Jornal Ver a Cidade: 20.000 exemplares Entregues em corredores comerciais, semáforos, estações ferroviárias e terminais de ônibus municipais e intermunicipais
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Os recentes casos confirmados de sarampo no Brasil colocam em foco uma doença que é altamente contagiosa. Os pacientes já se recuperaram, e não foi identificada nenhuma situação de surto no país. Já os Estados Unidos enfrentam mortes decorrentes do sarampo, o que reforça a necessidade de alertar sobre a principal medida de prevenção. De acordo com a Dra. Jessica Fernandes Ramos, infectologista e integrante do núcleo de infectologia do Hospital Sírio-Libanês, a prevenção do sarampo é realizada através da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), administrada em duas doses durante a infância. Os primeiros sintomas, que costumam aparecer em cerca de 10 a 14
dias após a exposição ao vírus, são: febre alta, tosse seca, coriza e conjuntivite. Após alguns dias, surgem as manchas vermelhas características da doença, que começa no rosto e atrás das orelhas, espalhando-se pelo tronco, braços e pernas. Os casos mais comuns de sarampo são em crianças de até 5 anos, principalmente as que ainda não completaram o esquema vacinal. “A tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) é administrada em duas doses: a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. Adultos também devem verificar se estão vacinados, caso não tenham certeza sobre sua vacinação, consulte um profissional de saúde para verificar a necessidade da dose”, alerta a médica. “O principal motivo de doenças infecciosas como o sarampo voltarem a ser um problema é devido a queda da cobertura vacinal. Muitas pessoas deixam de se vacinar por desinformação, fake news e até dificuldades de acesso. Além disso, em viagens internacionais, o vírus pode ser reintroduzido no Brasil por pessoas não imunizadas. Vale destacar que a vacinação é segura, eficaz e a única forma de evitar novos surtos”, finaliza a especialista.
Investimentos em inovação podem acelerar o desenvolvimento de empresas sustentáveis
A implementação de práticas sustentáveis tem se tornado cada vez mais essencial. No mundo corporativo, isso deixou de ser apenas uma estratégia de marketing e passou a ser uma prioridade. A inovação surge como um fator chave nesse processo, especialmente para atender às crescentes demandas por práticas ligadas à sustentabilidade e à agenda ESG (ambiental, social e de governança). A inovação nas empresas sustentáveis vai além de produtos e serviços, englobando a revisão de processos, modelos de negócios e a interação com o meio ambiente e a sociedade. As empresas buscam inovações que tragam resultados para os negócios com transparência e responsabilidade ambiental e social. Dado que os recursos naturais são finitos, toda a cadeia de suprimentos global é vulnerável à escassez de matérias-primas. Por isso, as empresas devem buscar alternativas sustentáveis para mitigar riscos operacionais. O estudo “International Business Report” de 2025 revela que 80% das empresas brasileiras planejam investir em ações voltadas para boas práticas de ESG. Conciliar produção e preservação ambiental, especialmente no que se refere ao desmatamento, emissões de poluentes e uso excessivo de recursos naturais, é um desafio. A inovação oferece soluções para reduzir os impactos ambientais, desde o desenvolvimento de matérias-primas mais sustentáveis até melhorias em eficiência hídrica e energética. Para inovar, as empresas devem analisar seus processos internos e organizar um portfólio
de projetos com foco ambiental, com um gerenciamento de longo prazo que equilibre maturidade tecnológica e retorno financeiro. Investimentos em sustentabilidade devem ser pensados de forma integrada entre os diferentes departamentos da empresa. O apoio das diretorias é fundamental para o sucesso do portfólio de inovação em sustentabilidade. Projetos sustentáveis, como reciclagem e uso de energias renováveis, podem gerar benefícios fiscais, como isenção de ICMS e descontos no IPTU. Empresas assessoradas por consultorias especializadas têm vantagem na utilização desses incentivos. Investir em inovação sustentável é um processo de longo prazo, com desafios em várias etapas. A assessoria especializada e o uso estratégico de incentivos fiscais são fundamentais para estruturar iniciativas que atendam às metas ESG e ao crescimento do negócio.
JACKELINE BOZZA (GERENTE DE PRODUTOS) E
JOÃO RICARDO DE FREITAS (LÍDER DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO)
fazem parte do FI Group.
Doença é caracterizada por manchas vermelhas
Por Jackeline Bozza e João Ricardo de Freitas
Prefeitura entrega 34ª Unidade de Pronto Atendimento de São Paulo, que funciona 24 horas e é referência para casos de infarto
redacao@jornalveracidade.com.br
A cidade de São Paulo ganhou, na quarta-feira (9), a 34ª Unidade de Pronto Atendimento. A UPA Ipiranga – Dr. Augusto Gomes de Mattos, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), tem funcionamento 24 horas por dia e capacidade para realizar cerca de 21 mil atendimentos por mês em diversas especialidades, incluindo atendimentos clínicos, pediátricos, ortopédicos, odontológicos e cirurgia geral. Foram investidos R$ 17,9 milhões para a transformação da antiga área do PS Augusto na nova UPA, que é a 19ª entregue desde 2021. “Temos o compromisso de entregar 15 UPAs no novo mandato. Essa já é a terceira que entrego e, portanto, temos mais 12, além das UBSs que ajudam na prevenção”, disse o prefeito Ricardo Nunes, destacando os avanços da gestão na área da saúde e lembrando que a cidade tinha três UPAs em 2016 e essa foi a 34ª entregue. O novo espaço é quatro vezes maior que o da estrutura anterior. Conta com um Minilab, que possibili-
ta a realização de 30 tipos de exames laboratoriais, consultórios para diferentes especialidades, sala de urgência e emergência, duas salas de classificação de risco, consultório odontológico, salas de eletrocardiograma, de raio-x, de gesso, sutura e medicações. Para agilizar ainda mais o atendimento, a unidade conta com um consultório Fast Track, para que casos menos complexos sejam atendidos de forma ágil, direcionando, assim, os de maior gravidade para setores especializados. Com isso, o tempo de espera é reduzido, o atendimento ganha qualidade e a assistência se torna mais eficiente. A UPA, além de atendimento odontológico de urgência 24 horas, presta serviço resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos de natureza clínica e primeiros atendimentos aos casos de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, de modo a definir a conduta necessária para cada caso. “Se alguém chegar infartado nesse equipamento o médico que está avaliando consegue trombolizar (tratamento que utiliza medicamentos para
dissolver coágulos sanguíneos) em 20 minutos, reverter o infarto e salvar a vida desse paciente. E isso não é feito em qualquer lugar. A Prefeitura de São Paulo vem implantando uma linha de cuidados e reduziu os índices de mortalidade por infarto de 30% para 4%”, declarou o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.
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Nova UBS Ipiranga
Por Redação /
Foto: Leon Rodrigues/SECOM
Governo Federal e Instituto Maurício de Sousa lançam gibi da Turma da Mônica sobre importância da valorização de idosos
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
A revista em quadrinhos “Turma da Mônica em: Intergeracionalidade” narra a história de Xabéu, irmã mais velha do personagem Xaveco, e de sua avó, Dona Xepa, em
uma jornada de aprendizado sobre o envelhecimento e a valorização da pessoa idosa. A trama também explora os desafios que podem surgir entre diferentes gerações devido a distintas visões de mundo e aos estereótipos associados à velhice, que resultam em discriminação e preconceito. Além disso, aborda o impacto desses fatores na dignidade e na saúde das pessoas idosas. A história ficcional encontra paralelos com a realidade quando se conhece a vida de William Aires, de 9 anos, que conta com a ajuda da avó para realizar as tarefas da escola. “Ela sempre me dá muitos presentes e é muito amorosa comigo”, conta ele, que retribui dando dicas de como utilizar o celular. “Eu sou um dos netos favoritos da minha família”, se orgulha. Estudante do 4º ano da Escola Municipal Odilon José de Oliveira, em Goiás, ele foi um dos 25 alunos a participar do lançamento do gibi da Turma da Mônica sobre intergeracionalidade – a relação entre jovens e pessoas idosas, lançado pelo Governo Federal, por meio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em parceria com o Instituto
Maurício de Sousa. “Tem cenas que podem ajudar a gente a interpretar o que devemos fazer e como interagir com as pessoas idosas ajudando, respeitando e dando carinho”, relata Willian. A ação reuniu, no Instituto Federal Goiano (IF Goiano), pessoas de diferentes idades. O lançamento da revista ocorreu de maneira integrada ao programa Envelhecer nos Territórios, que tem como objetivo promover a inclusão social e o envelhecimento ativo das pessoas idosas em diversas regiões do Brasil. O secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre Silva, explica que disseminar os direitos da população idosa para todas as faixas etárias proporciona um ambiente de segurança e respeito de direitos. “Essa formação vai ajudar as crianças a respeitarem ainda mais as pessoas idosas, bem como estimular o convívio entre diferentes gerações, evitando qualquer possibilidade de preconceito ou discriminação que afeta professoras e professores”, afirmou.
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CONCEITO E SUSTENTABILIDADE
Unesp lidera projeto de R$ 5 milhões para desenvolver diesel verde a partir de biomassa
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Ambientalistas e autoridades do clima do mundo todo são unânimes: o futuro do planeta depende da redução drástica das emissões de gases de efeito estufa. Parte essencial dessa missão passa pela substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis. E é justamente nesse contexto que o Instituto de Química (IQ) da Unesp, em Araraquara, dá início ao projeto “Materiais aplicados na transformação de biomassa em diesel verde: do laboratório ao piloto”. A iniciativa, aprovada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e liderada pela professora Sandra Helena Pulcinelli, do IQ, prevê o investimento de cerca de R$ 5 milhões ao longo dos próximos cinco anos em vistas de desenvolver diesel verde, também conhecido como HVO (Hydrotreated Vegetable Oil). “Esse projeto foi concebido com a proposta de somar competências para gerar algo novo e relevante para o Brasil. O diesel verde já é produzido em outros países, mas sua exploração aqui
ainda é praticamente nula”, explica a professora. Produzido a partir de matérias-primas renováveis como óleo de cozinha usado, gordura animal e rejeitos da indústria, o HVO se diferencia do biodiesel tradicional por utilizar hidrogênio em sua produção. Segundo a professora Sandra, isso garante uma série de vantagens: menor emissão de poluentes, maior eficiência na queima, estabilidade térmica, resistência à oxidação, versatilidade no uso, entre outras. “Ele pode ser utilizado puro ou misturado com diesel convencional ou mesmo com biodiesel”, acrescenta. De acordo com o professor Rodrigo Fernando Costa Marques, também do IQ e coordenador do Centro de Monitoramento e Pesquisa em Qualidade de Combustíveis (Cempec), a ideia do projeto surgiu a partir de uma visita da embaixatriz da Suécia ao IQ, em 2021. Na ocasião, um representante da comitiva manifestou interesse em importar HVO do Brasil. “Comecei a procurar produtores nacionais e não encontrei nenhum. Aí acendeu uma luz: se há demanda internacional e nós não produzimos, existe uma grande oportunidade para a pesquisa e para o país”, relata. A partir dessa constatação, uma equipe multidisciplinar foi montada, reunindo pesquisadores ex-
O diesel verde é produzido por resíduos 100% renováveis e pode reduzir até 90% das emissões líquidas de CO2
perientes em catálise, análise de combustíveis, reatores e motores. Além da professora Sandra e do professor Rodrigo, o projeto conta com os professores Leandro Pierroni Martins e Celso Valentim Santilli, também do IQ, e com o docente Pedro Lacava, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), responsável pelos testes em motores.
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CIDADANIA
Hipertensão arterial - especialista traz dicas para lidar com a condição em idade mais avançada
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A hipertensão arterial, conhecida como “pressão alta”, é uma condição crônica que exige atenção e cuidados contínuos. Caracterizada pelo aumento da pressão do sangue contra as paredes das artérias, pode impactar a qualidade de vida e exigir mudanças no estilo de vida para manter a saúde cardiovascular em equilíbrio. No Brasil, a condição atinge aproximadamente 27,9% da população, conforme dados da pesquisa Vigitel 2023. Entre os idosos, esse índice é ainda mais expressivo, chegando a 60%, de acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. Com o envelhecimento, fatores como menor elasticidade dos vasos sanguíneos, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados tendem a contribuir com o aumento da pressão arterial. Para o especialista Doutor Vitor Hugo de Oliveira, geriatra e CEO da Acuidar, rede de cuidadores especializados, é possível viver bem com a hipertensão, desde que haja um controle adequado. “Manter hábitos saudáveis e um acompanhamento médico contínuo faz toda a diferença na qualidade de vida. Pequenas
mudanças no dia a dia, como alimentação equilibrada e prática de exercícios, ajudam significativamente no controle da pressão arterial”, ressalta. A seguir, confira cinco dicas fundamentais para prevenir e lidar com a hipertensão na faixa etária em questão.
Alimentação equilibrada
Uma dieta balanceada contribui diretamente para a regulação da pressão arterial. A redução do consumo de sal e alimentos ultraprocessados ajuda a evitar a retenção de líquidos e o aumento da pressão. Atividade física regular
A prática de exercícios físicos é essencial para manter a pressão arterial sob controle. Atividades como caminhadas, alongamentos, dança e musculação moderada fortalecem o sistema cardiovascular e melhoram a circulação. Para os idosos, a recomendação é buscar atividades adaptadas à capacidade física, sempre com orientação profissional.
Acompanhamento médico contínuo
Realizar consultas periódicas é indispensável para o monitoramento da pressão arterial e ajustes necessários no tratamento. O acompanhamento médico permite identificar possíveis alterações precocemente e
Acompanhamento médico é essencial para controle da doença
adotar estratégias eficazes para manter a saúde em dia. Controle do estresse
O bem-estar emocional tem um papel importante no controle da pressão arterial. O estresse excessivo pode levar ao aumento da pressão, por isso, é essencial encontrar maneiras de relaxar. Técnicas como meditação, respiração profunda e atividades prazerosas contribuem para um estado de calma e equilíbrio.
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São Paulo quer ouvir você.
Participe da audiência pública da subprefeitura da Cidade Ademar sobre o Programa de Metas 20252028 e Plano Plurianual 2026-2029.
Serão discutidos o Orçamento
Cidadão e os Planos de Ação das Subprefeituras.
Dia: terça-feira, 22/04/2025
Horário: 18h30
Local: salão de eventos da
Subprefeitura Cidade Ademar
Av. Yervant Kissajikian, nº 416,
Vila Constância, São Paulo – SP.
Ajude a fazer uma
São Paulo cada vez melhor.
Saiba mais:
Uma São Paulo de bikers? 6 em cada 10 paulistas entrevistados estão pedalando semanalmente, mostra estudo
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
As bicicletas parecem estar fazendo, cada vez mais, parte das ruas das cidades do Brasil. Se, até pouco tempo, as bikes eram vistas principalmente como um meio de transporte mais econômico e sustentável, hoje, elas fazem parte da vida dos brasileiros como forma de esporte, de prazer e até mesmo de vínculo social. Este cenário está alinhado com um estudo realizado pela Descarbonize Soluções, energytech especializada em soluções de energia limpa, que revelou que seis em cada dez paulistas entrevistados utilizam a bicicleta para se locomoverem pelo menos uma vez na semana. Quando se pensa na frequência, os entrevistados da pesquisa que moram no estado disseram utilizar as bikes, em média, duas vezes por semana. Além da popularidade das bicicletas comuns, o interesse em bicicletas elétricas também vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. De acordo com a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), o mercado de bicicletas elétricas teve um crescimento de
12% em 2023 em relação ao ano anterior, com projeção de que essa taxa anual chegue a 34% em 2025. O número deve corresponder à marca de 300 mil bikes elétricas vendidas até este ano. Mas, além de indicar o crescimento do interes se em veículos elétricos alternativos dentro de um nicho, é importante analisar a aceitação de forma mais abrangente. De modo geral, 46% dos paulistas usariam bicicletas elétricas no dia a dia como alternativa aos veículos à combus tão, como carros, motos ou mesmo ônibus. Antônio Lombardi Neto, Diretor de Tecnologia da Descarbonize Soluções, fala sobre algumas das fa cilidades em relação ao uso de bicicletas elétricas. “Se as bicicletas comuns já são uma ótima alterna tiva aos veículos à combustão, as elétricas podem suprir a necessidade de quem não utiliza uma bike tradicional por motivos de distância ou limitação física, sem deixar de adotar um meio que ainda é econômico e ecológico. As opções de carrega mento também são bastante práticas, podendo ser feitas em estações de carregamento públi cas ou em pontos de carregamento portátil - al ternativa que facilita para o ciclista”, comenta.
Crise climática pode provocar nova extinção em massa, diz pesquisador
Se a humanidade não conseguir reverter os efeitos das mudanças climáticas, a Terra pode sofrer uma extinção em massa, semelhante à do Período Permiano (entre 299 e 251 milhões de anos atrás), quando cerca de 90% das espécies não conseguiram sobreviver às condições drásticas. O alerta é do pesquisador Hugh Mon -
tgomery, diretor do Centro de Saúde e Desempenho Humano da University College London, na Inglaterra, e um dos autores do relatório de 2024 sobre saúde e mudanças climáticas da publicação científica The Lancet. O estudioso abriu a programação do Forecasting Healthy Futures Global Summit, evento internacional sobre saúde e clima, que começou na terça-feira (8) no Rio de Janeiro. Montgomery ressaltou que essa extinção já vem ocorrendo - “a maior e mais rápida que o planeta já viu, e somos nós que estamos causando isso”, frisou. Entretanto, a morte de espécies pode chegar a níveis catastróficos se o aumento da temperatura média global chegar a 3 graus Celsius (ºC) acima dos níveis pré-industriais. Em 2024, alcançamos um aumento recorde de 1,5º C, e cientistas estimam que se as ações atuais foram mantidas, especialmente no que se refere a emissão de gases do efeito estufa, esse aumento deve chegar a 2,7 °C até 2100. “Se continuarmos golpeando a base desta coluna instável sobre a qual estamos apoia -
dos, a própria espécie humana estará ameaçada. No ano passado, emitimos 54,6 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente na atmosfera — um aumento de quase 1% em relação ao ano anterior. A concentração atmosférica de CO₂ não só está aumentando, como está aumentando de forma cada vez mais acentuada”, explicou o especialista. E, de acordo com Montgomery, outras consequências drásticas poderão afetar a Terra bem antes disso. “Se alcançarmos, mesmo que temporariamente, um aumento entre 1,7 °C e 2,3 °C, teremos um colapso abrupto das camadas de gelo do Ártico. Sabemos que isso também vai causar uma desaceleração significativa da Circulação Meridional do Atlântico, da qual depende o nosso clima, nos próximos 20 ou 30 anos, provocando uma elevação do nível do mar em vários metros, com consequências catastróficas”. Com informações de Agência Brasil.