“O espaço físico não vai desaparecer, mas é importante que seja um local de experiência” No segundo ano da pandemia, o retalho verificou uma retoma da atividade e o regresso dos consumidores aos espaços das lojas. Assim revela a JLL, no relatório anual “Market 360º”. O comércio de rua esteve em destaque, pela sua evolução positiva, impulsionado pela procura por parte de marcas internacionais, que, quer sejam “mass market” ou de luxo, querem estar nas zonas “prime”. Em 2021, a aposta no retalho alimentar, nomeadamente, nas lojas de bairro e proximidade, veio colmatar a redução no turismo que, de forma gradual, retorna a valores pré-pandémicos. Mas o futuro das lojas tem que ser disruptivo, com foco em tornar-se um “espaço ‘instragramável’ e que seja de experiências”, como defende Mariana Rosa, Head of Leasing Markets Advisory da JLL.
ENTREVISTA TEXTO Bárbara Sousa FOTOS Sara Matos
24 Grande Consumo