Gazeta da Zona Leste - 1869

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GAZETA DA ZONA LESTE nº 1.869

DESDE 1978

SÃO PAULO, 12 DE NOVEMBRO DE 2023

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

TRIBUTOS

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Atenção para o licenciamento

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EMPREENDEDORISMO

Cursos apoiam gestão A Secretaria de Desenvolvimento Econômico lançou o programa Qualifica SP Empreenda, iniciativa para capacitar micro e pequenos empreendedores com cursos gratuitos de gestão, empreendedorismo e mídias sociais. Ao todo, são 775 vagas em parceria com a iniciativa privada > VEJA + PÁGINA 6 Divulgação

SAÚDE

Em defesa da bula impressa O Detran informa que os veículos de placas com final 9, além dos caminhões com placas terminadas em 6, 7 e 8, devem ser licenciados até o próximo dia 30. Quem não regularizar a documentação no prazo estabelecido pode ser punido com sete pontos na CNH, multa de R$ 293,47, além de remoção do veículo ao pátio. > VEJA + PÁGINA 6

fique ainda + conectado com a região:

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O brasileiro está envelhecendo. Essa constatação está evidenciada nos números do Censo 2022. Esse fenômeno, embora seja um reflexo dos avanços da medicina e das melhores condições de vida, traz consigo desafios significativos para o sistema de saúde e a sociedade como um todo.

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Distrital Tatuapé

Largo Nossa Sra. Do Bom Parto, 163 - Vila Gomes Cardim


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12 de novembro de 2023

GAZETA DA ZONA LESTE

editorial

Quem quer? A iniciativa privada e a Prefeitura poderiam se unir para deixar as praças da cidade mais conservadas e bonitas. Contudo, a ideia da administração, de levantar a bandeira da adoção dos espaços públicos, não teve a aceitação esperada. Com isso, o Programa Adote uma Praça ficou esquecido. De acordo com dados municipais, atualmente há cerca de 790 praças adotadas. Porém, outras 4.500 praças e canteiros, distribuídos pelas 32 subprefeituras, estão disponíveis para adoção. Conforme o plano, o interessado apresenta uma ideia que é analisada e aprovada pela subprefeitura. Depois, o Termo de Cooperação é firmado de forma on-line, em cerca de dez dias. De acordo com o IBGE, a cidade possui, aproximadamente, dois milhões de empresas. Número mais do que suficiente para ocorrer o acolhimento de muitas outras praças. Ou seja, dá a entender que, apesar de poder divulgar o nome da marca no local escolhido, empresários não se interessam pelo programa. Se não for isso, existe a possibilidade de que o problema esteja na burocracia imposta pela secretaria municipal responsável. Algumas análises de repente podem ajudar na obtenção de respostas para um desinteresse tão grande. Afinal, a cidade precisa urgentemente de um olhar mais cuidadoso para as suas praças. Usando apenas o Tatuapé como exemplo, é possível encontrar alguns espaços praticamente abandonados. A Praça Silvio Romero, que perdeu sua empresa madrinha, vive problemas constantes com o descarte de lixo. Flores ou gramas são encontradas em alguns pontos que receberam ações de paisagismo promovidas pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição. No Largo Nossa Senhora do Bom Parto só existem círculos de concreto cheios de terra batida, construções que estão bem distantes de serem consideradas canteiros. Em muitos pontos há garrafas, embalagens e copos espalhados. As lixeiras, superlotadas nos fins de semana, representam a repetição do descaso. A praça acabou se tornando um ponto de passagem, pois não há nada para contemplar. Sem flores, plantas aromáticas ou árvores frutíferas, o local atrai usuários de narguilé, praticantes de jogos de tabuleiro, baralho e dominó, além de moradores em situação de vulnerabilidade, com suas barracas. Outra praça não menos problemática é a Coronel Sandoval de Figueiredo, próxima à estação do Metrô. Com uma grande circulação de linhas de ônibus, o local também tem uma elevada quantidade de ambulantes, motorizados ou não. Com isso, a sujeira se concentra em horários de pico, da manhã e da tarde, e às sextas-feiras. No fim de semana, além do lixo, a questão do barulho aflige moradores do entorno. Assim, temos uma pequena amostra de três áreas com grande fluxo de pessoas que mereceriam ser adotadas. Quem vive ou passa pelo bairro gostaria de ter orgulho de ver praças coloridas, modernizadas e cheias de vida. Elas voltariam a ser utilizadas para fotos e para passeios em família.

BEM-ESTAR

opinião

Envelhecer bem

Enfrentamento da criminalidade

POR ANDRÉA LADISLAU

O

equilíbrio emocional é fundamental para afastar qualquer tipo de pensamento ruim. Mas sabemos que para atingir esse equilíbrio uma série de fatores estão envolvidos. A etapa da vida caracterizada como velhice é carregada de bonitas histórias, velhas lembranças e, em muitos casos, de sofrimento e tristeza também. Nas faixas etárias mais avançadas aumentam os relatos de transtornos depressivos e até suicídios. O envelhecimento apresenta fatores muitos distintos que podem apontar causas que levam a esse desequilíbrio emocional, visto que não se pode afirmar que existe uma causa única para o sentimento de perda demonstrado pelo idoso, mas um complexo de valores associados que devem ser ponderados e reparados por todos e pela sociedade. Estes sofrimentos psíquicos e o desejo de antecipar a morte podem ser motivados por diversas perdas específicas dentro de um processo de envelhecimento, como: perda da saúde, autonomia, produtividade, papéis sociais, perda de cônjuges, amigos, entre outras perdas pessoais. Diante deste cenário, não é raro encontrarmos idosos que sofrem de transtornos depressivos em diversos níveis de intensidade. A depressão é a desordem mais comum nesse segmento etário. Tanto que, a vulnerabilidade deles está concentrada no isolamento social, no fato de não serem, muitas vezes, incluídos na sociabilidade de lazer da família, na falta de diálogo e de alguém para ouvi-los, no

medo de se tornar um peso para os parentes, na dependência constante do outro e no alto número de medicamentos que precisam ser ingeridos todos os dias, tornando-os prisioneiros dos fármacos. Fatores que geram um conflito interno e uma insegurança que alimentam a angústia associada a uma tristeza profunda. Uma verdadeira enxurrada de sintomas como: solidão, pouca disposição, pessimismo em relação ao futuro, irritação sem motivo, autoacusação, insatisfações, além de distúrbios do sono e do apetite que podem fomentar ideias suicidas. A depressão ainda pode provocar fadiga persistente, mesmo sem esforço físico e demandar maior energia na realização de atividades simples e leves. Não se sentir mais útil é um dos maiores fantasmas do envelhecimento. Mas existe uma falsa impressão de que o idoso se considera no fim da vida porque passou pela adolescência, estabeleceu uma família, já enfrentou o pior da vida e agora não sente mais o mesmo ânimo do passado. Eles podem entrar na energia depressiva por não serem mais compreendidos e acolhidos pelas pessoas mais próximas. Muitos sentem a necessidade do diálogo, mas as conversas já não os comportam mais. Os assuntos em família ficam restritos a um núcleo em que esse idoso não se encaixa por estar "ultrapassado". Situações estas que, acabam por provocar um isolamento natural. Criam, portanto, a ilusão de que não são mais importantes em seu espaço de convivência.

Andréa Ladislau é doutora em psicanálise, psicopedagoga e membro da Academia Fluminense de Letras

POR JOSÉ EDUARDO CAMPOS FARIA

S

e para as novas gerações o avanço da violência no Rio de Janeiro é chocante, para as velhas gerações – especialmente daqueles que frequentaram as reuniões da Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais (Anpocs) há cerca de três décadas – não causa a menor surpresa. Aquela foi uma época de paralisia econômica, de desemprego e de aceleração da inflação. Também foi um período de acesso limitado a serviços governamentais essenciais e de carência de políticas públicas universais e eficazes. Foi, por isso, um tempo em que os números do IBGE apontavam um aumento de 95% nas taxas de brasileiros do sexo masculino de 15 a 24 anos mortos por armas de fogo (com o Estado do Rio de Janeiro liderando o ranking) e uma elevação no índice de 11,7 homicídios em 100 mil habitantes, em 1980, para 22,2 em 100 mil em 1991; e de elevação expressiva da população encarcerada. Foi, ainda, uma fase de proliferação de pesquisas e projeções mostrando que, para cada 1% a mais de jovens entre 15 e 17 anos nas escolas, na outra ponta da linha havia uma redução de 2% nas taxas de homicídios; para cada aumento de 1% na desigualdade de renda, os índices de mortes violentas cresciam em 3%; e que, se o acesso ao ensino médio fosse universalizado, as taxas de homicídio no País poderiam ter uma queda de 40%. Arquivos oficiais, bibliotecas de universidades públicas estão repletos de levantamentos, de publicações da própria Anpocs, de teses acadêmicas e de documentos – todos de excelente qualidade e muitos bas-

gazeta há 20 anos

COMPORTAMENTO

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studar mais sempre fez parte da cobrança dos pais. E para fazer valer o pedido, existe um argumento que vem sendo reforçado há anos: se você estudar muito vai ter melhores chances de ser bem sucedido no futuro. Quando você é jovem e o médico diz: olha, você tem que se cuidar. Só cuidando da sua saúde hoje é que você garante o seu bem-estar amanhã. Mas jovem e cheio de energia você não dá muita atenção, se entope de porcarias industrializadas e faz pouco exercício, mas o médico tinha razão, agora tenho que correr atrás do prejuízo, me exercitar, comer frutas e legumes, abandonar os enlatados. Aí você se cuida, cheio de motivação. O comportamento da maioria dos brasileiros é assim mesmo, não há como negar e se você prestar atenção vai lembrar que já faz alguns anos o mercado tem dito: olha, tecnologia é a onda do futuro. A sua empresa vai prosperar se investir em soluções tecnológicas. Mas o seu negócio não estava indo mal, estava prosperando em um ritmo bacana e você deixou para investir no delivery mais pra frente, você deixou para implantar o home office mais pra frente, você não deu muita atenção e agora você vê: pois é, sem poder receber clientes no meu estabelecimento eu não consigo faturar, o mercado tinha razão. Aí, preocupado, você, mais uma vez, corre atrás do prejuízo. Esse é o comportamento que temos observado em nossos clientes. Aqueles que escutaram o mercado lá atrás, quando dava sinais de que trabalhar com amplo uso da tecnologia era importante independente da sua área de atuação, estão enfrentando essa

José Eduardo Campos Faria é professor do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

O QUE ERA NOTÍCIA EM 9 de novembro de 2003 EDIÇÃO Nº 874

Prefeita volta a Itaquera

Hora de investir POR LUANA MENEGAT

tante atuais e em condições de fundamentar políticas públicas – elaborados por respeitáveis institutos de pesquisa e ONGs, como o Núcleo de Estudos da Violência (NEV/ USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Contudo, os problemas então registrados continuam sem solução à vista por diferentes razões – inclusive por omissão irresponsável das diferentes instâncias do próprio poder público. Apesar de tudo o que já foi dito, há um ponto que a meu ver ainda merece destaque: a falta de qualidade em matéria de formulação de políticas públicas no âmbito da segurança resultante do impacto corrosivo do presidencialismo de coalisão no processo decisório em termos nacionais, dificultando o enfrentamento do problema da violência de modo racional e eficaz. Pela Constituição, policiamento e segurança ficam a cargo dos governos estaduais, cabendo ao governo federal promover coordenação e transferir recursos. No entanto, o que está no papel não funciona na prática. No cotidiano do País, sempre há riscos de competências concorrentes, de duplicação de esforços, de indefinição de responsabilidades e de ausência de uma efetiva coordenação em decorrência de pressões políticas e partidárias de entes subnacionais controlados por feudos, facções e corporações empenhados em apropriar recursos públicos para sua clientela.

crise de uma forma muito mais otimista e certa do que aqueles que viram seu faturamento zerar. Observamos esse comportamento na prática porque atuamos em uma empresa de tecnologia que oferece serviços de contabilidade somente para outras empresas (B2B). E temos visto que os clientes adeptos ao uso da tecnologia e que souberam utilizar toda e qualquer ferramenta a favor do seu negócio estão mantendo ou até mesmo aumentando o faturamento, ao passo que clientes mais resistentes às mudanças (que nos procuram só pelo preço mais baixo, sendo bem sincera), estão passando por sérias dificuldades financeiras. Nosso caso real é o seguinte: oferecemos serviços por meio de um aplicativo, sem qualquer atendimento presencial, por telefone ou por e-mail. A contabilidade (área em que atuamos) é antiga e tradicional, mas há tempos vimos uma movimentação de mercados tradicionais que estavam migrando a sua forma de atuar e resolvemos apostar que esse movimento era o correto. Acertamos. Hoje, em um escritório tradicional, 1 empregado é capaz de atender cerca de 30 a 60 empresas, o que é um número muito bom. Porém, com o uso de sistemas que desenvolvemos internamente, nossos colaboradores são capazes de atender com o mesmo zelo e pessoalidade (sim, dá para ter pessoalidade mesmo sem uma ligação ou uma visitinha) cerca de 200 clientes.

Luana Menegat é CEO de uma startup de contabilidade digital

FOTO DA SEMANA

DA REDAÇÃO

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prefeita Marta Suplicy chegou de helicóptero na Subprefeitura de Itaquera, na última segunda-feira, dia 3, acompanhada por secretários e foi recebida pelo subprefeito Antonio Edson Ferrão. A primeira atividade foi a inauguração da Praça de Atendimento, que concentra a prestação de 11 serviços e realiza 16 mil atendimentos por mês, como fornecimento de segunda via de IPTU, remoção e poda de árvores e tapa-buracos. O local dispõe de seis computadores e oito guichês. Depois, Marta seguiu para a celebração do convênio com o Hospital Albert Ainstein, que fez a doação de cinco aparelhos de ultra-sonografia para cinco unidades municipais de saúde. A cerimônia aconteceu no Ambulatório de Especialidades Boni IV, uma das unidades beneficiadas. Na parceria, o Albert Ainstein vai instalar o equipamento e gerenciar os exames, fonecendo médico para a unidade. A previsão é que sejam ralizados 1.100 ultra-sonografias por mês somente no ambulatório Boni IV, que atende 5.500 pacientes. A cidade tem hoje 23 ambulatórios de especialidades.

TELECENTRO Presente ao evento, o presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, dr. Cláudio Luiz Lottenberg, afirmou que os exames de ultra-sonografia representam um avanço importante na relação médico/paciente. A inauguração do Telecentro Dom Bosco II, unidade em parceria com a Obra Social Dom Bosco, foi a outra parada de Marta Suplicy. A primeira fica próxima ao Metrô Itaquera e tem 1.700 cadastrados. O Telecentro Dom Bosco II entrou em funcionamento em maio deste ano e conta com 16 computadores com acesso à interner, sendo 12 utilizados para cursos e oficinas e quatro para uso livre. A unidade já cadastrou 1.679 pessoas. Atualmente mais de 250 mil pessoas utilizam os 87 telecentros da cidade. Em Itaquera há seis telecentros que beneficiam cerca de 18 mil pessoas. Até o fim do ano, a cidade terá 107 telecentros que oferecerão cursos básicos de informática, além do acesso gratuito à Internet. No encerramento da visita, Marta Suplicy inaugurou o novo prédio da Emei Gleba do Pêssego, que ampliou o atendimento de 120 para 840 crianças entre 4 e 6 anos. A unidade tem oito salas de aulas, brinquedoteca, ateliê, sala de artes e de vídeo.

acontecendo GRUPO LESTE

Até o próximo dia 24, estão abertas as inscrições para o “Recreio nas Férias”, de janeiro de 2024, no CEU Carrão-Tatuapé. O evento recebe crianças e adolescentes até 14 anos, e acontecerá entre os dias 8 e 26 de janeiro. Para se inscrever, basta ir à secretaria, localizada na Rua Monte Serrat, 230, com documentos de identidade (do responsável e do participante) e preencher o formulário disponível, de segunda a sexta, das 8 às 20 horas; e aos sábados das 8 às 12 horas.

EXPEDIENTE

PRODUÇÃO GRÁFICA E MONTAGEM FINAL:

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FÓRMULA 1 O Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1 vai se repetir pelos próximos sete anos, ou seja, até 2030. A Prefeitura assinou a extensão do contrato, formalizado em 2020, com a Formula One World Championship Limited, passando de cinco para dez anos. O prefeito Ricardo Nunes destacou a geração de 20 mil empregos diretos, 100% da ocupação hoteleira e R$ 1,5 bilhão de movimentação financeira. O presidente e CEO da Fórmula 1, Stefano Dominacalli também comemorou a extensão do contrato com São Paulo. Para o CEO do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, Alan Adler, a medida ajuda a planejar os detalhes que podem levar a eventos cada vez melhores. “Quero agradecer pelo voto de confiança de Stefano por ter acreditado em São Paulo e na gente”, concluiu Nunes.

GAZETA DA ZONA LESTE

CARNAVAL O Carnaval cresceu e conta com 676 desfiles cadastrados. Desse total, 448 já têm endereço, hora e dia para acontecer. A fase de registro de blocos terminou em 31 de outubro. A Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) é responsável pela elaboração do Guia de Regras, planejamento, inscrição de blocos e organização da festa de rua, que tem público estimado em 15 milhões de pessoas. A festa de 2024 faz parte das comemorações pelos 470 anos da cidade de São Paulo. Serão oito dias de folia, que começam no primeiro fim de semana de fevereiro e termina no dia 18 do mesmo mês. Pré-carnaval: 3 e 4 de fevereiro. Carnaval: 10,11,12 e 13 de fevereiro. Pós-carnaval: 17 e 18 de fevereiro. É o maior carnaval de rua livre, democrático e descentralizado do País.

EDIFICAÇÕES A Lei de Regularização de Edificações (Lei n° 17.202/19) entrou na reta final. Proprietários de casas e comércios na cidade têm mais 60 dias (até 31 de dezembro de 2023) para solicitar a regularização do seu imóvel. A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), é responsável por analisar processos e emitir o documento que regulariza as edificações. O dono de uma edificação regular pode aproveitar uma série de benefícios, como vender e alugar com segurança, adquirir financiamento imobiliário e ter um comércio que funcione de acordo com a lei. Até o momento, já foram regularizados mais de 212 mil imóveis por meio dessa legislação, sendo grande parte de forma automática. O resultado é histórico considerando que a lei anterior, de 2003, alcançou somente 93 mil imóveis.

Editor e Diretor Responsável: Jaime Braz Romano Diretora de Redação: Antonia Cristina Romano Revisão: Fabiana Nascimento Diretor-Comercial: Mauro Tadeu Silva Não nós responsabilizamos pelas ideias ou opiniões emitidas em matérias assinadas

Impressão:


GAZETA DA ZONA LESTE

MEDICAMENTOS

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ESTUDANTES

Bula impressa ajuda quem desconhece mundo digital

Prova avaliará desempenho de 2,7 mi este mês e em dezembro

População idosa está preocupada com o projeto de tornar a instrução apenas on-line

Os resultados, junto com os dados de fluxo escolar dos estudantes, compõem o Idesp

DA REDAÇÃO

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população brasileira está passando por um processo acelerado de envelhecimento, conforme evidenciado pelos números do Censo 2022. Esse fenômeno, embora seja um reflexo dos avanços da medicina e das melhores condições de vida, traz consigo desafios significativos para o sistema de saúde e a sociedade como um todo. Entre as adversidades enfrentadas pela população idosa, está a necessidade de compreender e gerenciar os medicamentos. O aumento da expectativa de vida também resulta no incremento da incidência de problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, cânceres e demências. Nesse contexto, a correta administração dos medicamentos torna-se fundamental para garantir a qualidade de vida e o bem-estar dos idosos. Um elemento essencial para o uso adequado de medicamentos é

a bula impressa que acompanha a embalagem de cada remédio. A bula contém informações detalhadas sobre dosagem, efeitos colaterais, interações medicamentosas e orientações de uso. Para a população idosa, que frequentemente enfrenta desafios de saúde complexos, a bula é uma ferramenta indispensável. O acesso a informações claras e precisas sobre medicamentos ajuda a evitar erros na administração, além de garantir que os tratamentos sejam eficazes. Muitos idosos têm dificuldade de acesso à internet e podem não estar familiarizados com recursos on line para obter informações sobre medicamentos. Portanto, a bula impressa é uma fonte confiável de orientação. Além disso, a população idosa é mais suscetível à polifarmácia, ou seja, ao uso simultâneo de múltiplos medicamentos. Isso torna ainda mais importante que os idosos compre-

endam como e quando tomar seus medicamentos e estejam cientes de possíveis interações. É responsabilidade dos profissionais de saúde e dos cuidadores fornecer orientações sobre o uso correto dos medicamentos aos idosos, incluindo a explicação detalhada das bulas. Garantir que os idosos tenham acesso e compreendam as informações contidas nesses documentos impressos pode contribuir significativamente para a segurança e eficácia dos tratamentos. É necessário que sejam implementadas políticas públicas e iniciativas de conscientização que destaquem a importância da bula e facilitem o acesso a informações precisas sobre medicamentos para os idosos. Dessa forma, é possível contribuir para uma melhor qualidade de vida e uma sociedade mais saudável, mesmo diante dos desafios do envelhecimento populacional. Divulgação

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As provas dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio incluirão as quatro áreas do conhecimento previstas no Currículo Paulista DA REDAÇÃO

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A correta administração dos medicamentos torna-se fundamental para garantir a qualidade de vida

Secretaria Estadual da Educação definiu para este mês e dezembro a aplicação do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, o Saresp. Neste ano, todos os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e do Ensino Médio (1ª à 3ª série), de turmas regulares, participam das provas, além do 2º e 5º anos do Ensino Fundamental. Com as mudanças, será possível fazer um diagnóstico mais abrangente do desempenho escolar de 2,7 milhões de alunos da rede paulista. Outra mudança do Saresp é a ampliação do conteúdo avaliado nos exames. Nas edições anteriores, as questões eram focadas nos componentes curriculares de língua portuguesa e matemática. A partir de agora, as provas dos anos

finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio incluirão as quatro áreas do conhecimento previstas no Currículo Paulista para cada etapa. No caso do Fundamental, são: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Para o Ensino Médio, a lista inclui: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Provas Desta vez, para as classes dos anos finais do Ensino Fundamental, a avaliação é dividida em duas datas. A primeira foi na quarta, dia 8, e a segunda será no dia 23. A prova é composta por questões de múltipla escolha. A novidade é o formato 100% digital – em desktop, notebook e tablet – para o grupo. Já os estudantes do 2º e

5º anos do Ensino Fundamental seguem com o formato impresso e questões de múltipla escolha de língua portuguesa e matemática. A data de aplicação das provas para esse público será única, no próximo dia 22. A duração dos exames é de 3h30 e o horário é o mesmo em que o aluno está matriculado. Além das escolas estaduais, sob administração da Seduc-SP, o Saresp é aberto a unidades do Centro Estadual Tecnológica Paula Souza (Ceeteps), do Serviço Social da Indústria (Sesi), além de redes municipais e particulares. A adesão depende da manifestação prévia dessas instituições. Os resultados das provas do Saresp, junto com os dados de fluxo escolar dos estudantes, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp).


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EDUCAÇÃO

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T ECN O LO G I A

D IS LE XI A

Cerca de 20 alunas foram vítimas de "fake nudes" criados por inteligência artificial

É comum aparecer na educação infantil e persistir na vida adulta

Celulares estão no centro dos Especialista fala sobre sinais debates sobre bullying digital e dificuldades do distúrbio Arquivo

A supervisão dos pais sobre o uso do celular pelos filhos é crucial para protegê-los de riscos

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s dispositivos eletrônicos e o mundo virtual são cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Jovens da geração Z praticamente já nasceram conectados e sequer conhecem um mundo sem internet. Para a doutoranda em bullying digital pela PUC e professora universitária, Ana Paula Siqueira, essa "imersão digital", ao mesmo tempo que abre novas possibilidades, desconecta as pessoas da realidade, impondo enormes desafios, principalmente para a educação e o combate a uma forma global de violência: o bullying digital. Os debates e as restrições sobre uso de celulares e tablets em sala de aula ocorrem em todo o mundo. Países como a Finlândia, Holanda, Portugal e Estados Unidos já proíbem total ou parcialmente o uso de

dispositivos eletrônicos no período escolar. O Relatório Global de Monitoramento da Educação 2023 da Unesco, intitulado "A tecnologia na educação, uma ferramenta a serviço de quem?", já aponta os riscos dos eletrônicos para a educação de crianças e jovens. No Brasil, um projeto de 2015, em análise na Câmara dos Deputados, visa proibir o uso dos eletrônicos em classe, com exceção para os utilizados para atividades relacionadas às aulas. No Rio de Janeiro, alunos da rede municipal de ensino já estão proibidos de utilizar celular em aula. Paradoxalmente, foi no próprio Rio de Janeiro, em uma escola privada, que o uso de dispositivos eletrônicos por estudantes mostrou sua face mais perigosa.

Na última semana, cerca de 20 alunas foram vítimas de "fake nudes" criados por outros estudantes com uso de inteligência artificial e espalhados pela internet, por redes sociais. O abalo para as vítimas e os prejuízos para a reputação da escola ficaram evidentes. O colégio não conseguiu identificar ou evitar o problema. Para as escolas, estar em conformidade com a Lei 13.185/2015 (Lei do Bullying) é uma exigência e o próprio mercado vai extinguir as instituições que não se adequarem à lei e não estiverem preparadas para combater o bullying. Mas não basta a ação das escolas. A supervisão dos pais sobre o uso do celular pelos filhos é crucial para protegê-los de riscos como o bullying digital.

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dislexia é um distúrbio de aprendizado que afeta a habilidade de uma pessoa ler, soletrar, escrever e compreender o texto. Segundo estudiosos, é um problema neurológico e de origem genética, que ocorre em pessoas com inteligência dentro da faixa normal. De acordo com a neuropsicopedagoga Milena Andrade, a dislexia não é falta de inteligência e está relacionada, principalmente, a carga genética. “Alterações cerebrais, dificuldades de comunicação entre os neurônios e desenvolvimento tardio do sistema nervoso central, são algumas das causas que podem explicar a existência do transtorno”, esclareceu. SINTOMAS As características da dislexia podem variar de pessoa para pessoa, mas os sintomas comuns, descreve Milena, incluem dificuldades em cálculos, relações espaciais, nas direções (direita e esquerda), decodificar o texto, reconhecer palavras, planejar e administrar o tempo. Pessoas com o transtorno, completa a neuropsicopedagoga, podem segurar o lápis de forma incomum, tem limitação em aprender e ver as horas, coordenação motora pouco desenvolvida e frequentemente têm dificuldade em seguir instruções escritas, ler em voz alta fluentemente e podem evitar a leitura sempre que possível devido a frustração e ansiedade. A dislexia é comum aparecer ainda na educação infantil, antes da alfabetização, mas pode persistir na vida adulta. “Por isso a importância de atentar para os marcos do desenvolvimento para que a busca pelo diagnóstico seja feita o quanto antes. No caso de

Arquivo

As características da dislexia podem variar de pessoa para pessoa, mas os sintomas comuns, descreve Milena, incluem dificuldades em cálculos, relações espaciais, nas direções, entre outros

adultos, é comum evitar atividades que exijam leitura ou matemática, exigindo muitas vezes o uso constante de estratégias alternativas para ter uma melhor compreensão”. São utilizados recursos como audiolivros, mídia audiovisual ou softwares de texto. Mesmo tendo alto índice de hereditariedade, informa Milena Andrade, os pais ou mães que têm dislexia não necessariamente terão filhos com essa característica. “Caso haja na família alguém com o transtorno, o ideal é fazer a investigação para um diagnóstico precoce vislumbrando uma intervenção o quanto antes”. DIAGNÓSTICO O diagnóstico é realizado por meio de avaliações educacionais e neuropsicológicas, e o tratamento geralmente envolve inter-

venções específicas para ajudar a pessoa a desenvolver habilidades de leitura e escrita. Milena orienta que o primeiro passo é buscar um psicopedagogo. “O profissional vai iniciar o processo de investigação, através de uma avaliação psicopedagógica, além de acolher, ouvir e compreender a queixa trazida”. Após a análise, o psicopedagogo encaminha para profissionais que farão outros testes para conseguir chegar ao diagnóstico preciso. O paciente pode ser conduzido para um fonoaudiólogo, neurologista, neuropsicológo, entre outras especialidades. Com o suporte adequado, muitas pessoas com dislexia podem aprender a superar seus desafios e levar uma vida bem-sucedida, acrescenta a psicopedagoga.

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Novas abordagens didáticas ajudarão a incluir migrantes

Educação pode prevenir de desastres socioambientais

A pesquisadora chama de neofalante aquele que aprende uma língua que não é sua

Os dados da pesquisa foram obtidos por meio de um cadastramento das escolas

Arquivo

Arquivo

Ao destacar metodologias inovadoras para educação ambiental, trabalho coloca a escola em primeiro plano na formação cidadã

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e acordo com a Organização Mundial Meteorológica (OMM), há grandes chances de um dos próximos cinco anos ser o mais quente da história desde que começaram as medições de temperatura. Com o aquecimento global, desastres socioambientais também vêm se tornando cada vez mais frequentes. No Brasil, os impactos dos temporais em São Sebastião, em janeiro deste ano, e em Petrópolis, no início de 2022, reforçam a necessidade de políticas de mitigação. Em sua pesquisa divulgada pelo Jornal da USP, Patricia Matsuo, do Instituto de Biociências (IB) da USP, explora como a educação ambiental nas escolas pode auxiliar na conscientização e prevenção desses desastres. O trabalho, que é finalista do

Prêmio Tese Destaque da USP 2023 e vencedor do Prêmio Capes de Tese 2023, na categoria de Ensino, avalia práticas educativas inscritas nas quatro primeiras edições da Campanha #AprenderParaPrevenir, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). No total, foram analisadas iniciativas de 238 escolas, a maior parte do ensino público. A pesquisadora adotou um modelo mandala para classificar as abordagens de Educação em Redução de Riscos e Desastres (ERRD) em cinco categorias diferentes: cidadã, expositiva, comunicativa, experiencial e investigativa. As classificações foram feitas de acordo com as habilidades estimuladas e desenvolvidas durante a atividade. A mandala

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SÃO PAULO, 12 DE NOVEMBRO DE 2023

A seção recebe mensagens e sugestões pelo e-mail contato@grupoleste.com.br

foi idealizada para retratar a diversidade de classificação das abordagens didáticas, já que diferentes práticas podem ser alocadas em mais de uma categoria. Os dados foram obtidos por meio de um cadastramento voluntário das escolas, universidades e Defesas Civis de 118 municípios do Brasil. Essas informações podem ser acessadas no site do Cemaden. O ensino de educação ambiental nas escolas é essencial para a compreensão dos desastres climáticos como acontecimentos socioambientais – ou seja, agravados pelo processo de urbanização. A professora do IB e orientadora da pesquisa, Rosana Silva, afirma que esse entendimento torna-se importante no combate às injustiças ambientais.

Priscila Vasconcelos trabalhou durante um semestre com uma turma de 9º ano em uma escola estadual

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Jornal da USP divulgou uma dissertação de mestrado de Priscila Vasconcelos Silva. Pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, ela estudou abordagens didáticas para ajudar no acolhimento de alunos migrantes. Em uma escola da cidade, ela sugeriu aos alunos a produção de um podcast como forma de integrar os estudantes de outros países. Nesse contexto, a pesquisadora propôs o uso do termo neofalante para se referir àqueles que falam uma língua que não a sua língua materna. Em 2017, Priscila viajou à Galiza, Espanha, com uma bolsa de estudos para um curso de verão sobre língua e cultura. Lá, ela conta que se surpreendeu com o fato de que as pessoas, nas ruas, falam sobre questões relacionadas ao galego,

à política linguística e até mesmo sobre os neofalantes. O CONCEITO O conceito de neofalante surge em um contexto de questionamento sobre as hierarquias existentes entre diferentes tipos de falantes e se refere inicialmente às línguas minorizadas – isto é, pouco valorizadas no contexto mundial. O neofalante é um indivíduo que aprende na escola ou na socialização secundária uma língua que não é vista como sua. Durante a ditadura de Franco, foi proibido o uso de todos os idiomas que não o castelhano e, com isso, muitas pessoas não transmitiram o galego aos seus filhos. Por isso, o galego é considerado uma língua minorizada e aqueles que aprendem o idioma atualmente são chamados de neofalantes. Mas o conceito de neofalante

pode ser aplicado de diversas maneiras. A pesquisadora trouxe esse termo para a realidade brasileira para se referir a estudantes estrangeiros que vieram estudar aqui. Ela explica que esse conceito surgiu para questionar o que é um falante nativo. As outras denominações relacionadas aos neofalantes – como “língua não materna” – colocam o falante nativo como o detentor de todo o saber sobre a língua, criando uma hierarquia entre o falante nativo e o “outro”. Ou seja, neofalante é um termo de inclusão. Priscila trabalhou durante um semestre com uma turma de 9º ano em uma escola estadual de São Paulo, onde conheceu alunos imigrantes. Utilizou com os estudantes uma sequência didática baseada no Modelo Burela, que tem como fundamento o contato constante com os alunos.

COLÉGIO AMORIM‘ INOVA COM WEBSÉRIE INÉDITA NO BRASIL UM OLHAR PELA JANELA’ Produzida por alunos e professores, a obra oferece uma visão sensível da vida dos alunos durante a pandemia

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Colégio Amorim está revolucionando o ambiente escolar com um projeto inédito no Brasil que está atraindo a atenção de todos! Imagine uma websérie criada e produzida por mais de 100 alunos, incluindo atores, figurantes, assistentes de produção e a participação de renomados nomes do cinema. Isso mesmo, nossos alunos criaram o roteiro, e cada passo deles é supervisionado por uma equipe com larga experiência na área. O projeto “Um Olhar Pela Janela” acompanha a rotina de diversos alunos do Colégio Amorim durante o período de isolamento. Através de sete episódios, a websérie aborda temas como solidão, convivência familiar, amor, perfeccionismo, luto, empatia e a importância da arte na vida das pessoas. Sob a direção do professor de teatro, Luiz Rabelo, renomado ator, diretor e produtor cultural, a websérie se destacou pelo seu com-

promisso com a excelência artística. A produção contou com o apoio da produtora Barreto Filmes, que tem como objetivo, supervisionar e acompanhar todo o processo de produção, garantindo um resultado de alta qualidade. Um dos destaques é a participação da talentosa aluna/atriz Rebeca Guerra, que já é conhecida no mercado brasileiro e integrou o elenco da série “Turma da Mônica”. Sua contribuição enriqueceu ainda mais a produção, adicionando uma dimensão profissional ao projeto. Todos os figurantes são alunos da turma de teatro e os personagens principais são da Companhia de Teatro do Colégio Amorim, demonstrando o comprometimento do colégio em promover a educação artística dentro das atividades extracurriculares. A websérie promete tocar o coração do público e inspirar reflexão sobre os aspectos mais profundos da

CENA DO CAFÉ DA MANHÃ: direção e equipe de fotografia analisando o próximo plano

experiência humana durante tempos difíceis. Este projeto inovador demonstra que, mesmo em meio à adversidade, a arte e a criatividade podem florescer e unir comunidades. O projeto levou 17 meses de trabalho, desde a fase de pré-produção até a pós-produção, antes de ser lançado, com previsão para o final deste mês. O projeto faz parte de uma longa dedicação do Colégio Amorim em busca de novas estratégias, proporcionando aos nossos alunos uma educação completa. Nesse contexto, priorizamos o bem-estar dos alunos e trabalhamos para elevar sua autoestima, mostrando-lhes que são capazes de muito mais do que imaginam. Não somos apenas um ambiente de estudo, somos um ambiente agradável no qual usamos estratégias como conversas de conscientização, palavras de conforto e incentivo. Essa abordagem fez uma grande diferença em nossos resultados acadêmicos, olím-

UM OLHAR PELA JANELA: protagonista do primeiro episódio refletindo sobre o isolamento e as consequências dele picos, científicos, pedagógicos e esportivos. A websérie desempenha um papel fundamental no desenvolvimento integral de nossos alunos, especialmente no que diz respeito à comunicação, relacionamentos e vínculos. Dentro das nossas pa-

GRAVAÇÃO DO EPISÓDIO 5: cena da websérie com a personagem se preparando para uma aula on-line

redes, estamos desenvolvendo as potencialidades dos nossos alunos, proporcionando momentos felizes que são inesquecíveis, muito por conta dos profissionais que abraçam essa bandeira e fazem a diferença como educadores, comprometidos

com o futuro dessa geração. Junte-se a nós no Colégio Amorim e faça parte desta incrível jornada de aprendizado e crescimento! SERVIÇO: R. Cantagalo, 339 – Tatuapé colegioamorim.com.br WhatsApp: 11. 94755-8271

SALA DE AULA: professora entregando as provas durante a aula no episódio 6


GAZETA DA ZONA LESTE

Página 6

TRÂNSITO

QUALIFICA SP

Veículos com placas finais 9 devem ser licenciados este mês

Programa incentiva a gestão e também o empreendedorismo

São 775 vagas para cursos de capacitação de micro e pequenos empreendedores

Caminhões com finais de placa 6, 7 e 8 também devem efetuar o procedimento DA REDAÇÃO

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Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran) informa que os veículos de placas com final 9, além dos caminhões com placas terminadas em 6, 7 e 8, devem ser licenciados até o próximo dia 30. Quem não regularizar a documentação no prazo estabelecido - considerada infração gravíssima - pode ser punido com sete pontos na CNH, multa de R$ 293,47, além de remoção do veículo ao pátio. Para licenciar o veículo, o motorista não precisa ir a uma unidade de atendimento do Detran ou Poupatempo para emissão anual eletrônica do Certificado de Registro e Licenciamento do Veícu-

lo (CRLV-e), documento de porte obrigatório. Basta acessar o site www.detran.sp.gov. br e realizar todo o procedimento de maneira digital, por meio do sistema bancário. O valor da taxa de licenciamento é de R$ 155,23, independentemente do tipo de veículo. Para os proprietários de caminhões e caminhões-trator, o cronograma obrigatório, iniciado em setembro, vai até dezembro. COMO LICENCIAR Para realizar o licenciamento, é preciso informar o número do Renavam e pagar previamente os débitos do veículo, como por exemplo: IPVA e possíveis multas exigíveis. Após a quitação dos débitos pendentes, o pagamento

12 de novembro de 2023

Divulgação

da taxa poderá ser feito via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas. Em seguida, o serviço será processado de forma automática e o CRLV-e estará disponível em meio digital, no aplicativo para celular Carteira Digital de Trânsito - CDT para pessoas físicas. O CRLV-e também estará disponível em meio digital para o download no portal do Detran, Poupatempo ou ainda no portal de serviços da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito). Caso prefira portar o documento impresso, a impressão deverá ser realizada em folha A4 branca. Divulgação

Para licenciar, basta acessar o site www.detran.sp.gov.br e realizar todo o procedimento de maneira digital

Os cursos, disponíveis nos formatos presencial e on-line, são ofertados com, no mínimo, três mentorias obrigatórias e certificação garantida DA REDAÇÃO

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Secretaria de Desenvolvimento Econômico lançou o programa Qualifica SP Empreenda, iniciativa para capacitar micro e pequenos empreendedores com cursos gratuitos de gestão, empreendedorismo e mídias sociais. Ao todo, são 775 vagas em parceria com a iniciativa privada para atender a públicos específicos que querem se capacitar para alavancar o próprio negócio, além de mentoria e acesso à linha de microcrédito do Banco do Povo. Os cursos, disponíveis nos formatos presencial e on-line, são ofertados com, no mínimo, três mentorias obrigatórias e certificação garantida. Neste processo, os participantes constroem um plano de negócios e o planejamento financeiro para avaliar as necessidades do em-

preendimento. Isso permitirá que eles estejam preparados para requerer assistência financeira junto ao Banco do Povo. A iniciativa pretende aproximar empreendedores paulistas e empresas de capacitação com o objetivo de aprimorar o modelo de negócio e aumentar o faturamento dos empreendedores. Os cursos têm carga horária que varia de 7 a 60 horas, de acordo com cada empresa parceira. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o próximo dia 14, pelo site: https://www.cursosprofissionalizantes.sp.gov.br. Nesta primeira etapa, as vagas foram divididas para beneficiar a públicos específicos. Por exemplo, a empresa parceira Worklover ofertará 200 vagas, sendo 100 presenciais (capital) e 100 on-line,

para empreendedores de forma geral, assim como a Coursera que disponibilizará 100 vagas on-line para o curso de mídias sociais e gestão de negócios, além de 100 vagas on-line exclusivas para empreendedorismo feminino. A Aliança Empreendedora terá 200 vagas na modalidade on-line exclusivas para mulheres negras que desejam se capacitar em empreendedorismo e negócios. Por fim, a empresa Besouro traz 175 vagas presenciais para a cidade de Ribeirão Preto. Os critérios e pré-requisitos para participar são: ter acima de 18 anos de idade, residir no Estado e possuir um negócio ativo (formal ou informal de produtos e/ou serviços) há no mínimo 3 meses. Confira as linhas de crédito disponíveis em www.desenvolvimentoeconomico.sp.gov.br/.


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