HANDS ON 18

EXPO CARNAVAL BRAZIL

Vem aí a feira dedicada à maior festa brasileira

ON INTERVIEW

Toni Sando, presidente executivo do Visite São Paulo

ELAINE VASCONCELOS

SERÁ QUE ESTAMOS SUPERPROTEGENDO E, AO MESMO TEMPO, SUBESTIMANDO NOSSAS CRIANÇAS?

PSICOPEDAGOGA FALA SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES COGNITIVAS NA INFÂNCIA E DOS BENEFÍCIOS DA ASSESSORIA PARENTAL NA EDUCAÇÃO

OTAVIO NETO

CEOGrupoOnMedia e Publisher HANDS ON

CONSTRUINDO O AMANHÃ

Chegamos, enfim, à maioridade da HANDS ON, nessa que é a 18ª edição de uma longa jornada. Há mais por vir ainda. Muitos amanhãs.

Um dos conteúdos de destaque dessas nossas linhas é a positividade e o sentido de “missão” que emanam do trabalho do líder Toni Sando, presidente da Unedestinos e presidente-executivo do São Paulo Convention Bureau, entrevistado especial da presente edição.

pectivos trabalhos e cotidianos: a educação dos filhos em tempos de excesso de tecnologia.

Como lifestyle e HANDS ON conjugam na mesma sentença, a sessão On Travel apresenta um dos destinos do momento, no quesito turismo corporativo: Los Cabos, paraíso mexicano na Baja Califórnia.

CHEGAMOS, ENFIM, À MAIORIDADE DA HANDS ON, NESSA QUE É A 18ª EDIÇÃO DE UMA LONGA JORNADA. HÁ MAIS POR VIR AINDA. MUITOS AMANHÃS

No artigo de capa, apresentamos a psicopedagoga

Elaine Vasconcelos, que reflete sobre um tema crucial a todos nós – e com reflexos em nossos res -

CEO e PUBLISHER

Otavio Neto otavio@onnatv.com.br

EDITOR E JORNALISTA

RESPONSÁVEL

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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

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MTB: 2401/DF

REPÓRTER

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CONSELHO EDITORIAL

Adelson Coelho

Otavio Neto

DEPARTAMENTO COMERCIAL

Otavio Neto otavio@onnatv.com.br

Ainda na edição #18, muito conteúdo com as sessões On Cultura; as deliciosas imagens do Chocolat Festival - Festival Internacional do Chocolate e Cacau, maior feira do gênero da América Latina; e a grande novidade que chega para ficar: a Expo Carnaval Brazil, evento essencialmente voltado à maior representação da brasilidade. Uma boa leitura a todos(as)!

DESENVOLVIMENTO PROJETOS ESPECIAIS

Luiz Octavio Pinto Neto (JAKA) luizoctaviopn@icloud.com +55 (11) 98400-9130

FOTOS E ILUSTRAÇÕES

PEDRO VIANA (Capa), Divulgação e Freepik Premium

ASSINATURA E DISTRIBUIÇÃO +55 (11) 11 98803-0299

UMA PUBLICAÇÃO DO GRUPO ON Media

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Data de publicação: 31/05/2023

SPEAKERS ON

O SUCESSO DO NOSSO AGRO QUE INCOMODA O MUNDO

LUIZ MARINS

Quem acompanha meus artigos é testemunha que há anos venho dizendo que chegaria o dia em que nossa competência no agronegócio iria incomodar o mundo de maneira muito forte e que seríamos alvo de ataques os mais variados, com mentiras e meias-verdades veiculadas pela imprensa internacional e mesmo por organismos que têm seus principais dirigentes e interesses ligados aos produtores europeus, americanos e mesmo australianos.

Pois é. Esse tempo chegou.

O Brasil hoje está a caminho de ser, de forma disparada, o maior produtor e exportador de alimentos tanto na produção vegetal quando animal. Nosso agro alimenta mais de um bilhão de pessoas e países populosos são dependentes de nossa produção para a segurança alimentar de sua gente.

Os nossos produtos do agro são hoje exportados para mais de 160 países com rígidos controles sanitários o que por si só comprova a qualidade de nossos produtos.

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidos para a Alimentação e a Agricultura), o Brasil é o 46º. consumidor de defensivos (que no

Brasil a imprensa chama de agrotóxicos) e não o primeiro como vem acusando a imprensa internacional e mesmo nacional.

O problema que eu já antevia há anos é que os produtores rurais europeus, fortemente subsidiados por seus governos, não conseguem competir com o Brasil, que além de nossa competência tecnológica consegue produzir três safras por ano, enquanto no hemisfério norte só é possível uma safra. Além disso, temos mais terras agriculturáveis que os Estados Unidos e a Rússia combinados, respeitando a nossa legislação que é a mais rígida do mundo com reservas legais em terras produtivas o que só existe no Brasil.

Imprensa e ONGs financiadas pelos interesses internacionais estão a cada dia aumentando seus ataques ao agro brasileiro sem nenhum fundamento sólido ou científico e isso tem feito com que os próprios brasileiros leigos em relação à verdade sobre o agro comecem a ser contaminados passando a difundir críticas sem nenhum fundamento.

Assim, com terra, luz e água em abundância, o Brasil continuará sendo imbatível na produção de alimentos e incomodará cada vez o mundo e os interesses internacionais.

E uma das mais recorrentes de -

sinformações que tenho visto nos últimos tempos é a crença de que o desenvolvimento do agronegócio favorece somente as regiões produtoras onde há o plantio ou a criação de animais, portanto, distantes dos grandes centros urbanos. Nada mais falso.

Basta lembrar onde estão localizadas as indústrias fornecedoras de máquinas, equipamentos, pneus, peças, coberturas, defensivos, adubos e fertilizantes e tudo o mais que é essencial ao desenvolvimento do agronegócio, para entender que o agro é mais urbano que rural.

Os tratores, máquinas agrícolas, implementos, camionetes e caminhões que transportam as safras são fabricados em Sorocaba, Piracicaba, Caxias do Sul, Indaiatuba, Canoas, Santa Rosa, Ibirubá, Curitiba, Belo Horizonte, Mogi das Cruzes, Pompeia, São Paulo, São Bernardo

do Campo e outras cidades do Brasil. Da mesma forma as fábricas de adubos e fertilizantes; de defensivos; os centros de pesquisa em geral, são em sua enorme maioria localizados em centros urbanos, gerando emprego e renda nas cidades.

Portanto, o crescimento do PIB do agronegócio, longe de favorecer apenas produtores rurais, pecuaristas e habitantes das regiões produtoras, impulsiona ainda mais os centros urbanos de todo o Brasil.

Outra enorme desinformação é a de que o agronegócio é destruidor do meio ambiente. Nada mais falso!

Dos 851 milhões de hectares do território brasileiro, cerca de 66,3% ou 631.758.477 hectares estão cobertos por vegetação nativa. Estudo da NASA demonstra que o Brasil protege e preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6% das terras. A

Dinamarca cultiva 76,8%, dez vezes mais que o Brasil; a Irlanda, 74,7%; os Países Baixos, 66,2%; o Reino Unido 63,9%; a Alemanha 56,9%. Só os produtores rurais brasileiros preservam 33,2% do território brasileiro, diz a Embrapa. As áreas dedicadas à preservação da vegetação nativa pelo agronegócio brasileiro somam 282,8 milhões de hectares. Essa é a verdade que muitos querem esconder.

Além de tudo isso, o desenvolvimento científico e tecnológico do agro brasileiro é conhecido e respeitado mundialmente. Basta ver o número de estrangeiros presentes na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto e a repercussão mundial que essa feira – a maior da América Latina – teve e vem tendo a cada edição. E vale lembrar que há outras feiras igualmente importantes em todo o Brasil como a Tecnoshow

Comigo em Rio Verde e a Copacol, no Paraná, entre outras.

É, portanto, muito importante e necessário, que ao menos nós, os brasileiros, busquemos informações mais fidedignas sobre o agro brasileiro e comemoremos seu crescimento sustentável e com respeito ao meio-ambiente como vem, comprovadamente, acontecendo. É urgente que as escolas passem a ensinar a verdade e não deixem seus alunos à mercê de campanhas difamatórias que só têm como base interesses externos sem o menor fundamento.

A verdade é que os produtores europeus, americanos e mesmo australianos não acreditavam que o Brasil fosse capaz de fazer esta competente e forte revolução no campo e, agora, surpresos nos veem como uma ameaça a ser barrada. Pense nisso. Sucesso!

“MINHA MISSÃO É ESTIMULAR A VINDA DE TURISTAS PARA NOSSOS DESTINOS”

Presidente da Unedestinos e presidente-executivo do São Paulo Convention Bureau, Toni Sando afirma que o turismo ainda não se recuperou integralmente no país após a pandemia e que é urgente restaurar a imagem do Brasil no exterior

Por Carlos Eduardo Oliveira

Durante painel em recente edição do ESFE 2023 – 18º. Encontro do Setor de Feiras e Eventos, plataforma criada pelo empresário Otavio Neto, publisher do Grupo On Media e da revista Hands On, Toni Sando aludiu, entre outros tópicos seminais, à importância sinérgica entre o segmento de turismo e o setor M.I.C.E. “É inegável, os eventos voltaram. Porém, ainda nos mesmos indicadores de 2019. Assim, temos que adotar estratégias conjuntas para tentar que o visitante ou permaneça mais dias no destino, ou aproveite o que o destino tem a oferecer, nos dias de evento”.

HOJE É TER RECURSOS

à frente do Visite São Paulo – São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), Sando compartilha uma cristalina leitura do “momentum” do leisure & business no país. “Ainda temos problemas? Sim. Mas sou um otimista. Creio que não falta muito para atingirmos um patamar no qual o turismo, e o turismo de negócios, gerem emprego e renda como deveriam. A roda já está girando novamente”.

Cumprindo semanalmente intensa milhagem intermunicipal e interestadual, fruto do que ele chama de trabalho “multi-setorial”, em sua gestão

Voluntariamente, Sando também preside a Unedestinos. Se por um lado a agenda carregada o impede de exercer uma de suas paixões – lecionar às novas gerações, como já fez, em instituições do porte de Senac e Faculdade Metodista –, o paulistano, auto-definido como “um administrador de empresas à frente de

“O GRANDE DESAFIO

políticas empresariais”, ensina: “O setor de eventos e o turismo precisam cooperar, se unir. Essa é a grande lição da pandemia”.

HANDS ON – Em 2022, o senhor integrou o Grupo de Transição do Turismo no então recém reeleito governo Lula, em um período muito delicado da política do país. Como foi aquele momento?

Toni Sando - Não houve tensão externa. Quando o (vice-presidente) Geraldo Alckmin me convidou para participar, o grupo foi muito bom. E qual a missão de um governo de transição? É identificar todo o dia a dia de um ministério, antes de passar a alguém que assuma. Nesse tempo, um grupo de trabalho faz o levantamento de todas as áreas e ações. Até porque no momento em que o ministro ocupe sua cadeira, ele já tem um book de atividades para dar continuidade. No nosso caso, no Turismo, o Marcelo Freixo integrava esse comitê. A Jaqueline Gil também. Para nossa satisfação, eles acabaram assumindo a própria Embratur. Os detalhes que conheceram sobre o trabalho do governo anterior os ajudaram a planejar

a partir de 2023. Quanto ao que acontecia no país naquele momento, isso já é passado. O grande desafio hoje é ter recursos financeiros para que a Embratur possa ser de fato uma agência de fomento internacional. Já o Ministério do Turismo necessita de uma equipe bem estruturada para trabalhar em várias frentes, o que deixou de ser feito anos atrás. Creio que para ambos, Embratur e ministério, já está muito clara a importância que o turismo e os eventos têm para o Brasil. E ambos contam com total apoio do trade de turismo e de eventos. Todos queremos que tudo dê certo.

HANDS ON – Qual a realidade hoje do segmento de turismo corporativo e de negócios?

TS - Cada um tem sua especificidade. Sua própria característica. Mas vou um pouco além. Hoje, o mercado do turismo corporativo está voltando, porque as empresas deixaram de fazer home office e estão liberando seus executivos a participarem de feiras, eventos e congressos. Mas temos também o turismo associativo, que é o que tem em sua base congressos de educação e conteú-

FOTO: ROVENA ROSAAGÊNCIA BRASIL

do que apresentam e compartilham tendências entre seus profissionais – os segmentos médico, cientifico e tecnológico, por exemplo. Esses eventos estão retomando, porque houve uma carência muito grande na pandemia. Já no turismo de lazer, as pessoas descobriram que conseguem trabalhar e ao mesmo tempo otimizar seu tempo livre para conhecer um destino – é o chamado leisure & business, que se tornou mais forte e hoje é tendência em alta, ampliando um novo mercado de lazer. E há o turismo de saúde, que no caso de São Paulo cresce cada vez mais. Para cada olhar para um visitante, você consegue identificar vários motivos para a presença dele em um destino.

HANDS ON – O senhor defende o ponto de vista de que vigora hoje a falsa sensação de que o setor de turismo já se recuperou do impacto da pandemia, e que isso é um engano. Por que?

TS - O setor não se recuperou. Na verdade, está voltando a ter indicadores semelhantes a

2019, o que não significa que estar de volta a 2109, não tenha havido em 2020 a 2023 uma série de dores e perdas. Então, mesmo que os números sejam próximos ou iguais, há uma necessidade de recuperação tanto de recursos financeiros –esse dinheiro saiu e não voltou – quanto de pessoas, que foram e também não voltaram. Há um bom crescimento de 2022 para 2023? Sim. Mas se voltarmos aos números de 2019, o fato de estar igual, ou um pouco melhor, não significa que o buraco no meio foi recuperado. Ao contrário. Tanto que estamos trabalhando para a aprovação de projetos de lei no Senado Federal exatamente porque ainda há muitos empresários endividados e precisando recontratar, treinar funcionários. Para isso, necessitam de isenções fiscais. Há a necessidade de uma recuperação plena do setor ainda.

HANDS ON – Em sua visão, qual a maior lição que a pandemia trouxe ao setor?

“QUE OS EVENTOS VOLTARAM É INEGÁVEL. O SETOR M.I.C.E. ESTÁ RETOMADO. MAS AINDA NOS MESMOS INDICADORES DE 2019”

FOTO: RUBENS CHIRI

TS - Durante a pandemia aprendemos que o setor de eventos e turismo precisa cooperar, como foi feito, para gerar oportunidades para todos. Competir no mercado por clientes, sim. Isso é mercado. Mas cooperar no segmento.

HANDS ON – Que papel ocupa a iniciativa privada, nesse processo?

TS - É uma participação essencial. É fundamental que os empresários, executivos e gestores apoiem as ações das associações que os representam. A proposta é trabalhar para o bem de todos. E, consequentemente, que todos se beneficiem. As entidades associativas e mercadológicas fazem o trabalho de defender os interesses do setor, promovendo a prosperidade dos nossos destinos e mais oportunidades de negócios.

HANDS ON – E quanto ao segmento M.I.C.E.?

TS - Que os eventos voltaram é inegável. Mas nos mesmos indicadores de 2019. O setor está retomado: feiras, congressos, etc. Mas peguemos, por exemplo, um grande evento, como a Apas

Show 2023 (obs: tradicional evento anual da AssociaçãoPaulistadeSupermercados). O que estamos fazendo é: quando a pessoa faz sua inscrição com antecedência para um determinado evento, recebe um newsletter – nesse caso, assinado por mim e pelo Carlos Correa, diretor da APAS – dando-lhe boas vindas e também dicas sobre o que ele pode fazer em São Paulo. Ou seja, queremos cativar nosso visitante para que ele ou fique mais uns dias, ou que aproveite o que a cidade tem de bom, nos dias de evento.

HANDS ON – Como funciona hoje o trabalho do São Paulo Convention Bureau junto às esferas estadual e federal? Como atuam em pautas conjuntas?

TS - O trabalho sempre é em colegiado. Assim que começou a pandemia, criamos um grupo chamado G20. São aproximadamente 20 entidades nacionais que representam diversos setores, e que se uniram para defender causas comuns. Esse trabalho de pautas em comum é que trouxe para a mesa o pessoal de agenciamento, as aéreas, os meios de hospedagem, os convention bureaus , o segmento

de eventos. Com isso, os esforços em nível municipal, nacional e estadual são multiplicados, para que o legislativo e o executivo olhem com outros olhos para um setor que gera renda e empregos. Claro, quando uma questão se refere, por exemplo, às companhias aéreas, a ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) tem sua própria pauta. Quando a hotelaria tem um assunto relacionado aos meios de hospedagem, ocorre o mesmo. Mas quando se soma o interesse coletivo, somos um grupo de entidades trabalhando em conjunto.

GRANDE DESAFIO HOJE É TER RECURSOS FINANCEIROS PARA QUE A EMBRATUR POSSA

SER DE FATO UMA AGÊNCIA DE FOMENTO INTERNACIONAL”

HANDS ON – No caso das aéreas, apesar do aparente bom momento pós-pandemia, elas são criticadas pela atual politica tarifária. Como estabelecer um ponto de equilíbrio?

TS - Isso é uma pauta das aéreas. Não tenho competência para defender ou para criticar a precificação do setor. Nosso interesse é que existam rotas, voos, hotéis e equipamentos, para que possamos estimular a vinda de turistas para nossos destinos. Essa é a minha missão.

HANDS ON – O que exatamente é a proposta da room tax? Como funciona e qual sua importância?

TS - As organizações de visitors e de convention bureaus são entidades privadas e regionais. Cada cidade ou região tem a sua, reunindo empresários locais. Existem várias formas de geração de receitas para que essas entidades possam trabalhar. Um delas é a mensalidade. Outra são os patrocínios. No caso da hotelaria, há um modelo internacional onde os conventions têm junto a seus hotéis associados essa contribuição chamada room tax (obs: “taxa de quarto”, em tradução literal) . Não é uma taxa, é uma contribuição facultativa, na qual

“O

os hotéis que apoiam os convention bureaus fazem esse recolhimento no check-out dos hóspedes. Depois, repassam a essas entidades, que por sua vez promovem os destinos e trabalham tanto em capacitação, como para tentar captar eventos que estão rodando mundo afora e que podem ser realizados em determinado destino.

HANDS ON – Quais as prioridades no trabalho de reconstrução da imagem do Brasil em nível internacional?

TS - Nos últimos anos, o Brasil perdeu uma enorme oportunidade de se estabelecer como um destino que atende a todos os atributos que o visitante necessita, seja ele de negócios ou lazer. Ficamos muito fora não só da promoção internacional, mas de mídia positiva. Em respeitados rankings internacionais de turismo, o país despencou inúmeras posições. Claro que tudo isso agora exige um esforço dobrado para colocar o Brasil de volta ao páreo entre os destinos do mundo. Por isso, apoiamos o trabalho que a

FOTO: RUBENS CHIRI

Embratur se propõe a fazer, fundamental para mostrar ao mundo que o Brasil ainda tem muito a oferecer. Isso exige esforço coletivo, o trade como um todo está confiando e se mobilizando para dar esse apoio. No momento, o país está longe da lista de principais destinos internacionais. Precisamos nos recuperar E essa recuperação só dará certo se o público e o privado trabalharem juntos. E é nisso que acreditamos.

HANDS ON – Quais os erros do governo anterior, em relação à Embratur?

TS - No governo anterior não foi feita a lição de casa de buscar novos recursos para que Embratur, como uma agência de promoção, pudesse trabalhar. Foi feito um primeiro aporte, depois não aconteceram outros. E isso era uma lição de casa importantíssima, para a continuidade das ações que deveriam ter sido feitas.

HANDS ON – O que falta ainda para que o Brasil atinja um patamar no qual o turismo gere empregos e renda compatíveis com seu real potencial?

TS - Sou um otimista. Acho que não falta muito. A roda do turismo já está girando, esse crescimento já começa a ocorrer novamente. Claro, ainda existem percalços: a falta de mão de obra melhor qualificada é um deles, tanto na área de eventos como na de turismo, nas quais muita gente saiu do mercado e não voltou. Treinamento de mão de obra, identificar novos talentos, tudo isso é necessário. E exige tempo. Mas, parafraseando o ex-presidente americano Ronald Reagan, se não for agora, quando? Se não formos nós, quem?

HANDS ON – Em seu ponto de vista, o projeto do Distrito Anhembi, em São Paulo, será o divisor de águas que hoje se anuncia?

TS - Eu acredito que o Novo Anhembi será mais um equipamento completo, que vai adicionar às ofertas que já temos. Quanto mais equipamentos modernos a cidade tiver, mais qualificada estará para competir em um mercado agressivo. Não acredito em divisor de águas. Acredito que o projeto se complementa a outros investimentos que estão ocorrendo nos equipamentos da cidade.

HANDS ON – O senhor veio do mercado financeiro. De que forma essa instrumentalização lhe auxilia, à frente do São Paulo Convention Bureau?

TS - Tudo o que vivemos na vida nos torna uma pessoa melhor, um profissional melhor. Trabalhei no mercado financeiro, mas também em hotelaria, no Grupo Accor. Para cada uma dessas atividades, aprendemos algo. Mas no mercado financeiro, aprendemos principalmente a fazer conta. Tudo é planilha. Na hotelaria, aprendemos a arte do bem-servir, já que não adianta trazer alguém para um destino, se esse destino não está preparado. Então, tudo somado, saber respeitar os números, obedecer a excelência no atendimento dos serviços, e saber trabalhar em esfera multisetorial como é nosso caso do São Paulo Convention Bureau, onde temos ao mesmo tempo hotelaria, eventos, gastronomia, cultura, compras, tudo isso é uma arte. Somos maestros tocando vários instrumentos, sendo que cada um desses instrumentos exige um grau de excelência.

“PRECISAMOS RECUPERAR A IMAGEM DO BRASIL. NOS ÚLTIMOS ANOS O PAÍS DESPENCOU MUITAS POSIÇÕES, NO CENÁRIO INTERNACIONAL DO TURISMO”

SUELY DE SOUZA

Numerologista

www.numerandos.com.br

AS INFLUÊNCIAS DOS

MESES UNIVERSAIS, PELA NUMEROLOGIA, TÊM

SIGNIFICADOS EM TERMOS DE SITUAÇÕES E ATITUDES.

Maio de 2023 será Mês Universal “3” (2023 + 05= 7 + 5 =12 = 3)

Mês Universal “3”

Palavras de ordem: dinamismo, contatos atividades sociais e otimismo. Evite : dispersão, extravagância e o pessimismo. Mês das oportunidades, da ocupação dos espaços e do crescimento. Pode ser de maturidade de algum projeto iniciado há algum tempo. Pode-se perceber crescimento em todos os sentidos, se formos otimistas. O momento traz alegrias e o desejo de se soltar mais do que o normal. Tudo que se refere a diversão, comida e sexo é tratado com muito mais interesse. Pode trazer disposição para revirar as coisas, desembaraçar assuntos complicados e até fazer mudanças radicais, sem culpas ou dramas. Podendo também partir para os exageros e ter de sofrer as consequências. É favorável para fazer novas aprendizagens, ampliar estudos, viajar, estabelecer contatos. A desenvoltura na fala e na expressão corporal vai facilitar a comunicação em todos os setores. A comunicação

PALAVRAS DE ORDEM: DINAMISMO, CONTATOS ATIVIDADES SOCIAIS E OTIMISMO

está favorecida, assim como o ensino e o trabalho com o público. Cuidado com os gastos imprudentes e com os exageros em todos os setores da sua vida, em especial no que diz respeito às finanças. A energia do 3 é favorável para vendas, negócios e principalmente para as artes. A vida social também está em alta. Por ser proveniente de um 12, pode provocar muitas mudanças de opinião, inversão e submissão testando a nossa capacidade de sermos otimistas. Relações de mercado melhoram. Favorável para a criatividade, divertimento, passatempos agradáveis, extravagância. O otimismo prevalece e grande é o desejo de desfrutar os amigos. As pessoas estão mais inclinadas a serem francas e a falar no que acreditam ou sentem. Tendem também a gastar mais em coisas não essenciais e não são muito práticas.

Junho de 2023 será Mês Universal “4” (2023 + 06= 7 + 6 =13 = 4)

Mês Universal “4”

O 4 vem para restabelecer a ordem natural das coisas. Mês de plan-

tio, organização e estruturação. Ótimo momento para construir, fincar raízes, colocar um projeto em prática, a energia desse período é de trabalho, portanto não espere o tempo passar, arregace as mangas e mãos à obra, pois a recompensa virá no tempo devido. Esse período pede poupança, controle, disciplina e perseverança. Tudo será lento e vagaroso, com muitos detalhes, mas eles serão compensados nos próximos meses. Para o 4 a palavra de ordem é organização, rigor. É um período de estabilização, de construção. Seja prático, eficiente e corajoso. Aplique-se com ordem, método e disciplina. Desenvolva pensamentos sãos, racionais, concentrados e saiba refletir e poupar. Aceite as limitações e os bloqueios sem diminuir esforços; ultrapasse o sentimento de frustração e

DESENVOLVA

perceba que é um momento para ser dedicado a dar forma prática aos ideais. Por ser proveniente de um 13 exige autoconfiança , otimismo e muita paciência, podendo provocar mudanças, transformações sendo necessário perder de um lado para ganhar de outro. Financeiramente, recomenda-se não fazer dívidas. Trabalhe com afinco, 4 é uma vibração é da rotina e da disciplina. Seja muito cuidadoso no que diz respeito ao dinheiro e evite a todo o custo fazer gastos extras. Necessidades de trabalho sistemático é reconhecido mais intensamente. Adesão à rotina e à ordem é fortalecida. Erros são retificados e os detalhes recebem atenção. Esforços são feitos para aumentar a produtividade. Favorável para atividades construtivas, para instituir disciplina, projetos e ideias conservadoras.

A MENTE DOS PEQUENOS

Psicopedagoga especialista em reabilitação cognitiva explica:

filhos

A atividade cerebral é desempenhada pelo ser humano a todo instante, para tudo. E chamamos de funções cognitivas, os processos mentais feitos por nosso cérebro para processar informações e nos permitir desenvolver uma tarefa. As principais são: atenção, memória, linguagem, pensamento e aprendizagem.

O cérebro trabalha com as referências que o cercam, armazenando-as e analisando-as para tomar as decisões apropriadas. Quando o assunto é desenvolver o potencial de uma criança, é fundamental levar em conta as funções cognitivas que podem e devem ser estimuladas, desde a mais tenra idade. “São elas que nos ajudarão a termos mais e melhores respostas para uma mesma questão, não só na vida acadêmica, mas na vida pessoal. Afinal, in -

MOSTRAR DIFICULDADES

COMPORTAMENTAIS,

teligente é quem tem os melhores e mais eficientes caminhos para um mesmo destino”, explica Elaine Vasconcelos, psicopedagoga especialista em reabilitação cognitiva, Mestre em Psicologia da Educação e Doutoranda em Neurociências. Apesar de ser especializada no atendimento infantil, período no qual é o momento ideal para trabalhar a plasticidade do cérebro, dra. Elaine atende crianças, adolescentes e jovens adultos. Mas relata que é possível fazer esse trabalho de reabilitação mesmo em adultos ou idosos. Hoje, em seu consultório, a maior procura foca na dificuldade de aprendizagem das crianças. “Precisamos olhar as crianças como um todo, já que uma criança com dificuldades na escola também vai mostrar dificuldades comportamentais, porque ela vai sofrer”, relata Elaine.

educar os pais através da assessoria parental é importante para o desenvolvimento das funções cognitivas dos

Por Luciana Albuquerque

“PRECISAMOS OLHAR AS CRIANÇAS COMO UM TODO. UMA CRIANÇA COM DIFICULDADES NA ESCOLA TAMBÉM VAI

PORQUE ELA VAI SOFRER”

Futuro ou vilão?

O avanço do digital trouxe benefícios em diversas áreas, mas no caso das crianças, pode ser um grande vilão. Ao trocar o lápis e papel pelo celular ou computador, elas têm muito a perder. Isso porque a caligrafia desenvolve mais habilidades do que o ato de digitar, mas, em plena na era digital, essa habilidade parece antiquada.

Digitar necessita basicamente de uma habilidade motora: usar os dedos, e de duas funções cognitivas: a localização espacial do teclado e a linguagem. Já escrever à mão, explica a profissional, é uma tarefa mais complexa, que apesar de ser um ato mental, tem o corpo associado. “Exige uma coordenação motora fina e não grosseira, e ativa funções como leitura, memória e gramática, e isso ajuda no desenvolvimento do cérebro. A gente chama de aprendizagem corporificada, porque ativa áreas cerebrais relacionadas à área psicomotoras, que guardam muito mais a informação”, diz. “Mas, apesar de termos comprovação científica de

que o ato de escrever torna a aprendizagem mais eficiente, tendo em vista o contexto socio-histórico que vivemos hoje, essa atividade vem se perdendo, e até as escolas usa caminhos que não favorecem a escrita”, completa Elaine.

Mas, se você não é um “nativo digital” (geração que já nasceu na era digital), já deve ter dito alguma vez que, anotar algo no papel, te ajudava a memorizar melhor aquele conteúdo. Isso acontece porque, escrever à mão, formando palavras, ativa o nosso cérebro como um todo, envolve a mente e promove o pensamento estruturado, por isso, conseguimos lembrar-nos melhor de coisas que escrevemos.

“Esse é só um exemplo de atividade que estamos deixando de fazer e que está contribuindo para o contexto que vivemos agora, com nosso QI diminuindo, período da adolescência aumentando”, diz. “Antes, nós tínhamos que fabricar muitas coisas, hoje, recebemos tudo pronto demais. Nem resolver as próprias brigas, conflitos, as crianças fazem mais. Está tudo ficando subordinado”, explica a psicopedagoga.

Além disso, prossegue dra. Elaine, “o excesso do tempo que crianças e adolescentes passam em frente à tela para fins recreativos atrasa a maturação anatômica e funcional do cérebro em várias redes cognitivas relacionadas à linguagem e à atenção”. De fato, a conta do tempo que crianças passam em frente às telas é assustadora: em média 3 horas por dia para crianças de 2 anos, cerca de cinco horas para crianças de 8 anos e mais de sete horas para adolescentes. Isso significa que, antes de completar 18 anos, essas crianças terão passado o equivalente a 30 anos letivos em frente às telas. “Além de tudo, há uma grande imbecilidade sendo consumida sem supervisão dos pais e sem critério algum. Precisamos refletir e pensar em ações para minimizar essa grande tragédia com o futuro das novas gerações”.

Os jovens estão optando por estudar por um período de tempo mais longo, não só até a faculdade, assim como estão adiando casamento e maternidade/paternidade. E essa é uma tendência global. No mundo, a média de filhos por mulher é de 2,40. No Brasil, em 1960, era de 6,28. Em 2020 caiu para 1,53. Os dados são do The World Bank e Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos.

Segundo um artigo de pesquisadores australianos, publicado em 2020, na revista científica Lancet Child & Adolescent Health, isso tem mudado a percepção das pessoas de quando a vida adulta começa. Isso significa que, apesar de muitos privilégios legais da vida adulta começarem aos 18 anos, a adoção das responsabilidades e do papel de adulto estão acontecendo mais tarde.

Subestimar x superproteger

Na prática, estamos vivendo uma geração em que pais estão superprotegendo e subestimando os filhos. Com os pais ou outros adultos sempre servindo e fazendo tudo por eles, fica difícil que aprendam a “se virar sozinhos”. Sendo que para tal são

necessárias habilidades cognitivas bem desenvolvidas. Se isso não foi feito na infância, a criança eventualmente pode crescer sem saber resolver desde uma tarefa da escola até um conflito da vida.

E, se o assunto é o digital, porque não usar as ferramentas que ele nos dá a nosso favor? Se no passado não tínhamos um celular à disposição para avisarmos nossos pais onde estávamos a cada momento, hoje, além de termos esse contato online com os filhos, podemos monitorá-los, seja pelas redes sociais, onde eles estão sempre postando o que fazem, seja por um aplicativo de localização, que informa seus destinos. Ou porque não aproveitamos os inúmeros tutoriais que ensinam a fazer de tudo, de amarrar um tênis a cozinhar, para assistir com eles e incentivar a autonomia dessas atividades? E porque não vale a regra de ‘cada um carrega sua mala’? Vale a reflexão.

Dra.Elaine explica que os pais sempre podem ajudar e facilitar o processo de desenvolvimento das crianças, porém uma hora a demanda vai ficar mais elaborada e eles não vão conseguir ajudar e vai parecer que a criança vai criar dificuldade. Isso aconte-

“OS PAIS ESTÃO MUITO PERDIDOS. EDUCAR É UM PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO, UMA TAREFA DAS MAIS ELABORADAS

Dra. Elaine Vasconcelos: especialista no tema

ce por volta do sexto, sétimo ano, ao ensino médio. É preciso saber “até onde eu ajudo e até onde eu exijo”.

“Uma das coisas que eu li, logo que comecei a estudar sobre desenvolvimento infantil, foi: ‘os filhos testam os pais como ratos de laboratório’. A partir do momento em que você começa a perceber isso, você observa melhor o que você faz e o que a criança faz. E daí consegue ver o que seu filho consegue fazer sozinho. Esse processo de espiral precisa acontecer. No momento vai ter essa falha de habilidade, mas é preciso ir evoluindo. É um processo de desenvolvimento e faz parte da vida dele”, completa.

COMPORTAMENTO MELHOR TAMBÉM, O QUE SE REFLETIRÁ EM SEUS RELACIONAMENTOS”

Assessoria parental

Para dra. Elaine, existe uma certa “inabilidade paterna”. “Os pais estão muito perdidos. Educar é um processo de desenvolvimento. É uma das tarefas mais elaboradas que a pessoas fazem ‘do jeito que dá na telha’, quando deveriam estudar para serem melhores pais. Por que estudamos anos para ter uma carreira e quando viramos pais ou mães a gente se baseia no modelo que teve dos nossos pais ou nas dicas do vizinho ou da amiga?”, questiona.

E se estudassem, procurassem ajuda especializada, criariam filhos muito melhores de maneira cognitiva, ou seja, filhos com melhor desempenho nas tarefas, melhor memória, melhor linguagem e com um processo de aprendizagem sem grandes dificuldades, muito mais produtivo e evoluído.

Diante disso, a profissional atua com atendimento parental, ou seja, com foco no conjunto de ações praticadas pelos pais e responsáveis que visam garantir o desenvolvimento saudável dos filhos – d dificilmente se trata somente a criança. É preciso olhar a família como um todo. “Existem formatos de atendimento que são mais rápidos e curtos, que você consegue fazer manejo de birra, por exemplo. Birra é uma coisa que desabilita e se você não tem o manejo, você fica refém de uma criança. O ideal é, sempre que possível, fazer assessoria parental. Para os pais participarem, e para estabilizar uma rotina”, ensina.

O Q.I. DAS NOVAS GERAÇÕES ESTÁ MENOR?

De acordo Michel Desmurget, pesquisador especializado em neurociência cognitiva, vários estudos têm mostrado que quando o uso de televisão, celular ou videogame aumenta, o QI (quociente de inteligência) e o desenvolvimento cognitivo diminuem. Testes de QI têm apontado que as novas gerações, conhecida como “nativos digitais”, são menos inteligentes do que as anteriores. Quanto mais tempo passamos num computador ou celular, temos menos interações reais, a prática de outros exercícios e atividades diminuem e a qualidade do sono é reduzida. Isso resulta em distúrbios na concentração, aprendizagem e impulsividade.

“SE OS PAIS MUDAM SEUS COMPORTAMENTOS, TRANSFORMAM-SE EM PESSOAS MELHORES. E SEUS FILHOS VÃO CARREGAR ESSE

ATENÇÃO ESPECIAL AOS TRANSTORNOS

Segundo dra. Elaine Vasconcelos, existem pré-disposições genéticas para alguns transtornos, como TEA, o transtorno do espectro autista, TDAH, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, e dislexia, que são os mais comuns. Mas, existe também a influência do ambiente. “Um ambiente não faz a criança ter dislexia, mas ela pode ser maximizada a ou minimizada. A assessoria parental é importante tanto para familiar com crianças sem transtorno, como com aquelas que têm. Nesse caso, temos mais demanda. É preciso entender sobre o transtorno e como ele afeta a criança para entender qual manejo é preciso ter para ser melhor na condução como pai e mãe.

Nesses casos, a psicopedagoga explica que os encontros são combinados com a família, podendo ser uma ou duas vezes na semana. “Quando os pais conseguem entender melhor, trazem isso pra prática, pra rotina familiar. Não é mudar o comportamento do filho. Se os pais mudam seus comportamentos, se transformam em pessoas melhores para as pessoas com quem eles convivem, então seus filhos vão carregar esse comportamento melhor também. E isso vai refletir em todos os relacionamentos. Nó somos humanos e precisamos de conexões humanas. Se analisarmos, quantos equívocos aconteceram na história da humanidade por erros de comunicação?”, pontua.

Segundo a especialista, a ideia não é buscar culpados. “Os conflitos entre os adultos precisam ser cuidados de maneira mais inteligente e não baseada no seu humor e no que elas viveram”, explica. Nessa ajuda terapêutica, os adultos aprendem a se entender como são, como se comportam e, muitas vezes, é preciso ir tirando essas camadas e buscando novos caminhos. “Você não pode esperar que o mundo seja melhor sozinho e o nosso trabalho tem essa função social. Nosso grande sonho é que, como sociedade, fossemos melhores. E melhores para nossos filhos”, finaliza.

Para dra. Elaine, a saúde mental dos filhos conecta-se com a dos pais

INOVAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE

Radici Plastics traz para o mercado brasileiro o Renycle, polímero produzido a partir de resíduos pós-industrial e pós-consumo

Por Jota Silvestre

A reciclagem é um dos principais desafios da indústria do plástico na atualidade. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), das 460 milhões de toneladas de artefatos plásticos utilizados no mundo todo em 2019, apenas 9% foram recicladas. O mais alarmante é que 22% deste volume acabou em aterros não controlados, queimado a céu aberto ou descartado no meio ambiente.

Diante disso, empresas comprometidas com as práticas ESG (Gestão Ambiental, Social e Corporativa, da sigla em inglês) estão buscando soluções inovadoras para minimizar o impacto ambiental de suas atividades. Um bom exemplo vem da Radici Plastics, empresa do Radi-

ciGroup, um dos principais produtores de tecnopolímeros de engenharia do mundo.

Como parte das comemorações de seus 25 anos de operação no Brasil, a empresa lançou em março, durante a Plástico Brasil 2023, maior evento do setor na América Latina, o Renycle. Trata-se de um polímero de alto desempenho e baixo impacto ambiental, uma vez que é produzido a partir de resíduos pós-industrial (PCI) e pós-consumo (PCR).

Como explica Jane Campos, South America Country Manager High Performance Polymers do RadiciGroup, o PCI é proveniente da produção têxtil do próprio grupo empresarial; já o pós-consumo vem de peças e componentes da indústria automotiva e de redes pesqueiras. “Só

Jane Campos, South America Country Manager High Performance Polymers do RadiciGroup

NOS ANOS 1980, QUANDO A PREOCUPAÇÃO COM A SUSTENTABILIDADE ESTAVA MUITO LONGE DOS NÍVEIS ATUAIS, O RADICIGROUP

JÁ RECICLAVA O RESÍDUO TÊXTIL DE SUAS PLANTAS FABRIS

RadiciGroup: baixo impacto ambiental no DNA

o Chile gera em torno de 4,5 mil toneladas destas redes por ano”, aponta a executiva. Deste modo, além de evitar que esta enorme quantidade de resíduos seja depositada no fundo dos oceanos, a Radici Plastics ainda devolve para a cadeia na forma de matéria-prima que será utilizada pela indústria de transformação.

DNA Sustentável

A prática da reciclagem não é novidade para a empresa. Nos anos 1980, quando a preocupação com a sustentabilidade estava muito longe dos níveis atuais, o RadiciGroup já reciclava o resíduo têxtil de suas plantas fabris. “Desenvolver soluções de baixo impacto ambiental faz parte do nosso DNA”, reforça Jane.

O Renycle foi apresentado ao mercado internacional em outubro de 2022, na feira alemã K. A chegada ao Brasil veio em boa hora e ao encontro da necessidade da indústria automobilística para aumentar o percentual de peças e partes construídas com material reciclado em seus veículos. Uma mostra desta procura se deu durante o lançamento na Plástico Brasil, quando o estande foi visitado por muitas montadoras interessadas na novidade.

A estratégia socioambiental do RadiciGroup

vai além da sustentabilidade e engloba também soluções relacionadas ao ganho de eficiência energética e de produção. Este, inclusive, tem sido o foco do investimento da fábrica brasileira, localizada em Araçariguama, interior de São Paulo, para revitalizar seu parque industrial e ganhar em produtividade e sustentabilidade.

Em termos globais, o RadiciGroup concentra sua atuação no desenvolvimento, produção e fornecimento de produtos químicos especiais, polímeros de alto desempenho, fibras sintéticas e não-tecidos. Seus produtos são exportados para todo o mundo e atendem principalmente os setores de vestuário, esporte, mobiliário, automotivo, elétrico-eletrônico e de eletrodomésticos.

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Renycle: alta tecnologia a serviço da sustentabilidade

TONICO SENRA

O PARADOXO DO METAVERSO

● Mais flexível e resistente, o protótipo do novo traje especial que a tripulação da missão Artemis III usará na superfície lunar, foi apresentado com melhorias significativas em relação aos usados no programa Apolo. Prevista para ocorrer em 2025, a missão Artemis III incluirá a primeira mulher a pisar na Lua.

● A loja “Collection” da grife Mercedes-Benz instalada no interior da revenda Comark na Av. Faria Lima acaba de receber novas coleções de bonés em várias cores com o logotipo da marca que vem fazendo a cabeça dos fans.

sendo usado em suas blindagens. Super resistentes e de uma finura e leveza únicas. Carro blindado deixou de ser charme para se tornar obrigação diante do que vem acontecendo no Brasil, em termos de bandidagem.

● A clássica obra que conquistou gerações, de várias idades, o “Pequeno Príncipe” de Saint Exupéry, está fazendo 75 anos, teve sua primeira publicação no dia 6 de abril de 1943 nos Estados Unidos. O autor francês não só escreveu, como também fez as ilustrações.

PARA ENGANAR A POPULAÇÃO”

● A gestora 3G, do trio de investidores Jorge Paulo Lehmann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, vendeu em oferta na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) 2,2 milhões de ações da Restaurant Brands Internacional (RBI), holding que controla o Burguer King, a rede de cafeteria canadense Tim Hortons e a Popeyes, de fast-food de frangos, operação que movimentou US$145 milhões.

● A CARBON blindados lançou com grande aceitação no mercado de segurança o vidro Graffeno que está

● A palavra de ordem é meta: Dilma Rousseff disse: “Não vamos colocar uma meta, vamos deixar em aberto”. Lula disse: “Se a meta está errada, muda-se a meta”. Pesquisando o que é metaverso aparece: “Um universo virtual que reproduz a realidade”. Conclusão: o PT está criando o metaverso, um sistema que não reproduz a realidade, mas cria uma falsa realidade para resolver os problemas, ou seja, uma tecnologia fantástica para enganar a população.

● Seis membros da milícia de extrema direita OATH Keepers foram condenados por acusações vincula-

Colunista Social

“O PT ESTÁ CRIANDO O METAVERSO, UM SISTEMA QUE NÃO REPRODUZ A REALIDADE, MAS CRIA UMA FALSA REALIDADE PARA RESOLVER OS PROBLEMAS, OU SEJA, UMA TECNOLOGIA FANTÁSTICA

das a invasão violenta do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, por apoiadores do ex-presidente Donald Trump. Quatro deles podem pegar até 20 anos de prisão por interromper a sessão de certificação. Dois foram condenados por crimes menores.

● “Coisas do Brasil”: Sem saber uma palavra de inglês, Jorge Viana, ex-senador do Acre (nem preciso dizer que é do PT), presidente da Apex, como não fluente na língua resolveu por conta própria mudar a

órgão que divulga produtos brasilei ros no exterior. Seu salário gira em torno de R$ 65 mil!

“COISAS DO BRASIL”: SEM SABER UMA PALAVRA DE INGLÊS, JORGE VIANA, EXSENADOR DO ACRE (NEM PRECISO DIZER QUE É DO PT), PRESIDENTE DA APEX, COMO NÃO FLUENTE NA LÍNGUA RESOLVEU POR CONTA PRÓPRIA MUDAR A REGRA PARA TIRAR A OBRIGATORIEDADE DO IDIOMA”

● Como vivemos uma crise moral, ética, cívica e jurídica sem precedentes nada me assusta atualmente, como o benefício ju rídico dado ao nar cotraficante André do Rap, que obrigou a PF a devolver seus bens conseguidos através das vendas de dro gas: um Porsche, duas mansões em Angra dos Reis, quatro Jet Skis, vários celulares, dois ternos Zegna e um sabiá cantando. Mesmo foragido

UMA HISTÓRIA MARCANTE

Primeira escola de samba do país a completar um século de sua fundação, a trajetória da campeoníssima Portela transcende o carnaval

Por Carlos Eduardo Oliveira

Já se vai um século que, todo fevereiro, o enorme abre-alas da águia adentra, majestoso, a avenida. Imponente, talvez seja o maior símbolo identificável de toda a história das escolas de samba do carnaval brasileiro. “Portela / eu nunca vi coisa

mais bela / quando ela pisa a passarela / e vai entrando na avenida”, diz a letra de “Portela na Avenida”, samba da cantora Clara Nunes, a “”Clara Guerreira” (1942-1983), um dos muitos totens da azul-e-branco de Oswaldo Cruz e Madureira, no Rio

O voo da águia – o abre-alas mais emblemático do carnaval

PORTELA É SINÔNIMO DE VANGUARDA NO

CARNAVAL de Janeiro (nasceu do primeiro, mas tem ligação umbilical com o segundo bairro). “Parece / a maravilha de aquarela que surgiu / o manto azul da padroeira do Brasil / Nossa Senhora Aparecida”, segue a letra. É por aí mesmo.

Dentre todas as históricas agremiações do carnaval, a Portela é a primeira a cravar 100 anos. Um século de glórias e desfiles históricos da maior de todas as campeãs. Uma história marcante eternizada por bambas como Paulo da Portela, Aniceto, Candeia, Monarco, Noca da Portela, Clara Nunes, Zé Ketti, Casquinha, Wilson Moreira, Marisa Monte, Manacéa, Paulinho da Viola e muitos outros. Trajetória que transcende o carnaval para firmar-se no panteão cultural do país – não à toa, a escola recebeu, em 2001, a Ordem do Mérito Cultural do Rio de Janeiro.

Tia Surica, a presidente de honra Iranette Ferreira Barcellos popularmente conhecida como Tia Surica (apelido de infância) é sambista e cantora literalmente criada na Portela. Atualmente, aos 82 anos, é presidente de honra da escola e integrante, matriarca e guardiã da velha-guarda, além de “autora” da famosíssima Feijoada da Tia Surica. “Par mim, pertencer a esse hall nos 100 anos da Portela é motivo de orgulho e de extrema felicidade”.

Fundação

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela foi fundado inicialmente como bloco carnavalesco em 11 de abril de 1923 no bairro de Oswaldo Cruz, zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Sendo a mais antiga escola de samba em atividade permanente, é a única que participou de todos os desfiles de escolas de

Tia Surica: presidente de honra da Portela

samba da cidade. O fundador? O compositor Paulo Benjamin de Oliveira, o Paulo da Portela, ao lado de Antônio Caetano e Antônio Rufino dos Reis.

A origem do nome

Criada em 1644, a antiga freguesia de Irajá se estendia por uma vasta região ocupada por fazendas. Essa imensa área, ao longo dos séculos XVIII e XIX, chegou a ter treze engenhos de açúcar produtivos e economicamente importantes. Entre eles, um dos mais notórios foi o engenho do Portela. O antigo engenho cedeu espaço e nome para a principal via da região: a estrada do Portela, na região em que ao longo do tempo seriam criados os bairros de Oswaldo Cruz e Madureira.

As inovações

Portela é sinônimo de vanguarda no carnaval. A agremiação é responsável por algumas das grandes inovações nos desfiles de carnaval. Por exemplo, em 1935, foi a primeira escola a introduzir uma alegoria - um globo terrestre idealizado por Antônio Caetano. No carnaval de 1939, apresentou aquele que é considerado o primeiro samba-enredo da história, além de levar ao desfile fantasias total-

mente enquadradas ao enredo. Também introduziu a hoje indissociável comissão de frente, sendo, mais tarde, a primeira escola a uniformizá-la. A Portela também foi a primeira escola a ter uma mulher em sua bateria e na comissão de frente.

As primeiras glórias

A década de 40 marcou época pelos “7 anos de glória”, ou seja, o heptacampeonato que a escola conquistou entre os anos de 1941 e 1947. Aliás, os anos da Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) foram complicados para as escolas de samba, já que muitos não viam sentido em festejar o carnaval diante de tantos problemas que o mundo atravessava. Contudo, os desfiles dos anos de 43, 44 e 45 foram realizados no Estádio de São Januário, com temas nacionais idealizados pela União Nacional dos Estudantes e foram todos vencidos pela Portela.

Campeã das campeãs

AO TODO, SÃO 22 TÍTULOS DE MUITO SAMBA NA AVENIDA

A Portela foi a campeã do primeiro concurso de escolas de samba (não oficial) em 1929. Desde então, foi responsável por moldar os desfiles na forma como acontecem atualmente. Ao longo de sua centenária história,

Ensaios concorridos em Madureira: devoção à azul-e-branco

são 22 campeonatos – a maior campeã da avenida, desde os antigos desfiles à era da Marquês de Sapucaí – e uma imensa contribuição ao samba, à arte e à cultura brasileira.

Portelenses famosos

Seja nas artes, na politica ou na esfera social, uma breve lista de portelenses famosos dá a dimensão da devoção à “majestade do samba”: Roberto Carlos, Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho, Glória Pires, Diogo Nogueira, as cantoras Clara Nunes (in memorian), Vanessa da Mata, Maria Rita , Marisa Monte, a jornalista Carla Vilhena, o atual prefeito Eduardo Paes do Rio de Janeiro, e muitos eteceteras.

Paulinho da Viola: alma portelense

Nos anos 1960, a Portela venceu os carnavais de 60, 62, 64 e 66. Destaque especial para este último, cujo histórico enredo, “Memórias de um Sargento de Milícias” foi contado por um belo samba de Paulinho da Viola, o único de autoria

do grande compositor, portelense de coração, defendido pela Portela na avenida.

Fama internacional

Em 1941, Paulo da Portela, fundador e primeiro presidente, recebeu oficialmente na quadra da Portela ninguém menos que Walt Disney, ele mesmo, o “pai” do Mickey e do Pato Donald – acredita-se que foi essa a ocasião que inspirou o norte-americano a criar o personagem Zé Carioca, anos mais tarde. Em 1959, a Portela se apresentou no Palácio do Itamaraty para a duquesa de Kent (Inglaterra), a princesa Catarina Worsley, de passagem pelo Brasil. Na mesma linhagem nobre, a família real de Luxemburgo também foi recebida pela Portela em sua antiga quadra, anos depois. Definitivamente, a Portela já era uma escola internacional.

Velha Guarda em cena: Tia Surica, Áurea Maria, Neide Sant’Anna e Jane Carla

UMA FEIRA PARA A MAIOR FESTA DO PAÍS

Pioneira, Expo Carnaval Brazil reúne artes, festejos, negócios e sustentabilidade em prol da cultura carnavalesca

Por Carlos Eduardo Oliveira

A edição de estreia: painéis de extenso conteúdo

trio elétrico, blocos afro, maracatu, blocos de rua, manifestações que se somam a um background de painéis, tendências, tecnologia, design, arquitetura, inovação, gastronomia, sustentabilidade e muito mais – tudo em um único lugar.

A segunda edição acontece nos dias 03 e 04 de novembro de 2023, no Centro de Convenções Salvador, e no dia 05 de novembro, quando literalmente irá para a rua, ocupando o icônico Pelourinho. Entre as muitas atrações, destaque para o pavilhão principal, denominado Cidades do Carnaval e composto por espaços imersivos das metrópoles de maior relevância do carnaval, casos de Salvador, São Paulo, Brasília, Recife, Olinda, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

EMPREGOS E REÚNE EMPRESAS DOS

MAIS VARIADOS SETORES”

Cabe perguntar: como ninguém pensou nisso antes? Porque sendo o carnaval a expressão máxima da cultura brasileira, e havendo no mercado M.I.C.E. do país feiras e eventos para um sem-número de atividades e segmentos, seria mais que natural que a festa de momo, a maior do Brasil, tivesse um evento próprio, para chamar de seu. Não tinha.

A lacuna acaba de ser preenchida com a Expo Carnaval Brazil, que chega para ficar. Na verdade, em 2023 acontece a segunda edição do evento, após o sucesso da estreia em 2022. Realizada pela Zum Brasil Eventos, de Salvador (BA), que atualmente tem em seu portfolio clientes do quilate de Tim, Fiat, IBM, Microsoft, Votorantim, Hospital Albert Einstein e Samsung, a Expo Carnaval Brazil é a primeira feira a reunir, entre outras manifestações carnavalescas, escolas de samba, frevo,

À frente do desafio está a empresária paulista Tuca Zamaroni. “A Zum Brasil tem 23 anos de atuação, e foi idealizada na Bahia para atendermos, inicialmente, os grandes resorts”, afirma. “Sou de São

“ESTAMOS FALANDO DE UM MERCADO DE R$ 8 BILHÕES AO ANO QUE TRAZ ALEGRIA, MAS TAMBÉM GERA RENDA E

Carnaval plural: o maracatu marca presença

Tuca Zamaroni, diretora da Zum Brasil: evento próprio em segmento de potencial gigante

Paulo, me mudei para a Bahia e felizmente a estratégia funcionou. Através dos resorts, começamos a atender grandes marcas”.

MERCADO BILIONÁRIO

A empresária revela que, ao longo do tempo, ela e seu time de colaboradores sempre quiseram ter seu próprio evento, “mas a grande demanda com os eventos dos clientes não deixava. Havia também a questão ética porque, realizando feiras e eventos de clientes nacionais e internacionais de diferentes segmentos, não poderíamos operar algo que conflitasse”.

a cervejarias, de agências de turismo a produtoras de eventos e companhias aéreas”. A empresária cita os exemplos da Ambev, que em 2022 investiu R$ 64 milhões só no carnaval de São Paulo, e de um camarote do carnaval de Salvador, que faturou R$ 95 milhões, no carnaval passado. “E até o momento, um segmento com esse potencial não tinha sequer um trade que dialogasse entre si, ou que o representasse. Eram sempre iniciativas isoladas, cada um fazendo o seu. Agora, queremos propor discussões para o setor”, avaliza a empresária.

Com foco em divulgar a cultura do carnaval de forma integral, a curadoria do evento tem o cuidado em amalgamar geograficamente, em caráter nacional, diferentes manifestações carnavalescas. Paralelamente, a feira conta com o apoio irrestrito da Rede Cidades, cadeia integra-

PRETENDEMOS

Dessa forma, a criatividade do time foi a mola propulsora para o surgimento da Expo Carnaval Brazil. “Estamos falando de um mercado de R$ 8 bilhões ao ano que, muito além de trazer alegria, também gera renda e empregos e reúne empresas dos mais variados setores, de bancos

“O CARNAVAL DEIXA GRANDE TRILHA DE RESÍDUOS.

QUE O SETOR SE ORGANIZE

E INCLUA O CONCEITO ESG EM SUA PAUTA”

da por Salvador, São Paulo, Rio, Recife, Olinda, Belo Horizonte e Brasília – cabe observar a participação individual das duas cidades pernambucanas. O “grupo dos sete” se reúne uma vez por mês, para discussões sobre o tema.

Realizada ano passado, a primeira edição foi estrondoso sucesso. “Foi uma surpresa, tivemos onze mil visitantes. As pessoas ficaram encantadas. A opção foi por Salvador, que foi a primeira cidade a apoiar-nos com patrocínio. Em 2023 pretendemos adquirir mais musculatura, para uma edição em São Paulo, em 2024, e no Rio, em 2025, mais uma versão pocket no exterior”, avalia Tuca Zamaroni. A tendência é que essa primeira edição internacional aconteça em Lisboa ou Miami, sendo a Flórida a opção número um da empresária.

Missão: divulgar a cultura do carnaval brasileiro em outros países e continentes.

Repetindo o formato da primeira edição, em 2023 agremiações, artistas (shows ao vivo integram a programação) e manifestações carna -

valescas de diferentes matizes estarão novamente presentes à segunda edição em Salvador – destaque para a participação das escolas campeãs do carnaval de Rio e São Paulo (respectivamente, Imperatriz Leopoldinense e Mocidade Alegre), mais a homenagem aos 100 anos da Portela. Outra homenageada será a cantora Rita Lee, recentemente falecida, através de convite ao bloco paulistano Ritaleena, cujos desfiles destacam o cancioneiro da artista.

Além de rodadas de negócios, fóruns, discussões, palestras, painéis e workshops, Tuca Zamaroni chama a atenção para um dos pilares da Expo Carnaval Brazil: a sustentabilidade. “O carnaval deixa uma grande trilha de resíduos, mas dá para resolver. Pretendemos que o setor se organize mais e inclua o conceito ESG em sua pauta”.

Projeto visionário, a Expo Carnaval Brazil dá ampla atenção à sustentabilidade

CHOCOLATE & NEGÓCIOS

Mais importante evento do setor na América

Latina, o Chocolat Festival é a estrela de mercado que movimenta R$ 14 bi ao ano

Por Carlos Eduardo Oliveira

Criado pelo empresário Marco Lessa e realizado desde 2009 a partir da pioneira edição em Ilhéus (BA), o Chocolat Festival - Festival Internacional do Chocolate e Cacau , é o maior evento de chocolate de origem da América Latina, reunindo toda a cadeia produtiva do cacau, desde o fruto até o produto final. Já são 27 edições realizadas entre Bahia, Pará, Espírito Santo e São Paulo, além do evento internacional em Lisboa (Portugal), com a participação de inúmeras marcas de chocolate premium, a partir do processo bean to bar (“do fruto à barra”, em tradução literal).

Na bagagem, o Chocolat Fes-

NA BAGAGEM, O CHOCOLAT FESTIVAL CARREGA A AUTORIDADE DE TER ACOLHIDO MAIS DE 900 MIL VISITANTES

tival carrega a autoridade de ter acolhido mais de 900 mil visitantes, em todas as edições, além de mais de 350 mil expositores de todos os segmentos. Já distribuiu mais de 80 mil certificações em oficinas e cursos técnicos e gastronômicos realizados e teve a satisfação de assistir e estimular a criação de trezentas marcas - isso mesmo, trezentas! – de chocolates nacionais premium, desde 2009.

Além disso, o festival e seu criador, alicerçados pela participação pontual de experts do Brasil e do exterior, reúnem o mérito de ter jogado luzes sobre o cacau de origem amazônica – mais precisamente, no Pará –,

Marco Lessa, criador e CEO: visão empresarial e know-how chocolateiro

FOTO: DIVULGAÇÃO

EXIBHITIONS ON

terroir de excelência cacaueira que até então não tinha seu real potencial devidamente explorado.

“O propósito do Chocolat Festival é criar um relacionamento direto da cadeia produtiva com seu consumidor, fazendo a expansão de conhecimento de produtos derivados do cacau para promover a indústria, o agronegócio, o turismo e a gastronomia”, sintetiza Marco Lessa. “Com participação de variadas marcas e produtores de diferentes regiões do Brasil e exterior, o festival é uma grande exposição e palco de excelentes vendas de chocolates de origem, premium, gourmet e outras”.

EM 2023, O EVENTO CHEGA NOVAMENTE A PORTUGAL

culturais, exposição de arte, cursos, palestras e seminários com grandes especialistas nacionais e internacionais discutindo as principais tendências do mundo do chocolate, além da realização de workshops de gastronomia com chefs renomados, fóruns e rodadas de negócios.

Mercado bilionário

Além de uma programação completa com experiências sensoriais, uma série de atividades

Em 2018, antes da pandemia, o segmento foi responsável cerca de R$ 14 bilhões no país, com o setor chocolateiro crescendo à casa dos 30% ao ano. Em 2022, o Chocolat Festival Portugal , a primeira edição do evento na Europa, reuniu 50 mil visitantes em quatro dias de evento, com 52 expositores de 11 diferentes nações, e a geração de cerca de 500 mil euros

Tentações: ao longo do evento, tecnologia a serviço do sabor

em negócios (perto de R$ 2,6 milhões). Portugal verá, em outubro de 2023, a segunda edição lusitana do evento, desta vez na Cidade do Porto. A primeira edição nacional do ano ocorreu em março, em Salvador; Altamira, no Pará, recebe o Chocolat Festival em junho, seguindo-se, na ordem, as edições de Ilhéus (BA) em julho; Belém (PA), agosto; Linhar.es (ES), também em agosto; Brasília (setembro); Belo Horizonte (novembro); e São Paulo (30/11 a 03/12).

Na trajetória vitoriosa do evento, chama atenção o desembarque do festival, em junho, entre os dias 15 e 18, em Altamira, no Pará, a maior região produtora de cacau da Amazônia, movimentando a cadeia produtiva local e cerca de 250 marcas nacionais. Serão quatro dias de um evento de-

dicado a promover palestras, debates, rodas de conversa, degustação e aulas de culinária, além de uma estrutura de feira com mais de 120 expositores. Denominada Chocolat Festival Xingu, a edição já compõe o calendário oficial de eventos do Governo Estadual do Pará. Entre os convidados, alguns dos principais nomes da gastronomia nacional e internacional. Paralelamente à Feira do Chocolate e à Feira de Negócios, destaque para a Feira de Economia Criativa, que ressalta a arte popular, artesanato, gastronomia, literatura e história, valorizando a cultura do cacau.

Chocolat Festival: muito conteúdo e relação direta com o consumidor

CIÊNCIA & WELLNESS

Pioneiroàfrentedousodolaseraplicadoàodontologia, Dr.AldoBrugneraJuniortrazcongressodotemaao

Brasileadverte:35%daspatologiastêmorigembucal

Por Carlos Eduardo Oliveira

Em abril de 2023, a nata da comunidade científica do laser aplicado à odontologia reuniu-se em Wroclaw, na Polônia, por ocasião do 17º WFLD Congress, evento global promovido pela World Federation for Laser in Dentistry , entidade da qual Dr. Aldo Brugnera Junior, autoridade internacional do tema, foi o Presidente da Comissão Cientifica.

AS BASES

CIENTIFICAS E O USO CLÍNICO DO LASER”

Ao todo, foram 40 países participantes do evento que acontece a cada dois anos, e cuja próxima edição já está marcada para setembro de 2024, tendo o Brasil como sede. “O congresso na Polônia foi um sucesso, mais de 500 participantes incluindo o grupo de 55 brasileiros, e ainda nove universidades do Brasil. Por isso, conseguimos que o próximo encontro mundial seja em nosso país”, informa Dr. Aldo. “A WFLD é a maior entidade do mundo de cunho científico nesse setor”.

Atual secretário-geral da WFLD e Chairman do congresso WFLD 2024 Brazil , Dr. Aldo detalha o trabalho da entidade. “É uma organização low-profile, não visa lucro, apenas disseminar as bases cientificas e o uso clínico do laser, atualmente não apenas na odontologia, mas igualmente nas ciências da saúde em geral. Porque sabe-se hoje

que 35% das doenças podem estar envolvidas na sua origem com bactérias bucais”.

Ex-presidente da própria WFLD ao longo de dois mandatos, entre 2012-2014 e 2014-2016, em sua participação no evento em Wroclaw, Dr. Aldo palestrou sobre o que chama de “tema de vanguarda científica”, desenvolvido em conjunto com a Prof. Fátima Zanin e Prof. Ana Paula

Brugnera

“A WFLD É UMA ORGANIZAÇÃO LOW-PROFILE, NÃO VISA LUCRO, APENAS DISSEMINAR

Dr. Aldo Brugnera Junior, presidente da Comissão Científica, e Dra. Kinga Grzech-Lesniak, presidente do Congresso

Prof. Aldo Brugnera, Profa. Kinga Lesniak, Prof. Akira Aoki, atual presidente da WFLD, e Prof. Samir Namour, diretor internacional da instituição

Dr. Aldo Brugnera: entrevistas e conteúdo com a mídia local

FOTOS: DIVULGAÇÃO

, em suas mais recentes pesquisas: a técnica da hemolaserterapia, que é o crescimento dos tecidos gengival e ósseo com estímulo de células-tronco que se encontram “in loco“, no sangue do ligamento periodontal, através da utilização do laser terapêutico, para a regeneração destes tecidos. “Trata-se de uma linha de pesquisa única até agora, com aplicação clinica baseada em trabalhos já publicados. Um tema inédito sobre questões importantes na saúde bucal, do qual se ouvirá falar muito mais, a partir de agora”, afirma.

Dr. Aldo Brugnera Junior, DDS, MS, PhD

● General Secretary of WFLDWorld Federation for Lasers in Dentistry

● Lecturer & Member of the Education College of the European Master in Oral Laser Applications (EMDOLA), University of Liege, Belgium

● Visiting Professor and Research Collaborator at the IFSC-University of São Paulo – USP, Brazil

● Doctor in Dentistry, Federal University of Rio de Janeiro - UFRJ, Brazil

● Emeritus Professor, Camilo Castelo Branco University, Brazil

● Senior Editor of PPMLS, Photobiomodulation, Photomedicine and Laser Surgery ,USA

I NSTITUTO BRUGNERA E ZANIN

CRO-SP 22719

Prof. Dr. Aldo Brugnera Junior

R. Groenlandia 183, Jardim América, São Paulo-SP

Whatsapp: (11) 98854-2732

@hands_on_magazine

Profa. Kinga e Prof. Aldo, com alguns dos premiados do evento

Dr. Aldo Brugnera e Dra. Fátima Zanin, com o laser Lite Touch, made in Israel

FOTOS: DIVULGAÇÃO

APAS SHOW 2023 BATE RECORDES

Maior feira supermercadista do mundo teve

um aumento de 23,3% no número de visitações

Da redação

Romano Pansera, da Eventoria: à frente da realização da APAS 2023

A 37ª edição da APAS SHOW, realizada entre 15 e 18 de maio, bateu recorde de visitações nos cinco pavilhões da Expo Center Norte, em São Paulo, com mais de 137 mil visitas, aumento de 23,3% em relação à edição de 2022. “Conseguimos superar nossas metas porque só trabalhamos com protagonistas, não com coadjuvantes”, comemora Carlos Correa, diretor-geral da APAS - Associação Paulista de Supermercadistas.

Quem também festejou foi Fabiano Benedetti, Head de marketing e novos negócios. “Além do recorde de visitações, tivemos um total de R$ 14 bilhões em volume de negócios ao longo do evento”, assegura.

Recordes em doações de alimentos

Outro recorde da APAS SHOW 2023 ocorreu durante a tradicional arrecadação de alimentos do evento. Neste ano, foram 48 toneladas recolhidas, a maior da história da feira. Os alimentos arrecadados foram distribuídos para o Instituto Amigos do Bem, Associação Prato Cheio e Programa Mesa Brasil, que possuem trabalhos sociais com famílias em situação de vulnerabilidade social – e também para a Comunidade Zarchi Narchi, população carente que habita o entorno da Expo Center Norte.

Homenagem a Romano Pansera

Ao longo da APAS SHOW 2023, coube ainda justa homenagem ao empresário Romano Pansera (foto), CEO da Eventoria, empresa responsável pela organização e realização do maior evento supermercadista do mundo.

NESTE ANO, FORAM 48 TONELADAS RECOLHIDAS, A MAIOR DA HISTÓRIA DA FEIRA

O ENCANTADOR MUNDO DOS PERFUMES DE PACO RABANNE

Recentemente falecido, o aclamadoestilistafoioprimeiro ausarmodelosnegrasemseus desfiles. , ele ficou conhecido no universo fashion como o metalúrgicodamoda. Arquitetodeformaçãoecriador devocação,inovounomundo daaltacosturacomroupas confeccionadasemprataemetal. Anosdepois,entrouparaouniverso daperfumaria,inovandotambém aolançarperfumesfemininossem flores,usandonovosaromase trazendoumanovaabordagem olfativaparaambosossexos.

Invictus

Fragrância

masculina criada em 2013. Uma colônia com notas oceânicas, com embalagem em forma de troféu, homenagem a homens vencedores.

SAC PUIG

0800 7043 440

Criada em 1969, sua primeira fragrância foi Calandre, que até hoje está no mercado. Trazemosaquiumapanhadode suascriaçõesdeperfumes para eleseelas,assinadosporFrancesco RabanedaCuervo,oespanhol talentosoquesetornarialendário comoPacoRabanne(1934-2023).

Por Vanda Fulaneto

Phanton Lançado em 2021, um amadeirado doce que mistura notas terrosas com lavanda, vetiver, fumaça e maçã

SAC PUIG

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Million Perfume masculino lançado em 2008 que logo se destacou por ter notas de rosa em sua composição – uma ideia “fora da caixa”, no universo masculino da perfumaria.

SAC PUIG 0800 7043 440

Fame

O último perfume feminino do estilista é um floral frutado, feito a quatro mãos por Dora Baghriche, Mari Salamagne, Alberto Morillas e Fabrice Pellegrin

SAC PUIG 0800 7043 440

Lady Million Perfume fresco e harmonioso lançado em 2010, versão feminina da fragrância masculina Million.

SAC PUIG 0800 7043 440

PARAÍSO

Mecainternacionaldoturismocorporativoe viagens de incentivo, Los Cabos, no México, ofereceummixdeatividadesqueatraicada vez mais as grandes empresas

Carlos Eduardo Oliveira

Los Cabos - México

Por

Situado a não mais que voo da Cidade do México, Los Cabos é o daquele tipo de destinos que, com o perdão do clichê, permanece forever na memória do visitante. Seja a lazer, negócios, lua de mel ou viagem de incentivo, a região da Baja Califórnia é uma das muitas pérolas que o México tem a oferecer.

“Por tudo o que Los Cabos oferece e representa, acredito que temos o reconhecimento de executivos do setor M.I.C.E., inclusive no Brasil”, assinala Diana Pomar, Diretora Ejecutiva da

DGX International Travel, e representante comercial de Los Cabos Tourism Board.

“Considerando tudo o que um destino deve ter para ser apto a receber grandes eventos, Los Cabos é um grande hub para isso dentro do México. Além do conforto que envolve as negociações com as empresas, trata-se de um destino com capacidade para eventos de incentivo aliado a atividades de terra, mar e culturais”, ressalta a empresária.

HANDS ON – Por que Los Cabos é um destino há anos considerado como perfeito quando se fala de turismo corporativo e de incentivo?

Diana Pomar: São vários motivos. Primeiro o geográfico, a região da Baja Califórnia é belíssima, e Los Cabos é um destinos de dois mares, o Mar de Cortez e o Pacifico. A localização é realmente fantástica, por conta da proximidade com o Trópico de Câncer, a media é de mais de 300 dias de sol por ano. Depois, pela disponibilidade de uma infraestrutura de classe mundial. São mais de 80 hotéis de alto padrão. Sendo que a partir de 2024, mas três mil leitos estar & atilde;o disponíveis. E cabe ressaltar toda uma estrutura local, para receber congresso e convenções de qualquer porte.

Praia de Puerto Morelos

Los Cabos Diana Pomar, da DGX International Travel e Los Cabos Tourism Board

HANDS ON - Conheço o aeroporto de San Jose del Cabo, que é próximo à região dos resorts e hotéis e tem boa estrutura. O que pode ser dito sobre a malha aérea?

DP : San Jose del Cabo oferece uma ampla conectividade. Só para os EUA são 26 voos diários, entre conexões e voos diretos. Para que vem do Brasil, o roteiro via Aeromexico passa pela capital, Mexico City, com conexões para Los Cabos. As aeronaves são Boeings 787 Dreamliners, o que há de mais moderno na aviação comercial, praticamente não se sente a viagem. Há também um voo noturno, diariamente, da Latam.

HANDS ON - Quais as atividades mais procuradas por quem participa de viagens de incentivo ou congressos?

DP: Pesca oceânica e náutica são duas das atividades mais recorrentes. Há também bastante procura por golfe, já que a região conta com 19 campos. Uma atividade que está crescendo muito é o avistamento de baleias, os barcos chegam relativamente próximo e é uma emoção quase inexplicável avistá-las. Temos também a parte cultural, em San Jose del Cabo, com muita história, a cidade origina-se de um assentamento jesuíta. Gastronomia também é um dos pontos altos da experiência em Los Cabos. E há, claro, o apelo da vida noturna, principalmente em Cabo San Lucas, que é bem próxima.

Pesca e passeios - El Arco, ou “O Arco” em Land’s End

CORTESIA: PALACE RESORTS

Areromexico: modernos Boeings 787 Dreamliners servem a Baja Califórnia

CORTESIA: BARCELÓ HOTEL GROUP

Barceló Gran Faro Los Cabos

Como funciona o incentivo fiscal que vigora para visitantes em Los Cabos?

DP: Sim, há o incentivo fiscal taxa zero, que permite uma economia de 16% para visitantes e participantes internacionais. Esse benefício é extensível a Sim, há o incentivo fiscal taxa zero, que permite uma economia de 16% para visitantes e participantes internacionais. Esse benefício é extensível a acompanhantes, e é aplicável na hospedagem, alimentação, etc.

Chileno Bay Golf & Beach Club

Amazing Los Cabos: destino em alta do turismo corporativo e de incentivo

Um hub de união de Líderes e compartilhamento de melhores práticas e ideias inovadoras que impactam a vida empresarial e a sociedade como um todo. A proposta é buscar soluções que possam ajudar as organizações a inovar

CARLOS CORREA

Diretor-geral da APAS

Diretor-geral da APAS – Associação Paulista de Supermercados, Carlos Correa é paulistano graduado pela FAAP em Administração de Empresas com ênfase em finanças, pós-graduado em marketing pela ESPM e MBA em Administração de Varejo pela FIA-USP. Apaixonado pelo setor de varejo, é também Conselheiro de Empresas, formado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Desde 1996 na APAS, desenvolveu carreira e teve papel vital

para que a entidade se tornasse um dos mais influentes grupos de defesa de interesses dos supermercados na política brasileira. Inspirado pel as histórias de sucesso dos empresários do setor, faz uma gestão voltada ao desenvolvimento dos players de diferentes portes no ramo do varejo alimentar e contínua expansão da consolidada APAS SHOW, maior evento de alimentos e bebidas das Américas e a maior feira de supermercados do mundo.

GERMANO LÜDERS