Com meio século de existência, a Ancor já passou por muitas crises e desafios. A criada pela Covid-19 é apenas mais uma delas. Como tal, não servirá de justificação para cancelar ou adiar os projetos de desenvolvimento que tem em curso, nomeadamente, para reforçar a sua liderança em termos de custos de produção, mas também para se dotar dos meios necessários para idealizar e fabricar produtos que valorizem, cada vez mais, a emoção como fator diferenciador no momento de compra. Detentora da maior fábrica de papelaria em Portugal, a Ancor acredita que vai continuar a ser possível manter a produção em território nacional, contribuindo para a geração de emprego e a revitalização da economia nacional, ainda mais necessárias no contexto pós-Covid. “Cerrar punhos e dentes” e fazer a parte que lhe toca, como defende Francisco Correia, administrador da Ancor, para quem o momento do regresso às aulas e ao trabalho funcionará como motor de arranque da economia.
ENTREVISTA TEXTO Carina Rodrigues FOTOS D.R.
114 Grande Consumo
“As crises não podem ser um travão ao desenvolvimento da empresa”
#regressoasaulascomconfiança