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"Assim como acabar com a fome, zerar o feminicídio é uma obsessão do presidente Lula", diz Janja

Acompanhada de todas as ministras do governo Lula (PT) e das presidentes da Caixa, Rita Serrano, e do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, a primeira-dama, Janja, fez um breve discurso no Palácio do Planalto na manhã de ontem (1) durante evento que marca a abertura do Mês Internacional das Mulheres. Ela iniciou a fala lembrando de Ellen Otoni, sobrinha do deputado federal Reimont Luiz Otoni (PT-RJ), que está hospitalizada após levar quatro tiros do namorado, Weldrin Lopes de Alcântara. "Queria lembrar aqui e queria que a gente mandasse um abraço especial e um pensamento para a companheira Ellen Otoni, que está no hospital tentando se recuperar".

"Esse tema da violência contra a mulher é um tema que chega a ser pessoal, particular. Vou com todas as minhas forças trabalhar junto com o Ministério das Mulheres e com a sociedade civil para que a gente não possa mais ter que mandar mensagem de força para uma mulher que foi baleada pelo seu namorado, seu companheiro. E o pior: esses homens não estão satisfeitos apenas em matar as mulheres; eles começaram a matar as crianças, os filhos", completou. Na sequência, Janja afirmou que acabar com o feminicídio no Brasil é uma "obsessão" do presidente Lula. "O presidente Lula falou bastante disso na campanha e tem falado sobre isso. A gente diminuir o feminicídio, chegar ao índice zero de feminicídio no Brasil - assim como acabar com a fome - talvez seja uma obsessão do presidente Lula".

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OParlamento de Portugal informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não poderá discursar durante a sessão solene em homenagem à Revolução dos Cravos, no dia 25 de abril.

O presidente brasileiro, no entanto, será recebido pelo Parlamento em sua viagem para Portugal e poderá falar em uma sessão de boas-vindas, que acontecerá no dia 24 ou 25 de abril.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal,

João Gomes Cravinho, chegou a anunciar a presença de Lula na sessão solene de 25 de abril, o que não agradou o Partido Social Democrata (PSD) e a Iniciativa Liberal (IL). De acordo com a CNN Portugal, o PSD afirmou não aceitar que o presidente brasileiro discursasse na Assembleia da República durante a sessão solene comemorativa, e o líder da IL declarou que os deputados deixariam o local se isso ocorresse. Após reunião com líderes dos partidos, ficou acertado que Lula será recebido em uma outra ses - são, de boas-vindas.

O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, declarou que, na sessão em homenagem à Revolução dos Cravos, Lula poderá assistir às cerimônias, mas não poderá discursar.

Augusto também adiantou que “as condições protocolares” para a sessão de boas-vindas serão trabalhadas ao longo de março e no começo de abril.

De acordo com o Ministro dos Negócios Estrangeiros, a visita de Lula a Portugal ocorrerá entre os dias 22 e 25 de abril.

OPatriota decidiu expulsar o vereador Sandro Fantinel em função do discurso xenofóbico proferido pelo parlamentar no plenário da Câmara Munipal de Caxias do Sul (RS), na terça-feira. Na ocasião, Fantinel atacou os trabalhadores baianos resgatados em situação análoga à escravidão em uma vinícola de Bento Gonçalves, no interior do estado e afimrou que “os baianos vivem na praia, tocando tambor".

Fantinel também sugeriu a contratação de argen- tinos alegando que eles “são limpos, trabalhadores, corretos, cumprem o horário e ainda agradecem o patrão”, ao contrário dos nordestinos.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, a direção da legenda afirmou que o discurso do parlamentar “está maculado por grave desrespeito a princípios e direitos constitucionalmente assegurados à dignidade humana, à igualdade, ao decoro, à ordem, ao trabalho, já que se referem de forma vil a seres humanos tristemente encontrados em situação degradante”.

Ainda conforme a legenda, “esta situação torna inconciliável sua permanência nas fileiras do Patriota, partido que prima pelo respeito às leis, à vida e à equidade”.

Ontem (1), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul instaurou um inquérito para apurar se o vereador incorreu no crime de racismo. O delegado Rafael Keller, responsável pelo inquérito, disse que a investigação ainda está no início e que o crime de racismo “foi o registro inicial, mas pode mudar até o final do inquérito ou até ser incluído outro crime”.

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