Eel n 445

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Ecetistas em Luta Boletim

Edição Nacional - nº 445 - segunda-feira, 30 de março de 2015

Órgão da corrente nacional Ecetistas em Luta

- Contribuição sugerida R$0,25

Entre em contato com Ecetistas em Luta na Internet: olhovivoecetista.wordpress.com Receba o boletim Ecetistas em Luta por e-mail, escreva para: pco@pco.org.br - fones: (31)3224-0752 (19)984180606 (11)984272254

Nota da Corrente Ecetistas em Luta/PCO aos trabalhadores dos Correios

CONGRESSO DA FENTECT ESTÁ SENDO ORGANIZADO PARA QUE OS TRAIDORES DO PT VOLTEM AO CONTROLE DA ENTIDADE Três anos depois da vitória da Oposição no Congresso da Fentect, que encerrou décadas de reinado do peleguismo e de transformação da entidade em um balcão de negócios e levou o movimento sindical à divisão, esta conquista está ameaçada Os pelegos do PT, apesar da sua enorme crise política, podem reconquistar a direção da Fentect graças à política centrista e capituladora dos sindicalistas da Intersindical (direções dos sindicatos de Campinas, Paraná e Mato Grosso) e do atual secretário-geral da Fentect, José Rodrigues dos Santos Neto, influenciados por elementos pelegos como os sindicalistas da Conlutas e o arqui-pelego Rogério Ubine, responsável pela atual política de saldamento do Postalis. Estes sindicalistas que compõem o MOPE (Movimento de Oposição ao Peleguismo) estabeleceram no início de março, em comum acordo com os pelegos e traidores do PT, os prazos e regras do próximo Congresso da Fentect, que só favorecem o retorno do PT à secretaria geral da entidade. Na reunião da diretoria da Fentect, que decidiu sobre a organização do Congresso da categoria, os diretores José Rodrigues dos Santos Neto, Edmar dos Santos Leite e Rogério Ubine votaram todas as propostas em comum acordo com o traidor Talibã, apesar das advertências dos diretores ligados a Ecetistas em Luta/PCO. Juntamente com os militantes do PCO, votaram contra o acordo com Talibã, os diretores Carlos Clei (Amazonas) e Maria de Lourdes Félix (Ceará). Mesmo com os diretores da Fentect ligados ao PT não acatando nenhuma decisão da categoria nos fóruns da Fentect, inclusive sabotando abertamente as deliberações de luta e de greve contra a direção dos Correios, como foi a greve contra a Privatização da ECT, os sindicalistas da Intersindical e o atual secretário-geral, que compõem o MOPE dentro da direção da Fentect, querem estabelecer o próximo Congresso da entidade de comum acordo com estes traidores. Antes de comprarem os sindicalistas do MRL na diretoria da Fentect, os sindicalistas do PT articulação Sindical se recusaram a fazer reunião de diretoria da Fentect. Somente após comprarem os

sindicalistas do MRL, a Articulação Sindical do PT começou a exigir que as decisões do nosso movimento fossem realizadas somente em reuniões de Diretoria. Para impedir esse golpe, a corrente Ecetistas em Luta/PCO propôs que as decisões sobre o movimento sindical dos trabalhadores dos Correios organizados na Fentect fossem deliberados em Plenárias ou Conreps (Conselho de Representantes), com maior participação de trabalhadores de base, para não cair na armadilha da maioria, criada de forma artificial, dentro da Diretoria entre Articulação e MRL, ambos do PT. Precisamos lembrar que os trabalhadores que votaram na Chapa do MOPE, inclusive o MRL, receberam os votos para combater a política pelega da Articulação Sindical dentro da Fentect, e não se aliar com estes traidores. No entanto, os sindicalistas Edmar Leite, José Rodrigues e Rogério Ubine, que compõem o MOPE, mostrando que para eles não vale a vontade da categoria, mas a formalidade fraudulenta de uma maioria de escritório, inexistente na base da categoria, resolveram decidir o futuro da categoria e de sua entidade em uma reunião restrita de diretoria da Fentect, acatando todas as vontades dos traidores do PT em relação ao Congresso. Congresso da Fentect na medida para os patrões e traidores Nessa reunião foram aprovadas todas as vontades dos sindicalistas do PT, com a anuência da Intersindical, Edmar Leite e Rogério Ubine e do secretário-geral, José Rodrigues, decisões que praticamente garantem a volta do PT na secretaria geral da Fentect. A saber: - Decidiram que os chefes podem participar das assembleias de trabalhadores para tirar delegados ao Congresso. - Que os pelegos possam realizar várias assembleias para eleger

delegados em um mesmo sindicato, uma fraude criada no sindicato do Paraná, através do mega pelego Areovaldo Alves de Figueiredo - na época presidente do sindicato daquele estado pela Articulação/ PT, hoje Diretor Regional da empresa no Paraná. Este método pelego de fraudar a vontade da cate-

que nunca fizeram oposição nas bases divididas pelo PCdoB, como São Paulo, Rio de Janeiro, RN, TO e Bauru realizem assembleias para eleger delegados. Essas assembleias terão que ser realizadas em apenas três dias, duas assembleias por dia, para dificultar a ida da oposição nas assembleias

Trabalhadores comemorando a vitória da oposição no último congresso. goria está generalizado, com sindicatos pelegos, como o de Goiás, realizando seis assembleias para impedir que a oposição eleja delegados, até sindicatos minúsculos como o do MT (Intersindical, Edmar Leite) realizam duas assembleias para eleger delegados à Fentect. Esta medida é contrária aos estatutos da Fentect. - Que os pelegos possam realizar assembleia a qualquer horário, como o pelego de Uberaba, que realiza assembleia às 18 horas, horário em que os carteiros dos Correios ainda sequer conseguiram dar baixa em sua entrega diária de correspondência, para evitar a participação da categoria e fraudar a representação do Congresso. - Nas assembleias das bases de Oposição à Findect (federação Fantasma do PCdoB) foi aprovado que os pelegos do PT e PSTU

enquanto a direção da ECT fará o serviço de liberar chefes para votar nas chapas do PT. O número de delegados destas bases é suficiente para modificar completamente a relação de forças no Congresso em favor do PT, particularmente em um período em que não há qualquer mobilização de trabalhadores como agora. Nestas bases, os pelegos do PT contarão também com o apoio dos pelegos do PCdoB, ligados à direção da empresa, dos sindicatos de S. Paulo, Rio de Janeiro etc. Com a ajuda destas bases e da direção da empresa os traidores do PT, que estão em completa liquidação política, poderão ser maioria no Congresso e retomar a federação para os patrões. - Para garantir ainda mais o controle do PT no Congresso, foi aprovado que o Congresso será realizado em Brasília, com catraca

eletrônica para inibir a presença da categoria. Lembrando que em Brasília o sindicato local é diretamente controlado pela direção da ECT, onde se realizou uma das maiores fraudes da eleição sindical dos Correios no ano passado, a eleição da pelega Amanda Corcino, vulgo “Marmitex”. Mesmo com todas as sabotagens dos sindicalistas do PT nas deliberações de luta da categoria, aprovadas em Conrep e Plenárias de trabalhadores da Fentect, José Rodrigues, Edmar Leite e Rogério Ubine resolveram colocar nas mãos do PT a decisão da organização do Congresso que elegerá a nova diretoria da Fentect e criar todas as condições para a vitória do PT. Que o arqui-pelego Rogério Ubine, responsável pelo golpe contra os trabalhadores no Postalis, faça parte desta farsa em nada nos surpreende, o que é surpreendente é a conduta dos dois outros companheiros. A Intersindical tem também fortalecido a combalida Conlutas e a sua federação anã, mesmo sabendo que, se o PT for vitorioso no Congresso, esses habituais traidores tratarão de promover uma nova ruptura na federação, comprometendo ainda mais a capacidade de luta da categoria. Diante desse verdadeiro golpe de Estado dentro da Fentect, propomos a realização imediata de uma Plenária para reorganizar o Congresso da categoria, estabelecendo regras democráticas e classistas para realização da eleição da nova diretoria da entidade. Queremos um congresso sem Chefes, sem a interferência da ECT, sem divisão da categoria em várias assembleias no mesmo estado, sem catraca e com verdadeiras assembleias de trabalhadores e membros das oposições de verdade na base dos sindicatos divisionistas controlados pelo PCdoB. Pela formação do sindicato nacional da categoria, para acabar de vez com os pequenos barões sindicais e a política divisionista dos traidores do PT, PCdoB e PSTU.

Participe da Plenária nacional da Corrente Ecetistas em Luta

Adquira a rifa da Corrente Sindical Causa Operária

Vamos organizar a oposição nacional para derrotar os traidores da Articulação do PT dentro da Fentect e derrotar os divionistas do PCdoB/CTB e do PSTU/Conlutas. Sábado, na Rua Serranos, 108, Saúde, São Paulo - SP

Entre em contato com o companheiro que está distribuindo esse boletim

Sábado, dia 4 de abril, às 11 horas, em São Paulo.

Em defesa de uma organização independente, de luta dos trabalhadores.


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Nota da corrente Ecetistas em Luta

É PRECISO COMBATER A INFILTRAÇÃO DA DIREITA GOLPISTA NO SINDICALISMO DOS CORREIOS Sindicalistas da Conlutas nos Correios estão aliados com extrema-direita fascista para defender a privatização, o fim dos sindicatos, a repressão policial e os ajustes econômicos contra os trabalhadores

A situação política no Brasil é cada vez mais polarizada. A burguesia internacional está se aproveitando das debilidades do governo do PT para colocar em marcha um golpe de Estado que substitua o governo por um que seja capaz de fazer aquilo que o governo do PT não conseguiu e não pode fazer: liquidar a Petrobrás, privatizar de uma vez os Correios, acabar com a CLT e muitas outras coisas. Isso tem que ficar claro de uma vez por todas. A política do PT, burguesa e patronal, não é suficiente para suprir os interesses materiais dos banqueiros e capitalistas em crise. Os capitalistas associados com o PT, além disso, têm interesses econômicos e políticos que conflitam com o interesse do imperialismo. O PT está entregando o correio para os capitalistas, mas para esses grandes monopólios, o processo é muito lento e demasiadamente parcial. Eles querem que os Correios sejam entregues de uma vez só para o usufruto dos capitalistas. Eles querem que seja feito com os Correios o que foi feito com as empresas privatizadas na época de FHC. Entregar tudo a preço de banana para os lucros dos capitalistas, promover dezenas de milhares de demissões. Essa é a mesma política em relação à Petrobras e a toda a economia nacional. Os grandes

capitalistas que estão articulando o golpe contra o PT querem colocar em prática seu plano de devastação da economia brasileira. A campanha de denúncias que estão iniciando em torno ao Postalis, aproveitando a bandalheira dos atuais dirigentes, nada tem a ver com a moralização ou com a defesa dos interesses dos trabalhadores, mas é a principal arma para levar adiante a política de privatização total dos Correios. Nesse sentido, o golpe não tem como objetivo principal derrubar o governo do PT. O impeachment, ou seja lá em que forma será derrubado o governo, é apenas uma etapa do golpe. O principal alvo dos golpistas são os trabalhadores, eles precisam impor sua política atacando os direitos da população, privatizando, demitindo em massa, aumentando a repressão etc. Por isso, nas manifestações da

direita que aconteceram dia 15 de março, todas as palavras de ordem levantadas foram de ataques aos direitos dos trabalhadores e da população pobre em geral. Havia quem pedisse a “privatização de tudo”, havia os que pedissem a intervenção militar, que significa acabar com todos os direitos democráticos dos trabalhadores. Nas manifestações, formadas por pessoas da burguesia, isto é, patrões, e da classe média alta, era enorme a hostilidade contra tudo o que pudesse lembrar trabalhador. Faixas contra a esquerda em geral, defendendo o anticomunismo, exatamente como fazia a ditadura militar. Uma boa parte das manifestações pediam a intervenção militar. Elogios à ditadura e aplausos à PM não faltaram. Se uma pessoa desavisada passasse de vermelho por ali, corria o risco de ser espancada, como efetivamente aconteceu com pessoas que foram agredidas simplesmente por usar roupa vermelha. Não é à toa que a principal propagandista do ato do dia 15 foi a Rede Globo, que fez uma cobertura especial das manifestações, inflou de maneira absurda os números dos presentes e divulgou as palavras de ordem. Não dá para ter dúvida que a Rede Globo e toda a imprensa capitalista são as principais inimigas dos trabalhadores. O trabalhador do correio sabe muito bem que bastou entrar em greve para a imprensa abrir fogo contra a categoria, mentindo e caluniando os trabalhadores. A tarefa obrigatória de todos os trabalhadores, de todos os movimentos populares é lutar contra essa direita e contra o golpe. Se os golpistas forem vitoriosos, o que está sendo preparado é um ataque muito mais profundo às condições de vida dos trabalhadores. Expurgar a direita no sindicalismo dos Correios É esse ataque sem precedentes nas condições de vida dos trabalhadores o que defendem todos aqueles que foram e apoiam os atos do dia 15 de março e fazem propaganda das posições da direita e extrema-direita entre os trabalhadores dos Correios. É isso o que defendem sindicalistas como Hállisson Tenório, secretário-geral do Sintect-PE e outros que têm feito campanha aberta para a direita golpista como os diretores do Sintect-SJO. Não por acaso, os dois sindicatos são filiados da Conlutas, a “central” sindical nanica do PSTU. Esses sindicalistas representam uma infiltração direitista, mais precisamente da extrema-direita, dentro do sindicalismo dos Cor-

reios. São cúmplices do ataque feito por um grupo de direita ao Sintcom-PR, pichando com as palavras “lixo comunista” o muro do sindicato onde está o logotipo da entidade e a imagem de Che Guevara. Esse é exatamente o perfil dos que estavam nas ruas no dia 15 e esta-

rão nas demais manifestações golpistas. Um ódio sem limites aos trabalhadores e principalmente às suas organizações e reivindicações. Não precisa ser muito inteligente para perceber qual era o programa político das manifestações do dia 15, que é o programa político de todos aqueles que pedem o golpe contra o governo do PT, seja ele disfarçado de impeachment, seja ele não tão disfarçado assim com os pedidos de intervenção militar, que constituíam parte expressiva dos atos. As manifestações eram claramente patronais, não à toa que contaram com a propaganda e o apoio do monopólio da imprensa capitalista (Veja, Globo, Estado de S. Paulo) e da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) que apoiou abertamente o ato, inclusive mostrando luzes verde -amarelas na faixada de sua sede na Avenida Paulista para saudar os manifestantes. Grupos que organizaram o ato, como o “Vem pra rua”, são diretamente ligados ao PSDB, outros, como o “Movimento Brasil Livre”, defendem abertamente as privatizações, o fim dos direitos sociais etc. Tudo o que foi para a rua no dia 15 era profundamente hostil aos trabalhadores e suas organizações. Os sindicalistas da Conlutas e outros que apoiam esses atos estão fazendo uma aliança com setores antioperários e fascistas, nada mais do que isso. Por trás de qualquer justificativa moral, que em geral são as mesmas da direita e extrema-direita, como a “corrupção do PT”, esses sindicalistas representam o que há de mais nocivo para todo o movimento operário e popular, em particular às condições de vida da população. Com um agravante: estão infiltrados no movimento sindical criando confusão, levando os trabalhadores à paralisia quando o movimento deveria estar em uma luta encarniçada para extirpar a extrema-direita das ruas. É urgente extirpar do movimento dos Correios essa extrema-direita, antioperária e fascistoide. Usando o governo do PT como pretexto A explicação para a adesão desses sindicalistas à extrema-direita, inimiga mortal dos trabalhadores, é a oposição dos trabalhadores

do correio ao governo do PT. Essa luta contra o PT nos Correios, porém, eles nada fizeram para desenvolver. Ao contrário, sempre estiveram aliados à direção da empresa e aos pelegos do PT e, pior, continuam com essa política até hoje. Foram favoráveis aos fraudulentos acordos coletivos do último ano e sabotaram descaradamente a última greve. Querem liquidar a Fentect e agem em comum acordo com os sindicatos de S. Paulo e RJ, que são instrumentos diretos da direção dos Correios dentro do movimento sindical. Esta oposição ao PT é apenas um pretexto para levar adiante uma política ainda pior que a do próprio PT. Não é uma oposição de esquerda, mas uma oposição de direita. Neste exato momento, montaram um golpe para entregar a direção da Federação dos trabalhadores ao PT, como denunciamos em nota oficial. Os trabalhadores dos Correios não devem se deixar enganar com um falso discurso oposicionista, porque há oposição de direita e oposição dos trabalhadores. Estes sindicalistas que apoiaram o 15 de março não são oposição dos trabalhadores, são oposição de direita. Conlutas e direita Para entender o significado dessa infiltração da extrema-direita nos Correios, é preciso explicar uma coisa fundamental. Não é coincidência que os sindicalistas “coxinhas” no correio sejam filiados à Conlutas. Esse é o resultado lógico da política que o PSTU/Conlutas nos Correios. Em vários momentos está com o PT para trair a luta dos trabalhadores e defender a empresa, em outros momentos se junta com a patronal Força Sindical, como no caso das demissões na GM de São José dos Campos, em outros casos se aliam ao PSDB. Tudo com o objetivo de atacar os trabalhadores em troca de privilégios e regalias que cada um oferece. O PSTU funciona em todo o movimento sindical como uma espécie de pistoleiro de aluguel. Estamos vendo na prática o resultado dessa política. Sindicalistas de sua base de influência foram empurrados para a extrema-direita, para posições anticomunistas, antioperárias, antipovo. Hállisson Tenório e a diretoria do Sintect-PE e do Sintect-SJO se somaram diretamente aos elementos da extremadireita fascista infiltrados no sindicalismo, junto com os integralistas, a TFP (Tradição Família e Liberdade) e outros grupos fascistoides, uma escória social. É preciso deixar claro que toda a conversa fiada de que esses sindicalistas coxinhas estão contra o PT é uma farsa. Na hora de lutar verdadeiramente contra a direção do correio, nenhum desses sindicalistas fez a greve contra a privatização. Na realidade eles estão favorecendo a direção da ECT a atacar os trabalhadores e nesse momento estão ajudando o PT a voltar a dominar a Fentect, divindo o calendário unifi-

cado de lutas, apoiando os divisionistas do PCdoB/CTB em São Paulo e Rio de Janeiro, participando da Mesa Única (SNNP) criada pela empresa. Hállisson Tenório, por exemplo, no final do ano passado, enquanto fazia campanha eleitoral para Aécio Neves (PSDB) – que defende a privatização total dos Correios - com a desculpa de ser “contra o PT”, aprovava a proposta de PLR da direção da ECT que aprofundou os ataques às condições de trabalho da categoria. Tudo isso mostra que esses sindicalistas coxinhas estão mentindo para os trabalhadores de suas bases de que estariam a serviço da categoria. Na realidade eles não estão seguindo os interesses dos trabalhadores, mas fazendo abertamente o jogo político da direita e extremadireita fascista cujo principal objetivo a atacar brutalmente todos os direitos dos trabalhadores. Esses sindicalistas coxinhas provaram por A mais B que não lutam contra a direita, se aliando a ela, e muito menos lutam contra o PT dentro da empresa. Estão a serviço da privatização dos Correios, da terceirização, das demissões e da política fascista de repressão aos movimentos dos trabalhadores.

Por fim, é preciso deixar bem claro e desfazer as confusões. É preciso expurgar do correio essa extrema-direita, inimiga dos trabalhadores. De nenhuma maneira confundir a luta da categoria contra o PT, que é um partido patronal e traidor, com a escória da extrema-direita. Os trabalhadores lutam contra o PT com suas próprias armas, seu próprio programa e sua organização, mas antes de qualquer coisa é preciso destruir a extrema-direita, eliminar essa escória de dentro do movimento sindical e das ruas. Para quem tem alguma dúvida de tudo o que dissemos, basta olhar as seleções de fotos dos atos de todo o País: absolutamente nenhuma reivindicação ali dizia respeito aos trabalhadores. Nenhuma! Em troca, abundavam as fotos pedindo a volta dos militares, a privatização “de tudo”, os ataques contra a esquerda, contra o movimento sindical etc.


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