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Jorge Bernardes Editor Horácio Avelar

Estado do Rio de Janeiro, 02 de março de 2023 - Ano XXVI - nº 1082

Blink-182 cancela show no Lollapalooza; Twenty One Pilots substitui a banda

A banda Blink-182 cancelou, nesta quarta-feira (1°), o show que faria em São Paulo no Lollapalooza, no dia 25 de março. “Twenty Øne Piløts” foi escolhido para substituir e ser o show principal do dia. O anúncio foi feito no perfil oficial do festival no Instagram. Na publicação, os organizadores do evento explicam que “o Blink-182 foi forçado a cancelar todas as apresentações na América do Sul e no México devido a problemas de saúde”.

No vídeo compartilhado no perfil oficial do Lollapalooza, o vocalista Tom DeLonge se desculpou pelo cancelamento na América do Sul e declarou que a banda planeja vir para o Brasil em 2024.

poder de bolsonaristas no Congresso

Finalmente saiu a decisão sobre a reoneração dos impostos da gasolina, etanol, querosene de avião e GNV. Os combustíveis fósseis foram mais onerados, assim, fortalecimento do etanol é um sinal positivo.

A PETROBRAS participou deste momento, ao diminuir o preço do combustível na refinaria, Havia uma diferença entre o preço internacional e o preço praticado no país que já deveria ter sido corrigida.

Fernando Haddad e Alexandre Silveira sairam fortalecidos, embora tenha sido uma atuação em conjunto da equipe econômica do governo que trabalha pra recompor o orçamento público. O objetivo é evitar arapucas eleitoreiras programadas pelo governo anterior.

Lula sai bem desse round. Desgaste politico sempre haverá. Mas, ainda assim, consegue jogar água no chope dos adversários políticos que estavam já prontos pra comemorar um deslize na reoneração.

Mas e agora? Como será o próximo capítulo? Esperar que o Congresso faça ma votação favorável? Mensurar o efeito das fakes news tentando faturar politicamente o impacto do aumento na bomba?

Temos um governo que está enfrentando todos os desafios de modo responsável. Não adianta afirmar que aumento mexe somente com quem é usuário de automóvel. Aqui basta a gasolina subir pra justificar aumento de qualquer produto. Tudo que é consumido depende de veículos motorizados de alguma forma. Na grande maioria dos transportes usamos combustí- veis fósseis. Até os jegues substituímos por motos. É hora do governo ser ousado e pautar soluções rápidas para substituir o uso dos combustíveis fósseis. Investir pesadamente na energia eólica é um bom começo, vai ser necessária pras novas demandas. Criar um programa mais ambicioso que aponte em direção a produção imediata de carros elétricos populares. As grandes montadora que produzem os carros elétricos estão numa zona de conforto quando investem em carros com alto custo. Somente os mais privilegiados conseguem adquirir esses veículos. Não há um movimento em direção da produção em massa. A indústria produz as novas tecnologias sempre para os carros mais caro. Não tem pressa em oferecer essa tecnologia aos carros populares. É preciso nesse momento furar esse cartel.

A maioria dos projetos que tramita no senado, por exemplo, vão na direção de beneficiar mais ainda quem pode comprar os veículos elétricos de luxo, dando incentivos fiscais para amenizar os custos. Mas na direção de popularizar mesmo, muito pouco.

O mais perto é a iniciativa do Senador Jaques Wagner (PT/ BA), que propôs o Projeto de Lei n° 2461, de 2021 que cria o Programa de Modernização

Veicular e Mobilidade Elétrica – MoVE Brasil: “dispõe sobre as medidas de incentivo à transição para um transporte não poluente e sobre a instalação de estações de recarga de veículos elétricos...” Isso em 2021. Agora, o contexto político é outro. O Brasil assumiu compromissos internacionais voltados para o

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Diretor Presidente Jorge Bernardes meio ambiente e, logicamente, o combate as emissões de gases tóxicos.

O presidente Lula que surgiu politicamente lidando com as montadoras de automóveis, governou dois mandatos e tem boas relações republicanas com o setor. Podemos afirmar que contribuiu para o crescimento e modernização do setor automobilístico. Precisa mostrar toda sua habilidade política em negociar e enfrentar as montadoras nesse tema. Essa bandeira precisa ser do governo Lula. Incentivar montadoras para que produzam carros elétricos populares de baixo custo. Enfrentar a pesquisa e a exploração mineral controlada do lítio (extremamente necessário na construção da baterias dos carros elétricos), criar eletropostos, buscar montadoras parceiras e países que estão envolvidos com a questão ambiental. Talvez, passe por aí, a grande ação para enterrar de vez políticos retrógrados que pensam somente em saquear o Brasil. Políticos que alimentam seus eleitores com fake news e uma pauta que não contribui em nada para o crescimento desse país.

Não existe outro político que entenda mais do jogo das montadores de automóveis do que o Lula.

È certo, que ainda tem as armadilhas deixadas pelo governo passado, que são verdadeiras bomba relógios, que favorecem aos mais ricos e que precisam ser desmontadas. Entretanto, quatro anos passam rápido. O Brasil tem pressa. A democracia está em jogo. Não importa se a fábrica será chinesa, coreana, japonesa, americana, francesa, inglesa... temos que buscar parceiros. Veículos elétricos já!

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Opresidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, tem manifestado receio de que a relatoria do novo Código Eleitoral, que está em avaliação no Congresso Nacional, acabe indo parar nas mãos de parlamentares bolsonaristas. A informação é da coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo. O texto em tramitação, que na prática esvazia as funções da Corte Eleitoral e dá poderes ao Congresso para derrubar resoluções do tribunal, já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, em 2021,embora ainda precise ser votado pelo Senado. “O TSE ainda trabalha para convencer os parlamentares a mudar trechos do código que tiram poder do tribunal do tribunal na edição de normas, na fiscalização de contas partidárias e na adoção de políticas afirmativas”, diz a reportagem. A estratégia de reduzir os danos, porém, “pode ser inviabilizada caso um dos senadores bolsonaristas que devem compor a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) assuma a relatoria do projeto no Senado. Justamente por ter o código na pauta, a comissão é considerada estratégica pelos partidários de Jair Bolsonaro”. Nesta linha, aliados do presidente do TSE já se movimentam para tentar interferir na escolha do relator e avaliam que a melhor opção seria a indicação do senador “Angelo Coronel (PSD-BA), considerado um nome equilibrado e aliado do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)”.

AGU pede a condenação de 40 pessoas por atos golpistas em 8 de janeiro

AAdvocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal a condenação definitiva de 40 pessoas presas em flagrante invadindo e depredando o patrimônio público durante os atos golpistas de 8 de janeiro. O órgão também quer que elas ressarçam os cofres públicos em R$ 20,7 milhões. O valor corresponde ao “dano material já incontroverso” já reportado por Congresso, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), argumenta a AGU no parecer enviado à Justiça Federal de Brasília. Os réus encontram-se presos preventivamente, por participação “da materialização dos atos de invasão e depredação de prédios públicos federais, tanto que em meio a esses atos foram presos em flagrante como responsáveis pelos atos de vandalismo nas dependências dos prédios dos três Poderes da República”, diz o pedido da AGU.

A AGU diz ainda que “mais que os danos materiais ao patrimônio público federal objeto desta ação, resultaram danos à própria ordem democrática e à imagem brasileira”.

A íntegra do pedido não foi divulgado uma vez que o processo corre em sigilo, justificou a AGU. Apenas alguns trechos foram divulgados. Os alvos do pedido de condenação já encontram-se com bens bloqueados cautelarmente, a pedido dos advogados da União.

O caso é uma das quatro ações na esfera cível abertas pela AGU. Em todas, o órgão já obteve medidas cautelares de bloqueio de bens. Ao menos 178 pessoas físicas, três empresas, uma associação e um sindicato são alvo dos processos.

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