trabalho de artes MAM

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INSTITUTO TÉCNICO DE BARUERI “PROFESSOR MUNIR JOSÉ”

MAM Alana, 01 Ana Maria, 07 Daillyne Cesar, 10 Edvania, 11 Érica Damasceno, 14 Graziela Mancini, 18 Karina Mendes, 24 Lais Ribeiro, 27 Priscilla, 35 Ranarelly, 36 Taissa, 38 Wellington, 41 ADM1BT Artes Profª Ana Angélica de Azevedo

Barueri, 12 de novembro de 2010


Índice

1) O passado da arte moderna do MAM, 01 2) O MAM, 05 3) Exposições Temporárias, 07 4) Acervo, 08 5) Outras atividades culturais do MAM, 19 6) Material visual, 22 7) Relatórios, 30 8) Análise da obra, 33 9) Conclusão, 41 10) Referências Bibliográficas, 43


Apresentação

O MAM (Museu de Arte Moderna) foi fundado em 1948, quando Ciccillo Matarazzo e Yolanda Penteado doaram grande parte de sua coleção particular para o acervo do museu. Hoje o museu já possui 62 anos, muitas obras de arte, uma curadoria excepcional, uma organização sem falhas e muitas opções para os cidadãos de São Paulo e do mundo para interagirem com a arte de modo a mostrar a visão do artista para o público e o público para a cidade. Suas exposições fazem críticas, mostram um novo ponto de vista e nos abrem a mente para infinitas possibilidades e conquistas. O Brasil está sempre batalhando para que a cultura seja disseminada, a evolução artística constante, o nascimento de novos grandes artistas como algo mais freqüente e o incentivo ao olhar crítico. Este trabalho tem como objetivo mostrar aquilo que vimos, sentimos e aquilo que é um fato consumado com relação ao MAM: a arte moderna não precisa estar apenas em um museu para ser vista e admirada, mas pode estar em todo lugar e em todo momento que se busca uma inspiração, um novo caminho, uma nova ideia.


1. O passado da arte moderna do MAM

O museu que hoje esbanja glória e que temos orgulho de chamar de nosso começou em 1948, quando Ciccillo Matarazzo e Yolanda Penteado criam o Museu de Arte Moderna de São Paulo, um dos primeiros assentos institucionais da produção artística modernista no país, situado à R. 7 de Abril, no prédio dos Diários Associados, no centro da capital paulista, baseada na estrutura de MoMA (Museum of Modern Art), de New York. Seu acervo inicial era formado, em grande parte, pelas obras da coleção particular de Ciccillo Matarazzo e Yolanda Penteado. Em 1949, ocorre a exposição inaugural do MAM (“Do figurativismo ao abstracionismo”) que discutia a oposição entre a arte figurativa e a arte abstrata. Em 1951 ocorre a 1ª Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, com 21 países participantes, e que segue os moldes da Bienal de Veneza realizada em 1895. No ano seguinte o Grupo Ruptura lança um movimento contra o naturalismo e realiza sua exposição inaugural no MAM. Em 1953, houve a segunda edição da Bienal, com 33 países participantes e salas especiais dedicadas ao cubismo francês, ao futurismo italiano, entre outros. Por conta de uma sala (de Picasso) onde se encontrava a obra Guernica do espanhol, a bienal ficou conhecida por “Bienal da Guernica”. Além disso, esta bienal foi realizada já no parque Ibirapuera. Mas é apenas em 1958 que o MAM muda-se para o Ibirapuera. Primeiro ele ocupa o Museu da Aeronáutica, para apenas em 1962 ir para o Pavilhão Armando Arruda Pereira, onde está hoje a Fundação Bienal. Em 1962, “Ciccillo” Matarazzo institui a Fundação Bienal de São Paulo, autônoma, portanto, em relação ao Museu de Arte Moderna, com o objetivo de “promover e patrocinar eventos artísticos e culturais de modo geral e,


especificamente, exposições de artes plásticas, as bienais”. É quando o MAM passa a ocupar o terceiro piso do Pavilhão Armando Arruda Pereira. Separadas as duas instituições, MAM e Bienal, Ciccillo Matarazzo decide em assembléia extinguir a sociedade que sustentava o Museu de Arte Moderna e realizar doação de todo o patrimônio (avaliado à época em 700 milhões de cruzeiros), acervo inclusive, à Universidade de São Paulo, para a criação do Museu de Arte Contemporânea da USP. Intelectuais e amigos do MAM contrários ao “golpe”, encabeçados por Arnaldo e Oscar Pedroso d’Horta, tentaram a anulação da assembléia, sem sucesso. Em assembléia na Rádio Eldorado, os sócios inconformados anunciam um projeto de resolução que prevê a manutenção das atividades do museu, além de novos estatuto e sede. Entre os signatários, estão Paulo Mendes de Almeida e Mário Pedrosa. Diz o artigo primeiro da ata: “O Museu de Arte Moderna de São Paulo, sociedade civil sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, tem por objetivo constituir um acervo de artes plásticas modernas, principalmente brasileiras, incentivar e difundir a arte contemporânea”. Durante o período de reestruturação, o MAM teve sedes provisórias no Conjunto Nacional, na avenida Paulista e no Edifício Itália, na região central da cidade. Em 1968, o antigo Pavilhão Bahia é destruído para que haja um grande reforma de modo a adaptar o edifício às normas museográficas. Em 1969 é realizado o primeiro Panorama de Arte Atual Brasileira, que fora pensada como uma estratégia de renovação do acervo do Museu de Arte Moderna. Em 1971 o MAM inicia uma série de retrospectivas das obras de artistas brasileiros. No ano seguinte, o jornal “O Estado de S. Paulo” doa ao museu 627 originais de desenhos e gravuras, publicados entre 1956 e 1967. As ilustrações foram mostradas ao público pela primeira vez em exposição no MAM em 1974. Em 1976 ocorre a primeira Trienal de Tapeçaria no MAM. Em 1980, O museu organiza a I Trienal de Fotografia, a fim de constituir “uma visão, ainda que incompleta, das principais tendências da produção fotográfica brasileira do momento”, nas palavras de Moracy R. de Oliveira, membro da comissão de Seleção e Premiação do evento. Em 1982, o prédio do MAM, agora sob a presidência de Paulo Egydio Martins, é submetido à reforma de acordo com projeto da arquiteta Lina Bo Bardi. Neste ano, não há Panorama de Arte. Em 1983, o novo presidente do MAM, Aparício Basílio da Silva, no cargo até 1992, reinaugura o prédio do museu com o Panorama de Arte de 1983, edição que investigara a pintura. O projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi reconcebe o espaço da instituição como o de uma galeria destinada a exposições temporárias, e não o de um museu que requer área para a conservação de

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obras. Deste modo, o desenho não contemplava a remodelação da reserva técnica e privilegiava os espaços expositivos, o auditório e o bar. No mesmo ano, a Biblioteca do MAM ganha novas instalações. Em 1985, o corredor que interliga as duas galerias do MAM se transforma no Muro das Artes Gráficas, um espaço de exposições dedicado à gravura. Ainda com o intuito de maximizar o uso expositivo dos espaços físicos do MAM, o museu cria o “Painel do Café”, atividade que consistia em convidar artistas para realizar um painel a ser exposto no antigo Café do MAM, durante meses. Em 1986 é criado o Clube de Colecionadores de Gravura do MAM, com o objetivo de incentivar o colecionismo de obras de arte entre os visitantes do museu. No mesmo ano, Salvador Dalí expõe e há a primeira Quadrienal de Propaganda. Em 1993 há a inauguração do Jardim das Esculturas do MAM, que abriga 25 esculturas de 21 artistas. No mesmo ano, há uma reforma da reserva técnica do museu sinaliza preocupação sobre a manutenção do patrimônio e efetivo interesse na produção científica fundamentada a partir dele. Em 1996, o prédio do MAM atravessa a terceira reforma desde 1968, desta vez para a execução de auditório previsto em projeto original de Lina Bo Bardi e para agregar novo espaço para o restaurante. Criação do departamento Educativo do Museu de Arte Moderna, dividido em três áreas: serviço de monitoria, cursos e ateliê de arte. No mesmo ano o MAM realiza retrospectivas de dois importantes nomes da arte moderna brasileira, Anita Malfatti e Cândido Portinari. Em 1998, as mostras internacionais apresentadas no ano são “Uma seleção do Museu de Arte Moderna da cidade de Paris: de Picasso a Soulages”, com curadoria da equipe técnica da instituição parisiense, “Anselm Kiefer”, sob curadoria de Robert Littman, e “Coleção Costantini”, curada por Marcelo Pacheco. No ano seguinte, o museu inaugura o espaço MAM Higienópolis, no bairro homônimo da região central de São Paulo. A inauguração do espaço MAM Villa-Lobos, no shopping Villa-Lobos, zona oeste de São Paulo, ocorre em 2000.

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2. O MAM

O MAM localiza-se no Parque do Ibirapuera, no Pavilhão da Bienal e da Oca, num conjunto projetado por Oscar Niemeyer, em 1954. O edifício já passou por diversas modificações e reformas, se “estabilizando” em 1969, com o projeto de Lina Bo Bardi. Fazem parte das instalações do MAM duas galerias de exposição, ateliês, biblioteca e um auditório para duzentas pessoas, além de um restaurante e de uma loja do museu, com objetos de design e produtos com a grife do MAM. O MAM é, ainda, cercado por árvores e pelo Jardim de Esculturas, com diversificadas obras (de formas diversificadas com propostas variadas). A missão do MAM é, basicamente, "Colecionar, estudar, incentivar e difundir a arte moderna e contemporânea brasileira, tornando-a acessível ao maior número de pessoas possível." O Museu de Arte Moderna não possui fins lucrativos e possui diversos projetos e exposições para que a cultura possa ser passada de geração para geração e, também, que a mesma seja vista de ângulos que se imaginava serem inexplorados. O museu possui uma coleção de mais de 5 mil obras, reunindo mais de mil artistas mesclando a arte moderna com a arte contemporânea. Com exemplo de uma exposição tradicional e importante para a arte brasileira é o Panorama da Arte que ocorre a cada 2 anos. O museu tem ainda uma intensa programação de atividades culturais e educativas, com a realização de cursos, oficinas e visitas monitoradas. A missão de difundir a arte e a cultura é apoiada pela Biblioteca do MAM, que disponibiliza mais de 65 mil títulos e documentos para especialistas e para o grande público, e pelo setor de publicações, com a edição de catálogos, obras específicas e da revista trimestral Moderno. Além disso, o MAM atende alunos de rede pública e de rede privada, dando a oportunidade, à todos, de descobrir a arte através de projetos, cursos e


exposições, de modo a sempre disseminar pintura, fotografias, entre outros tipos de arte, e a mensagem que estas obras levam de seu autor para um público sedento de informações e de cultura.

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3. Exposições Temporárias

1) Festival de Jardins do MAM no Ibirapuera Esta exposição teve início no dia 22 de setembro, mostrando mensagens e pontos de vista diversos de 13 artistas: Erik Borja, Ernesto Neto & Daisy Cabral Nogueira, Beatriz Milhazes, Michel Racine & Béatrice Saurel, Florence Mercier, Louis Benech, Dimitri Xenakis & Maro Avrabou, Christine & Michel Péna, Pazé. A exposição irá até o dia 31 de dezembro.

2) Dengo Esta exposição de Ernesto Neto iniciou-se em 18 de setembro e vai até o dia 19 de dezembro. Esta obra é feita toda em crochê, atiçando nossos 5 sentidos mostrando o “dengo” do ser humano e os camelôs das cidades.

3) Raymundo Colares Esta exposição iniciou-se no dia 18 de setembro, mostrando suas grandes obras com visões excêntricas de números, retas e cores, combinando-as de modo aleatório.


4. Acervo

O museu possui muitas obras (mais de 5 mil), portanto seria impossĂ­vel mostrar a todas. Segue, abaixo, algumas das obras deste imenso acervo: 1) ALAVER, KEILA Karen, Eliane, Henry, Keila, Ellen, Sandra e Kellen 1997 Comodato Eduardo BrandĂŁo e Jan Fjeld Objeto CM2006.183


2) ESPÍNDOLA, HUMBERTO Bovinocultura IV 1968 Doação artista Pintura 181

3) FERRARI, LEÓN "L´Osservatore Romano" 2007 Doação artista por intermédio do Núcleo Contemporâneo do mamsp Gravura 2007.020

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4) FERREIRA, ILSA LEAL Ritmo II 1974 Doação artista Gravura 1164

5) GERCHMAN, RUBENS Carteira de identidade (auto polegar direito) 1965 Aquisição: Fundo para aquisição de obras para o acervo mamsp - Pirelli Pintura 2000.084

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6) GIORGI, BRUNO Atleta em descanso 1976 Doação artista Escultura 1372

7) JESUS, IZABEL DE A fada e os animais 1998 Doação artista Desenho 1999.012

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8) KATZ, RENINA Cárceres III 1977 Doação artista Gravura 1657

9) KOCH, LUCIA Olinda x Olinda 2006 Doação do artista por intermédio do Clube de Colecionadores de Fotografia do mamsp Foto 2006.267

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10) LEÃO, MARIA LUIZA Destruição 1976 Doação artista Pintura 1224

11) IANELLI, THOMAZ Parati 1974 Doação artista Aquarela 1366

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12) IVONALDO O boiadeiro (atalhação) 1972 Doação Iracema Arditi Pintura 361

13) HORTA, ARNALDO PEDROSO D' Sem título s.d. Doação O Estado de S.Paulo Desenho 533

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14) MACHADO, CLEBER Árvore 1991 Doação Banco Sudameris Brasil S.A. Escultura 1955

15) NAKAKUBO, MASSUO Serigrafia A1 1977 Doação artista Gravura 1966

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16) SACILOTTO, LUIZ Composição 1948 Aquisição: Fundo para aquisição de obras para o acervo do mamsp Banco Bradesco S.A. Pintura 1999.027

17) TOMASELLI, MARIA Conversando com Dr. Onix 1986 Doação São Marco Minas S.A. Condutores Elétricos Pintura 1786

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18) VALENTIM, RUBEM Emblema 4 1969 Doação artista Pintura 215

19) VALLAURI, ALEX "Acrobats" 1982 Doação Suzanna Sassoun Gravura 1826

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20) WEBER, HILDE Sem título s.d. Doação O Estado de S.Paulo Desenho 1595

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5. Outras atividades culturais do MAM

1) Biblioteca A Biblioteca do MAM funciona desde 1978 e foi modernizada em 1996, com reestruturação física e informatização de todo o acervo. A biblioteca possui cerca de 65 mil títulos entre livros, catálogos de exposições, teses, revistas especializadas, documentos históricos, cartazes, além de hemeroteca e outras mídias, fotografias e correspondências. Basicamente, a biblioteca do MAM reserva e disponibiliza material bibliográfico sobre arte moderna e contemporânea, sobretudo brasileira, ao público em geral, e atende professores, pesquisadores, críticos de arte e curadores, do Brasil e do exterior. Como conseqüência, há um acesso maior à cultura e informações de altíssima importância, ajudando as pessoas a se manterem informadas do que já aconteceu e do que acontece na arte moderna, entendendo, também, suas diversificações, temas e propósitos.

2) Nova Escola O espaço MAM - NOVA ESCOLA é uma parceria entre o Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Fundação Victor Civita. O nosso intuito é levar o museu para dentro das instituições de ensino e vice-versa. O intuito, em suma, é levar e popularizar, aos poucos, a arte e a cultura que o Brasil pode nos oferecer, levando toda esta “bagagem” para as escolas.

3) Cursos A programação anual dos cursos do museu é articulada pela Curadoria do MAM e tem o objetivo de promover o debate e a reflexão sobre história da arte, artes visuais e temas contemporâneos. O leque de cursos teóricos e práticos é amplo, abrangendo modalidades como desenho e fotografia, pintura e figurino. Os cursos são coordenados por profissionais de renome, especialistas em suas


áreas e artistas premiados, e contam com todos os recursos do museu: aulas no auditório e nos ateliês, suporte técnico da biblioteca e material pedagógico específico.

a- Desenho Professor: Dudi Maia Rosa - Artista plástico O desenho de observação é usado como instrumento para o desenvolvimento da percepção visual e como ponto de partida para discussão de questões ligadas à arte contemporânea. Aulas com modelo vivo alimentam o debate sobre a produção dos participantes. · Público: adulto · Duração: 04 meses · 25 vagas · R$ 250 / mês

b- Pintura Professor: Sérgio Niculitcheff - Artista plástico Ateliê coletivo voltado para iniciantes ou para quem tem interesse em aprimorar questões técnicas relacionadas a poéticas pessoais e linguagens artísticas. São explorados os recursos de expressão da tinta acrílica sobre papel e tela. Os alunos desenvolvem suas pesquisas na prática, com acompanhamento individual. · Público: adulto · Duração: 04 meses · 15 vagas · R$ 230 / mês

c- Fotografia Professor: Karina Bacci - Fotógrafa Com aulas teóricas e práticas, o curso parte de referências à produção de diversos fotógrafos e relaciona conceitos da linguagem fotográfica a aspectos técnicos como enquadramento, luz, velocidade, abertura, profundidade de campo. É necessário possuir equipamento fotográfico com possibilidade de operação manual. · Público: adulto · Duração: 04 meses · 25 vagas · R$ 230 / mês

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d- Cenografia

Professor: Mário Saladini - Cenógrafo O curso tem por objetivo introduzir o aluno à cenografia, interligando teatro, artes plásticas, cinema e televisão para ampliar a capacidade da construção visual contemporânea. Partindo de um breve panorama sobre o desenvolvimento do espaço cenográfico, os exercícios são propostos a partir da análise de textos dramatúrgicos, pesquisa e elaboração de maquete. · Público: adulto · Duração: 04 meses · 20 vagas · R$ 230 / mês

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6. Material visual

1) TaĂ­ssa


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2) Graziela

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7. Relatórios

1) Ranarelly

Eu achei o MAM um lugar muito interessante! Quem puder ir não vai se arrepender, pois lá você adquire muitos conhecimentos, além disso, tem obras maravilhosas de se ver, criativas que faz você ir além... A obra Dengo de Ernesto Neto tem várias formas de você interpretá-la. Tem uma parte da obra (Dengo) que tem muitos instrumentos. Aquela parte da obra pode representar os barulhos do corpo humano, por exemplo: a audição, quando falamos, ouvimos etc... No museu também tem o festival de jardins por sinal são obras maravilhosas de se ver onde você fica impressionado com aquilo, aquelas obras dizem muitas coisas essa obra de Dimitri Xenekis & Maro Avrabou_ "Conservatoire des gouts et des couleurs", por exemplo, pode representar um mercado onde você tem tudo organizado e em prateleiras,mas também você tem o privilégio de ver as sementes dos alimentos crescendo que é muito curioso por sinal , eu, por exemplo, não sabia como era a semente de uma cenoura. Então você que tiver vontade de ir vá porque não você não vai se arrepender é uma experiência muito interessantíssima!

2) Graziela

Eu já havia ido muitas vezes ao Parque do Ibirapuera e em seus museus, mas desta vez, foi diferente. Tudo começou quando eu saí de casa, pegando a Marginal Pinheiros, a Haroldo Veloso, entre outras ruas, para chegar ao Parque (através de transporte particular).


Quando eu cheguei lá, o sol estava a pino, haviam muitas pessoas e famílias inteiras andando, indo aos museus ou apenas observando o movimento. Para elas, tudo era comum e normal, como se já fizesse parte de seu cotidiano ir ao MAM e ver a obra de Ernesto Neto erguida por mãos que fizeram os crochês e deram vida à obra, ou ir à Sala Paulo Figueiredo ver a exposição de Raymundo Collares. Para mim, foi um dia em que, numa das poucas vezes, eu capturei cada momento, analisei cada obra e interagi com ela. Apesar de nada ter sido uma surpresa ou uma experiência de outro mundo (por eu já conhecer todo o local), foi um momento bom, em que mesmo não estando com os meus colegas (por conta do desencontro entre os horários), eu pude parar um pouco (no meio de uma rotina tão corrida e tão atolada) para pensar numa obra ou respirar um ar diferente e registrar este momento. Em suma, foi muito bom ter ido ao MAM, já que fazia tempo que eu não o visitava, e até porque as exposições que lá estavam ocorrendo, eram diferentes do que somos acostumados a ver. Com tudo registrado, foi um dia diferente, e acho que apenas esta palavra já pode dar sentido e explicar tudo aquilo que lá se passou. 3) Edvania

A visita ao MAM foi um desafio para mim, nunca tinha saído sozinha para longe sem de maior andar de trem ou metrô e sem noção onde ficava o lugar desejado, com um kit de sobrevivência a mochila pesava, e um mapa na mão, eu fui em frente. O grupo encontrou se na estação de Silveira, contamos com a ajuda do irmão do Wellington o Washington, tiramos foto de todo o percurso, estações, trens e metrôs. O Washington foi para o serviço dele e nos deixou com a responsabilidade, cada um por si e Deus por todos. Chegamos a Anhanguera, porem não tivemos sorte além de não Sabermos o ônibus que nos levava até o museu a chuva não parava, chapinhas desmanchou –se, maquiagem borrou nossas roupas pingavam, mas mesmo assim não desistimos. Pedimos ajuda aos guardas e chegamos ao museu sãos e salvos. Admiramos a bienal o parque e umas obras que estavam em exposição na parte externa. Tínhamos hora marcada no museu e ainda era cedo decidimos visitar a bienal e o parque até dar 2 horas. A bienal é demais, as obras expostas nos trouxe vários sentimentos, dor, alegria, tristeza sofrimento, muita coisas e confesso que a nudez de algumas obras me deixou vermelha de vergonha. Tiramos varias e varias fotos parecíamos caipira na cidade, encontramos varias obras conhecida com um livro muito grande do pequeno príncipe, havia obras que nossa idade não nos permitia ver, porem as que vimos valeu à pena. Saímos da bienal com muita fome, fizemos uma parada para o lanche e depois partimos para o parque, no parque estava exposto varias obras que pertencia ao

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FESTIVAL DE JARDINS, nos chamou a atenção. Tinha uma parte de lazer com escorregadores e balanças vários brinquedos nos divertimos bastantes e tiramos varias fotos. Às 2 horas fomos até a recepção onde dois guia nos acompanhou e explicou sobre varias obras, como o labirinto de milharal. Infelizmente começou a chover novamente e não deu para vermos todas as obras exposta na parte externa. Fomos para a parte interna onde havia uma obra chamada DENGO, uma moça nos acompanhou e nos explicou, o legal do museu era que podíamos tocar na maioria das obras, havia instrumentos musicais até doces e chocolates, havia ervas, foi incrível.

4) Wellington

Ao passar do tempo, ficamos sabendo que haveria um trabalho escolar para ir a um dos museus que a professora disponibilizaria a nós, sendo assim, não sabíamos o tão importante que seria a nós, e o quanto nós iríamos nos divertir. Contudo, chegou o dia do sorteio dos museus, e meu grupo se organizou e decidimos escolher o museu MAM (Museu de Arte Moderna), com isso, ficamos muito felizes, pois conseguimos ficar com o MAM, e sendo assim, já tínhamos marcado a data para ir no museu. Chegado o dia, nossa, todos muito felizes. Fomos para o museu cantando, rindo, brincando, tomando chuvas, mas sempre lá, feliz por esse dia que a professora nos deu, um dia feliz a todos. Ao chegar ao MAM, parece que foi uma vitória a todos, todos rindo e agradecendo a Deus por chegarmos vivos, rimos muito lá. Nós não fomos apenas ao MAM como também fomos a Bienal, e se divertimos muito, mais do que o esperado! Não houve brigas, apenas risos, um dia feliz à todos. Após sairmos da Bienal e nos dirigirmos ao MAM, conhecemos os educadores que nos guiaríamos no Festival de Jardins, e foi muito divertido, pois nós fizemos uma amizade com eles, brincamos e nos divertimos. Analisamos as obras, fizemos tudo o que foi pedido, e assim, entramos no MAM para observarmos a obra DENGO de Ernesto Neto, que foi uma alegria a todos, com a simpatia da educadora que nos estava guiando e explicando. Sendo assim, passamos um dia muito feliz e que temos que agradecermos muito a professora por esta chance que nós tivemos de conhecer o Museu de Arte Moderna.

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8. Análise da obra

1) Priscilla

Titulo: Dengo Artista: Ernesto Neto Local: MAM - Grande Sala MAM Técnica: A obra é inteiramente feita de crochê, utiliza produtos industrializados, instrumentos musicais , materiais de construção como: cimento e madeira. Analise objetiva: A obra é de natureza tentacular e multissensorial, repleta de efeitos cenográficos. Dengo abrange um espaço tridimensional de corpo e espaço e permite quem vê uma interpretação diferente. Analise subjetiva: Nessa obra Ernesto Neto saiu um pouco do seu comum, para um trabalho de elementos reais, como instrumentos musicais, latas de cerveja ou doces e balas. Ele Percebia que estavam usando saúde e segurança para destruir um acontecimento cultural que é o coco na praia, por isso estavam querendo acabar com as coisas naturais para as industrializadas. Neto chegou a produzir o vídeo "Um Manifesto a Favor do Coco" há uns três anos e, agora está no MAM e que incorpora em sua imensa instalação de produtos comercializados por ambulantes. Assim, "Dengo", com seus 70 metros de cumprimento construídos toda em crochê e com várias cores, traz uma rara e complexa discussão sobre cultura brasileira.


2) Graziela Título: a obra não possui título Técnica: tinta industrial sobre madeira Data: 1969 Artista: Raymundo Colares A obra: A obra foi feita com as cores amarelo, vermelho, preto, cinza e branco (não há especificação da cor quanto ao nome) distribuídas em linhas paralelas, sempre seguindo sua ideia geométrica. Na obra, Colares fez pequenas “divisões” entre cada quadrado (onde situam-se as retas e formas geométricas) deixando pequenos espaços vazios em preto, dando a impressão que as linhas estão subindo. Opinião: A obra no mostra o contínuo caminho da luz que se quebra em alguns momentos, dando a impressão de que tudo sobe, nenhuma luz fica entre nós, a não ser aquelas que ainda não começaram seu percurso. Também nos mostra os diferentes caminhos que nosso ônibus pode pegar, mas que todos se encontram no mesmo destino. Além disso, pegando sob um ponto de vista adverso, podemos ver as janelas de um ônibus à direita com sua pintura lateral e pneus (que no caso teríamos que imaginar que existem), em uma subida íngreme em busca de seu ponto terminal. Basicamente, a mensagem é que todos nós temos caminhos a seguir (seja com o apoio de algo/alguém, ou sem ele), e nunca devemos descer na

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vida, mas sempre procurar a luz que nos levará ao destino superior.

3) Érica Damasceno

Titulo: Dengo Data: a partir 18 set 2010 até 19 dez 2010 Artista: Ernesto Neto Local: MAM - Grande Sala MAM Técnica: A obra é inteiramente feita de crochê, utiliza produtos industrializados, instrumentos musicais , materiais de construção como: cimento e madeira. Analise objetiva: A obra é de natureza tentacular e multissensorial, repleta de efeitos cenográficos. Dengo abrange um espaço tridimensional de corpo e espaço e permite quem vê uma interpretação diferente. Analise subjetiva: A obra do Ernesto neto trabalha principalmente com os cinco sentidos do nosso corpo, fazendo-nos assim interagir com a escultura . De repente não estamos somente numa sala qualquer, e tudo o que acontece em nosso redor mexe com nosso corpo e a mente. Assim que entramos na grande sala MAM sentimos o cheiro forte da linha de crochê e todos aqueles sons de instrumentos parecendo que faz parte de um corpo ,os alimentos espalhados pela sala lembram muito a alimentação do dia-

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a-dia das pessoas, Ao olhar aquela sala a minha visão foi de que a obra fosse parte de mim.Outro fato interessante é que tudo podíamos tocar,saindo fora da formalidade do museu.

4) Karina A obra Dengo de Ernesto Neto tem dois tipos de visão, ela relata primeiramente o ser humano que é bem dengoso, gosta de fazer manhas, e a obra de certa forma mostra um aconchego para as pessoas, todos os detalhes da obra, as coisas são tudo encaixadas. A obra em si é toda de crochê e bem colorida bem aconchegante. E também se vimos ela por outro lado ela mostra uma coisa mais prática, o autor pensou muito no dia-a-dia do camelô que tudo tem quer ser bem prático, porque ele não paga imposto e fica nas ruas ilegalmente então quando o famoso “rapa” chega eles tem que sair correndo e os doces, e as coisas vendidas tem que ser bem presas para não cair quando eles tiverem que sair correndo. Na obra tem uma mesinha toda de encaixe como eu já havia dito que é cheia de doce que mostra bem o camelô e também a obra vendo deste modo é bem prática e fácil de tirar tudo bem rápido.

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5) Lais

Autor: Cássio Vasconcellos Obra: Uma vista, 2002 Análise da obra: Essa obra representa a cidade grande do alto, e passando assim uma sensação tranqüila e calma. Ela é composta de várias fotos em preto-e-branco, cada uma retratando um ângulo diferente, todas essas imagens ficam pendendo do teto formando uma única figura em que todas as partes se encaixam para formar uma grande cena urbana. Podemos ver essa imagem de duas formas, a primeira se nós se concentrarmos conseguimos ver uma única vista, por outro lado podemos ver uma vista retalhada.

6) Daillyne Autor: Pazé Obra: Transeunte Data: 2001 Análise da obra: Achei muito interessante o ângulo que esta foto foi tirada, pois havia uma pessoa pulando de certo lugar para o outro, mas ao mesmo tempo parece que a pessoa está andando na parede, gostei muito do detalhe da sombra, pois chama mais a atenção dependendo do ângulo que a pessoa a enxerga.

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7) Edvania

A obra estava exposta no interior do museu, era uma espécie de carrinho como um carrinho de mão usados em construções, dentro do carrinho havia vários doces, chocolates, balas, chicletes, entre outros. Essa obra referia-se a camelos, lembrava da “25 de Março” havia outras obras que referia se a camelos mas essa era especial, por que era preparada para o famoso “arrastão” . o carrinho era feito de madeira, e era apenas encaixado, não havia cola nem pregos era simplesmente encaixado. A obra me chamou atenção por causa dos doces chocolates e principalmente prestigio, dava água na boca, e vontade de pegar o carrinho e fingir que esta na “25”, sair correndo dos seguranças. Os doces tinham tudo haver com a obra, pois a obra em geral lembrava o corpo humano.

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8) Alana

Título: Dengo Técnica: intimidade com a obra Data: 18 de setembro de 2010 Artista: Enesto Neto Análise subjetiva Opinião pessoal: a obra nos traz ao invés de silencio ( o que é encontrada em vários museus) nos traz divertimento e logo intimidade com a obra. Essa obra de Ernesto tem muito a ver como nome dado porque ela realmente nos faz ficar à vontade com sua obra, uma sensação realmente inexplicável. Ela nos fez ter a sensação de corpo humanos (sons, formas que pareciam com o corpo humano, comidas que agente gosta) fez parecer também com redes de camelô (porque tem entrelaças nas redes alguns objetos e comidas) Analise objetiva Informações sobre a obra: Feita de crochê a mão. Quer promover a intimidade entre o observador e a obra. Dispõe na obra alimentos comestíveis (doces, temperos) instrumentos musicais, pontes e cadeiras feitas todas no encaixe.

9) Wellington

A obra Dengo é uma obra feita por Ernesto Neto, que tinha como objetivo mostrar a nós o dengo da criança, o contato com a obra de Ernesto. Fazer-nos admirar a obra, tocar na obra, sentir o cheiro do Crochê que era feito na obra, fazer nós olharmos para toda a obra, fazer nós ouvirmos a obra e também, fazer nós meio que “alimentar” a fome olhando para os chocolates que haviam ali. Pensando bem em tudo isto que acabo de escrever, podemos tirar uma

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Além de observarmos isto, nós nos interagimos muito com a obra. A obra de Ernesto Neto é feita toda por crochê, mas não é um crochê fixo, é meio que um Macramê. Contudo, Ernesto Neto gosta de sempre estar colocando “toques” do corpo humano nas obras dele. Além de termos essa visão do corpo humano e dos sentidos também teve a visão e a questão do camelô! O camelô é legal ou ilegal? Essa foi uma questão que tivermos que pensar muito, e chegarmos a nossa própria conclusão, afinal de contas, cada um tem sua opinião. Também tiramos a conclusão que Ernesto Neto sempre mistura muitas coisas para ter uma obra divina, e além de misturar essas “coisas” ele também faz nós interagirmos com a obra, fazendo assim, todos se sentirem bem.

10) Ana Maria

Primeiramente para analisar uma obra, precisamos analisar como se fosse uma charada, e foi isso que procurei fazer. A obra é toda feita de crochê do começo ao fim com muitas cores como, rosa, azul, laranja, amarelo, vermelho, cinza, verde, Bege, preto e marrom. Uma obra superinteressante mostra bolas de plástico dentro de uma espécie de saco de crochê onde mostra a parte da obra em relação ao corpo humano, à obra também propõe intimidade (dengo), propõe também a cada saco de crochê com coisa dentro a quantidade de dengo, como doces e ervas perduradas, latinhas de refrigerante, latinhas de cerveja e coco, onde mostra a parte da obra em relação ao camelo. E também suas cores e seu formato deixa a pensar que é um parque de diversão onde as crianças adoram. Como podemos ver a obra tem vários sentidos, é só agente capita, e deixar a nossa imaginação nos ajudar a decifrar as charadas.

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9. Conclusão

O MAM surgiu em 1948, e desde então ele passou por diversas reformas, mudanças e até já perigou fechar suas portas, mas, por sorte a nossa, ele sobreviveu ao tempo e à constante evolução do meio à sua volta. Com esta visita, pudemos, enfim, entrar neste universo tão adverso ao mundo ao seu redor. Lá, pudemos ver que o cotidiano é arte, e a arte é o cotidiano e a mente aberta de cada artista. Basicamente, cada mensagem e tópico que foi comentado e visto no MAM, foi passado e interpretado de uma maneira diferente por cada um de nós, mostrando que não há uma verdade confirmada e única num meio tão diversificado, e que pode existir opiniões, críticas e visões diferentes para cada pessoa que entra na exposição. Além disso, podemos acrescentar que toda vez que entramos numa exposição, vamos com uma expectativa e pressupostos já prontos para analisar a obra, mas quando saímos da mesma, levamos conosco a experiência, o conhecimento (absorvido indiretamente de uma obra de arte) e a sede de ter mais, de ver mais, de ser mais. Com certeza, hoje podemos dizer que somos pessoas diferentes e que assim que formos à outra exposição, seremos uma pessoa ainda mais diferente: teremos a cultura e o olhar crítico que antes nós não tínhamos, sempre acrescentando algo dentro de nós, que não pode ser visto, ouvido ou experimentado, mas pode ser sentido e falado (sentido – podemos perceber que há algo de diferente e que conseguimos expressar nossa opinião sempre que somos colocados na mesma situação pela qual passamos ao visitar o museu; falado – ao expressar nossa opinião e relatar aquilo pelo qual passamos, estamos mostrando e passando para as pessoas com quem falamos o nosso aprendizado e o nosso conhecimento). Em suma, o MAM acabou por nos transformar em pessoas com um “novo conteúdo” que absorvemos ao simples ato de estar lá. E com certeza, o MAM faz parte de um dos mais importantes museus do Brasil, já que possui um


acervo imenso, uma hist贸ria cheia de sobes e desces, com muito para viver e muito para adquirir (acervo, livros, etc.) nos anos que est茫o para vir.

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10. Referências Bibliográficas

· http://www.parquedoibirapuera.com/ · http://www.mam.org.br/2008/portugues/ · http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Moderna_de_S%C3%A3o_P aulo · http://ospassosdarte.blogspot.com/



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