Jornal Gazeta São Mateus - Edição 746

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CDL São Mateus faz café da manhã com Diretores de Escolas e Gestores da Universidade do Intercâmbio (UDI)

Reciclagem de óleo não reduza poluição da água

óleo de cozinha é um dos resíduos mais poluentes do planeta. Apesar de ser nocivo para o meio ambiente, o óleo de cozinha é um subproduto que pode ser reaproveitado na cadeia produtiva, mas, para tanto, depende de reciclagem e da cadeia produtiva.

Cultura Pag. 3

A luta pelo Parque do Bixiga: uma vitória da cultura e da cidade

ADRIANO DIOGO

Ex-Deputado Estadual PT-SP

Ex-Presidente da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo - Rubens Paiva

Esta história começou décadas atrás. Existiram várias escolas revolucionárias que vieram da arte. O Teatro Oficina, criado por José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, era uma escola da revolução. Zé Celso trabalhava com Renato Borghi. No dia da leitura do Ato Institucional no 5, ele montava a peça

“Galileu Galilei”, de Brecht, e teve a ideia de vestir os atores que faziam os cardeais que condenariam Galileu de batina verde com botões dourados. Com atitudes como essa, Zé Celso enfrentava a ditadura.

AOCâmara dos Dirigentes Lojistas (CDL São Mateus) promoveu no dia 16 de maio um café da manhã no Restaurante O Petisco, localizado no Parque São Lourenço, voltado a diretores de escolas da região. O evento teve como foco a promoção da união e o fortalecimento do networking entre as instituições educacionais locais, e estreitar laços de amizade.

Peritos do RS utilizam DNA e arcada dentária para identificar vítimas de enchentes

OIGP/RS (Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul) usa os avanços tecnológicos com técnicas científicas, como o exame de DNA, para agilizar o processo de identificação de vítimas das enchentes na região.

Itaquera na presidência da Câmara

vereador Alessandro Guedes (PT), 1º

secretário da Mesa

Diretora, assumiu a presidência interina da Câmara Municipal de São Paulo entre os dias 13 e 17 deste mês. Ele esteve no exercício da presidência após licenças do presidente Milton Leite (União) e do primeiro vice-presidente João Jorge (MDB).

As mudanças foram devido à viagem do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em missão oficial ao Vaticano. Leite e Jorge se licenciaram para não assumirem interinamente a prefeitura, o que os deixaria inelegíveis nestas eleições. e participar dos processos legislativos.

Maio laranja

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18 de Maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

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8 de Maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituto pela Lei 9970/2000, uma data que demarca a luta pela defesa dos direitos de crianças e adolescentes em todo território nacional. Desde 2014 um pequeno e barulhento grupo de moradores saem pelas ruas do Jardim Iguatemi, Jardim da Conquista

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Política
Meio ambiente Pag. 4

CDL São Mateus faz café da manhã com Diretores de Escolas e Gestores da Universidade do Intercâmbio (UDI)

ACâmara dos Dirigentes Lojistas (CDL São Mateus) promoveu no dia 16 de maio um café da manhã no Restaurante O Petisco, localizado no Parque São Lourenço, voltado a diretores de escolas da região. O evento teve como foco a promoção da união e o fortalecimento do networking entre as instituições educacionais locais, e estreitar laços de amizade.

Marcelo Dória, presidente da CDL São Mateus, destacou a importância da educação para o crescimento socioeconômico do bairro. Pensando nisso, ele convidou gestores da Universidade do Intercâmbio

(UDI) para apresentar a instituição aos diretores de ensino. A Universidade do Intercâmbio oferece aos alunos a chance de estudar em escolas internacionais com bolsas de estudo, ampliando suas perspectivas culturais e acadêmicas.

O encontro contou com a presença do sr. Matheus Tomoto, formado na Universidade do Intercâmbio, que compartilhou sua trajetória inspiradora, desde uma escola pública até Harvard, graças a uma bolsa integral. Sua experiência motivou a criação da universidade, que apoia jovens brasileiros a estudar no exterior.

Outro palestrante foi o professor Devanildo Damião, pesquisador, mestre e doutor pela Universidade de São Paulo e especialista em tecnologia e inovação. Apresentou o sistema de ensino Educa Brasil e reforçou a relevância do ensino e da educação no fortalecimento das relações sociais e no desenvolvimento local.

O evento contou com a presença do Dr. Paulo Sesso, um grande empresário no segmento de Educação, Diretor do Colégio Torricelli e da Universidade Torricelli que destacou o papel transformador da educação na vida das pessoas, a Polícia Militar, prestigiou o evento, através da

Peritos do RS utilizam DNA e arcada dentária para identificar vítimas de enchentes

População pode fornecer material genético ou exames do familiar desaparecido para realização das análises

OIGP/RS (InstitutoGeral de Perícias do Rio Grande do Sul) usa os avanços tecnológicos com técnicas científicas, como o exame de DNA, para agilizar o processo de identificação de vítimas das enchentes na região. Segundo a instituição, os corpos encontrados são enviados para os Postos Médicos Legais espalhados em todo o estado ou para um

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Proibida a reprodução total ou parcial dos textos Tiragem: 10 mil exemplares

Circulação: São Mateus, Iguatemi, Parque São Rafael DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

DML (Departamento MédicoLegal). Até esse sábado (25), 165 pessoas perderam a vida na maior tragédia ambiental da região.

presença do sargento Aparecido, que representou o comandante Paulo Freitas da 2ª Companhia de Polícia da região. A CDL São Mateus agradeceu aos policiais pelo suporte contínuo à comunidade. Rodrigo Cressoni, presidente da OAB Itaquera, enfatizou a importância de eventos como esse para criar novas conexões e oportunidades de negócios. Ele também destacou a

internacionalização dos jovens, especialmente da zona leste, como uma ferramenta de desenvolvimento. Marcelo Dória expressou gratidão aos participantes, e ao anfitrião do evento, Elenildo, dono do Restaurante O Petisco, e reiterou o compromisso da CDL com o desenvolvimento regional e a construção de uma sociedade mais justa e próspera.

Dra Cintia Peres, Dr. Marcelo Dória, Dr. Paulo Cesso e Dr. Rodrigo Cressoni

Itaquera na presidência da Câmara

Overeador Alessandro Guedes (PT), 1º secretário da Mesa Diretora, assumiu a presidência interina da Câmara Municipal de São Paulo entre os dias 13 e 17 deste mês. Ele esteve no exercício da presidência após licenças do presidente Milton Leite (União) e do primeiro vice-presidente João Jorge (MDB).

As mudanças foram devido à viagem do prefeito

Cultura

Ricardo Nunes (MDB) em missão oficial ao Vaticano. Leite e Jorge se licenciaram para não assumirem interinamente a prefeitura, o que os deixaria inelegíveis nestas eleições. O 2º vicepresidente da Câmara, Atílio Francisco (Republicanos), assumiu como prefeito e Alessandro Guedes, como presidente do legislativo.

Semana intensa - Ele definiu três pontos prioritários,

além de dirigir as sessões e participar dos processos legislativos. O 1º foi agenda sobre os efeitos das mudanças climáticas em encontro entre integrantes do Executivo e do Tribunal de Contas do Município (TCM-SP).

“Entregamos ao presidente do TCM-SP, conselheiro Eduardo Tuma, ofício em que pedimos atenção às questões que tramitam no Tribunal relacionadas ao combate a possíveis enchentes e

Grande do Sul. Tenho projeto e atuação na área”, citou. PROEMP/SP – Outra pauta foi o projeto de lei de sua autoria, o PROEMPSP (Programa Emprega São Paulo) de qualificação profissional, onde a prefeitura forneceria bolsas de até 5 mil para pessoas acima de 16 anos se qualificar e trabalhar, devolvendo o valor aos cofres públicos em até dois anos. “A proposta é que a prefeitura financie um curso para a pessoa neste valor e ela

Presidente em exercício Alessandro Guedes assina a sanção ao projeto da Escola de Idiomas

alagamentos na cidade. O objetivo é evitar tragédias como a que ocorreu no Rio

escolha qual quer fazer, seja de vigilância, desenvolvedor de games ou mesmo tirar a

carteira de motorista para atuar profissionalmente, e isso através de carta de crédito”, disse. Virada do Alvará Legal –Ele propõe ainda a criação de uma “Virada do Alvará Legal”, de forma a desburocratizar a vida do pequeno empreendedor e do comerciante de menor porte. “O objetivo é que a prefeitura acolha esse público e o ajude a se regularizar do ponto de vista da burocracia fiscal”, citou. Alessandro deixou cópias dos projetos em tramitação com o prefeito interino. Também visitou com representantes de moradores as Subprefeituras de Itaquera e Cidade Tiradentes, tratando de questões como zeladoria e infraestrutura.

Outro destaque foi a sanção da carta de lei do projeto da Escola de Idiomas. A Câmara aprovou em definitivo na sessão do dia 15 o substitutivo ao Projeto de Lei 103/2024 do Eexcutivo.

“Fiquei muito feliz por estar no exercício da presidência e poder enviar a carta de lei de um projeto que pode trazer grande impacto na vida profissional das pessoas”.

Da redação

A luta pelo Parque do Bixiga: uma vitória da cultura e da cidade

Esta história começou décadas atrás. Existiram várias escolas revolucionárias que vieram da arte. O Teatro Oficina, criado por José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, era uma escola da revolução. Zé Celso trabalhava com Renato Borghi. No dia da leitura do Ato Institucional no 5, ele montava a peça “Galileu Galilei”, de Brecht, e teve a ideia de vestir os atores que faziam os cardeais que condenariam Galileu de batina verde com botões dourados. Com atitudes como essa, Zé Celso enfrentava a ditadura.

O Teatro foi incendiado, ele teve de se exilar. Depois de ter voltado ao país, retomou o Oficina; Lina Bo Bardi

e Edson Elito fizeram o belíssimo projeto do novo teatro, que saiu do papel e foi inaugurado em 1994. Contudo, sobrou aquele enorme terreno porque aquela quadra era do Silvio Santos. O Zé, além daquele teatro, sonhava que a comunidade tivesse um parque em volta.

O Teatro Oficina recebeu tombamento pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) em 1983. Foi um ato do governo estadual. Em 1991, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) realizou novo ato de tombamento. Em 2010, o Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional (IPHAN), que é federal, tombou-o de novo, tal é a importância do Oficina para a cultura brasileira. As torres que o Grupo Silvio Santos queria edificar afetariam o imóvel tombado, ferindo a proteção do entorno. O conflito durou décadas.

Em 2015, nos meus últimos dias de mandato de deputado estadual, fui chamado a uma audiência pública na Câmara dos Vereadores. Queriam ouvir meu posicionamento como geólogo, político e ambientalista em relação ao terreno contíguo ao Teatro

Oficina, que pertencia ao Grupo.

Nessa audiência, o professor Sadalla Domingos, da Poli-USP, falou que o terreno era non edificandi, porque passava o rio Bixiga por baixo, tributário (ou afluente) que segue para o Vale do Anhangabaú. As construções desejadas por Silvio Santos afetariam seriamente o meio ambiente da cidade.

Além da minha admiração por Zé Celso, esse dado me instigou muito para começar a trabalhar, embora eu estivesse terminando meu mandato de deputado e não soubesse ainda ao certo como contribuir.

Ao longo de dez anos acompanhei essa questão. Surgiu um importante projeto de paisagismo do Parque vindo do Oficina. Porém, no fim de 2019, o Conpresp chegou a aprovar o projeto das torres de Silvio Santos ao lado do Teatro Oficina, o que não era a melhor solução para a proteção do patrimônio histórico e cultural.

Em 2020, a Câmara dos Vereadores aprovou um projeto de lei para a criação do Parque do Bixiga. O prefeito em exercício, Eduardo Tuma, vetou-o integralmente, afirmando que o assunto era da competência privativa do Executivo.

Nessa época, o encaminhamento principal era o que havia sido dado por

Suplicy e Gilberto Natalini: o Grupo Silvio Santos deveria doar o terreno para a cidade de São Paulo como um gesto político.

Mas seria realmente possível convencê-lo a fazer uma doação? Em agosto de 2017, aconteceu uma reunião sobre o assunto com o então prefeito João Doria. Nessa ocasião, Silvio Santos pessoalmente quis humilhar Zé Celso, chegando a dizer para que ele morresse.

Isso foi o que mais me marcou e me encorajou a lutar contra a ideia do mecenato, ou de que o Grupo SS (como Zé Celso costumava se referir) poderia fazer uma doação.

Adotei outra orientação, pois aquela via não parecia viável: a metodologia da advogada Célia Marcondes, que se uniu à luta. Ela, da Associação dos Proprietários, Protetores e Usuários de Imóveis Tombados, havia tido a ideia de usar recursos repatriados para o Fundo de Direitos Difusos para a desapropriação da área do Parque Augusta, e a levou para o Ministério Público Estadual. O Parque Augusta, depois de uma luta de anos, foi finalmente criado.

Levamos essa tese para o Ministério Público Estadual, para o promotor Silvio Marques, da Promotoria do Patrimônio Público e Social.

Ele a encampou e conseguiu os recursos para a área.

A verba para a compra do terreno do Grupo Silvio Santos veio de acordo com a Uninove, que aceitou pagar para a Prefeitura mais de um bilhão por causa das denúncias de propina no escândalo da máfia dos fiscais do ISS, que foi descoberta em 2013 pela administração do então prefeito Fernando Haddad. O Grupo concordou com o negócio em 22 de maio de 2024, no valor de mais de 64 milhões. Essa operação foi vitoriosa foi um dos trabalhos mais importantes de que participei na vida. Já atuei muito no campo de parques e meio ambiente, especialmente quando fui Secretário do Verde e do Meio Ambiente na prefeitura de Marta Suplicy: instituímos o sistema dos Conselhos Gestores dos Parques, reformamos o Parque do Ibirapuera com parcerias

com a iniciativa privada e criamos, entre outros, o Parque do Carmo. No entanto, a colaboração com a luta pelo Parque do Bixiga foi uma das ações de que mais me orgulho. Sofremos críticas como se estivéssemos disputando com os arquitetos o paisagismo do futuro parque, o que não aconteceu. Agora, com a área adquirida, a prefeitura pode fazer um concurso para a escolha do projeto paisagístico. Infelizmente, Zé Celso não está mais aqui para ver esta vitória da cultura e da cidade. Todos nós agradecemos a ele pelas décadas de luta pela democracia, pela cultura brasileira, mas também pelo enfrentamento de décadas com o grupo empresarial, que levou à futura criação de mais um parque para os paulistanos e à defesa do meio ambiente desta capital.

Agenda no TCM e Reunião com o prefeito interino Alessandro Guedes
Fotos: Rede Câmara (Lucas Bassi, Richard Lourenço)
Eduardo

Reciclagem de óleo não reduz a poluição da água

Oóleo de cozinha é um dos resíduos mais poluentes do planeta. Apesar de ser nocivo para o meio ambiente, o óleo de cozinha é um subproduto que pode ser reaproveitado na cadeia produtiva, mas, para tanto, depende de reciclagem e da cadeia produtiva.

“Apesar de diversos estudos mostrando o impacto positivo, muitos mitos a respeito da reciclagem de óleo ainda atrapalham a iniciativa que, se devidamente aplicada, resolveria problemas como poluição de rios, lagos e até mesmo praias” explica Vitor Dalcin, Diretor da Ambiental Santos.

Mitos que precisam acabar

O principal fator que desmotiva pessoas a separarem o óleo vegetal usado são os mitos criados ao longo dos anos, Vitor listou dos

principais sobre reciclagem de óleo e desmistificou cada um deles.

Mito 01: Reciclar pequenas quantidades de óleo não faz diferença

“Cada gota de óleo vegetal importa na reciclagem, qualquer quantidade jogado no meio ambiente impacta negativamente de alguma forma. Chega ao solo ou água e causa contaminação, mesmo que localmente. Um litro já é suficiente para impermeabilizar uma significativa quantidade de solo ou impedir que o oxigênio circule no ambiente aquático”

Mito 02: é complicado separar óleo usado para reciclagem

“Na verdade, basta esperar esfriar o óleo, armazenar em uma garrafa pet bem fechada e levar até um dos inúmeros pontos de coletas espalhados em pontos estratégicos, como

escolas e supermercados. Condomínios podem utilizar unidades coletoras para receber o óleo dos moradores. Restaurantes e grandes geradores, como hospitais, podem armazenar e agendar a coleta com a vantagem de trocar o óleo usado por produtos de limpeza. Na verdade, o ato de separar o óleo é bem simples.”

Mito 03: o processo de reciclagem de óleo é demorado demais para ter algum impacto imediato

“As empresas que trabalham com reciclagem de óleo recebem enormes quantidades diariamente e o processo é contínuo. Todo óleo que chega já começa a ser tratado, nada fica estocado, o que faz desta operação um processo ágil e útil para o meio ambiente.”

Mito 04: óleo vegetal tem zero benefícios econômicos

“Muito pelo contrário. Ao retirar o óleo de ambientes como rios e terrenos baldios, reduz o valor gasto para manutenção desses espaços. Só o fato de não precisar despoluir águas e solo, que custam muito dinheiro, justifica a separação. E tem ainda o valor gasto para o conserto de tubulações particulares e o orçamento do poder público para arrumar estruturas internas de esgoto. O óleo vai se acumulando nas tubulações causando entupimentos que podem romper a estrutura, causando alagamentos” finaliza Vitor.

Tudo o que você pode fazer com a caixa de papelão de

ovo

Não pense que o destino final da caixa de ovo de papelão deve ser o lixo! Existem diferentes maneiras de reaproveitar esse material. Confira agora no TudoGostoso!

Reutilizar a caixa de ovo de papelão pode ser uma maneira criativa e ecológica de dar uma nova vida a materiais que normalmente iriam para o lixo. Separamos as melhores ideias para você aproveitar esse material por completo e evitar o desperdício, dando um toque original e útil em sua casa. Veja como fazer e surpreenda-se!

Caixa de ovo pode servir como prato

Por essa ninguém imaginava, mas quando você entender vai ficar chocado por nunca ter pensado nisso! Utilize a caixa de ovos como um porta ingredientes. Em cada buraquinho de papelão você pode colocar ingredientes, como especiarias, manteiga, geleia e molhos diferentes. Essa ideia pode ser usada em um jantar com os amigos, como por exemplo, em uma noite de hambúrguer, no qual cada um coloca os ingredientes no papelão e vai montando o seu sanduíches aos poucos.

Use como vaso de plantas

Preencha cada compartimento com terra e plante as sementes de plantas que você desejar. As caixas de papelão são biodegradáveis, então você pode transplantar

as mudas diretamente no solo sem removê-las das caixas. Além disso, elas podem ser usadas em outros projetos de jardinagem, como marcadores de plantas ou até como uma camada de base para compostagem. Comedouros para pássaros Transforme a caixa de ovo em comedouros para pássaros. Basta encher os buracos nela com alpiste e pendurar em árvores, no jardim ou na janela. Esse truque é muito simples e ainda ajuda ao meio ambiente. Perfeito, né?

Organização em dia Caixas de ovo podem ser ótimos organizadores para pequenos itens, como botões, pregos, parafusos, jóias ou material de escritório. Cada compartimento pode armazenar diferentes itens de maneira organizada.

Paleta de tintas

Para quem gosta de pintar, a caixa de ovo podem servir como paletas de tinta improvisadas. Cada compartimento pode conter uma cor diferente, facilitando a mistura e o uso das tintas.

Estimule a criatividade das crianças Caixas de ovo são excelentes materiais para projetos de artesanato. Você pode transformá-las em flores, animais, bonecos ou outros itens decorativos. Pintar e decorar as caixas pode ser uma atividade divertida para crianças e adultos. Para dar asas à imaginação dos seus filhos, basta ter em casa materiais como tinta, tesoura, cola, etc. Isso irá incentivar e estimular a criatividade das crianças.

Por Amanda Lopes

Escolas podem liderar revolução ambiental nas comunidades

Em Curitiba, uma parte significativa dos moradores adotou o costume de separar lixo orgânico do lixo que pode ser reciclado, inclusive com lixeiras nas ruas separadas por cores para cada tipo de material que pode ser descartado. O que hoje é natural para muitos moradores de Curitiba, na verdade, é fruto de muita campanha de conscientização ambiental na década de 1990, quando a prefeitura criou a campanha Lixo que Não é Lixo. Por meio de entrevistas na mídia, campanhas publicitárias com um jingle

que ficou famoso (Lixo que não é lixo, não vai pro lixo. SE-PA-RE) e muitas ações em escolas, não demorou para que a separação de lixo orgânico do reciclado se tornasse uma rotina na comunidade.

Para Vitor Dalcin, Diretor da Ambiental Santos,

esse é um dos melhores exemplos de conscientização ambiental atuando na comunidade para alcançar boa parte dos moradores: “Iniciativas locais criam esse engajamento. Infelizmente, o óleo de cozinha usado não teve campanhas massificadas para a reciclagem, e por isso, seria interessante que escolas possam atuar como agentes de conscientização ambiental nas comunidades”. Por que as escolas podem ser a melhor opção?

Para Vitor, é evidente que projetos desenvolvidos nas escolas estão no ambiente perfeito, são espaços associados com educação e formação dos cidadãos, com muitas escolas diretamente conectadas com a rotina

Quinzenalmente, o Jornal Gazeta São Mateus trará neste espaço debates e informações sobre preservação e consciência ambiental em meio urbano, com especial ênfase à questão da destinação final de resíduos. Esta página conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo e da EcoUrbis Ambiental S/A, concessionária pública responsável pela coleta, transporte e destinação final de resíduos domiciliares e de saúde na Área Sudeste da capital paulista, que abrange 19 das 32 prefeituras regionais, e o objetivo é contribuir para ampliar cada vez mais a conscientização e educação ambiental da população. Envie suas sugestões de pauda para gazetamateus@terra.com.br

não apenas dos alunos, mas de seus pais e de toda comunidade. A estratégia do lixo reciclado em Curitiba “pegou” pela construção dessa consciência ambiental desde a base educacional. Eram ações que ficavam no imaginário das crianças, envolvendo mascotes chamadas Família Folha e até mesmo o caminhão que recolhia esse lixo reciclado era diferenciado: “Claro que as escolas não precisam ir tão longe, mas é possível organizar mutirões para escolher óleo usado, explicando como engarrafar em casa e como levar até o ponto de coleta na escola, por exemplo. Mais que isso, a escola pode criar feiras

nos finais de semana para falar sobre sustentabilidade e outras ações correlatas, como recolher pilhas e outros materiais igualmente perigosos para o meio ambiente”.

Vitor ressalta que campanhas de conscientização e educação para promover a coleta de óleo de cozinha nas escolas trazem ganhos imediatos e de longo prazo, pois as crianças passam a olhar com naturalidade para esse resíduo, entendendo que dentre todos os produtos recicláveis esse é o único comestível e por isso deve ter seu destino apenas com empresas licenciadas e comprometidas com a legislação.

18 de Maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

18 de Maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso

e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituto pela Lei 9970/2000, uma data que demarca a luta pela defesa dos direitos de crianças e adolescentes em todo território nacional.

Desde 2014 um pequeno e barulhento grupo de moradores saem pelas ruas do Jardim Iguatemi, Jardim da Conquista e Jardim Nova Vitória, com faixas, apitos, folhetos, e carros de som, destacam a importância de conscientizar a população e engajá-la nesta luta contínua ao longo do ano. O objetivo é encontrar maneiras de proteger nossas crianças contra os abusadores.

Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos

Desastre ambiental

Com a intensificação das mudanças climáticas provocadas pela ação humana no meio ambiente, têm aumentado os desastres ambientais e climáticos em todo o mundo, a exemplo do que ocorre no Rio Grande do Sul.

No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros.

“O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil”, diz o estudo do governo federal.

As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional.

O levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e

humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.

No Distrito Iguatemi este movimento começou em 2014, na época da Copa do Mundo de Futebol no Brasil. Desafiados pela Ong Visão

abuso e exploração infanto juvenil durante o torneio de futebol, os integrantes da Igreja O Brasil para Cristo, localizado no Jardim Iguatemi, liderados pelo pastor Lauberti Marcondes, decidiram fazer uma caminhada, e juntos com os amigos do Jardim da Conquista, Jardim Ester e Jardim Nova Vitória deram

Mundial Brasil e pelo Projeto Bola na Rede, Um Gol a Favor da Infância, que indicavam um aumento do risco de

início a este movimento de conscientização no Bairro. O movimento segue crescendo e se expandindo a

anos o grupo já fez inúmeras palestras em igrejas e escolas, capacitações, lives e parcerias. Atualmente, a organização da Caminhada Cidadã é compartilhada entre a Igreja O Brasil para Cristo Jardim Iguatemi e o Colégio Souza Gouveia, mas o grupo sempre está em busca de novas parcerias, sejam igrejas, escolas, Ongs, poder público e a adesão da população do bairro de forma geral.

Este ano, além da 8° Caminhada Cidadã, que conta a Caminhada Kids (Sandra Regina e Equipe),

entre Danilo Julian e Lauberti Marcondes), com início de potencial parceria.

Nesta 8° edição também tivemos a participação do assessor da SMADS - Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Douglas Balbino, com a promessa de um apoio maior para as próximas edições.

Ressaltamos a participação de alguns vereadores, que ao longo dos anos tem proporcionado apoio as nossas ações.

Apesar da Caminhada Cidadã do Jardim Iguatemi

cada ano, e não se restringe a Caminhada Cidadã, que este ano chegou a sua 8° edição, mas durantes estes 10

e os "pedágios" em pontos estratégicos, como na altura do n° 4.700 da Av Ragueb Chohfi, no Jardim Iguatemi (Rose Gouveia e Equipe), do número 870 da Rua Somos Todos Iguais, no Jardim da Conquista (Samuel Correia e Equipe) e na altura do número 1360 da rua Anecy Rocha (Paulo Rogerio e Equipe), fizemos uma live no grupo do Facebook do IBEI Instituto Vizinhança Solidária do Jardim Iguatemi (Conversa

Brasil tem 1.942 cidades com risco de desastre ambiental

novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres.

Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo. Com os novos dados, sistematizados até 2022, os estados com a maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Já as unidades da federação com a população mais protegida contra desastres são Distrito Federal (0,1%); Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%). O estudo foi coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República. O levantamento foi solicitado pelo governo em razão das obras previstas para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país. Municípios em risco de desastre ambiental em 2022

Populações pobres

As populações pobres são as mais prováveis de sofrerem

com os desastres ambientais no Brasil, de acordo com a nota técnica do estudo.

“A urbanização rápida e muitas vezes desordenada, assim como a segregação sócio-territorial, têm levado as populações mais carentes a ocuparem locais inadequados, sujeitos a inundações, deslizamentos de terra e outras ameaças correlatas. Essas áreas são habitadas, de forma geral, por comunidades de baixa renda e que têm poucos recursos para se adaptarem ou se recuperarem dos impactos desses eventos, tornando-as mais vulneráveis a tais processos”, aponta o documento.

O levantamento ainda identificou os desastres ambientais no Brasil entre 1991 e 2022, quando foram registrados 23.611 eventos, 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados decorrentes de inundações, enxurradas e deslizamentos de terra.

Recomendações

A nota técnica do estudo faz uma série de recomendações ao Poder Público para minimizar os danos dos desastres futuros, como a ampliação do monitoramento

e sistemas de alertas para risco relativos a inundações, a atualização anual desses dados e a divulgação dessas informações para todas as instituições e órgãos que podem lidar com o tema.

“É fundamental promover ações governamentais coordenadas voltadas à gestão de riscos e prevenção de desastres”, diz o estudo, acrescentando que o Novo PAC pode ser uma oportunidade para melhorar a gestão de riscos e desastres no Brasil.

ser liderada por um grupo de cristãos, ela não é religiosa, e não tem bandeira política. Todos que quiserem engajar conosco na luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes na Região, são bem-vindos para somar esforços nesta causa tão importante.

Por Comissão Organizadora

Lauberti Marcondes

Rose Gouveia

Sandra Regina Sobrinho

Vaga de Emprego

Empresa de São Matheus precisa de pessoa experiente em RH tbm em atendimento de vendas por telefone e outra para faxina masculino ou feminino Enviar curriculum via WhatsApp para 11- 910760647

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