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Academia H Saúde | A riqueza do conhecimento | Dr. Francisco Gonçalves

Dr. Francisco Gonçalves Diretor de Recursos Humanos do Grupo H Saúde Gestor de Formação da Academia H Saúde

A riqueza do conhecimento

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Atualmente, olhamos para os Recursos Humanos de forma completamente diferente daquela que existia nos finais do Séc. XIX, altura em que o Homem era encarado, somente, como um ser que apenas produzia e consumia, em vez de ser visto como “motor” da Organização. Cada vez mais é valorizado o potencial Humano. Nos dias que correm, há uma maior noção e valorização da competência, da qualificação e os Recursos Humanos são legitimamente considerados como um conjunto de aptidões técnicas e pessoais, essenciais para o desenvolvimento de qualquer empresa. locais adequados e nas funções certas torna-se impossível alcançar o sucesso que todos ambicionam. Desta forma é necessário, cada vez mais, que as empresas se preocupem em selecionar as pessoas adequadas à função certa, assumindo o compromisso do seu desenvolvimento e manutenção, tendo em vista a eficiência organizacional.

Fruto das transformações ocorridas nas sociedades ocidentais, particularmente em contexto organizacional, nas últimas três ou quatro décadas, a gestão estratégica de recursos humanos assenta, atualmente, em três grandes pressupostos. Um deles é que o capital humano é a maior fonte de vantagem competitiva, outro é que são as pessoas que implementam o plano estratégico e por fim, que deve ser adotada uma abordagem sistemática para definir onde a empresa quer estar e como quer lá chegar. O desenvolvimento de uma Gestão de Recursos Humanos eficiente tem vindo a ganhar cada vez mais importância ao longo dos anos, para isso é necessária a implementação de uma rede de práticas organizacionais estruturadas, que estimulem a satisfação dos trabalhadores. Apesar de ser visível o crescimento do interesse por esta área, acontece que ainda são muitas as questões que se colocam relativamente às práticas de gestão de recursos humanos e à valorização dessas mesmas práticas pelos trabalhadores, quer em termos metodológicos, quer pelas bases teóricas que sustentam os

diferentes estudos, bem como a ausência de respostas concretas sobre as práticas de gestão de recursos humanos mais valorizados pelos trabalhadores.

Se as pessoas são um fator chave para o sucesso organizacional, devemos ter especial atenção na sua gestão quer seja através de práticas mais antigas como a compensação, a formação ou os sistemas de gestão de desempenho, ou através de práticas mais recentes e progressistas de gestão de recursos humanos detetáveis nos investimentos em áreas como a seleção e desenvolvimento de competências e produtividade ou no desenvolvimento de instrumentos de aferição da função.

Gerir pessoas é implementar de forma estruturada, políticas, práticas e sistemas que influenciem o comportamento, as atitudes e o desempenho dos membros da organização no sentido de aumentar a sua competitividade e a capacidade de organização que consequentemente permitirá a evolução e sucesso organizacional.

Para ser uma fonte de vantagem competitiva a gestão dos Recursos Humanos deve ser estratégica de forma a atrair, desenvolver e reter o capital humano essencial à prossecução dos objetivos organizacionais.

Se reconhecemos aos Recursos Humanos um papel fundamental na organização pois constituem o “motor” da criação de riqueza, de que modo podemos otimizá-los ao máximo?

A resposta é fácil : apostando na sua formação. Quem faz as organizações são as pessoas que a constituem. A forma como atuam traduz-se, consequentemente, na forma como atuará a empresa. É possível e necessária uma maximização do aproveitamento do potencial individual, formar os “líderes para o amanhã” pois estamos perante um novo mundo, concorrencial e globalizado, onde a atualização dos saberes (saber-ser/estar, saber-fazer e saber-saber), faz parte das exigências básicas para o trabalhador do Séc. XXI.

Toda e qualquer empresa, procura incessantemente encontrar meios e soluções para alcançar uma maior eficácia e potencial dentro da Organização. A formação dos trabalhadores é uma preocupação de qualquer organização, considerando os avanços inerentes à tecnologia e à procura da melhoria contínua. Mas não é só um fator de competitividade para a empresa, a formação é também um fator de sobrevivência, pois as empresas necessitam de trabalhadores com competências necessárias para fazerem face a qualquer exigência.

O conhecimento é, sem dúvida, a maior fonte de riqueza que o indivíduo possui. É fundamental atualizarmo-nos, reciclarmonos e adaptarmo-nos aos mais variados contextos n

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