Hands on 32

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on traVel

Cuba: história, cultura e as belas praias paradisíacas banhadas pelo mar do Caribe

Caíto de alCântara MaChado

Filho do visionário Caio de ÂlCantara MaChado, Criador das Feiras de negóCios no Brasil e do anheMBi, Caíto CresCeu e traBalhou dentro de pavilhões e releMBra suas MeMórias

CoMo diretor da CoMpaCta, Maior Montadora de estandes da aMériCa latina

on StYle

Tecnologia de ponta e designs inovadores em relógios masculinos

on CIGarS Uma experiência sensorial com charutos, bebidas e gastronomia

on the taBle

Restaurante Bolinha, no Jardim Europa, celebra 79 anos com gestão familiar

Variedade, qualidade e confiança, gerando vendas e satisfação para o seu cliente.

Acesse: /mondialbr

CEOGrupo On Media e Publisher HandS On otavio nEto

EmprEEndEdorismo na vEia

O setor de feiras e eventos sempre foi um dos grandes motores da economia brasileira. Mais do que negócios, ele gera conexões, movimenta cadeias produtivas inteiras e impulsiona inovação e conhecimento. Esta edição da Hands On Magazine celebra essa força por meio da trajetória de dois personagens fundamentais: Caio Alcântara Machado, pioneiro visionário que transformou o mercado ao criar as feiras de negócios no Brasil e erguer o

o sEtor dE fEiras E EvEntos gEra conExõEs, movimEnta cadEias produtivas intEiras E impulsiona inovação
conhEcimEnto

CEO e PUBLISHER

Otavio Neto otavio@onnatv.com.br

EdItOR E jORnaLISta RESPOnSávEL

Luciana Albuquerque MTB: 53210/SP

dESIGn E dIaGRaMaÇÃO

Celso Andrade

REPÓRtERES

Vanda Fulaneto

Jéssica Mendes

COnSELHO EdItORIaL

Adelson Coelho

Luciana Albuquerque

Professor Luís Marins

Toni Sando

Otavio Neto

dEPaRtaMEntO

COMERCIaL

Otavio Neto otavio@onnatv.com.br

PROjEtOS dIGItaIS

E ESPECIaIS

Anhembi, e seu filho Caíto, que seguiu o legado com paixão, energia e protagonismo, consolidando a Compacta como a maior montadora de estandes da América Latina. Histórias como a deles revelam o espírito incansável que move o nosso setor. O empreendedorismo está presente nesta edição com a história da Luxaoro, de Meire Spina e de Ronaldo Castilho Thomaz, da WER Embalagens. E convidamos você a explorar a história e as praias paradisíacas de Cuba, a experenciar o ritual de fumar charutos harmonizados com a gastronomia, com dicas do sommelier Marcelo Gimenez, criador do Rei do Charuto Club. Uma edição para todos nós que acreditamos na potência transformadora das feiras, das conexões nos unem e da força e inovação do empreendedorismo brasileiro que gera negócios.

Luiz Octavio Pinto Neto (JAKA) luizoctaviopn@icloud.com +55 (11) 98400-9130

FOtOS

Gregory Grigoragi

BanCO dE IMaGEnS E ILUStRaÇÕES

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UMA PUBLICAÇÃO ON MEDIA E GESTÃO LTDA

Redação e administração: ON MEDIA E GESTÃO LTDA, inscrita no CNPJ(MF) sob o n° 55.157.837/0001-30, estabelecida à Av. Fernando Nobre, n° 11

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aSSInatURa E dIStRIBUIÇÃO +55 (11) 91307-0979 (WhatsApp)

COLaBORadORES

Adelson Coelho

Paulo Conegero

Professor Luís Marins

Suely de Souza

Caíto alCântara MaChado

Da promoção à montagem

feiras e eventos: ex-diretor

Alcântara Machado e da Compacta relembra as dores e o sucesso de empreender

Antropólogo,consultor, palestranteeescritor com37livrospublicados www.marins.com.br

a diferença que o cLiente paga

A maioria das chamadas “diferenciações” que vejo nas empresas, aumentaram o custo da empresa e não aumentaram o valor percebido pelo cliente. Aí ele não paga por aquela diferenciação que a empresa fez. Ela só serviu para aumentar o custo e nada mais. Não vendeu mais, não aumentou sua rentabilidade, nem conquistou mais clientes. Por quê?

É preciso analisar com muito cuidado o que o seu cliente paga e o que ele não paga. Vi uma churrascaria de beira de estrada que colocou ar-condicionado. O que aconteceu?

lor entre os concorrentes é preço e nada mais. O cliente não vê nenhuma diferença de valor que o faça pagar mais. Daí a diferença fica sendo somente o preço. É óbvio que ele optará pelo mais barato.

+conteÚdo

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Os clientes fugiram. Aqueles caminhoneiros não queriam ar-condicionado. Pelo contrário. Gostavam mais quando ela era simples, aberta, ventilada. Da mesma forma, conheci um hotel que colocou sauna, piscina aquecida e outras coisas. Com essa diferenciação, os proprietários aumentaram o preço e perderam os clientes cativos que tinham. Aqueles clientes simplesmente não desejavam essas coisas todas. E os clientes que usam essas sofisticações não ficam num hotel daquela categoria por outras razões e não pela falta de sauna. Na pesquisa que fizemos, os clientes só queriam um chuveiro bom, um sabonete maior e uma cama limpa!

Daí a razão de me dizerem: “meus clientes só querem preço”. É que a diferença percebida como va-

Numa pesquisa que fizemos numa favela, verificamos que moradores tomavam cerveja no bar mais caro por causa do pagode e não do estofado da cadeira, que obviamente não era estofada. Eles pagavam o pagode e não um vaso de flores na mesa. É por isso que muita gente me diz que conhece supermercados desorganizados e cheios de clientes. É porque os clientes daqueles supermercados valorizam a quantidade de produtos e a maneira informal de exposição (bagunçada), onde talvez se sintam mais à vontade. Eles não teriam sucesso junto à elite sofisticada, mas têm com quem não dá valor aos pequenos detalhes de arrumação e beleza.

Muitas mudanças são feitas porque os clientes pediram. A pergunta é: quem pediu? Quantos pediram? Os que pediram eram representativos da maioria de seus clientes? Antes de fazer uma mudança em sua empresa, verifique o que seu mercado paga e o que ele não paga. Cuidado para não aumentar seu custo fazendo mudanças que afugentarão o seu cliente. Pense nisso. Sucesso!

SempreJuntosBR é uma plataforma multi-setorial de networking, unindo empresários, líderes de mercado, profissionais liberais e empreendedores. Reconhecemos que o crescimento é fundamental, porém, cada vez mais exigente em termos de discernimento e conhecimento para escolhas assertivas e sustentáveis.

suely de souzA

Numerologista www.numerandos.com.br

As influênciAs dos Meses universAis, pelA nuMerologiA, têM

significAdos eM terMos

de situAções e

Setembro de 2025 será o Mês Universal “9” (2025+9 =9+9 =18 =9)

O Mês Pessoal 9 é um período de fechamento de ciclos e desapego, no qual você pode vivenciar alguma perda, emocional, profissional ou material. É o momento de concluir negócios inacabados, resolver pendências e liberar o que não tem mais valor ou utilidade para abrir espaço para o novo.

Embora o mês possa envolver algum saudosismo ou nostalgia, é importante evitar cair nas armadilhas da tristeza ou do lamento. A chave é a aceitação das mudanças e o entendimento de que essas perdas são parte do processo de transformação. Ao se libertar do que não é mais útil, você estará criando espaço para algo novo e melhor em sua vida.

Mês 9 também destaca a importância de viver com compaixão e desapego emocional. Atividades humanitárias ou de ajuda ao próximo são benéficas, e o trabalho desinteressado pode trazer satisfação.

Evite ciúmes e possessividade, tanto em relações pessoais quanto profissionais, pois essas atitudes são incompatíveis com a energia de liberação que o período exige. A prática de perdão será fundamental para encontrar paz interior e poder seguir em frente.

Atitudes

Este mês não é favorável para novos começos, mas sim para encerrar capítulos, finalizar projetos, limpar o que não serve mais e arrumar o passado. Pode ser necessário fazer ajustes na sua vida, especialmente em relação a sociedades ou amizades, Seja tolerante e paciente, tanto com você mesmo quanto com os outros.

O 9 também traz uma energia artística e uma ligação com a natureza, sugerindo que você busque momentos de prazer estético e conexão com o ambiente ao seu redor. A palavra-chave é balanço: é hora de limpar o terreno, seja emocionalmente ou fisicamente, para semear novas possibilidades no futuro.

O sucesso e a felicidade resultam da compaixão, das atividades humanitárias e do desapego emocional.

Num mês universal 9 personalidades bem conhecidas estão nas notícias e recebem atenção. O comércio e a indústria eliminam pessoal desnecessário. O ciclo chega ao fim e com isso a tendência é mudar e ajustar-se ao ciclo novo que está chegando. Tempo favorável para acabar ou concluir qualquer coisa, para usufruir das amizades, presentear, e fazer gentilezas aos outros. Por ser 18 exige criatividade, muita fé para executar o que você desejar, além de pedir precaução, cuidado com a saúde e organização da vida para abrir portas para o novo

+cONTEÚDO

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Outubro de 2025 será o Mês Universal “1” (2025+10 =9+10 =19 =10 =1)

O mês 1 representa o início de um novo ciclo e dá uma pequena amostra do que viveremos no próximo ano. Será um mês propício a muita ação, criação e novos projetos. Se tem intenção de inaugurar uma nova fase da sua vida, esse é um mês ideal para isso. É necessário agir com determinação, sem hesitação ou dúvida, e seguir em frente com confiança nas próprias capacidades.

É importante definir objetivos claros, procurar oportunidades e tomar decisões de forma independente, sem se deixar influenciar por opiniões externas. O melhor é

avançar sem receios, plantar as sementes do futuro e investir em si mesmo, garantindo que cada passo seja dado com a certeza de que o progresso é inevitável.

Em vez de esperar que algo aconteça, tome a frente e crie suas próprias oportunidades. Inicie conversas, busque novos projetos ou ofereça suas habilidades onde elas sejam necessárias.

Não se esqueça de refletir, pois a ação é fundamental, mas a reflexão também tem seu valor. Reserve momentos para pensar sobre suas decisões, para avaliar os resultados e ajustar suas abordagens conforme necessário.

Mês Universal “1”, é um bom momento para abrir novos negócios e iniciar projetos. Promoções são feitas, novos líderes surgem , novos planos de ação são formulado. É momento de crescimento, de invenções e de novos trabalhos.

Por ser 19 atrai novos começos e oportunidades, abre espaço para iniciar algo novo. Há promessa de libertação e prosperidade. Há grandes possibilidades de vencer os obstáculos.

Porém, apesar das boas energias, é preciso cautela. Evite agir de forma impulsiva, planejando com atenção seus passos futuros. Se ceder a desejos pessoais sem reflexão, pode enfrentar quebra de compromissos, problemas em contratos ou até perdas materiais. O futuro se torna incerto quando o número 19 é utilizado de maneira negativa

cuba

além dos clichês

Muito além dos charutos e dos carros antigos, a ilha caribenha proporciona uma imersão em sua história vibrante, na riqueza cultural de seu povo e em paisagens de tirar o fôlego

Por Luciana Albuquerque e Luciana Pollini

Passado, presente e mar cristalino: a mistura mais envolvente de Cuba

Capitólio, cartão-postal cubano

Talvez Cuba não figure entre os destinos turísticos mais óbvios na hora de planejar as próximas férias, mas certamente surpreende quem se permite sair do roteiro tradicional. O país oferece um verdadeiro tesouro histórico e cultural, revelado em suas cidades coloniais, na música que ecoa pelas ruas e nas tradições preservadas ao longo do tempo. Como bônus, a ilha é banhada pelo mar do Caribe, com águas de um azul-turquesa inconfundível – cenário ideal para quem sonha com praias paradisíacas e experiências autênticas.

Cuba é vida pulsando em cada esquina. As fachadas coloridas e os carros antigos que circulam pelas ruas compõem uma paisagem única, uma mistura de passado e presente, que dão à ilha um charme nostálgico. A receptividade dos cubanos também merece destaque. É o que garante Roberto Silva, diretor da Sanchat Tour, operadora especializada em roteiros para o país: “Os cubanos são muito parecidos com os brasileiros, diz.

Para uma primeira visita à maior ilha do Caribe, Roberto sugere um roteiro que contempla Havana, a capital, e Varadero, um dos balneários mais disputados de Cuba. Segundo ele, o país é agraciado com inúmeras outras praias belíssimas, especialmente nos “cayos” – pequenas ilhas do arquipélago cubano, como Cayo Coco, Cayo Guilhermo e Cayo Santa Maria, – localizadas ao norte da ilha principal. As paisagens são paradisíacas e os locais contam com boa infraestrutura turística. No entanto, o acesso a esses destinos é feito por terra, em viagens que podem durar de cinco a sete horas.

Na costa sul, o diretor da Sanchat destaca o Cayo Largo do Sul, que oferece o mesmo cenário deslumbrante dos cayos do norte, mas com acesso exclusivo por via aérea. Apesar de o voo ser curto, cerca 30 minutos, toda a logística envolvida, como o deslocamento ao aeroporto e a necessidade de chegar com antecedência, pode tornar o passeio longo e cansativo.

divulgação

História e charme colonial

Em Havana, vale desbravar o centro histórico, declarado Patrimônio Mundial pela Unesco. Habana Vieja tem como destaque quatro praças principais, a Plaza de Armas, a Plaza de la Catedral, a Plaza Vieja e a Plaza de San Francisco de Asís. A região abriga edifícios históricos, igrejas barrocas, museus, fortalezas, restaurantes e cafeterias. As visitas imperdíveis são ao Museu da Cidade, ao Museu de Arte Colonial, ao Castillo de la Real Fuerza, à Catedral de San Cristóbal e à Iglesia y Convento de San Francisco de Asís, que do alto de sua torre oferece uma das mais belas vistas panorâmicas da cidade. Nas proximidades também vale visitar o Capitólio, cuja arquitetura remete ao edifício homônimo em Washington, nos Estados Unidos. Para brindar o passeio, é possível escolher entre dois drinques icônicos de Cuba, o mojito, na tradicional Bodeguita del Medio, e o daiquiri, servido no lendário El Floridita. Ambos eram os favoritos de Ernest Hemingway, que deixou sua marca na cidade.

As cidades de Trinidad, Cienfuegos, Santiago de Cuba e Santa Clara também ajudam a entender a trajetória histórica, cultural e política de Cuba. São destinos imperdíveis para quem pretende mergulhar mais fundo na essência cubana. Patrimônio Mundial pela Unesco, Trinidad exibe casas coloniais coloridas, edifícios históricos e ruas de paralelepípedos. Conta ainda com lojas de artesanato,

Em havaNa, capiTal cubaNa, a sENsação é dE uma viagEm ao passado E o coNviTE é para dEsacElErar

Paisagem típica de Havana, a capital de Cuba

divulgação
divulgação
O cenário paradisíaco de Varadero é um convite ao relaxamento

Em Viñales é possível conhecer plantações de folhas de tabaco e entender de perto o processo de produção dos mundialmente famosos charutos cubanos

bares e cafés charmosos. Conhecida como “pérola do sul”, Cienfuegos tem forte influência francesa, arquitetura neoclássica e um extenso litoral, ideal para a prática de mergulho. Segunda maior cidade do país, Santiago de Cuba foi palco dos primeiros movimentos da Revolução Cubana e abriga os túmulos de Fidel Castro e José Martí. O Castillo del Morro, também tombado pela Unesco, oferece uma vista impressionante para o mar do Caribe. Em Santa Clara é possível visitar o mausoléu de Che Guevara e o Memorial do Trem Blindado, onde estão preservados alguns dos vagões originais e registros da Revolução Cubana.

Vedado, bairro mais moderno e planejado, conta com vida noturna agitada e abriga a emblemática Plaza de la Revolución, onde se destaca o famoso mural de Che Guevara. Bem próximo, está o Memorial José Martí, com uma torre que também oferece vista panorâmica da cidade. Ainda no bairro, o Hotel Nacional, que já hospedou celebridades internacionais, tem arquitetura imponente e um

Havana, a capital de Cuba

bar de onde é possível admirar o mar caribenho. Ali perto está o Malecón, famoso calçadão à beira-mar de Havana. Ponto de encontro de moradores e visitantes, é o lugar ideal para contemplar o mais belo pôr do sol da cidade.

Entre Habana Vieja e Vedado, fica o Centro Habana, bairro que abriga o Museu Nacional de Belas Artes e o majestoso Gran Teatro de La Habana, sede do Balé Nacional de Cuba. .

Sol, mar e conforto

Roberto Silva dá algumas dicas extras para sair do roteiro tradicional: Tropicana Cabaret, uma casa de shows fundada em 1939 e que funciona até hoje com todo o seu glamour. “O espetáculo exuberante é uma celebração da cultura cubana, com música e danças tradicionais”, diz. E El Cañonazo de Las Nueve, uma cerimônia que remete ao século 1918, na qual um tiro de canhão era disparado diariamente para informar o fechamento das muralhas que protegiam a cidade de invasões. “A tradição se mantém viva e a encenação histórica acontece todas as noites na Fortaleza de San Carlos de La Cabaña”, explica Reserve alguns dias para relaxar nas areias das praias paradisíacas de Varadero. Com cerca de 20 quilômetros de faixa litorânea deslumbrante, o balneário mais famoso de Cuba reúne diversos resorts, boa parte com sistema all inclusive, garantindo conforto e estrutura aos visitantes.

A viagem de Havana até Varadero leva aproximadamente duas horas de carro. Além das praias de areia branca e mar turquesa, o destino oferece diversas opções de lazer e aventura, como campos de golfe, casas noturnas e atividades aquáticas, com destaque para mergulho, kitesurfe e passeios de veleiro e catamarã.

Depois, a sugestão é embarcar em um catamarã até Cayo Blanco. As saídas acontecem pela manhã e o retorno é no fim do dia. Além das praias de areia branca e fina e do mar de águas cristalinas, cercado por recifes de corais, o passeio proporciona uma vista privilegiada da exuberante faixa litorânea cubana que pode ser contemplada a partir do oceano

GuiA dE ViAGEm

melhor época para visitar: de novembro a abril, com temperaturas agradáveis e menor probabilidade de chuvas. De maio a outubro a estação é chuvosa e as temperaturas são mais altas. É também a época de furacões, especialmente entre agosto e outubro.

documentação e visto: para entrar em Cuba, é necessário solicitar um visto online no site oficial do governo cubano, mediante o pagamento de uma taxa; ter passaporte válido por pelo menos seis meses; e um e-mail para receber o eVisa, documento que autoriza a entrada no país.

Como chegar: duas companhias aéreas oferecem voos do Brasil para Cuba, a Copa Airlines, com conexão na Cidade do Panamá, e a Latam, com conexão em Lima, no Peru. moeda: a moeda oficial é o peso cubano (CUP), mas é indicado levar dólar ou euro. Cartões de crédito internacional também são aceitos em diversos estabelecimentos.

Hospedagem: conta com redes internacionais, como Meliá, Iberostar e Blue Diamond. Há opções para todos os bolsos, incluindo casas de família e Airbnb. Dê preferência para hotéis com gerador próprio e boa estrutura, já que o país pode enfrentar falhas de eletricidade e de abastecimento.

Alimentação: a culinária cubana tem influências espanholas, africanas e caribenhas. Dois clássicos locais são o congri, arroz com feijão vermelho, e o Moros y Cristianos, arroz com feijão preto. Vale a pena provar o ropa vieja, carne bovina desfiada com molho e servida com arroz; o picadillo, ensopado de carne com batata e vegetais; e o lechón asado, leitão assado ou frito.

Quem leva: Sanchat Tour Operadora R. Sete de Abril, 404 - 2º Andar - República, São Paulo - SP Tel.: (11) 3017-3140

Bolinha RestauRante um clássico da cidade

Com modelo de gestão familiar, e segunda e terceira gerações unidas e trabalhando juntas, a casa comemora 79 anos de sucesso

Por Vanda Fulaneto Fotos Gregory Grigoragi

A Feijoada do Bolinha, especialidade da casa, foi eleita como a melhor de São Paulo pela terceira vez, pelo Datafolha

O Bolinha foi pioneiro na criação da “feijoada magra”, em que são retiradas as carnes mais gordas

A empreitada de Paulo Affonso Paulillo no universo da gastronomia começou em 1946, quando ainda era motorista de táxi e, junto de um colega de profissão resolveram trocar os táxis que trabalhavam e tinham ponto na Praça do Vaticano por um bar, que servia pizzas e lanches, na famosa avenida Cidade Jardim. Em seguida o senhor Affonso comprou a parte do amigo e seguiu tocando a casa sozinho.

A especialidade da casa – a feijoada – surgiu algum tempo depois, 1952, após um jogo de futebol. “Na época, o Jardim Europa era cheio de terrenos de várzea e após um jogo de futebol em um desses terrenos meu pai resolveu organizar uma feijoada para comemorar a vitória do time, o América. A feijoada fez tanto sucesso que os amigos começaram a insistir para que ele fizesse o prato novamente. Foi aí que tudo começou”, lembra Paulo Dionizio Paulillo, filho de Paulo Affonso, que hoje está à frente do restaurante. Ele conta que então, o pai batizou o restaurante com o nome de Bolinha, como era conhecido entre os amigos.

Para acompanhar a feijoada, que é a especialidade da casa, não pode faltar uma capirinha

A casa se mantém no mesmo endereço desde sua criação, na famosa avenida Cidade Jardim, e hoje conta com uma Unidade Delivery no bairro do Belém, na zona leste

Não demorou muito para o restaurante fazer sucesso com a feijoada e, diante de pedido dos clientes para tirar as carnes mais gordas do preparo, ele criou a “feijoada magra”, sendo pioneiro nessa versão do prato, que depois passou a ser copiada por outros restaurantes da cidade.

A feijoada, claro, é o grande carro-chefe da casa, e só experimentando para entender o porquê! A qualidade de ingredientes, o modo de preparo, os acompanhamentos, tudo é perfeito! Porém, o cardápio do Bolinha é extenso. Há aperitivos brasileiros deliciosos, como pastel misto de carne e queijo; coxinha; torresminho crocante; mandioca frita; espetinho à gaúcha; bolinho mineirinho com mandioca e carne seca; linguiça calabresa acebolada e carne seca desfiada com mandioca frita. Um verdadeiro menu de boteco, dos mais tradicionais!

Para as refeições, os pratos variam de acordo com os dias da semana: na terça, dobradinha; na quarta, feijoada; na quinta, rabada; e na sexta, moqueca. “Diariamente, também são servidos os imperdíveis Especiais da Cozinha Brasileira”, conta Dionízio. O destaque vai para o picadinho à Boli-

Segunda e terceira geração da família Paulillo: Paulo Dionizio (filho); Paulo Affonso (pai e fundador); José Orlando (tio); e Renato (primo)

Aperitivos brasileiros, como torresminho crocante, mandioca frita, bolinho mineirinho com mandioca e carne seca e linguiça calabresa acebolada fazem a alegria dos clientes

A tradição e o sabor, desde 1946, e o ambiente familiar e agradável, garantem o sucesso da casa

nha e o virado à paulista. E pratos internacionais com toques brasileiros, como o filé de Saint Peter à Bolinha, que leva molho a base de pimentões, tomate, cebola, leite de coco, azeite de dendê e temperos suaves; o salmão grelhado, que vem acompanhado de arroz com alcaparras; a até um risoto de feijoada Bolinha com couve, carne seca desfiada e farofa levemente apimentada. Há ainda opções de massas, como ravioli de mozarela de búfala à Bolinha, com molho rosé, catupiry e parmesão. Para finalizar a refeição não deixe de experimentar as deliciosos sobremesas, como quindim, bolo de brigadeiro, mousse de maracujá ou petit gateau. O restaurante manteve o endereço, mas com o tempo, aumentou seu espaço. Hoje, está sob o comando da segunda e terceira geração da família, que conta também com o tio José Orlando e o primo Renato Paulillo. Eles também agregaram o serviço de bufê para quem deseja levar a famosa feijoada do Bolinha para um almoço especial em casa ou um grande evento. Vale a pena conhecer. O tratamento é vip e a brigada muito simpática

Serviço:

ReStAURAnte BOlinhA

Av. Cidade Jardim, 53, Jardim Europa, São Paulo - SP

Tel.: (11) 3061-2010 www.bolinha.com.br

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Encontro marcado EntrE

A ofertA e A procurA

Caio Alcântara Machado Júnior, o Caíto, carrega no nome o peso de ser filho do criador das feiras de negócios no Brasil e no currículo a experiência na promoção e montagem dos mais importantes eventos do país, como o Salão do Automóvel e a Fórmula 1. Nesse bate-papo com a Hands On Magazine, ele relembra suas memórias, revive as dores de empreender no setor e o sucesso na direção da Compacta, a maior montadora de estandes da América Latina

Por Luciana Albuquerque Fotos Gregory Grigoragi

Quem acompanha o setor de feiras e eventos no brasil, sabe a força que o sobrenome alcântara Machado tem. Seguindo os passos do pai, o visionário Caio alcântara Machado (1926-2003), com o mesmo nome, acrescido de Júnior, ganhou o apelido de Caíto e herdou não somente a paixão pelo setor de feiras e eventos, mas também o empreendedorismo que foi responsável por transformar o setor em um mercado pujante no país. advogado, publicitário, radialista e empresário, em 1954 Caio alcântara Machado criou a primeira agência 100% brasileira de publicidade, a Alcântara Machado Publicidade, ou apenas, almap – uma das mais prestigiadas do país até hoje. Mas, seu nome ficou marcado na história somente quatro anos depois, quando após ouvir falar nas feiras industriais pela primeira vez durante uma viagem a nova York, foi precursor em trazer o formato para o brasil, apoiado por Juscelino Kubitschek, à época presidente do país. a primeira feira, a Fenite – Feira nacional da indústria têxtil, lançada em 1958, mostrou que o mercado era promissor. Como Caíto diz, é o “encontro marcado entre a oferta e a procura”. não tinha como dar errado. Dalí em diante vieram Salão da Criança, UD – Feira de Utilidades Domésticas, Salão do automóvel e tantas

outras que existem até hoje e fazem parte da história de Caíto e do país.

aos seis anos, Caíto já se via andando naquele mundo gigante, cheio de cores, sons e pessoas, imerso nos pavilhões das feiras de negócios. aos 13, enquanto visitantes viam de perto as novidades do setor automotivo e empresários fechavam negócios, ele já fazia escola no Salão do automóvel, trabalhando com seu pai, que lançou a feira no brasil em 1960, com 11 expositores na época.

À essa história une-se a criação do anhembi, um dos mais importantes espaços de eventos do país, idealizado e construído por sua família há cinco décadas. E Caíto participou dessa história não somente na promoção das feiras com a alcântara Machado, mas também na montagem, através da Compacta, que se consolidou como a maior montadora de estandes da américa Latina, responsável por grandes eventos como a Fórmula 1 e a Fenit.

Se hoje o setor de feiras de negócios e eventos B2B no Brasil movimenta R$ 12 bilhões (dados de 2024 da UbraFE – União brasileira de Feiras e Eventos de negócios), gerando um impacto econômico significativo no PIB brasileiro, contribuindo para o faturamento, a geração de empregos e a movimentação da economia, o brasil deve ao pioneirismo de Caio alcântara Machado, que pavimentou o setor por aqui, e à Caíto, que por décadas viveu imerso em pavilhões, sendo responsável pela montagem das principais feiras e eventos do país.

Ele conversou com a Hands on Magazine e relembrou histórias de bastidores, cases de sucesso, e compartilhou sua visão sobre o mercado atual de feiras de b2b.

Você cresceu praticamente dentro dos pavilhões. Qual é sua primeira lembrança de estar dentro de uma feira com seu pai?

Eu me lembro da primeira feira que meu pai realizou no Brasil, a Fenit. Eu tinha seis anos, era 1958. Agora a que me lembro de já estar trabalhando foi o Salão do Automóvel, com 13 anos. Eu ficava no portão de saída distribuindo o novo Código de Trânsito Brasileiro para as pessoas e gritando, como um camelô: ‘Olha o novo Código de Trânsito, olha o novo Código de Trânsito!’ Depois, um pouquinho mais velho, já com uns 15 anos, eu comecei a trabalhar na empresa mesmo, como estagiário, passando por todos os setores. Passei pela contabilidade, pelo administrativo, pelo departamento pessoal, pela secretaria que fazia emissão de convites – na época, que eram todos escritos à mão e eu fazia esse manuscrito também. Depois, eu entrei na faculdade e quando me formei fui efetivado como assistente de feiras, especificamente no Salão do Automóvel, no Salão da Criança, e numa outra feira, que se chamava Feira da Técnica Agrícola.

Por que você deixou a Alcântara Machado para ser diretor na Compacta? Como foi essa mudança na sua carreira?

Quando você começa a trabalhar numa feira, os preparativos, a organização, começam um ano antes ou até mais. E é uma adrenalina, um empenho enorme na produção do evento. E quando ele acabava eu sentia num vazio tremendo. E aí, eu falei para o meu pai na época que eu queria uma coisa mais dinâmica, eu não queria sentir aquele vazio pós-feira, como um vazio pós-festa. E foi quando surgiu a oportunidade de ser diretor na Compacta, em 1979. Como ela era a montadora de estandes de todas as feiras da Alcântara e montava também para terceiros, eu terminava uma montagem, já estava fazendo outra e assim por diante. Não tinha mais o “fim de festa”. Tínhamos tudo, refrigeração, marcenaria carpintaria, comunicação visual. Eram mais de mil funcionários para dar conta de

Na CompaCta miNha vida tinha 365 dias de agito e isso me Completava pessoal e

profissionalmente

atender 1.200 expositores sozinhos. Minha vida passou a ter 365 dias de agito – o que me completava profissionalmente e pessoalmente.

A Compacta foi a maior montadora de estandes da América Latina. Como foi montar a Fórmula 1 por 20 anos?

Eu comecei no Rio de Janeiro, em 1982, e quando a Fórmula 1 veio para São Paulo, em 1990, continuei montando a feira aqui. Foi uma experiência muito legal porque a Compacta foi a única empresa capacitada para montar a Fórmula 1 por duas décadas. E se continuamos é porque estava sendo bem-feito. Montávamos toda a infraestrutura do autódromo numa concorrência que era feita pela Prefeitura e fazíamos algumas áreas VIPs trabalhando para promotores. Só não fazíamos arquibancada. Era um trabalho muito legal e gratificante.

E como você lidava quando acontecia algo errado? Tinha um plano B?

Situações complicadas sempre podem acontecer numa feira ou evento. Em 1982 a Compacta ia fazer a montagem da primeira feira de informática do Rio de Janeiro. Era o segundo evento que aconteceria no Rio Centro, que tinha acabado de inaugurar. E uma feira que envolve equipamentos

eletrônicos ou maquinários, demanda muito consumo de energia. Três dias antes de abrir a feira, eu recebi uma comissão de expositores dizendo o seguinte: ‘Nós estamos sabendo que não tem energia suficiente para atender a demanda da feira. Nós vamos fazer um teste amanhã. Se por acaso não tiver energia suficiente, nós vamos embora. Não vai ter feira’. Eu só falei para não se preocuparem que eu iria ver o que estava acontecendo e iria solucionar – nem sabia como ainda! Tínhamos uma carência de 750 KVAs para atender a demanda de energia. Fui à diretoria do Rio Centro, falei do problema e eles não tinham como atender mais do que a capacidade do local. Fui procurar um transformador de energia para alugar, mas faltando dois dias para a feira foi impossível. Liguei até na Light, a companhia de energia do Rio, mas ninguém tinha como dispor de um para o dia seguinte. Nessa época toda a infraestrutura do Anhembi era da Compacta. Toda a minha oficina de montagem e minha área de operação era lá no Anhembi. Eu vi que não estava tendo nenhum evento lá naqueles dias nem ia acontecer nada na próxima semana. Liguei para o meu eletricista e falei: ‘Tenho uma missão para você. A hora que o pessoal do Anhembi for embora, no fim do expediente, você entra no subterrâneo, lá nos túneis, tira um transformador de 750 KVA, mais o cabeamento, põe num caminhão e traz para mim aqui no Rio, Preciso de você amanhã às sete horas da manhã. E assim levamos o transformador do Anhembi, em São Paulo, para o Rio Centro, no Rio de Janeiro. Realizamos a feira, foi maravilhosa, deu tudo certo. Depois devolvi o transformador para o Anhembi. Nunca contei isso antes. Mas, fazer evento, feira, produção ou montagem, precisa ter muito jogo de cintura para resolver problemas que podem acontecer.

E você sempre acompanhou de perto a gestão dos eventos, como era sua atuação?

Sim, sempre. Vou dar um exemplo de um evento que fiz para a Volkswagen. Depois que saí da Alcân-

Distrito Anhembi

O Anhembi começou a ser concebido em meados da década de 1960, quando, após anos realizando feiras de negócios no Pavilhão Internacional do Ibirapuera, no Parque Ibirapuera, Caio de Alcântara Machado percebeu que o local já estava pequeno para o futuro promissor de feiras e eventos em São Paulo. Seu desejo era criar um grande polo de exposições, convenções e eventos na cidade. O novo espaço foi encontrado, ganhou aval da Prefeitura e foi construído pela Alcântara Machado S/A Comércio e Empreendimentos. Em 1968 o Anhembi foi inaugurado e Caio levou o Salão do Automóvel do Ibirapuera para lá. Foi o primeiro evento do Anhembi, inaugurando uma era de ouro para o local.

tara, eu ganhei uma concorrência para fazer um evento que, a princípio, seria para 120 mil pessoas. Não foram 120 mil, mas foram 55 mil pessoas. Era um evento de endomarketing que envolvia os funcionários convidando suas famílias para conhecerem o processo produtivo da fábrica. Era um evento em Taubaté e uma semana depois na fábrica da Anchieta. A primeira coisa que fiz foi uma pesquisa dentro das duas fábricas para saber quantos iriam aderir ao evento. Porque eu não poderia pecar em faltar um copo d’água para alguém. E não tive nenhum problema. O evento correu como um relógio atômico. Trabalhamos quase 20 horas por dia para entregar esse projeto. Foi muito planejamento, organização, uma dedicação total. Na minha equipe direta eram quase 20 pessoas. Mas o envolvimento total foi de mais de duas mil, entre fornecedores que eu tive que regimentar, pessoal de segurança, limpeza, comunicação, montagem. Eu fazia reuniões com meu staff que às vezes ia até as três horas da manhã. Fazia reunião com todos os meus fornecedores pelo menos uma vez por semana para repassar o andamento dos preparativos. Então, esse acompanhamento de perto é fundamental.

Depois da Compacta, quais seus outros empreendimentos no setor de feiras eventos?

Em 1989 eu fui diretor de marketing da Alcântara, mas continuava com a Compacta. Após o falecimento do meu pai, em 2003, as procurações foram todas canceladas e o trabalho começou a ficar difícil. Meu pai já tinha vendido a Alcântara nessa época. Ele vendeu a empresa em 1996, eu ainda fiquei mais três anos como sócio com mais três diretores. (Depois em 2007 houve a constituição da joint-venture com a Reed Exhibitions, tornando-se Reed Exhibitions Alcântara Machado). Eu saí da Alcântara em 1999 e montei a Placan Feiras e Eventos e comecei a fazer algumas feiras focadas nesse nicho de educação, mas depois fui abrindo para outros setores. Em 2006, eu montei uma outra empresa junto com meu irmão caçula, Luiz, a

AM3 Feiras e Promoções. Fiz várias edições numa feira de rótulos e etiquetas chamada Label Latinoamérica; fiz feira para a indústria da pizza, do chocolate, da área de máquinas importadas e seis eventos para o setor de motoboy. Mas, enfrentei muitos problemas de cultura empresarial, porque eu fui trabalhar com nichos. Eu transformei setores de feiras em feiras do setor. E era muito difícil convencer um empresário ou a área de marketing. Eles não queriam sair de uma feira de 150 mil pessoas para uma feira de 10 mil, mesmo eu falando que os 10 mil faziam parte dos 150 mil. Eu questionava: ‘Por que não trabalhar numa feira onde todas as pessoas estão interessadas no seu produto?’ Trabalhar com foco. E o que eu ouvia na época é que eles iriam esperar a feira crescer para entrar. Infelizmente, em 2014 eu acabei saindo da empresa, que ainda ficou com meu irmão, porque não tinha mais fôlego para continuar investindo.

Olhando para o mercado hoje, você ainda acredita que as feiras de nichos têm grande potencial?

Eu continuo batendo na tecla de eventos nichados. Temos muitos setores dentro de uma feira. Por exemplo, na UD, temos a linha branca, imobiliário, área de presentes. Eu pegaria um nicho, um setor dessa feira e faria uma feira focada nesse setor.

E depois disso, você tentou voltar para o mercado? Quais seus planos ou trabalhos atuais?

Eu tentei. Depois de 2014, tentei voltar para o mercado. Bati na porta de inúmeras empresas, falei ‘olha, eu tenho experiência, tenho nome, conheço todo mundo desse mercado, quero voltar, estou disponível, me façam propostas’. Mas, não rolou. Hoje tenho uma empresa de consultoria e assessoria para o setor. Tenho dois eventos em negociação que não posso falar os segmentos ainda, e vamos lançar agora uma grande novidade que vai revolucionar o mercado de eventos que é o aplicativo Rupies.

eu fazia reuniões

com todos os meus fornecedores pelo menos uma vez por semana para repassar o andamento dos preparativos.

o aCompaNhameNto de perto é fuNdameNtal

um DiA VAi DAr JAcAré”

Uma das frases mais famosas de Caio de Alcantara Machado, “Um dia Vai dar Jacaré”, foi usada para simbolizar como ele se via diante das dificuldades que enfrentou para criar as feiras de negócios no Brasil. Era uma alusão ao Jogo do Bicho, em que ele sinalizava que, ‘se você sempre jogasse no jacaré, uma hora ia dar jacaré’. Resiliente, ele insistiu e viu seu legado no setor ser construído e ter o sucesso merecido. Ao longo de sua carreira, os eventos realizados por Caio movimentaram bilhões de reais, geraram milhares de empregos e fizeram com que o Brasil se desenvolvesse economicamente e se tornasse competitivo com outras nações. A trajetória do empresário que ajudou na industrialização e internacionalização do comércio brasileiro foi reconhecida com mais de 20 prêmios, entre eles, seis vezes Homem de Marketing do Ano, Chevalier de la Légion d’Honeur, concedido pelo Governo da França, e o de Homem do Ano, concedido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Os feitos de Caio transformaram o Jacaré no símbolo do Prêmio Caio, criado em sua homenagem.

Pode nos contar mais sobre esse app Rupies?

Como falamos aqui, situações complicadas sempre podem acontecer numa feira ou evento. E é isso que esse aplicativo vem colaborar. Ele vai integrar os serviços que as pessoas que participam de uma feira precisam, como montador de estande, promotor, eletricista, recepcionista. Toda mão de obra necessária para os eventos corporativos serem planejados e executados. A ideia é reunir

tudo num aplicativo para levar mais eficiência para o setor de eventos. Você pode ter agendamento de serviços ou buscar serviços emergenciais, o que acontece muito em montagem, principalmente em feiras. Você tem uma emergência e precisa de um eletricista. Onde encontra um de última hora? Então o eletricista vai se cadastrar no aplicativo, vai colocar o seu currículo, o tipo de serviço que ele faz. E a partir do momento que alguém precisar do serviço dele, vai encontrá-lo no app.

Qual é o segredo para levar um grande público para o evento?

Em eventos tem dois fatores que você não domina: o tempo (clima) e o público. Você não tem garantia do público. Você faz o esforço, mas você não pode garantir nada. Mas, dois fatores importantes para atrair público são conteúdo e comunicação. Primeiro, é preciso ter uma boa divulgação do evento, depois ele precisa ter conteúdo relevante.

Qual seu recado para pessoas mais jovens que estejam entrando nessa área hoje?

Persistência. Resiliência. Porque empreender na área de eventos é uma coisa a longo prazo. Você pensa a feira hoje, mas não lança hoje, ela vai acontecer daqui a um tempo. Então, além de experiência e um bom networking, você precisa primeiro ter credibilidade, porque você está prometendo uma coisa que vai entregar daqui a um ano, por exemplo. E tem que ser um bom vendedor, porque você vende sonhos. E precisa ter credibilidade para vender sonho. E para você empreender na área de eventos, precisa se abdicar de uma série de coisas, principalmente de horários, feriados, férias, fins de semana. Você tem que estar 100% dedicado

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O VISITE SÃO PAULO – assim como as demais entidades de destinos e Convention & Visitors Bureau em todo o Brasil – é uma entidade sem fins lucrativos, mantida pela iniciativa privada, que trabalha com a missão de aumentar o fluxo de visitantes de um destino através da prospecção, promoção, apoio e incremento de eventos nacionais e internacionais.

Além disso, por meio de seus profissionais técnicos, oferece apoio logístico, visitas de inspeção, capacitação dos profissionais de atendimento, produção de material promocional, geração de oportunidades entre associados, pesquisa e divulgação de eventos para planejamento e tomada de decisão.

O resultado desse trabalho, que envolve toda a cadeia de turismo, eventos e viagens, contribui para o aumento das taxas de ocupação da hotelaria, recuperação da diária média e, consequentemente, para o desenvolvimento do destino.

Em um mercado cada vez mais competitivo, é estrategicamente importante participar e manter um Convention & Visitors Bureau sólido, organizado e estruturado, que atue a médio e longo prazo não apenas nos novos eventos, mas também no apoio à manutenção dos já existentes no próprio destino.

Por isso, precisamos do compromisso dos gestores dos hotéis associados, a fim de manter na parametrização do sistema de reservas o valor da contribuição do Room Tax.

Com o seu apoio, toda a cadeia produtiva é beneficiada, e quem também sai ganhando é o visitante que, a negócios ou a lazer, encontrará em cada estada uma cidade mais estruturada e acolhedora.

Saiba mais em visitesaopaulo.com.

Charutos

uma

Com uma abordagem inovadora na harmonização de charutos com gastronomia, Marcelo Gimenez, criador do Rei do Charuto Club revela como tem sido sua empreitada nessa área

Por Luciana Albuquerque

Fumar um charuto é mais do que acender um pedaço de tabaco, é adentrar um universo sensorial onde o aroma, o sabor e o tempo se fundem num instante irrepetível. O primeiro sopro de fumaça que parece dançar no ar, o sabor que se desenvolve de forma cadenciada. Tudo isso transforma o ato de fumar em um ritual quase poético. Mas e se tudo isso fosse aliado a uma experiência gastronômica? Foi com essa abordagem inovadora que Marcelo Gimenez, começou a empreender. Em fevereiro de 2023, após reunir um grupo de 16 colegas para fumar charutos num restaurante em São Paulo, Marcelo percebeu que ali era uma espécie de confraria – nos bate-papos, muitas experiências foram trocadas sobre gastronomia, bebida, viagens, que no fim, envolviam uma paixão em comum, os charutos.

Entre 2014 e 2015, Marcelo, que sempre gostou de gastronomia, se dedicou a estudar e entender sobre degustação e harmonização de charutos. E era comum compartilhar suas experiências no Instagram pessoal e com os amigos. Desde os melhores locais para apreciá-los, as melhores bebidas para acompanhar o ritual e com quais pratos harmonizar, Marcelo, um exímio conhecedor do universo dos charutos, compartilhava suas dicas de forma despretensiosa, até que viu nesse mercado uma possibilidade de empreender, unindo a força da comunidade e a conexão de pessoas com os negócios.

Uma confraria de apreciadores

Sommelier de charutos, Marcelo é especialista em sua harmonização durante a refeição, e não apenas depois, como é mais comum. Segundo ele, “a paleta de aromas e degustação do charuto é muito similar à do vinho, permitindo que a comida eleve o sabor do charuto e vice-versa.” Ele ensina que a unificação de comida, bebida e charuto cria uma “explosão de aromas e sabores” e uma elevação sensorial que, segundo ele, poucos no Brasil e no mundo exploram.

Com suas postagens no Integram, Marcelo se tornou uma referência, um “influenciador” na área. E ao enxergar que podia ajudar os colegas que queriam se aprofundar mais nesse universo, ele criou o Rei do Charuto Club, que nasceu com foco em lifestyle, para dar dicas sobre charutos, comidas, bebidas, passeios, viagens, proporcionando uma experiência sensorial aos seus membros.

Com sua curadoria, os membros (chamados “confrades”) têm acesso a um verdadeiro guia sobre charutos: ficam sabendo dos lançamentos, têm dica de harmonizações e dos melhores locais para apreciar essa combinação de charutos com bebidas e gastronomia. Tudo é compartilhado em um grupo de WhatsApp (com 2.500 membros), um Instagram (que já passa de 13 mil seguidores) e um site, que conta com blog e e-commerce.

A entrada requer um cadastro básico onde é solicitado o preenchimento de uma ficha para

Marcelo Gimenez, criador do Rei do Charuto Club e da The King of Cigar

no Brasil e no mundo, o universo dos Charutos CresCe Com elegânCia, impulsionado por uma

Comunidade que valoriza o luxo aCessível, a Conexão entre apreCiadores e experienCias sensoriais

análise do membro. Segundo Marcelo, o objetivo é garantir que os interessados compartilhem o mesmo propósito, e evitar a entrada de vendedores ou pessoas que possam conturbar o grupo.

Discussões sobre política, religião e futebol são proibidas. “Realizamos encontros em restaurantes onde os membros do Club serão bem recebidos. Esses locais contam com áreas externas para fumar os charutos nas mesas, enquanto apreciamos a refeição, como o Urus, em São Paulo”, explica Marcelo. Além disso, quem faz parte do Club têm acesso à eventos privados para conexões de negócios, em que os confrades podem trocar experiências,

fotos divul G ação
A The King of Cigar lançou três blends próprios, com sementes cubanas adaptadas e tabaco brasileiro da Mata Fina e da Mata Norte
Lata especial
The King of Cigar
Pack de charutos para degustação, seleção do Rei do Charuto Club

Gastronomia, bebidas e charutos criar a experiência sensorial recomendada por Gimenez

fazer networking, enquanto apreciam seus charutos. “Criamos um hub de negócios, onde fazemos eventos para promover as empresas do grupo e a conexão entre os confrades, e um hub de solidariedade, para arrecadarmos ajuda para instituições de caridade”, conta.

Muitos eventos contam com degustações, patrocínios de marcas de luxo e sorteios. E são abertos para que os confrades levem suas companheiras(os).

De curadoria à marca própria

Marcelo faz questão de frisar que, cada lançamento passa por análise criteriosa para garantir qualidade e valor para os confrades. “Procuro sempre

analisar se vale a pena a experiência. Todos confiam muito em mim como uma referência para que eles possam degustar algo de qualidade”. Nosso blog é muito bem-conceituado inclusive sendo utilizado não somente por quem é do universo do charuto, mas também pela população em geral que busca boas referências de locais para comer e beber, conta.

Com o tempo, os confrades passaram a pedir que Marcelo também comercializasse charutos, facilitando as compras relacionadas às suas indicações. O empresário, mais uma vez inovou: criou packs de degustação (semelhantes aos samples americanos), que são pacotes com quatro ou cinco charutos selecionados e aprovados por ele, oferecidos a um preço diferenciado para os membros.

O passo seguinte foi a criação de sua marca própria, a The King of Cigar, com charutos produzidos em Cruz das Almas, no recôncavo baiano, região reconhecida pela alta qualidade do tabaco, utilizado globalmente por marcas renomadas. É lá que está a primeira fábrica de charutos do país, a centenária Dannemann, em São Félix, fundada em 1873. “O Brasil é um dos países que produzem charutos de qualidade superior. Países da América do Sul e Central usam o terroir brasileiro para criar blends”, explica Marcelo.

Os charutos The King of Cigar contam com uma composição única de variedades de tabaco selecionadas, encontradas apenas em terras do Brasil. Lançamos três blends próprios, utilizando sementes cubanas adaptadas e plantadas no Brasil. Os charutos são torcidos com blends que incluem Corojo, Havana 2000, Crioulo e tabaco brasileiro da Mata Fina e Mata Norte. São sabores ricos e equilibrados do tabaco do Brasil, buscando uma identidade personalizada”, conta. A marca é 100% brasileira com alma cubana, como ele mesmo define.

Um mercado em ascensão

Não é de hoje que os charutos fazem sucesso, principalmente os Habanos, de Cuba, considerados os melhores do mundo. Mas, o mercado global de charutos vem registrando uma ascensão notável. Estimado em US$ 29,21 bilhões em 2023, está projetado para atingir US$ 35,10 bilhões até 2030, crescendo a um CAGR de 2,7% de 2024 a 2030.

Marcelo explica que há uma distinção importante. “Os charutos puros Habanos são feitos com tabaco plantado nas regiões específicas de Pinar del Río e Laguito, em Cuba. Já os charutos cubanos são feitos em Cuba, mas com tabaco plantado fora dessas regiões, geralmente de qualidade inferior. Portanto, todos os Habanos são cubanos, mas nem todo charuto cubano é um Habano”, ensina. No universo dos habanos, são referência marcas como Montecristo, Partagas, Romeo y Julieta e Cohiba.

o rei do Charuto CluB desafia estereótipos e redefine o que signifiCa

pertenCer a um universo

de sofistiCação: não apenas possuir, mas sentir, aprender, ConeCtar e transformar Cada tragada em um momento memorável
The King of Cigar é uma marca 100% brasileira com alma cubana

Segundo Marcelo, o preço dos charutos Habanos subiu drasticamente, com sua produção sendo direcionada quase 100% para a China, resultando em escassez no mundo todo. Hoje, o país número 1 na produção de charutos é a Nicarágua, que produz 27 das 70 marcas comercializadas globalmente. Além do Brasil, outros países grandes produtores são República Dominicana e Honduras.

Segundo a Cigar Consulting, há atualmente 13 marcas produzidas no Brasil. No site do Rei do Charuto, Marcelo divide as marcas em Cuba e off Cuba. E embora respeite a qualidade superior de certos Habanos, a qual destaca o Cohiba Behike com 99 pontos, ele é um grande admirador dos off Cuba e argumenta que eles oferecem “uma expansão de aromas e sabores muito maior e uma experiência sensorial mais elevada devido à variedade de blends e tabacos de diferentes origens, enquanto os Habanos, devido à restrição do terroir, tendem a ter uma identidade de sabor mais parecida entre as marcas.

O luxo da experiência

A história do Rei do Charuto Club exemplifica a tendência contemporânea: o luxo autêntico não se impõe por preço, mas convida por experiência. “O que realmente importa é a experiência que a pessoa terá ao fumar seu charuto, ao fazer uma degustação de um charuto acompanhada de uma bebida harmonizada, de uma boa comida”, explica.

Segundo Marcelo, ao contrário da percepção comum de relacionar os charutos ao mercado de luxo, “muitas marcas hoje custam menos de R$ 50,00, permitindo que apreciadores façam combinações refinadas gastando tanto quanto gastariam numa dose de whisky bem escolhida”. O verdadeiro luxo está na fumaça que se dissolve lentamente, no diálogo entre os sabores e, sobretudo, na companhia com quem se compartilha esse ritual.

+ConteÚdo

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Evento do Rei do Charuto Club em uma empresa

Vinho brasileiro premiado

Isabela Syrah 2023, da vinícola mineira Maria Maria recebe nota histórica em premiação no Reino Unido Por Jéssica Mendes

o Brasil vem se consolidando ano a ano como produtor de vinhos de qualidade, tendo os atributos de sua vitivinicultura reconhecidos internacionalmente. É o caso da vinícola mineira Maria Maria, que alcançou seu mais alto pódio internacional na decanter World Wine awards (dWWa), a mais prestigiada e exigente competição do setor no mundo, e ganhou a medalha de ouro com o vinho isabela Syrah 2023.

Com a histórica nota de 96 pontos, o rótulo foi o único brasileiro a obter o ouro neste ano e o mais bem pontuado do país em toda a história da competição. o feito é um marco, pois consagra a excelência de uma região produtora muito recente e valida uma técnica de cultivo considerada não convencional no mundo do vinho: a dupla poda.

“Nós ficamos muito felizes com essa premiação, foi um marco histórico acho que não só para nós, mas para toda a cultura nacional, foi a maior nota da decanter de todos os tempos de um vinho nacional. É o reconhecimento de um trabalho que vem sendo realizado há muito tempo, só aqui na fazenda são 16 anos”, diz Eduardo Junqueira Nogueira Neto, diretor-Comercial da Maria Maria. “Ficamos muito contentes pelo reconhecimento, e que sirva de apoio e inspiração para continuarmos produzindo vinhos cada vez com mais qualidade”, complementa o executivo.

o vinho premiado tem esse nome em homenagem à enóloga da casa, isabela Pelegrino, e representa a mais pura expressão do terroir mineiro. Elaborado 100% da uva Syrah produzida na Fazen-

da Capetinga e vinificado em tanques de aço inox, sem passagem por barricas de carvalho, o rótulo foi pensado para destacar a qualidade da fruta.

“uma miríade de morangos, cerejas, cravos e anis com um toque intrigante de couro e charcutaria. Surpreendentemente fresco e alerta, com uma persistência doce e picante no final”, diz a avaliação da dWWa.

as especiarias percebidas da Syrah são cultivadas localmente, como pimenta-do-reino, cravo e canela. É um produto elegante, de taninos macios, acidez equilibrada, longo retrogosto e fácil de beber.

Minas Gerais no mapa dos melhores vinhos a vinícola Maria Maria tem se destacado no cenário nacional e internacional, conquistando diversos prêmios em concursos como o decanter e o Brazil Wine Challenge. o projeto, que surgiu a partir da paixão por café e da parceria com o enólogo Murillo albuquerque Regina, pioneiro na técnica da dupla poda, tem revolucionado a vitivinicultura no Sudeste brasileiro.

a história da vinícola e seus rótulos são marcados por homenagens a mulheres da família e amigos. o nome Maria Maria, por exemplo, foi inspirado em uma música de Milton Nascimento, que frequenta a fazenda.

o vinho premiado, isabela Syrah 2023, pode ser encontrado em lojas especializadas e no e-commerce da vinícola, por cerca de R$160. a vinícola também oferece outros rótulos, como o Sauvignon Blanc e o donita grand Reserva Syrah-Cabernet Sauvignon

conteÚdo

ouro Fios de

A empresária Meire Spina superou uma adversidade pessoal e fez disso um negócio de sucesso que ajuda milhares de pessoas a recuperarem o cabelo e a autoestima

Olhar para o espelho e se sentir profundamente insatisfeita com o volume das suas madeixas, que perderam muitos fios após uma combinação de hereditariedade, problemas hormonais e Covid, foi o que motivou a fazendeira paulista Meire Spina a sair em uma verdadeira caçada em busca de tratamentos capilares. Após passar por diversos médicos e prescrições sem que nada resolvesse o problema, ela não se deu por vencida em sua procura por uma solução até que experimentou um ativo que, literalmente, fez a sua cabeça.

A partir daí, a moradora da pacata cidade de Cabreúva, localizada na região metropolitana de Jundiaí, percebeu que havia ali uma excelente oportunidade não apenas de negócio, mas um grande propósito de vida. Ao lado do namorado Gustavo Ramos, fundou a Luxaoro, marca de terapia capilar baseada no Redensyl®, ativo premiado mundialmente pela eficiência na recuperação dos fios. “A Luxaoro não foi criada com a finalidade de ganhar dinheiro, comecei esse negócio devido a um sofrimento meu”, enfatiza Meire, que resolveu empreender após os 50 anos, com o propósito de devolver a autoestima às pessoas.

Mais do que cuidar da beleza, cuidar da saúde Nascida em Cabreúva, na Fazenda Corcovado, adquirida por seu trisavô quando ele veio da Itália para o Brasil, Meire sempre atuou na parte administrativa da empresa familiar de criação de frango. Em 2020, problemas hormonais, somados aos efeitos da Covid, a deixaram com os cabelos bem ralos e abalaram sua autoestima. Somado à isso, ela tinha uma predisposição genética à calvície, desafio que já acompanhou de perto com seus familiares.

“A gente fala que é cuidado com a beleza, mas na realidade, é saúde. A pessoa que vai ficando com pouco cabelo não quer sair de casa, vai ficando depressiva. Eu senti na pele, sempre tive muito cabelo, longo, e aconteceu comigo. É algo que sai do controle”, conta Meire sobre sua experiência com a queda de cabelo.

A fazendeira, então, mergulhou fundo em busca de uma solução e encontrou fora do Brasil o Redensyl®, um ativo cosmético mundialmente premiado, criado na Suíça, que, de fato, fez a diferença na sua recuperação capilar. E assim, ela fundou a Luxaoro, sua marca de terapia capilar voltada para a regeneração dos cabelos, considerada por especialistas uma alternativa ao transplante.

Redensyl® recebeu o prêmio de inovação Silver Award, na In-cosmetics connect 2014, uma das principais feiras internacionais focadas em matérias-primas para o setor de cuidados pessoais, cosméticos e perfumaria.

O sucesso da Luxaoro

Com tecnologia europeia, a linha da Luxaoro, composta por shampoo, tônico e condicionador, tem em sua fórmula o Redensyl®, ingrediente permitido no Brasil, composto à base de álcool, e que não contém hormônios na composição, sendo indicado para homens e mulheres de todas as idades e condições de saúde.

O tônico, estrela do catálogo e responsável pela retomada do crescimento dos fios, é um produto natural, com textura de água e cheiro agradável, que regenera as células-tronco e pode ser usado até por pessoas que fazem procedimentos químicos nos fios como tintura ou alisamentos. +coNTeÚdo

A Sociedade Brasileira de Dermatologia estima que atualmente cerca de 42 milhões de pessoas têm algum grau de calvície no Brasil. Esse dado ajuda a explicar o fato de que em pouco mais de um ano desde a criação da empresa, mais de 48 mil pessoas já fizeram uso dos produtos da Luxaoro. “Quem usa gosta, recomenda e não abre mão de manter a marca em sua rotina de cuidados”, diz. As muitas imagens de “antes e depois” compartilhadas por clientes que se tornaram extremamente realizados, ajuda a comprovar a eficácia da marca.

“Eu mando de brinde uma escova para massagem, pois acelera e estimula a circulação sanguínea no couro cabeludo. A queda de cabelo para na primeira semana, depois de 15 dias a pessoa já está pulando de alegria, agora nascimento e crescimento é a partir de um mês, um mês e meio. Em três meses ela já vai ver resultados”, diz Meire.

Ela enfatiza que, para que o tratamento funcione, a pessoa precisa ter o bulbo capilar, e cuidar da saúde como um todo, principalmente se certificar de que está com as vitaminas em dia e, caso tenha alguma doença que possa estar associada a queda do cabelo, que ela esteja sob controle.

Após ouvir seus clientes, Meire reduziu o tamanho da embalagem do shampoo (de 500ml para 280ml) e o tônico (de 120ml para 60ml). “Muitos clientes alegaram que um frasco menor seria mais prático para levar em viagens, para guardar na necessaire, até mesmo para caber no nicho do banheiro”, conta. E junto da redução do tamanho vem também a do preço, em linha com o desejo de Meire de tornar a marca mais acessível para um público maior.

mais de 48 mil pessoas já
Fizeram uso dos produTos da luxaoro

Entre as mais de 48 mil pessoas que já fizeram uso dos produtos da Luxaoro estão clientes ilustres, como Regina Nunes, primeira-dama da cidade de São Paulo, que elogiou o tônico em suas redes sociais. Hoje, aos 59 anos, Meire administra da sua fazenda em Cabreúva, a produção da Luxaoro em São José do Rio Preto, e encara com muita leveza e diversão, a nova fase da vida de empresária. “Estou amando tudo isso. Eu poderia estar quieta na minha casa, viajando, namorando, mas é indescritível, é muito gratificante ajudar as pessoas, comenta.

A satisfação, aliás, é um sentimento muito presente entre os clientes da Luxaoro, já que a linha garante 90% de chance de o tratamento ser bem-sucedido, e rapidez nos resultados.

Embora as vendas sejam 100% online, e a Luxaoro tenha representantes comerciais pelo Brasil e Meire adianta que já tem planos para expor seus produtos em eventos de beleza

Serviço: Saiba mais em: www.luxaoro.com.br.

Grupo WEr há 39 anos embalando qualidade no brasil

PW-65, um pote em formato de mini bowl selável com colher gourmet

Da aviação comercial aos melhores restaurantes e padarias do país, empresa criada por Ronaldo Castilho Thomaz é referência em embalagens para o setor de alimentos e segue inovando há quase quatro décadas

Copo PW-27 com berço, tampa e compartimentos separados

Há quase quatro décadas no mercado, o grupo WER, especializado em embalagens para o segmento alimentício, celebra uma trajetória que o consolidou como referência nacional no ramo. a história, que começou há 39 anos, idealizada pelo engenheiro Ronaldo Castilho thomaz, teve seu pontapé inicial em uma área-chave e estratégica, além de uma das mais exigentes do mundo: a aviação comercial e o serviço de catering aéreo, onde cada embalagem precisa atender rigorosos padrões de segurança, funcionalidade e estética.

Com o tempo, Ronaldo, presidente do g rupo WER, decidiu que era hora de alçar novos voos e decolou em busca de soluções para outros nichos do setor de alimentos. “ a empresa expandiu sua área de atuação e hoje os mais de dois mil itens criados atendem também restaurantes, padarias, fast-foods, eventos, hospitais, clínicas e até o consumidor final”, conta o empresário.

desde o primeiro dia de funcionamento da WER, ele não abre mão de manter um elevado padrão de qualidade. “todo o processo começa com a escolha da matéria-prima, que é 100% virgem, atóxica e BPa free - livre de Bisfenol, substância prejudicial à saúde -, reforçando o compromisso da empresa com a qualidade, a sustentabilidade e a segurança alimentar”, explica. “Esses são valores inegociáveis para a empresa”, completa.

Prova disso é que o g rupo WER acaba de obter a certificação internacional fss C 22000 ( foundation for food s afety Certification), reconhecido como o mais alto padrão global de segurança de alimentos. Para a conquista do selo, todas as etapas de produção das embalagens foram rigorosamente avaliadas, desde a implementação de programas e procedimentos no contexto fabril até a avaliação dos fornecedores de matérias-primas e a capacitação dos funcionários.

Esse rigoroso padrão de qualidade e eficiência abriu portas para as exportações. segundo Ronaldo, a companhia tem feito negócios com clientes dos Estados unidos, Portugal, Japão, austrália, Holanda, inglaterra, entre outros países.

Portfólio inovador

uma das estrelas do extenso portfólio é o PW-1P, pote que lembra uma pequena taça e leva uma tampa angular, e que se tornou associado ao armazenamento de mousses no Brasil, reconhecido nacionalmente e presente nas principais vitrines de padarias e confeitarias do país. Compacto, elegante e funcional, o PW-1P se tornou símbolo de padronização e excelência para o segmento de sobremesas prontas. “o que nos move sempre foi observar as necessidades do mercado e entregar soluções à frente do tempo. o PW-1P e as formas forneáveis transparentes são exemplos disso: produtos que se tornaram referência, e que hoje fazem parte da memória afetiva e visual do consumidor brasileiro”, comenta Castilho. foi justamente essa vocação, de ouvir e atender a demanda do cliente, que impulsionou a WER a

criar a forma de pudim para que a rede de restaurantes viena pudesse suprir sua necessidade de assar e comercializar a sobremesa em uma mesma embalagem, com qualidade, maior shelf-life do alimento e redução no tempo de produção. É um case de sucesso celebrado pelo executivo, que tem outros clientes famosos no portfólio da empresa, como o restaurante Coco Bambu. atualmente, o portfólio da empresa inclui 11 modelos consagrados de formas de pudim, além de copos, potes, bandejas, bowls, talheres, embalagens personalizadas, produtos duráveis, reutilizáveis e outros mais.

E mesmo diante de um robusto catálogo, a companhia não para de se reinventar e de oferecer soluções ainda melhores ao setor de alimentos. Recentemente, anunciou o lançamento de um produto inédito no mercado e que reforça o compromisso com os mais altos níveis de exigência. “Criamos uma forma de pudim com tampa bolha e divisor de conteúdo, idealizada para manter ingredientes separados, preservando a textura e a integridade de cada camada, especialmente em sobremesas com

Forma de pudim desenvolvida para a rede de restaurantes

Viena: do forno à mesa

vários elementos”, conta o empresário.

“Nosso time de inovação observou a demanda crescente por embalagens que acompanhem a evolução das receitas e da criatividade dos nossos clientes. a nova forma com tampa bolha é a resposta direta a isso — uma embalagem segura, inteligente, funcional, ultra transparente e que valoriza a experiência de consumo do produto final”, completa Ronaldo.

Empreendedorismo responsável instalada em uma área de 43 mil metros quadrados no Polo industrial de sampaio Correia, no Município de saquarema, Rio de Janeiro, a empresa funciona há quase quatro décadas com processos internos modernos e eficientes, além de rígidos controles ambientais, que otimizam o consumo de água e energia. a empregabilidade gerada no Polo Industrial da WER contribui significativamente para o desenvolvimento da economia local da cidade, famosa pelas belas praias e pelo surf. seja na ampliação do seu portfólio, na criação de soluções inovadoras, na implementação de processos eficientes e sustentáveis e no reconhecimento do seu padrão de segurança, o grupo WER caminha em várias frentes para dar continuidade

à trajetória bem-sucedida de quase quatro décadas. E como empresa que entende a importância de uma visibilidade qualificada, uma dessas frentes está ligada a forma com que apresenta os seus produtos e sua marca em feiras do setor.

Recentemente, quem esteve presente na fiPAN 2025, maior feira de panificação e confeitaria da américa latina, pode ver de perto o novo padrão visual de seus estandes para eventos. “trouxemos um conceito futurista, clean e iluminado, que traduz com fidelidade a essência tecnológica e o nível de pureza dos nossos produtos”, conta o fundador do grupo WER.

a ideia é que o visitante tenha a mesma sensação ao entrar no estande que se tem ao olhar para uma embalagem WER: claridade, modernidade e confiança. “É futurístico, como uma tela em branco, onde cada produto consegue descartar absurdamente o alimento em vitrines e tudo mais”, afirma Ronaldo. a identidade que vem sendo construída há cinco anos, segundo o empresário, reflete “o que somos como marca e o que entregamos como produto: visibilidade total, pureza nos detalhes e acabamento premium.”

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Ronaldo Castilho Thomaz e o novo estande da WER na FIPAN 2025

Adelson Coelho

Presidentedo

Conselhodo

SEMPRE JUNTOS BR

TendênCiAs e desAfios pArA os próximos meses BrAsil em foCo:

O Brasil se aproxima da reta final de 2025 em um momento de equilíbrio delicado, navegando entre a busca da estabilidade econômica, a aceleração da transformação digital e a crescente pressão da agenda de sustentabilidade. Os próximos meses serão cruciais e definidos por tendências que impactarão desde o ambiente de negócios até o comportamento do consumidor, exigindo planejamento e resiliência.

No cenário macroeconômico, o controle da inflação, prioridade para o Banco Central, indica uma abordagem cautelosa na política de juros (Selic). Embora dados pontuais, como a leve deflação registrada em agosto, tragam alívio, a autoridade monetária se mantém vigilante. Essa postura, somada a um crescimento global mais lento, sugere um ambiente de crédito seletivo.

A grande expectativa, recai sobre os primeiros passos da implementação da Reforma Tributária, um período de intensa adaptação, com empresas mergulhadas no desafio de entender as novas regras do imposto sobre Valor Agregado (iVA) para reestruturar suas operações, cadeias de suprimentos e estratégias de precificação.

e a atração de capital externo.

A inovação tecnológica desponta como um vetor fundamental de competitividade. A digitalização de serviços públicos e privados avança. A tendência agora é a aplicação da Inteligência Artificial para otimizar a eficiência e personalizar a experiência do cliente.

O setor de fintechs, entra em uma fase de maturação, com maior regulação e foco na segurança. Recentemente tivemos a inclusão da fiscalização e regulação mais rigorosas pela Receita Federal, que agora obriga a declaração no sistema e-Financeira, combatendo a lavagem de dinheiro.

O agronegócio, enfrenta o desafio de aliar recordes de produção com exigências de sustentabilidade, investindo em rastreabilidade e tecnologia para uma produção mais verde.

Para o consumidor urbano, o custo de vida ainda pesa no orçamento, tornando-o mais criterioso e focado na relação custo-benefício. e valorizando marcas com propósito e transparência..

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A pauta fiscal do governo e o cumprimento de metas continuarão sob o atento olhar dos investidores e decisivos para a manutenção da confiança

Olhando para frente, o grande desafio continua sendo articulação do crescimento com responsabilidade fiscal, inovação com inclusão, e produtividade com sustentabilidade. Agora é torcer para que o ambiente político tenha uma atmosfera favorável às mudanças

Ia vaI substItuIr vendedores? o verbo humanaIzar vem sendo esCrIto agora

Fundadorda

P.CON,expertem transformaçãodigital evendasdigitais, consultor,conselheiro epalestrante

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Comecei a correr este ano, aos 42, e fui ousado: em apenas seis meses, decidi que faria minha primeira meia-maratona. Parecia um bom plano, até chegar o momento de escolher o tênis. Minha primeira decisão foi puramente estética: queria algo leve, confortável e, principalmente, bonito. Escolhi um modelo laranja, vibrante, lindo. Na minha cabeça, era tudo o que precisava para completar os 21 km. O resultado? Terminei a corrida destruído: unhas roxas, dores intensas e a certeza de que tinha feito tudo errado.

Recorri à inteligência artificial. Enviei uma foto do meu pé, expliquei que tinha pisada pronada e, em segundos, recebi uma análise completa, com recomendações personalizadas e comparativos entre modelos. Comprei o tênis indicado, corri minha segunda meia-maratona e, dessa vez, não tive os mesmos problemas. A IA fez algo poderoso: nenhum vendedor humano teria me atendido com tanta precisão, profundidade e rapidez. Mas, se a IA passa a conhecer melhor o cliente do que o próprio cliente, qual será o papel do vendedor?

A IA processa milhões de dados, antecipa necessidades e oferece soluções com velocidade impossível para qualquer humano. Ainda assim,

92% dos brasileiros compram por influência — seja de amigos, vendedores ou criadores de conteúdo. Isso mostra que, mesmo com toda a automação, a conexão humana continua essencial. A diferença aqui é que o novo vendedor não pode ser mais um tirador de pedidos. Ele precisa ser curador, influenciador, personal shopper. Precisa interpretar dados, entender hábitos e prever comportamentos. Assim ele deixará de “empurrar” produtos para criar experiências sob medida.

A IA organiza o caos, traduz informações complexas e gera insights acionáveis para vendedores, gestores e marcas. Ela tira o vendedor do atendimento no escuro e o coloca em posição de atender com precisão. Na NRF deste ano, a futurista de consumo Kate Anckttel, CEO da GDR Innovation falou sobre como o varejo evolui. Saímos de um modelo reativo, no qual o cliente pedia e a loja respondia, para a personalização básica, quando conhecer o cliente virou diferencial competitivo. Agora entramos na era da hiperpersonalização, com algoritmos capazes de antecipar desejos e construir ofertas sob medida. E a próxima fronteira é o comércio antecipatório: quando a IA decide, recomenda e executa antes

mesmo de o cliente pedir. Estamos atravessando a linha entre o “eu procuro” e o “a marca me encontra”. Isso muda tudo — e exige um novo tipo de relação.

As marcas, por sua vez, deixaram de ser instituições distantes. Hoje elas têm voz, opinião e personalidade. O cliente espera conversas autênticas e consistentes, e o Brasil é um palco perfeito para isso: somos um dos países mais engajados do mundo nas redes sociais – e isso inclui o WhatsApp. Aqui, relacionamento não é opcional — é essencial. Basta olhar para o fenômeno da Wepink, criada por Virgínia fonseca, que transformou seguidores em clientes e ultrapassou R$ 200 milhões em vendas em pouco mais de um ano. Ou para o trabalho de Karla Marques na Cimed, que alia inovação, comunidade e propósito para posicionar a marca entre as mais relevantes do país.

o futuro do varejo nasce da fusão entre personalidade da marca, inteligência artificial e empatia humana. Essa combinação cria conexão real e constrói marcas que se comportam como pessoas. O cliente não quer apenas ser atendido; ele quer ser conhecido, surpreendido e encantado.

Voltando à história do tênis, a IA me ajudou a encontrar o modelo perfeito. Mas, depois da compra, eu espero que alguém da marca me surpreenda, me mostre novas cores, variações, combinações. Quero receber uma mensagem personalizada dizendo: “Paulo, excelente escolha! Acabaram de chegar dois modelos que complementam o seu. Quer ver?”.

É aqui que o novo vendedor ganha força. Ele não desaparece: ele evolui. Torna-se curador, consul-

tor, protagonista da relação com o cliente. E não é teoria: há mais de dez anos, aplico o método Personal Shopper em marcas como Vivara, Chilli Beans, Animale, Adcos e, mais recentemente, no Magalu. em todas elas, o impacto é o mesmo: mais vendas, mais relacionamento, mais fidelização.

Dessa fusão entre humano e tecnologia nasce o verbo que define o futuro dos negócios: humanAIzar. HumanAIzar significa usar a tecnologia para entender profundamente o cliente, sem perder o olhar humano que cria vínculos, encanta e surpreende. A tecnologia antecipa, mas ainda são as pessoas que encantam. O futuro não está na substituição. Está na evolução

OtaviO NetO

CEOGrupo On Media

e Publisher HANDS ON

O futurO já chegOu

e ele fala em iNteligêNcia artificial

Nos dias 15 e 16 de outubro de 2025, SãoPaulorecebeoprimeiroAI FestivaldoBrasil,organizadopela StartSe,noProMagno. O evento reunirá executivos de gigantesglobaiscomoOpenAI, QualcommeFigma,alémdaestreia dachinesaManusAInopaís. Aprogramaçãocontarácom palestras,workshops,feirade negóciosementoriasexclusivas, consolidando o ecossistema local etrazendoasprincipaistendências globaisemIAparaomercado brasileiro.Imperdível!

distritO turísticO ecOlógicO de sP é fiNalista em PrêmiO de susteNtaBilidade

O Portal da Mata Atlântica, criado pelaSecretariadeTurismoeViagens de São Paulo, é finalista na categoria Gestão e Governança do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade 2025, que reconhece projetos alinhados com os 17 Objetivos de desenvolvimento Sustentável da ONu. O distritoabrangeosmunicípiosdeMiracatu, Tapiraí, Piedade, Juquiá e Ibiúna, no Vale do ribeira, região com a maior extensão de Mata Atlântica preservada do país e situada a cerca de 150 km de São Paulo. Com atrações de ecoturismo, natureza, aventuraeprodutosculturaislocais, o projeto reforça a integração entre proteção ambiental, desenvolvimento turístico e valorização das comunidadeslocais.ComoitoprojetosfinalistasaoPrêmioBraztoa,São Paulo também é o estado que mais levourepresentantesàetapafinal.

NOva ideNtidade visual da aBear

A ABeAr (Associação Brasileira de empresas Aéreas) apresentou sua nova identidade visual, simbolizando uma etapa de expansão da aviação nacional.Noeventodelançamento,opresidenteJuliano Noman destacou a recuperação do setor, que já supera os números pré-pandemia e registra recordesdepassageiros. elereforçouopapelsocialdas companhiaseodesafiodeampliaraconectividade aérea internacional: “estamos diante de uma nova etapa para a aviação brasileira. O desafio agora é ampliar a conectividade e fortalecer a presença internacional do Brasil, conectando o país a mais destinos nas Américas, europa e África. esse é o propósito da ABeAr”. O encontro contou com autoridades e lideranças do setor, entre elas Marcelo Freixo, presidente da embratur, que ressaltou o crescimento histórico do turismo internacional. em 2024,oBrasilrecebeu6,77milhõesdevisitantesestrangeiros, gerando uS$ 7,3 bilhões, e, até julho de 2025, já acumula quase 6 milhões de turistas, com previsãodesuperar8milhõesatéofimdoano.

thermas dOs laraNjais:

R$ 300 mi e NOvO Parque

O Thermas dos Laranjais, segundo parque aquático mais visitado do mundo, na cidade de Olímpia (SP), anunciou investimento de mais de r$ 300 milhões nos próximos anos em uma expansão que inclui o Complexo Nações, com inauguração prevista para novembro, e a construção de um segundo parque aquático em área recém-adquirida, três vezes maior que a atual. Com 33 metros de altura, o Nações será um dos maiores complexos de toboáguas do mundo, com oito experiências inéditas no Ocidente, incluindo o Anaconda, toboágua presente, até então, apenas em dubai. “Se você não apresenta uma grande obra por ano, você não mantém o público. O Nações vai atrair gente só pela curiosidade”, afirmou Jorge Noronha, presidente do Thermas.

FOPA 2025

7º FóRum PAulistA de deseNvOlvimeNtO

A cidade de Itu receberá, entre os dias 3 e 5 denovembrode2025,o7ºFórumPaulistade desenvolvimento - FOPA 2025, um encontro quereunirágestorespúblicos,empresáriose organizações da sociedade civil para debater estratégias de desenvolvimento econômico regional e sustentabilidade, com oportunidades de negócios, turismo, parcerias entre órgãos públicos, entidades sindicais, associações de classe e veículos de comunicação. A programação será híbrida: presencialmentenaSededaPrefeituradeItu,nodia 3 e, nos dias 4 e 5, em formato virtual. entre os convidados já confirmados estão o prefeito de Itu, Herculano Passos, o presidente do GCSM, Agostinho Turbian, e o presidente do Conselho editorial da economy&Law, Arnaldo Wald Filho.

PlatafOrma demOcratiza

eveNtOs cOrPOrativOs Para Pmes sãO PaulO terá sua semaNa de inOvAçãO em 2026

em maio de 2026, São Paulo receberá a primeira edição do São Paulo Innovation Week, maior evento global de tecnologia e inovação, após cinco edições de sucesso no rio. A expectativaéreunir30milvisitantespordia,com24conferências,1.500palestrantes,mil startups e 150 expositores. Os palcos principais serão na Mercado Livre Arena Pacaembu enaFAAP,alémdesideeventsemregiõesperiféricasdacidade.OeventoéfrutodaparceriaentreosrealizadoresdoRioInnovationWeekeoEstadão,eterátrilhasespecíficas ligadas ao DNA paulista, como finanças, agronegócio, indústria e empreendedorismo. Para os organizadores, a chegada do evento a São Paulo consolida o Brasil como hub estratégico da inovação mundial.

A Brilhar eventos é uma plataforma digital que conecta empresasafornecedoresefacilitaaorganizaçãodeeventoscorporativoscomaté100pessoas.Aferramentapermitesimularorçamentospersonalizadosecontratarserviços como buffets, mobiliário e brindes em poucos cliques. SegundoFláviaMorizono,diretoradeplanejamentoeoperaçõesdaagênciaJoia,criadoradaplataforma,“elafoipensadaparatornaroprocessomaissimples,ágileacessível, democratizandooacessoaeventosbemestruturadosede qualidadeprofissional”.Éumaapostanoaquecimentodo setor,queprojetacrescimentode40%em2025.

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A novA

erA dos relógios

Aindústriadosrelógiosmostraquehomenselegantesos usam,nãoimportaaocasião, confiantesemseusestilos. Modelos modernos, tendências atuais ou clássicos sobrevivemaotempo.Aescolha,noentanto,refletea personalidadeeoritmodevidadecadaum.Expertsem relojoariadestacamqueosfabricantesinvestemcada vezmaisemtecnologiadepontaedesignsinovadores, tornandocadapeçaúnicaeirresistível.Diantedetantas opções,odifíciléescolher!

Por Vanda Fulaneto

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Av. Brig. Faria Lima, 2.232. Piso superior Tel.: (11) 3030-0930.

Cesar romão

especialista em Gestão de Pessoas

Um dos nomes mais respeitados no universo da gestão de pessoas, com uma carreira marcada por impacto, inovação e excelência, já impactou mais de 1,4 milhão de pessoas com suas palestras. Através de sua consagrada metodologia em temas como motivação, liderança, estratégia, marketing, educação corporativa, vendas, carreira e empreendedorismo, Romão se tornou uma voz influente no desenvolvimento humano e organizacional e construiu uma trajetória só -

lida como palestrante, escritor e comunicador. Autor best-seller, seus livros já foram publicados em mais de 50 países. Em seu extenso currículo, feitos e honrarias recebidas são difíceis de listar. Como destaque estão o título de Imortal ocupando a Cadeira número XXXVI na Academia de Ciências Letras e Artes de São Paulo, a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade, outorgados pela Câmara Municipal de São Paulo, e agora Líder Notável HANDS ON!

reprodução

ARTE TÊXTIL BRASIL

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