Juntas (catálogo de exposição)

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JUNTAS

A exposição "Juntas" reúne trabalhos de cinco artistas que aproximam fotografia, instalação e performance para debater estratégias de (r) existência.

Composta por fotoperformances realizadas em diferentes espaços de Florianópolis a exposição aborda temas como ancestralidade, ecologia e identidade.

As artistas desenvolvem coletivamente o projeto de extensão “Performance e Novas Mídias” do departamento de Artes da UFSC. A Mostra fez parte da programação da 7a. edição do Experimenta - da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (Secarte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) de 20 a 26 de novembro do 2022. Na abertura da exposição aconteceu uma performance com participação de todas as artistas integrantes.

Artistas

AlêAbreu

Anna Luísa Pacheco

Gabriela Canale Miola

Laura Bernardelli

Nathállia Daiana

Curadoria e organização

Gabriela Canale Miola

AlêAbreu

Estratégias de sobrevivência. Cap. 1: embelezamento

“Estratégias de sobrevivência” é uma série de performances dividida em capítulos e apresenta algumas táticas de autoengano, que adotamos no dia a dia, na busca por pertenc(s)er. O capítulo 1: Embelezamento, trata de questões relacionadas à aceitação e aos excessos produzidos no mundo-imagem

Alê Abreu é natural de Belo Horizonte e vive em Florianópolis desde 2012 É gestora e produtora cultural há mais de 15 anos e cursa Artes Cênicas na UFSC, onde desenvolveu , além de outros trabalhos, as performances Desambiguada (Mostra Afetações I UFSC e 14ª Bienal Internacional de Curitiba - Polo SC - 2019) e Que Sopa! ou Receita para viver menos (Mostra Munidas I UFSC - 2020). Tem interesse em práticas artísticas de enfrentamento dos sistemas de opressão de gênero e de classe, por meio do humor e do absurdo Você pode encontrá-la no @logoeualeabreu e o seu alter ego no @eu mimetica

Anna Luísa Pacheco Allyra

Meus sonhos estão preservados em um cristal que habita e floresce dentro de mim Há sonhos que são heranças e estão protegidos por aquelas que zelam meu corpo e meu Ser Nossas feridas são as mesmas, o sangue também. "Não temas!", elas sempre sussurram. E eu, sigo bordando as nossas histórias, dançando os nossos pesares e semeando terra fértil para as que ainda virão

Anna Luísa Pacheco é natural de Joinville, e começou sua carreira artística em 2007, com teatro e dança alemã, no interior do Paraná Em 2010, mudou-se para Florianópolis e desde então estuda teatro, dança de salão e, recentemente, pole dance Atualmente trabalha como bolsista de extensão no projeto UFSC Sustentável. É atriz, dançarina, produtora e estudante de Artes Cênicas (UFSC), pesquisa danças de relação e videodança. Contato: @naluartt

Gabriela Canale Miola CorpoPedra

Corpo Pedra é uma série de fotoperformances realizadas junto ao projeto de pesquisa "Arte e Natureza no Antropoceno” da Universidade Federal de Santa Catarina A artista investiga as relações entre a existência humana e o meio ambiente por meio de procedimentos de aproximação amorosa. A proposta é criticar a hierarquia mobilizada pela cultura moderna ocidental que determina o humano como ser superior Entre as consequências desastrosas dessa lógica ocidental estão a devastação de ecossistemas, a aniquilação de centenas de formas de vida, a alteração dos regimes de chuva e o aquecimento global Em gestos pequenos, na singeleza da aproximação entre seu corpo com o ambiente, a artista busca sugerir reencontros respeitosos com os ecossistemas

Gabriela Canale Miola é docente de Artes em dedicação exclusiva na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desenvolve pesquisas artísticas e teóricas no campo das Artes Contemporâneas desde perspectivas decoloniais Dedica-se especialmente às relações interartes que envolvem performance, literatura, fotografia, cinema expandido e instalação. Possui formação transdisciplinar: Doutorado em Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP). Email gabicanale@gmail com Instagram @eugabrielacanale

Laura Bernardelli e Nathállia Daiana Reflexos

Seres dos quais são vistos pela sociedade como figuras de corpos femininos estão sujeitas desde do dia que nascem e até o dia que morrem, a ser rotuladas, aprisionadas e julgadas caso não se encaixem em um ideal de beleza Com isso, ambas as artistas envolvidas com essa performance vivenciam através de si mesmas e de suas histórias a pressão de não poder dar asas a sua própria feminilidade, onde são apontadas pelas suas ações e corpos, ações essas que são de corpos femininos ativos e artísticos Fazendo assim que exista e resista um reflexo de suas vidas na performance, e o reflexo da performance nas suas vidas e de milhares outros corpos femininos

LINK VÍDEO: https://wwwyoutube com/watch?v=zJNbYzvcvqQ

Laura Bernardelli é de Erechim/RS, vive e trabalha em Florianópolis É atriz, modelo, produtora, arte educadora e estudante de Artes Cênicas (UFSC). Pesquisa as relações de corpos femininos perante a sociedade Contato: @laura bernardelli

Nathállia Daiana é de Florianópolis, onde reside e trabalha. É atriz, fotógrafa, produtora, diretora e arte educadora, estudante de Artes Cênicas (UFSC) e tem como sua principal pesquisa o questionamento através das imagens Contato: @umalorax

Registros da Mostra

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