouvi a notícia que Portugal tinha conquistado a democracia, pela Rádio Emissora Nacional de Angola.” “Soube através da rádio, na ida para o trabalho”. “Quando cheguei à escola às 8:30h, encontrei todos os professores numa grande conversa sobre uma revolução que estava a acontecer. O Diretor da escola que era muito severo e andava sempre engravatado, estava sem gravata e a falar muito com toda a gente, dizendo que era melhor não haver aulas. Quando os alunos souberam que não havia aulas saltaram de alegria e gritaram "viva a revolução.”


“Soube através da rádio, das comunicações militares”. “Encontrava-me a trabalhar na firma onde era funcionário exercendo a minha profissão de torneiro mecânico” “Tomei conhecimento da revolução por rádio”. “Soube da revolução através da rádio”. “Através da rádio soube-se que tinha havido um golpe de estado, mas as pessoas não sabiam o que era isso. Só mais tarde é que se soube o que acontecera nesse dia. Um grupo de militares, Movimento das Forças Armadas, que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial, revoltou –se contra o sistema de ditadura.” “Na altura soube através da rádio e quando cheguei a casa vi na televisão.” “Tive conhecimento do sucedido através do meu patrão, que no meio da manhã do dia 25 de abril de 1974, chegou à firma e informou a minha seção que algo tinha acabado de acontecer em Lisboa. Ele sabia disso, pois estava a ouvir rádio, coisa que nós não podíamos naturalmente fazer enquanto trabalhávamos.”

O QUE SENTIU NA ALTURA? “Percebi que havia mudanças importantes para a vida das pessoas, mudanças positivas, partilhavase uma certa alegria e entusiasmo. Não tinha bem a noção do alcance e importância de tal acontecimento político. Fiquei na expetativa.” “No início senti uma alegria comedida por ficar a saber que a guerra colonial iria acabar mas, ao mesmo tempo, fiquei apreensivo com o futuro.” “Alegria. Toda a gente que era contra a ditadura ficou contente, porque tínhamos novamente a liberdade de expressão.”

“Foi uma novidade, uma surpresa que ninguém esperava, pois na altura não dava para ver os canais de televisão portugueses, lá em França. Havia pouca informação e assim só tomava conhecimento de mais pormenores quando vinha de férias a Portugal.” “Inicialmente uma grande alegria, que posteriormente se transformou num terrível pesadelo, jamais sonhado, quanto mais vivido”. “Senti imensa alegria, uma das maiores da minha vida, porque na altura, com 35 anos de idade ainda não tinha votado. Dois dias depois deste movimento de libertação, fiz anos, e foi sem dúvida das melhores prendas que me ofereceram. Pude votar livremente em 1975.” “Recordo-me que foi um dia diferente, pois foi um marco decisivo para determinar a liberdade de expressão dos portugueses”. “Senti-me alegre e aliviada, porque era para nos libertar da tirania da ditadura salazarista. A partir daí ganhamos liberdade para podermos falar, fazermos a que queríamos dentro das regras, sem medo de sermos presos, também porque acabou a guerra colonial, apesar da descolonização mal feita ter prejudicado a nossa família”. “Desse dia recordo-me dos anúncios na televisão sobre a liberdade e da alegria das pessoas da minha aldeia.” “Sinceramente não senti alegria nenhuma. Estava muito afeiçoado e habituado ao regime de Salazar, no qual fui criado.”

“Achava que já deveria ter acontecido há mais tempo, pois o país sustentava uma guerra há 13 anos o que era grave, sobretudo devido ao seu desenrolar.” “Quando soube senti-me um bocado ansioso e inquieto.” O que pensa sobre a revolução de abril e que diferenças encontrou relativamente ao Estado Novo? “Para quem não era político não havia grandes diferenças… A mais sentida foi, sem dúvida, a abolição da censura. Na altura também houve algumas vantagens que, como era previsível, foram-se esbatendo com o tempo. A meu ver, houve aspetos positivos e negativos”. “A seguir ao 25 de abril viveu-se uma época de alguma instabilidade e depois o país entrou em crise, devido à chegada a Portugal de muitos portugueses vindos das ex-colónias, que era preciso alimentar. A juntar a tudo isto, as exportações para as excolónias diminuíram. No entanto, as pessoas passaram a poder exprimir a sua opinião. No Estado Novo muita gente passou muita fome, havia poucas indústrias, portanto pouco trabalho. Vivia-se muito do campo. Havia a guerra em que eu e muitos outros fomos obrigados a ir, sem sabermos muito bem porquê Atualmente, vive-se uma situação de crise, há novamente muita gente a passar mal, há muitas empresas que fecharam, há muita gente desempregada. As pessoas vão-se manifestando… quem sabe se não estamos a precisar de outra revolução.” “A minha vida durante o Estado Novo foi com algumas dificuldades financeiras: uma sardinha tinha que dar para duas pessoas, também comia muita batata e hortaliças, que era o que havia em maior quantidade nas terras. Também tínhamos que ter cuidado com o que fazíamos e dizíamos”. “Na minha opinião, o que eu mais gostei do 25 de Abril foi o fim da PIDE. A descolonização foi muito mal feita e trouxe consequências graves até hoje. O 25 de Abril ficou muito aquém das expetativas. Com o 25 de Abril, começou a haver mais liberdade e as pessoas já podiam expressar o seu descontentamento”.


“Antes de 25 de Abril havia a PIDE "polícia secreta" e as pessoas tinham medo de falar, os sindicatos eram proibidos, não havia eleições livres com muitos partidos políticos, não havia associações de estudantes, não havia subsídios de férias e de natal e os vencimentos eram poucos e depois de 25 de Abril tudo mudou. É sempre melhor viver numa democracia do que numa ditadura. No início da revolução houve muitos exageros e coisas condenáveis. Hoje ninguém quer voltar à ditadura.”

“O direito de voto não estava acessível a todos: as mulheres pobres por exemplo não votavam e eu por pertencer a um movimento democrático não só perdi o direito de voto durante 2 anos, como era constantemente perseguido.”

Enquanto se vivia com a censura, a repressão politica, o partido único, a perseguição, as pessoas eram mais humildes, havendo uma população estruturada, também havia miséria mas, acima de tudo, havia respeito e educação. Nos dias de hoje e no decorrer dos ideais revolucionários, assistimos a uma crise profunda, onde ninguém assume os erros e onde os valores tradicionais são deixados de parte. Esta sociedade vive num clima instável, a ganância e o poder falam mais alto do que a humildade e o respeito. A própria liberdade de expressão é utilizada em vão para insultar e desvalorizar o trabalho de quem se esforça. Assim concluo que o 25 de abril não melhorou a situação económico-financeira e social deste país, trazendo consigo valores desonestos.”

“Nós como vivíamos numa localidade pequena, nem sabíamos que havia ditadura, sabíamos que não podíamos fazer nem dizer muitas coisas. E, obviamente, o 25 de Abril veio trazer a liberdade de expressão que toda a gente queria. Até as pessoas andavam mais felizes!”

“O 25 de Abril acabou com a guerra no ex ultramar português, o que foi bom. O povo ficou com mais liberdade de expressão, até aí o povo não se podia exprimir livremente. Quando a polícia do estado (PIDE-DGS) encontrava grupos, normalmente tinham que dispersar, a partir dessa data isso deixou de acontecer.”

“As principais diferenças foram a liberdade que nós tivemos depois do 25 de abril, de podermos agir e de podermos ter a liberdade de opinião. Houve coisas boas e coisas menos boas, houve um mau aproveitamento da liberdade, porque nem sempre foi aproveitada da melhor maneira. Para quem estava em África foi uma descolonização muito mal feita.”

“As más foram a descolonização mal feita de África, com o abandono dos brancos de África. As boas foram que os operários começaram a receber um salário, também houve grandes melhorias na medicina e no ensino, porque antes só entravam nas universidades os filhos dos ricos.”

“Houve mais liberdade de expressão, também permitiu que os cidadãos pudessem pensar, falar e escrever a favor ou contra todos os aspetos da vida social portuguesa.” “Portugal melhorou muito, mas um aspeto em que a sociedade não melhorou, foi o respeito e a educação entre as pessoas.” “Esta revolução beneficiou todos aqueles que defendiam os ideais comunistas, como o politico e escritor Álvaro Cunhal, trazendo o caos e a desordem que não se vivia na ditadura salazarista. Para mim, as diferenças são muitas e notórias!

“Penso que o 25 de abril foi bom por um lado, pois o povo português ficou livre das duras medidas tomadas por Salazar durante o Estado Novo, mas, por outro, foi mau, pois as pessoas abusaram dessa liberdade.” “Penso que foi das alterações políticas com impacto mais positivo na atualidade. Considero que os principais ganhos foram a liberdade em geral e a liberdade de expressão em particular; a democratização do ensino e a alfabetização da maior parte da população, a implementação do sistema nacional de saúde e a democracia representativa. Na escola foram retiradas as fotografias dos governantes, na escola não podíamos usar objetos ou materiais com os símbolos dos partidos emergentes

(a professora pedia que virassem as canecas de beber o leite escolar com o símbolo do PPD/CDS/PS para o interior do armário); Antes do 25 de abril ainda observei que o Presidente da Junta de Freguesia convocava reuniões secretas para apelar a não adesão aos novos movimentos políticos. As pessoas aparentemente acediam, mas posteriormente criticavam e apoiavam as novas ideias, mas não se insurgiam claramente.”

“Depois do 25 de abril, o clima de insegurança instalou-se e o regresso a Portugal foi inevitável. O governo português não protegeu os colonos, tendo estes que deixar todo o seu património e toda uma vida para trás e ainda por cima regressar com o estigma de ser um retornado.” “As vantagens foram as melhorias na saúde, da escola e do emprego. E as desvantagens foram a insegurança e falta de respeito das pessoas que confundem a liberdade com a falta de respeito. Para mim nunca devia ter existido o 25 de abril de 1974.” “O 25 de abril foi bom para Portugal, porque fez com que o país evoluísse em todos os sentidos (económicos, financeiros, sociais…). Mais tarde, este tipo de evolução começou a ser utilizado pelos partidos políticos para benefícios próprios, estando Portugal a passar atualmente por uma crise económico- social muito grave. Este facto faz-nos crer que ao fim de 40 anos de democracia, a única coisa que realmente foi conquistada com segurança pelo nosso país foi a sua entrada na Comunidade Económica Europeia (CEE).” “A revolução teve uma boa intenção, mas criou poucas condições económicas. Nos anos seguintes os governos gastaram grande parte da riqueza gerada durante o Estado Novo, no entanto, permitiu melhorar as condições de vida da população, pois havia mais liberdade. Houve pessoas que foram beneficiadas, mas também muitas outras que foram prejudicadas, nomeadamente, as que viviam nas colónias, que perderam a maioria dos seus bens.”


ESTEVE NO ULTRAMAR? COMO FOI A EXPERIÊNCIA? “ Lembro-me que tive coisas boas e outras menos boas, mas considero que foi positivo pelo percurso que tive naquele país e pela oportunidade de ter conhecido várias províncias de Angola. Além disso, não estive propriamente em ambiente de guerra.” “O meu marido esteve na Guerra do Ultramar e para mim foi muito difícil lidar com a distância e pensar que ele poderia não voltar.” “Estive 2 anos na guerra, parti em julho de 1961, e regressei em novembro de 1963, apesar de não ter vivido a guerra como os que foram imediatamente a seguir a mim.” “À medida que o tempo ia passando e a guerra decorrendo, João Carlos da Silva Pinto foi registando no papel tudo o que se passava na guerra e durante a guerra, desde os ataques do inimigo até aos torneios de futebol que ele e a sua companhia organizavam. Dos relatos que constam dos seus registos, salienta-se um em que numa noite, alguns elementos da companhia estavam numa tenda a jogar às cartas quando foram surpreendidos pelo inimigo ao serem atacados, o que deixou toda a gente em alerta. No fim do ataque, por mais estranho que pareça, os poucos elementos que estavam na tenda retomaram o jogo de cartas. Além disso, entre os registos, havia um postal que representava um homem armado e onde estava escrita a palavra "why?", que pretendia questionar o porquê da guerra e transmitir a infelicidade dos militares em ir para a guerra, correndo grande risco de morrer e de nunca mais puderem ver as suas famílias. Quem fosse apanhado com um postal daqueles sujeitava-se a ser preso. João Carlos da Silva Pinto conseguiu arranjar um sem ninguém saber e guarda-o entre as suas memórias. Ele e a sua Companhia viveram cerca de 9 meses em pleno mato.” “O meu avô foi fuzileiro e cozinheiro na Guerra de Ultramar. Passou por Lourenço Marques, Moçambique, Cidade da Beira, Porto Amélia, Climan, Tet, Rebuna e Moçambo da Praia.”

“Não. Nesse tempo trabalhava numa fábrica de vidro na Alemanha.” “Eu não estive nessa guerra, mas conheço muita gente que esteve”. “Sim, de 1968 a 1970. Fui cumprir o tempo de tropa obrigatório que coincidiu com a guerra. Nós não sabíamos bem contra quem é que estávamos a lutar e qual era o motivo. Nós tínhamos de nos defender, eram pretos contra brancos. Foi uma época e uma experiência muito dura e difícil. Assisti à morte de alguns colegas. Pertencia à Companhia da Cavalaria 2415.”

“Sim. Estive como policia militar na guerra colonial entre as Forças Armadas Portuguesas, os partidos do MPLA e a UNITA, que andavam em guerra por causa do poder do país de Angola e a independência das antigas colónias. Nessa altura houve muitos mortos na cidade de Luanda, ficavam espalhados pelas ruas da cidade durante muitos dias e devido à guerra não podiam proceder à sua recolha. Por causa das infeções para a restante população, víamos carros pelas ruas a desinfetar a cidade.”

“Sim, quando eu fui para o Ultramar, apesar de ter ido para Lisboa fazer os “treinos”, não tinha aquela experiência de combate necessária às selvas de Angola, mas com o tempo fui- me habituando.” “ Sim, na Guiné Bissau. Estive no Ultramar durante dois anos (1963-1965), nas zonas de Farim, Binta e Guidage. Fui e voltei no barco chamado Uige. Na Guiné era motorista. No dia 13 de maio, quando eu e os meus colegas íamos fazer uma patrulha, uma mina explodiu debaixo do nosso carro, mas felizmente ninguém morreu.”

“Fiz parte dos cerca de um milhão de portugueses, ou Luso- descendentes que perderam tudo por termos acreditado no governo português. Prometeram protegernos e aos nossos bens, e com a vergonhosa descolonização, abandonaram-nos, e com isso tudo perdemos. No meu caso, perdi uma firma que valia milhões, um prédio no centro de Luanda com 18 apartamentos mobilados desde a toalha de bidé ao ar condicionado, uma vivenda que tendo sido inicialmente construída para o Diretor Geral em Angola do maior fabricante mundial de automóveis- a GENERAL MOTORSe por nós comprada, essa vivenda foi, entre centenas de belas existentes em Luanda, a escolhida para residência da amante do presidente da república de Angola- Dr. Agostinho Neto. Residências idênticas foram posteriormente vendidas por mais de um milhão de dólares. Resumindo, porque em Angola tínhamos todo o pecúlio angariado ao longo de quase trinta anos, perdemos tudo! Mas não perdemos apenas bens materiais, perdemos os trinta melhores anos da nossa vida. Toda a nossa mocidade, à conquista de um futuro que nos foi roubado.


Mais um ano passado e ainda agora começámos! Parece que foi ontem que recebemos os Fidalgorialistas na nossa redação. Alguns deles “repetentes” nesta função de escrever para a nossa revista escolar e outros “caloiros” nas lides da escrita! Ao longo deste ano, o trabalho foi muito e o empenho e dedicação dos nossos jovens jornalistas não foi menor! O Clube de jornalismo, dividido em dois núcleos ( núcleo de jornalismo e núcleo da fotografia), esteve envolvido em várias atividades, sendo a de maior destaque a celebração dos 40 anos do 25 de abril na nossa escola. A nossa participação esteve visível na fantástica exposição de fotografias, que esteve patente no hall de entrada da nossa escola, e na comemoração deste dia com a atuação de alguns alunos. Este ano continuámos um trabalho iniciado no ano letivo transato em que a capa do nosso jornal passou a ser uma fotografia tirada numa sessão fotográfica pelo núcleo de fotografia do Clube de Jornalismo. Desta forma, mostramos o que de melhor os nossos alunos conseguem fazer! O fim do ano traz consigo um misto de sentimentos: alegria pelo trabalho desenvolvido, orgulho pelos feitos realizados e tristeza pela partida de alguns dos nossos queridos colaboradores, que graças ao seu sucesso partem para mais uma etapa nas suas vidas. A todos estes fantásticos Fidalgorialistas um muito obrigado pelo que deram a este clube! Bem hajam! E não se esqueçam... 'uma vez Fidalgorialistas, sempre Fidalgorialistas!

CLUBE DE

JORNALISMO


Instantes Descritivos Foi inesquecível este ano letivo no núcleo de fotografia! Para além daquilo que aprendemos na prática fotográfica, pudemos ainda desenvolver a nossa criatividade e usar a fotografia como suporte a essa criatividade. A teoria, por vezes difícil de compreender, que uma fotografia já existe no pensamento, sendo a câmara uma forma de registar essa foto, foi sem dúvida, a melhor das recompensas. Prova disso foi a preparação das sessões fotográficas para a exposição dos 40 anos de 25 de abril. Queríamos sublinhar a importância incontornável que esta data teve para os nossos pais e avós, mas também para nós, jovens nascidos na liberdade. Saber o que foi, como foi e o que eram aqueles tempos é muito importante. Para fotografar, tínhamos de ter uma ideia, um conceito. Pesquisámos imagens, textos, histórias ouvidas de quem sentiu um regime que definhava as pessoas e o país. Agora, faltava a forma como queríamos transmitir o que aprendemos, pela fotografia. O tempo passou. 40 anos é muito tempo... e se por um lado pretendíamos retratar iconograficamente um conjunto de imagens intemporais, queríamos também mostrar nas fotos esse tempo que passa, mas que não se esquece, não se deve esquecer nunca! Curiosamente o núcleo encontrava-se a explorar algumas técnicas de obturação lenta, aliada a planos frontais e ângulos picados, que provoca os arrastos e o impacto visual que observamos nestas fotos. Os resultados foram muito interessantes e os alunos do clube sentiram-se imediatamente cativados por esta técnica, aliada à supressão de cor nos cenários, isolando canais de cor nos elementos que se queriam destacar; os cravos, símbolo iconográfico da Revolução de 25 de abril. Depois do conceito estruturado, passámos à preparação de sessões fotográficas. Adereços, locais e, claro, muitos CRAVOS! Na nossa deslocação a Águeda, foi muito interessante observar as pessoas que nos contavam a importância de não esquecer esta data. Os cravos, depois destas sessões foram oferecidos simbolicamente a quem passava, num gesto que também nos faz lembrar o que aconteceu no dia 25 de abril de 1974!


E Clube da Música Clube Ar(e)s d' Ensaio... Play... para vós umas simples palavras, para nós, uma forma de fazer arte em palco, uma família que nos ensina nas comédias e nas tragédias da vida, através da expressão corporal e vocal. O desafio foi e será sempre ao mais alto nível. Aqui, crescemos a um nível nunca antes imaginado! Crescemos e os professores viram em nós enormes possibilidades de crescer ainda mais. Trabalhámos com tudo o que tínhamos e o que não tínhamos! É sem dúvida a prova viva do empenho de uns super professores e de uns pequenos mas brilhantes atores! Resta-nos um OBRIGADO muito sentido, por toda a experiência vivida, pelas aprendizagens, pelo enriquecimento individual e do grupo nunca esquecendo todos os momentos partilhados antes de entrar em cena! A nossa participação na cerimónia de entrega de Prémios Literários D. Duarte de Lemos foi sem sombra de dúvidas o nosso grande momento. Efémero, é certo... mas que permanecerá para sempre na nossa memória.

Viva o teatro, viva a dança, viva a música! Margarida Matos



CLUBE DA

EUROPA

SUPERTMATIK DE GEOGRAFIA 2013|2014 RESULTADOS DAS FINAIS NACIONAIS “ON LINE” 7.ºano – 6 890 participantes Miguel Ângelo Ferreira Jesus 7.ºA – 46.º lugar Lucas Francisco Brazão Pereira do Bem 7.º B – 35.º lugar 8.º ano – 6 500 participantes Paulo Miguel Pinheiro Coelho 8.º B – 79.º lugar Rui Pedro Almeida Ribeiro 8.º C – 23.º lugar 9.ºano – 6 500 participantes João Nuno Pereira Silva 9.º A – 71.º lugar Ruben Filipe Estima de Almeida 9.º D – 25º lugar

Parabéns a todos. Classificaram-se no TOP 100 nacional. O professor: Eduardo Silva

DIA DA EUROPA

NA ESCOLA Os alunos do Clube da Europa do Instituto Duarte de Lemos comemoraram o dia 9 de maio, dia da Europa, mostrando a toda a comunidade escolar os projetos levados a cabo durante o ano letivo 2013-2014. O dia começou com uma atuação musical por parte de duas alunas do clube, ao interpretarem o hino da alegria, conhecido também pelo hino da Europa em fagote e oboé. Durante a hora de almoço, na sala onde decorreram as sessões de trabalho do Clube, esteve patente uma exposição de moedas de euro de cada um dos países da Europa, que foi sendo angariada por todos os elementos do clube ao longo do ano letivo. Os alunos de toda a escola puderam também testar os seus conhecimentos acerca da União Europeia no jogo “Rota 2020”, onde a preservação e conservação da natureza são os temas centrais. Na entrada da escola estiveram também expostos os cartazes dos anos europeus das últimas décadas, em especial destaque, o cartaz relativo às eleições europeias de 25 de maio deste ano. Ainda no âmbito das comemorações do Dia da Europa, os alunos do Clube da Europa do Instituto Duarte de Lemos também visitaram no dia 7 de maio, o “Espaço Europa” em Lisboa, a fim de participarem no concurso “Eu sou Europeu”. Depois de uma visita onde conheceram e relacionaram a história de Portugal e o seu processo de adesão à União Europeia, os alunos foram postos à prova sobre os seus conhecimentos da União Europeia. A visita revelou-se proveitosa e os alunos foram presenteados com muita informação relativa a programas europeus do seu interesse, tendo também a oportunidade de conhecer o edifício onde se situa a representação da Comissão Europeia em Portugal. As alunas Ana Soares e Patrícia Fernandes do 9ºB representaram a nossa escola no torneio Rota 2020 no âmbito da defesa do ambiente no espaço europeu. Aqui ficam algumas das imagens do torneio organizado entre os elementos do clube da Europa. O coordenador do clube da Europa: Professor Eduardo Silva


Os torneios chegaram ao fim. Foi um ano repleto de jogos, diversão, convívio, compromisso e competição. Desde já os parabéns a todos aqueles que participaram e contribuíram para o sucesso das atividades. Para o ano voltarão os torneios. Glória aos vencedores e honra aos vencidos! Vencedor do Torneio UNO

GUILHERME ESTIMA 7ºC Vencedores do torneio FIFA 14 ANDRÉ MONTEIRO 7ºB JOÃO SIMÕES 7ºC JOSÉ SANTOS 7ºD RAÚL SIMÕES 9ºB

Os professores Alex Campos e Eduardo Silva

ALUNOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA TOMARAM CONTACTO COM REALIDADE TECNOLÓGICA DO CONCELHO Com o objetivo de conhecer um pouco da realidade das indústrias a operar em Águeda, principalmente aquelas que apostam na inovação tecnológica, os alunos da disciplina de Educação Tecnológica visitaram algumas empresas do nosso concelho. Técnicos das empresas visitadas deram a conhecer aos curiosos e interessados alunos as características das suas unidades industriais, tipos de peças produzidas e algumas das técnicas e operações utilizadas no seu fabrico como: tratamentos de superfícies eletrolíticos (anodização, cromagem e zincagem); união de elementos utilizando soldadura robotizada; maquinação assistida por computador, pintura eletrostática e processos de embalagem e armazenamento. Nas várias visitas realizadas mereceram especial interesse aquelas em que os alunos puderam ver e avaliar a fabricação, conforme os imperativos de uma produção industrial, de luminárias funcionais e estéticas, concebidas segundo os critérios do design.

Os alunos reconhecem a utilidade destas verdadeiras “aulas de campo” e registam o agradecimento às empresas e seus técnicos pela forma competente e amável como foram recebidos.


O Clube de canoagem do INSTITUTO DUARTE LEMOS, ao longo do ano letivo, contou com a participação de muitos alunos, realizou vários encontros com outras escolas e esteve inserido nas competições regionais e nacional. A regional realizou-se no dia 2 de maio, no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, prova esta que pretendia apurar alunos do escalão de iniciados e juvenis para a fase nacional do Desporto Escolar na categoria de 2000 metros e 200 metros. Participaram cerca de oitenta alunos, de cinco escolas diferentes (E.S.A.Albuquerque da Guarda, A.E.Montemor-o-Velho, Colégio de Calvão, Escola, E.S.Coimbra ), do IDL participaram treze alunos de quatro escalões diferentes: Infantis A, infantis B, Iniciados, Juvenis, sendo que apenas cinco estiveram envolvidos numa fase competitiva e oito numa fase recreativa. Os alunos que estiveram a participar na competição, conseguiram alcançar os seguintes resultados: 1.º Lugar no escalão de Iniciados Feminino (Luciana Pires), 3.º lugar no escalão de Juvenis Feminino (Mariana Tavares), 3º Lugar no escalão de Iniciados masculino (Paulo Renato), 1º lugar no escalão de Infantis B masculino (Tiago Ferreira), 1ª lugar no escalão de Infantis A (Manuel Brinco). Já os alunos que participaram na fase recreativa tiveram a oportunidade de vivenciar a modalidade na sua plenitude. Garantida a presença da aluna Luciana Pires no campeonato Nacional do Desporto Escolar, que se realizou nos dias 16,17 e 18 de maio em Lisboa, tendo alcançado em excelente 3. ºLugar no escalão de iniciados femininos ao nível nacional. Consideramos uma boa participação de todos os alunos inseridos no clube de canoagem, pois os comportamentos, atitudes e valores estiveram sempre presentes. De salientar a boa cooperação entre do clube de canoagem ARCOR e o INSTITUTO DUARTE LEMOS.

A Vela, como modalidade desportiva engloba diversas atividades: o prazer de andar de barco e de estar em contacto com a água, a prática do exercício físico e o espírito de grupo. Quando praticadas e aplicadas de forma adequada, são um forte estímulo para que se atinja um completo estado de bem-estar físico, mental e social. Esta modalidade oferece ainda aos seus praticantes uma “prática harmoniosa para todo o organismo”, sem distinção de raça e sexo. Ao longo do ano letivo, o nosso Grupo|Equipa de Vela treinou às 4ª feiras das 14:00h às 16:15, na Pateira de Óis da Ribeira. Ao longo do ano letivo, os nossos alunos do Grupo|Equipa de Vela participaram em três concentrações das modalidades na ria de Aveiro, junto à ponte da Barra. Nestas competições participaram para além da nossa escola, a escola Secundária da Gafanha da Nazaré, a escola Secundária Jaime Magalhães Lima e o Colégio de Calvão. Na concentração do dia 02 de abril, realizou-se o campeonato regional e consequente apuramento para campeonato nacional. Os alunos do IDL tiveram uma excelente participação, pois dignificaram a escola que representam e realizaram excelentes provas, conseguindo colocar em prática todo o trabalho realizado ao longo do ano letivo nos dias de treino. Assim, a nossa escola conseguiu apurar para o respetivo campeonato nacional os alunos João Cruz, Lucas Bem, Luís José e Mariana Estimado. Nos dias 16, 17 e 18 de maio, Cascais foi palco do Campeonato Nacional do Desporto Escolar, na modalidade. A organização foi do Desporto Escolar, com o apoio da Federação Portuguesa de Vela e do Clube Naval de Cascais. Nestes campeonatos estiveram envolvidos os 36 melhores alunos do país, na classe optmist, estando entre estes os nossos alunos da nossa escola que conseguiram o apuramento no campeonato regional (João Cruz(7ºC), Lucas Bem (7ºB)e Mariana Estimado (8ºA)). Após dois dias de muitas regatas, a sua prestação foi excelente, pois conseguiram a seguinte classificação final: João Cruz,7ºC - 1.º lugar no escalão de Infantis B (campeão nacional) e 5.º lugar na classificação geral; Mariana Estimado, 8ºA - 2.º lugar no escalão de Iniciados Femininos (vice campeã nacional) e 12º lugar na classificação geral; Lucas Bem, 7ºB ficou em 18.º lugar. Por equipas a nossa escola consegui o título de vice campeã nacional. O professor responsável pela modalidade e a direção pedagógica da escola aproveitam esta oportunidade para dar os parabéns aos três alunos pelos resultados obtidos e agradecer a forma como vocês dignificaram a escola que representam. O Professor Responsável: Rui Silva

VELA

CLUBE DE CANOAGEM


Nos dias 16, 17 e 18 de maio, Cascais foi palco do Campeonato Nacional do Desporto Escolar, na modalidade de Vela. A organização foi do Desporto Escolar, com o apoio da Federação Portuguesa de Vela e do Clube Naval de Cascais. Nestes campeonatos estiveram envolvidos os 36 melhores alunos do país, na classe optmist, estando entre estes os alunos do Instituto Duarte de Lemos que conseguiram o apuramento no campeonato regional, a saber: João Cruz (7ºC), Lucas Bem (7ºB)e Mariana Estimado (8ºA)). Após dois dias de muitas regatas, a sua prestação foi excelente, pois conseguiram a seguinte classificação final: João Cruz (7ºC)- 1º lugar no escalão de Infantis B (campeão nacional) e 5º lugar na classificação geral; Mariana Estimado (8ºA)- 2º lugar no escalão de Iniciados Femininos (vice campeã nacional) e 12º lugar na classificação geral; Lucas Bem (7ºB) ficou em 18º lugar. Por equipas, o Instituto Duarte de Lemos consegui o título de vice campeão nacional. Nos mesmos dias, mas em Lisboa, decorreu o campeonato nacional de canoagem onde o IDL esteve representado pela aluna Luciana Pires (8ºD), no escalão de Iniciados Feminino, que alcançou um excelente 3º lugar. A presença da Luciana Pires nesta final nacional resultou da sua vitória nos campeonatos regionais que tiveram lugar em Montemor-oVelho (a dois de maio), provas onde o Instituto Duarte de Lemos venceu ainda os escalões de Infantis B Masculino, através do aluno Tiago Ferreira, e Infantis A Masculino por Manuel Brinco. Nesta competição regional destacaramse também os alunos Paulo Pires (3º lugar Iniciados Masculinos) e Mariana Tavares (3º lugar Juvenis Femininos). Os professores responsáveis pelas modalidades e a Direção Pedagógica da escola aproveitam esta oportunidade para dar os parabéns aos quatro alunos pelos resultados obtidos e salientar a forma como dignificaram a escola que representam, constituindo uma importante motivação para as dezenas de colegas que praticam estas modalidades no Instituto Duarte de Lemos e trabalham afincadamente ao longo de todo o ano letivo.

ALUNOS DO IDL CONQUISTAM UM TÍTULO DE CAMPEÃO E DOIS LUGARES NO PÓDIO NOS CAMPEONATOS NACIONAIS DE VELA E CANOAGEM DO DESPORTO ESCOLAR


O escalão de Iniciados também realizou duas concentrações, sendo estas nos dias 29|01 e 05|05, obtendo o primeiro lugar e consequente apuramento para o Campeonato Regional da modalidade. Aqui ficam os resultados obtidos, nas respetivas concentrações: O Andebol surge como um todo que engloba diversas atividades: o jogo, a prática do exercício físico e o espírito de grupo. Quando praticadas e aplicadas de forma adequada, são um forte estímulo para que se atinja um completo estado de bem-estar físico, mental e social. Durante o presente ano letivo, na nossa escola e na modalidade de Andebol, os Grupos|Equipas de Infantis e Iniciados do sexo masculino tiveram como objetivos gerais os seguintes: Promoção da prática das atividades de cultura física e do desporto, estabelecendo-se a Escola como célula fundamental do desenvolvimento desportivo da população onde se insere, pela função cultural e social desempenhada, nomeadamente na promoção de hábitos de vida saudáveis e no desenvolvimento harmonioso e integral dos jovens; Aumento do nível quantitativo e qualitativo de praticantes, como forma de proporcionar manifestações desportivas de nível cada vez mais elevado, que resultem na maior participação possível dos alunos, no preenchimento dos seus tempos de lazer; Promover e dinamizar o desporto numa vertente de bem-estar físico e psicológico junto de uma população-alvo ainda carenciada em termos de atividades desportivas;

Rentabilização dos espaços físicos existentes na região e dos recursos humanos da Escola. Conhecimento progressivo da terminologia geral e específica do andebol; Conhecimento progressivo das regras do jogo; Conhecimento da mecânica e dinâmica dos diferentes exercícios físicos ou técnico-táticas; Conhecimento das diferentes situações de competição; Após a inscrição dos alunos e a respetiva marcação dos dias de treino, estes Grupos|Equipas iniciaram o seu trabalho no mês de setembro, com treinos semanais. O escalão de Infantis treinaram às 4.ª e 5.ª feiras das 12:10h às 12:50h e o escalão de iniciados treinaram às 2.ª e 6.ª feiras das 12:55h às 13:40h. Ao longo do ano, estes Grupos|Equipas preparam-se para competir nos Quadros Competitivos do Desporto Escolar da CLDE de Aveiro|Estarreja. A nível de competições, o escalão de Infantis, que competiu com o escalão de Iniciados realizou duas concentrações nos dias 29|01 e 05|05, obtendo um terceiro lugar. Aqui ficam os resultados obtidos, nas respetivas concentrações:

1ª CONCENTRAÇÃO Jogo EB2,3 S. Bernardo | Instituto Duarte de Lemos (Inf B) Instituto Duarte de Lemos (Inf B) | Instituto Duarte de Lemos Č CONCENTRAÇÃO ĤŎŊŎ ĜĘČÆ Ċ Ĭ BĘÑǾŌMǾŇŎ Ś Instituto Duarte de Lemos (Inf B) Instituto Duarte de Lemos (Inf B) | Instituto Duarte de Lemos

Resultado 41 | 11 06 | 42

Ī ÑŒÞÕPMŇŎ 31 |04 02 | 29

1ª CONCENTRAÇÃO Jogo Instituto Duarte de Lemos | EB2,3 S. Bernardo Instituto Duarte de Lemos (Inf B) | Instituto Duarte de Lemos

Č FÎ Í FĜÍ İ Ī Ė T Î ĤŎŊŎ HŌŒPÒPÞPŎ GÞMǾPÑ ŇÑ I ÑÖ ŎŒ| EB2,3 S. Bernardo Instituto Duarte de Lemos (Inf B) | Instituto Duarte de Lemos

Resultado 28 | 30 06 | 42

Ī ÑŒÞÕPMŇŎ 03 | 29 02 | 29

O Campeonato Regional decorreu no dia 07|06, não havendo os resultados finais aquando à saída desta edição de «O Fidalgo».

De uma forma geral, pode concluir-se que neste ano letivo, o Andebol na nossa escola teve sucesso, embora com mais esforço por parte dos alunos inscritos e do professor responsável se possa atingir ainda melhores resultados. É de referir ainda que todos os alunos inscritos demonstraram um grande interesse, empenho, vontade e uma grande alegria e gosto por poderem jogar Andebol e representar a sua escola.

O Professor Responsável: Rui Silva


PROTECTING PLANET EARTH

SHAKESPEARE'S

DAY! William Shakespeare, often called the English national poet, is widely considered the greatest dramatist of all time. For this reason we celebrated his day at our school on the 23rd April. Many students from the 8th grade were involved and participated in this celebration, showing great enthusiasm and creativity. We greet all the students who have participated so actively! Keep on the good work!

SHAKESPEARE'S FUN ACTIVITIES Complete the following crosswords with the names of the most famous Shakespeare's plays!

The Environment is a very important topic which is discussed in our English classes. It doesn't matter if you are a 5th grade or a 9th grade student, we should all take care of our Planet and try to protect it every single day. Now that you are going to be on holiday, try to find the words in the word search and enjoy yourself!


STUDENTS'

SUMMER HOLIDAYS Summer is almost here! You are going to have more free time to be with your friends and family! Summer is always an opportunity to relax, go to the beach and swim in the sea. Meanwhile help the little girl find her way through the sun shaped maze to find her brother building a sand castle!

CORNER MY FAVOURITE FOOD… I love to eat! During the week I wake up at eight o'clock and I have breakfast at a quarter past eight. Then, I go to school and I have lunch in the canteen. I like codfish with cream, natural fruit juice and s t ra w b e r r i e s … I t ´ s m y f a v o u r i t e combination! I have dinner with my dad, my mother and my brother every day. My mother cooks really well! I like everything she cooks! And you? Do you also like codfish with cream? I hope so! Ricardo Pinto, 6.º C

At breakfast I usually drink milk and eat some cereal. During the week, I have lunch in the school canteen, but I always eat at home on Wednesdays. My favourite food is lasagne and my favourite drink is ice tea. I have dinner with my mother, my father and my brother. My grandparents, my uncle, my aunt and my cousins sometimes have dinner with us, too. I love my grandmother's codfish with cream, it's delicious. She cooks very well! Juliana Duarte, 6.º E


POEMS ON THE ENVIRONMENT… We must pRotect nature because The Earth is being destroyed Learn to reCycle Nature is dYing If no one proteCts it AnimaLs that live here Will bE extinct Paula Pinho, 7º A

The EnviRonment neEds to be proteCted, and You Can heLp us prEserving it ! Joana Almeida, 7º A

If you want to pRotect the environment You should rEcycle Glass, paper and plastiC To live in a healthY world! However, you Can't forget That you should aLso Reduce waste and rEuse materials. Lara Pinheiro 7º A

Reuse! R Educe! ReCycle! Don`t You dare standing there Without aCting! If you want to Live happilly, You have to makE it happen! Margarida Cruz, 7º . A


ESTE CURSO FUE ASÍ… Llegando al final de un curso más, se hace una visión de todo el trabajo realizado por los alumnos de español. Se dieron y prepararon clases divertidas en las que se trabajó la pronunciación, la estructura de la lengua y cultura y se conmemoraron los días festivos importantes en España. El Día de la Hispanidad se conmemoró con la presentación de distintos trabajos de los alumnos sobre la historia que marca esta fecha y en la clase se recordó el viaje de Cristóbal Colón y su llegada a América. El 6 de enero fue celebrado el Día de Reyes y se presentó a la comunidad escolar la declamación de poemas y pequeñas canciones navideñas. Además de esto se presentaron en la ludoteca los trabajos realizados por los alumnos con materiales reciclados.

En la semana Viaje al mundo de las lenguas, el día del español se hizo una exposición con símbolos españoles, postales, mapas, banderas y se organizó un juego para los alumnos del sexto curso sobre sus conocimientos en relación a España. Este año se hizo también la actividad Cantando en Español durante el mes de marzo en las clases del octavo curso, en las que se traducieron y trabajaron canciones españolas. El mes de mayo el cine llegó a las clases del noveno con La pantalla de Almodóvar. Se trabajó el cine a partir del gran realizador español, Pedro Almodóvar, conociendo algunas de sus películas y actores. En todas las actividades fue vivible la participación activa de los alumnos, pues crearon trabajos siempre que fueron pedidos, con

dedicación y empeño y participaron activamente en los temas desarrollados en las clases. Fue un año de trabajo que a todos agrado.

YO HABLO ESPAÑOL Estamos por primera vez en el séptimo curso estudiando Español y nos gusta mucho. Es una lengua fácil y muy importante para comunicar con otras personas de países extranjeros. Elegimos el Español porque consideramos que la pronunciación es fácil y la comunicación simple y porque en el mundo hay mchos países donde se habla Español.

Ana Tendeiro, Ana Rita, Ana Silva, Leila Oliveira, Mariana Santos e Mariana Saraiva, 7ºD

Este año tuve una nueva asignatura, Español. Los primeros meses fue un poco difícil, pero después todo se tornó muy fácil. Para mí lo más difícil fueron los falsos amigos pues pensamos que sabemos lo que quieren decir dada la semejanza con el portugués y, cuando hacemos la traducción, vemos que quieren decir otra cosa totalmente distinta. Creo que es una asignatura interesante e importante y que nos puede ayudar mucho en el futuro. João Tavares, 7.º D


CINÉMATHÈQUE DU FRANÇAIS On est arrivé à la fin de cette année scolaire. Les vacances arrivent à grands pas et on pense surtout aux activités de vacances et à l'été!

PROJET BELGIQUE – PORTUGAL Pendant nos cours de français, 9ème A, on a continué le projet de correspondance avec des élèves de Belgique. On a écrit en français, pensé en français, mais aussi pensé notre région d'une façon plus approfondie, surtout sur la gastronomie, nos coutumes, notre région. Sur notre page de Facebook nous postons toutes les recherches que nous avons faites et que vous pouvez visiter sur Cooperation Duarte Lemos - GLS De Zandloper!!! Eux nous ont montré les particularités de leurs vies du quotidien, leur classe verte et leur ville. Pour voir tout ça, nous attendons votre «like» et votre visite sur notre page. On a de la peine que ce projet va terminer; on y a beaucoup travaillé, mais une autre classe pourra continuer ce travail et le faire grandir dans une perspective plus approfondie! On va continuer à suivre notre travail sur la page de Facebook!

Les élèves de la 9ème A

Ce trimestre nous avons vu le film «Les Choristes», un film très émouvant et très touchant. Pour vous donner l'appétit de le voir, voici quelques images, grâce auxquelles nous vous allons raconter un peu l'histoire. Ce film nous parle d'un instituteur qui prend une classe en main et leur apprend à chanter, en créant une chorale. Ces enfants sont un peu indisciplinés et grâce au chant leur monde change. Dans cette image, nous pouvons voir la classe du professeur Jugnot, accompagnée par le directeur de l'établissement. Le professeur Jugnot montre à la communauté éducative le talent de sa chorale, qu'il a eu tant bien que mal à former. Cette première présentation à été un succès, les élèves ont montré leurs qualités vocales et tous ont adoré, nous aussi! Les élèves qui représentent ce film font partie d'une vraie chorale, ils ont même lancé un CD et ont eu beaucoup de succès à travers le monde, surtout en Chine et au Japon! La bande annonce du film a aussi été un succès reconnu par tous! Nous vous conseillons ce film, car il est très intéressant, les musiques sont belles et le message émouvant. A vous de le voir et de le commenter! Nous profitons pour vous souhaiter de bonnes vacances!

La classe de 9ème B

LES VACANCES Pour que le français t'accompagnes pendant tes vacances, voici des mots mêlés pour que tu puisses faire et t'amuser. On te souhaite de Bonnes vacances… en français, si possible!!!!


ARTE NA ESCOLA Foi um ano de aprendizagens e muita evolução nas capacidades expressivas! Visita a exposição dos melhores trabalhos, na ludoteca. Entretanto, lembra-te; aprender a desenhar e a pintar também é possível. Pratica no teu diário Visual! Boas férias!

ALUNA DO IDL

VENCE

PRÉMIO ESPECIAL DO JÚRI UMA AVENTURA… LITERÁRIA 2014 Mais uma vez o Instituto Duarte de Lemos participou no Concurso «Uma Aventura… Literária 2014« promovido pelas Edições Caminho. Este Concurso destinava-se a todas as Escolas do Ensino Básico e Secundário do País. Os concorrentes poderiam participar em diferentes modalidades, tais como: Texto Original, Crítica, Teatro, Olimpíadas de História e Desenho (ilustração narrativa), em que tinham como base qualquer livro da coleção” Uma Aventura”. O Instituto Duarte de Lemos concorreu a par de muitas escolas do País, num total de 10 0000 trabalhos. Este ano, o Instituto Duarte de Lemos foi distinguido com um prémio especial do Juri, sendo o desenho que ilustrava um momento de um dos livros a concurso da autoria da aluna Ana Marques, do 8.º B. A aluna premiada, que já no ano passado tinha sido premiada, referiu que quando concorreu pela primeira

vez (em 2013) ganhou o 3º prémio na modalidade de desenho. Este ano participou outra vez no concurso e inspirou-se no livro de «Uma Aventura no Castelo dos três Tesouros», « …gostei de o desenhar e de concorrer no concurso como sempre…» destacando igualmente o apoio da Prof.ª Cristina Margaça que a acompanhou ao longo do trabalho. Tratou-se de mais um momento extremamente relevante no percurso educativo do Instituto Duarte de Lemos, que desta forma vê reconhecido a nível nacional o trabalho desenvolvido no dia a dia com os alunos e a comunidade educativa em que se insere.


TRABALHOS REALIZADOS COM AS APRENDIZAGENS DE PERSPETIVA LINEAR. PINTURA A AGUARELA SOBRE PAPEL. PASSAGEM A TRAÇO COM TINTA DA CHINA. DIMENSÕES: A3 TURMAS : 9.º ANO DO INSTITUTO DUARTE DE LEMOS 2013/14



FINALISTAS Foram cinco anos… cinco anos da nossa vida passados nesta escola… cinco anos de alegrias, algumas tristezas, muita diversão e ESTUDO, muito muito estudo! Foram sobretudo cinco anos que nos fizeram crescer, aprender, tornarmo-nos mais independentes, mais conscientes de nós próprios! Todos os professores, funcionários e colegas com a sua parte do papel cumprido. Chegou ao fim. Chegou ao fim mais uma importante etapa das nossas vidas, talvez a mais importante de todas! Entrámos pequeninos e agora… agora somos os grandalhões da escola, os maiores (mas só na cabeça de alguns)! Agora somos aqueles que não querem deixar para trás estes cinco anos de histórias para contar, este tempo todo de ensinamentos, lições, alguns, talvez até muitos, sermões (que, digamos desde já, foram preciosos!) Foi tempo para nos encontrarmos a nós próprios, tempo de descoberta em que todos têm um papel especial, desde a D. Beta que tantos favores e ajudas nos deu nos momentos de mais aflição até à nossa D.T., que tanto enchemos de dores de cabeça e cabelos brancos! Todos os professores, os amigos que fizemos, as funcionárias como a D. Anabela ou a D. Goreti que nos tiveram de aguentar estes anos todos, têm um bocadinho especial no nosso coração… Aquele bocadinho que vamos ter sempre guardado para todas as memórias que agora restam da nossa passagem pelo Instituto! Esperamos sempre que o dia em que vamos ter de ir embora nunca chegue, mas sabemos que é inevitável e por isso aqui deixamos o nosso mais profundo agradecimento a todos os que fizeram parte desta grande corrida que foram estes cinco anos! Nunca teremos palavras ou gestos suficientes para retribuir tudo o que fizeram por nós, por isso deixamos uma grande salva de palmas, muitos abraços e beijinhos à nossa D.T., a professora Ofélia Silva, à professora Inês Picado, à professora Sandrine Herculano, à professora Cristina Brinco, à professora Alexandra Sucena, à professora Ana Almeida, ao professor Ricardo Fartura, ao professor Carlos Conceição, ao professor Eduardo Silva, ao professor Nelson Gomes, ao professor Alex Campos, à nossa querida D. Beta, à D. Anabela, à D. Goreti e a todos os outros que com a mais pequena ação contribuíram para sermos o que somos hoje. Um grande, grande obrigado... e um até já!

A º . 9 A turma do 9ºA


FINALISTAS

9.ºB

CÁ ESTAMOS NÓS, 9ºB, NA NOSSA ÚLTIMA ETAPA NESTA ESCOLA.

Relembramos com orgulho a nossa chegada. Éramos todos meros desconhecidos e viemos um pouco às cegas do que iríamos enfrentar. Quando cá chegamos, tudo era assustador, tínhamos medo dos “grandes”, perdíamo-nos com facilidade e só pensávamos “quero ir para casa”. Mas hoje, conhecemos esta nossa segunda casa de canto a canto e cada canto é uma memória a ser recordada. A adaptação à nova, dura e severa realidade foi fácil para uns, mas bem dolorosas para outros. Relembramos todas as birras, todas as zangas, todas as horas de almoço passadas juntos, todos os erros cometidos, todos os ralhetes e sermões, todas as brincadeiras e risos, mas, principalmente o apoio que encontrámos dentro da nossa turma e na nossa escola. Foi aqui no IDL, que aprendemos a trabalhar como um só, que aprendemos a ultrapassar todos os problemas que a vida nos dava, foi aqui que crescemos e ganhámos maturidade. Queremos agradecer a todos os professores que trabalharam connosco ao longo destes cinco anos, à Direção da nossa Escola, por sempre nos ter dado o melhor, e especialmente, à nossa diretora de turma que foi incansável desde o início. E com estas poucas palavras com um enorme significado, nos despedimos, desta grande casinha amarela. Até sempre, com muitas saudades, deste que foi o 9.º B


FINALISTAS CINCO ANOS DEPOIS... Parece que foi ontem que demos o primeiro passo nesta grande aventura… Até aqui viajámos juntos e passando por bons e maus momentos, fomos crescendo ao longo desta grande caminhada. Trabalhámos, sorrimos, chorámos… Tudo isto construiu a nossa união, união essa que não foi conseguida apenas por nós, mas também com a ajuda dos professores que sempre estiveram presentes para nos auxiliar nas dificuldades, dos funcionários e diretores que sempre estiveram do nosso lado para nos apoiar… Agora que chegou a hora da despedida queremos agradecer aos professores que nos acompanharam, ao diretor de turma professor Paulo Guedes que nos acompanhou durante o 2.º ciclo e à nossa diretora de turma, professora Sandrine Herculano, que nos ajudou a sermos pessoas melhores e a sermos quem somos hoje e o nosso muito obrigado por ela ter sido a nossa segunda mãe durante estes 3 anos . Não existem palavras suficientes para agradecer todo o apoio incondicional, que tivemos durante estes cinco anos e isso nunca irá ser esquecido. Agora que esta aventura está a chegar ao fim começa a surgir a saudade e a esperança de um reencontro com os que, por vários motivos, nos deixaram seguindo outro caminho diferente do nosso. E agora chegou a hora de cada um seguir um rumo… E assim nos despedimos com um “Até já!”, porque uma despedida é necessária antes de nos podermos encontrar outra vez. Despedimo-nos com uma expressão que para nós faz todo o sentido: “Que as despedidas sejam um eterno reencontro”! Apesar de irmos viver e enfrentar uma nova etapa na nossa vida, nunca esqueceremos o que vivemos juntos. Um bem haja a todos…. A turma do 9.º C

C


FINALISTAS Era uma vez, mais precisamente há dois anos atrás, dois bandos de “popotas” foram forçados a juntar-se à Seita do Mau Mau. Seita do Mau Mau…Faz-nos lembrar alguém…Bom, mas isso agora não interessa nada. O que é facto é que nestes dois anos o Bando sofreu bastantes mudanças. No início, não passávamos de elementos de duas turmas distantes e no final, algo nos uniu, um espírito de equipa invadiu o nosso grupo! O que levou a esta união? Ainda não sabemos, mas o que é verdade é que estamos juntos para o que der e vier. Desta junção suicida resultou uma superpotência liderada pela “Generala Picado”. No processo de formação dos soldados, ainda na fase de bandos, constaram muitos tenentes que nos foram preparando para o “DIA D” (desembarque das tropas do 9ºD no secundário). Estaremos nós preparados para este desembarque? Para a guerra que nos espera? Uma questão posta todos os dias, porém sem resposta, mas o que é certo é que vai deixar saudades. E o dia chegou! Adeus IDL, adeus tenentes… E um adeus especial à nossa querida “Generala”! Até Sempre! :'(

Adoramos a DT!!! Super Inês (só falta a capa) BJS

9.ºD P.S. “Acabou tudo! Já não há Natal !”




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