Rio Info Magazine 2015

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RIO INFO MAGAZINE

RIO INFO MAGAZINE ANO 5 – NÚMERO 5

EMPRESAS E USUÁRIOS INTEGRADOS PELA TI

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APROXIMAÇÃO ENTRE USUÁRIOS E EMPRESAS DE TI NO FOCO DO RIO INFO 2015 O Rio Info é um evento que se reinventa a cada edição na busca por sempre aproximar mais as empresas do setor de tecnologia da informação de seus usuários e, dessa forma, fortalecê-las com ganho de competitividade, eficiência e qualidade. Este ano o tema central é a tecnologia de uso com sua transversalidade e analisará como, embora o uso da tecnologia seja amplo, a sociedade ainda engatinha em suas possibilidades e ela demanda muitos recursos para ser uma realidade. Afinal, apesar de vislumbramos suas aplicações, ainda não as empregamos como será no futuro. Portanto, as empresas precisam se preparar para as oportunidades que surgirão. Uma das apostas do evento é o investimento na formação da ju-

ventude quanto à dimensão da TI. Com este objetivo haverá a trilha – “Profissionais do Futuro”, focada em alunos do ensino médio, para que ampliem entendimento sobre como as atividades do setor estão presentes no cotidiano e são aplicadas não apenas pelos profissionais especializados. Em 2015 o Rio Info faz parte dos eventos comemorativos dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro e contará entre seus seminários com um que apresentará o conceito de “Comunidades Inteligentes” e como estas se apropriam das inovações tecnológicas. Também o caráter integrador do evento segue como uma de suas características, consolidando-o como um instrumento de união das entidades nacionais da TI.

TRILHAS: Todas as atividades do Rio Info 2015 estão vinculadas a cinco trilhas de trabalho: “Sociedade digital”, “Empreendedorismo, inovação e negócios”, “Tecnologia da Informação – presente e futuro”, “Profissionais do futuro” e “Política de fomento à TI”.

O Rio Info 2015 é o maior evento da TI brasileira, com mais de dois mil participantes, 145 palestrantes, 95 atividades, 22 delegações e 188 empresas de diferentes estados e países. É um espaço privilegiado para a realização de negócios, além de encontros das entidades nacionais do setor e está consolidado como o principal agregador de eventos da TI brasileira.


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RIO INFO MAGAZINE

POLÍTICA DE FOMENTO À TI

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E NEGÓCIOS

Esta trilha avaliará ações de políticas públicas de fomento em andamento para fortalecimento da TI nacional a partir de experiências bem sucedidas. O Seminário Política de Informática no Brasil, debaterá, por meio de dois painéis, as políticas de incentivo à Informática. Representantes governamentais e das principais entidades empresariais, incluindo também o setor acadêmico, farão uma avaliação crítica do quadro atual e pensarão o futuro. Os painéis serão “Prioridades Estratégicas de uma Política Multissetorial de TIC” e “Analise critica das Políticas de Incentivo a TI Brasileira”.

Presente e futuro – Nesta trilha serão apresentadas as principais tendências em desenvolvimento de software e exploradas diferentes ferramentas e metodologias. Estarão em pauta temas como “Novos Domínios Globais da Internet”, “Internet das Coisas”, “Desenvolvendo Aplicações com Agilidade na Nuvem”, “Tendências no Desenvolvimento de Software” e as Oficinas de Robótica e Raspberry PI.

A proposta desta trilha é promover experiências de contatos e negócios entre os participantes do evento. A programação conta com o “Salão da Inovação”, conferências e rodadas de negócios que proporcionam o ambiente ideal para criação de estratégias empresariais (comercial e gestão), alianças e novos negócios.

PROFISSIONAIS DO FUTURO A trilha é direcionada para jovens estudantes do segundo grau de escolas técnicas e apresentará painéis com profissionais experientes que falarão sobre os principais desafios e perspectivas para os profissionais do futuro. Profissionais do futuro é uma trilha direcionada para jovens estudantes universitários de TI e estudantes do segundo grau de escolas técnicas. Apresentará painéis com profissionais experientes que falarão sobre os principais desafios e perspectivas para os profissionais do futuro. Em paralelo, acontece a 5ª Copa Rio Info de Algoritmos (CRIA). As equipes formadas por alunos de escolas técnicas de todo o Brasil passarão por uma seleção nacional e as três melhores colocadas participarão da prova final durante o Rio Info. Faz parte ainda desta Trilha a mostra Makers na Inovação Tecnológica, com demonstrações práticas sobre robótica e programação.

SOCIEDADE DIGITAL Esta trilha tem como objetivo abordar alguns dos temas mais importantes da fusão sociedade/tecnologia, com foco nas oportunidades e desafios para empresas, profissionais, governo e cidadãos. Entre eles estão Governo Eletrônico, Comunidades Inteligentes, TI no Varejo (do e-commerce às multinacionais), Ecossistema digital tributário, TI nos esportes, economia criativa, sociedade e web, fábrica 4.0 e os impactos do processo judicial eletrônico na sociedade. Também serão realizadas oficinas (minicursos com meio dia de duração), com os seguintes temas principais: “Software para o mercado de música”, “Gestão de projetos criativos” e “Uso da TI na publicidade”. Numa perspectiva multidimensional, discutirá alguns dos temas mais importantes dessa fusão tecnologia-sociedade, com foco nas oportunidades e desafios para empresas, profissionais, governo e cidadãos. Entre este temas estão:”Governo eletrônico”, “Comunidades digitais”, “TI e o varejo”, “Ecossistema digital tributário”, “TI e os esportes”, “Economia criativa –TI e a música”, “A Sociedade e a web”, “Impactos do processo judicial eletrônico na sociedade”, “Educação digital”, “Saúde digital” e “TI e a publicidade”.

O “Salão da Inovação”, chega à 7ª edição com categorias focadas em soluções e projetos para setores específicos, com o objetivo de aumentar a rede de relacionamentos entre brasileiros e estrangeiros. Serão realizadas palestras sobre empreendedorismo, tais como “O movimento de startups: sucessos e fracassos”, “Investimento ou clientes: o que eu quero?”, “Empreendi, e agora?” e “Relacionamento com investidores: a entrada e a saída”. Também serão apresentadas as necessidades do mercado e cases de setores específicos como esportes, e-commerce, digitalks e mentoria. Além da tradicional “Rodada de Negócios”, aplicada com metodologia do Sebrae e será realizado o “Sebrae no Pódio”, que visa o aproveitamento de oportunidades de soluções tecnológicas propiciadas pelos jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, nos ramos de hospedagem, gastronomia e turismo. A trilha também englobará oficinas sobre empreendedorismo e inovação, e um seminário sobre experiências e oportunidade no mercado internacional, os seminário “Softex: Competitividade Global das Empresas Brasileiras de TI”, “Rio Info Games”, “Segurança em TI – Defesa Cibernética”, “Rio 450 anos de Oportunidades”, “Pessoas ou Pacientes?” e Oficina Design Thinking.


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ÍNDICE

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EDITORIAL

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MEDIDAS DE CONTENÇÃO DA CRISE PREOCUPAM SETOR DE TI

INTERNET DAS COISAS EXIGE MAIS INVETIMENTOS EM REDE

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SOFTWARES PARA APRENDIZAGEM ADAPTATIVA SÃO TENDÊNCIA NA EAD

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DIREITOS DOS USUÁRIOS NO CENTRO DA REGULAMENTAÇÃO DO MARCO CIVIL

PROGRAMAÇÃO

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APP DA IBM NO RIO INFO/CAFÉ MAJESTIC

PRÊMIOS / RIO DIGITAL

RIO INFO CONSOLIDA PARCERIAS INTERNACIONAIS

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A HORA DO E-COMMERCE PARA LOJISTAS

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NOVO ECOSSISTEMA TRIBUTÁRIO, COM SPED E ESOCIAL, EXIGE CAPACITAÇÃO

TI NO JUDICIÁRIO

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COMUNIDADES INTELIGENTES

DOMÍNIOS COM NOMES PRÓPRIOS

SEBRAE NO PÓDIO / A TI REVOLUCIONA TRANSMISSÕES ESPORTIVAS

EXPEDIENTE COORDENADOR GERAL DO RIO INFO 2015 Benito Paret COORDENADOR ADJUNTO Alberto Blois SECRETARIA Graça Jacques EDIÇÃO IAA Comunicação e Eventos EDITOR Ivan Accioly (MTb 18.248) TEXTOS Daniella Fernandes, Ivan Accioly e Juliana Souza PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Aline Assis FOTOGRAFIAS Acervo Riosoft/TI Rio IMPRESSÃO Gráfica Ponto Criarte TIRAGEM 3 mil exemplares


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ANUNCIO


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EDITORIAL

Transformações, mobilizações e combate ao pessimismo

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ecorridos 13 anos desde o primeiro RIO INFO testemunhamos profundas transformações na sociedade e no uso das ferramentas oferecidas pela Tecnologia da Informação e Comunicações. A evolução da internet, da mobilidade proporcionada pelo incremento das redes e dos equipamentos de telefonia celular, de novas formas de armazenar dados a custos muito reduzido com os avanços da micro eletrônica e dos softwares capazes de gerenciarem e recuperarem grandes massas de informações, foram responsáveis pelo surgimento de novas formas de prestar serviços. Neste período, o setor de software e serviços quase quadruplicou. Alcançou, em 2014, US$ 25 bilhões, embora a participação dos programas lançados pelo governo federal não tenham atingido as metas estabelecidas. O primeiro programa do governo federal com prioridades para o desenvolvimento, o “PITCE- Política Industrial Tecnologia e de Comércio Exterior” foi lançado em março de 2004 e definia o software como um dos setores prioritários. Mas, de fato, foi em agosto de 2012 que se definiu pela primeira vez uma política para o setor, denominada TI MAIOR. Mas se a PITCE pouco contribui para o fortalecimento do setor de softwa-

re e serviços, o TI MAIOR definiu cinco eixos com oito ações a serem desenvolvidas. Destas, quatro – Startup Brasil; Certificação de Tecnologia Nacional; Brasil mais TI; e Atração de Centros Internacionais de P&D, tiveram atividades concretas, embora nem sempre tenham atendido nossas expectativas, como na Certificação de Tecnologia Nacional, extremamente acadêmica e de pouca adesão pelas empresas. Importante destacar a atuação da Finep por meio dos editais de subvenção; e do BNDES, com o Prosoft e com cartão de crédito, que foram fundamentais para as empresas neste período. No caso da Finep, nos últimos anos sua atuação no fomento se limitou a oferecer programas de financiamento, na maioria das situações sem interesse para nosso setor. Já no caso do BNDES, as ações se mantiveram e intensificaram, o que muito auxiliou nossas atividades. No momento preocupa-nos sobremaneira o retrocesso provocado pelo aumento da contribuição previdenciária, importante conquista perdida em nome do “ajuste fiscal”. Outra ameaça é a mudança de critérios no pagamento do PIS/Confins, que, se concretizado conforme é comentado na imprensa, resultará num significativo aumento para os setores de serviços, dificultando ainda mais a sobrevivência de nossas empresas.

Acreditamos que o único caminho será a mobilização contrária, à semelhança da que realizamos contra a MP 232 em 2005, que ampliaria de 32% para 40% a base de incidência da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o IR para prestadores de serviços que usavam o lucro presumido no cálculo dos tributos. Fomos vitoriosos, conseguindo sua derrubada pelo Congresso. Com todas estas ameaças, vamos iniciar o nosso 13o Rio Info num ambiente sombrio, mas temos que combater o pessimismo, e esperamos que as autoridades compreendam a nossa importância estratégica para o futuro da nação brasileira.

Benito Paret Coordenador do RIO INFO 2015 Presidente do TI RIO


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Internet das Coisas exige mais investimentos em rede

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infraestrutura atual das redes de dados das empresas que fornecem serviços e produtos de TI é insuficiente para dar conta das projeções de objetos conectados pela chamada Internet das Coisas (IoT). Estimativas da Gartner, Morgans & Stanley e Yahoo indicam entre 26 e 70 bilhões de objetos conectados e receita na casa de US$ 1 trilhão até 2020: “Ainda que o exercício da futurologia possa nos causar desconfiança nos números, qualquer estimativa que seja a metade ou um terço apenas, já é suficiente para afirmar que a atual infraestrutura não atenderá a demanda em velocidade, volume e segurança no fluxo de informações circulando”, afirma Vagner Diniz, gerente do Ceweb.Br. Segundo Diniz, a indústria precisa investir para melhorar a capacidade da internet e acompanhar a evolução da tecnologia, que prevê um futuro cada vez mais conectado entre pessoas e objetos. “É urgente a substituição do atual protocolo de rede IPv4 pelo IPv6, que permite enorme capacidade de endereçamento de objetos na rede, maior velocidade na transmissão de pacotes e resolve problemas de segurança do protocolo IPv4. Também será necessário considerar protocolos mais eficientes na camada da aplicação para troca de dados. Nada avançará sem grande investimento em infraestrutura de banda larga”. Diniz acredita que ainda há muito a caminhar para que possamos dizer que no nosso cotidiano já vivemos na era da IoT: “Na melhor das hipóteses, podemos

dizer que hoje está se consolidando a Internet dos sensores. É necessário criar valor de uso para consolidar a adoção dos objetos conectados”.

ter dispositivos acionados automaticamente para maior proteção contra calamidades públicas etc.”

Assim como outras inovações tecA ideia de coisas conectadas, se- nológicas, a adoção de IoT como gundo Diniz, já existe desde o início instrumento do cotidiano, segundo da década de 90: “Àquela época já Diniz, dependerá muito da complexise falava em integração de máqui- dade de uso oferecido ao consuminas complexas a sensores e ao am- dor. Para ele é possível que o uso de produtos e serviços biente RFID. Desde conectados à rede então, temos visto venha a ser corriqueicrescer o surgimenNa melhor das ro, “só vai depender to de objetos conectados à Internet. hipóteses, podemos do valor de uso e da Geladeiras, relódizer que hoje está usabilidade do que será oferecido”. gios, equipamentos se consolidando médicos, dispositia Internet dos A segurança, no envos de segurança sensores. É tanto, ainda é um e carros são os obnecessário criar ponto sensível para jetos mais citados valor de uso para a conectividade das pela mídia”. consolidar a coisas. Segundo DiSegundo Diniz, já poadoção dos objetos niz, a maioria dos dispositivos atuais é demos encontrar diconectados. de baixa engenharia versos sensores de – Vagner Diniz inteligente, capazes aquecimento, ventide realizar poucos lação e ar-condicioeventos e, portannado controlados por aplicação na Internet. A Michelin to, mais vulneráveis aos riscos de já faz teste para oferecer pneus com segurança: “Novos protocolos de sensores que oferecem informações comunicação e dispositivos mais robustos têm sido desenvolvidos para a manutenção necessária. pela indústria. Um simples relógio Não há limites para as possibilida- com capacidade de sincronização des de uso de dispositivos conecta- pela internet com agenda do notedos à Internet e a criatividade e ino- book do seu dono pode se tornar vação são palavras-chaves para o um grande problema se roubado. O que teremos em um futuro próximo. ritmo de avanço da tecnologia tem “Na área médica, por exemplo, sen- sido mais rápido do que a capacisores “vestíveis” poderão facilitar a dade das empresas de garantirem interação paciente-médico; na defe- a segurança de recursos internos e sa civil, casas conectadas poderão em cloud computing”.


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Medidas de contenção da crise preocupam setor de TI

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s medidas de contenção de bilhões de dólares em royalties ao investimentos na crise atual exterior, há perda de soberania pelo estão no centro das preocunão domínio de produtos de softwapações do presidente da Federação re que controlam insumos estratégiNacional das Empresas de Informáticos ao país”. ca (Fenainfo), Márcio Girão. Para ele a reoneração da folha de pagamenPara Edgar Serrano, presidente do to - de 2% para 4,5% - e o provável Seprorg, a reoneração favorece aumento da PIS/Confis - de 3,65% empresas estrangeiras com sede para 9,25% - de produtos de inforno Brasil. “Quem liderou o procesmática, pode gerar um impacto neso de desoneração e depois onegativo ao desenvolração da folha de pavimento do setor. “A gamento para as emoneração dos tributos presas de TI foi uma No dia em que previdenciários e a entidade cujos sócios dispensarmos os perspectiva de piora são 88% de empresas “visionários” que em relação ao futuro acham ter a solução estrangeiras instalabreve (PIS/Confins) final e arregaçarmos das no Brasil. Essas, podem ser um golpe em sua maioria, têm as mangas, juntos, e que desmaiará o sedesejo de transformar dispostos a trabalhar o Brasil numa platator por longo período. com objetivos Parece-nos um conforma de exportação. e prazos claros, trassenso, pois é nas Liderando a política teremos futuro. crises que o aumennacional, garantiram to de eficiência dos que a previdência so– Márcio Girão processos produtivos cial patronal para elas se torna imprescindífosse 100% isenta”. vel e isso se faz com uso intensivo da tecnologia. Onerá-la é, portanto, Segundo Edgar, as empresas naciomiopia onde a única alternativa que nais que atuam no mercado interno se vê é o aumento de impostos à soterão de arcar com todo o custo preciedade”. videnciário. “Esta política precisava ser melhorada porque empresas Ele crê que haverá maior prejuízo exportadoras estavam 100% isentas para as empresas brasileiras e lemda previdência patronal, bem como bra que há descompasso entre o seus centros de pesquisas aqui insmercado nacional de TI e a capacitalados. Era evidente que em breve dade local em atendê-lo, o que exiessa isenção criaria um rombo nas ge ações urgentes e contundentes: contas públicas e o percentual de “Apenas 22,5% do software consu2% de INSS patronal seria revisto mido são produzidos no país. Além pelo governo”. da questão financeira do envio de Segundo Girão, a criação de uma

política nacional para o setor será a principal proposta da Fenainfo, a ser discutida no Rio Info durante encontro que reunirá os sindicatos nacionais de TI . “O setor carece de um projeto nacional concebido e articulado por governo, empresas e academia de forma a organizar e ampliar a competência nacional no sentido de dar-lhe condições de competir globalmente em nossas próprias demandas e na exportação dos produtos e serviços resultantes”. A TI brasileira, diz Girão, tem competência, centros de P&D de altíssimo nível e vontade política: “No dia em que dispensarmos os “visionários” que acham ter a solução final e arregaçarmos as mangas, juntos, e dispostos a trabalhar com objetivos e prazos claros, teremos futuro”. O presidente da Fenainfo ressalta a importância dos diversos incentivos oferecidos pelo governo às empresas brasileiras de TI, como a Lei do Bem, o certificado de produto de software nacional (Certics) e o programa TI Maior: “As agências de fomento, como a Finep e BNDES, também têm programas específicos de apoio ao desenvolvimento tecnológico em geral. “O que emperra o desenvolvimento é a continuidade desses projetos em plena carga e, talvez, a necessidade de uma revisão profunda nos métodos de seleção dos poucos projetos subvencionados, por exemplo, ao não levarem em conta a possível sinergia entre os apresentados”.


App da IBM incentiva interação entre participantes do Rio Info 2015

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ste ano o Rio Info 2015 conta pela primeira vez com o suporte do IBM Conference App, aplicativo desenvolvido pela IBM que permite uma maior e mais fácil interação entre organizadores, participantes e palestrantes do evento. Por meio dele é possível, por exemplo, encaminhar perguntas aos palestrantes, adicionar participantes às agendas pessoais, realizar pesquisas, encontrar salas de conferências por mecanismos simples de busca, entre outras funcionalidades. O aplicativo está disponível para download gratuito nas plataformas iOS e Android, nas lojas da iTunes e Google Play. Para o diretor da Riosoft e vice-presidente do TI Rio, John Forman, a parceria com a IBM ajuda a engajar os participantes do Rio Info e impulsiona a geração de novos negócios. “O aplicativo é uma novidade do Rio Info este ano e, além da programação do evento, permite a interação entre os palestrantes e o público e a montagem de agendas individuais com alertas sobre o início de cada atividade. Esta parceria com a IBM é boa tanto para o público como para a própria organização do Rio Info”, explica.

CAFÉ MAJESTIC, ESPAÇO DE NEGÓCIOS E CONVIVÊNCIA O Café Majestic, tradicional espaço privilegiado para convívio e negócios, se renova e neste ano recebe as Rodadas de Negócios do evento. Dessa forma, ratifica o que todo mundo já sabia, é o ambiente ideal para o chamado “cafezinho de negócios”. Nele ocorrem

De acordo com gerente do projeto na IBM Brasil, Lior Milgrom, um dos diferenciais do aplicativo é o funcionamento offline. “Uma vez que os dados do evento estão carregados, trabalhamos com notificações para lembrar ao participante sobre sessões que adicionou em sua agenda e também para alertá-lo sobre pesquisas disponíveis. Além disso, é possível acessar dados sobre as menções feitas ao seu nome a partir da função “Feed”, no menu do aplicativo. Esta função permite interação com o app e postagem de comentários e fotos”, esclarece. Com a ferramenta é possível curtir e dar notas às palestras. “Esses dados serão compilados e todas as informações que recebermos serão analisadas e os insights gerados encaminhados para a organização do evento. É uma forma de saberem que tipo de conteúdo, palestra ou apresentação teve maior receptividade”, explica Lior. Além do Rio Info, a IBM já usou este aplicativo em mais de 40 eventos nacionais e internacionais, em países como EUA, Holanda, Espanha, França, México, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Índia.

reuniões fora do agendamento oficial, além de momentos de relaxamento entre as atividades. É o espaço de maior afluência de público, onde estão disponíveis sinal de wi-fi, guarda volumes, offices para as empresas âncoras, cafezinho e são realizado os coffee breaks, com mesas e cadeiras para o bate papo. Lá estão as empresas realizadoras e apoiadoras do evento, além das âncoras. Entre elas a Infocrerj, Softex, West Telecom, Cecompi, ICANN, Rede Rio TI Serviços e Telebras.

Como instalar e usar o app disponível no site da iTunes e Google Play 1) Entrar em um dos sites, buscar pelo app e clicar em “INSTALAR”; 2) Depois de instalado, abrir o app e registrar o perfil. Basta clicar em “NOVO USUÁRIO” e inserir os dados pessoais. É possível realizar esta etapa por meio do login das redes sociais Facebook ou Linkedin, desde que já esteja cadastrado no celular em um desses aplicativos; 3) Depois de inserir os dados clique em “OK” e em seguida em “ACEITO”, para concordar com os termos de uso. 4) Já na tela de apresentação do app aparecerão todos os eventos cadastrados. Clique em RIO INFO para ter acesso à programação e ferramentas disponíveis.

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Softwares para aprendizagem adaptativa são tendência na EAD

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Aprendizagem Adaptativa (Adaptive Learning) em educação a distância (EAD) tem revolucionado a forma de aprendizagem com uma alternativa mais eficiente ao modelo tradicional de ensino. “Desde sempre, nas escolas, quem se adapta à matéria (disciplina) é o aluno, já que ela é dada de uma única maneira e no mesmo ritmo e horário para todos que estão na mesma turma. Na aprendizagem adaptativa é a matéria que se adapta ao aluno, seguindo ritmo e os conhecimentos anteriores dele”, afirma Paulo Barreira Milet, diretor da Eschola.com, e especialista em educação a distância. Segundo Milet, o método adaptativo pode ser aplicado por meio de plataformas inteligentes com softwares diferenciados, que propõem atividades sob medida para cada aluno. “A partir de testes rápidos e periódicos o sistema pode reconhecer automaticamente o nível de conhecimento do aluno sobre determinado tema e, desta forma, apresentar conteúdos para cobrir a deficiência. Além disto, permite o aprendizado em qualquer lugar e a qualquer hora via internet”. O novo modelo proporcionará a quebra das paredes das salas de aula e do próprio modelo de ensino padronizado e sequencial. O conceito ainda é novidade no mundo. Todos ainda estão aprendendo como usar melhor essas ferramentas e a perspectiva é que a aplicabilidade cresça muito nos próximos anos, afirma Milet. “No entanto, a maioria dos métodos de avaliação nos sistemas de EAD ainda re-

produzem os sistemas de avaliação tradicional das salas de aula”. A tendência, segundo Milet, é que todas as plataformas de EAD já existentes se adequem a essa nova realidade e mesmo as que não adotem o conceito podem ser utilizadas de modo que as avaliações e direcionamentos sigam esse modelo.

E-LEARNING VAI CONTINUAR A CRESCER NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS

Há consenso de que o mercado mundial de e-learning continuará a crescer rápido e de forma significativa. A expectativa é de que a receita nos investimentos em EAD chegue a US$ 107 bilhões até o final deste ano. “O maior aliado da educação atualmente é a tecnologia. O fácil acesso à informação através da internet e dos dispositivos móveis facilita e impulsiona o crescimento”, afirma Sylvia Meireles, CEO & founder da Fábrica de Cursos. A dimensão geográfica do país e a distribuição da população faz da educação a distância a metodologia mais eficiente para capacitação. A América Latina, diz Meireles, tem importado a maioria do conteúdo e tecnologia de e-learning. Mas é provável que haja uma mudança neste cenário, considerando o crescente aumento na oferta de soluções locais, com geração de oportunidades para empresas locais. Os governos são importantes players com a distribuição de laptops para os alunos e informatização das escolas públicas. Já as escolas particulares, cada vez mais, pedem

a seus alunos seus próprios computadores, tablets ou outros dispositivos (ByOd - Bring your own device). As empresas também aumentam seus investimentos em universidades corporativas online e oferecem plataformas estruturadas e eficientes na oferta de e-learning, para melhorar as habilidades dos funcionários. Segundo Sylvia Meireles, um treinamento por meio de e-learning aumenta em até 60% a retenção do aluno e contribui para a melhoria do aprendizado, pois faz uso de recursos lúdicos, interação, redução do tempo de dedicação, além do acesso aos conteúdos de que qualquer lugar ou hora.

O maior aliado da educação atualmente é a tecnologia. O fácil acesso à informação através da internet e dos dispositivos móveis facilita e impulsiona o crescimento – Sylvia Meireles A percepção sobre a qualidade da formação por meio da educação a distância também tem mudado. “Havia preconceito. Ouvíamos: ‘esse cursinho é online?’. Ou: ‘Ah, mas essa graduação foi online né?’. Isso com tom pejorativo. Hoje vemos uma drástica mudança na visão das pessoas sobre os cursos online. Ouvimos muito mais “nossa o curso é online? Eu não dou conta não. É muito puxado”.


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Direitos dos usuários no centro da regulamentação do Marco Civil

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á mais de um ano da aprovação do Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014), que consolidou direitos, deveres e princípios para a utilização e o desenvolvimento da Internet no Brasil, ainda há pontos que dependem de regulamentação para entrada em vigor. Três consultas públicas já foram realizadas para análise de temas como a neutralidade da rede, privacidade e sigilo das comunicações, manutenção de registros de conexão e registros de acesso a aplicações, além da proteção de registro e dados pessoais.

Henrique Faulhaber, conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), acredita que a demora não prejudica os direitos já garantidos pela lei, no entanto, considera importante que o processo seja agilizado. “O mercado está se adaptando às novas normas, mas ainda há muitas incertezas que envolvem, entre outras questões, a obrigação da guarda de logs. O provedor não pode fazer valor de juízo. Não pode determinar o quê será ou não removido. E ainda ficaram pontos falhos na legislação que dependem da regulamentação”.

zou uma ação civil pública contra bloqueios de acesso a internet em planos de franquia de dados praticado por empresas de telefonia móvel, com base no Código de Defesa do Consumidor que garante que serviços essenciais devem ser prestados de forma contínua, só podendo ser interrompidos no caso de inadimO bloqueio à internet plência. “Apreirrestrita ao final da sentamos à ProO provedor não pode franquia, por exemcuradoria Geral fazer valor de juízo. plo, pode ferir a gaNão pode determinar da República uma rantia de neutralidarepresentação, a o quê será ou não de: “À medida que, fim de que sejam ao final da franquia, removido. apuradas as prátibloqueia-se o aces– Henrique Faulhaber cas das teles, que so irrestrito à internet, cuja arquitetura também prestam deve ser sempre aberta e o tráfego serviço de conexão à internet, que livre de ponto a ponto, como está pretendem impedir serviços de voz expresso no Marco Civil, e concede- sobre IP, como no caso do Whatsa-se acesso apenas a determinadas aplicações, fere a lei de neutralida- pp, por exemplo”. Flávia Lefevre, membro do Conselho Consultivo da Associação de Consumidores (Proteste) e representante da sociedade civil no CGI.br, diz que a falta de regulamentação deixa brechas que podem prejudicar o direito dos usuários já garantidos pela Constituição Federal e pelo Código de Defesa do Consumidor.

de”. Afirma Flávia, que aponta este como um dos pontos mais sensíveis para o usuário.

No entanto, segundo Flávia, a tese não se aplica ao caso de modelos de negócio “zero-rating”, que permite o acesso de forma “gratuita”, ou sem cobrar o tráfego de dados móveis a alguns serviços online, como apps de rede sociais e mensagens. “Enquanto a franquia está válida, a prática de não descontar do volume de dados estabelecido determinadas aplicações não fere diretamente a neutralidade. Inclusive, poderemos ter casos de “zero-rating” para a oferta de serviços públicos, como já começou a ocorrer em São Paulo com os serviços do Poupatempo”. Segundo Flávia, a Proteste já ajui-

As regulamentações das exceções, prevista no Marco Civil, vão definir parâmetros e vigorarão após decreto presidencial que contará com pareceres do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel, que também realizaram consultas públicas no início deste ano). O CGI.br recebeu 139 contribuições e a Anatel 147. “O CGI.br trabalha na conclusão do texto da regulamentação, que deve ficar pronto até o final de setembro. Trazer este debate ao Rio Info é uma importante oportunidade para a formação de opinião sobre o tema”, afirma Faulhaber.


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PROGRAMAÇÃO 15/ 09

ABERTURA – RIO INFO 2015 Coordenador do Evento: Benito Paret

9h30 Sessão solene de abertura com a presença de Autoridades Federais, Estaduais e Municipais, Empresários e dirigentes das Entidades do Setor.

Palestrantes: Eduardo Andrade (Espe-cialista em Soluções de Áudio da AVID) / Dauton Janota (Diretor da Pleimo) / Felipe Llerena (Diretor da Nikita Music) / Rafael Belmonte (Diretor da Netshow) / Rafael Pissurno (Diretor da BRtrax)

A justiça e a TI Seminário Mediação: a solução de conflitos

POLÍTICAS DE FOMENTO À TI – TI MAIOR Seminário Política de Informática no Brasil Coordenador do Tema: John Forman (Diretor TI Rio)

14h30 às 16h Painel: Prioridades Estratégicas de uma Política Multissetorial de TIC Moderador: Marcio Girão (Fenainfo) Palestrantes: André Nunes (Finep) /Eduardo Levy (Presidente-executivo do SindiTelebrasil / Lisandro Granville (Presidente da SBC) / Walter Pinheiro (PT/BA)

16h às 18h Painel: Analise critica das Políticas de Incentivo a TI Brasileira Moderador: Ricardo Saur (P&D Brasil) Palestrantes: André Luiz Furtado Pacheco (Auditor do TCU) / Edgar Serrano (Presidente do Seprorgs) / Jorge Sukarie Neto (Presidente da ABES) / Wagner Silva de Araújo (Diretor de Governança e Sistemas de Informação da SLTI/MP)

SOCIEDADE DIGITAL Economia Criativa TI e a música Coordenador do Tema: Pedro Sá Moraes (Músico, curador e difusor cultural)

14h às 16h Integração Música-TI: O panorama global Moderador: Pedro Sá Moraes (Músico, curador e difusor cultural) Palestrantes: Marcos Chomen (Representante do Cd Baby) / Marinilda Bertolete (Representante do Midem) / Robert Singerman (Diretor da Make Music New York e da Marcato Digital)

Coordenador do Tema: John Forman (Diretor TI Rio)

14h às 15h Instituto da Mediação – panorama nacional Palestrante: Tania Almeida (Diretora Presidente do Mediare)

15h às 16h Legislação e Mediação em TI – aspectos práticos Palestrante: Gilberto Martins de Almeida (Martins Almeida Advogados)

16h às 16h30 O convênio TI Rio – Mediare Palestrantes: Luiza Paula Gomes (Advogada do TI Rio) / Philipe Lantos e Sergio Harari (Mediadores credenciados pelo Mediare)

16h30 às 18h Simulação de um case – (temas que possam se beneficiar da Mediação na área da TI) Moderadora: Luiza Paula Gomes (Advogada do TI Rio) Palestrantes: Tania Almeida, Gilberto Martins de Almeida, Philipe Lantos e Sergio Harari

TECNOLOGIA – O PRESENTE E O FUTURO: INTERNET DAS COISAS Coordenador do Tema: John Forman (Diretor do TI Rio)

14h30 às 16h30 Painel “Equipes multidisciplinares e novos modelos de inovação” Moderador: José Vidal Bellinetti ( ITS e Fórum Brasileiro de IoT) Palestrantes: Cristiane Santos (Ofis) / Elyr Teixeira (Senfio) / Fabro Steibel (ITS-Rio/Uerj) / Jorge Lopes (PUC-Rio)

16h30 às 18h Painel “Projetos Inovadores com IoT”

16h às 18h Integração Música-TI: Aplicações e soluções

Moderador: Maurício Guedes - Diretor do Parque Tecnológico da UFRJ

Moderadora: Pedro Sá Moraes (Músico, curador e difusor cultural)

Palestrantes: Henrique Postal (Samsung) / Margarida Afonso Costa Baptista (BNDES / Mauricio


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Guedes (Diretor do Parque Tecnológico da UFRJ) / Paulo Leal da Costa (Siemens)

PROFISSIONAIS DO FUTURO Coordenadores do Tema: Alfredo Laufer e Giosafatte Gazzaneo

14h às 14h15 Apresentação dos Trabalhos Palestrantes: Alfredo Laufer (CEU) /Giosafatte Gazzaneo (Riosoft)

14h15 às 14h45 A contribuição das entidades representativas para o mercado de TI Palestrante: Giosafatte Gazzaneo (Riosoft)

14h45 às 15h45 Quais são as oportunidades de carreira em Engenharia de software? Como ter sucesso na sua carreira profissional? Como equilibrar carreira e vida pessoal? Palestrante: Claudia Werner

15h45 às 16h Debate Palestrante: Alfredo Laufer (CEU)

16h às 16h45 Recordando o Amanhã: Oportunidades de Negócios para Profissionais de TI: Como elaborar um plano de carreira alinhado como o futuro (Metodologia CEU) Palestrantes: Alfredo Laufer e Fernando Potsch (CEU)

16h45 às 17h15 Code Club Brasil Palestrantes: Felipe Fernandes

17h15 às 17h45 A AIESEC e o Profissional do Futuro Palestrantes: William Andrade (Vice-presidente da área de intercâmbios profissionais da Aiesec)

17h45 às 18h Encerramento Exposição de Robótica 14h às 14h30 Mostra Makers na Inovação Tecnológica Palestrante: Cristiane Santos

14h30 às 18h Ciclo de Palestras Profissionais de TI do futuro

RODADA DE NEGÓCIOS 14h às 18h Sessão de preliminar para agendamento das reuniões

OFICINA 14h às 18h Design Thinking

Palestrantes: Aldo Pires e Victor Gonçalves (Add Tech)

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SOCIEDADE DIGITAL TI e o Varejo Coordenador do tema: Aldo Gonçalves (Presidente do CDL e Sindilojas)

10h Painel “Varejo: do e-commerce aos multicanais” Edmour Saiani (Ponto de Referência) Eros de Castro (Insec 21)

Saúde Digital Coordenador do tema: Claudia Wilson (Assespro) e Larissa Araujo (Gerente da Qualidade Eco Sistemas)

9h às 10h Palestra: O papel da TI na regulação de Serviços em Saúde Palestrante: Franklin Monteiro (Consultor de Gestão em Saúde Pública e ex-secretário da Saúde do Município de Nilópolis)

10h às 11h Palestra: O Homem Digital: como a TI está mudando o serviço de saúde Palestrante: Bernardo Peixoto (Gerente de Novos Negócios e Parcerias, Eco Sistemas)

11h às 13h Painel: Informação Clínica, Qualidade e Privacidade: Os Desafios da Próxima Onda Moderador: Marcelo Rodrigues Silva (Avaliador SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde) Palestrantes: Charles Slater (Médico Eletrofisiologista) / Giliate Coelho Neto (Diretor da Datasus/Ministério da Saúde) / Regina Elizabeth Müller – Representante do CBA (Consórcio Brasileiro de Acreditação) / Renato Sabbatini (Consultor sobre Prontuário Eletrônico)

Impactos do processo judicial eletrônico na Sociedade Coordenador do tema: Newton Meyer Fleury (Diretor do TI Rio)

14h às 16h Competências e formação de magistrados, servidores e advogados para atuação no contexto do processo judicial eletrônico Moderador: Newton Meyer Fleury (Diretor do TI Rio) Palestrantes: Aluisio Gonçalves de Castro Mendes (Desembargador Federal) / Cláudio dell’Orto (Diretor da Escola Nacional da Magistratura / Juliana Bracks Duarte (Professora da PUC-Rio) / Nagib Slaibi Filho (Desembargador do TJRJ)


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16h às 18h Implementação do processo judicial eletrônico: desafios e experiências de implementação Moderador: Newton Meyer Fleury (Diretor do TI Rio) Palestrantes: Ana Amélia Menna Barreto (Diretora de Inclusão Digital da OAB/RJ) / Braulio Gabriel Gusmão (Juiz Auxiliar da Presidência do CNJ) / Evandro Pereira Valadão Lopes (Diretor da Escola Judicial do TRT da 1a Região) / Paulo Roberto de Mendonça Motta (Professor Titular da Ebape/FGV)

Palestrante: Luciana Telles

11h30 Growth Hacking: o que é e quem precisa Palestrante: Bruno Costa

11h50 Como aproveitar da tecnologia para melhorar o marketing da sua empresa Palestrante: Paola Miorim

14h30 Oficina: Profissionais de tecnologia – Eu Existo! Palestrantes: Luciana Telles / Paola Miorim

A sociedade e a Web Coordenador do tema: Luiz Carlos Sá Carvalho (Diretor do TI Rio)

14h às 16h Painel: Redes sociais – implicações e desafios contemporâneos Palestrantes: Carlos Alberto Afonso (Membro do CGI) / Flávia Lefèvre Guimarães (Consultora Jurídica da Proteste) / Marcel Leonardi (Diretor de Políticas Públicas da Google)

16h às 17h30 Painel: Regulamentação do Marco Civil

16h30 Oficina: Cinquenta ‘growth hacks’ para crescer e vender rápido Palestrantes: Bruno Costa / Raphael Lassance

TECNOLOGIA – O PRESENTE E O FUTURO Seminário “Desenvolvendo Aplicações com Agilidade na Nuvem” Coordenador do Tema: John Forman (Diretor TI Rio)

Moderador: Henrique Faulhaber (Diretor da Calandra e do TI Rio)

09h às 10h30 Computação em Nuvem: conceitos e

Palestrantes: Eduardo Fumes Parajo (Presidente a Abranet e Membro do CGI) / Sérgio Paulo Gallindo (Presidente Executivo da Brasscom)

Palestrantes: Rodrigo Gazzaneo

10h30 às 12h Desenvolvimento de Aplicações na Nuvem

17h30 às 18h30 Painel: Internet das coisas e a rede

Palestrantes: Victor Fonseca

Palestrantes: Marcia Matsubayashi (Analytics Leader da Deloitte) / Vagner Diniz (Gerente do Ceweb.Br)

14h às 15h A Plataforma da Agilidade, CloudFoundry Open PaaS

motivação

Palestrantes: Rodrigo Gazzaneo

TI e a Publicidade

15h às 17h Hands On do CloudFoundry

Coordenador do tema: Paulo Braga Prado, Bruno Costa, Luciana Telles e Paola Miorim

Palestrantes: Victor Fonseca

9h30 Tudo junto e misturado! Palestrante: Paulo Braga Prado

EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E NEGÓCIOS

09h50 Evolução da publicidade: Cases de sistemas alternativos de publicidade / Novas e Velhas Tecnologias na Publicidade

Salão da Inovação 10h Inovação e Intranets Sociais

Palestrante: Luciana Telles

Palestrante: Flávio Mendes

10h10 Mídia Programática – por onde começar

11h Como captar recursos não-reembolsáveis em editais de inovação?

Palestrante: Bruno Costa

10h30 Como as plataformas de marketing mobile irão transformar a publicidade e forma de comprar

Palestrante: Elyr Teixeira

Palestrante: Fábio Freitas

Seminário Softex: Competitividade Global das Empresas Brasileiras de TI

10h50 Mundo digital: o que mudou para a Publicidade

Coordenador do Tema: Ruben Delgado

Palestrante: Paola Miorim

11h10 Google e a TI: Adwords e SEO, onde o profissional de TI deve estar alinhado com o marketing digital

14 às 14h30 Palestra: Competitividade Global das Empresas Brasileiras de TI Palestrante: Ney Leal

14h30 às 16h Mesa Redonda: “Papo de Agentes” – Rede Softex e geração de benefícios para a Indústria de TI


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Moderador: Ruben Delgado Palestrantes: Edney Marcos Mossambani (Software by Maringá) / José Antonio Antonioni (Softsul) / Marcos Gomes (Softex Recife)

16h às 17h Mesa Redonda: Programa Startup Brasil – Ação RJ Moderador: Otávio Leite (Deputado Federal) Palestrantes: Diones Lima (Softex) / José Henrique Dieguez (MCTI/Sepin)

Seminário Rio 450 anos de Oportunidades

Coordenador do Tema: Alberto Blois (Diretor Executivo da Riosoft)

10h às 10h20 Palestra: “Riosoft: atividades e ações para uma TI de excelência” Palestrante: Alberto Blois (Diretor Executivo da Riosoft)

10h20 às 11h Mesa Redonda: “Rio 450 anos de Oportunidades” Moderador: Claudio Just Palestrantes: Luiz Carvalho (Casa Civil do Governo do Estado) / Marcelo Carramaschi (Rio Negócios)

11h às 11h50 Palestra: Mercado Internacional: Desafios e Lições

Seminário Rio Info Games

Coordenadores do Tema: Carlos Estigarribia e Esteban Clua

10h30 às 12h Talk Show Moderador: Geiza Rocha Palestrantes: Ana Paula Bessa (Diretora Geral do Colégio Estadual José Leite Lopes/ Nave) / Gustavo Reis Ferreira (Tutuca) (Secretário Estadual de Ciência e Tecnologia) /José Domingos Vargas (DiretorPresidente da Agerio / Marcos André Carvalho (Assessor Especial – Rio Criativo / Patrícia Zendron (Gerente Administrativa/Decult/Geset do BNDES)

13h às 15h Oportunidades e Negócios em entretenimento Digital e Games Moderador: Carlos Estigarribia Palestras: “A IMPORTÂNCIA DO STORYTELLING NA CRIAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS ENGAJANTES PARA JOGOS E PROJETOS TRANSMÍDIA” Palestrante: Arthur Protásio (FableWare) “FINANCIAMENTO DE JOGOS VIA CATARSE” Palestrante: Rafael Bastos (Dumativa)

Palestrante: Tom Nash – EUA

“MERCADO PARA JOGOS EDUCATIVOS” Palestrante: Carla Zelter (FazGame)

11h50 às 13h30 Mesa Redonda: “Aceleradora do Atlântico”

15h às 18h Game Over – Experiências postmorten de projetos de Games

Moderador: Rui Trindade Palestrantes: Claudio Just (Canadá) / José Antonio Antonioni (Softsul - Porto Alegre) / José Vidal (ITS - São Paulo) / Marcos Gomes (Softex Recife) / Martin Vartabedian (Argentina) / Sebastian Gutierrez (Uruguai) / Tom Nash (EUA)

Palestras: “POSTMORTEM: CAPOEIRA LEGENDS” Palestrante: Guilherme Xavier (PUC-Rio)

Salão da Inovação

Coordenador e Moderador: Monique Fernandes (Tagarela) Banca: André Mizrahi / Carmelo Queiroz / Claudio Just / Flávio Mendes / Fred Rego / Guilherme de Carlos / Gustavo Mota / Leonardo Cioti / Leonardo Ferreira / Leonardo Gonçalves / Luiz Claudio Souza / Luiz Pimentel / Marcelo Macedo / Marcelo Roque / Monique Fernandes / Pablo Braga / Rodrigo Neves / Rui Trindade / Tom Nash Palestras no Salão da Inovação:

Moderador: Esteban Walter Gonzalez Clua (UFF)

“POST MORTEM: DRAGON BALL E CAVALEIROS DO ZODÍACO: O DESAFIO DE DESENVOLVER GAMES PARA MARCAS CONSOLIDADAS” Palestrantes: Adrian Launisch e Carolina Caravana Laubisch (Ayira Studios) “POST MORTEM: ESCAPE FROM ALCATRAZ – DOS ANOS 80 A CASUAL CONNECT” Palestrante: Jose Lucio (Icon Games)

Seminário de Segurança em TI – Defesa Cibernética Coordenador do Tema: Lincoln Werneck

10h Trajetória de uma startup: da fundação à fusão

14h às 18h Defesa Cibernética

Palestrante: Gustavo Mota

Moderador: Lincoln Werneck Palestrantes: Alessandro Thiers (Titular da DRCI -Delegacia de Repressão a Crimes de Informática) / General Paulo Sérgio Melo de Carvalho (Chefe do Centro de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro) / Walter Aranha Capanema (Advogado especialista em Crimes Cibernéticos) / Representante da Policia Federal / Representante da Rio 2016

11h Empreendendo sonhos compartilhados Palestrante: Natalie Witte

12h Plano de Stock Options: o que fazer e o que não fazer Palestrante: Marcelo Roque

15h Desafio de tornar networking em faturamento Palestrante: Cristina Dissat 16h A verdade sobre os Instrumentos de Inovação Palestrante: Luiz Claudio Souza

Rodada de Negócios

10 às 16h Reuniões


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SOCIEDADE DIGITAL Governo Eletrônico 9h às 9h30 Abertura Palestrante: Antonio Bastos (Presidente do Proderj)

9h30 às 11h O fomento do Governo do RJ ao setor de TIC 9h30 às 10h10 A expansão da rede de Banda Larga no Estado do Rio de Janeiro Palestrante: Antonio Bastos (Presidente do Proderj)

10h10 às 10h50 Fomento do Governo do RJ aos Empreendedores de TI Palestrante: Augusto Raupp (Presidente da Faperj)

10h50 às 11h Debate 11h às 12h40 Painel 2: Casos de Sucesso no uso de TIC no setor público 11 às 11h40 Projeto e-Cidade – Informatização da cidade de Niterói Palestrante: Giovanna Victer (Secretária Municipal de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle)

11h40 às 12h20 Processo Digital no Governo do Pará

Palestrante: Karla Blanco (Diretora de Assuntos Corporativos para América Latina da Intel)

9h30 às 9h40 Entrega do Prêmio CREATHON Intel 9h40 às 10h30 Cidade inteligente e o legado das Olimpíadas Moderador: Joaquim Monteiro de Carvalho (Presidente da Empresa Olímpica Municipal) Palestrantes: Luciano Carino (Embratel/Claro) / Rodrigo Uchôa (Cisco/Responsável pelo desenvolvimento de novos negócios e coordenação geral do Projeto Rio 2016)

10h45 às 11h30 Cidade Inteligente, Arte Eletrônica e os Caminhos de Inovação Urbana Palestrantes: Dietman Starke (Autor do projeto de Arquitetura das Naves do Conhecimento e arquiteto da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro) / Gerson Cunha (CEO da Engeset-nav, empresa sediada da Incubadora de Empresas da Coppe)

11h30 às 11h50 Computação de Alta Performance (HPC), Inovação e os Novos Negócios Palestrante: Max Leite (Diretor de Inovação da Intel Brasil)

11h50 às 12h30 Cidade Inteligente e Agenda de Pesquisa

11h20 às 12h30 Debate

Palestrantes: Elaine Tavares (Professora e Vice Diretora do Mestrado da Coppead e Coordenadora do Fórum de Cidades Inteligentes) / Karin Breitman (Diretora do Centro de Pesquisa & Desenvolvimento da EMC)

14h às 15h30 Painel 3: Tendências do uso de dados no Setor Público

14h às 15h Cidades Inteligentes e os Modelos Inovadores de Aprendizagem

14h às 14h40 Projetos de Big Data no Setor Público

Moderadora: Maria Helena Cautiero Horta Jardim

Palestrante: Karin Breitman (CEO do Centro de Pesquisas em Big Data – EMC)

15h45 às 16h15 Saúde Inteligente e Inovações Tecnológicas

14h40 às 15h20 Dados Abertos – O trabalho do Open Data Institute

Palestrantes: Daniel Ricardo Soranz Pinto (Secretário de Saúde da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro) / Marcelo Kalichsztein (Médico Pneumologista e estudioso de inovações tecnológicas na Área de Saúde)

Palestrante: Theo Pires (Presidente da Prodepa)

Palestrante: Luciana Sodré (Pesquisadora do Crie e Coordenadora do Rio ODI Node)

15h20 às 15h30 Debate 15h30 às 16h Encerramento do Seminário Cidades Inteligentes Coordenador do tema: Franklin Dias Coelho (Secretário de Ciência & Tecnologia Prefeitura do Rio de Janeiro)

Palestrantes: José Armando Valente / Luiz Alberto Oliveira

16h15 às 16h35 A Geografia da Inovação e a Micro Pequena Empresa Palestrantes: Armando Clemente (Diretor de Produtos e Atendimento do SEBRAE/RJ) Apresentação do Diagnóstico Georeferenciado de 5000 empresas no Rio de Janeiro realizado por 100 Agentes locais de Inovação

Abertura: A Cidade Inteligente e o Rio 500 – uma visão de futuro

16h35 às 17h30 Big Data, Ecossistema de Inovação E A Startup Social

9h às 9h30 A Cidade Inteligente e a Internet das Coisas

Palestrantes: Franklin Dias Coelho (Secretário Municipal de Ciência & Tecnologia do Rio de Janeiro) / Marcio Lacs (Presidente da Assespro RJ)


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Ecossistema Digital Tributário Coordenador do tema: Custódio Barbosa (Diretor do TI Rio)

eSocial – Uma Visão Empresarial Moderador: Custódio Barbosa (Diretor do TI Rio) Palestrante: Helio Donin Jr

O SPED e o empresário – uma relação tecnológica. O empresário e o fisco Moderador: Custódio Barbosa (Diretor do TI Rio) Palestrante: Lúcio Cunha Fernandes (Sescon)

15h20 às 16h30 Painel: “Os novos Domínios Globais do Brasil” Moderador: Daniel Fink (Manager Stakeholder Engagement Brazil da ICANN) Palestrantes: Akram Atallah (Presidente da Divisão de Domínios Globais (GDD), Icann) / Francisco Lucio Mandarino Moraes (Gerente da Divisão de Marketing da Ipiranga) / Juarez Queiroz (Diretor Grupo Globo) / Rubens Kuhl (NIC.br)

16h30 às 16h45 Cerimônia de assinaturas dos contratos 16h45 às 17h Coletiva de Imprensa

TI e os Esportes Coordenador do tema: Cristina Dissat

14h às 16h Jornalismo Esportivo e a Tecnologia Palestrantes: Gustavo Duarte (Diretor de TI do Maracanã) / Leandro Lacerda (Repórter da rádio CBN) / Marcelo Pinta (Repórter cinematográfico / Rafael Sena (Coordenador de mídias digitais

16h às 16h30 Palestra: A inovação como ferramenta para o esporte Palestrante: Maureen Flores (Representante do MCTI)

16h30 às 18h O Clube Digital Palestrantes: Bruno Spindel (Flamengo) / Dhaniel Cohen (Flu-Memória, do Fluminense) / Marcio Padilha (Vice presidente de comunicação do Botafogo) / Vivian Machado (Botafogo Digital) Educação digital Coordenador do tema: Luiz Carlos Sá Carvalho (Diretor do TI Rio)

14h às 15h30 Palestra: Aprendizagem adaptativa Palestrantes: Paulo Barreira Milet – Diretor da Eschola. com

15h30 às 17h Painel: Educação digital: experiências e oportunidades Moderador: Tito Ryff (Diretor de Relações Institucionais da Redetec) Palestrantes: Rafael Valle (Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da RNP) / Samuel Vissotto (Diretor da KOBO) / Sylvia Meirelles (Diretora da Fábrica de Cursos)

TECNOLOGIA – O PRESENTE E O FUTURO Novos domínios globais da internet

15h às 15h20 Palestra “O programa de Domínios Globais (gTLD’s) da Icann” Palestrantes: Akram Atallah (Presidente da Divisão de Domínios Globais (GDD), Icann)

Seminário “Tendências no Desenvolvimento de Software” Coordenador do Tema: John Forman (Diretor TI Rio)

10h às 12h Painel “Oportunidades para o Brasil na era da Computação em Nuvem” Moderador: Marcio Lacs (Assespro-RJ) Palestrantes: Alexandro Strack (CEO da GEFCO) / Ana Hofmann (Microsoft) / Henrique von Atzingen (Head de Mobilidade IBM Brasil) / Marcello Pignataro (Gerente Técnico da AMT)

14h às 16h Painel “Desenvolvimento x Operações: Impactos na criação e entrega de software” Moderador: Guilherme Horta Travassos (Coppe/UFRJ) Palestrantes: Breno de França (Grupo ESE/ COPPE/UFRJ) / Gleison Santos (Unirio) / Marcos Kalinowski (UFF)

16h às 18h Painel “Desenvolvimento de Software para dispositivos Móveis” Palestrantes: Andrew Diniz (Professor e Pesquisador LES/PUC-Rio) / Lacier Dias (VLSM) / Rui Lacerda (Presidente do Grupo Psiengine) Seminário Pessoas ou pacientes? Coordenador do Tema: Virgínia Duarte

9h às 9h20 Palestra introdutória: As TICs e o seu impacto nos cuidados básicos ao cidadão Palestrante: Virgínia Duarte (Gerente da Área de Inteligência da Softex)

9h20 às 9h40 Palestra: Integração das tecnologias de informação e comunicação no setor da saúde: Pesquisa TIC Saúde 2014 Palestrante: Alexandre Barbosa (Gerente do Cetic.br/ CGI.br)

9h40 às 10h Palestra: Medicina de Precisão 10h às 10h20 Palestra: IoT e o bem-estar das pessoas Palestrante: Manoel Vitório Barbin (Sócio-diretor da


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TIC em Foco e líder do grupo de infraestrutura e arquitetura do Fórum de IoT Brasil)

10h20 às 10h40 Palestra: Manufatura aditiva e as suas aplicações para a área da saúde Palestrante: Jorge Vicente Lopes (CTI Renato Archer)

10h40 às 11h Palestra: Cuidados no ambiente do trabalho 11h às 12h Novo modelo de desenvolvimento: infoestrutura SUS e aplicativos de terceiros Palestrante: Giliate Coelho Neto (Diretor do Datasus)

12h às 13h Mesa Redonda – Pessoas ou pacientes? Tendências, oportunidades e desafios nos cuidados básicos ao cidadão Moderador: Cesar Brod (Sócio-diretor da BrodTec)

Salão da Inovação

Coordenador e Moderador: Monique Fernandes (Tagarela) Banca: André Mizrahi / Carmelo Queiroz / Claudio Just / Flávio Mendes / Fred Rego / Guilherme de Carlos / Gustavo Mota / Leonardo Cioti / Leonardo Ferreira / Leonardo Gonçalves / Luiz Claudio Souza / Luiz Pimentel / Marcelo Macedo / Marcelo Roque / Monique Fernandes / Pablo Braga / Rodrigo Neves / Rui Trindade / Tom Nash Palestras no Salão da Inovação:

10h Inovação e Intranets Sociais Palestrante: Flávio Mendes

11h Como captar recursos não-reembolsáveis em editais de inovação? Palestrante: Elyr Teixeira

Rodada de Negócios 10h Sebrae no pódio

OFICINAS

9h às 13h Robótica

Coordenador do tema: Giosafatte Gazzaneo Palestrante: Cristiane Santos

14h às 18h Raspberry PI

Coordenador do tema: Giosafatte Gazzaneo Palestrante: Cristiane Santos


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DIAS

Tarde

Manhã

Tarde

Manhã

Tarde

Manhã

TURNOS

QUARTZO B

Premiação Rio Info

Seminário Rio Info Games

Seminário Rio Info Games

Cidades Inteligentes

Salão da Inovação

Seminário Novos Domínios Globais da Internet (Icann)

Cidades Inteligentes

Salão da Inovação

TI e a Publicidade

Mediação: a solução de conflitos

TURMALINA

Seminário de Segurança em TI Defesa Cibernética

Salão da Inovação

Economia criativa TI e a música

Abertura do Evento

QUARTZO A

Governo Eletrônico

Governo Eletrônico

Impactos do processo judicial eletrônico na Sociedade

Saúde Digital

TOPÁZIO

TI e os Esportes

Oficina Raspberry

Tendências no Desenvolvimento de Software

Ecossistema Digital Tributário

Seminário Rio 450 anos de Oportunidades

Políticas de fomento à TI – TI Maior

ÁGUA MARINHA

A Sociedade e a WEB

Oficia de Robótica

Oficina Design Thinking

JASPE

Seminário Softex: Competitividade Global das Empresas Brasileiras de TI

TI no Varejo

Profissionais do Futuro

ÔNIX

MAPA DO EVENTO

CRIA

ÁGATA

Educação Digital

Seminário Internet das Coisas

ÂMBAR

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PRÊMIOS ESTIMULAM INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO Com cinco diferentes premiações, o Rio Info 2015 confirma sua tradição de reconhecer as iniciativas desenvolvidas pelas empresas do setor de Tecnologia da Informação. Os prêmios estimulam novos negócios e parcerias, ajudam a descobrir novos talentos e incentivam a inovação e formação de profissionais de TI. São eles: Salão da Inovação - premia projetos inovadores de empresas brasileiras e estrangeiras com o objetivo de desmistificar o empreendedorismo e incrementar a rede de relacionamentos dos participantes.

Sessões de Negócios – é premiada a empresa que alcançar destaque na captação de novos parceiros, como forma de incentivar a realização de negócios e parcerias. A sessão reúne participantes de diversas partes do país e do exterior. Dev Rumble - também conhecido como a Copa do Desenvolvimento, reconhece os melhores desenvolvedores, participantes do Dev Brasil. As equipes passam por diversos desafios que exigem a capacidade técnica e criativa dos projetos. Copa Rio Info de Algoritmos (Cria) - é uma competição nacional entre escolas do ensino médio, sejam elas técnicas ou regulares. Este ano as quatro finalistas são: Escola Técnica Estadual República (ETER -

RJ); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG - Ouro Preto); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC - Florianópolis) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS - Ibirubá). Os prêmios incluem, além das despesas de viagem pagas, troféus, medalhas e tablets. War Games - a final da sexta edição do jogo de guerra cibernética, competição online, testa a capacidade dos alunos na prevenção e defesa de ataques no mundo digital, por meio da simulação de testes de invasão em sistemas vulneráveis.

Rio Digital pretende levar banda larga para todo o estado até 2018

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arantir acesso à banda larga e serviços básicos para cidade inteligente em todos os 92 municípios do estado do Rio de Janeiro até 2018 é a intenção do projeto Rio Digital. A proposta é criar uma rede própria de voz e dados de alta qualidade, capacidade e disponibilidade a partir de recursos obtidos em parcerias público-privadas. À frente do projeto ainda está em fase de elaboração está a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), em parceria com o Proderj e a Faperj. Segundo Antônio Bastos, presidente do Proderj até o início do próximo ano deve estar definida a forma de sua aplicação. O projeto, afirma Bastos, tem sido elaborado com base em diversos

estudos comparativos de redes nacionais e internacionais bem sucedidas, que servirão como modelo para seus requisitos. A rede própria permitirá aos municípios do Rio melhor atenderem com maior eficiência e transparência às necessidades de setores públicos como a saúde, educação, transporte e segurança, por exemplo: “A velocidade que hoje é de 2 Mbps em escolas e 10 Mbps em hospitais, deve se tornar superior a 200 Mbps, chegando a 1 Gbps em pontos estratégicos como, por exemplo, hospitais que venham a realizar telemedicina”. Para Bastos, a baixa qualidade e o alto custo de serviços de telecomunicações ofertados atualmente no Brasil

ainda dificultam a plena inclusão digital. “Atualmente, temos distritos de alguns municípios do estado do Rio onde não há acesso à Internet. O cidadão que trabalha em uma cidade próxima, quando volta para casa, está desconectado do mundo. Essa é uma realidade que temos que mudar e fazer com que a inclusão social aconteça por meio da inclusão digital”. Bastos também destacou a importância de oferecer condições de infraestrutura a todo estado para permitir que sistemas inteligentes possam ser implantados nas cidades, como videoconferências, monitoramento remoto, rede wi-fi em locais públicos, sistemas de apoio à gestão em parceria com as prefeituras, entre outros serviços básicos.


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RIO INFO CONSOLIDA PARCERIAS INTERNACIONAIS

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ruto da parceria entre a Riosoft, Softex e Apex as atividades internacionais em torno do Rio Info se consolidam. Portugal, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Colômbia e Áustria são países presentes no evento. Juntas essas delegações reúnem mais de 50 empresas, que participarão das rodadas de negócios, com o objetivo de promover a internacionalização e incentivar parcerias entre as empresas de Tecnologia da Informação. A Bélgica estreia no evento.

a sua capilaridade. “Estamos muito honrados e felizes com o interesse deles em participar. Certamente todos colheremos ótimos frutos dessa parceria”. Blois destaca a importância da troca de experiência e a ampliação da malha de relacionamento internacional para o setor de TI brasileiro: “Buscamos ampliar nosso networking e estabelecer parcerias que no futuro podem render novos negócios. O importante é estabelecer uma visão empreendedora globalizada. Num mercado cada vez mais global, ter parceiros internacionais é uma decisão estratégica”.

Segundo Alberto Blois, diretor executivo da Riosoft, a presença de empresas internacionais é importante para o processo de globalização das empresas brasileiras, que têm oportunidade de conhecer novos potenciais parceiros que podem abrir portas de seus mercados por meio de diferentes oportunidades. Sem falar no reconhecimento do setor de TI Brasil como um player mundial”.

Marlos Silva, gestor executivo da Inova Ria, cujo foco são empresas da região de Aveiro, em Portugal, diz que o intercâmbio entre instituições e empresas A participação brasileira dos dois países tem no Rio Info Europa, aproximado os mertambém tem descados, apesar da pertado grande demora no processo de interinteresse dos nacionalização. empresários eu“As parcerias, ropeus em partitanto instituciociparem da edinais, quanto por ção brasileira do meio de alianças evento, como porestratégicas e cota de entrada para o merciais entre as empresas participanmercado nacional. “Em Alberto Blois tes, se traduzem hoje Portugal, o Rio Info é um em projetos e negócios efedos eventos internacionais mais tivos. A internacionalização é um conhecidos e demandados. É, sem processo que leva o seu tempo e, passados já alguns anos desde a dúvida, o que tem conseguido atrair nossa primeira participação, pode- as maiores delegações empresamos já verificar os resultados con- riais em termos de número de emcretos destas participações”. presas”, afirma Trindade.

A Inova Ria (Rede de Inovação em Aveiro) uma associação de empresas portuguesas que tem como objeto a criação e consolidação de um cluster na área da TI, anunciou durante o Rio Info Europa, realizado em Portugal no mês de abril pelo sexto ano, sua adesão à Aceleradora do Atlântico. A formalização ocorre agora, durante o evento. Blois, afirma que tê-la como integrante da Aceleradora potencializa as ações desse projeto e aumenta

Segundo Rui Trindade, CEO da Taminno, organizador do Rio Info Europa e representante da delegação portuguesa no Rio Info 2015, afirma que o evento tem exercido um papel fundamental no processo de internacionalização das empresas de TI portuguesas de pequeno e médio porte. Ele lembra que ao longo dos últimos anos, mais de três centenas de empresas portuguesas já participaram no Rio Info, estabelecendo milhares de contatos e firmando mais 50 de negócios. “A parceria tem auxiliado as empresas, tanto portuguesas como brasileiras, a encontrarem novas soluções tecnológicas e novos mercados”.


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Comunidades Inteligentes: mais integração entre o cidadão, o ambiente e o poder público

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companhando a velocidade Uma “cidade digital” é determinada da evolução tecnológica nos pela capacidade e abrangência de grandes centros urbanos, o sua rede de telecomunicação, o que termo Comunidades Inteligentes sur- é uma pré-condição para uma “cidage como um novo conceito que de- de inteligente”, afirma. O conceito fine a ampliação da integração do ci- surge na ampliação da visão de cidadadão, o ambiente e o poder público, des digitais e, indica como as inovapor meio de inovações tecnológicas. ções tecnológicas podem melhorar os serviços públicos e o engajamenO conceito afirma o secretário de to da população. Ciência e Tecnologia da Prefeitura do Rio de Janeiro, Franklin Coelho, Para o secretário “cidades inteligenrompe com a visão de “cidades inteli- tes” tem significado a utilização da ingentes” baseada na internet das coi- ternet das coisas, da nuvem, dos sensas. É uma nova forma de organiza- sores, do big data, da web semântica ção e integração do território, onde e faz com que a cidade tenha maior o cidadão se torna controle de sua ino principal ator na possa Comunidades inteligentes fraestrutura, produção, gestão e mitigar os desastres são aquelas em que os usufruto do conheclimáticos, agilizar cidadãos se apropriam cimento e dos beinformação, garantir da tecnologia e das nefícios das novas mobilidade, ter capainovações tecnológicas tecnologias, com cidade de gestão de para se empoderarem direito de acesso equipamentos e moe se constituírem universal à informabiliários urbanos. como protagonistas de ção, ao conheci uma sociedade mais mento e à comunisustentável, democrática A prefeitura do Rio, cação. “Assumindo diz o Coelho, tem ree humana. a visão estratégica alizado uma série de de uma Sociedade projetos para implando Conhecimento construída de for- tação do conceito de “comunidade ma interativa, cognitiva, democrática inteligente” no Rio de Janeiro, como e cidadã’, diz Coelho. as Naves do Conhecimento, o portal

de dados abertos Data Rio, o portal de serviços Carioca Digital, o logo Rio 450 Anos, Lab Rio (laboratório de participação), e os programas Rio Ideias e Rio Apps. Todos eles, afirma Coelho, são programas que abrem oportunidades para que os cidadãos possam propor políticas públicas, projetos a serem implantados pela prefeitura ou com ela se comunicar de forma mais integrada. Comunidades inteligentes são aquelas em que os cidadãos se apropriam da tecnologia e das inovações tecnológicas para se empoderarem e se constituírem como protagonistas de uma sociedade mais sustentável, democrática e humana. O secretário diz que o Rio está se tornando referência mundial nos programas de Big Data Urbano e de formulação de novas formas de gestão com informação em tempo real. Para ele, do ponto de vista da demanda e agenda de inovação a cidade tem procurado discutir não o que existe hoje, mas o que é inovação daqui a dez, 30 ou 50 anos.

Créditos: ti.com


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A hora do e-commerce para lojistas

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om as facilidades de acesso lidade com a tecnologia, é consumià internet, as compras pela dora ativa. Outra vantagem é poder internet estão em crescimen- contar com estatísticas de acesso, to acelerado nos últimos anos. Se- por exemplo, que geram informação gundo dados do E-bit, o comércio de valor e ajudam a direcionar meeletrônico no Brasil faturou R$ 35,8 lhor o negócio”. bilhões em 2014, representando um crescimento de 24% em relação ao As facilidades no pagamento tamano anterior. Ao todo, 51 milhões de bém têm atraído novos consumidobrasileiros fizeram, pelo menos, uma res, mas para ter sucesso online, é compra online no ano preciso conquistar passado. A previsão o cliente. “A internet O lojista tem é de que o mercado se tornou um fórum que aproveitar continue a crescer e aberto. Quando o fature cerca de R$ 43 cliente fica satisfeito, dos recursos bilhões este ano. recomenda o produto da tecnologia ou a marca. É uma pupara atender à Segundo Ricardo Noblicidade espontânea demanda do novo positiva ou negativa”. vaes, especialista em consumidor e-commerce, a tecnologia da informação já A dica é seguir as noré realidade no mercado de varejo mas do Código de Defesa do Conhá cerca de 15 anos, mas até então sumidor para o comércio eletrônico, era usada como suporte à gestão. que exige canais de atendimento, “Apenas nos últimos cinco anos o descrição clara do produto e regras e-commerce saiu dos bastidores do para trocas e devoluções, entre ouvarejo para também se tornar a vitri- tras boas práticas. “Uma boa logística ne do lojista. Isso se deve à demo- é fundamental para o e-commerce. cratização da internet, mas, princi- O usuário quer confiança de que vai palmente, à segurança dos sistemas receber o produto no prazo e sem de pagamento online”. danos no transporte”. Para Novais esse é o melhor momento para o comerciante investir nos canais eletrônicos. Além de baixo custo de investimento com mão de obra e infraestrutura, o e-commerce oferece vantagens como a possibilidade de cruzar fronteiras e atendimento 24horas. “É importante ressaltar que o e-commerce não veio para acabar com a loja física, mas se integrar a vários canais”. O perfil do consumidor também mudou muito nos últimos anos. “Hoje já existe uma geração que nasceu com a internet e que, além da faci-

mércio do Município do Rio de Janeiro, Aldo Gonçalves, o comércio varejista está se transformando de forma muito rápida e dinâmica. “É importante entender quais são os desejos do consumidor e oferecer diferentes canais de venda integrados. A tecnologia pode nos ajudar muito nesse sentido”. Além dos tradicionais canais, como a loja física ou o porta a porta, a tendência, segundo Aldo, é investir em canais como sites e redes sociais, que tenham acesso por meio de dispositivos móveis, como os smartphones e tablets. “A evolução do mercado tem mudado o perfil do consumidor. O lojista tem que aproveitar dos recursos da tecnologia para atender à demanda do novo consumidor”.

MULTICANAIS

O multicanal também é uma tendência em ascensão na web e isso pode ser observado pela velocidade e quantidade com que varejistas, principalmente em mercados mais maduros, passam a adotar, ao mesmo tempo, diferentes canais de venda, como os marketplaces, sites próprios, mídias sociais, dispositivos móveis e TVs interativas. Segundo o presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio (CDL Rio) e do Sindicato dos Lojistas do Co-

Aldo Gonçalves

No entanto, diz Aldo, embora o comércio eletrônico esteja em crescimento, a loja física ainda é o principal canal de compras no mercado varejista. “Os canais na internet estão avançando, mas ainda é muito pequeno em relação à venda na loja física. O consumidor ainda prefere ver o produto antes de comprar”.


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Novo ecossistema tributário, com Sped e eSocial, exige capacitação

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uitas etapas do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) já estão em vigor, mas demandam capacitação dos profissionais das áreas contábil e tributária. Para tanto, os escritórios de contabilidade precisaram investir em softwares, equipamentos de tecnologia e capacitação de seus funcionários: “Tivemos muitas transformações no exercício da contabilidade, daí essa exigência,” afirma Lúcio Fernandes, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio de Janeiro (Sescon-RJ), para quem as pequenas empresas são as mais prejudicadas.

mas critica a falta apoio do governo para ajudar as empresas da área a atenderem ao novo formato: “Entidades do setor, como o Sescon, têm procurado suprir a demanda de capacitação com a oferta de cursos. A Receita Federal oferece apenas um manual, o que dificulta a consulta. As versões dos programas mudam a todo o momento e os prazos precisam ser cumpridos”.

O Sped tem como objetivo substituir o sistema de transmissão de dados tributários dos contribuintes aos órgãos fiscalizadores, por documentos eletrônicos, que permitem o uso de certificação digital. Até há pouExistem alguns co tempo o procesCriado em 2007, desafios relevantes so era feito apenas o Sped já conno processo de por meio de livros e cluiu diversas implantação do documentos em padas etapas que eSocial, mas sem pel. “O conjunto de compõem o prodúvida o principal é projetos que fazem grama. Entre elas parte do programa as da Nota Fiscal a mudança cultural. permite coletar, proEletrônica (NF-e) – Henrique Faulhaber cessar e transmitir e da Escriturainformações de uma ção Contábil Fiscal (ECF), que substitui a elabora- forma mais ágil, o que diminui a evação da declaração de imposto de são fiscal e oferece maior controle e renda pessoa jurídica e o livro de transparência entre o fisco e o conapuração do lucro real. Segundo tribuinte”. Fernandes, ainda estão em fase de desenvolvimento o sistema da Além de padronizar as informações Central de Balanços, que reunirá contábeis e facilitar o controle fiscal demonstrativos contábeis e infor- por parte do governo, o programa mações econômico-financeiras pú- também gera benefícios para o conblicas das empresas envolvidas no tribuinte, segundo Fernandes. “ProSped, assim como a ampliação da porciona melhor ambiente de neNota Fiscal de Serviços Eletrôni- gócios para as empresas, combate ca (NFS-e) para o âmbito nacional. a concorrência desleal por meio do Hoje cada município oferece um aumento da competitividade, além de reduzir os custos do contribuinte”. modelo próprio. Fernandes afirma que a implantação do programa é importante sob o aspecto da desburocratização,

No entanto, diz Fernandes, o principal impacto do programa é a imposição das multas pelo não cumprimen-

to do prazo estipulado e/ou envio de informações de forma errônea. “Nosso grau de risco é cada vez maior e as penalidades chegam a R$ 5 mil por mês, no caso de descumprimento de alguma das obrigações”. ESOCIAL ENTRA EM VIGOR EM 2016

Outra adaptação que será exigida das empresas do setor no próximo ano ocorrerá com a entrada em vigor do e-Social, programa que integra o Sped e abrange toda a relação trabalhista entre a empresa e empregado. “Existem alguns desafios relevantes no processo de implantação do eSocial, mas sem dúvida o principal é a mudança cultural, pois todas as suas operações trabalhistas serão monitoradas pelo fisco praticamente em tempo real”, afirma Hélio Donin, diretor da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon). Segundo Donin o projeto está em fase de desenvolvimento de software e treinamentos, na qual todas as entidades envolvidas têm papel fundamental, principalmente as da área de TI e contabilidade. O programa será obrigatório para um primeiro grupo de empresas a partir de setembro do próximo ano, e para uma nova leva em janeiro de 2017: “A transparência nas operações criará um ambiente de maior segurança e trará maior garantia no cumprimento das leis trabalhistas. A empresa poderá padronizar processos e garantir a boa gestão de seus procedimentos e documentos trabalhistas”.


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DEMORA NA PADRONIZAÇÃO DIFICULTA INFORMATIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO

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alhas no sistema do Processo Judiciário Eletrônico (PJe) e demora na padronização, são alguns dos problemas apontados pela OAB/RJ e que dificultam a plena informatização do poder judiciário no Brasil. Existem hoje cerca de 45 diferentes sistemas de peticionamento eletrônico em todo o país, com incompatibilidades entre eles, o que tem prejudicado a capacitação de advogados, magistrados e servidores que atuam no âmbito da Justiça, segundo o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e diretor da Escola Nacional da Magistratura (ENM), Cláudio dell’Orto. A incompatibilidade entre eles obriga os profissionais a saberem operar diferentes programas e, segundo o desembargador, praticamente todos os servidores e operadores no Brasil já utilizam algum mecanismo eletrônico para processamento das ações judiciais. “Esse treinamento começou a ser oferecido há cerca de 15 anos em todos os tribunais. Mas as faculdades de direito, por exemplo, ainda não oferecem, como parte da grade curricular, uma disciplina que treine o profissional para o uso de um sistema unificado. Muito por causa da falta de padronização”, explica. Por outro lado, vários órgãos do judiciário, incluindo a OAB, sindicatos e corporações de advogados, oferecem cursos de capacitação para uso do Processo Judicial Eletrônico (PJe), o modelo que deverá ser adotado como padrão por todos os tribunais. “Quando isso ocorrer um processo poderá tramitar de forma idêntica em qualquer lugar do Brasil”, afirma o desembargador. Segundo dell’Orto, com a atuação mais efetiva do CNJ, estão sendo

capacitados formadores que atuarão como multiplicadores nos diversos tribunais brasileiros em prol do sistema processual unificado. A OAB/RJ também oferece cursos gratuitos, teóricos e práticos, para a capacitação plena do advogado, em todos os sistemas existentes, além dos fundamentos da certificação digital. A Escola de Inclusão Digital realiza, ainda, oficinas práticas de informática básica para o processo

ACESSO À INTERNET E SEGURANÇA DA REDE Nas regiões do país onde não há internet banda larga e 3G eficientes e confiáveis, o acesso ao sistema do Processo Judicial Eletrônico (PJe) tem sido prejudicado. De acordo com dados da Anatel (abril/2014), do total de 134 municípios do Pará, por exemplo, apenas 93 contam com serviço de banda larga, ainda assim muito instáveis. Ana Amélia Menna Barreto critica a infraestrutura de acesso à internet no Brasil: “É cara e lenta. Não é possível impor a obrigatoriedade do peticionamento eletrônico onde não existe internet, como na região amazônica, por exemplo. A extensa instabilidade dos sistemas, por outro lado, causa grave insegurança jurídica e invariavelmente impede o acesso à Justiça.”

Benefícios do PJe para a gestão pública Redução de custos: substituição do papel (menos recursos financeiros e preservação ambiental); Menor ocupação de espaço físico, com armazenamento dos processos em arquivos digitais; Maior agilidade e transparência na tramitação das ações.

eletrônico. O trabalho de inclusão digital oferecido pela OAB Rio recebeu o Prêmio Innovare de 2013 e é reconhecido nacionalmente como modelo para todo o sistema OAB. Segundo a advogada Ana Amélia Menna Barreto, diretora de inclusão digital da OAB/RJ, desde que foi iniciada a informatização dos processos judiciais, em 2007, por exigência da Lei 11.419, cada tribunal passou a adotar sistemas independentes. Apenas em 2013 o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) elegeu o PJe como modelo para unificar os sistemas operados pelos tribunais, que receberam prazo até 2018 para implementarem a mudança. Apenas a Justiça Trabalhista já opera totalmente por meio do sistema PJe. “Mas vale ressaltar que o PJe da Justiça Trabalhista não é o mesmo do PJe do CNJ. Os grandes tribunais de justiça – RJ e SP – ainda não adotaram o PJe do CNJ. A Justiça Federal começou a implantação, mas a 2ª Região (RJ) ainda não aderiu”, diz Menna Barreto. Mesmo os tribunais que já adotaram o sistema padrão enfrentam problemas operacionais. “O sistema do CNJ apresenta centenas de erros técnicos que estão sendo consertados com o processo eletrônico em funcionamento. É um trabalho infinito e de constantes testes e mudanças”, conclui a advogada. Segundo Cláudio dell’Orto, outro ponto importante é a nova demanda dos tribunais por uma infraestrutura adequada para o armazenamento de grande quantidade de dados gerados pela digitalização dos processos judiciários, o que tem exigido investimentos em equipamentos e sistemas de gerenciamento de bancos de dados.

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Domínios com nomes próprios

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atura, Vivo, Bradesco, Itaú, Rede Globo, Ipiranga e Uol são as primeiras empresas privadas brasileiras a obterem domínios com o nomes de suas marcas como “.natura”, “.vivo” etc, em substituição ao “.com.br” ou o .org”, por exemplo. A assinatura do contrato de concessão dos domínios com a Divisão de Domínios Globais da Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN), entidade internacional responsável pela coordenação da identificação dos indicadores públicos da internet, o sistema de domínios e os números de IPs, é uma das atrações desta edição do Rio Info.

O importante da Internet é que ela seja única. Sua globalização é um bem que a humanidade conquistou e isso traz benefícios para todos, em especial para os empresários. – Daniel Fink Para a aprovação da concessão, que dá o direito ao uso irrestrito do domínio, as empresas precisaram comprovar, por meio de uma série de exigências, que são mesmo donas das marcas, evitando a ocorrência de fraude. “Algumas marcas solicitam o domínio por uma questão de segurança, além da exclusividade em ter o nome da marca no próprio do-

mínio”, conta Daniel Fink, gerente de relacionamento da ICANN no Brasil. Segundo Daniel, o conjunto de domínios faz parte do programa de expansão de novos domínios de topo – aqueles localizados mais à direita do endereço web - realizado pela entidade em todo o mundo. “Além das marcas, outros domínios também estão sendo criados como, por exemplo,“.pizza”, “.expert” etc. Mais de 1300 novos domínios devem ser criados nos próximos anos em todo o mundo. Desde que iniciamos o programa, mais de 600 já foram aprovados. Um dos desafios é divulgar esse novo formato para o usuário”. A ICANN lançou o programa de novos nomes de domínio em junho de 2011. Entre 2012 e 2013, 1930 empresas solicitaram um domínio no novo formato. “Esta foi a primeira grande expansão dos nomes de domínio de topo. A decisão que a ICANN cumpre neste momento é garantir que este conjunto de novos nomes funcione perfeitamente na Internet. Está tudo indo bem e já existem planos de lançamento de uma nova chamada, para que outras empresas ou instituições solicitem seus registros nos próximos anos”.

DOMÍNIO .RIO O Rio de Janeiro se tornou pioneiro da América Latina no uso de domínio com o nome da própria cidade. No ano passado foi lançada a campanha Meu Domínio .Rio (www.meudominio. rio), para que empresas e pessoas físicas da cidade pudessem solicitá-lo. A cidade entrou no mesmo patamar digital de Nova York, Londres, Paris, Tóquio, Barcelona, Roma e Berlim, por exemplo. O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), entidade nacional gestora do domínio web “.br”, também adquiriu novos domínios com nomes em português, o “.final” e o “.bom”. Dessa forma, a NIC.br

expande a oferta de domínios, além do “.br”, caracterizado como Country Code Top Level Domain (ccTLD), o qual detêm o registro desde 2005.

INTERNET GLOBAL Segundo Daniel, nos próximos meses deve acontecer um momento histórico na internet, que é a transição da custódia dos EUA para a comunidade internacional, na administração das funções da Iana, órgão técnico da ICANN que viabiliza que os domínios sejam criados. “Essa é a última etapa para as mudanças acontecerem na raiz da internet. Os EUA nunca abusou do poder com a guarda da internet global, mas sempre trazia algum desconforto para os outros países ter todo esse poder em um único país. Antes, toda a mudança feita no servidor da internet global precisava ser provada pelo governo dos EUA.” A mudança ajudar a garantir uma das principais características da internet, que é a de ultrapassar fronteiras e poder operar em todos os países de forma unificada. “O importante da Internet é que ela seja única. Sua globalização é um bem que a humanidade conquistou e isso traz benefícios para todos, em especial para os empresários. A possibilidade de alguém criar uma inovação aqui no Rio de Janeiro e pode ser tornar um serviço global, é uma coisa fantástica”. Para Daniel, o Brasil segue o exemplo com uma coordenação multissetorial da internet que dá, voz a todos os setores por meio das ações do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), entidade nacional gestora do domínio web “.br” e pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br). “Muitos países ainda realizam a coordenação de suas redes nacionais apenas com base nas decisões do governo”.


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Empresas de TI podem se tornar fornecedoras dos Jogos Olímpicos

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Sebrae no Pódio, programa que cadastra e capacita micro e pequenas empresas como fornecedoras de produtos e serviços para o Comitê dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 é uma oportunidade também para as empresas de TI. Segundo o coordenador do programa, Francisco Marins, há demanda para empresas dos mais diversos segmentos incluído o setor de TI. “No mundo atual, praticamente todos os segmentos de mercado necessitam de apoio tecnológico. O setor de TI, no contexto dos Jogos Olímpicos, entrará principalmente no encadeamento produtivo de médias e grandes empresas.”

Marins explica que quase seis mil pequenas empresas brasileiras já estão cadastradas, com previsão do total chegar a oito mil no próximo ano. “Mais importante do que o número de empresas cadastradas, é o desenvolvimento gerado a partir do programa. Estamos garantindo o acesso ao mercado, o grande diferencial do programa.”, afirma.

A TI REVOLUCIONA TRANSMISSÕES ESPORTIVAS

envio dos vídeos editados e na transmissão ao vivo, ou para FTP (File Transfer Protocol/ Protocolo de Transferência de Arquivos) e outras plataformas online de compartilhamento de arquivos”.

Além de facilitar a transmissão para canais abertos e a cabo, outra tendência é usar a internet como plataforma para hospedagem de conteúdos exclusivos e em multicanais.

As transmissões ao vivo pela internet já são realidade nos grandes veículos esportivos como canais SportTV, ESPN, Fox, Esporte Interativo, e sites como Globo.com e Terra. No entanto, explica Pinta, a qualidade do sinal é muitas vezes insuficiente para acompanhar a resolução das imagens que está aumentando rapidamente.

Segundo Marcelo, a integração da internet e da TV se tornou uma valiosa ferramenta de interação com o público. “A internet e a TV são produtos diferentes que se complementam. Quem não entender isso vai ficar pra trás. Quando a televisão passar a entender que pode criar ferramentas para interagir com os internautas, ela sairá ganhando”.

A cobertura de jogos e eventos esportivos passou por grandes evoluções desde os avanços tecnológicos das últimas duas décadas, tornando-se muito mais ágil e interativa, em especial com a internet móvel. O repórter cinematográfico, Marcelo Pinta, lembra que já não é mais necessário enviar o material ou entrar ao vivo usando sinal via satélite. Hoje “mochilas de link ao vivo”, as LiveU, ou via Skype pelo celular, tablet ou laptop viabilizam o trabalho com custos muito menores, quando comparado com as tradicionais transmissões via satélite. Pinta diz que o jornalismo tem mudado muito o seu formato graças às facilidades oferecidas pela internet móvel. “No caso dos repórteres cinematográficos, ajuda no

O orçamento para contratação de produtos e serviços para os jogos é de R$ 3 bilhões. Marins afirma que há um esforço para que cerca de R$ 300 milhões cheguem às mãos das pequenas empresas. Segundo afirmou, o valor engloba todos os segmentos: “não foi estipulado um

“Até pouco tempo usávamos a imagem analógica, agora a maioria já usa HD e alguns já estão migrando para o Full HD. Muito breve teremos o 4K. Essa é a tendência. É preciso mais investimentos para melhorar a qualidade do sinal no Brasil. Mas temos bons exemplos como o estádio de Volta Redonda, no interior do Rio, onde já existe uma internet toda em fibra óptica”.

valor específico para ser direcionado às soluções do segmento de TI”. O programa Sebrae no Pódio também oferece cursos de capacitação técnica para a qualificação junto ao Comitê. As empresas que participam recebem, ao final do processo, uma certificação/codificação internacional, o UNSPSC, que equivale ao CNAE. A certificação é uma oportunidade de entrada no mercado internacional, pois habilita a empresa a fornecer para fora do Brasil. Mais informações sobre o Projeto Sebrae no Pódio pelo e-mail sebraenopodio@sebraerj. com.br ou pelo 0800 570 0800.


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Obrigado por sua participação! Em 2016 faremos um evento ainda melhor. Reserve sua agenda, pois em ano de Olimpíadas e Paralimpíadas, o seu Rio Info corre na frente e acontece no mês de junho.

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