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INTERVENÇÃO URBANA PRAÇA
from PORTFOLIO
A escolha do local de intervenção surge pela necessidade encontrada em estudos sobre um dos bairros da zona lesta da cidade de Ribeirão Preto, o Jardim Zara, um bairro com algumas áreas compostas por intervenções urbanas irregulares com ocupações ilegais criando locais com baixa nível de infraestrutura, que por sua vez carece de área pública de lazer com qualidade, verificamos o ponto de intervenção por já possuir uma utilização do espaço por parte da população local. Vimos no local uma perspectiva de atrair não somente a população local com uma área de lazer, mas para toda a cidade, criando um espaço multifuncional com áreas divertidas e que atendem vários grupos de pessoas.
A praça conta com muitos espaços de uso diversificados visando públicos distintos, estes espaços permitem ao usuário sua apropriação com mais liberdade no uso mesmo tendo um uso sugerido.
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A forma do projeto possui uma geometria diversificada, trabalhado com retas e curvas, curvas estas que são encontradas nas áreas onde possuem mais vegetações, O projeto conta com um mezanino utilizando a madeira como principal elemento construtivo nas vigas e pilares em V, para destacar o uso do material e sua resistência, o mezanino se destaca também por sua forma e acessibilidade incluído em seus principais acesso uma ciclovia e rampas.


Os locais públicos tem como intuito primário ser seguro e passar segurança para o usuário, por está razão o mezanino possui rasgos e vários pontos de visões, evitando locais escuros ou perigosos, com pé direito de 5 metros e muitas aberturas ele não só da "vida" a praça mais cria a sensação de segurança e lazer, permitindo a criação de vários espaços para eventos e apropriação do publico de um maneira geral.



Pavilh O Para Exposi O
TEMA: TIPOS MORADIAS NO BRASIL
O pavilhão busca salientar a importância da arquitetura vernácula, que faz parte da construção de nossa história, convida as pessoas a conhecerem mais desse mundo, percorrendo um caminho de novos conhecimentos a respeito dos métodos construtivos de cada tipologia, percebendo as similaridades e diferenças de cada uma e como se relacionam com sua localidade, através de experiências sensoriais e visuais.
Escolhemos alguns modelos para representar em nosso pavilhão são eles: Construção indígena, palafita, construção de taipa e pau a pique, adobe, enxaimel e o barraco das favelas, assim como o que tem de novo nos métodos de morar, contrapondo com o tradicional.

Para refletir as características dessa arquitetura foi adotado como partido a materialidade segue o partido, decidimos escolher como principal elemento a madeira, utilizando ela de todas os modos possíveis, alguns pilares serão revestidos de madeira com trançado lembrando a cestaria e sem fechamento, outros, que forem limites das salas de exposições terão fechamento de policarbonato para trazer opacidade, o telhado terá a mesma estrutura das lajes.
FORMA E MATERIALIDADE COMO COMPOSIÇÃO DO ESPAÇO, com o objetivo de traduzir e representar as características dessas construções, de diferentes regiões do Brasil. Dentre todo esse repertório escolhemos características mais marcantes, por isso a forma se baseia nas ocas indígenas, com sua forma circular e com um átrio central, enquanto os pilares de madeira fazem alusão às palafita. Além disso o pilar possui desenho trançado representando as cestarias indígenas. Com isso buscamos fazer com que mais pessoas conheçam essa forma tão importante de se construir, principalmente com os problemas atuais, onde é preciso cada vez mais criar projetos sustentáveis que agridam menos o meio ambiente.

A estrutura das escadas e rampas também será feita com uma estrutura de madeira, com reforço em aço, o guarda corpo será de ripa de madeira e a cobertura da caixa d’agua será em palha.
A materialidade contribui para sustentabilidade possuindo uma construção rápida sem entulho e permite montagem em outro local.

O pavilhão conta com uma estrutura que exalta as varias arquitetura Brasileiras e com varias salas de exposições decoradas com varias construções e técnicas construtivas de cada região, demostrando sua cultura e as características distintas de cada construção em determinadas regiões Brasileira.







Ao percorrer o pavilhão entrando e saindo de cada sala a mudança regional e de ambiente e sentida por seu espectador, a também um trabalha sensorial, ao fazer o percurso de fluxo continuo para conhecer todas as salas locadas no três blocos fazendo com que o espectador continue transitando até chegar ao final do pavilhão.
