Experiência perceptiva no processo de projeto arquitetônico

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Experiência perceptiva no processo de projeto arquitetônico

Talvez por conta do rumo que a evolução tecnológica tomou, o homem tenha se distanciado do mundo ao seu redor. Começou a enxergá-lo de maneira focal, selecionando o que deseja ver, emoldurando seus estudos. Há um bitolamento na ciência que crescemos aprendendo. Estamos tão perto de sínteses, números, dados, gráficos, fotos; que perdemos o corpo que estudamos. Estamos tão microscopicamente próximos de xilemas e floemas, textos, desenhos palitos e esquemáticos, que não enxergamos mais a árvore. Nem sentimos seu cheiro, sua textura ou o gosto de seu fruto. E é em um contexto da tecnologia extremamente ligada ao sentido da visão, do método científico como base da credibilidade, do mercado de trabalho como o único meio para se exercitar uma profissão; que o arquiteto projeta. Julga-se, então, relevante maiores estudos que sejam capazes de explorar a experiência perceptiva no processo de projeto de maneira a compreender e ressignificar a forma com que se produz, hoje, a arquitetura.

Experiência perceptiva no processo de projeto arquitetônico Por Gabriel Villas Boas Camargo, Luiz Gonzaga Philippi Filho e Rodrigo Gonçalves dos Santos


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