Porto Resistência - Caderno

Porto_Resistência

<camadas, escalas e memórias de uma região em constante transformação>

Guilherme Motta Orient. Mariana Vieira Trabalho de Conclusão de Cursos Arquitetura e Urbanismo Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 2017.1

CAPA - FRANCIS ALŸS | A STORY OF DECEPTION Em seu trabalho, Alÿs tenta encontrar metáforas para explicar a crise do mundo, da economia, da política, da sociedade. O tornado é uma dessas metáforas.

O tornado altera dinâmicas.

As crises alteram dinâmicas.

As reformas alteram dinâmicas.

A reconstrução altera dinâmicas.

Allÿs se envolve e entra no centro do furacão, Não somos observadores imparciais dos espaços, da paisagem, da sociedade, da cidade. Devemos nos colocar como seres produtores e produzidos pelo território, e o compreender em suas diversas nuances.

Para isso, assim como Alÿs, devemos correr em direção ao olho do nosso tornado.

mudanças na zona portuária novos projetos // novos usos // novas escalas 1_Inquietações/questões/incertezas _Como se caracteriza a região portuária da cidade do Rio de Janeiro?

A resposta para essa questão não é fácil de ser encontrada. É difícil pensar em uma só categoria para encaixar uma região que vive/viveu/viverá inúmeras mudanças com o passar dos anos. Uma área que passou pelos primeiros movimentos de ocupação da cidade, tornou-se porta de entrada de escravos num momento sombrio da história do país, foi de símbolo de prosperidade econômica à total decadência, e agora vive um novo momento de ascensão. São diversos momentos de (des)construção que configuram suas diversas camadas de desenvolvimento. Atualmente, a projeto Porto Maravilha é o novo modificador e norteador de mudanças, que adiciona mais uma camada de informações sobre o território. A mudança da região se baseia no discurso da revitalização, em atrair recursos e investidores para fomentar o crescimento da área e entor¬no, como a região do centro da cidade. Essa proposta altera novamente as dinâmicas existentes e a paisagem atual, altera as relações existentes. _Então, como entender as potencialidades da região?

Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro.Três bairros fazem parte desse território: Santo Cristo, Gamboa e Saúde, bairros que fazem parte do início da frmação da cidade. Na parte inferior da foto, o centro da cidade.

Numa área com tantas especificidades e complexidades, o estudo tradicionalmente arquitetônico/urbano não consegue levantar todas as questões existentes e que podem ser discutidas. Essas questões são moldadas e construídas por outros diversos fatores.

As relações são aspectos fundamentais para essa cons¬trução: as relações humanas, relações de contexto, relações de utiliza¬ção dos espaços. É essa ampliação de conceitos que complementa o pensar a cidade e a arquitetura, as conexões entre os pensamentos que vão além das disciplinas fundamentais, e auxiliam na compreensão da cidade.

2_Processo de estudo Esse trabalho prioriza o processo; os estudos e entendimentos possíveis dos contextos da região portuária.

A seguir, serão apresentados autores e obras norteadores desse processo, e as diversas maneiras encontradas junto à eles para a construção de ensaios que respeitem os diversos momentos percebidos no território.

<o futuro do Porto Porto do <o futuro do do Rio> Rio> _imagens dede empreendimen_imagens empreenditos esperados para a região mentos esperados para a região

Serão traçados paralelos e analogias, a fim de encontrar diferentes percepções que se encaixem no campo da cidade, da arquitetura, do urbanismo, sem que necessariamente esses estudos partam do campo de estudo do território.

2.1_Espaços indeterminados // Solà-Morales Solà-Morales // // // Terrain Terrain Vague Vague//// Solà-Morales apresenta Terrain Vague ao falar dos espaços da cidade Solà-Morales apresentao termo o termo Terrain Vague ao falar dos espaços da que sãoque vistos como espaço possível, expectativa do indeterminado, do cidade são vistos comodo espaço do da possível, da expectativa do indeterimpreciso. que Espaços se encontram emencontram áreas improdutivas. é uma das minado, doEspaços impreciso. que se em áreasEssa improdutivas. formas sedas entender área. região doa porto e seu entorno ainda são enimEssa é de uma formasa de seAentender área. A região do porto e seu precisos e indeterminados. dessa não aconteceu efetivatorno ainda são imprecisosA etransformação indeterminados.

A área transformação dessa área mente, o que vemos são esboços, e por isso ainda não é possível não aconteceu efetivamente, o que vemos são esboços, e por determinar isso ainda seu sucesso ou fracasso enquanto balizador mudanças. não é possível determinar seu sucesso ou de fracasso enquanto balizador de mudanças.

2.2_ Atenção às necessidades

2.3_ A ação urbana

// Saramago // O conto da ilha desconhecida //

// Fabiana Brito _ Paola Jacques // Corpo & Cidade //

Em “O conto da ilha desconhecida”, Saramago nos apresenta o em¬bate com o Status Quo. O rei até então nunca pareceu disposto a se preocupar com as necessidades dos súditos, e apenas com o que lhe agradava, apenas aos obséquios. O personagem principal do conto, o homem, desafia o imaginário existente ao propor partir em busca de alguma ilha que ainda fosse desconhecida, enquanto todas as pes¬soas que o ouviam tomava como natural o fato de todas as ilhas já serem conhecidas. Percebe-se uma aceitação natural com o estado das coisas, e é a inquietação, o não estar satisfeito que se torna o estopim para o novo, para as descobertas. É o embate com o status consolidado, o enfrentamento de adversidades, ao mesmo tempo que vai descobrindo suas necessidades para alcançar seu objetivo, para vencer as barreiras.

Pensando dessa maneira, a atenção às necessidades e não só as concessões atuais dentro das reformas no porto da cidade, irá encon¬trar caminhos para ir de encontro à iminente gentrificação.

A lógica construída para a região desconsidera o usuário local, desconsidera as dinâmicas existentes e propõe outra. Propõe novos usos, novos programas, novas características. Há de se pesquisar, entender, buscar, os caminhos possíveis dentro de um território que no é forçado a ver como ausente de um contexto, onde se constrói o que serve de interesse ao capital. Quais são as relações, os lugares, as trocas, as memórias, que estão sendo deixadas de lado para que se construa o Porto Maravilha?

O espaço urbano não pode ser entendido como objeto estanque, construído e imutável. A cidade não deve ser pensada como esse lugar em que as pessoas devem se adaptar a ele, pelo contrário: a cidade se desenvolve através das necessidades humanas e suas possibilidades. Os espaços públicos contemporâneos são organizados segundo uma lógica de consumo, que restringem a apropriação pública, restringem a livre atividade humana (Brito, Jacques - 2012). Não há como experenciar um território se ele já nasce e se desenvolve expulsando quem ouse o enfrentar. Expulsa o usuário ao impor uma nova arquitetura, um novo espaço, uma nova lógica imobiliária, novas di¬nâmicas do lugar. É nesse cenário que se mostra importante a consolidação de espaços que tenham o potencial de resguardar memórias, escalas locais e relações. O se colocar, se impor, se consolidar enquanto espaço local é que irá garantir que as vivências não se percam, e ao mesmo tempo, agregar novas possiblidades. É permitir a percepção humana dentro desse território, é permitir experiências dentro do espaço urbano.

2.4_Ressignificação dos espaços // Matta-Clark // “[Matta-Clark é] alguém que poderia transformar o lixo da cidade

em algo além.“

Jane Crawford sobre Matta-Clark em Gordon Matta Clark Exhibit at Whitney walk through with Jane Crawford; disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=-NOad-06Ms4 >

A ressignificação do lugar é o estopim para o novo. O espaço abandonado da cidade torna-se algo além, com novas possibilidades. Os resíduos e detritos de uma cidade deixada para trás podem ter nova vida, ao invés de servirem apenas como o lixo do espaço. O espaço/estrutura/forma/usos podem ser redefinidos e reutilizados, a fim de interromper o processo de deterioração e iminente fim.

Matta-Clark se utiliza do termo “anarchitecture“, que pode ser lido como “anarco-arquitetura”, para falar de diversos de seus trabalhos. O que ele busca é ressignificar espaços subutilizados, sem atenção. Trazer da aparente impossibilidade da arquitetura algo possível, algo inimaginável.

Para ele, a cidade é instável e polimórfica, e são as inúmeras influências e ações no espaço que a configuram, assim como alteram a realidade humana. Essas duas condições, a humana e da cidade estão interligadas. O algo além da cidade é que transforma a sociedade.

Building Cuts, Gordon Matta Clark

Estruturas abandonadas, Porto do Rio de Janeiro

3_Conclusões // caminhos à seguir

4_Camadas do Porto Fica claro nesse território as suas diversas nuances e especificidades. Para que ele possa ser entendido em sua totalidade, é necessário um movimento de desconstrução e reconstrução desse espaço de estudo, com suas camadas sendo separadas, entendidas, estudadas e depois reunidas novamente a fim de se entender as condições únicas de cada uma, e como ressaltar a importância dessas condições estarem transparentes na visualização do todo.

São definidos agora, parâmetros extraidos das linhas de raciocínio apresentadas que irão extruturar os pensamentos e ensaios a partir daqui. Foram delimitados 4 guias, que são: <entender as camadas de formação da região e suas especificidades, necessidades e identidades> <caminhar junto às mudanças da camada do Porto Maravilha, as tornando melhores> <repensar espaços esquecidos e abandonados, retomar usos e ocupações> <exaltar identidades e resgatar memórias>

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4.4_reconfiguração novos espaços // novas lógicas // desconsideração de relações // reestruturação imobiliária // perda de escala 1

4.3_ocupação secundária construção da cidade / aterro / mudança de propósito / mudança de escala de ocupação / reestruturação

4.2_ocupação primária ocupação natural // reflexo da história de urbanização P

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4.1_relevo original território condicionador de ocupação // morfologia natural do espaço

4.4.1_reconfiguração ou abandono?

4_Malha de conexões São percebidos, nas camadas do formação, diversos pontos que não se tocam ou comunicam-se, porém, apresentam enorme potencial de resistência e consolidação de um território que já foi reconfigurado, retorcido e esgarçado tantas vezes. Lugares que foram esquecidos, lugares que foram construídos, lugares que tornaram-se não-lugares. A conexão entre esses pontos, conecta as camadas do território, aliando os tempos de sua formação, exaltando memórias que foram deixadas de lado e melhorando uma reformulação que não foi pensada para as pessoas. A sua conexão os tornam mais relevantes, mais fortes. A relação entre os espaços auxilia a conexão entre as camadas existentes, sem renega-las, sem impor novas lógicas.

Foi elaborada uma malha de conexões, respeitando caminhos já existentes, conectando novos espaços vindos da reconfiguração do território com espaços de memória, espaços regeneradores, espaços de convívio social.

Essa malha pode se estender, se expandir, se contrair, de acordo com as necessidades observadas.

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1 _ acessos ao mar // 2 _ museu do amanhã // 3 _ rodoviária // 4 _ banco central // 5 _ aquaRio // 6 _ praça mauá // 7 _ complexo porto vida // 8 _ praça do santo cristo // 9 _ vila olímpica da gamboa // 10 _ cidade do samba // 11 _ praça da harmonia // 12 _ cais do valongo // 13 _ galpão apauso // 14 _ morro do pinto // 15 _ morro da providência // 16 _ teleférico // 17 _ pedra do sal // 18 _ morro de são diogo // 19 _ vlt // 20 _ central do brasil // 21 _ expansões francisco bicalho

_os novos não-espaços

5_Barreiras do território Ao caminhar pela zona portuária, ao tentar chegar de um ponto ao outro, são percebidas diversas barreiras, diversos contratempos que redirecionam caminhos, e mudam percepções do espaço. São barreiras que fogem da escala e da percepção humana, que assustam, que impedem o caminhar. E são elas que devem ser repensadas, vencidas, ultrapassadas, a fim de tornar o território mais democrático e acessível.

Os novos espaços propostos na reformulação do porto não podem ser estanques, não podem ser imponentes ao ponto afastar o fator humano e se colocar como uma nova configuração a ser seguida, renegando mais uma vez tudo o que já vou construído.

_a construção abandonada As construções não finalizadas no porto ficam sem propósito. Se em um primeiro momento elas podem ter os usos propostos questionados na iniciativa de se pensar construção de uma cidade melhor, no momento em que a construção para e deixa apenas esqueletos sem função no espaço, a cidade perde mais. O espaço poderia ter função social.

_o não-acesso ao mar A memória é cada vez mais apagada e sobreposta. Uma região com amplo acesso ao mar, que teve parte fundamental na sua formação, que virou assunto norteador de grandes mudanças como a queda do viaduto da Perimetral, ainda nega a baía de Guanabara, que ainda possui um ecossistema completamente degradado.

Talvez o primeiro passa para mudar essa situação seja não renegar sua existência, seja estar próximo, seja ver a baía.

_as vias de corte Os caminhos são interrompidos pelas vias expressas; os carros e as máquinas se tornaram prioridade e não se pode atravessá-las.

_os canteiros Os caminhos ainda assim existentes são diversas vezes interrompidos, são alterados de acordo com a liberação ou não dos espaços.

As diversas alterações na paisagem deixam rastros e mudam os percursos e relações com a cidade e seu território.

_o espaço abandonado Com todas as mudanças, alguns espaços ficam abandonados, sem população presente, sem trocas, e começam a formar um território esquecido, sem valor.

6_Ensaios Com os estudos, parâmetros, intenções e obstáculos vistos e entendidos até aqui, serão montados ensaios para o território, a fim de entender como intervir de maneira a respeitar o que vem sendo proposto nesse trabalho, de maneira a por em prática as percepções adquiridas e enaltecidas.

O que é entendido é que o projeto de um território mais humano passa pelo não isolamento de momentos, lugares, memórias. A conexão, o desenho de uma malha que possa propor esse tipo de ligação, é o passo inicial, e é o que está aqui proposto. Esse é o pensamento definido para o lugar.

No entanto, deve-se ter em mente que os ensaios aqui apresentados não são as únicas formas de se pensar como intervir. Cada ponto de importância, cada conexão traçada, cada lugar definido como agregador, pode ser repensado, assim como novos eixos podem ser criados.

<intervenção1> Praça da Harmonia _retorno da ligação entre praça e mar: uma ligação que remete à construção da praça da harmonia e e seu entorno. _conexão com o projeto Porto Maravilha e o Boulevard do Porto, projeto da camada mais atual de formação desse território.

<intervenção2> Praça do Santo Cristo _retorno da ligação entre praça e mar: remete à construção da Igreja do Santo Cristo e formação do bairro, ligação que foi perdida. _apropriação do espaço corporativo destinado para a área e inserção nesse território.

<intervenção1>

<intervenção2>

<intervenção3> Galpão Aplauso

<intervenção3>

_inserção da escala humana na lógica imobiliária do território, alteração da percepção humana. _apropriação do espaço público.

(parênteses) a escala humana dentro da proposta urbana É importante pensar a cidade dentro de uma escala mais humana, onde a percepção do espaço não seja apenas ligada às construções que possuem uma dimensão muito maior que a do o utilizador do espaço. É preciso ter algo pensado para as pessoas, onde elas possam interagir, possam tecer relações e se tornarem protagonistas dentro de um espaço onde não estão sendo incluídas. Nesse sentido, dentro do pensamento proposto até aqui, é importante pensar em uma estrutura que esteja dentro desses parâmetros, e que possibilite essas relações.

8,7

me

tro

s

3,0 metros

<estrutura e tipologias> Foram pensadas estruturas que aproveitassem materias das construções abandonadas da região do porto. Com isso, foram usdas as estruturas metálicas de uma antiga concessionária abandonada, e suas suas vigas e treliças formaram uma nova estrutura para o território.

Três tipologias foram pensadas:

<organizações espaciais>

_agregada // estrutura metálica // preparo para cobertura vegetal //

// estrutura metálica // cobertura em lona tensionada //

// estrutura metálica // cobertura permeável//

_abrigo

_permanência

_núcleo de atividades

_direcionamento

<intervenção1> Praça da Harmonia

situação atual

situação proposta aumento da área pública da praça // aumento dos passeios // diminuição das caixas de rolagem // retorno do acesso ao mar e eliminação do fluxo de carros nesse eixo // mudança da saída do túnel // implantação de estruturas de pequena escala para permanencia e conexão

<intervenção2> Praça do Santo Cristo

situação atual

situação proposta aumento da área pública da praça // aumento dos passeios // diminuição das caixas de rolagem // retorno do acesso ao mar // implantação de estruturas para permanência e conexão // inserção de estruturas de pequena escala junto às torres comerciais

<intervenção3> Galpão Aplauso

situação atual

situação proposta retirada do fluxo de automóveis do centro da área livre // ocupação de estruturas abandonas voltando-as para a autoconstrução // implantação de estruturas para permanência e conexão // inserção de estruturas de pequena escala junto às torres comerciais

_Referências Bibliográficas ADORNES, Luisa Xavier; Discurso de uma Intervenção; Departamento de Arquitetura e Urbanismo - PUC-Rio, 2015 AYAKO, Juliana; Um paralelo entre terra e mar; Departamento de Arquitetura e Urbanismo - PUC-Rio, 2016 BENJAMIN, Walter, 1892-1940; Passagens / Walter Benjamin; edição alemã de Rolf Tiedemann; organização da edição brasileira Willi Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain Féres Matos; tradução do alemão Irene Aron; tradução do francês Cleonice Paes Barreto Mourão; revisão técnica Patrícia de Freitas Camargo - Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007, 1ª reimpressão BRITO, Fabiana Dultra; JACQUES, Paola Berenstein; Corpo & Cidade: Coimplicações em processo, REV. UFMG, Belo Horizonte, v.19, N.1 e 2, P. 142-155, Jan./Dez. 2012 CARLOS, Claudio Antonio S. Lima; Um olhar crítico à zona portuária do Rio de Janeiro; 17 de fevereiro de 2010, Universidad Nacional de Colombia, Bogotá FELLET, João e RAMALHO, Daniel; Por que o maior empreendimento de Trump no Brasil encalhou?; 28 julho 2016, disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36901182> HEIDEGGER, Martin, A Origem da Obra de Arte, tradução Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro, Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura, Faculdade de Letras, UFRJ, Agosto de 2006 HUBBARD, Sue; Francis Alÿs: A Story of Deception, 2010; disponível em < http://www.3quarksdaily.com/3quarksdaily/2010/06/francis-al%C3%BFs-a-story-of-deception.html > MELLO, Fernando Fernandes de; A Zona Portuária do Rio de Janeiro: antecedentes e perspectivas; Rio de Janeiro,Março de 2003; IPPUR. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio de Janeiro MOURE, Gloria, Gordon Matta-Clark Works and Collected Writings, 2006, Ediciones Polígrafa, Barcelona, Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri PIANCA; Guilherme; Lacaton & Vassal, o ordinário como extraordinário; outubro de 2015; Revista AuEducação, Edição 259 RIBEIRO, Fabíola Macêdo; Arquitetura na era eletrônica: a imagem absorvida pela informação / Fabíola Macêdo Ribeiro ; orientador: Rejane Spitz. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, Departamento de Artes e Design, 2006.

SARAMAGO, José, O conto da ilha desconhecida; São Paulo: Companhia das Letras - 1998 SOLÀ-MORALES, Ignase de; Arquitectura Líquida; Territorios; 2003; Editora: Gustavo Gili SOLÀ-MORALES, Ignase de; Terrain Vague; Tradução ao português: Igor Fracalossi; março e 2012; Texto original em espanhol: Ignasi de Solà-Morales (Territórios, Gustavo Gili, 2002); disponível em: < http://www.archdaily.com.br/br/01-35561/terrain-vague-ignasi-de-sola-morales>