Centro Comunitário em Sapupara - CE

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CENTRO COMUNITÁRIO DE SAPUPARA

Gabriela Moura (2010235)

Nayury Queiroz (2013269)

SUMÁRIO:

1 O LUGAR

1.1. HISTÓRIA

1.2. CLIMA

1.3. DIAGNÓSTICO URBANO

1.3.1. MAPAS E CROQUIS

4 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

4.1. IMPLANTAÇÃO

4.2. SETORES/BLOCOS AMPLIADOS

4.3. DETALHES CONSTRUTIVOS

INTRODUÇÃO:

Esse portfólio tem a intenção de documentar os trabalhos desenvolvidos nas cadeiras Ateliê de Projeto III, Composição, Expressão e Representação III, Teoria, História e Projeto III e Tecnologias da Construção III acerca do desenvolvimento do Centro comunitário que se localizará no distrito de Sapupara (Maranguape-CE). Esse equipamento exercerá as

2 O TERRENO

2.1. ENTORNO

2.2. TOPOGRAFIA

3 O CENTRO COMUNITÁRIO

3.1. O PARTIDO E O DESENVOLVIMENTO PROJETUAL

3.2. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

3.3. MATERIAIS CONSTRUTIVOS

5 DEFINIÇÕES ESTRUTURAIS

5.1. ESTRUTURAS

5.2. INSTALAÇÕES

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fabricação de aguardente.

Com uma área de 590.873 km², o distrito mantém uma grande religiosidade, tendo como padroeira Nossa Senhora da Conceição.Aparóquia de Nossa Senhora da Conceição deTabatinga se localiza no início de Sapupara. São bastante conhecidas as festas da região, que são por vezes religiosas, mas também diversas, como os forrós.

1.2. CLIMA

O clima da região se caracteriza como tropical quente úmido, com médias entre 29° C e 30°C.

Na localidade, as chuvas se concentram no início do ano, principalmente em fevereiro, março e abril, sendo as maiores neste mês, com média de 117mm.

Os ventos são predominantemente provindos de nordeste, sudeste e mais fortes ao leste, com velocidades entre 5 e 12 km/h.

Desta forma, o clima do local é quente e tem poucos ventos que vêm do leste, e tem chuvas pouco distribuídas durante o ano.

1.3. DIAGNÓSTICO

Baseado nos livros de Kevin Lynch (A Imagem da Cidade eABoa Forma da Cidade) e também de Félix Guattari (As três ecologias), foi analisado o distrito de Sapupara.

Aprimeira etapa baseou-se na análise de mapas, sendo um dos principais, o de uso e ocupação do solo, que analisa a função dos edifícios de uma localidade, dessa forma, percebemos as ocupações da população, como ela se movimenta no distrito, além de entender-la.

Aprincipais funções são: comercial, residencial, misto: comercial e residencial, institucional público e privado e praças e espaços públicos.

Aárea estudada possui cerca de 32,1 km², portanto, foram divididas em 5 Unidades de Vizinhanças.AIgreja Nossa Senhora da Conceição é considerada um marco, pois ela tem um grande destaque na região. O caminho identificado foi aAv.Tabatinga (CE-065), pois é uma das principais vias do distrito e de maior fluxo. Os pontos nodais foram identificados como EEM Luiz Girão e a Praça de Sapupara, a escola é a única escola de ensino médio da região e também possui um ginásio que reúne várias atividades, e a praça ela é um local de encontro e nos períodos de festividades da região recebe bastante moradores/visitantes. O limite encontrado foi na Rua Edézio Ferreira(na unidade de vizinhança em vermelho), é considerada um limite pois se diferencia de duas regiões. Uma mais residencial e a outra uma área que ainda não foi urbanizada.

De acordo com Lynch, foi definido 5 pontos que ajudam a um bom desenvolvimento da cidade. Sendo eles: caminhos, limites, bairros, pontos nodais e marcos.

Para o diagnóstico urbano foram analisadas as 5 dimensões de performance (também elaboradas por Lynch) e a partir delas foram levantados pontos que desfavorecem o desenvolvimento urbanístico de Sapupara. Essas dimensões são: vitalidade, sentido, adequação, acesso e controle. E alinhando isso aos conhecimentos de ecosofia do filósofo Félix Guattari, foram elaboradas propostas e ideias que resolvessem esses obstáculos. Para isso foram desenvolvidos croquis que apontam essa melhorias.

Logo que começamos a análise, foi possível notar várias problemáticas, dentre elas: a ausência de passeios por todo o distrito, faixas de pedestres, sinalização de redução de velocidade, visto que aAv.Tabatinga é uma rodovia de fluxo intenso, assim como a falta de iluminação públicas em algumas vias.

FOTO 1: Paróquia de N. Senhora da Conceição deTabatinga. Reprodução: Pedro Nascimento, em Google Maps. FOTO 2: Praça de Sapupara. Reprodução: Cristina Cardoso, em Google Maps.
FOTO4:Rosadosventos.
FOTO3:Gráficodetemperaturasmáximasemédiaseprecipitação.
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FOTO 5: Mapa de Uso e Ocupação do solo. MAI/2021 FOTO 6: Mapa de análise das cinco dimensões. MAI/2021

Essa via é a Rua Chico Medeiros, fica perpendicular com a Rua René Ramos (local onde o centro será localizado).

Problemas como a ausência de passeios, iluminação, pavimentação da via causam a sensação de abandono no local.Além disso o acesso, tanto para pedestres como o de automóveis são prejudicados. Portanto foram propostas a instalação de iluminação pública, assim como passeios adequados e a pavimentação da via.

2.1. ENTORNO:

O terreno para o projeto se situa na rua René Ramos, no distrito de Sapupara, em Maranguape. Está perpendicular a AvenidaTabatinga, que também recebe a denominação de CE-065.

Outras ruas próximas são: a rua Chico Medeiros e João Castro Medeiros. Na CE-065, principal via do distrito, dá acesso as outras vias, e nela, está localizada a Praça de Sapupara, o CRAS e um campinho de futebol próximo. Diversos pontos comerciais e residências também estão localizadas na CE.

2.1. TOPOGRAFIA:

Atopografia do terreno não é muito acentuada, sendo sua maior altura 2m acima do nível 0 do terreno. O nível 0 corresponde a elevação de 82m, e dessa forma, +2,0m corresponde a 84m.

Avia acima é a Rua René Ramos, onde será o centro comunitário. Nela podemos ver a ausência de passeios e iluminação pública, além de maus cuidados com a vegetação que invadem a via. Desse modo sugerimos a instalação de postes de iluminação pública, criação de passeios adequados a pedestres, assim como o tratamento dessas vegetações para que não invadam o passeio e a via.

Atopografia pouco acentuada facilitou o trabalho, de forma que não foram necessitadas grandes escavações ou aterramentos de terra no local.

O TERRENO: 2 1.3.1. MAPAS E CROQUIS:
FOTO 9: Mapa de localização. Em destaque: a localização do Centro Comunitário (mais abaixo) e a CE-065 (mais acima). Imagem: Google Earth.ABR/2021
5 6
FOTO 8:Altimetria dos pontos do terreno. Imagem: Levantamento no REVIT. MAR/2021 FOTO 10: Estudo volumétrico do entorno feito a partir REVIT. MAR/2021 FOTO 7: Conjunto de fotos com croqui e melhorias segundo as cinco dimensões. MAI-JUN/2021 FOTO 11: Planta de Situação. REVIT.

3.1. O PARTIDO E O DESENVOLVIMENTO PROJETUAL

Centro comunitário é definido como “local público onde os membros de uma comunidade tendem a se reunir para atividades em grupo, apoio social, informações públicas e outros propósitos”. Neste projeto, buscamos atender tais necessidades da população; e de forma prática e sustentável.

Apraticidade foi uma das principais virtudes deste projeto, por isso buscamos utilizar materiais e soluções simples e conhecidas da região. Isso nos levou a optar, também por módulos repetidos e de mesma solução arquitetônica.Também garantindo a participação da população na construção.

Apartir do diagrama (FOTO 13) em que dividimos o terreno com base nos setores, por meio do projeto de necessidades, tivemos a ideia de trabalhar a praça ao centro do terreno, para formar uma grande área de convivência ali. Porém, a ideia foi amadurecida e pensando melhor em questões bioclimáticas, foi pensada, então a outra planta (FOTO 15), em que os blocos foram colocados na parte leste, que recebe mais ventos durante o ano.

O anfiteatro foi posto na parte mais alta do terreno, para aproveitar o aclive. O ginásio foi colocado ao oeste, que leva mais sol durante o ano, por ser de baixa permanência. O estacionamento foi locado na parte frontal do terreno, para melhor acesso. Nas plantas seguintes, não houve grandes modificações, apenas mais detalhamentos. Na foto 15, a planta foi apresentada durante a fase de concepção projetual.Afoto 17, na fase de anteprojeto.

Na perspectiva acima, são visíveis os módulos repetidos. Os materiais também são visíveis: telhado colonial com telha cerâmica e construção em alvenaria: materiais muito conhecidos e utilizados. O programa de necessidades é dividido em quatro partes, sendo elas:

Lazer/Cultura: espaço esportivo, anfiteatro, parquinho, mini-museu e bodega;

Capacitação: 2 salas de multiuso, sala de pesquisa e horta;

Organização: escritório, sala de reunião, almoxarifado e espaço de reunião comunitária;

Apoio: banheiro, estacionamento, castelo d’ água, lavanderia/copa, casa de lixo, gás e ETE.

O CENTRO COMUNITÁRIO 3
FOTO 12: Primeira perspectiva interna do projeto.ABR/2021 FOTO 14: Primeira ideia de planta baixa. MAR/2021 FOTO 15: Desenvolvimento das ideias.ABR/2021
FOTO 13: Diagrama de bolhas. MAR/2021. FOTO 16: Ideias já consolidadas. Concepção de projeto.ABR/2021.
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FOTO 19: Fachada centro comunitário de Sapupara.ABR/2021 FOTO 20: Corte BB’centro comunitário de Sapupara.ABR/2021 FOTOS 17: Estudo Volumétrico do Centro Comunitário. FOTO 18: Ideias apresentadas na planta baixa.Anteprojeto. JUN/2021.

3.2. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

Neste projeto, uma grande diretriz posta foi a busca pelo conforto térmico nas edificações. Então três conceitos foram muito explorados: a ventilação natural, a ventilação cruzada e o sombreamento.

Foram elaborados vários módulos, replicados pelo terreno e os separados para que houvesse uma maior permeabilidade dos ventos predominantes e cruzasse ao máximo às edificações.Além disso, decidimos pôr os módulos menores para que ocupassem um espaço menor e favorecesse essa permeabilização dos ventos

Já a parte do sombreamento, foi explorado a criação de varandas no módulo de maior permanência, o bloco maior, assim como optamos por deixar a reunião comunitária em um local aberto e arejado, a leste.Além da implantação de árvores para aumentar o sombreamento nas áreas internas.

Na ventilação cruzada, a grande quantidade de janelas pelos blocos favorecem essa questão.

3.3. MATERIAIS CONSTRUTIVOS

Procuramos explorar mais técnicas locais já existentes, pois assim o processo de construção será mais rápido e prático. Utilizamos alvenaria autoportante de bloco cerâmico de 9 furos (24 x 11,5 x 14 cm).

Para a coberta foi decidida a utilização de telhado cerâmico com i = 30% e estrutura de madeira, além disso foram adicionadas tesouras de madeira para dar mais estabilidade a estrutura do telhado.

Na fundação foram escolhidas radier e sapatas corrida. O radier foi escolhido para a fundação dos blocos e a sapata corrida para a fundação dos pergolados.

FOTO 21:
Corte bioclimático de um bloco.ABR/2021
FOTO 22: O pergolado (esquerda) e a varanda do bloco maior (direita).
FOTO 23: Detalhe da estrutura do pergolado - sapata corrida. FOTO 24: Perspectiva explodida da edificação.
FOTO 25: Corte interno do bloco maior.
Pilar de madeira impermeabilizada
9 10
Piso de madeira impermeabilizada
MEMORIAL
4 11 12 4.1. IMPLANTAÇÃO FOTO 26: Planta baixa. ESC 1/200 FOTO 27: Planta de Coberta. ESC 1/200
JUSTIFICATIVO
MEMORIAL JUSTIFICATIVO 4 13 14 CORTES GERAIS FOTO 28: Cortes Gerais. ESC 1/200

AMPLIADOS

15 16
SETOR MULTIUSO FOTOS 29: Planta Baixa e Mobiliada do Multiuso. ESC 1/75 FOTO 30: Corte 1 do Setor Multiuso. ESC 1/75
4.2. SETORES/BLOCOS
17 18 SETOR BANHEIROS
FOTO 33: Planta Baixa do Setor dos Banheiros. ESC 1/75 FOTO 34: Corte 1 do Banheiro. ESC 1/75
FOTO 35: Corte 2 do Banheiro. ESC 1/75
FOTO 36: Fachada do Banheiro. ESC 1/75
19 20 SETOR COPA/LAVANDERIA
FOTO 37: Planta Baixa e Mobiliada da Copa/Lavanderia.
FOTO 39: Corte 2 da Copa/Lavanderia. ESC 1/75 FOTO 40: Fachada Lavanderia. ESC 1/75
FOTO 38: Corte 1 da Copa/Lavanderia. ESC 1/75
21 22
FOTO 41: Planta Baixa e Mobiliada do Escritório/Almoxarifado. ESC 1/75 FOTO 42: Corte 1 do Escritório. ESC 1/75 FOTO 43: Corte 2 do Escritório. ESC 1/75 FOTO 44: Fachada do Escritório/Almoxarifado. ESC 1/75
SETOR ESCRITÓRIO/ALMOXARIFADO
23 24 SETOR REUNIÃO
COMUNITÁRIA
FOTO 45: Planta Baixa Reunião Comunitária. ESC 1/75 FOTO 46: Corte 1 da Reunião Comunitária. ESC 1/75 FOTO 47: Corte 2 da Reunião Comunitária. ESC 1/75 FOTO 48: Fachada da Reunião Comunitária. ESC 1/75
25 26 SETOR BODEGA
FOTO 49: Planta Baixa e Mobiliada da Bodega. ESC 1/75 FOTO 50: Corte 1 da Bodega. ESC 1/75 FOTO 51: Corte 2 da Bodega. ESC 1/75 FOTO 52: Fachada da Bodega. ESC 1/75

4.3. DETALHES CONSTRUTIVOS

27 28
FOTO 53: Detalhamento 1. FOTO 54: Detalhamento 2. FOTO
FOTO 56: Detalhamento 4. FOTO 57: Detalhamento 5.
55: Detalhamento 3 - Pergolado.

DEFINIÇÕES ESTRUTURAIS

5 29 30
FOTO 58: Estruturas 1.
5.1. ESTRUTURAS
FOTO 59: Estruturas 2. FOTO 60: Estruturas 3. FOTO 61: Estruturas 4. FOTO 62: Estruturas 5.
31 32
FOTO 63: Cortes estruturais 1. FOTO 64: Cortes estruturais 2.
FOTO 65: Cortes estruturais 3.
FOTO 66; Cortes estruturais 4. FOTO 67: Cortes estruturais 5.

INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

Acapacidade total do centro comunitário é de 250 pessoas, portanto, o consumo per capita da edificação, que se encaixa como edifício público, é de 50 L/dia. O consumo diário total, por sua vez, é de 25.000 L/dia. E adicionando a RTI de 7,5 m³ e os 600 Ldo ponto de hidrante (que será 1), obtemos o valor de 29,5 m³

Aforma de reservação será por meio do castelo d’água. Já as águas pluviais serão reservadas em uma cisterna.

A captação das águas pluviais será por meio de uma calha moldura redonda de PVC de 15 cm.

O aproveitamento dessas águas pluviais será por meio de uma cisterna de reuso destinada para a irrigação das vegetações do terreno. As prumadas terão os valores:

Bodega=Ø 75mm

Escritório/almoxarifado= Ø 100mm

Multiuso=Ø 150mm

Banheiros=Ø 100mm

Copa/lavanderia=Ø 100mm

INSTALAÇÕES DE ESGOTO

Decidimos fazer a instalação do banheiro feminino. Portanto começamos a calcular os UHC das bacias sanitárias e lavatórios para saber o valor da saída da caixa sifonada, que é de Ø 75mm. Em seguida calculamos os valores do diâmetro tubulação que irá para caixa de inspeção e por fim encontramos que o diâmetro adequado para o ramal de descarga que receberá os efluentes e será de Ø 100mm.

DESTINO FINAL DE ESGOTO

33 34 5.2. INSTALAÇÕES
FOTO 68:Traçado das tubulações de abastecimento do hidrante. FOTO 70: LOCALIZAÇÃO DAS CALHAS. FOTO 71:Traçado das tubulações de águas pluviais. FOTO 69:Traçado da instalação de água fria. FOTO 72:Traçados dos ramais. FOTO 73: Destino final do esgoto.

O sistema terá como destino final um sistema de tratamento de esgoto primário constituído a partir do tanque séptico e sumidouro. O tanque séptico fará o tratamento desses dejetos, separando os sólidos e dos líquidos. Em seguida o líquido será encaminhado para o sumidouro, e nessa etapa a água será filtrada por meio de cascalho e pedras. Em seguida o sumidouro devolve o líquido já tratado para a natureza por meio do solo.

Os tanques sépticos são tanques que recebem todas as contribuições de esgoto, portanto eles são 100% impermeáveis feitos a partir de concretos. Já os sumidouros precisam ser permeáveis e podem ser construídos a partir de tijolos.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Acima, o projeto de instalações elétricas de uma sala multiuso. Nela, há três pontos de luz com potência 100W cada e cinco tomadas de 300W cada.Atensão de rede é de 220v, mais usada no Ceará e o tipo de rede se caracteriza como monofásica, com um fio fase e outro neutro.

Nessa imagem também são mostrados o QDLF-1 (Quadro de Luz e Forças 1) e QGBT (Quadro Geral de BaixaTensão) e os eletrodutos.

O quadro de cargas dos circuitos de iluminação e tomadas, que contém levantamento de quantidade de pontos, potência dos circuitos, tensão, corrente, a fase e a proteção.

35 36 FOTO 74:
Dimensões tanque séptico.
FOTO
75: Dimensões sumidouro.
FOTO 76:Traçado final da instalações de água fria e esgoto . FOTO 77:Traçado das instalações elétricas. FOTO 78:Traçado das instalações elétricas. FOTO 79: Quadro de cargas.

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