R . I . P. - M a g n i f i c ê n c i a
para a boa convivência “O respeito sempre rege nossas relações, afinal, além de banda, somos amigos, e pra mim esse é o maior “barato” em ter uma banda. Fazer o som que você gosta com amigos não tem preço.” A separação da Magnificência foi a consequência de renovações individuais. Rafael adquiriu a fé cristã, esse fator fez com que ele revesse as suas prioridades e naquele momento a Magnificência parecia não se encaixar mais em seus objetivos, porém ele apoiou a continuação da banda “Optei por ter uma conversa franca com os todos os integrantes e até sugeri que continuassem sem mim, mas no fim das contas, acabamos mesmo optando por encerrar as atividades da banda.”, relata. Para uma banda que parecia estar em seu melhor momento, foi algo que poucos esperavam e muitos se entristeceram, especialmente o vocalista Gabriel, recém-chegado no grupo que atribuía total admiração ao grupo “Fiquei bastante chateado, pois além de fazer parte, sempre fui um
grande fã da banda. Fazia questão de ir em todos os shows antes da minha entrada. Nunca passou pela minha cabeça a ideia de que um dia faria parte da Magnificência. Marcava presença porque realmente gostava e acreditava na banda”. Com o rompimento das atividades as 10 músicas que estavam em processo de pré-produção, infelizmente não chegaram a ser gravadas e foram arquivadas. O fim era inevitável, a saída digna do guitarrista fez com que ao menos após o término, os integrantes mantivessem um bom relacionamento prosseguindo com a amizade construída durante o tempo em que estiveram juntos. Depois de sua saída da Magnificência, Rafael integrou-se à banda Arnion e atualmente trabalha em um projeto nomeado Dry Bones Valley junto com Israel Wolf (ex-Magnificência) e com os exintegrantes da Arnion; Carlos Henrique, Leo Araújo e Rogério Paulo. Gabriell Torelli, aos que muitos já sabem, integra uma das bandas mais ativas no cenário atualmente, a Hypnotica e o baixista Henrique já não reside mais no Brasil. Rafael comenta que apesar do bom tempo que passou ao lado da Magnificência, não pensa em reviver o grupo e está apenas focado em seu novo projeto “Estou mais preocupado com o hoje, banda nova, fase nova, postura nova, discurso novo, mas com a mesma pegada que fez da Magnificência e Arnion conhecidas e respeitadas na cena local. Creio que a Dry Bones Valley tem tudo pra provar que quem vive de passado é museu. Ainda há muito a ser dito, e sei que podemos começar de onde a Magnificência parou. Então, logo teremos novidades por aí”. HH ee a va yv ry ar m am a a- -4 3 7