PORTFOLIO ARQUITETA GÉSICA AP. R. ZONATO
PROJETOS


Técnica de Edificações
INTERVENÇÃO URBANA
PRAÇA
PAVILHÃO PARA EXPOSIÇÃO
TEMA: TIPOS MORADIAS NO BRASIL
PATRIMÔNIO
INTERVENÇÃO NO MARP
A escolha do local de intervenção surge pela necessidade encontrada em estudos sobre um dos bairros da zona lesta da cidade de Ribeirão Preto, o Jardim Zara, um bairro com algumas áreas compostas por intervenções urbanas irregulares com ocupações ilegais criando locais com baixa nível de infraestrutura, que por sua vez carece de área pública de lazer com qualidade, verificamos o ponto de intervenção por já possuir uma utilização do espaço por parte da população local. Vimos no local uma perspectiva de atrair não somente a população local com uma área de lazer, mas para toda a cidade, criando um espaço multifuncional com áreas divertidas e que atendem vários grupos de pessoas.
A praça conta com muitos espaços de uso diversificados visando públicos distintos, estes espaços permitem ao usuário sua apropriação com mais liberdade no uso mesmo tendo um uso sugerido.
A forma do projeto possui uma geometria diversificada, trabalhado com retas e curvas, curvas estas que são encontradas nas áreas onde possuem mais vegetações, O projeto conta com um mezanino utilizando a madeira como principal elemento construtivo nas vigas e pilares em V, para destacar o uso do material e sua resistência, o mezanino se destaca também por sua forma e acessibilidade incluído em seus principais acesso uma ciclovia e rampas.
Os locais públicos tem como intuito primário ser seguro e passar segurança para o usuário, por está razão o mezanino possui rasgos e vários pontos de visões, evitando locais escuros ou perigosos, com pé direito de 5 metros e muitas aberturas ele não só da "vida" a praça mais cria a sensação de segurança e lazer, permitindo a criação de vários espaços para eventos e apropriação do publico de um maneira geral.
TEMA: TIPOS MORADIAS NO BRASIL
O pavilhão busca salientar a importância da arquitetura vernácula, que faz parte da construção de nossa história, convida as pessoas a conhecerem mais desse mundo, percorrendo um caminho de novos conhecimentos a respeito dos métodos construtivos de cada tipologia, percebendo as similaridades e diferenças de cada uma e como se relacionam com sua localidade, através de experiências sensoriais e visuais.
Escolhemos alguns modelos para representar em nosso pavilhão são eles: Construção indígena, palafita, construção de taipa e pau a pique, adobe, enxaimel e o barraco das favelas, assim como o que tem de novo nos métodos de morar, contrapondo com o tradicional.
Para refletir as características dessa arquitetura foi adotado como partido a
FORMA E MATERIALIDADE COMO COMPOSIÇÃO DO ESPAÇO, com o objetivo de traduzir e representar as características dessas construções, de diferentes regiões do Brasil. Dentre todo esse repertório escolhemos características mais marcantes, por isso a forma se baseia nas ocas indígenas, com sua forma circular e com um átrio central, enquanto os pilares de madeira fazem alusão às palafita. Além disso o pilar possui desenho trançado representando as cestarias indígenas. Com isso buscamos fazer com que mais pessoas conheçam essa forma tão importante de se construir, principalmente com os problemas atuais, onde é preciso cada vez mais criar projetos sustentáveis que agridam menos o meio ambiente.
materialidade segue o partido, decidimos escolher como principal elemento a madeira, utilizando ela de todas os modos possíveis, alguns pilares serão revestidos de madeira com trançado lembrando a cestaria e sem fechamento, outros, que forem limites das salas de exposições terão fechamento de policarbonato para trazer opacidade, o telhado terá a mesma estrutura das lajes.
A estrutura das escadas e rampas também será feita com uma estrutura de madeira, com reforço em aço, o guarda corpo será de ripa de madeira e a cobertura da caixa d’agua será em palha.
A materialidade contribui para sustentabilidade possuindo uma construção rápida sem entulho e permite montagem em outro local.
O pavilhão conta com uma estrutura que exalta as varias arquitetura Brasileiras e com varias salas de exposições decoradas com varias construções e técnicas construtivas de cada região, demostrando sua cultura e as características distintas de cada construção em determinadas regiões Brasileira.
Ao percorrer o pavilhão entrando e saindo de cada sala a mudança
regional e de ambiente e sentida por seu espectador, a também um trabalha sensorial, ao fazer o percurso de fluxo continuo para conhecer todas as salas locadas no três blocos fazendo com que o espectador continue transitando até chegar ao final do pavilhão.
O conceito do projeto é a versatilidade dos traços e o partido escolhido foi a criação de ritmos através da união de eixos, adição de níveis e desconstrução de linhas.
Todo o projeto foi pensado com leituras projetuais e referências arquitetônicas de Daniel Libeskind, com uma pegada moderna fora do comum, uma desconstrução de retas e planos.
HISTÓRICO é essencial neste projeto, mesmo com a intervenção moderna e desconstruída a reverência com escala de importância foi executada, influenciando a forma final do anexo, utilizando o subsolo como uma alternativa para sanar o aumento da demanda do programa, transformando o anexo em um agregado sem se destacar mais que o prédio antigo, mesmo possuindo um presença marcante. A um trabalho com níveis intermediários que dão acesso para rua e permite que o anexo não fica mais alto que prédio histórico. Criamos praças passeios que convidam as pessoa a transitarem pelo espaço externo do prédio.
1 Praça lazer
2 Cobertura
3 'Fonte' que termina no subsolo nível 2 com espelho d'agua.
4 Cafeteria
5 MARP
6 Caminho- material luminóforo
7 Livraria
8 Hall de entrada-Lazer complementar
9 Banheiros
10 Shaft
11 Elevador
12 Área de exposição temporária
13 Livraria
14 Espelho d'água - Lazer complementar
15 Área de exposição permanente
16 Shaft
17 Elevador
18 Banheiros
Os Cortes perspectivados são para demostrar que todos os pavimentos são acessados por rampas e elevadores. Com uma grande fonte de água que passa por todos os pavimentos dos subsolo, a agua é um elemento conceitual desta intervenção por se tratar de uma museu onde criamos memorias, a área de contemplação que é ligada por essa fonte, se conecta a todos o níveis até a área externa, como uma representação das memórias passageiras e as armazenadas naquele lugar.
A nova entrada principal está localizada no nível intermediário, ela conta com uma cúpula de estrutura metálica e vidro que se conectada no térreo do prédio antigo, criando uma imagem que de uma telha de aranha que remete o passar do tempo.
ARQUITETA GÉSICA AP. R. ZONATO
Ribeirão Preto/SP (016)98151-4995
gesica zonato@hotmail.com