Jornal Ver a Cidade: 20.000 exemplares Entregues em corredores comerciais, semáforos, estações ferroviárias e terminais de ônibus municipais e intermunicipais
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Mini pastores, mini CEOs, mini influenciadores, mini especialistas. Cada vez mais crianças e adolescentes são apresentados ao mundo como “grandes promessas”, dotadas de discursos maduros, rotinas rigorosas e obrigações que exigem alto desempenho. Mas o que está por trás desse fenômeno que, à primeira vista, pode parecer apenas admiração pelo potencial infantojuvenil?
A psicóloga clínica e psicopedagoga Roberta Passos, especialista em neuropsicologia e desenvolvimento infantil, observa com atenção esse novo comportamento social. Segundo ela, vivemos um momento em que a infância está sendo moldada por uma lógica adulta de performan-
ce e produtividade — e isso pode ter consequências profundas na formação emocional dos jovens. “É claro que devemos incentivar talentos, criatividade e responsabilidade. Mas quando a criança passa a ser enxergada como um pequeno adulto que precisa render, produzir ou inspirar constantemente, isso pode gerar uma pressão interna silenciosa. Muitas vezes, elas não têm maturidade para lidar com os elogios, nem com as cobranças que vêm depois deles”, explica a especialista. No entanto, Roberta não propõe uma crítica generalizada à exposição ou ao incentivo, mas defende que a atuação de crianças em ambientes de visibilidade exige mediação cuidadosa de adultos preparados. “As famílias precisam se perguntar: estou deixando meu filho ser criança? Ele sabe que tem o direito de não querer mais? Estamos respeitando os limites emocionais ou projetando algo sobre ele?”, explica. É preciso lembrar que não existe sucesso saudável sem estrutura emocional sólida. A infância não deve ser uma fase apressada para “chegar logo a algum lugar”, mas um tempo essencial de formação subjetiva.
Projetos sustentáveis baratos
Desde o natal de 2020, procuro convencer a imprensa e políticos a promover um acordo mundial, Projects for Peace, transferindo verba militar anual para financiar a transição energética, de fóssil para verde. Com a COP-30 acontecendo no Brasil, além dessa proposta, governos e parlamentares deveriam dar o exemplo promovendo nas suas regiões projetos sustentáveis de baixo custo. Muito pode ser feito, a primeira coisa deveria ser criar uma rede de gerenciamento, organizando os projetos sustentáveis existentes ou a criar, uma rede de professores e treinadores voluntários e pagos e uma rede de financiamento envolvendo doadores. Um primeiro projeto poderia ser o aquecedor solar caseiro, feito com canos de PVC, garrafas PET, pintados de preto, ou espelhos comuns. A Embrapa publicou um guia técnico sobre a construção de um concentrador solar de baixo custo, que utiliza materiais simples, como espelhos planos, para aquecer água ou alimentos. Um segundo projeto pode ser a compostagem doméstica que utiliza baldes ou caixas recicladas. Essa iniciativa reduz o lixo orgânico e gera adubo para as plantas. E, adjunto a este, podemos ter o terceiro projeto, uma horta urbana em pequenos espaços, nas casas, apartamentos, escolas, terrenos baldios, etc., utilizado caixotes, garrafas PET e pneus. Em um país que ainda passa fome, não sei por que o Minha Casa, Minha Vida não entrega a mora -
dia com um vaso com alguma árvore frutífera. Ainda nesse tema, o quinto projeto é a captação de água da chuva, uma solução para as regiões áridas, mas também para as cidades que logo terão problemas de abastecimento. Existem muitos projetos de baixo a médio, usando tambores, calhas e filtros simples. Os prédios dos três poderes deveriam instalar e dar o exemplo (ser um “case” local). Prédios novos deveriam ser obrigados a ter instalações separadas para utilizar a água captada para limpeza, irrigação e descarga. O sexto projeto é uma fábrica de sabão ecológico feito com óleo de cozinha usado. Esta iniciativa pode ser desenvolvida agregando pessoas em torno de igrejas e associações para se obter melhores resultados em qualidade e custos. O sétimo projeto pode ser a orientação de aproveitamento de iluminação solar durante o dia e utilização de lâmpadas solares com sensor de presença para iluminação externa, pois estão baratas e são eficientes. Outros projetos sustentáveis ainda podem ser acrescidos pelo leitor, como tijolos ecológicos e recuperação de nascentes.
MARIO EUGENIO SATURNO (fb. com/Mario.Eugenio.Saturno)
é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.
Infância é época para se desenvolver
Por Mario Eugenio Saturno
Parceiro da Prefeitura, Hospital do GRAACC atinge 80% de cura e se firma como referência no tratamento do câncer infantil
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Com mais de 30 anos de atuação, o Hospital do GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Câncer) atingiu uma taxa média de cura de 80%, o que coloca o Brasil entre os países com melhores índices de sucesso no combate ao câncer pediátrico. A notícia foi dada na manhã da quarta-feira (16), durante visita do prefeito Ricardo Nunes à instituição. “Estamos aqui visitando o GRAACC, essa referência internacional no tratamento infantojuvenil contra o câncer, com um resultado extraordinário de 80% de cura. É um orgulho para a cidade de São Paulo e para o país poder apoiar uma instituição com esse nível de excelência”, afirmou Ricardo Nunes. O hospital é referência no Brasil no diagnóstico e tratamento de câncer infantojuvenil de alta complexidade. Graças à excelência médica e ao constante investimento em pesquisa, inovação e atendimento humanizado, a instituição.
A Prefeitura de São Paulo destinou, por meio do
FUMCAD e da Coordenação de Políticas para a Criança e o Adolescente (CPCA/SMDHC), R$ 19,7 milhões ao GRAACC, fortalecendo o atendimento gratuito de crianças e adolescentes com câncer. Além do repasse, a parceria da instituição com a Secretaria Municipal da Saúde permite a realização de milhares de atendimentos pelo SUS. A diretora clínica do GRAACC, Mônica Cypriano, ressaltou a importância da parceria com o poder público. “É fundamental contar com o apoio da Prefeitura. O GRAACC é uma instituição filantrópica que vive de doações e parcerias. Chegamos a um patamar de excelência, mas queremos avançar ainda mais. Atendemos 430 novos casos por ano, e nosso objetivo é continuar ampliando esse atendimento”, disse. O GRAACC atende majoritariamente pacientes do Sistema Único de Saúde — 80% dos atendidos vêm da rede pública — e realiza um modelo de atendimento integral e humanizado, com foco não só na criança ou adolescente em tratamento, mas também no acolhimento das famílias. Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Brasil está entre os países com melhores índices de sucesso no combate ao câncer pediátrico
Além do GRAACC, a Prefeitura também apoia o tratamento de câncer infantojuvenil em São Paulo por meio de outras organizações da sociedade civil, como a Casa Hope e Associação Helena Piccadi de Andrade Silva / Instituto Heleninha (AHPAS), que oferecem suporte complementar às famílias em tratamento.
Foto: Freepik
CEU Cidade Ademar entra na reta final e deve ser inaugurado ainda neste semestre
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
O tão aguardado CEU Cidade Ademar está prestes a se tornar realidade. Com obras avançadas e previsão de inauguração ainda neste semestre, o novo equipamento público promete transformar a vida cultural, educa -
cional e esportiva da região sul da capital. No último dia 11 de julho, foi realizada mais uma visita técnica ao local, com a presença da equipe da Subprefeitura Cidade Ademar e de lideranças comunitárias. A inspeção permitiu acompanhar de perto os últimos detalhes da construção e reforçou o sentimento de conquista em torno de um sonho coletivo que se arrasta há mais de 30 anos. Localizado na Avenida Yervant Kissajikian, 1256, o CEU Cidade Ademar foi projetado para atender até 6 mil pessoas por dia, oferecendo uma estrutura moderna e multifuncional. O núcleo educacional contará com salas de aula, biblioteca, cineteatro, piscina semiolímpica, área esportiva multiuso, pista de corrida, cozinha experimental, salas de música e artes, além de um espaço digital voltado para inclusão tecnológica. “A construção do CEU Cidade Ademar é uma grande vitória para os moradores da região. Trata-se de um investimento robusto em educação, cultura, esporte e cidadania, que vai beneficiar milhares de famílias todos os dias”, destacou o subprefeito Rogerio Balzano.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Prefeitura abre matrículas para jovens e adultos concluírem o Ensino Fundamental
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME) está com matrículas abertas para o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), voltado a quem tem 15 anos ou mais e deseja concluir o Ensino Fundamental. O objetivo é oferecer novas oportunidades a quem não pôde terminar os estudos na idade regular. As inscrições podem ser feitas a qualquer momento diretamente nas escolas da rede municipal, nos CIE-
JAs (Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos) ou pelo portal EOL. Assim que a matrícula é realizada, o aluno já pode iniciar as aulas. São cinco formas de atendimento disponíveis, com opções de horários flexíveis:
EJA Regular – aulas de 4 horas em escolas da Rede Municipal
CIEJAs – turmas nos três turnos, com aulas de 2h15
EJA Modular – aulas noturnas com 5 horas-aula por dia
MOVA-SP – alfabetização em entidades conveniadas CMCTs – cursos profissionalizantes de curta du -
ração, em unidades na Zona Leste
Para se matricular, basta apresentar RG, CPF, comprovante de endereço e, se possível, o histórico escolar. Quem não tiver toda a documentação pode fazer a matrícula com um cadastro simples e entregar os documentos depois. A unidade também pode avaliar o estudante para identificar a etapa adequada dos estudos. O programa é uma porta de entrada para novas oportunidades de trabalho e cidadania, especialmente para trabalhadores que buscam ampliar seus conhecimentos e melhorar sua qualidade de vida. Além da formação básica, o EJA promove um ambiente acolhedor e de respeito à diversidade, valorizando as experiências de vida de cada aluno. As aulas são conduzidas por educadores preparados para atender às necessidades dos estudantes adultos, respeitando seus ritmos e trajetórias individuais. A participação no EJA também fortalece a autoestima dos alunos e estimula o convívio social, criando uma rede de apoio entre colegas e professores. Ao retomar os estudos, muitos descobrem novos interesses, ampliam suas perspectivas e se preparam melhor para enfrentar os desafios do mundo do trabalho e da sociedade atual.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Fotos: Divulgação
Sede do CEU Cidade Ademar
Unidade irá ter equipamentos de primeira
Piscina de atividades esportivas está finalizada
Foto: Freepik
EJA é a oportunidade de voltar a estudar
CIDADANIA
Conjuntivite, olho seco e mais: os riscos invisíveis do inverno
Por
/ redacao@jornalveracidade.com.br
No inverno, cresce o número de casos de doenças oculares, causadas principalmente por vírus que se espalham, promovendo a irritação e a secura do canal lacrimal. Cerca de 20% dos brasileiros recebem anualmente diagnósticos de alergias oculares nesse período, de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Esses sintomas estão frequentemente relacionados a patologias comuns, como conjuntivite e síndrome do olho seco, além de outras mais raras, como a herpes ocular. Nesses casos, algumas queixas são recorrentes, como vermelhidão nos olhos, coceira e até mesmo a sensação de areia. Segundo levantamento feito pelo oftalmologista Henock Altoé, os diagnósticos de conjuntivite aumentam cerca de 40% entre maio e agosto. Outro fator de risco durante o frio é o ressecamento da lágrima — que tem a função de proteger a superfície dos olhos contra agressões externas — e que afeta as mulheres de forma mais recorrente, che -
gando a duas mulheres para cada um homem. O oftalmologista explica que com a baixa umidade do ar e o frio intenso, a camada aquosa das lágrimas evapora mais rapidamente. “Essa camada é essencial para manter os olhos bem lubrificados e protegidos. Sem ela, o atrito entre a pálpebra e o globo ocular aumenta, gerando sensações desconfortáveis como ardor, irritação e aquela incômoda impressão de que há algo preso nos olhos”, detalha. O especialista alerta ainda que a presença de substâncias alergênicas — que causam alergia ou irritação — favorece o aumento de doenças oculares, especialmente em ambientes fechados com grande circulação de pessoas. “Durante o inverno, fatores como roupas guardadas, cortinas fechadas e o uso de aquecedores sem manutenção adequada contribuem para o acúmulo de poeira e poluentes, agravando os quadros de conjuntivite alérgica. Embora essa forma da doença não seja contagiosa, ela provoca sintomas incômodos como coceira intensa, olhos lacrimejantes e secreção clara”, explica.
Diagnósticos de conjuntivite aumentam cerca de 40% entre maio e agosto
“No caso da secura nos olhos, é possível adotar medidas simples, como manter-se bem hidratado, evitar ambientes com ar muito seco, utilizar umidificadores e, quando necessário, aplicar colírios de uso seguro. No entanto, o uso de colírios deve ser feito com indicação médica, já que nem todos são indicados para todas as condições”, orienta Altoé.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Redação
Foto: Freepik
Condomínios residenciais passam a integrar sistema Smart Sampa
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
A Prefeitura de São Paulo deu um passo inédito na ampliação do programa de segurança Smart Sampa. A partir deste mês, imagens de câmeras externas de condomínios residenciais começam a ser integradas ao sistema, considerado o maior de videomonitoramento da América Latina. O pioneiro nessa nova etapa é o Edifício Outeiro dos Pássaros, localizado no Alto da Lapa, zona oeste da capital. O condomínio irá compartilhar, de forma voluntária, as imagens de três câmeras posicionadas para vias públicas com a central de monitoramento do Smart Sampa. A adesão foi formalizada após o síndico do prédio manifestar interesse por meio do portal da Prefeitura. A proposta passou por análise documental e verificação técnica dos equipamentos por parte da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), que aprovou o credenciamento no fim de junho. O termo de cooperação foi publicado no Diário Oficial na sexta-feira (4). Atualmente, o Smart Sampa já conta com 31,3 mil
câmeras ativas instaladas em pontos estratégicos da cidade, 20 mil do próprio programa e outras 11,3 mil provenientes de parcerias com entes privados. Com a entrada de condomínios residenciais, a Prefeitura amplia ainda mais a capilaridade da vigilância urbana, reforçando a prevenção e combate à criminalidade. A Prefeitura tem incentivado empresas, concessionárias e cidadãos a aderirem ao Chamamento Público do programa, desde que os equipamentos estejam voltados para áreas públicas. Outras 37 empresas já aderiram ao sistema. No caso dos condomínios, é necessário apresentar documentação como RG e CPF do síndico, CNPJ da unidade, convenção condominial e ata da última eleição de síndico, além de assinar um termo de cessão das imagens. O Smart Sampa é uma ferramenta inovadora que vem modernizando a política de segurança municipal, permitindo que criminosos condenados por estupro, assassinato, e até mesmo integrantes de facções criminosas e da máfia chinesa, que estavam circulando pela sociedade e colocando vidas em risco, fossem reconhecidos pelas câmeras e levados de volta ao sistema prisional. O sistema utiliza algoritmos avançados capazes
da cidade
de gerar alertas inteligentes para identificar atos de intrusão, vandalismo e furto. A central de monitoramento do programa também está integrada a diversos órgãos públicos — como SAMU, CET, Polícia Militar e Polícia Civil —, garantindo respostas mais ágeis no atendimento à população. Os interessados devem se inscrever no site do Smart Sampa.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
O Smart Sampa já conta com 31,3 mil câmeras ativas instaladas em pontos estratégicos
Fotos: Divulgação/Prefeitura de SP
Moradores de todas as regiões da cidade poderão contribuir para o novo
e compartilhar conhecimentos
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
plano
de gestão de resíduos
suas vivências em relação à gestão de resíduos nas subprefeituras. As reuniões acontecerão entre os dias 18 e 22 de agosto, a partir das 19 horas, nas 5 regiões da capital paulista. O desenvolvimento do PGIRS leva em conta uma série de desafios na gestão de resíduos sólidos, como o aumento da geração de descartes, a necessidade de modernizar a coleta, a inclusão social dos catadores, a falta de informações sobre materiais recicláveis coletados informalmente e as dificuldades para implementar os sistemas de logística reversa. Além disso, a implementação da economia circular e as mudanças climáticas surgem como elementos-chave para tornar o sistema mais eficiente e sustentável.
rização dos materiais por meio da reciclagem” comenta o coordenador de programas do ONU-Habitat Luiz Gustavo Vilela, responsável pela frente do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Durante as oficinas, será utilizada a matriz SWOT, que analisa forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, para que os participantes analisem a gestão de resíduos em suas regiões e na cidade. Serão abordados temas como reciclagem, economia circular, logística reversa e a atuação de catadores e cooperativas. Mapas impressos em grande formato apoiarão os debates, permitindo a marcação direta de locais e áreas de interesse. “Cada morador conhece de perto os desafios do seu bairro e pode contribuir com soluções
Os munícipes poderão identificar desafios, sugerir estratégias