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3.1. O PARTIDO E O DESENVOLVIMENTO PROJETUAL

Centro comunitário é definido como “local público onde os membros de uma comunidade tendem a se reunir para atividades em grupo, apoio social, informações públicas e outros propósitos”. Neste projeto, buscamos atender tais necessidades da população; e de forma prática e sustentável.

Apraticidade foi uma das principais virtudes deste projeto, por isso buscamos utilizar materiais e soluções simples e conhecidas da região. Isso nos levou a optar, também por módulos repetidos e de mesma solução arquitetônica.Também garantindo a participação da população na construção.

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Apartir do diagrama (FOTO 13) em que dividimos o terreno com base nos setores, por meio do projeto de necessidades, tivemos a ideia de trabalhar a praça ao centro do terreno, para formar uma grande área de convivência ali. Porém, a ideia foi amadurecida e pensando melhor em questões bioclimáticas, foi pensada, então a outra planta (FOTO 15), em que os blocos foram colocados na parte leste, que recebe mais ventos durante o ano.

O anfiteatro foi posto na parte mais alta do terreno, para aproveitar o aclive. O ginásio foi colocado ao oeste, que leva mais sol durante o ano, por ser de baixa permanência. O estacionamento foi locado na parte frontal do terreno, para melhor acesso. Nas plantas seguintes, não houve grandes modificações, apenas mais detalhamentos. Na foto 15, a planta foi apresentada durante a fase de concepção projetual.Afoto 17, na fase de anteprojeto.

Na perspectiva acima, são visíveis os módulos repetidos. Os materiais também são visíveis: telhado colonial com telha cerâmica e construção em alvenaria: materiais muito conhecidos e utilizados. O programa de necessidades é dividido em quatro partes, sendo elas:

Lazer/Cultura: espaço esportivo, anfiteatro, parquinho, mini-museu e bodega;

Capacitação: 2 salas de multiuso, sala de pesquisa e horta;

Organização: escritório, sala de reunião, almoxarifado e espaço de reunião comunitária;

Apoio: banheiro, estacionamento, castelo d’ água, lavanderia/copa, casa de lixo, gás e ETE.

3.2. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

Neste projeto, uma grande diretriz posta foi a busca pelo conforto térmico nas edificações. Então três conceitos foram muito explorados: a ventilação natural, a ventilação cruzada e o sombreamento.

Foram elaborados vários módulos, replicados pelo terreno e os separados para que houvesse uma maior permeabilidade dos ventos predominantes e cruzasse ao máximo às edificações.Além disso, decidimos pôr os módulos menores para que ocupassem um espaço menor e favorecesse essa permeabilização dos ventos

Já a parte do sombreamento, foi explorado a criação de varandas no módulo de maior permanência, o bloco maior, assim como optamos por deixar a reunião comunitária em um local aberto e arejado, a leste.Além da implantação de árvores para aumentar o sombreamento nas áreas internas.

Na ventilação cruzada, a grande quantidade de janelas pelos blocos favorecem essa questão.

3.3. MATERIAIS CONSTRUTIVOS

Procuramos explorar mais técnicas locais já existentes, pois assim o processo de construção será mais rápido e prático. Utilizamos alvenaria autoportante de bloco cerâmico de 9 furos (24 x 11,5 x 14 cm).

Para a coberta foi decidida a utilização de telhado cerâmico com i = 30% e estrutura de madeira, além disso foram adicionadas tesouras de madeira para dar mais estabilidade a estrutura do telhado.

Na fundação foram escolhidas radier e sapatas corrida. O radier foi escolhido para a fundação dos blocos e a sapata corrida para a fundação dos pergolados.

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