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O lado mais SUV P

Depois de renovar o Ceed, a Kia atualiza o XCeed, a opção SUV do segmento C da marca coreana. A maior novidade é a inclusão na gama de uma versão GT Line que, associada ao motor a gasolina 1.0 T-GDI de 120 CV, traz muito equipamento e um preço competitivo.

PREÇO: 25.392 € C/ CAMPANHA

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Ficha T Cnica

KIA XCEED 1.0 T-GDI

GT LINE

TIPO DE MOTOR Gasolina, 3 cilindros em linha, turbo

CILINDRADA 998 cm3

POTÊNCIA 120 CV às 6.000 rpm

BINÁRIO MÁXIMO 172 Nm entre as 1.500 e as 4.000 rpm

TRANSMISSÃO Dianteira, caixa manual 6 velocidades

V. MÁXIMA 186 km/h

ACELERAÇÃO 11,5 s (0 a 100 km/h)

CONSUMO (WLTP) 6,0 l/100 km (misto)

EMISSÕES CO2 (WLTP) 137 g/km (misto)

DIMENSÕES (C/L/A) 4.395 / 1.826 / 1.495 mm

PNEUS 235/45 R18

PESO 1.347 kg

BAGAGEIRA 426 l

PREÇO 30.492 € (25.392 € c/ campanha)

GAMA DESDE 24.000 € (20.600 € c/ campanha)

I.CIRCULAÇÃO (IUC) 103,12 €

LANÇAMENTO Outubro de 2022

Avalia O

osicionado entre o Stonic e o novo Sportage, o XCeed foi alvo de uma ligeira atualização para entrar com o “pé direito” em 2023. Entre as novidades, destaque para a introdução do nível de equipamento GT Line na gama, com o SUV compacto coreano a ostentar os habituais apontamentos desportivos inerentes a este acabamento, bem como uma pintura verde na carroçaria (como a da “nossa” unidade) e jantes de 18 polegadas de duas cores. Como anteriormente, a altura do XCeed é 44 mm superior à do Ceed e a altura ao solo de 184 mm. A distância entre eixos mantém-se intocável (2.605 mm), mas as projeções dianteira e traseira são mais longas, 25 e 60 mm, respetivamente. Em comparação com a berlina de dois volumes, apenas as portas dianteiras são comuns a ambos os modelos. As atualizações de estilo incluem o novo logotipo da Kia, novas luzes traseiras com elementos hexagonais reservados para este GT Line, falsas saídas de escape, grupos óticos mais nítidos e um para-choques redesenhado.

Detalhes Desportivos

No interior, realce para os bancos dianteiros desportivos (bastan- te envolventes), o volante cortado em baixo, com um pequeno logotipo “GT” a vermelho e a designação “Line” a branco na parte interior, os pedais em alumínio e o punho da caixa de velocidades com revestimento em pele perfurada.

A qualidade de construção recorre de forma acertada a uma combinação de materiais macios e plástico mais duro, sobretudo na zona inferior do tablier e portas, o que se pode considerar normal e que não desvirtua a apreciação mais positiva do ambiente a bordo. Na consola central, o grande ecrã tátil de 10,25” permite maior funcionalidade e ambiente mais moderno,

Rivais

CITROËN C4 1.2 PURETECH SHINE PACK

Assumindo-se como uma espécie de SUV, o C4 é um automóvel confortável, com um motor a gasolina de 130 CV frugal e cheio, mas peca por uma direção pouco informativa e uma suspensão demasiado macia para uma condução mais dinâmica.

Best-seller no seio da VW, o T-Roc é mais caro, tem menos potência e menos equipamento. Porém, defende-se com um desempenho mais apurado e uma imagem de marca que foi reforçada com um substancial incremento da qualidade interior.

com a possibilidade de associar os sistemas operativos Apple CarPlay e Android Auto, além de apresentar informações exclusivas da condução em ecrã dividido (ou tripartido…) com outras funções, como a navegação. O painel de instrumentos passa a ser digital na totalidade (ecrã de 12,3”), mantendo a modernidade de um tablier que não mudou assim tanto.

CHEGA... MAS NÃO S OBRA

Debaixo do capô encontramos o propulsor 1.0 T-GDI de 120 CV acoplado a uma caixa manual de seis velocidades, e sem qualquer ajuda da cada vez mais habitual eletrificação.

Trata-se de um competente motor a gasolina de três cilindros e injeção direta, que é bem mais do que apenas esforçado. Com elasticidade de louvar, esta mecânica proporciona uma desenvoltura q.b. numa condução mais empenhada, mesmo que evidencie algumas limitações, sobretudo quando o ponteiro se aproxima da zona mais alta do conta-rotações.

Embora o valor do binário não seja muito elevado (172 Nm), o facto de estar disponível logo às 1.500 rpm permite desafogo na condução em baixos regimes, correspondendo às expetativas e parecendo até mais veloz em aceleração do que os homologados 11,3 segundos dos 0 aos 100 km/h. Neste caso não há modos de condução. A caixa de velocidades tem escalonamento curto e manuseamento que podia ser mais suave. Da mesma forma, a sonoridade tricilíndrica é facilmente detetável a frio, desvanecendo-se depois com os minutos e a velocidades médias, enquanto a constante entrada em funcionamento do sistema “start/stop” teima em baralhar frequentemente os arranques em cidade.

O consumo médio fica-se pela casa dos 6 l/100 km com relativa eficiência do pé direito, aumen- tando para lá dos 7 litros quando incrementamos o ritmo. Numa toada média, e num percurso com cerca de 100 quilómetros entre cidade, estradas nacionais e vias rápidas registámos 6,5 litros, o que fica dentro do valor anunciado e que se pode considerar meritório.

Resta falar no preço. O XCeed 1.0 T-GDI GT Line custa pouco mais de 25 mil euros (inclui um desconto de campanha de lançamento de 5.100 €), um montante justo tendo em conta o equipamento de série e os preços que se vão praticando para carros novos no mercado nacional. E convém não esquecer a garantia de 7 anos ou 150 mil quilómetros.

Conclus O

Para além de ser uma das carroçarias mais apelativas da gama Ceed, o XCeed renova-se com uma versão GT Line que deixa este modelo diferente. As mudanças não são vincadas, mas suficientes para o tornarem mais apelativo, mesmo com este motor 1.0 turbo de 120 CV que acaba por fazer uma parceria com bons resultados. O preço é competitivo.

de série.

Equipamento

SÉRIE Airbags frontais, laterais (dianteiros) e de cortina; controlos de estabilidade e tração; assistente de colisão frontal; assistente de manutenção na faixa de rodagem; sistema de seguimento do veículo precedente; aviso de atenção do condutor; ajuda ao arranque em subida Hill Holder; cruise control; sensor de pressão dos pneus; grupos óticos dianteiros e traseiros de LED; assistente de máximos; câmara auxiliar de estacionamento traseira; sensores de estacionamento traseiros; sensores de luz e chuva; ar condicionado automático de duas zonas; alarme; retrovisores elétricos aquecidos e retráteis; vidros elétricos; vidros traseiros escurecidos; sistema de chave inteligente com botão Start; porta da bagageira elétrica; bancos dianteiros com regulação em altura; bancos em tecido e pele; painel de instrumentos digital de 12,3”; sistema multimédia com ecrã tátil de 10,25”, entradas USB, Bluetooth e funções Apple CarPlay e Android Auto; carregador wireless para smartphone; e jantes em liga leve de 18 polegadas.

OPCIONAIS Pintura metalizada (450 €).

BANCOS DIANTEIROS DE ASPETO MAIS DESPORTIVO CONFORTÁVEIS E ENVOLVENTES

A caixa manual de seis velocidades está bem escalonada, mas podia ser mais precisa.

PREÇO: 42.800 €

Rival

NISSAN QASHQAI 1.3 DIG-T MILD HYBRID 12V TEKNA

4,4 metros e o seu sistema Mild Hybrid de 12V só está disponível com caixa manual. Para ter caixa automática é preciso optar pela versão de 158 CV.

Este

JEEP COMPASS 1.5

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