Gazeta da Zona Leste - 1891

ÁRVORES E SAMU

Bombeiros no apoio

A população conta com o apoio do Corpo de Bombeiros para reforçar os trabalhos de poda e corte de árvores e de atendimento pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O custo da Operação Delegada, que obteve esta colaboração, é 100% pago pela Prefeitura. > VEJA + PÁGINA 6

fique ainda + conectado com a região:

SEGURANÇA

Crime organizado na mira da PM

A Polícia Militar lançou uma diretriz de combate ao crime organizado. A ação vai orientar sobre a atuação dos policiais militares para fazerem frente aos bandidos. Os agentes participarão de cursos de inteligência financeira e cyber inteligência, estruturados pelo Centro de Inteligência da PM. > VEJA + PÁGINA 6

VIOLÊNCIA

Mulher recebe ajuda das DDMs

O número de medidas protetivas de urgência solicitadas pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) on-line aumentou 23%. Foram 6.881 MPUs solicitadas no ano passado, ante 8.473 nos três primeiros meses de 2024. > VEJA + PÁGINA 5

Mais saúde

Que o esporte é um aliado importante na preservação da saúde praticamente todo mundo sabe. No entanto, as secretarias responsáveis pelas duas pastas, tanto municipais, quanto estaduais, não direcionam investimentos para o campo da educação esportiva de adultos. Se existissem mais campanhas voltadas à prática do exercício físico ou mesmo do movimento do corpo, talvez o número de pacientes procurando postos de saúde e hospitais diminuísse.

A caminhada, corrida, dança e os jogos, entre outras atividades corporais, proporcionam gasto calórico, fortalecimento muscular, diminuição da pressão arterial e da taxa de glicemia. Esses e outros benefícios in uenciam diretamente na qualidade de vida das pessoas. Elas podem, por exemplo, com acompanhamento médico, vericar a possibilidade da redução da dosagem ou da quantidade de medicamentos ingerida. Ao mesmo tempo, há como desafogar a rede de saúde, já que os pacientes poderão obter a melhora física por meio de alternativas saudáveis.

E aqui não cabe uma cruzada contra os remédios, pois eles são essenciais em determinados casos.

A ideia é reforçar o argumento de que algumas patologias podem surgir por conta do sedentarismo, da má alimentação, de vícios ou de problemas do sono. Essas questões, avaliadas por pro ssionais das áreas de nutrição, educação física, clínica geral, geriatria, psicologia, entre outras, terão um direcionamento mais assertivo. Consequentemente, as pessoas atendidas terão um diagnóstico completo a respeito de suas condições.

Trata-se aí de uma ação conjunta com o mesmo objetivo; o de promover uma recuperação gradual e efetiva da saúde das pessoas. Entretanto, apenas propostas e boa vontade não surtirão o efeito necessário. Os envolvidos têm de contribuir de forma a gerar resultados práticos. Um dos meios seriam as consultas, quando os médicos não só indicariam medicamentos, mas iriam oferecer a possibilidade de retirá-los a partir de um novo pensamento de mobilidade dos pacientes. Por outro lado, parlamentares que atuam principalmente em defesa da saúde deveriam propor, através de projetos de lei, a impressão em caixas de remédios, de imagens e de frases de incentivo direcionadas às atividades corporais das mais diversas.

Não podemos ter uma sociedade doente pelo fato dela estar mais idosa. Contudo, é importante a preparação para o futuro. Com mais saúde as pessoas vão elevar o nível de consumo. Agências de viagens e hotéis terão um aumento real em seus faturamentos. Além disso, mais frequentadores estarão presentes em shows, peças de teatro, musicais, entre outros eventos de entretenimento.

Portanto, não há como negar o valor da saúde e a probabilidade de se mudar a situação atual. Porém, a cidade só vai mudar e amadurecer melhor se houver a disposição de todos de que o conhecimento atinja a maioria das pessoas. Por que não começar agora?

foto da semana

CSaúde mental em alerta

POR ANA CAROLINA PEUKER

ada vez mais ouvimos falar sobre a chamada "quarta onda" da pandemia de Covid-19, referente ao adoecimento mental, que diferente do vírus não será contida com a vacinação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou para o aumento da prevalência de transtornos mentais e como isso pode ter impacto a médio e longo prazo, mesmo após o fim da pandemia.

Isso se agrava ainda mais quando, mesmo antes da crise pandêmica, o Brasil já era o país com mais ansiosos no mundo e com o segundo maior índice de casos de depressão. Por esse motivo, não é de hoje que as organizações vêm pensando em programas estruturados e ações específicas voltadas para a saúde mental dos trabalhadores. Por que mesmo investindo nesses programas ainda há índices altos de adoecimento mental no trabalho? Pelo menos é o que dizem os dados. No Brasil, 9,3% das pessoas têm algum transtorno de ansiedade, segundo dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde, e ainda, mesmo que as pessoas reconheçam os benefícios do home office, 43,7% que fazem o trabalho remoto relataram aumentos nos problemas psicológicos como depressão, ansiedade e de concentração, de acordo com uma pesquisa da Workana, startup que reúne freelancers. Essa é uma questão mais complexa do que parece e está relacionada a múltiplos fatores, inclusive alguns de difícil controle, como o ambiente social, a genética e os acontecimentos globais como as pandemias. Apesar disso, existem sim

formas de sermos mais efetivos no combate a esse mal que causa impactos negativos tanto para a saúde dos trabalhadores, quanto para os resultados das empresas, como maior absenteísmo, perda de produtividade, taxas elevadas de afastamentos, turnover, sinistralidade.

Muito mais do que programas pontuais em meses específicos do ano, como janeiro branco e setembro amarelo, é preciso promover uma cultura de saúde mental, de forma sistêmica e duradoura. Isso passa por ações estratégicas e de políticas organizacionais voltadas a esse fim. A saúde mental é um fator de negócio importantíssimo e tem sido cada vez mais atrelada ao conceito de "sustentabilidade emocional".

Pensar em estratégias e políticas de médio e longo prazos, que utilizem a tecnologia para garantir abrangência, escalabilidade e práticas baseadas em evidências para aumentar a efetividade das ações constituem um passo importante rumo à sustentabilidade emocional. Esse é o futuro do trabalho e, começar hoje, é estar um passo à frente, tornando o ambiente de trabalho mais saudável e o negócio mais competitivo.

A pandemia exacerbou a prevalência dos transtornos mentais e os custos com estas doenças podem chegar a 6 trilhões de dólares até 2030. A crise ensinou a todos: sem saúde mental, não há saúde. Mas, acima de tudo, não há desenvolvimento: das pessoas, da economia e das nações como um todo.

Ana Carolina Peuker é pós-doutora em Psicologia, Neurociências e Comportamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ECONOMIA

Novo modelo de atuação

POR

RENATA HORTA

As empresas estão sendo desafiadas a buscar novos modelos de atuação e de negócios, a formar novas estruturas, além de realizar práticas mais sustentáveis e humanas. O exercício de avaliar o potencial estabelecimento de novas tecnologias, conceitos e processos exige observar e deduzir consequências existentes e futuras para as pessoas em diferentes contextos. Assim, podemos analisar 4 tipos de consequências para gerar insights importantes, sendo elas relativas a novas práticas para clientes, empresa, colaboradores, sociedade em geral. Consequências positivas de curto prazo: são aquelas que geram valor agora para empresa, clientes, usuários, colaboradores. Elas trazem um benefício quase imediato nesse sentido e, por isso, são muito potentes no estabelecimento de novas práticas comportamentais culturais. Consequências positivas de longo prazo: são consequências que somente se concretizam pelo efeito acumulado das novas práticas de uma ou grupo de pessoas. Quando uma tecnologia gera somente esse tipo de consequência, é mais difícil estabelecer seus processos comportamentais inerentes, práticas culturais. Normalmente é necessária muita educação e artefatos de manutenção desses comportamentos em curto prazo, porque somos seres imediatistas e quando nossa cultura não fortalece esse olhar para o futuro, tudo fica mais difícil.

Consequências negativas de curto prazo: são os efeitos indesejados ou "custo" do novo processo comportamental. São

consequências naturalmente geradas, mas raramente reconhecidas ou descritas. Elas podem prejudicar muito a adoção de novas tecnologias ou conceitos (quando o esforço que tenho que fazer me parece maior que o valor que ela gera).

Consequências negativas de longo prazo: essas são as mais negligenciadas. Muitas vezes conseguimos deduzir, mas não damos a importância devida, não deixamos que influencie nossas decisões. O grande desafio é que o poder tecnológico tem impactos muito potentes em longo prazo, gerando dilemas éticos sérios. Muitas sociedades e empresas têm se organizado para olhar com mais cuidado para esse tipo de consequência. Além de analisar o tipo de consequência, é importante fazer esse exercício aplicado a diferentes contextos: a organização, seus colaboradores, a sociedade e o meio ambiente. O que é valor e consequência positiva para um pode não ser para o outro. Ou seja, cada vez mais esse equilíbrio e sintonia vai definir práticas perenes. Em um mundo onde quase tudo está sendo repensado e a tecnologia está determinando novas possibilidades para o ser humano e a vida no planeta, é necessário reconhecer o poder e responsabilidade que as grandes empresas, os gestores de inovação e empreendedores de startups possuem. São eles que atuam como selecionadores das tecnologias que vão determinar o mundo em que vamos viver nos próximos anos.

Usuários da Zona Azul questionam a CET – Companhia de Engenharia de Tráfego – sobre a posição em que se encontra a placa de sinalização localizada na Rua Serra de Bragança, em frente ao número 1.841, no Tatuapé, há mais de 15 dias. Eles temem que ela venha a cair e danificar o veículo que esteja estacionado no endereço pelo sistema de estacionamento rotativo pago.

Quanto mais ganha,

mais quer ganhar

POR SERGIO CARREIRO DE TEVES

Enquanto se busca cortar incentivos das atividades produtivas, se dará benefícios para a atividade improdutiva, morosa e ineficiente, que é a do nosso judiciário. Fomos surpreendidos pela aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, da chamada PEC do Quinquênio, que prevê um bônus automático de 5% nos salários dos juízes, procuradores e promotores a cada cinco anos de trabalho. A proposta, que contemplava carreiras da magistratura e do Ministério Público, acabou sendo ampliada e com certeza acabará beneficiando todo o Poder Judiciário. Com isso, o governo prevê um gasto de R$ 42 bilhões. Para quem está arrecadando migalhas, para tentar cumprir suas metas, sem dúvida é um golpe sério na economia. Até porque a equipe governamental vem brigando com o setor de eventos e turismo para retirar suas isenções de impostos por cinco anos. Ação que quer derrubar com uma Medida Provisória uma lei Ordinária, atingindo direitos adquiridos. Assim, se quer derrotar as decisões já passadas em julgado para recolher impostos de empresas que já haviam ganhado suas discussões fiscais. Com isso, essa comissão, que se diz de Justiça, dá uma demonstração de grande irresponsabilidade.

De toda forma, o texto ainda vai para o Senado e serão precisos 49 votos em dois turnos e depois para a Câmara onde precisará de 308 votos.

É preciso trabalhar esses senadores e deputados para que derrotem fragorosamente essa iniciativa descabida de premiar a ineficiência de um Poder que só tem atrapalhado

o andamento de nosso progresso, que hoje envergonha o País, derrubando suas próprias decisões para beneficiar os malfeitores do povo, trazendo de volta à vida pública, pessoas que já morreram e que ressuscitaram graças a tais decisões.

Dar 5% a mais de salário, aumenta seus vencimentos que hoje já correspondem a 42 mil reais, sem qualquer análise de mérito, por nada, simplesmente porque tem 5 anos de serviços é um absurdo. Nesse caso, todos os trabalhadores, de todas as categorias, deveriam ter o mesmo direito.

Afinal, o que fizeram de diferente nossos juízes, promotores, e procuradores, para esse prêmio? Se nada mais fizeram do que colecionar montanhas de processos, sem qualquer compromisso com prazos ou produção. Aliás, eles não têm patrão para cobrar hora de entrada nem saída, tem duas férias por ano e têm auxílio residência, mesmo sendo proprietários de mansões. Ninguém investiga carro oficial, chofer, segurança e plano médico para toda a família? Ainda se produzissem alguma coisa, mas, não, nem justiça eles produzem. Hoje são mais políticos do que juízes. Se metem em tudo e entendem de tudo.

Não há segurança jurídica neste País. Os capitais estão fugindo do Brasil, ninguém acredita mais no judiciário, hoje a serviço exclusivo do Planalto. Para os aposentados que trabalharam 35 anos o aumento é de pouco mais é 4% no ano.

Sergio Carreiro de Teves é jornalista, professor e advogado atuante nas áreas civil, trabalhista, tributarista, administrativa e comercial

gazeta há 20 anos O QUE ERA NOTÍCIA EM 25 de abril de 2004

EDIÇÃONº 896

Vigilância em Saúde na Mooca

ASupervisão de Vigilância em Saúde (Suvis) da Coordenadoria de Saúde da Subprefeitura Mooca, que já realiza a vigilância epidemiológica na região, está assumindo agora, também, a vigilância na área de saúde ambiental, que inclui o núcleo de zoonoses, e na área de produtos, alimentos, serviços e saúde do trabalhador. A vigilância epidemiológica controla os casos de doenças de notificação compulsória, como leptospirose, rubéola, sarampo, meningite, entre outras, e propõe ações para redução de suas incidências e prevalência. Através de ações conjuntas com a vigilância em saúde ambiental, o setor de epidemiologia realiza a busca ativa do sintomático respiratório em albergues da região, visando a diminuição da tuberculose, além da busca de casos de dengue não diagnosticados. Coordena, ainda, as ações de imunização como as campanhas de vacinação, todas as vacinações de bloqueio, vistorias das salas de vacinas da região, sejam elas privadas ou públicas.

VACINAÇÃO

Em vigilância ambiental, que inclui o

acontecendo

MULHERES

O dia 13 de abril é celebrado como o Dia Nacional da Mulher Sambista. A data foi instituída por intermédio da Lei nº 14.834, sancionada pelo governo federal e publicada no dia último 5. O dia homenageia a cantora e compositora carioca Ivone Lara, nascida em 13 de abril de 1921, e que morreu em 2018. Desde Hilária Batista de Almeida, nascida em Santo Amaro, Bahia, em 1854, mais conhecida como Tia Ciata, muitas mulheres como a homenageada Ivone Lara foram se tornando ícones do ritmo. Vale lembrar que Tia Ciata foi uma das mulheres mais influentes para o surgimento do samba carioca. Ivone Lara, por sua vez, foi a primeira mulher a integrar a ala de compositores da Escola de Samba Império Serrano, tendo assinado a composição do samba-enredo Os Cinco Bailes da História do Rio.

núcleo de zoonoses, a coordenadoria atua no controle dos animais sinantrópicos, como ratos, escorpiões, pombos, aranhas, entre outros. Desde agosto de 2003, foram realizadas mais de 15 mil visitas, que atenderam problemas relacionados aos animais citados. Já em relação ao vetor da dengue, o Aedes aegypti, "as visitas na região do Brás, Mooca, Belém, Tatuapé, Água Rasa e Pari somaram nada menos do que 327 mil, feitas por agentes e técnicos de saúde treinados para orientarem a população e detectarem possíveis focos do mosquito", afirma a coordenadora de Saúde da Mooca, Rosana Gaeta. Ela destaca que na área de abrangência da Subprefeitura Mooca, existem 124 mil imóveis, aproximadamente. Em 2004, passará para a responsabilidade da coordenadoria, a vacinação anti-rábica, e pretende-se promover duas campanhas sendo a primeira em agosto, cada uma com 64 postos de vacinação, durante uma semana. A implantação de um posto de vacinação fixo durante todo o ano, na Rua dos Trilhos, 865, o atendimento à comunidade organizada e a vacinação dos animais dos moradores em situação de rua também são metas para serem alcançadas ainda este ano.

MÉDICOS

O Brasil chegou ao fim de 2023 com 564.363 médicos diplomados, marcando 2,7 profissionais por mil habitantes. Neste ano, deve alcançar a marca de quase 600 mil numa população de 205 milhões de pessoas. As estimativas para 2035 são de que haverá mais de 1 milhão de médicos no Brasil, quase cinco médicos por mil habitantes. Para o professor Mário Scheffer, da Faculdade de Medicina (FM) da Universidade de São Paulo, o crescimento da área médica precisa ser pensado para que os benefícios sejam otimizados e os problemas minimizados. Uma das questões levantadas, por exemplo, é a distribuição dos profissionais nos sistemas públicos e privados. “O aumento do número de médicos tem concentrado esses profissionais em serviços de saúde privados, que não atendem os pacientes do SUS”.

POLUIÇÃO

Além de informações sobre o trânsito, em um futuro não muito distante será possível decidir o melhor trajeto e horário para se deslocar de carro em cidades como São Paulo com base em dados da qualidade do ar. Por meio de estudos apoiados pela Fapesp, pesquisadores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) e da Faculdade de Saúde Pública (FSP) estão elaborando mapas que indicam as regiões da cidade com maiores índices de poluição e os períodos de pico de emissão. Alguns dos resultados dos projetos foram apresentados durante um painel de apresentação realizado em Chicago (Estados Unidos). Realizado pela Fapesp, o encontro tem o objetivo de criar oportunidades de cooperação científica e tecnológica entre pesquisadores de SP e do centro-oeste norte-americano.

Renata Horta é especialista em inovação e intraempreendedorismo

A participação nessa competição é um reconhecimento do talento e dedicação dos alunos do Colégio Objetivo Penha

VIU? VIU?

OLIMPÍADA INTERNACIONAL DE MATEMÁTICA

Alunos do Colégio Objetivo Penha

representaram o Brasil na Tailândia

Os alunos do Objetivo Penha tiveram excelente desempenho na ITMC

Um grupo de estudantes do Colégio Objetivo Penha tiveram a honra de representar o Brasil na International Talent Mathematics Contest (ITMC) na Tailândia, em português, “Concurso Internacional de Talentos Matemáticos”. A participação na ITMC foi resultado do excepcional desempenho dos estudantes na edição brasileira da Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras 2023.

A delegação do Brasil para a ITMC 2024, que aconteceu na University of Thai Chamber of Commerce de Bangkok, na Tailândia, contou com a participação de alunos do Colégio Objetivo Penha, que foi ofi cialmente chancelado pelo Programa de Olimpíadas da Rede POC, o organizador ofi cial da Olimpíada no Brasil.

A ITMC é uma competição individual internacional projetada para avaliar os conhecimentos matemáticos dos estudantes da Educação Básica. A participação nessa competição é um reconhecimento do talento e dedicação dos alunos do Colégio Objetivo Penha, que tiveram a oportunidade de desafi ar suas habilidades em um cenário internacional.

SOBRE O OBJETIVO PENHA

O Colégio Objetivo Penha é um ambiente educacional inovador e acolhedor, ideal para alunos dedicados desenvolverem sua vida em sociedade, valores e capacidade de expressão.

Com estratégias de ensino anticonvencionais e tecnologias que estimulam a busca por conhecimento, o Colégio Objetivo Penha tem o orgulho de ver seus alunos conquistarem feitos signifi cativos, como a representação do Brasil na ITMC, refl etindo o compromisso com a excelência acadêmica e o desenvolvimento integral dos estudantes.

O Colégio Objetivo Penha está localizado na Avenida Penha de França, 13. Mais informações pelo telefone (11) 29412244, pelo WhatsApp (11) 3459-9130 ou através do site: www.objetivopenha.com.br.

Medidas protetivas de urgência se elevam 23% no 1º trimestre

O governo oferece DDMs 24 horas instaladas em delegacias com plantão policial

DA REDAÇÃO

Onúmero de medidas protetivas de urgência solicitadas pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) on-line aumentou 23% no primeiro trimestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2023. Foram 6.881 MPUs solicitadas no ano passado, ante 8.473 nos três primeiros meses de 2024. A ferramenta de proteção de mulheres vítimas de violência e outros crimes pode ser solicitada presencialmente em uma delegacia de polícia e de forma virtual, por meio dos canais disponíveis das DDMs on-line.

Pelas DDMs on-line, que funcionam 24 horas, as mulheres podem registrar o boletim de ocorrência e pedir a proteção. O serviço está disponível pelo site da delegacia eletrônica e pelo aplicativo SP Mulher Segura.

“Por meio das campanhas go-

vernamentais, a mulher passou a entender mais os seus direitos e a perceber que a violência doméstica não é só a agressão física. Existem outros tipos de crime, como a violência psicológica, patrimonial e mesmo a sexual”, explica a coordenadora da DDM On-line, Claudia Nogueira Cobra Martinez. A delegada reforça que o crescimento registrado das solicitações de MPUs está atrelado à conscientização das mulheres e ao aumento dos canais disponíveis para fazer as denúncias.

A vítima pode registrar um boletim de ocorrência e solicitar medida protetiva em uma das 140 DDMs físicas espalhadas pelo estado. São locais destinados exclusivamente para o atendimento de vítimas da violência de gênero. Para ter acesso aos endereços basta acessar o link: https://bit.ly/49K4DoK.

Além disso, o governo tam-

bém oferece DDMs 24 horas instaladas em delegacias com plantão policial. Pelo site, é possível registrar ocorrências a partir de qualquer dispositivo conectado à internet sem sair de casa. “É bem simples e intuitivo. Essa mulher pode juntar fotos das lesões sofridas, prints de WhatsApp dessas ameaças e nós vamos realizar também o encaminhamento dessa medida protetiva para o Tribunal de Justiça”, frisou Claudia. Embora sejam oferecidos serviços especializados, qualquer delegacia da Polícia Civil está apta a atender mulheres vítimas de violência, registrar a ocorrência e solicitar medida protetiva.

Além das delegacias, o Ministério Público e a Defensoria Pública de São Paulo também podem receber denúncias e solicitar ao poder judiciário uma medida protetiva à vítima.

A prevenção primária da segurança pública nos bairros

Por:

Vereador Coronel Salles (PSD)

Diz a Constituição Federal que a segurança pública, dever do Estado, é direito e responsabilidade de todos. Portanto, os órgãos públicos e as pessoas em cada bairro, de alguma maneira tem o dever de zelar pela segurança, que se manifesta nas ações preventivas contra a prática de delitos.

A prevenção voltada para a segurança pública é feita, principalmente, pela polícia de modo direto, na sua ação cotidiana de presença nas ruas. Porém, não podendo ser onipresente a atuação policial precisa ser complementada por ações dos demais órgãos públicos, especialmente, os municipais e também das pessoas nos bairros.

A esse conjunto de ações complementares à da polícia deu-se o nome de prevenção primária, que pode ser social, de transformação do meio físico ou comunitária.

No formato social aplica-se programas educativos e de assistência psicológica, principalmente, aos jovens, aliados à prestação de serviços básicos de educação, saúde, esportes e lazer, de modo a afasta-los da delinquência. Com o mesmo objetivo, mas de maneira diferente, tem-se as medidas que visam transformar o meio físico, lembrando o antigo ditado: “a ocasião faz o ladrão”.

A mudança do meio ambiente também previne a prática de delitos. Providências urbanísticas, a exemplo de iluminação pública, corte de matagais, ordenação das edificações, construção de muros em terrenos

baldios, melhorias nos espaços públicos, saneamento básico e mesmo pavimentação são importantes, assim como medidas de segurança incluindo câmeras, vigias, cães, gradis, consertinas, controles de acesso, aplicáveis a edifícios e residências, conforme o caso, inibem a delinquência.

Até mesmo a estética possui elementos preventivos conforme se verificou na política de “tolerância zero” aplicada na cidade de Nova Iorque que recomendava residências bem cuidadas, sem vidros quebrados.

O terceiro aspecto da prevenção primária consiste na atuação comunitária, na qual as pessoas colaboram umas com

as outras e com a polícia, alertando sobre práticas criminosas e atividades suspeitas. Campanhas publicitárias contra o uso de entorpecentes e procedimentos ilegais, inclusive no trânsito, tem apresentado resultados satisfatórios em diversos países, ganhando maior dimensão quando movidas por associações, conselhos e comitês de bairros.

Bem por isso, ninguém pode se considerar alheio à segurança pública, pois quem com ela não se importa acaba por contribuir para a insegurança. Trata-se mesmo de uma questão cultural, necessitando a conscientização de cada pessoa.

Foram 6.881 MPUs solicitadas no ano passado, ante 8.473 nos três

Nova diretriz pretende atuar no

combate ao crime organizado

O documento destaca os termos no enfrentamento às diferentes situações

DA REDAÇÃO

A Polícia Militar lançou uma diretriz de combate ao crime organizado, que determina um plano de ações e estratégias para os agentes de segurança para enfrentamento às organizações criminosas. A nova diretriz vai orientar sobre a atuação dos policiais militares para fazerem frente ao crime organizado, sobre a importância da capacitação e da reação das forças de segurança de forma estratégica para desmantelar esses grupos. Os agentes participarão de cursos de combate ao crime organizado, de inteligência financeira e cyber inteligência, estruturados pelo Centro de Inteligência da Polícia Militar.

Na atual gestão da Secretaria da Segurança Pública, diversas operações foram viabilizadas para combater a atuação dos criminosos, dificultando financeiramente

a estrutura criminosa. “Agora, a criação de uma cultura organizacional voltada para o combate ao crime organizado vai fazer ainda mais diferença em todos os indicadores criminais, como já temos visto resultados efetivos nos últimos tempos”, enfatizou o secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite. O documento destaca os termos no enfrentamento às diferentes situações que os agentes públicos estão suscetíveis, como terrorismo, crime organizado, organização criminosa, terrorismo criminal, insurgência criminal e “black points”. A intenção é preparar os policiais para agirem em qualquer uma dessas ocasiões.

“Há alguns anos era praticamente proibido falar em terrorismo no Brasil, mesmo com 20 criminosos armados com fuzis e explosivos, atirando em um poli-

cial, mesmo com essas quadrilhas implantando medo na população, dominando cidades. Nessa diretriz falamos disso. A única diferença do terrorismo que acontece aqui para o de outros países é que não tem uma motivação política ou religiosa. A finalidade é exclusivamente econômica, o bandido quer dinheiro”, pontuou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas.

Ele explicou que é dever da Polícia Militar acabar com a cultura ilícita das facções criminosas e construir uma “blindagem ética da instituição” para agir em diferentes condições, atacando os alicerces que mantêm organização criminosa: economia e cultura ilícitas, domínio de território, cognição e ação criminal. “É dever da instituição agir com estratégia para quebrar ou criar fissuras em todos eles.”

Divulgação

A criação de uma cultura organizacional vai fazer ainda mais diferença em todos os indicadores criminais

AGILIDADE

Bombeiros atendem

serviços de poda, corte de árvores e Samu

O foco da atuação é aumentar a segurança e reorganizar o espaço público

O programa é realizado por meio de um convênio entre a Prefeitura, que paga a gratificação aos profissionais, e o governo do Estado

DA REDAÇÃO

Apopulação conta com o apoio do Corpo de Bombeiros para reforçar os trabalhos de poda e corte de árvores e de atendimento pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O custo da Operação Delegada é 100% pago pela Prefeitura.

O programa é realizado por meio de um convênio entre a Prefeitura, que paga a gratificação aos profissionais, e o governo do Estado para que agentes da Polícia Militar reforcem o policiamento na cidade durante suas folgas. Guardas civis municipais (GCMs) também atuam no programa. Após uma lei do prefeito Ricardo Nunes aprovada no fim do ano passado, os bombeiros passaram a integrar a Operação Delegada. O foco da atuação é aumentar a segurança e reorganizar o espaço público. A adesão ao programa é voluntária.

Nunes ressaltou que o objetivo do convênio é salvar vidas, tanto reduzindo o tempo de socorro realizado pelo Samu quanto realizando a poda ou corte de árvores que estão na iminência de queda.

Para o Samu, serão destinados 94 bombeiros para reforçar os atendimentos, com 34 ambulâncias, das quais 20 para o período diurno, 10 para o noturno e 4 reservas, que são equipadas com desfibrilador.

Para os trabalhos de poda e corte de árvores, foram destacados seis bombeiros, que utilizam os dois caminhões do modelo autoplataforma fornecidos pela Prefeitura para auxiliar na poda de árvores. A Prefeitura investiu R$ 1,6 milhão na compra dos veículos que são semelhantes às unidades usadas por empresas de energia elétrica, por terem capacidade de alcançar grandes alturas graças ao braço de articulação que sobe 14 metros e gira até 360 graus.

Nos casos de poda e corte de árvores, deverá ser seguida a doutrina contida nos manuais do Corpo de Bombeiros, em que serão seguidos os seguintes passos: analisar a situação; reconhecer o local; identificar a árvore; estabelecer medidas de segurança; isolar a área (se necessário); evacuar imóveis (se necessário); solicitar apoio (se necessário); executar o corte ou poda.

O comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, coronel PM Nilton Cesar Zacarias disse que a parceria vem fortalecer todos os elos para gerar valores para a sociedade e, principalmente, para a sociedade paulistana. O diretor do Samu, coronel Alexandre de Resende, explicou que o serviço conta com 116 ambulâncias e mais 36 motocicletas para agilizar o tempo de resposta e fazer o melhor atendimento possível.