o meu
lado
feminino exposição colectiva
Exposição colectiva 07 . Março . 2020
O teu refĂşgio: Fenda Materna... de onde me olhas... J. M. Vieira Duque
Just Walking, 2016 Lauren Maganete Fotografia digital impressa em tela 2000x3000
INDÍCE artistas
Adias Machado 8 A.fe 10 Além Trigo 12 Alexandre Rola 14 Álvaro Alves de Faria 16 Alzira Relvas 24 Ana Maria Pintora 26 Ana Maria Soares 28 Ana Sofia 30 André Capote 32 Antal Péczely 34 Antonino Neves 36 António André 40 António Azenha 42 António de Matos Ferreira 46 António Dias 48 António Macedo 50 Aparício Farinha 52 A. Pinto 54 Arménio Diniz 56 Augusta Albuquerque 58 Aurora Bernardo 60 Aurora Gaia 62 Balbina Mendes 68 Blaze Wolf 70 Cândido Teles 72 Carlos Dias 74 Carlos Nunes 76 Carlota Ramalheira 78 Catarina Marques 80 Ciclo Fapril 82 Cláudia Costa 86 Cláudia Pereira 88 Clotilde Fava 92 Conceição Mendes 94 Conceição Oliveira 96 Conceição Ruivo 100
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Conillo 102 Cris Rodrigues 104 Cristina Fernandes 106 Cruzeiro Seixas 108 Dália Santos 110 Daniela Alegria 112 David Gama 114 Dina Lopes 116 Diogo Araújo 118 Diogo Landô 120 Domingos Júnior 122 Edite Melo 124 Eliana Salmazo 126 Elisa Costa 130 Elisabete Neves 132 Elizabeth Leite 134 Ernersto Rancaño 138 Ester de Sousa e Sá 140 Fernanda Fragoso 142 Fernanda Santos 144 Fernando Barros 146 Filomena Fonseca 148 Gina Marrinhas 150 Graça Martins 152 Hamilton Lima 154 Hélder Carvalho 156 Henrique Pichel 158 Idalina Rosa 160 Isabel de Sá 162 Isabel Lhano 166 Isac Romero 168 Ivonne Ferrer 170 J. Eliseu 172 Joana Arez 174 Joana David 176 João Amílcar 178 João Cutileiro 180
Johan Wilhelm Baur 182 Jorge Nuno 184 José Contente 186 José Fonte 188 José Rodrigues 192 José Rodrigues & Raquel Rocha 195 José Rosinhas 196 José Silva 198 Judith Seabra 202 Julia Barreiro 204 Júlia Côta 206 Júlia Ramalho 208 Lapauna 210 Lauren Maganete 212 Leocádia Regalo 218 Levi Guerra 220 Lianet Martinez 222 Libânia Madureira 224 Lili Laranjo 228 Lopes De Sousa 230 Luis Santos 234 Luisa Prior 236 Luiza do Oh 238 Mabel Poblet 240 Mafalda Rocha 242 Manuel Ribeiro de Pavia 244 Manuela Barroso 246 Marcia Ruberti 250 Margarida Nunes 254 Margarida Santos 258 Margarida Tamegão 266 Maria Guia Pimpão 268 Maria José Ferreira 270 Maria Vasconcelos 272 Mariana Batista 274 Marilyn Marques 276 Mário Silva 278
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Mário Silva Filho 280 Martins Lhano 282 Michael Barrett 284 Nana del Riego 288 Nuno Fonseca 290 Nuno Horta 292 Olga Santos 294 Olívio Ataíde 296 Paula Dias 298 Paulo Marçalo 300 Paulo Pereira 306 Paulo Tanoeiro 308 Pedro D’Oliveira 312 Pedro Freitas 314 Pedro Prata 316 Raquel Rocha 318 Rëys Moreira 320 Reza Shahbaz 322 Ricardo Cruz 324 Ricardo Navarro de Poves 326 Rik Lina 328 Rosa Dixe 330 Rosa Ramos 332 Rosina Gaudio 334 Rumi 336 Seixas Peixoto 338 Sérgio Oliveira 340 Sheila Fraga 344 Soares Branco 346 Somayeh Gholami 348 Sónia Travassos 350 Susy Bila 352 Telma Feio 354 Teresa Ricca 356 Träexler Roman 358 Victor Costa 360 Xana Abreu 362 Xavier 364
ADIAS MACHADO pintura
S/ título Técnica mista 500x600 Colecção da Fundação
Adias Machado, nasceu no coração do Minho entre “Braga e V. N. Famalicão” no dia 13 do mês de setembro, do ano de 1961. Filho de uma pintora de flores e de um escultor de rostos. Começou a pintar e a escrever muito novo, era ainda uma criança quando na arte encontrou o caminho mais simples e profundo de poder dizer tudo aquilo que lhe emerge da energia do sangue e do sentimento da alma, como fórmula visionaria de responder à vida, o que a vida brote-lhe pelos poros, neste seu jeito inquieto de estar vivo… Aprendeu com a leitura e na observação intensa da natureza, a estética da sua maneira de pintar, assim como de escrever poesia, e com as almas maravilhosas que se cruzam com ele, e partilham os saberes de todo o conhecimento do pulsar da terra e da energia do universo a essência da vida…
museus, câmaras municipais, bibliotecas, juntas de freguesias, etc. vencedor de menções honrosas e prémios um dos quais atribuídos pela câmara de V. N. Famalicão — prémio Benjamim Salgado com a obra” Camilo Castelo Branco” também foi 1.º Prémio de pintura Raul Brandão com a obra” Húmus” — fez parcerias em livros de poesia e desenhos, autor de diversas capas de livros e revistas literárias, também participou em diversas antologias…
Participou em bienais e centenas de exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro, representado também em diversas galerias e locais públicos tanto do estado como privados,
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A.FE pintura
Ulteriio, 2016 Técnica mista - pastel seco, caneta e pó de grafite mais óleo de linhaça s/papel de desenho 210x297
A.fe é o nome artístico de Ana Maria G. S. Brito Fernandes, conhecida nas redes sociais como Ana Maria Fernandes. Nasceu no dia 17 de Março do ano de 1966, em Vila Nova da Telha na Freguesia de Moreira da Maia, do concelho da Maia |Porto | Portugal. Atualmente habita na Vila de Paço de Sousa do concelho de Penafiel|Porto|Portugal.
Ultimamente, em paralelo com a literatura, abraça também as artes visuais figurativas.”
A.fe e Ana Maria Fernandes também é conhecida como Ana Maria Costa pelas suas atividades culturais quando assinava os seus poemas e textos de teor literário, que pratica e fomenta desde 2006, ano que adquire a marca cultura AMANTEDASLEITURAS.
Este trabalho pretende representar a minha ideia de virtude_ apresentando a circunstância do Ser, na autobiografia dos seus dias. Daí a miscelânea e uso de várias técnicas e cores vivas, quase menstruadas para dessa forma dramatizar e enfatizar a circunstância dos dois tempos, passado e o presente.
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ALÉM TRIGO desenho
Nostalgia, 2019 Grafite s/papel Fabriano 640x465
Maria Além Trigo nasceu em Aveiro a 2 de Maio de 2002. Estudante do 12º ano de ciências e tecnologia na Escola Secundária José Estêvão, é, desde 2019 aluna da Academia Portuguesa de Belas Artes. No futuro, gostaria de trabalhar na área do design ou publicidade.
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ALEXANDRE ROLA pintura
Qual é o melhor lado? 2020 Técnica mista s/camada de cartazes 780x580
No dia 27 de Outubro de 1978, nasceu, no Porto, Alexandre Rola. Ingressou, após o secundário, no curso de economia que veio a concluir em 2002. Em 2003 tirou o curso de fotografia que lhe forneceu o apoio necessário para alguns experimentalismos. Em 2004 ingressou no curso superior de design e comunicação que veio a finalizar em 2008. Tirou uma tese de mestrado sobre intervenções urbanas na Esad. Desde 2003 expõe regularmente. A natureza do processo criativo de Alexandre Rola assenta na apropriação, descontextualização e reinterpretação de objetos humildes e pouco convencionais existentes do quotidiano como a utilização dos cartazes publicitários. As minhas obras iniciam-se antes da pintura, no gesto reivindicativo de arrancar cartazes, na procura de imagens que dão origem a novas imagens onde, por vezes, as palavras sofrem um processo de metamorfismo, formando uma imagem, uma ideia, uma mensagem. Existe uma apropriação do real com toda a sua componente sociológica.
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O artista oferece-nos uma visão cúmplice, mas simultaneamente crítica da sociedade contemporânea como a condição feminina e o silenciamento, este intimamente ligado à presença do corpo. A sua relação com a sensualidade, o confronto com a realidade ou, apenas e simplesmente, o encontro com uma barata. Surge, por vezes, um plano final propositadamente desordenado, num jogo de sedução com o acaso onde resulta um certo desnorte aparente como renuncia ao instituído e, ao mesmo tempo, uma esperança no encontro com cada leitor. Há, por um lado, uma critica social, uma verdade que se combate, uma preocupação com acontecimentos que se dissolvem em gestos que por vezes servem de contraponto de palavras, por vezes perdidas, outras vezes, encontradas na alegria de viver ou “outras coisas”, um deixar-se abençoar pela vida.
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ÁLVARO ALVES DE FARIA escrita
Álvaro Alves de Faria, ou o seu álter ego feminino, diz “A poesia é mulher” e eu acrescento, como também o é a lua, aquela luz silenciosa que nos observa todas as noites e é o começo de tantas histórias mágicas que fazem parte da nossa cultura e sonhos. Mas diante desses dois elementos podemos colocar o poema e o sol, ambos masculinos, como o é o homem que descobriu sua alma feminina nesses 47 poemas que agora tenho em minhas mãos.
Selecção de poemas ditos na inauguração da exposição a 7 de Março de 2020, às 17:23, pelo Actor David Morais Cardoso
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Álvaro Alves de Faria nasceu na cidade de São Paulo em 9 de fevereiro de 1942. É jornalista, poeta e escritor. Tem formação em Sociologia e Política. Mestrado em Comunicação Social. Recebeu os mais importantes prêmios literários do país. Destaque-se o Prêmio Governador do Estado de São Paulo, Prefeitura Municipal de São Paulo para Poesia e o Pen Clube Internacional de São Paulo, em 1973, para o livro “4 Cantos de Pavor e alguns Poemas desesperados”. Por duas vezes recebeu o Prêmio Jabuti de Imprensa, da Câmara Brasileira do Livro, em 1976 e 1983, por sua atuação em favor do Livro no jornalismo cultural. Por esse mesmo motivo, também foi distinguido por duas vezes com o Prêmio Especial da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1988 e 1989. Esse trabalho em favor do livro vem sendo desenvolvido desde que começou no jornalismo, com menos de 20 anos. Escreve para jornais e revistas, além de comentar livros na Rede Jovem Pan-SAT, da rádio Jovem Pan de São Paulo, trabalho que também realizou, por vários anos, na TV Cultura de São Paulo. Outro prêmio importante na vida do poeta foi o Anchieta para Teatro, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, um dos mais importantes nos anos 70, com a peça
“Salve-se quem puder que o jardim está pegando fogo”. Seu livro “Trajetória poética – Poesia Reunida” recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 2003, como o melhor livro de poesia do ano e foi, também, finalista do Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Seu primeiro poema foi escrito aos 11 anos de idade e o primeiro livro, “Noturno maior”, aos 16. Nos últimos anos tem publicado livros especialmente em Portugal. Tem poemas traduzidos para o inglês, francês, italiano, espanhol, alemão, servo-croata e japonês. Seu livro “O sermão do Viaduto” iniciou o movimento de recitais públicos de poesia na cidade de São Paulo, quando foi lançado em pleno Viaduto do Chá, em abril 1965. Nesse local, fez nove recitais de poesia, com microfone e quatro alto-falantes, lendo os poemas desse livro. Por esse motivo foi preso cinco vezes pelo Dops, acusado de subversivo. Os recitais de O Sermão do Viaduto foram proibidos em agosto de 1966. Da Geração 60 de poetas de São Paulo, é talvez o único que partiu para outros gêneros literários, tendo publicado ao longo dos anos livros de poemas, crônicas, contos, novelas, romances, ensaios literários, livros de entrevistas e também escrito peças de teatro.
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3 Lavo minhas mãos no rio como ma ave que não pode mais voar, dessas que se perdem entre as folhas e bicam outonos no chão, dessas perdidas que esperam a hora dos relógios sem saber que o tempo não existe mais. Lavo minhas mãos no rio minhas unhas de esmalte vermelho, meus pés que brilham caminhos, estrelas e luas minguantes que escurecem o céu nas noites quietas que escorrem pelas paredes do medo, o medo o medo que atravessa janelas e os chapéus dos homens de 1923, esses homens que evitei por estar cansada de mim. Sempre estive cansada de mim e sempre calei minha voz quando devia gritar diante das portas, as portas as portas que não queria abrir por estar calada sem a palavra necessária, minha dor que ninguém pode compreender porque não se mostra e se fecha em mim e tanto me fere a fazer da vida esse mar distante em que viajo quieta a olhar para os lados de meus braços onde guardo minhas pulseiras preces poemas e uma poesia que de mim não diz uma poesia uma poesia que se estende à minha boca à saliva que me escorre: tudo é tão pequeno e pequena sou entre tudo que nada mais sei de mim que deixei de ser.
19 Sou a mulher que se vigia e quebra os espelhos quando se mostra minha imagem. Sou aquela que não sabe, a que esquece, a que sempre se perde. Aquela que evita, a que morreu ontem à noite, mas descobriu o dia desta manhã. Sou aquela que ficou em casa a fechar portas e janelas para não fugir de si mesma. Sou aquela mulher que tentou voar ao mergulhar no abismo. Aquela que nunca soube fazer as unhas e sair com a roupa do domingo para enganar a aparência de quem esqueceu viver. Sou aquela que foi à igreja e não voltou nunca mais
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47 Houve em mim eu mesma havida, como se nascesse no instante inesperado, quando todas as coisas se quebram e a alma queda-se, como diziam os poetas antigos, aqueles que morreram solitários coberto dos sonhos nunca realizados. Há em mim essa mulher que sonham os poetas em poemas impossíveis de dizer. Houve em mim o que houve em mim havida, em minha vida, ávida em mim, todos os desejos que me cicatrizaram e costuraram em mim as buscas que me fiz. Desencontrei-me de mim acostumei-me ao que me fere, mulher que me habito como a uma casa em que abro a porta a ir-me assim despida, assim calada a falar-me por dentro o que não me quero ouvir.
47 POEMAS FEMININOS Álvaro Alves de Faria
Segundo Orígenes de Alexandria, o filósofo neoplatónico grego, o homem interior comporta um espírito e uma alma: o espírito é masculino e a alma é feminina. A estrutura do homem interior suporta-se, assim, na união de elementos distintos de género: o raciocínio e a afectividade; o conhecimento e a abnegação. Esta referência apenas tem razão de ser para justificar a minha leitura de 47 Poemas Femininos, uma vez que, neste conjunto de poemas que determinam um percurso interior, o Poeta, em atitude labiríntica, interpela as faces de Eva que, afinal, existem nele próprio, como certamente em todos os homens, mas assumir e expressar poeticamente esse lado oculto é apanágio de muito poucos. Note-se bem que Álvaro Alves de Faria não optou pela heteronímia, não foi criar uma personalidade com nome feminino para congeminar 47 poemas, nem tão-pouco os escreveu no feminino. A voz que esta poética revela é uma voz de mulher. Portanto, não existe qualquer equívoco na criação desta obra – ela é tão-só a assunção dessa dualidade que Jung e Bachelard desenvolveram: “animus” (ânimo, espírito) versus “anima” (alma) coexistem no nosso inconsciente; o princípio feminino “yin” e o princípio masculino “yang” conjugam-se como expressão do dualismo e da complementaridade na personalidade interior. Partindo deste pressuposto, o caminho poético escolhido pode parecer máscara ou duplicidade, mas não é. Diria mesmo que se trata, sim, de autenticidade. O sujeito poético reflecte mesmo sobre esta dualidade, quando, no poema 31, afirma: A alma não existe/ como me dizem os sacerdotes/ mas sei que tenho dentro de mim/ meu espírito/ que tantas vezes a chamar-me/ se desespera. O mais interessante é que esta revelação já tinha sido feita pelo poeta em livros anteriores. Fui encontrar o poema com o título “Masculino” no livro À Flor da Pele, publicado na editora Temas Originais, na Colecção Mínima, que passo a citar: A mulher que vive em mim/ colhe uvas nas quintas/ com um avental de acasos.// Mas sou homem/ e detesto minha condição masculina/ de observar tudo com olhar autoritário.// Prefiro a subtileza feminina,/ aquela que aflora na pele,/ no silêncio da palavra.// A mulher que vive em mim/ morreu ontem./ Matou-se
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num momento quieto,/ quando todos os objectos da casa/ estavam se desfazendo.// Não me feriu em nada,/ apenas adormeceu/ com seu comprimido de fazer sonhar.// Vive a colher uvas/ com um avental de acasos/ e as unhas rente à pele dos dedos.// Matou-se como se matam os pássaros,/ mas deixou-me o coração/ pulsando em cima do móvel da sala. Ao assumir essa voz, o sujeito poético joga com uma frontalidade que, por vezes, aspira a uma inteireza andrógina, tendo a poesia como essência da sua expressão. No poema 7, lê-se: Guardo-me na minha condição/ e a poesia haverá de respeitar-me/ ao dizer-me em suas palavras.// Despida do que me sou,/ vejo-me inteira, sem disfarce,/ inteira, sem receios/, inteirar, sem culpa. E no poema 8, na primeira estrofe, o sujeito poético apropria-se do fingimento poético pessoano, transgredindo-o: Não sinto mais a dor,/ porque já faz parte de mim,/ pulsa comigo o pulso da vida/ e finjo sentir a dor/ que deveras sinto. Sempre esta voz feminina que realça a dor, o sofrimento, como parte integrante da mulher. No seu percurso pela vida, incorpora-a, numa justificação estóica. A prece é o único bálsamo que a consola, assim como a memória da leveza de momentos vividos como se estivesse numa festa/ vestida de bailarina/ com passos largos/ numa valsa vienense. No entanto, a condição feminina destrói todos os seus sonhos. O sujeito poético abre o jogo, rasga o sudário e conclui o poema com uma expressiva comparação que vem explicar esse drama interior: Termino-me como um escritor/ que conclui um romance/ e sabe que todos os personagens/ acabam de morrer. Assim, o cepticismo, um desespero inerente, a revolta também, assolam o âmago da consciência desta mulher que declara: estou cansada/ e nada me leva mais/ a acreditar na existência. (poema 9). Ela já não se revê na poesia lírica – aquela que os Clássicos e os Românticos eternizaram na corda tensa entre Eros e Thanatos). Só a poesia, que denuncia o seu infortúnio e a injustiça e o mal-estar que, ao longo de séculos, recaíram sobre ela, a pode dizer, na sua raiva. No poema 29 há uma assunção explícita da identificação: A poesia é mulher/se não fosse mulher/ não seria poesia diz o sujeito-poético; e, como que colando a opinião do escritor a essa voz feminina: A mulher não escreve poemas belos/ mas delicados,/ por mais que
esteja tudo quebrado/ a mulher escreve palavras elegantes/ como a dor/ que nunca pára de doer. Ou então: Há em mim essa mulher/ que sonham os poetas/ em poemas impossíveis de dizer (poema 47). A sombra que persegue a mulher é a sua outra face, a sua interioridade (Sou a rainha de mim mesmo/ e também/ minha própria sombra/ que não me segue mais). Do mesmo modo, a sua reflexão no espelho leva-a a explicar: Narcisa/ estou partida ao meio/ entre a alma/ e o devaneio/ o pecado/ e o receio. (poema 11), considerando que a intuição, um sexto sentido e a intimidade são qualidades por excelência nela. Por isso, no poema 15, constata: A alma da mulher é diferente/ (...) Vê mais/ sente além/ o que não se alcança/ e se perde/ na própria alma/ que a mulher guarda/ e a ama sozinha. E vai mais longe, o sujeito poético, no poema 13, sendo assertivo ao revelar: Toda mulher tem um amor escondido.// Nem ela sabe,/ mas tem.// Um amor com que sonha/ todos os dias.// Todas as noites/ e madrugadas.// Com esse amor/ essa mulher amanhece// Com ele/ adormece// Mas ele não sabe. E, como se não bastasse toda esta revelação, aind acrescenta no poema 28: O poeta que amo/ é o outro lado de mim/ o que me mantém viva; O poeta que amo/ é meu irmão. Sabemos que a poesia é a expressão literária que permite penetrar nas recônditas e profundas paragens da consciência, precisamente porque a própria linguagem adquire uma ressonância e simbologia subjectiva, que compete ao leitor captar nas suas faces poliédricas. Escrever poesia é sempre um acto de coragem, de exposição, de exploração do que no mais íntimo de nós pode viver. Neste aspecto, este livro de Álvaro Alves de Faria é simultaneamente uma dádiva íntima, que através da publicação se perpetua, e um hino de empatia com a condição feminina pela forma especular que o poeta usa na sua escrita. Como se a própria poesia que, segundo ele, é mulher convivesse no seu secreto existir com o homem, dotado de outra dimensão que é o ser masculino, e gerasse com ele uma perfeita paixão, no sentido primordial do termo, relacionado com o amor e com o sofrimento, num reflexo permanente que o espelho lhe devolve. Este complexo entendimento da realidade é manifestado neste poemário em variadas circunstâncias: no desejo de ser mulher na sua inteireza, pautada pelo cansaço feminino, reconhecendo
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a falta de afirmação e de liberdade; na rejeição da clausura que a mulher impôs a si própria e na procura incessante do amor; na solidão feminina determinada pelo destino fatal que marca Eva, desde o Paraíso; na aceitação da rotina, se houver o espaço/ e a liberdade de dizer a palavra precisa/ que pega certeira na vida do homem/ e faz renascer/ o que já foi nobre/ alguma vez (poema 23); na passagem inexorável do tempo e na constatação da condição feminina que se rende à compaixão e à resignação (Quero fugir de mim/ mas não consigo,/ guardo-me nas minhas queixas/ para assim morrer comigo. - poema 45); na necessidade da fuga existencial, de resguardo e recolhimento, no sentido de um isolamento que conduz a mulher ao esquecimento do próprio destino; na esperitualidade feminina que se opõe à existência de uma alma na concepção cristã; na conjugalidade como cativeiro; na prece, essa forma de relação com o sagrado que protege e salva da árdua caminhada nesta vida; na efemeridade e na iminência da morte (Parco é o tempo/ que há ainda por viver,/ esse tempo/ esse tempo/ esse dia/ essa hora de morrer// Parco é o corpo/ que em mim se perde/ na mulher que significo. (poema 46). Em suma, esta é a poesia do que resta viver, como diz o sujeito poético no poema inaugural, a poesia que nos obriga a reflectir, que nos surpreende, que nos comove pela franca partilha do sentir, a poesia dum Poeta maior da Literatura Brasileira que, de livro em livro, nos vai deixando a sua obra e a sua vida. Leocádia Regalo
ALZIRA RELVAS pintura
Memória I, 2019 Acrílico s/tela 800X800
Memória II, 2019 Acrílico s/tela 800X800
Os seus últimos trabalhos, são o resultado de uma reflexão exaustiva, sobre a essência das formas na atmosfera espacial, na atmosfera recriada, nas sugestões e emoções que todo o processo criativo a faz incorrer. Surge a geometria. Apaixonada pelo construtivismo, pretende que o espectador, fruídor das suas imagens, seja levado conscientemente para um ambiente com o qual, quer pelas formas, quer pelas cores, se identifique.
e a sua atividade. Consequentemente é dirigida no sentido de uma revelação estética dos elementos Espaço e Tempo representados ou convertidos nos meios expressivos de emoções pessoais. Refere, que a obra de arte vista pelo autor é apenas uma parte dela própria. A sua total compreensão só é atingida mediante a contribuição, tanto das pessoas como do tempo.
A sua pintura representa Memórias, Espaço e o Tempo, onde a presença humana está implícita. Olhar para os seus trabalhos é sentir a tridimensionalidade, dada pelos efeitos óticos e penetrar nos processos estruturais no universo físico. Vetores do tempo, de memórias, de espaço, de circulação urbana, na rede tecnológica, de máquinas, de fluxos, de movimentos, que associamos à contemporaneidade, sociedade de velocidade, de padrões, de muita informação, ainda assim de desencontros, sem esperança de interseção. Todas as formas são geométricas. A metafísica foi a sua escolha
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ANA MARIA PINTORA pintura
Os saberes da sedução Orcha (India), 2018 Óleo s/tela 1000x1780
Nasce em Lisboa em 1959. Em 1982 conclui o curso de Filosofia na Faculdade Letras do Porto, iniciando a sua actividade como docente. Ao mesmo tempo, começa a sua carreira artística em diversos domínios das Artes Visuais. Desde 1980 que participa em exposições colectivas nacionais e algumas no estrangeiro como: “A Itinerância da Arte Portuguesa” - Japão em 1998. Está representada em numerosas colecções particulares e instituições públicas.
“Diversidade-Investigação. O Complexo Espaço da Comunicação pela Arte”. Apesar do seu aspecto sonhador, o “artista” é um homem sensato e trabalhador, nascido em qualquer Guvilia. Ao conhecimento presta atenção, entra nele disfarçado de traça e volta cotovia. Soube que era monge quando uma mulher passageira lhe adivinhou os pensamentos; ele nunca pensava o oposto, nem o bem, nem o outro. O monge tinha uma espiritualidade resistente, combatente, eterna. Fixado ao mar e ao céu, oscilava sem nunca partir. Encontrou o equilíbrio no desejo, por isso, nunca realizou o amor, ao nível do sublime, pois é aí que os humanos são mais exigentes e mais frágeis; o monge também!
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ANA MARIA SOARES escrita
Com um percurso profissional maioritariamente dedicado ao ensino, manteve sempre a paixão e o exercício da escrita: artigos, reportagens, contos, teatro, letras de canções e poesia, com participações em publicações várias, em papel ou no mundo digital. Interessa-se particularmente pelo maravilhoso mundo da literatura infantil e da ilustração, a par dos contos, da prosa poética e da poesia. Cantar, dançar e escrever são os seus verbos de eleição. Licenciatura em Engenharia Geográfica, FCTUC / Universidade de Coimbra. Profissionalização no Ensino da Matemática, CIFOP / Universidade de Aveiro.
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FEMINA
MULHER
Nas mãos, que bailam como asas, Nos dedos, que tocam como penas, Nos olhos fundos, nas marés vazas de águas, nem sempre serenas.
Porque somos feitas de luz e de mar E trazemos sol e vento no olhar;
Nas unhas, que prendem como garras, Nos braços de ferro, espadas, que rasgam as infames amarras e nos trazem novas madrugadas! Do lado da fria Lua, és mistério: Dominas o segredo da morte e da vida; Do lado do Sol, verso etéreo, Triunfo eterno e batalha perdida. És fonte e rio e mar de saudade, És terra e pedra e areia e jardim, És fruto e árvore e flor sem idade, És casa e colo, ternura sem fim. Nos sulcos de dor gravados no rosto, Nos pontos de luz, cadeia de estrelas, Nas cores da aurora, no aroma do mosto: A Femina arte com que te revelas.
Por cada grito que ousamos calar, E pela palavra que sabemos plantar; Pelas tantas lágrimas que guardamos em nós, Por todos os sonhos a que damos voz; Pela brisa que somos quando há calor, Pelo quente do colo que acalma a dor; Por sermos raiz, flor, fruto e semente, E a terra e a água e o fogo ardente; Pelas mãos que afagam, pelo ventre, Por sermos passado, futuro e presente; Pelo fio da vida que a cada momento Tecemos, em eterno movimento; Mulheres, que ao mundo damos cor, Vida, força, beleza e amor.
ANA SOFIA desenho
Beleza, 2018 Lápis de cor azul e caneta sobre papel rugoso 500x650
Ana Sofia Cartaxo de Miranda Machado, nasceu em Coimbra, a 7 de Abril de 1990. Reside em Ovar. Estudou na Escola Artística Soares dos Reis, no Porto, de 2006 a 2009. Foi aluna na Faculdade de Belas Artes, da Universidade do Porto.
Cada um dos trabalhos feitos e expostos têm títulos que remetem para temas distintos e emoções diferentes, mas em quase todos esses trabalhos, até agora realizados, estão figurados corpos e rostos humanos. O seu trabalho pode ser visto no site: https://7anasofia.wixsite. portefoliodaanasofia.
Tem frequentado workshops e formações sobre várias modalidades das artes visuais, desde a Fotografia, Gravura, Pintura e Desenho. Tem feito exposições, desde 2015, nas quais apresentou trabalhos realizados com meios secos (como grafite, lápis de cor, carvão), com meios aguados (como aguarela, tinta da china), a óleo e a acrílico.
No âmbito da exposição colectiva, organizada pela Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, em Águeda, com o tema “O Lado Feminino”, a artista escolheu participar com uma obra a lápis de cor e caneta sobre papel, na qual a essência feminina da figura é complementada pelas flores, que funcionam como símbolos da beleza, da pureza, da renovação espiritual, e do ciclo vital.
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ANDRÉ CAPOTE pintura
Lost in Niponic, 2019 Acrílico e resina s/tela 1000x1000
Capote é natural da cidade de Ílhavo onde nasceu em 1977. Conclui a Licenciatura em Artes Plásticas em 2002 e o Mestrado em Artes Visuais pela Escola Universitária de Coimbra Artística em 2012. Participou em inúmeras exposições colectivas e individuais em locais como Ílhavo, Coimbra, Sintra, Albufeira, Cantanhede, Porto, Braga e Lisboa. É professor de artes plásticas desde 2004. A sua obra está representada em várias coleções nacionais e internacionais e destacou-se em alguns prémios obtidos e outras referências tais como: 1990 - 1º Prémio de Cerâmica no Salão de Artes Plásticas, Museu de Ílhavo;
2002 - Menção Honrosa - Jovens Criadores, Aveiro; 2005 - Menção Honrosa Platina - Bienal de Vila Verde, Vila Verde; 2010 - “Leme das Artes” Associação Os Ílhavos; 2013 - Fundador da Academia de Belas Artes de Ílhavo; 2014 - É membro do Júri de pintura do “Aveiro Jovem Criador” de 2014 até ao presente.
1998 - 1º Prémio de Pintura SIM-RIA, Aveiro
Eu usei martelos feitos de madeira, pratiquei jogos com peças e regras, eu decifrei truques no bar mas agora você se foi, não sei por que eu propus enigmas e passatempos de guerra, eu entendi sentimentos e entendi palavras. E onde quer que você tivesse ido, onde quer nós pudéssemos ir. Não parece justo. Suas luzes agora refletem a distância e nós fomos apenas pedras. Sua luz nos fez estrelas… Texto por Eddie Vedder
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EVOCAÇÃO
ANTAL PÉCZELY pintura
A Toilette, s/d Óleo s/tela 780x580 Colecção da Fundação
Antal Anton Péczely nasceu em Budapeste em 1891 e faleceu em 1944. Foi pintor e artista gráfico. Estudou na Academia de Belas Artes de Budapeste onde foi discípulo de Aladár Edvi Illés e Révész Imre. Trabalhou como professor de arte na Academia de Belas Artes de Budapeste. Começou a pintar intensamente a partir de 1924 e a realizar ilustrações gráficas. Fundou, em 1930, a colónia artística de Gyula. Possui obras em vários museus como o Museu Pushkin de Moscovo ou o Museu de Lvov. Expôs em Nuremberga, Amesterdão e Estocolmo. A última exposição deste pintor foi realizada em Budapeste, em 1946, após a sua morte. Pintou muitos retratos de encomenda e temas orientais.
A obra representa uma mulher sentada junto de um toucador com espelho a fazer a sua toilette. Por trás dela, uma outra mulher penteia-a. Possui um fundo escuro onde sobressaem o azul do lenço, o vermelho e verde das roupas da dama sentada e o branco amarelado da camisa da mulher de pé.
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ANTONINO NEVES pintura
Paixão, 1993 Pastel seco s/papel de cenário 1470x870
Supérstite, 1993 Serigrafias
Antonino dos Santos Neves N. 18 Novembro 1962. Licenciado em Pintura. Pós-graduado em História da Arte pela Universidade Lusíada (Lisboa). Doutorado pela Faculdade de Historia del Arte/Bellas Artes da Universidade de Salamanca. Actividades artísticas – Exposições de trabalhos: “VIII Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira”; Orada Hansa Artística, Fundação Convento da Orada, Fundação para a Salvaguarda e Reabilitação do Património Arquitectónico, Monsaraz; “III Bienal de Arte” da Fundação Cupertino de Miranda, Vila Real; Representado no Museu Municipal Dr. Santos Rocha - Figueira da Foz - com a pintura «Dezembro»; Cenografias. site specific event, realizado no Quarteirão das Artes da Cooperativa Teatro dos Castelos, Montemor-o-Velho; “D. Catarina de Bragança – imagens contemporâneas” «O Regresso de D. Catarina de Bragança», Palácio da Bemposta – Lisboa; Instalação “Ant’s Hill, a Human Renewal” (Formigueiro), Casa Museu Bissaya Barreto em Coimbra; Exposição no CAE (Centro de Artes e
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Espectáculos) da Figueira da Foz, Outubro 2012; Museu da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro em Águeda, Portugal, onde se destacam: “Diálogos com um conservador”, “Estações de Arte – Outonos inquietos”, “O libertino”–fase 1, “O libertino”–fase 2; «Outonos inquietos» no contexto da exposição “Estações d’Arte 2014”, da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro; Art Project do Google Cultural Institute, com publicação na galeria da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro. Retrato do Sr. Eng.º Mateus dos Anjos, presidente do Conselho de Administração da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, exposto no auditório da Fundação, Águeda; Prémio Artístico “Mateus A. Araújo dos Anjos”, 2017 - atribuído pela Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro; Exposição no Centro Cultural de Penacova, Junho 2017; Exposição no Auditório Carlos Parede em Vila Nova de Paiva, Novembro 2017; Exposição no Museu da Fundação Dionísio Pinheiro, Novembro 2017; Exposição nos Paços do Concelho em Castelo de Paiva, Janeiro 2018; Exposição na Biblioteca de Brasfemes - Coimbra, Maio 2018.
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ANTÓNIO ANDRÉ pintura
Nú, 2020 Técnica mista s/tela 1500x900
António André, natural da cidade da Figueira da Foz, sentiu desde cedo a sua vocação para a artes, o que o levou a aperfeiçoar o que já lhe era inato, formando-se em Artes Plásticas na ARCA - EUAC Escola Universitária das Artes de Coimbra. Durante a sua vida, já participou em inúmeras exposições coletivas e individuais, bem como em alguns concursos onde mereceu lugar de destaque.
O movimento, ou a ideia dele, conseguido através do seu traço singular em sincronia com a sua invulgar expressividade cromática, carateriza de forma sublime a sua pintura, estando presente em toda a sua arte. Considera-se um eterno aprendiz, pelo que ao longo da sua vida, considera estar em constante transformação e aperfeiçoamento na forma que vive é expressa a arte, mantendo sempre a integridade que lhe é própria.
É na pintura que encontra a ligação mais forte da sua expressão artística, sentindo-a como uma das paixões da sua vida. Denomina-se de expressionista, sendo a sua pintura uma recriação íntima e subjectiva do que vê, num processo de dentro para fora, majestosamente espontânea e instintiva, espelhando de uma forma forte e peculiar tudo aquilo que sente. A técnica de dripping é uma marca constante, conferindo intensidade, fluidez e até drama, às suas obras.
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ANTÓNIO AZENHA pintura | escultura
Mulher minhoca, 2001 Técnica mista 1300x790
Coelha Playboy, 2019 Técnica mista 700x760x550
Gata, 2019 Técnica mista 700x760x550
Nasceu em Angola Mestre em Comunicação Estética, pela Escola Universitária de Artes de Coimbra. Comissário do projecto ROTA DAS ARTES, edições 2005/2006/2007 Comissário do LINE UP ACTION - Festival Internacional de Arte da Performance, edições 2010/2011/2012/2013. Performances Poseidon`s attack - XXI SCUC / Cyborgmarmaid -Museu da Ciência UC / Mnemosine&Tártaro CAPC / Setor 64 - Linha de Fuga / Sons da cidade - “Já só canta o vento” – colaboração Américo Rodrigues / “Rewind Portuguese Celtic Poetry”- Galeria Ana LamaLX/ Portuguese Celtic Poetry - 20ª semana cultural da UC-TAGV
Exposições plásticas Individuais/Coletivas Sopa de Pedra – candelabro - Porto/ Instalação Labirint(eus) 22 SCUC/ Perfeita Libação-Art transforming - Museu do vinho Anadia/ Instalação Artística OceanFalls – Museu da Ciência U. Coimbra //Buddha Party -Casa cultura -Coimbra/ De Coimbra com amor - Galeria Rui Alberto Porto / Narci(eus) – sala da cidade Coimbra Prémios Menção Honrosa Concurso Pintura Mondego, (Museu da Água de Coimbra 2008). Menção Honrosa na III Bienal de Arte de Vila Real, (Fundação Cupertino de Miranda 1999). Prémio Teixeira Lopes, (Clube dos Rotários de Coimbra em 1992).
O conceito desta exposição, tem como linha norteadora uma mescla de histórias/lendas antigas chinesas. O processo de criação do atelier de escultura, espaço intimo, é agora transportado em segmentos tempo para espaço galeria coletivo. “.De facto, as esculturas exibidas nessa exposição, provenientes desta recente fase “asiática”, ganham uma nova resituação e significação, mais existencialista, menos geracional.” FURTADO Gonçalo, “Conservar Memórias”, 20 semana Cultural da Universidade de Coimbra, 2018
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ANTÓNIO DE MATOS FERREIRA pintura
De Zeus e de Leda, 2019 Acrílico s/tela 800x800
António de Matos Ferreira nasceu em Abril de 1942. Em Novembro de l962 partiu para Moçambique com a Força Aérea Portuguesa, tendo permanecido na Base Aérea 10 na cidade da Beira até fins de 1965. Desmobilizado, partiu para Lourenço Marques, hoje Maputo, tendo trabalhado nas áreas de publicidade, rádio e indústria de produção de discos até fiais de 1974, datam que regressou a Portugal. É pois, em África que ele se formou como homem e como artista... E é desta África ao mesmo tempo grandiosa e insondável que ele retira e guarda as cores quentes e expressivas com que mais tarde realiza as suas obras. Contudo, logo que um sonho termina um novo sonho se instala... E é assim que, pouco depois, ele parte à descoberta de uma Europa de novas cores e outros hábitos. Na Suíça ele enche os seus olhos da beleza do branco das suas neves, dos verdes das suas montanhas, das cores dos seus bosques e das suas flores.
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Em 2004 regressa definitivamente a Portugal onde, finalmente, se pode dedicar a 100% à sua grande paixão... a pintura. Homem tímido e simples, mas ao mesmo tempo culto e inteligente, ele duvida da sua arte e sorri quando lhe chamam de artista... Autodidacta puro, ele continua sempre, sem se desencorajar, à procura de uma pintura diferente que possa ser o retrato da sua alma e do mundo que o rodeia. Ana Souto
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ANTÓNIO DIAS pintura
Origem na terra - Mãe Natureza renasce das cinzas, 2001 Acrílico s/tela 1000X700
António Dias nasce no Porto em 08 de Fevereiro de 1959. Estuda artes gráficas, desenho e pintura na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis. Exerce desde então atividade profissional como desenhador gráfico. Desenvolve vários projetos na área das artes plásticas desde cedo. Tem obras que se encontram representadas em diversas coleções privadas e de empresas (Águas do Douro e Paiva, S.A., Aliança Seguradora, ITT Portugal, Consulado da Coreia, Câmara Municipal de Matosinhos, Câmara Municipal da Maia, Associação Contagiarte, café Majestic Porto), e Privados. Desde 1987, tem vindo a realizar várias exposições.
Quando a vida te derruba, vais procurar memórias da tua origem e é lá que encontras a tua força de viver, és feita da terra que te viu nascer, e crescer, é pela natureza que entendes o teu futuro, e é através das tuas recordações que te vais reencontrar e te erguer!
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ANTÓNIO MACEDO pintura
O eclipse, 2019 Óleo s/tela de linho 840x640
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António Macedo (Porto-1955).73-75-E.S.B.A.P. Inglaterra-1975-94: Individuais: F. Eng. A. de Almeida-3, G. Museu de Aveiro, S. M. da Feira, G. Nazareth, G. Euroarte, F. A. Cupertino de Miranda. Col: R. Academy, Gillridge G., W.H. Patterson, Ateneu Comercial, York G, National Society-uk, R.B.A.-uk. C. Mitsokushi-Tóquio, Christopher Wood G., Exponor, G. Davinci, R.O.I-uk, G. Símbolo, R.B.A.-uk, S. N.Belas Artes-Lx, Feira-5, C.do Beato-Lx-2, Coliseu, G. Forma, G. Euroarte-Lx, Europarque, G. Mellado, G. Cordeiros.1998-2010: Individuais: G. Cordeiros-4, Sala da Cidade-Coimbra.Col: G. Cordeiros-15, Alfândega, C. de Congressos-Estoril, Expo 98, Bienal de V. N.de Cerveira-2, Bienal de Placência. Feiras: Art Madrid-3, Fiart Valência-2, Marbella.2011-14: Col: 60 yrs-60 artists- Kiev, G. Cordeiros-3, Figurativas 2013-Barcelona, G. Vera Lúcia. Feiras: Madrid-2, Vigo,Valencia, Beirut, Moscow, Toronto, Istambul, Monaco, Mexico, Nova, Singapore, Silicon Valley. 2015-16: Outras: Una otra realidad- La Vaguada e F. Arcilla-Madrid, G. Cordeiros, G. Bombarda, Cordoaria-Lisboa. Feiras:
Miami. 2017-19: Individuais: S.M. da Feira.Casino-Estoril. G. Ap’Arte,Aud.M. Gondomar. Col: G. Olívia Reis-Espinho.G. Atrium Aureum-4. 3ª Bienal de Gaia.
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APARÍCIO FARINHA pintura
Tributo a Frida, 2017 Acrílico s/cartão moldado 240x330
Nasceu na Maia, em 1946. Vive e trabalha na Maia. Frequentou atelieres livres de Pintura e Aguarela, da Faculdade de Belas Artes, da Universidade do Porto, Porto e da Cooperativa Árvore, Porto. Curso de História de Arte, da Universidade do Porto. Cursos de História de Arte Moderna e Contemporânea, Arte Portuguesa no Século XX e História de Arte dos Séculos XIX e XX em Portugal, da Fundação de Serralves. Exposições individuais (selecção): DiSpErSoS, Fórum da Maia, Maia em 2005; 10 anos depois, Fórum da Maia, Maia em 2015; Porto Sentido, Galeria do Palacete dos Viscondes de Balsemão, Porto em 2008; Côr em Liberdade, Galeria Municipal de Águeda, Águeda 2009; Lugares, Auditório Municipal de Vila do Conde, Vila do Conde em 2010; Momentos que passam, Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis, Oliveira de Azeméis em 2010; Imaginarus, Galeria Tomás Costa, Oliveira de Azeméis em 2014; Emoções, Museu D. Diogo de Sousa, Braga em 2017; Caleidoscópio, Museu da Fundação Dionísio Pinhei-
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ro e Alice Cardoso Pinheiro, Águeda em 2018; Vagueando pelo percurso, Museu Municipal de Arouca, Arouca em 2018; Do pequeno formato e não só..., Biblioteca Municipal de Arouca, Arouca em 2018; ..da chegada à partida, Galeria do Hotel Quinta das Lágrimas, Coimbra em 2019. Exposições colectivas (selecção): participou em cerca de duas centenas em Portugal e no estrangeiro, salientando: as Colectiva anuais dos Sócios da Árvore, Porto e dos Salões Convívio anuais da Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa; 5ª Exposição do Prémio Amadeo de Souza Cardoso, Museu Amadeo de Souza Cardoso, Amarante, em 2005, Contemporary Watercolour Exhibition, Royal Watercolour Society, Bankside, London, em 2012. Distinguido com diversos prémios e menções honrosas, encontra-se representado em diversas colecções institucionais e privadas, em Portugal e no estrangeiro.
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A. PINTO escultura
Ternura, 2016 Escultura em Mármore 700x350x200
S/ título, 2020 Escultura em Xisto 280x180x120
S/ título, 2020 Escultura em Xisto 400x150x100
A.Pinto – escultor, natural de Amarante. Foi monitor em vários cursos de cantaria artística em Canelas, S. Miguel Açores, Matosinhos, Alto Douro, França, Áustria, Finlândia. Tem colaborado com diversos artistas em esculturas públicas e realizado obra pessoal, nomeadamente brasões, bustos, etc. Foi monitor no Centro do Estudo da Pedra (CEP).
Esta escultura simboliza a vida num processo contínuo, evidentes na transformação do corpo feminino nas suas linhas ondulantes, até ao nascimento e depois deste acontecer, acompanhado de todos os afetos que o mesmo nos proporciona, ou seja, a “Ternura” está presente em todos os momentos.
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ARMÉNIO DINIZ pintura
Golden Heart, 2020 Técnica mista 400x278
Arménio Diniz dos Santos Nasceu em Belmonte em 0105-1957. Professor. Licenciado em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Frequentou o curso de Estudos Artísticos Vive em Caldas da Rainha onde tem o seu ateliê. A pintura é uma forma de experimentalismo constante, intrínseco ao seu ser e à sua essência. É uma paixão que desde cedo cultivou, complementada com incursões nas áreas do design, decoração de interiores e restauro. Faz cenários para eventos, ilustrações em publicações e ilustrações de três livros infantis. Executou quatro medalhas comemorativas para o clube Escape Livre e Escola dos Gaiatos da Guarda. Em Paris, para onde se retirou durante quatro anos,
conviveu com pintores estrangeiros de várias correntes e fez ateliês. Fez a sua primeira exposição individual em Gouveia, em 1985. Expõe regularmente a partir desse ano, em mostras individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro, destacando-se no seu percurso Paris e outras cidades.
“Criar é a forma de encontro comigo mesmo e com as minhas raízes mais profundas, com a minha essência” “Cada tela é o desafio constante, numa vida ávida de ser, de preencher o branco que aceita as manchas com que me exprimo”
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AUGUSTA ALBUQUERQUE pintura
Sacrifício, 2019 Acrílico s/tela 800x800
Natural do Porto / Portugal. Licenciou-se em Artes Plásticas – Pintura, em 1982, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Foi Professora de Educação Visual e Desenho. Participou em exposições no país e no estrangeiro. Exposições em Portugal: Barcelos: Chaves; Faro; Figueira da Foz; Fundão; Gondomar; Lisboa; Maia; Matosinhos; Melgaço; Montalegre; Porto; São Pedro da Cova; Santa Maria da Feira; Seia; Viana do Castelo; Vila Nova de Cerveira – Convento São Paio; Vila do Conde; Vila Nova de Gaia.
Oropesa; Oslo; Paris; Pontevedra; Rio de Janeiro; Tuy. Participou ainda: - Representou Portugal na exposição “Prémio Cristobal Colon de Pintura” em 1983, Madrid. - 1ª Bienal de Arte de Gaia 2015 (Selecionada por concurso) Março de 2020
Exposições no estrangeiro: Brasília; Cidade Rodrigo; Ibitipoca; Juiz de Fora; Lima Duarte; Madrid; Minas Gerais;
Esta pintura representa a força, esperança e sofrimento da mulher que salta “barreiras” quando uma pequena luz, ténue, surge no horizonte, consegue ignorar proibições, riscos e fadiga. Carregadas com os filhos, alguns haveres e a dor por ter deixado familiares. Deixam a sua pátria por motivos sociais, económicos e de segurança. Embora com muitos obstáculos ao longo do percurso tudo enfrentam para chegarem ao destino com que sonharam.
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AURORA BERNARDO pintura
Fragmentos soltos, 2003 Acrílico s/tela 640x540
Aurora Bernardo, nasceu no Porto em 1965. Com formação em Pintura (ESBAP), e longo percurso dentro da área das Artes Plásticas, como docente e artista plástica, tem vindo a explorar várias vertentes e técnicas, tradicionais e inovadoras, em simbiose perfeita, que lhe permitem uma expressão própria e distinta. O seu trabalho flui pelo o abstracionismo orgânico, interligado com elementos geométricos ou figurativos. A analogia que resulta da combinação dos acrílicos com outros materiais, conduz a uma transformação das telas em mundos reais ou imaginários, onde o observador pode descobrir e reconhecer todo um conjunto de formas e seres, em movimento constante, que emergem de manchas coloridas e texturadas, que às vezes se contrapõem ao desenho puro do carvão.
Representada em várias exposições individuais e coletivas, ganhou o 1º Prémio em Neurociência das Artes na III Bienal de Salerno- Itália. 2020- FACE, Espinho;2019-Eurostars Heroísmo, Porto; 2018- Fundação PT, Porto. >2020- Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, Águeda; Galeria DAYS ARE, Miguel Bombarda; 2019-XXI Bienal do Avante – Seixal, III Bienal de Gaia, VNG e Estremoz; 2018-“III Biennale Di Salerno”, Itália; Circuito Europeu, Viena, Barcelona e Ibíza; 2017/8/9-”Circuit Artístic “XXXI e XXXII “ e Abartium Galeria, Barcelona; Artistas de Gaia, Onda e 2ª Bienal de Gaia; Galeria REM, Porto; Museu FACE, Espinho. Etc.
Um espelho que parte, uma alma em pedaços, sonhos que se perdem, num futuro incerto… Uma luz que espreita, um mundo que se reflete, a esperança que brilha, nos teus olhos… Mulher.
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AURORA GAIA escrita
Nascida no Porto, a 7 de setembro de 1938, viveu longos anos em Gaia. Reside atualmente no Furadouro, Ovar. Desde sempre associada a projetos de cariz cultural, desenvolveu a sua atividade profissional na televisão – na RTP<7i>, no Monte da Virgem – como caracterizadora. Em 1980, sob a direção de Norberto Barroca, estreou-se na companhia de teatro Seiva Trupe na peça “Quanto vale um poeta”. Seguiram-se “Um cálice de Porto”, “A dama de copas”, “Liberdade em Bremen” e “Marlene”. No Teatro Experimental do Porto (TEP), interpretou “A lenda de Gaia”, “Reginaldo”, “Os fantasmas”, “É urgente o amor”, “Henriqueta Emília da Conceição” e “Felizmente há luar”. A televisão e o cinema têm tido um lugar muito especial na sua vida. No cinema, participou em longas, médias e curtas metragens, entre as quais se destacam os filmes “Uma relação fiel e verdadeira” de Margarida Gil, “Intermitências”, “Estado de graça” e “Quando eu morrer”, estes três últimos exibidos no Fantasporto. Foi, ainda recentemente, protagonista em “Chá da noite” de Luís Moya, faz parte do elenco das séries “Triângulo Jota” e “Lendas de Portugal”. A sua interpretação em “In-
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termitências” valeu-lhe uma nomeação honrosa. Apesar de aposentada, tem continuado a dedicar-se à formação de caracterização em escolas, coletividades e na Federação Portuguesa de Teatro. Tem-se dedicado à poesia, quer como autora quer como divulgadora. Participação em várias Coletâneas e Rádio. Foi homenageada, pela sua atividade em prol da arte, pelo Teatro, com o prémio Amasporto, em 2005. Em Abril de 2013, lança com sucesso o seu primeiro livro de poesia E por isso eu amo tanto a Palavra. Obra selecionada na Lista Final para o Prémio Literário de Poesia Glória de Sant’Anna 2015. Na “XII Edição do Concurso Nacional de Teatro de 2016” é-lhe atribuído o Prémio Prestígio Personalidade Fundação INATEL 2016. Galardão entregue no Encerramento do Concurso Nacional de Teatro de Póvoa de Lanhoso, pela Vice-Presidente da Fundação INATEL a atriz Inês de Medeiros. Foi homenageada como Personalidade, Caminhos de Memória 2018 da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro. Em 2019 recebeu a Medalha de Mérito Municipal Prata, atribuída pela Câmara Municipal de Ovar.
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A MINHA RUA Quero falar-vos da minha rua Era uma vez uma menina Pobrezinha mesmo surdinha mesmo Não nasceu como nascem as outras meninas Não foi por obra e graça do Espírito Santo Não nasceu numa manjedoura de palha dourada Não veio no bico dourado da cegonha Não veio de dentro de uma abóbora Não veio da terra dos franceses Não veio da roda de caridade Não veio sequer enrolada numa folha de couve Era apenas filha da mãe e bastava Foi assim botada na vida e bastava Assim tão sem jeito de contar. Vou falar-vos do Porto velho e sujo Do Jardim das criadas e magalas Rufias e velhos senis e lixo Prostitutas proxenetas e maricas Onde as pobres crianças pobres Brincavam ao Ana ina não ficas tu eu não Mas eu ficava sempre e tirava a sorte à sorte A sonhar fugia para o lago e com os patos repartia o pão Cantava e chorava as penas dos patos as nossas penas Ah ah ah minha machadinha Quem te pôs a mão sabendo que és minha Sabendo que és minha também eu sou tua Salta machadinha para o meio da rua Jardim da Cordoaria Jardim dos meninos sem jardim Meninos velhos e sem infância Sem janelas sem sol sem estrelas Ao ver os pássaros voar chorava Por não poder voar ir pelo céu adentro Ir até às estrelas voar no pensamento
Ir para onde houvesse jardins com crianças O importante era ir e não ficar ali esquecida Bom barqueiro bom barqueiro deixai-me passar Tenho filhos pequeninos não os posso criar Passarás passarás mas algum há-de ficar Se não for o da frente há-de ser o de trás E o ceguinho e a menina a cantar cantigas de cordel Eram estórias de faca e alguidar de arrepiar Santa mãe que estás no céu ó mãe Pede a Deus pelos teus filhinhos mãe Lembro-me do velho coreto da Cordoaria Onde a banda tocava música ao longe Sabem o que é viver no meu Porto Não no Porto dos outros mas no meu Com as suas noites cheias de sombras e histórias E das sombras profundas dos olhos do Sr José O barbeiro poeta lá da rua e a paixão pela Amelinha Menina rica e recatada atrás da cortina a olhar a vida E a batateira sempre a espantar a canalha espantada O Carlinhos da Sé atarefado de cesta de aventais no braço Era perseguido e arreliado pela canalha mas eu protegia-o Lá vai uma lá vão duas três pombinhas a voar uma é minha outra é tua outra para quem agarrar Sophia em ti convoco a nossa Praça Carlos Alberto Do Soldado Desconhecido hirto frio e um passarinho cuidei dele Teve por caixão uma velha caixa dos meus velhos sapatos de ver a Deus E a Praça dos Leões sempre cheia de estudantes Leões Alados onde estão as vossas asas As vossas capas negras vocês eram a força Eram o viver eram o futuro eram o saber E a água sempre a correr como lágrimas no meu rosto E sabia eu já as minhas limitações porque foi Que toda a ignorância se alojou em nós As pobres crianças pobres Leões Alados vós sabeis porquê porque foi E o Bazar dos Três Vinténs tão lindo mas O burro vai à feira por três vinténs mas Maravilhoso mundo infantil mundo de brincar Das crianças bem na vida das crianças família Mas não do meu Porto não do Porto que eu vivi Lembras-te daquele narizito colado aos vidros das montras Por ironia continua de nariz colado achatado
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E é chato ver a vida a correr além do vidro Babona que estás no meio babona Estás feita uma toleirona babona Estás vendo o anel passar ó babona Sem nunca o poderes achar ó babona Ele aí vai ele aí vem ele por aqui passou Era bom saltar à fogueira e o alho porro E a erva cidreira as farturas o manjerico E alho porro senhora comadre vá dar o alho a quem você sabe E recacoila recacoila recacoila E o S.João a fazer na caçoila Saltar à fogueira na Cordoaria descer em fila indiana os Clérigos O doce da Teixeira a regueifa quentinha com manteiga Vianeza Cabrito a assar na padaria e a sardinha assada nas Fontainhas O Notícias a sair quentinho com as quadras Sanjoaninas Ó Sr Polícia cheire o meu alho porro Porra pró homem Foge rapariga se t´apanho nico-te E os balões a pontear o céu como estrelas brilhantes Balão cai cai na quinta do teu pai balão cai cai As cascatas com os santinhos dos santeiros de Gaia Enfeitadas com pratinhas e papeizinhos de rebuçados Era tão linda a minha cascata brilhante de todas as cores Ó meu sinhore dê-me um tostãozinho pró S João Ó minha linda menina o S João também come Oh carago é prá cascata Toma lá rapariga 10 tostões Ei que festa aquela e lá dividíamos Nem sempre tão irmamente como isso Sou primas sou sigas sou trigas E a correr lá íamos comprar Vitórias Eh pá já tens o bacalhau diz lá carago E o cabrito e a cobaia Oh que azar porra S João p´ra ver as moças Fez uma fonte de prata Mas as moças não vão à fonte E S João todo se mata Igrejas do Carmo São Bento Congregados Onde mulheres gastas cor das pedras Crianças velhas por viver de olhos maiores que a barriga Meninas mulheres cheias de barriga até aos dentes Cheias até à ponta dos cabelos incertos Cheias de fome e de filhos com fome
Vendiam atacadores pentes esticadores pós colarinhos Ó qrida lebeme um raminho de bioletas Por alminha de quem lá tem qinda num me estriei Quem quer esticadores pós colarinhos quem quer Com os seus pregões feitos gemidos quem quer Quem quer e ninguém queria Tim Tim Tim Tim Havia o carro eléctrico Tim Tim Era amarelo amarelinho Tim Tim Bancos de palhinha e era amarelinho Tim Tim Srs Passageiros chegar à frente por favor Tim Tim E eram encontrões apalpões olha o filho da Que me apalpou o cu era bom ir até ao mar E o mar lá estava e já lá estava o mar Tim Tim Era tão bom ir até lá longe até à Foz ver o mar O mar enrola na areia Ninguém sabe o que ele diz Bate na areia e desmaia Porque se sente feliz Palácio de Cristal agora feito um espremedor Ir lá era dia de festa os cisnes no lago Flores e um pobre macaco pássaros coloridos Comer a língua da sogra barquilhos Um sorvete de dois tostões do feitio do meu sonho A fava rica camarinhas tremoços pinhões enfiados Pirolitos e com a bolinha jogava ao berlinde Sou primas sou sigas sou trigas Mas o mais difícil é falar da minha Rua Por pudor por receio de vos chocar Reconhecem-me lá Reconhecem-me lá na minha rua prisão Rua sem calor nas almas feitas de pedra Rua de ódios de raiva funda calcada Rua fria rua feia rua sombria Rua das vidas mal vividas Olhem-me bem de frente Reconhecem–me lá Rua dos obscuros sentidos Rua suja dos bêbados pelos cantos Rua sempre molhada escorregadia Rua da cadeia das cadeias sem elos
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Rua de pouca gente boa sem história Rua do amor alugado no vão de uma escada Rua do amor oferecido nos sexos apodrecidos Rua do desamor rua do ciúme Rua dos mendigos esperando as sopas Rua das esperas nas esquinas Rua dos cães sem dono e sem coleira Sou o que resta dessa rua sem sol Da casa sem janelas sem nada A minha rua era assim Aurora Gaia
Todo o texto é intercalado com cantilenas infantis
BALBINA MENDES pintura
Combien de Masques 2019 Técnica mista s/tela e impressão s/plexiglass 1000x810
Nasceu em 1955, em Malhadas, Miranda do Douro. Mestrado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Membro da Sociedade Nacional de Belas Artes, da Cooperativa dos Artistas de Gaia e da Cooperativa Árvore. Vive e tem atelier em Vila Nova de Gaia. Realizou diversas exposições individuais em Portugal, Espanha, Bélgica, Áustria, EUA, Austrália e Índia. Participou em inúmeras exposições coletivas. Está representada em várias coleções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro.
“Descasco-me até Deus”, confessa Fernando Pessoa, como se a alma humana fosse uma cebola com inúmeras camadas concêntricas. Por baixo de uma camada há outra, e outra ainda... indefinidamente... E é nesta perspetiva que este poema de Fernando Pessoa foi integrado na primeira camada, a máscara da pintura, criando assim outras máscaras, outras faces, outros “eu” em cada observador que vê no reflexo do plexiglass a sua própria imagem, para além do rosto feminino que observa.
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BLAZE WOLF pintura
Metamorfose musical Acrílico s/tela 600x800
Blaze Wolf (26 de outubro de 1989), artista cubista Brasileiro natural de Maceió-AL, onde deu os seus primeiros passos no ramo da arte e mais tarde expandindo os seus trabalhos não só no nordeste como em todo o país. O seu interesse pela arte despertou logo na sua infância, o próprio afirma que o seu brinquedo era um lápis e um caderno de desenho, tinha costume de desenhar tudo o que observava ao seu redor e como tudo se comportava. Aos 15 anos já utilizava técnicas específicas muito à frente da sua idade, obtendo um reconhecimento surpreendente entre os seus amigos e professores e é a partir desse ano que o artista passaria a fazer pequenos trabalhos para docentes e universitários. Os seus primeiros passos nas artes plásticas iniciaram-se no ano de 2005. Dois anos depois começou a residir e atuar em Pernambuco. Sempre mostrando as suas técnicas e muito carisma conseguiu chamar atenção de grandes nomes da música, da política e da arte onde conquistou clientes fiéis e que até hoje mantém laços estreitos de amizades e negócios.
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Em 2016 Blaze Wolf se instala na cidade de Caruaru-PE aumentando mais o seu reconhecimento, o artista obteve muito destaque nas redes sociais onde automaticamente as suas obras ganharam muita repercussão, visibilidade e seguidores. Fez diversas entrevistas em programas locais, regionais e em mídias alternativas, também participou de diversas exposições sendo que as suas últimas foram a Exposição Miscelânea, no período de janeiro no Caruaru Shopping e a Exposição Cores da Terra que foi um sucesso absoluto de visitantes e de vendas de obras no período do São João de 2019. No mesmo ano fez a sua primeira viagem internacional para Coimbra, Portugal, onde participou de algumas exposições e onde reside atualmente. O artista Wolf transmite as suas emoções através de pinturas fragmentadas, bidimensionais e tridimensionais, os seus traços marcantes em alta definição deixam as suas obras extremamente dramáticas e expressivas, expondo os seus sentimentos e filosofias em atividade.
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EVOCAÇÃO
CÂNDIDO TELES pintura
As Lavadeiras no Rio Alfusqueiro, 1983 Óleo s/madeira 710x1100 Colecção da Fundação
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Cândido Teles nasceu em Ílhavo [e com] o passar dos anos, a criança que brincava com o barro e tintas, começou a interessar-se pelos arcos, aprendendo os nomes e as características das diferentes embarcações que tinha por vizinhança. (…) Conheceu Fausto Sampaio, pintor de Anadia, que generosamente o animou e ensinou a pintar com mais desenvoltura o que já aprendera com o seu pai e seu avô. (…)
Até 1951 seguiu sempre o Grande Mestre. Mas parte para Angola. Aí encontra novas cores, novos horizontes, novas terras e novas gentes e tem de “voar” sozinho. (…)
Em 1993, em Setembro, faz a sua primeira exposição de Pintura na Costa Nova do Prado. O gosto pelos barcos e pela Ria que considera “toda sua” fez com que elegesse a “marinha” como modalidade de pintura de sua predilecção e de que Fausto Sampaio, exímio marinhista lhe transmitiu todos os segredos. Tornou-se um “expressionista de ar livre”, um “marinhista” apaixonado pela Ria de Aveiro, pelos azuis dos Céus e das águas, pelo rosa-névoa das madrugadas ou pelos dourados de um Sol tentando romper as neblinas tão frequentes na sua Costa.
Cândido Teles é sem dúvida, o grande intérprete da Ria de Aveiro!
Em 1977 volta, feliz, às raízes. Voltou à Ria que nunca esqueceu, às embarcações que fizeram feliz a sua infância, aos azuis das suas águas, às cores das suas madrugadas ou poentes e às neblinas que tão bem sabe pintar.
Maria Agualuza, in O que perdi de mim mesmo… Sessenta anos de pintura
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CARLOS DIAS arte popular
Mulher minhota, 2020 Porcelana e grés 300x130x100 Colecção da Fundação
“Carlos Dias nasceu no concelho de Barcelos, no seio de uma família humilde e numerosa. A morte precoce do pai determinou o seu abandono escolar e inserção numa das fábricas de cerâmica que, naquela época, proliferavam na região. Com a passagem do milénio a indústria de cerâmica entra em declínio e Carlos Dias cai no desemprego. Improvisa então uma pequena oficina em sua casa e dedica-se àquilo que gosta de fazer. Começou por criar quadros de porcelana com motivos florais, mas seria nas representações de Presépios, Última Ceia e figuras de Cristo que o artesão formou a sua obra artística. Apesar das temáticas comuns aos artesãos tradicionais do figurado barcelense, Carlos Dias distingue-se pelas peças minimalistas, rostos indefinidos e presépios peculiares. A ideia de misturar barros que não têm pintura mas que tem cor é dele e foi assim que vingou, preservando o tradicional e, simultaneamente, inovando. Com um estilo e modo de fazer muito próprios, não cedeu às regras pré-defini-
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das do figurado tradicional. O artesão emerge como a nova figura do artesanato barcelense, com peças em grés. Tem carta de artesão e unidade produtiva artesanal, e é já uma referência entre colecionadores e lojas, onde não falta sequer obra sua na colecção de presépios da Maria Cavaco Silva. Na 29ª Mostra de Artesanato e Cerâmica de Barcelos, Carlos Dias obtém distinção de reconhecimento pelas suas miniaturas.” in https://www.artepopular.pt/artesaos
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CARLOS NUNES pintura
Volúpia, 2020 Óleo s/tela 1000x800
Artista Autodidata que explorou temas como: Natureza-morta, paisagens e temas marítimos nas mais diversas técnicas artísticas. Actualmente dedica-se ao retrato em técnica de óleo sobre tela. Frequenta a Academia de Belas Artes de Ílhavo desde 2014
Eu sou um homem de sorte em contar com ambas as mãos. Algumas pessoas tem só uma, outras não tem nenhuma. Fique comigo, vamos apenas respirar, sou apenas um ser humano. Eu não quero mais dor. Há tantas coisas nesse mundo que me fazem sangrar. Fique comigo, você é tudo o que vejo. Já te disse que eu preciso de ti? Já te disse que eu te quero? Oh, se eu não disse eu sou um idiota, sabes? Ninguém sabe disso mais do que eu. Abro-me honestamente perante ti…
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CARLOTA RAMALHEIRA pintura
Penumbra, 2019 Acrílico s/tela 800x800
16 anos Formação: 11º ano de Artes Performativas: Dança Contemporânea; Academia de Belas Artes de Ílhavo; LP Studio - Ballet e Dança Contemporânea; OMA - Piano Jazz; Participou em diversas exposições coletivas da Academia de Belas Artes de Ílhavo desde 2017 Participou e foi seleccionada para a exposição do concurso Jovem Criador de Aveiro de 2019 e 2020
“Encontramo-nos observando a nossa vida, vida essa que nem sempre corre bem, por isso criamos para o exterior o florescer de algo colorido no meio da tão trágica rosa murcha que por vezes se torna a nossa vida.”
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CATARINA MARQUES desenho
Rostos femininos, 2014 Técnica mista s/papel 440x315
Catarina Marques da Cruz Martins, nasceu em Aveiro, a 11 de Julho de 1996. Reside em Águeda. Estudou na Escola Secundária Marques de Castilho (Águeda), frequentando o curso de Artes Visuais. Posteriormente fez formações em várias modalidades como em Maquilhadora Profissional, Técnica de Multimédia, Massagem e Terapias de SPA e Mediadora de Seguros Vida e Não Vida. Frequentou ainda na Academia de Belas Artes de Aveiro. Conta ainda com algumas participações em exposições e concursos de fotografia e ilustração. Tendo como ocupação o cuidado de Animais e Plantas e uma paixão pela Natureza.
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CICLO FAPRIL escultura
Mulher CF, 2020 Escultura em materiais industriais 1010x540x385
Fundada por António Serafim e por Ramiro Santos, a Ciclo Fapril, iniciou a sua actividade em 1965 satisfazendo necessidades industriais na área das bicicletas e motos em Portugal. Nos anos 70 surgiu o sector automóvel e, rapidamente, evoluiu para outros sectores e para outros países sempre fornecendo componentes metálicos.
As Pessoas e o Talento tornam possível que o futuro da empresa seja encarado com forte otimismo, esperança e sobretudo um dinamismo vivo que a define desde sempre.
Hoje, a flexibilidade e diversidade de soluções que oferecem de forma inovadora são a chave dos seus factores críticos de sucesso e de sustentabilidade: Satisfação integral do cliente, com base no preço, qualidade / excelência e prazo.
Homenagem sentida às Mulheres dos Fundadores da Ciclo Fapril. Mulheres corajosas, ternurentas e resilientes. Homenagem sentida às Mulheres que fazem parte da História da Ciclo Fapril. Mulheres ligadas à terra, à família e ao respeito pela sua profissão na Indústria (Metal). Mulheres genuínas e humildes que sempre souberam manter se longe da ilusão dos “jogos de vaidade” e das aparências com pouca substância. A Mulher CF, como Obra Colectiva, não deseja “dar nas vistas” como “componente final”. É em si, uma Composição de ligações que garantem a Funcionalidade da Peça Final. E isso É tudo.
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Sola dos sapatos constituída por cubos de rodas de bicicleta. A Ciclo Fapril foi reconhecida a nível europeu na fabricação de cubos de bicicleta em aço carbono (ferro) pela qualidade que estes apresentavam e pela quantidade de peças produzidas. No último ano foram produzidos 1 200 000 pares de cubos!
Sapatos feitos de um tubo de escape de scooter. A Ciclo Fapril produzia tubos de escape (chamados na gíria panelas de escape) para as linhas de montagem de motorizadas portuguesas. Nos anos 80 iniciou-se no fabrico de tubos de escape para o mercado de reposição das marcas mundialmente conhecidas como: Peugeot scooters, Yamaha, MBK, Piaggio entre outras.
Pernas feitas de um descanso de scooter Nos anos 90, a Ciclo Fapril inicia se na produção para linhas de montagem das marcas de renome internacional de descansos entre outras peças. Entre final dos anos 90 e até 2010 a Ciclo Fapril produziu alguns milhões de descansos de scooter.
Tronco é também esse uma parte de um tubo de escape de um modelo de scooter mais potente. Braços executados com peça de scooter que estavam no centro de um eixo pedaleiro de uma Motobecane. Mãos estão representadas de um lado por um pedal de acelerador de um carro (Citroën Visa) e do outro lado por mais uma peça do centro pedaleiro de uma Motobecane. Cabeça executada com a peça que tem o Ciclo de Vida mais longo da História da Ciclo Fapril. Abraçadeiras para sistemas de travagem de veículos pesados (especialmente de camiões e comboios). Produzidas há mais de 20 anos e ainda nos dias de hoje com uma cadência média de produção de 3500 peças dia. Chapéu - uma pedaleira de bicicleta com dois pratos. A Ciclo Fapril até aos anos 90 produziu alguns milhões de peças destas.
CLÁUDIA COSTA pintura
Livro de obra, 2016 Acrílico, folha de ouro e cimento s/tela 1600x300
Pintora iconoclasta figurativa Nasceu em Coimbra, em 1966 Licenciou-se em pintura na ARCA/ETAC, aluna do Mestre João Dixo. Professora de Artes Visuais. Expõe desde 1986, contando mais de 70 exposições individuais e coletivas
Tal como outras obras da minha autoria, esta tela pode ser entendida como uma tentativa de compreensão da dinâmica social, usando a convivência dos ícones da memória coletiva com o lixo civilizacional.
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CLÁUDIA PEREIRA design de moda
4 Elementos do Amor 2020 Peças femininas a partir de material reciclado
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Cláudia Pereira, com formação em Design de moda pela Escola Profissional e Artística Árvore, não contente aperfeiçoei a arte com mais dois anos dentro da área de modelação e vitrinismo. Entre altos e baixos nesta área de criar com desperdício, aparecem sempre projectos que adoro abraçar e este foi mais um deles. O Amor.... os 4 elementos da vida, as memórias... e a Beleza. Juntei tudo aproveitei restos de tudo e criei 4 colares de estilo alternativo, onde a pele...a nossa pele impera.
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Percursos, 2020 Peças femininas realizadas a partir de materiais reciclados desenvolvidas em contexto de formação em Universidade Sénio de Oliveira do Bairro
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CLOTILDE FAVA pintura
Olhares de Santiago 2000 Gráfico intervencionado 470x680
Clotilde Fava é filha do escultor Armando Mesquita e de Palmira da Costa Pinto Mesquita. Nasceu em Lisboa em 1941. Com um Curso de Escultura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, iniciou a sua carreira na Companhia IBM Portugal como Designer. Viveu em Angola, de 1964 a 1975, onde, como artista plástica, executou várias obras em cerâmica para diversas instituições. Expõe regularmente desde 1984. Entre as suas exposições mais emblemáticas figuram a do Banco BCP em Paris (2011), do MAC – Movimento de Arte Contemporânea em Lisboa (2005), da Casa do Brasil em Santarém (2009), do CAE – Centro de Artes e Espetáculos na Figueira da Foz (2010) e, mais recentemente, a Exposição na Fundación Caja Vital Kutxa no País Basco (2011)” que passou a ser para ele a grande referência da pintura, tanto que, ainda estudante, começa a trabalhar no Atelier de Amaro Jr., em Alvalade.
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CONCEIÇÃO MENDES pintura
Génese, 2019 Acrílico s/tela 1000x700
Conceição Mendes nasceu em Nova Lisboa (Huambo) Angola, onde viveu até 1975. Iniciou os estudos naquela cidade, licenciou-se em Educação do Ensino Básico (antigo Magistério Primário) em Silva Porto e completou a formação em Decoração de Interiores pelo Instituto Luso-Brasileiro. É Licenciada em Pintura, Mestre e Pós Graduada em Comunicação Estética. Participa com frequência em exposições individuais e colectivas em Portugal e no Estrangeiro, em Museus, Centros de Arte e Galerias, nomeadamente no Museu do Louvre e Museu Mola em Paris. Participa e colabora regularmente em bienais de Arte e projectos diversificados no âmbito das Artes Plásticas.
Seleccionada para os “cem melhores artistas Portugueses”, pela Debut Contemporary Art, Nothing Hill, London, - Portugal Now, entre centenas de concorrentes. Está representada em inúmeras Instituições e colecções particulares em Portugal e no estrangeiro. Prémio de Pintura “SAM CRISTINA TORRES” 2019 – CAE, Semana Arte Mulher, Figueira da Foz Prémio de Pintura “MONDEGO 2010” – Museu da Água, Coimbra Prémio de Pintura “V CERTAMEN DE PINTURA” 2007 – Villafranca de Los Barros, Badajoz, Espanha.
Nesta pintura, há dois elementos fundamentais: a figura central e a cor. Há uma relação formal entre o fundo azul e os traços que definem a figura. Esta, romântica e serena, constitui a estrutura básica da obra, captando o olhar do espectador e propondo-lhe sensações diversas. Os escorridos são indicadores da tranquilidade com que a figura se apresenta. Tal como o título sugere, a figura feminina está na génese da obra.
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CONCEIÇÃO OLIVEIRA pintura | escrita
Pormenor I, 2017 Técnica mista s/tela 600x500
Detail 1-Frida Khalo, 2019 Técnica mista s/tela 600x500
Conceição Maia Rocha de Oliveira nasceu em Aveiro, Portugal, onde reside.
Sempre pintou. Aos fins de semana e nas férias dava azo à paixão pelas artes plásticas.
Estudou artes na Escola Industrial e Comercial de Aveiro (4 anos) tendo tido mestres de renome.
Expôs pela primeira vez em 1984 no Salão Cultural de Aveiro, Edifício Fernando Távora. Frequenta, desde 2014, os Cursos Livres da Cooperativa Árvore, no Porto. Integrada em diversas associações, participou e participa em inúmeras coletivas de pintura: Portugal, Espanha, França. Concretizou uma dezena de exposições individuais em diversas cidades portuguesas. Recebeu prémios literários - Portugal e Brasil.
Nos seus horizontes, a carreira docente. É diplomada pela Escola do Magistério Primário e pela Alliance Française. Cursou humanidades até ao 12º ano nos Liceus de Aveiro e frequentou Línguas e Literaturas na U. de Coimbra. É Licenciada em Português/ Francês pela U. de Aveiro. Exerceu docência durante 38 anos. Sempre escreveu. Publicou em Jornais Escolares, Diários e Informativos. É autora de livros (poesia, conto, Infantojuvenil) e coautora em Antologias/Coletâneas, Agendas e Revistas Culturais - Portugal, Brasil, Moçambique, Roménia e Equador.
Três das suas obras pictóricas foram premiadas – Portugal e França.
Aposentada em 2010, dedica-se à escrita, à tertúlia poética/literária e à pintura, conciliando expressões artísticas.
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Pormenor (1) Pretende salientar a exuberância (pelos acessórios) da atriz e cantora, Carmem Miranda. Pintura a três dimensões. Técnica mista sobre tela (utiliza diversos tecidos: linhos, serapilheira, rendas, areia, colas, gesso, tintas e outros materiais em relevo.
Détail (1) – destaca pormenores de relevo em Frida Kallo – vestuário, acessórios de penteado, mas também males de corpo e de alma. Pintura a três dimensões. Técnica mista sobre tela (coberta com diversos tecidos, colas, gesso, tintas e outros materiais em relevo).
O meu lado feminino… Toda a humanidade está ligada ao fenómeno natural que não é mais do que a junção do pólen - em voo ou em queda do Androceu para se instalar, transformar e renascer num novo habitáculo a que chamamos gineceu. Vida vegetal, em tudo semelhante à vida animal da qual somos parte integrante. E é esse pequeno fio, baba invisível a olho nu, que opera transformações a que o vento, chuva, insetos, não sendo alheios, mas obreiros, numa mesma missão a génese, a construção de um novo ser a perpetuar a espécie que, ao vir à luz, traz consigo duas marcas: a do masculino, e a do feminino - representando um só ser indivisível. Assim, levemente pensando, me sinto envolvida pelos dois lados da questão - a que chamamos vida. Mas é nos passos deselegantes, masculinizados, quando apressada, ou em correria, que sinto o masculino que me habita. Todavia, fiel depositária das tradições célticas, celebrando a vida em danças de roda e sementeira, recetáculo de pólen, esse o lado feminino que há em mim. Para além da maternidade, um caminhar lado a lado, convivendo com características semelhantes mas diferentes ao mesmo tempo. Quando me sinto Mater famílias, sou o feminino por inteiro. Paradoxalmente, o meu lado mais feminino não surgiu na infância, mas sim na adolescência quando quis imitar a mãe e a irmã mais velha calçando sapatos de salto alto. Também no ruborizar das faces ao cruzar-me com um rapaz, coisa rara à época, já que a separação de géneros nas escolas e liceus era a ideologia do regime, que culminava na razão do velho ditado popular “O fruto proibido é sempre o mais apetecido”. O maio de 68 que trouxe uma maior consciencialização do papel e do valor da mulher na sociedade e a luta pela libertação do jugo masculino. Talvez o contributo para acentuar em mim esse lado, ainda que juvenil, para uma alma feminina que urgia preservar, mas com todos os direitos. Os valores vigentes foram então equacionados, não invertidos, porque aí teríamos o contrário daquilo que se defendia – a igualdade de género. E seria mau, muito mau, mau de mais, passar de dominadas a dominadoras. Sou filha e irmã dessa geração que viveu e promoveu a grande transformação social e que foi o movimento feminista que lutou pelas conquistas que hoje usufruímos. Contudo, é na implacabilidade e na rigidez de ideias - reveladas na grande maioria do masculino – que sinto habitar um invólucro mais espiritual e afetivo onde encontro, fundeado, um lado mais feminino e próximo de Ying. Vezes há, porém, em que ocupo o outro lado, sem remorsos; na precisão e na frieza do real, na palavra certeira a colocar ordem nas coisas, e de onde o afetivo se arreda. A esta junção, eu chamo - Viver em harmonia Kármica. Conceição Oliveira
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Quando a consciência desperta para o feminino. Ligada à simbiose genética sou ínfima molécula de uma humanidade à deriva jangada de pedra em busca de abrigo e de harmonia cósmica. E é nos momentos de comunhão com a terra oferecida à sementeira que a criação dá largas ao voo seguras - as raízes no meu chão. E quando o céu se abre a libertar a claridade retida e dos sulcos do mar a água recolhida desabrigo-me. E deixo cair a última nuvem de mim. Louvando e confiando na complacência da Magna Mater (pela natureza esfuziante) pressinto auras de luz de onde desabrocha o meu lado mais feminino. Desnudo o âmago, sou inteira. Borboleta, crisálida, lagarta, e todas as fases da vida. E quando um filho menino me diz – mãe - és o meu porto seguro eu sinto nesse afago ao coração porventura o mais sincero naquele amplexo puro de um amor gerado e parido depois de um outro tão intenso e diferente (como um raio de sol no meio do escuro) e ambos, sonata, adágio, canção. E no côncavo dos espelhos da humanidade desperto o consciente e absorvo da vida a verdadeira intenção. Onde mergulha e se expande o meu eu feminino Conceição Oliveira
CONCEIÇÃO RUIVO pintura
A árvore da vida, 2010 Técnica mista s/tela 1000x800
Conceição Ruivo Figueira da Foz 1954. Formação artística nas escolas de Artes António Arroio e Superior de Belas em Lisboa. Professora no Ensino Oficial, durante 33 anos. Iniciou a carreira artística em 1968, premiada em 1971. Adquiriu várias distinções de relevo na área da Pintura, Tapeçaria, Azulejo e Fotografia. 2014- Medalha de Mérito Cultural em Prata Dourada, como forma de distinção e de prestação de público apreço, pelo enorme contributo dado para a dignificação da Cultura na Figueira da Foz. Editou, em 2013, um livro autobiográfico. Premiada na área da Pintura, da Fotografia e da Literatura em Prosa e Poesia.
Arte Pública: - Escolas, Bibliotecas e Gimnodesportivos do Concelho da Figueira da Foz e Almada. Bombeiros Voluntários, Edifício do Posto Médico e Rotunda de Santa Barbara na vila do Paião. Praceta Ernesto Morgado, no Alqueidão. Centro Geriátrico Bissaya Barreto, Cruz Vermelha Portuguesa, Crematório, Câmara Municipal e Hospital da Figueira da Foz e da Universidade de Coimbra. Representada em coleções de Arte, no país e no estrangeiro. Fundadora de várias associações internacionais de Arte, é há 10 anos presidente da AAAGP: Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa. Dinamiza o programa “Pinceladas” na Radio Foz do Mondego 99.1 promovendo artistas, Arte e Cultura.
Representada nos Museus: Presidência da República e Nacional do Traje em Lisboa. Municipal de Soure e Dr. Santos Rocha na Figueira da Foz.
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CONILLO pintura
Bailarina, s/d Óleo s/tela 880x1180
Narciso Conillo Martins, mais conhecido no meio artístico por Conillo, nasceu ao ano de 1963 no Paraná, mas foi em São Paulo que residiu a maior parte de sua vida e onde mora até hoje. Dentre os cursos de arte que Conillo fez, destacam - se: Escola Panamericana de Arte em São Paulo (1981), Liceu de Artes e Ofícios em São Paulo (1984) e Curso no Museu Del Prado (1994). O pintor tem grande reconhecimento no mundo artístico devido aos seus quadros abstratos que garantem uma dada harmonia de cores e traços.
Calcata, Itália 1994 - Galeria Giovani Machia, Roma - Itália 1995 - Galeria do Casino de Figueira da Foz, Portugal.
Cronologia 1980 - Museu Dimitri Sansoud DLavaud, São Paulo 1980 - Museu Dimitri Sansoud DLavaud, São Paulo 1982 - II Salão de Arte Contemporânea de Osasco, Grande Medalha de Ouro 1986 - Biblioteca Municipal de São Paulo Mário de Andrade 1986 - Museu de Lavál. Paris 1987 - Panorama da Arte Contemporânea, MAC-SP 1989 - Salão Bunkio, TóKio - Japão 1993 - FIAC, Feira Internacional de Arte Contemporânea, Galeria 245 - Portugal 1994 - Galeria
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CRIS RODRIGUES escrita
Calar de Vero Amor Junho 1999
Noite em Lisboa Setembro 2019
A Mulher do Quadro Fevereiro 2020
Adaptação Abril 2019
Cris Rodrigues . Nasceu no Brasil (São Paulo) em 1964, descendente de espanhóis e portugueses, radicou-se no Porto em 2019 em razão de sua grande admiração pela cultura e história portuguesas. Escreve desde os 11 anos, tendo participado de vários concursos literários no Brasil e outros países da América do Sul. Formada em Economia e Direito, base sólida de sua avidez por leitura. Como maratonista, viajou pelo mundo, conhecendo as mais diversas culturas e inspirando-se nas sutilezas de cada povo.
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CALAR DE VERO AMOR
NOITE EM LISBOA
E então, depressa, no romper da estrada diz adeus a Amiga, que querias Amada! E nunca mais ouvirás qualquer rima que emocione a Amiga ou encante a Amada. Abre-se o peito - e dele o texto escapa para alcançar a Amiga e encontrar a Amada! Fecha-se o peito - e eis que a cega retina já não vê a Amiga e nem vislumbra a Amada. (Se me imaginares novamente, nada te faça acreditar na Amiga, na Amada! Se te imaginar sozinha, pode ser que eu resista na tua memória, então vaga!)
A noite ferve Belas raparigas bebem cores Gajos gentis falam flores Pulsa a verve...
E então, já não imaginemos nada nem a Amiga, nem a Amada! E talvez apenas a entrelinha diga que melhor que Amiga serias minha Amada. Para bem perto vai sendo levada, quase perdida, quase enganada, sem que ela mesma já não perceba que mais que Amiga, era Amada, sem que possa sentir o que a palavra cala: que era a tua Amiga pra ser a tua Amada. Ah! Do que se viu nada mais se ilumine Ouviste uma Amiga, mas falava tua Amada!
O sangue esquenta Belas raparigas sorriem olhares Gajos gentis cedem lugares A vida segue... A noite sangra Porque pulsa a verve Porque a vida segue E jovens se amam!
ADAPTAÇÃO
A MULHER DO QUADRO No quadro...a mulher! Desnuda de liberdade, Intacta em sua força. Transcende à sensualidade fugaz dos padrões impingidos a si. É mulher, ainda que no quadro! Não há dor nem prazer em sua prisão, pois que tanto uma quanto outra não a transfiguram. Ela mantém sua essência incólume. Porque se basta! E nisso, reside toda a beleza...
Toda vez que parto Parte do meu coração Se deixa... Para trás, um trago Que afina a alma Quando ela se deita Não é mais um Porto É o momento de um parto Um aperto, uma queixa Toda vez que parto Meu coração fica apertado Mas, depois se ajeita!
CRISTINA FERNANDES escrita
Cristina Fernandes nasceu em Lisboa, em Novembro de 1966. Licenciou-se em Direito na Universidade Autónoma de Lisboa em 1999, tendo frequentado o mestrado em Ciências Jurídico-Criminais. Desde cedo que mostrou interesse pelo mundo das palavras escritas e sentidas, que têm sido suas confessoras ao longo da caminhada que chamamos vida. Durante algum tempo guardou as palavras escritas entre as folhas soltas nas gavetas da alma. Em 2007 criou o blogue “O Momento Certo”, onde começou a publicar alguns dos seus poemas. Foi com alguma surpresa que assistiu à adesão inesperada de várias pessoas a esse espaço. Em 2011 colaborou na colectânea de poesia “Poetar Contemporâneo – volume I”, e no decorrer do ano de 2012 no volume II da referida colectânea. No ano de 2013 participou em cinco colectâneas de poesia, nomeadamente: “Namorar é Preciso”, “Entre o Sono e o Sonho - volume IV”, “Poesia Sem Gavetas”, “Palavras de Cristal” e “Rio
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dos Bons Sinais”, sendo esta última colectânea dedicada a diversos autores da lusofonia. No decorrer deste ano colaborou na colectânea “Sob Epígrafe”, dedicada a José Carlos Ary dos Santos. Entre 2013 e 2014 colaborou com alguns textos poéticos na revista literária “a Chama”. Simultaneamente organizou uma série de eventos culturais em diversos espaços recreativos-culturais e bibliotecas municipais com projectos como: “Conversas à Luz das Velas” e “Conversas à Lareira”, onde apresentou diversos autores na área da poesia e literatura, assim como as respectivas obras literárias. Estes projectos integravam para além da componente da poesia, a literatura, o teatro, a dança, a música, a fotografia e as artes plásticas. No ano de 2016 integra o grupo de teatro “Artes no Palco”, onde participa na peça de teatro “Conversas com o Principezinho”, numa adaptação para teatro da obra “O Pequeno Príncipe”, de Saint-Exupéry.
Participa com textos poéticos no suporte de algumas exposições de fotografia e pintura, nomeadamente na exposição de fotografia “Os Caminhos da Água”, de João Almeida, no Museu da Água em Coimbra. Em 2017 e 2018 colabora em diversas colectâneas de poesia como “Palavras de Cristal “, “Solar dos Poetas”, “Amantes da Poesia”, “Livro Aberto” entre outras. No inicio de 2017 integra o primeiro número da revista cultural [sem]Equívocos, que se mantém até ao presente. Continua a realizar tertúlias e eventos culturais em diversos espaços, onde divulga autores e artistas em diversas áreas culturais. No passado dia 29 de Fevereiro de 2020 lançou o livro de poesia “O Momento Certo”, onde o mar e o tempo se fundem na (in) temporaldade das marés. ...porque a poesia é um acontecer constante…
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ONDULANTES Desenho nos contornos da paz Um tempo lapidado de saberes Ondulantes na transparência oculta Dos mares triangulares de sentires Onde permaneço na luz silenciada Da água suspensa e marginada Reescrevo nas linhas cruzadas A intemporalidade dos instantes Ondulantes na memória da água Revigorada no saber da verdade Lida nos poros da espuma do mar E nos detalhes do Sol ao madrugar Conheço o desenho perfilado Das areias do deserto encalhado Ondulantes como pétalas soltas No olhar que despe a madrugada E acende manhãs enluaradas Numa dança de Luas revisitadas
CRUZEIRO SEIXAS pintura
Androgenia, 1956 Caneta e aguarela s/papel 280x215 Colecção da Fundação
Cruzeiro Seixas é o nome cimeiro do Surrealismo Português. Nasceu em 1920 na Amadora. Em 1967, após dezassete anos a viver em Angola, regressou a Portugal onde o mérito da sua obra é reconhecido com a atribuição de um prémio pela Fundação Calouste Gulbenkian. Algumas obras raras, como algumas colagens, permaneceram guardadas no seu espólio pessoal e, apenas recentemente foram apresentadas a público, fazendo parte do vasto património de Arte Surrealista da Fundação Cupertino de Miranda. De entre as inúmeras representações que tem, destacam-se as seguintes: Museu do Chiado; Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste; Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro; Biblioteca de Tomar; Fundação Cupertino de Miranda; Museu Machado de Castro; Museu de Castelo Branco; Fundação António Prates.
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DÁLIA SANTOS pintura
Frida’s World, 2020 Técnica mista s/tela 800x800
Desde cedo que senti que a arte em geral e, a pintura em particular, me deixam ser. Comecei por perceber que olhava e pintava o mundo de forma diferente, a tender para o surrealismo. Isso dava-me prazer e só assim conseguia harmonizar a minha existência.
exposições de carácter mais permanente em locais de interesse turístico ou similares.
Procuro alcançar níveis superiores de aperfeiçoamento, entre o que sinto e o que pinto, na formação contínua e trabalho de atelier. Desde 2000 que me dedico às artes plásticas, frequentando ateliers de artistas plásticos. Desde 2017 que sou artista plástica em exclusivo e, tenho participado em inúmeras exposições coletivas, exposições individuais e, outras
A artista mexicana Frida Kahlo (1907-1954) é conhecida pelos seus autoretratos, inspiração na natureza, cores fortes e vibrantes. Seguindo uma vertente surrealista, fiz uma simbiose da sua imagem com os meus seres “génesis” (humanos enraizados ou raízes humanizadas) de forma a levar o observador a meditar sobre a nossa relação atual com a natureza e, apelar à sua preservação para uma vida plena em equilíbrio.
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DANIELA ALEGRIA pintura
Bastet Divas, 2020 Acrílico s/tela 1000x800
The girl who is not from here. Sea Girl, 2019 Acrílico s/tela 385x285
Daniela Alegria, nascida em Aveiro no ano de 1974. Percurso académico na área das Humanidades e frequência na licenciatura de Psicologia da Universidade Fernando Pessoa, Porto. Posteriormente, empresária na área da moda e beleza, e actualmente dedicada em exclusivo às artes, nomeadamente como Pintora.
Museu da Cidade de Aveiro, no Ecomuseu da Praia de Quiaios e no Conselho de Administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz. Representada na Galeria Vieira Duque Arte e Cultura em Coimbra.
Frequentou a Academia de Belas Artes de Ílhavo, sob a orientação do professor André Capote. No sentido de se profissionalizar no que concerne a técnicas e história da arte, prossegue estudos frequentando a Cooperativa de Actividades ArtísticasArvore, Porto, com o mestre Carlos Reis e mais tarde, a Faculdade de Belas Artes do Porto, sendo aluna dos professores Cristina Troufa e do professor doutor Domingos Loureiro. Certificada pelo IEFP como Formadora, e membro do Rotary Clube de Aveiro com a classificação profissional, Artes Plásticas - Pintura. Representada em instituições públicas, nomeadamente, no Museu Santa Joana, no
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“Bastet Divas - O meu lado Feminino”, remete-nos para uma trilogia temporal, onde o universo feminino é caracterizado pela fusão dos vários arquétipos que materializam a mulher enquanto Ser sagrado e percursor da evolução humana e social. Bastet, diva egípcia, sacralizada no felino, animal sagrado, representa o mistério e a ligação espiritual. Giocconda, outra diva, surge no renascimento, encerrando todo um mistério, que vai de encontro a uma nova época, que se vislumbra
ainda sob o efeito das trevas para séculos mais tarde entendermos como Da Vinci profetizou o surgimento de uma nova Diva, ou a personificação do mistério eterno do que é ser mulher? Frida Kahlo, contemporânea, audaz, vanguardista, desconstrói definitivamente o preconceito da diferença de género, sendo XX XY num mesmo código genético. Revela-nos num contexto mais recente, aquilo porque todos aguardamos, a possibilidade de sermos pessoas sem restrições
do preconceito e das definições pré estabelecidas sem recurso á questão de causa, ancorando a nossa existência numa única premissa, que é amar o semelhante de todas as formas possíveis. “ The girl who is not from here”, a rapariga que sonha com o seu universo onírico, não tendo lugar no nosso mundo, enquanto local de normas rígidas.
DAVID GAMA design
Hermaphrodito I, 2020 Técnica mista fotografia e ilustração 320x243
Diogo David B. Gama Rodrigues 21 Março 1985 Nasceu com a Primavera em 1985.
Hermaphrodito II, 2020 Técnica mista fotografia e ilustração 485x320
Hermaphrodito III, 2020 Técnica mista fotografia e ilustração 320x243
Deve ser por isso o seu gosto em semear o que a sua inquietação não permite esperar, pacientemente, a hora da colheita. Nasceu em Dunquerque, passou por Burkina Faso, Águeda, Coimbra, Porto e, de regresso à terra a que chama casa (se isso é possível no seu discurso fechado a sentimentalismos) segue a sua vida (e a sua sementeira inquieta) a reinventar-se a um ritmo difícil de compreender. Dedica-se à fotografia, ao design e ao desenho (não falemos aqui na história e na política!). E não é certo a qual destes se entrega mais.
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DINA LOPES pintura
Memórias, 2019 Acrílico s/tela 800x800
Homenagem à Actriz Mary Nolan (1902-1948), ao cinema e à sociedade dessa época. Composição musical: Manuel Lopes Instalação luminosa: Lito Santus
Dina Lopes nasceu em Anadia, a 18 de Setembro de 1972, e licenciou-se em Pintura na ARCA EUAC (Escola Universitária das Artes de Coimbra), em 1998. Ao longo do seu percurso (1994 2019) tem realizado várias exposições colectivas e individuais em Portugal e no estrangeiro, tendo desenvolvido uma técnica muito própria que nos leva a viajar no Tempo e no Espaço através da sobreposição de Imagens e Transparências. Em 2000, realizou um mosaico romano denominado “Utopia” (uma obra com 47m2).
çalves (Lugar dos Afectos), incluindo trabalhos cerâmicos e painéis para o Lugar dos Afectos. Está representada em colecções públicas, nomeadamente: Assembleia da República e na Câmara Municipal de Cantanhede, bem como em diversas colecções privadas em Portugal, Estados Unidos da América, Espanha, França e Alemanha, nomeadamente Clínicas Leite em Lisboa (2017).
Algumas das suas obras fizeram parte dos cenários da RTP Internacional, em 2001. Realizou vários painéis cerâmicos, destacando-se em 2005, a inauguração de um Painel Cerâmico com 4x7m na Exposição “ Arte na Planície” (Montemor-o-Velho). No campo da Ilustração, destaca-se a capa do CD “Coimbra no Outono da Voz”, de António de Almeida Santos (2002). Entre 2003 e 2009, Ilustrou vários livros e jogos didáticos para a Escritora Graça Gon-
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DIOGO ARAÚJO pintura
Tender Grasps, 2016 Técnica Mista - Lápis de cor, grafite e aguarela 400x300
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Nascido em 1993, Almada, residente em Águeda desde os seus 14 anos, estudou Artes Visuais na Escola Secundária Marques Castilho e após a interrupção do seu ciclo de estudos teve uma breve passagem na Academia de Belas Artes de Aveiro sobre a tutela do Mestre David Silva, foi ainda premiado pela Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro em 2015, desde então que participou em diferentes projectos nas mais variadas modalidades de desenho e pintura, sendo a grafite e a aguarela as suas técnicas mais proeminentes.
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DIOGO LANDÔ fotografia
Secret Garden #2, 2019 Impressão em acrílico com caixa de luz 800x800
Diogo Landô estudou arte e comunicação na Escola Superior Artística do Porto, um curso já extinto e que se dedicava ao estudo da fotografia, vídeo e design gráfico. Licenciou-se em Design de Comunicação, e desde então colaborou em vários projetos como designer, ilustrador e diretor criativo, dos quais se pode destacar algumas campanhas para a Vodafone, ONE Asia, Impressius, British College Sripatum University e IDP – Oxford University.
mento Arte Contemporânea, dando inicio ao seu percurso enquanto artista. Participou em várias exposições coletivas, nacionais e internacionais, e teve a sua primeira exposição a solo na NH Design Gallery, Porto, no final de 2019.
Em 2009 fundou a empresa Red Raven Book Design onde dirigiu projetos de publicação editorial, contando com mais de 200 livros publicados em todo o mundo. Em 2018 começa a ser representado pela Nuno Sacra-
A experiência humana é o elemento mais importante no meu trabalho. Independente dos aspetos sociais, políticos ou históricos normalmente associados à humanidade, eu prefiro dar ênfase no ser humano, na vida e nas emoções. Os sujeitos nos meus trabalhos são muitas vezes retratados como parte do que os rodeia, fundidos através de camadas e texturas, atenuando assim as linhas que definem identidade. É um trabalho ausente de tempo, normalmente inserido num ambiente que transcende a realidade e entra no imaginário, convidando o espectador a fazer uma pausa contemplativa para criar a sua interpretação e ligação humana, emocional e espiritual. No meu trabalho busco uma consciência humana e verdade universal.
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DOMINGOS JÚNIOR pintura
Cântico dos Cânticos 2015 Desenho e tinta da china s/papel 700x700
Nascido em Moçambique em 1950, em Lourenço Marques (Maputo), expõe individualmente e coletivamente desde 1993; Desde 2015: Frequência do Atelier de Pintura de Armando Aguiar; Desde 2014: Frequência Curso de Desenho do AARP – Daniel Gamelas; 2013: Formações em Ilustração Científica, sob orientação do mestre Fernando Correia; 2001 a 2007: Docente na UTAD; 1990 A 2004: Docente na ESAP; 1978 A 2013: Docente do 2º Ciclo do Ensino Básico; 1997 a 1998: Realizou uma Pós-Graduação integrado no Projeto 11 da UNESCO; Licenciatura em Arquitetura na ESAP; 1964 a 1970: Frequência no Núcleo de Arte de Moçambique – António Quadros.
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EDITE MELO pintura
Grito de mulher, 2011 Acrílico s/tela 600x600
Nasceu em Torres Vedras em 1947. Vive e trabalha em Lisboa e Torres Vedras, onde tem o seu atelier. Formou-se em Organização e Gestão de Empresas, mas desde cedo e paralelamente ao seu percurso profissional, sempre se dedicou à pintura explorando vários materiais e técnicas. Expõe regularmente, individual e colectivamente, desde 1987 e os seus trabalhos fazem parte de várias instituições e colecionadores particulares em Portugal e no estrangeiro. Em 2001 iniciou uma nova fase na sua pintura, encontrando no abstracto a sua verdadeira forma de expressão, onde a liberdade de exprimir os seus sentimentos se revelam num estilo muito próprio.
Este processo foi evoluindo, mas a essência da sua arte, a metamorfose do “eu” representada com a visão da abstração lírica, mantem-se intacta. A sua pintura foi fonte de inspiração para a poeta São Gonçalves, em 2013 publicam o livro A Alma da Cor e em 2019 o livro Artes em Diálogo, onde a poesia acontece numa simbiose perfeita.
“Na explosão de sentimentos Na impermanência da dor A densidade da existência num abraço intenso”
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ELIANA SALMAZO joalharia
Citrino Limão Prata 925
Peridoto Prata 926
Eliana Salmazo. Nasceu em São Paulo em 1959, neta de imigrantes italianos do Veneto. Desde muito jovem dedicou-se a aguarela e ao ballet clássico e posteriormente à ourivesaria. Suas muitas viagens à Índia inspiraram-na a trabalhar com pedras e com a técnica do colar articulado, objeto desta coleção.
Pedras do Rio Grande do Sul, Minas Gerais (Brasil) e da Ásia compõem esta coleção de colares tecidos em fio e fechos de prata 925. O banho de ródio no metal garante um brilho duradouro às peças.
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Citrino e Ametista Prata 927
Prata 925 Prata 929
Ametista Prata 928
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ELISA COSTA pintura
Amor e o pão da manhã, 2017 Técnica mista s/tela 1000x1000
Elisa Costa é uma apaixonada pintora portuguesa que se comprometeu com a sua verdadeira paixão pela arte depois de uma carreira anterior em contabilidade. Apreciando trabalhar com várias técnicas, ela compõe peças que possuem uma variedade de texturas, cores, pinceladas e camadas, alcançando uma assinatura artística forte, expressiva e honesta. Costa expõe os seus trabalhos em todo o país.
Porque pinto corações? Porque é neles que está todo o princípio. Porque é dentro de nós que começamos.”
“O meu trabalho é o reflexo do que sou e que acredito. Acredito nas pessoas, nos momentos, no amor, e essencialmente sou uma coletora de afetos. Trago para o meu trabalho a minha herança pessoal e familiar, nomeadamente tudo o que aprendi e vivenciei com os meus Pais, as suas artes, e os seus ofícios. Ofícios, esses, ligados à arte da costura, e aos metais. Estão muito presentes no meu trabalho elementos da nossa herança cultural, que refletem a forma como reconheço no passado a sua potencialidade de criar futuros.
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ELISABETE NEVES pintura
Meninas, 2019 Aguarela s/papel 830x630
Elisabete M. P. Ferreira Neves, nasc. 01 de Outubro 1952 em Aljustrel - Beja. Resido em Aguada de Cima desde 1968. Iniciei na pintura a óleo em 2005 e na aguarela em 2010. Expus na Fundação Dionísio Pinheiro (no dia da mulher 1° tertulia, organizada pela associação JSA). No museu da pedra em Cantanhede na exposição de Dina Lopes e alunos.
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ELIZABETH LEITE pintura
Maria?, 2011 Óleo s/tela 1400x1005
Retrato da Actriz Eunice Muñoz, 2017 Óleo s/tela 1000x900 Colecção da Fundação
Retrato de Aurora Gaia 2016 Óleo s/tela 1500x1600 Colecção da Fundação
Elizabeth Leite nasceu na Venezuela, Caracas, a 21 de Janeiro de 1982 e reside em Oliveira de Azeméis, Portugal, desde 1989.
Distinguida em 2018 com o Prémio Artístico “Mateus A. Araújo dos Anjos”, atribuído pela Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro.
Concluiu, em 2005, a Licenciatura em Pintura na ARCA EUAC | Escola Universitária das Artes de Coimbra. Em 2006, frequentou o Mestrado em Comunicação Estética na mesma Escola Universitária e conclui a Pós-graduação com 17 valores. Está representada em várias galerias, nomeadamente, Galeria São Mamede do Porto e Lisboa; Galeria Nuno Sacramento, Aveiro; Galeria Rastro, Figueira da Foz. Apresentando com regularidade o seu trabalho em exposições individuais e coletivas. É professora de Artes Visuais, desenvolvendo a atividade docente, desde o ano de 2006. Atualmente está a frequentar e a concluir o segundo ano do Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Secundário – Universidade do Porto: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e Faculdade de Belas Artes.
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ERNERSTO RANCAÑO fotografia
Buscando el Abrazo, 2015 Técnica mista s/tela 650x1240
Licenciado pela Academia de San Alejandro em 1991. Realizou mais de uma dezena de exposições individuais em Cuba, Espanha, Estados Unidos, Panamá, México, Inglaterra, Colômbia e República Dominicana, e participou em mais de cinquenta projectos e numerosas exposições colectivas em Cuba e no estrangeiro. Participou na preparação de numerosos murais colectivos. As suas séries “- Mal, Buenos +” e “Abrazos prohibidos” receberam as mais calorosas boas-vindas do público e os elogios da crítica. Os seus trabalhos ilustram publicações importantes de várias editoras. Parte da brigada “Martha Machado” liderada pelo proeminente artista cubano Alexis Leyva (Kcho), que tem desempenhado um papel de liderança no esforço de levar a arte às áreas mais afectadas pelos furacões em várias regiões de Cuba e pelo devastador terramoto no Haiti. A sua obra é amplamente aceite pela sua clara mensagem humana, pelo seu lirismo profundo e ponderado projecto de lei.
“pós-medieval”, mas que deve muito à interpretação da arte universal e à exploração da identidade nacional, instalada num espaço fantástico onde qualquer mistura é possível e onde as dores podem ser envoltas em suavidade e candura uma busca de espiritualidade que prende o mais diverso público pode ser encontrada na obra deste artista.
Com uma estética a que alguns críticos chamaram
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ESTER DE SOUSA E SÁ pintura
Mãe Natureza, 2015 Óleo s/tela 950x700
Ester de Sousa e Sá, nasceu em Portugal, Freguesia de Anta, Espinho. Emigrou em criança com os pais para África. Tem uma vivência de 44 anos de África tendo vivido em três países diferentes, sendo um deles a antiga Rodésia, onde foi criada e fez os estudos. Embora tivesse durante 23 anos exercido profissão no sector bancário no estrangeiro, África marcou indelevelmente a sua sensibilidade artística. Regressou a Portugal em 1996 e desde então tem-se dedicado à arte e escrita. É apaixonada pelas artes, nomeadamente pintura a óleo e aguarela, escultura cerâmica e escrita criativa; romance, pequenos contos e poesia. Durante o seu longo percurso artístico tem participado em várias exposições indivi-
duais e colectivas e, está representada em vários países, nomeadamente, Inglaterra, África do Sul, Alemanha, Nova Zelândia e Vaticano. Foi convidada por artista de Nova York, a participar num compêndio de aguarelistas internacionais, representando Portugal e cuja publicação foi feita pela Amazon. Como escritora ou artista plástica, o processo de criar algo, exerce na autora/artista, um fascínio transcendente que a impulsiona a seguir em frente com paixão e, projectar toda a arte que tem dentro de si.
Adoro a natureza e gosto particularmente de pintar árvores. Numa simbiose perfeita, nesta minha tela, estableço um paralelismo entre a árvore e a mulher como seres belos, criativos e geradores de energia. Apresento a mulher bela e poderosa, toda ela exuberante de energia positiva, de cabelos desalinhados, livres como a natureza.
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FERNANDA FRAGOSO cerâmica
Jarras violetas em ouro 2019 Porcelana pintada à mão 210x110x165
Maria Fernanda Barroso Martins Fragoso, nasceu no concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga. Tendo demonstrado cedo o seu lado artístico na vertente de pintura em porcelana, frequentou uma Escola de Pintura onde aperfeiçoou os seus traços. Frequentou vários Seminários com artistas de renome, conectando-se deste modo com variadas técnicas, num aperfeiçoamento que se quer dinâmico. Reunidos os conhecimentos necessários realizou variadas exposições pelo país. Maria Fernanda é uma artista que revela na sua pintura uma criatividade serena onde só os pinceis falam a linguagem mítica dos que conseguem comunicar sem ser por palavras.
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FERNANDA SANTOS pintura
Mergulho, 2018 Carvão, grafite, pastel seco e acrílico s/tela 500x650
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Fernanda Santos tem um caminho no mundo artístico, como professora, artista e pesquisadora, que procura refletir e construir ações e projetos que integram o conhecimento através da arte contemporânea, onde as experiências ocorrem mais plenamente, germinando experiências de aprendizagem significativas. O desejo de criar novas formas de ver mais esclarecidas, mais despertas e mais sábias por tudo o que nos rodeia, a artista cruzou a vontade para projetar e realizar muitos projetos no âmbito da Educação Artística. Formação em Pintura e Educação Artística pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e frequência do doutoramento na área de Educação na Universidade Complutense de Madrid.
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FERNANDO BARROS arte bruta
Santa, 2019 Escultura em madeira de castanho policromada 900x290x220
Pecadora, 2019 Escultura em madeira de eucalipto policromada 865x720x250
Nasceu a 30 de julho de 1951, em S. Simão, Amarante, cidade onde vive e trabalha. Em 2006, começou a desenvolver processos de trabalho artístico, com Teresa Silva e Alberto Péssimo na Cooperativa Árvore. Ao longo de 13 anos, participou em mais de uma centena de exposições coletivas e individuais, no país e no estrangeiro. Está representado em diversas coleções oficiais e particulares.
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FILOMENA FONSECA pintura
Sulcos de vida, 2015 Pastel s/cartão 950x700
Nasceu em Landim – V. N. de Famalicão. A par da profissão que exerceu no BPA-Millennium BCP, frequentou a ESBAP e Curso de Pintura da Cooperativa Árvore – Porto. Estagiou em França com Pierre Cayol. Licenciada em Estudos Artísticos e Culturais pela Universidade Católica. Pinta a óleo e a pastel. Expõe desde 1983 tendo realizado duas dezenas de exposições individuais e participado em mais de 200 exposições coletivas no país e no estrangeiro: Espanha, França, Bélgica, Áustria, Turquia e Suíça. Como retratista pintou várias figuras de relevo.
de obras literárias e coleção de 10 livros de poesia infantojuvenil. É membro de diversas associações artísticas e culturais. Gosta de escrever e publica regularmente poemas na imprensa regional. Editou em 2008 “Os Degraus da Casa” (poesia) e em 2018 “A Vida é um Desafio” (prosa). É coautora em mais de 40 Antologias Poéticas. Participa em tertúlias literárias.
É detentora de vários prémios e nomeações, atribuídos em concursos nacionais e internacionais de pintura em Portugal, Espanha, França e Bélgica. Está representada em diversas coleções públicas e particulares. Referenciada em várias publicações de arte e dicionário de artes e letras. Ilustrou diversas capas
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GINA MARRINHAS pintura
Vai, segue o teu caminho…, 2019 Óleo s/tela com rede metálica 1200x1000
Gina Marrinhas nasceu em Macinhata do Vouga, em 1950. Estudou em Aveiro e Lisboa. A sua necessidade de aperfeiçoamento no campo da pintura, levaram-na até à Fundação Calouste Gulbenkian em Aveiro, e até à Cooperativa Artística Árvore, que frequentou durante cinco anos, com aulas do Mestre Alberto Péssimo. Frequentou depois o atelier do Mestre. É sócia da Cooperativa Árvore, do Aveiroarte e da Associação de Artistas da Bairrada. Com numerosas exposições individuais e colectivas, está representada em vários países como Portugal, Espanha, França, Brasil, Islândia e Paquistão.
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GRAÇA MARTINS pintura
De cabeça perdida, 2020 Técnica mista 190x140
Licenciatura em Design/Arte Gráfica pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Curso de Modelista/Estilista da escola Ars Utória de Milão, Itália. Expõe individualmente desde 1977, sendo as últimas: 2002 - 25 Anos de Pintura, Galeria Alvarez, Porto. 2004-Sleeping Beauty, Galeria São Mamede, Lisboa. 2006 – Photoshop, Galeria Símbolo, Porto. 2010 – Broken Hearts Bloody Hearts, Galeria João Pedro Rodrigues, Porto. 2011 – Broken Hearts Bloody Hearts, Galeria AMIarte, Porto. 2017 - 40 Anos de Percurso Artístico – Galeria Artes Solar St. António. 2018 – Circuito das Galerias de Miguel Bombarda. Participa desde 1977 em exposições colectivas em Portugal e no Estrangeiro. Bienais Internacionais de Arte Gaia (artista convidada). 40 Anos Bienal Internacional de Arte de Cerveira (artista convidada), Centenário de Amadeo de Souza-Cardoso – Museu Municipal
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de Espinho. Colecção Jaime Isidoro – Cerveira e Museu Municipal de Espinho. Colecção de Desenhos José Rodrigues – Lugar do Desenho. XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira 2020 (artista convidada). Prémios 1990 - 1ºPrémio Nacional de Desenho, Bicentenário da Invenção do Lápis, Árvore, Porto 2002 - Duas Menções Honrosas a Pintura, VII Bienal de Artes Plásticas Cidade de Montijo- Prémio Vespeira, Montijo. Actividade gráfica e retratos Desde 1979 colabora com poetas, escritores e editoras, realizando capas, ilustrações de livros e retratos de escritores. Representada em Colecções Particulares e Instituições. Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Fundação Escultor José Rodrigues, Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Colecção Jaime Isidoro.
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HAMILTON LIMA escultura
Revisitado | Rapariga de braço cruzado de Almada Negreiros 2015 Alto relevo em madeira 200x200
Hamilton Lima Nascido em Ariquemes – Brasil no ano de 1966. Vive e trabalha em Coimbra desde 2006 até o presente. Desde cedo demonstrou interesse pela arte. Posteriormente iniciou o seu percurso na arte com a talha em madeira. Com o passar do tempo adquiriu conhecimentos e técnicas que o tornaram autodidata. Iniciou o seu percurso como escultor no ano de 1988. Desde então tem trabalhado com madeira na realização de peças de estilos variados, aos quais incluem se desde a arte sacra, o folclore, cavalos de raça, até o simples agricultor na sua atividade agrícola. Em Portugal, teve a oportunidade de desenvolver ao longo de 12 anos as suas capacidades, e assim realizou vários tipos de peças distintas realizadas com materiais antes desconhecidos.
como o barro, gesso e pedra. Entre os vários trabalhos destaca se desde o busto “Os combatentes da guerra do ultramar” feito em pedra presente na Freguesia do Botão – Coimbra; a escultura em resina de poliéster e fibra de vidro “As trabalhadoras do barro” na rotunda da Pampilhosa – Mealhada; e o brasão dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede. Não esquecendo se também os diversos brasões talhados em madeira para inúmeras freguesias de Portugal. No passado recente foi o criador do troféu “Feira do vinho” da Freguesia da Cordinhã – Cantanhede. No presente tem desenvolvido medalhas em resina de poliéster. No âmbito das exposições dos seus trabalhos, participou em algumas exposições coletivas em Coimbra. É de salientar o fato de ter realizado trabalhos para diversos países, como Venezuela, Brasil, Estados Unidos, Canadá, Croácia, França, Luxemburgo.
Destaca se pela sua capacidade na execução de trabalhos distintos em materiais
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HÉLDER CARVALHO escultura
Guilhermina Suggia 2003 Resina Patinada 550x300x400 Colecção da Fundação
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Nasceu em 1954, vive e trabalha na cidade do Porto. Formou-se em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas-Artes do Porto, onde foi aluno entre outros, de Alberto Carneiro, Zulmiro de Carvalho, Fernando Pernes, Flávio Gonçalves, Álvaro Lapa e Jorge Pinheiro. Esteve ligado à educação artística, como docente no ensino secundário e superior tendo paralelamente investigado como artista plástico, meios de linguagem expressivas sobretudo no âmbito da tridimensionalidade. Em 2006 concluiu o mestrado em “ Art Craf and Design Education”, pela Universidade de Roehampton de Londres. Actualmente dedica-se em exclusividade à prática de artes plásticas dando preferência ao trabalho de escultura e onde a prática da modelação se constitui como a técnica de expressão mais em uso. As modalidades de produção são variadas já que dependem do objectivo e conceito que lhe subjaz. Na sua obra podemos encontrar objectos realizados em materiais diversos como bronze, ferro e outros metais, poliéster, mármore ou madeira, com o uso correspondente das técnicas que se lhe adequam. Está representado em distintas instituições públicas e privadas e tem sido referenciado em revistas e dicionários da especialidade. É autor de diversas
obras de escultura de escala variada, em espaços públicos disseminados pelo país de que se destacam: Busto do General Humberto Delgado, Bragança; Busto de Raul de Sá Correia na Biblioteca Municipal de Vila Flor; Busto do Engenheiro Camilo de Mendonça, Alfandega da Fé; Busto do Doutor Pimentel das Neves, Hospital Magalhães de Lemos, Porto; Busto do Musicólogo Bernardo Moreira de Sá, Conservatório de Musica do Porto; Busto do Doutor Fernando Aguiar Branco, Fundação Eng. António de Almeida, Porto; Busto da Violoncelista Guilhermina Suggia, Matosinhos; Conjunto Alegórico a Luís Vaz de Camões e a Vasco da Gama, Monpellier, França; Conjunto Escultórico de Homenagem aos Bombeiros, Torre de Moncorvo; Conjunto Escultórico de Homenagem ao Carteiro, Bragança; Monumentos Alegóricos a D. Dinis e Rainha Santa, Vila Flor; Estátua a Eça de Queirós, Canelas; Estátua da Senhora do Douro, Freixo de Espada à Cinta; Monumento “ aos Homens do Mar”, Praia da Vitória; Estátua de Abel Salazar, Porto; Conjunto Alegórico de Homenagem ao Emigrante, Valpaços (em parceria com o Arq. Gonçalo Castro Henriques); Monumento alegórico aos 500 Anos da Misericórdia de Braga.
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HENRIQUE PICHEL pintura
Anunciação I, 2014 Acrílico s/tela 800x600
Nasceu no Porto. Licenciado com o Curso Superior de Pintura pela Escola Superior de Belas- Artes o Porto. Fundou com Zulmiro de Carvalho, Rosa Chagas, Joaquim Vieira e João Machado o grupo “Porque sim ?... Porque não ?...” exposição individual na Cooperativa Árvore no Porto.
horizonte” com o escultor Gustavo Bastos - Vila Real; “Um por todas e todas por um” - Museu Municipal de Espinho; “Visões Guardadas” na Galeria Porto Oriental; I Bienal de Arte de Gaia 2015 -. Participou em todas as exposições colectivas na Galeria Porto Oriental.
Participou na exposição “Levantamento da Arte do Séc. XX realizada no Museu Soares dos Reis, no Porto. Participou em exposições colectivas destacando-se: “Viva S. Lázaro” na Galeria EG - Porto ; “Risco inadiável” homenagem ao escultor Lagoa Henriques ; “Mon’arte 1o Momento Bienal de Arte – Vila do Conde; Participou nas III, IV e V Bienais de Arte da Gaiarte – Vila Nova de Gaia ; Bienais da Festa do Avante ; “Cumplicidades” no Nordeste do Brasil – ; “Arte no Porto há 25 anos” - Fundação Cupertino de Miranda – Porto. Exposições individuais: “Reaparições” na Galeria EG – Porto; Galeria Palma em Lisboa; Galeria Múltiplo em Espinho; “Reencontro – Dois olhares – O mesmo
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IDALINA ROSA pintura
S/título, 2015 Técnica Mista s/tela 1500x900
Nasce no Porto em 1961 Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura
2000 – 3º Prémio de pintura – III Bienal de Artes Plásticas – Rotary Club da Maia
FBAUP - Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto Curso de Artes do Fogo Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis Curso de Modelação e Desenho de Moda – Escola de Moda Gudi Professora do Quadro de Escola, a leccionar Ed. Visual – 3º Ciclo Professora de Artes Plásticas em regime de voluntariado na USE Universidade Sénior de Ermesinde Exposições Desde 1991 em exposições colectivas e individuais. Representada em várias colecções particulares e públicas, no país e estrangeiro. Prémios 2003 – 1º Prémio de pintura - IV Bienal de Artes Plásticas – Rotary Club da Maia
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ISABEL DE SÁ pintura
Sem título Livro objeto, 2016 Técnica mista 380x280
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Nasceu em Esmoriz, em 1951. Licenciatura em Artes Plásticas/Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Isabel de Sá distinguiu-se ao longo da sua carreira, na pintura - marcada por dezenas de exposições individuais, pela participação em colectivas, e pelos Prémios Nadir Afonso, na Bienal de Chaves e Banco de Fomento, ambos em 1983, e também na poesia, tendo uma vasta obra publicada e reunida num único volume REPETIR O POEMA, edições Quasi, 2005. Foi co-fundadora de várias revistas de poesia, Colagem em 1980, Serpente em 1983, edições Mirto em 1984, Brilho no Escuro em 2009. Entre 1983 e 1988 foi colaboradora do JN, na página Cultura, escrevendo sobre poetas da sua geração. Colaborou com desenhos e poemas em suplementos literários de jornais, volumes colectivos, revistas e antologias – Diário de Lisboa, Diário Popular, JN, Poetas do Café, Raiz & Utopia, Sema, Hífen, Colóquio-Letras, Espaço/Espacio Escrito, Logos, Cadernos de Serrúbia, Via Latina, O Mono da Tinta, Relâmpago, Hora de Poesía, II
Cobold, Micromegas, Sião, Poetas Escolhem Poetas, Quadrant, Europe, Literatur und Kritik, Poesia Contemporânea (México), A Ideia, Poemas de Amor, Vozes e Olhares no Feminino (Porto 2001), Europe Plurilingue – Vozes do fim de século XX. Está representada na 16ª edição da História da Literatura Portuguesa de António José Saraiva e Óscar Lopes e no Dicionário de Literatura Portuguesa, 1ª edição, de Álvaro Manuel Machado; História da Literatura Portuguesa (As Correntes Contemporâneas), 7, Óscar Lopes e Maria de Fátima Marinho, 2002, Alfa (anos 70 e 80. Poesia) Fernando Pinto do Amaral e Poemas Portugueses Antologia de Poesia Portuguesa do Séc.XIII ao Séc. XXI. Selecção, organização, introdução e notas de Jorge Reis –Sá e Rui Lage. Prefácio de Vasco Graça Moura, Porto Editora, 2009.
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Detalhe - Livro objeto
ISABEL LHANO pintura
O teu rosto, 2019 Acrílico s/tela 800x800
Natural de Vila do Conde. Licenciada em Pintura pela E.S.B.A.U.P. Bolseira da F.C. Gulbenkian em 1971/72.
Fundação José Rodrigues-Porto e na Delegação Norte do Ministério da Cultura.
Intervenções artísticas nas áreas das Artes Gráficas, Design, Comunicação visual e Murais Urbanos. Lecionou Artes Visuais durante 37 anos. Autora de capas de Livros de Poesia e Ilustração de Livros Infantis. Diretora Artística da Galeria do Auditório Mun. em 1990/91 e da Galeria “Delaunay” de 96 a 99 em vila do Conde. Prémio “EROTIKA”-Gondomar em 2009. Participa desde 1976 em Expo.coletivas e realiza Expo.Individuais desde 1982. Representada no Museu Amadeo de Souza Cardoso-Amarante, Museu da Bienal de Cerveira, Museu de Arte Sacra-Covilhã, Fundação Eng. António de Almeida-Porto, Fundação Mário Soares-Lisboa, Fundação Dante Alighieri-Porto, Fundação Dionísio Pinheiro-Águeda,
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ISAC ROMERO pintura
Mulher sentada, 2011 Desenho a lapiseira e café s/papel 510x340
Isac Romero: de descendência espanhola, vive na Póvoa de Varzim e nasceu em 1942.
larmente, a intervir em aulas de educação visual em várias escolas.
Frequentou vários cursos de Arte, nomeadamente na Escola Soares dos Reis e na Cooperativa de Ensino Artístico Árvore no Porto. Expõe com regularidade, salientando-se algumas exposições mais relevantes: 1995 Exposição colectiva temática – “Visões, Património e Ficção Comemorações dos 150 anos do nascimento de Eça de Queirós” Galeria de Artes e Letras – A Filantrópica” – Cooperativa de Cultura, Póvoa de Varzim; 1997 Prémio de Pintura Almada Negreiros, Fundação Cultural MAPFRE VIDA – Porto; 2002 IV Bienal de Artes Plásticas da Marinha Grande; 2002 Pai, Filha e Espírito Santo – A Filantrópica; 2002 Galeria Ginásio “Pura Fibra” – Esboços; 2002 “Intervenções” Filantrópica, Póvoa de Varzim 16 a 30 de Novembro Prémio Amadeo de Souza – Cardoso, de 17 Setembro a de Novembro de 2005, Amarante; 2013 Exposição individual Olga Santos colectiva; 2014 Vera Festival – Cordoaria Nacional Lisboa. É convidado, regu-
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IVONNE FERRER pintura
Fémini, 2012 Acrílico e colagem s/cartão 300x210
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Ivonne Ferrer (n. Cuba) Licenciada pela Academia de Belas Artes de San Alejandro, e René Portocarrero National Silk Screen Print Shop, Havana, Cuba. Já graduada, trabalha como restauradora de escultura e pintura no Museu da Cidade de Havana. Após uma primeira exposição individual das suas obras em Havana, Atribuciones na Galeria Fidelio Ponce (1990), que a levou a dar os primeiros passos como profissional, deixa o seu país de nascimento e muda-se para Madrid, onde a sua reputação como artista se solidifica e onde rapidamente atinge um lugar de destaque após duas novas exposições individuais, La temperatura de Dios (1993) e Fisiología decorativa (1994). Participa ainda em inúmeros outros projectos e exposições colectivas: La isla mágica em Copenhaga, juntamente com dois mestres, o cubano Julio Girona e o espanhol Fernando Somosa, e Fresca y bajita de sal em Génova, Itália, com Aldo Menéndez, encerrando o período com uma sólida produção para a Expo Universal Sevilla 92, Pavilhão das Artes. Ivonne
muda-se para os Estados Unidos em 1995, em 1997 Trinomio cubano que abriu na Galeria Botello em Hato Rey. Em 2001, produz www. ivonne.com, exibido na Galeria Durban Segnini e expõe o seu trabalho em numerosos e destacados locais: 2002 The Permanent Collection, Museum of Latin American Art (MOLAA), Califórnia. 2003 Arcale International Art Fair, Salamanca. 2005 The Illustrated Book. A Marriage of Science and Art, FIU, Miami. 2005 Exposição em homenagem a María Sambrano, Museo de América, Madrid. 2006 Supermix, Contemporay Art in Miami, Edge Zones Gallery. 2009 Expo Itinerante para a América e Europa I Have a Dream. 2010 Soupe d’ escargot, Alliance Francaise, Miami. 2012 (R) Evolution Comics, Exposição individual, Aluna Art Foundation, Miami. 2014 Women at the edge of an island, Museum of Cuban Art, Miami. 2015 Artistic License Gallery 91, Wynwood, Miami. 2016 Closeup Webber Gallery no College of Central Florida, Ocala, entre outros.
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J. ELISEU pintura
Reencontro, 2018 Óleo s/tela 500x700
Nascido em 1951, em Coimbra, faz este ano, 45 anos de carreira. Com exposições iniciadas em 1975, na então mui bem conceituada galeria de «O PRIMEIRO DE JANEIRO», em Coimbra, encontra-se atualmente representado no Museu Sarah Beirão, na Universidade de Coimbra, no Turismo de Pombal, Tokushima - cidade geminada com Leiria no Japão, no Museu Álvaro Viana de Lemos, no Instituto Superior de Viseu, Museu Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, na Biblioteca de Tomar e na Presidência da República portuguesa, assim como em numerosas coleções particulares, nacionais como estrangeiras, designadamente nos E.U.A.,França, Espanha, Brasil, Canadá e Noruega.
ano 2015, pelos seus 40 anos. - Homenageado pela Vila de Serpins, pelos seus 45 anos de carreira.
Prémios: - Lausus 2012 - Atribuição do Prémio Carlos Reis (Artes Plásticas, Design e Arquitetura) Câmara Municipal da Lousã - Homenageado pela Câmara Municipal da Lousã pelos seus 25 anos de Carreira Artística no ano de 2000 e, no
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JOANA AREZ pintura
The Mad Shoes #1, #2, #3, #4, 2018 Acrílico s/tela com aplicação 400x400
Joana Arez Nasceu em Lisboa ‘70 Em 1991 licencia-se em Design Gráfico no IADE, Creative University, Lisboa. O seu percurso profissional passa pelas Agências de Publicidade multinacionais, primeiro como estagiária na McCann para logo progredir muito rapidamente na carreira, sendo sucessivamente Directora de Arte na TBWA; Directora Criativa e Executiva na Saatchi&Saatchi, e por fim, até 2011, na Publicis. Nesse ano decide entregar-se completamente às artes plásticas. À pintura. Actualmente Joana Arez tem um espaço / atelier no Cidadela Art District / Cascais, onde por vezes expõe o seu próprio trabalho e convida outros Artistas a expor. “Desde que me lembro desenhei, pintei e dei o que criei, do retrato a carvão à aguarela figurativa. Hoje vejo-me e apresento-me afastada da fragilidade do lápis e da leveza do pincel. Troquei-os pela caneta de ponta firme e a força da espátula de metal com cabo de madeira”.
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JOANA DAVID pintura
Poesia no feminino, 2018 Acrílico s/tela 1000x700
Joana David, autora Aveirense A sua formação Artística teve lugar na Academia Portuguesa de Belas Artes sob orientação do Mestre David Serra. Ao longo do seu percurso artístico tem participado em várias exposições nacionais e internacionais. Está representada na Galeria Contemporânea de Aveiro. As suas obras figuram em diversas colecções particulares. Actualmente integra a equipa de formadores da Academia Portuguesa de Belas Artes.
Sob o olhar plácido, (figura) um feminino sentido Tão perene quanto a própria Terra... … tão oculto, tão despido, Eterno... Na esfera em que se encerra! Joana David
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JOÃO AMÍLCAR pintura
S/ título, 2019 Óleo s/tela 900X600
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joão amílcar. nascimento: casais do cabra, 1963. profissão: agrónomo. outra atividade: artista plástico em várias disciplinas e com formação académica de pintura: escola universitária de artes de coimbra (extinta), 1996-2000. fotografia desde 1995. trabalhos de design: CNA/Coimbra. iconografia: revista ruralidades/CNA. cenografia: companhia de teatro arteriso. aveiro. realiza exposições individuais e coletivas, desde 1993, de pintura, desenho e fotografia. distinções: 1 Menção Honrosa Concurso Fotografia Trabalho Trabalhadores. CGTP Inter Sindical Nacional 2005. 1 Menção Honrosa Concurso Nacional Cartaz Festival Internacional Cinema Figueira da Foz 2003. 3ª Prémio do II Concurso de Fotografia Sonae Indústria. Porto 2001. 2 Menções Honrosas, Prémio de Fotografia Figueira da Foz 2000. Atualmente, com criação artística, produção executiva e comissariado próprio de trabalhos de cerâmica, escultura, pintura, fotografia e desenho.
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JOÃO CUTILEIRO desenho
Figura feminina, 2003 Desenho s/papel 205x290 Colecção da Fundação
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Escultor e ceramista português nascido a 26 de junho de 1937, em Lisboa. Frequentou os ateliers de António Pedro, Jorge Barradas e António Duarte de 1946 a 1950. Faz a sua primeira exposição um ano depois, vindo a inscrever-se em escultura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Participa nas Exposições Gerais de Artes Plásticas (1953-54) e estabelece-se em Londres, o que não o impede de participar na 1.a Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian. Trabalha como assistente de Reg Butler em 1959 e obtém o 2.o Prémio de Escultura na 2.a Exposição de Artes Plásticas. Depois das primeiras esculturas articuladas e de iniciar o trabalho da pedra por meios mecânicos regressa a Portugal, fixando-se em Lagos em 1970. Executa nessa altura as séries Piscibas e Árvores e produz os primeiros mosaicos a partir de fragmentos de mármores. Participa em exposições internacionais, designadamente na Alemanha, em Madrid, Londres, S. Paulo, Nova Iorque. Em 1983 a estátua Camões é inaugurada em Cascais e dois anos
depois instala-se em Évora. É artista convidado na III Exposição de Artes Plásticas da Calouste Gulbenkian (1986) e expõe sucessivamente em Almansil os temas Amantes, Évora, variações sobre um tema antigo, Novas Imagens e Recordações dum Navegador Solitário.
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EVOCAÇÃO
JOHAN WILHELM BAUR pintura
Atalanta e Hipómenes c.1639 Óleo s/cobre 75x125 Colecção da Fundação
Johann Wilhelm Baur (Joan Guiliam Bouwer) nasceu em Estrasburgo, a 31 de Maio de 1607. Foi um gravador, aquafortista, miniaturista, pintor e ilustrador. Notabilizou-se pela série com 150 ilustrações que criou para o livro Metamorfoses de Ovídio. Faleceu na cidade de Viena, em Janeiro de 1642.
Paisagem com árvores e, em primeiro plano, duas figuras, uma feminina e outra masculina, a última das quais jaz morta. Ao lado desta, uma aljava de flechas. Dois cães assistem à cena, imóveis. A cena representa o momento em que Vénus, tendo sabido da morte de Adónis, seu belo e jovem amado, devorado por um javali, entra em desespero e, para o homenagear, o transforma na flor que receberia o seu nome, conforme descrito nas Metamorfoses.
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Detalhe
Detalhe
JORGE NUNO pintura
Mandala lilás-rosa I A chama, 2015 Óleo s/tela 600x600
Mandala lilás-rosa II A Fluição, 2017 Óleo s/tela 600x600
É natural de Coimbra (1950) e reside em Braga. Concluiu dois cursos superiores e um mestrado. Na sua vida profissional exerceu múltiplas atividades: área da engenharia, sistemas de informação, software educativo, estudos de mercado, educação e formação. Aposentado desde 2011, dedica-se à pintura, literatura e música. Tem vasta publicação literária, tanto ao nível individual como na participação em coletâneas. A arte é paixão antiga. Os primeiros trabalhos artísticos surgiram em 1972, com desenho a carvão; em 1983 passou para tinta-da-china; a partir de 2000 evoluíram para o óleo, com experiências com pastel a seco e óleo, sanguínea, aguarela e técnicas mistas. Privilegiou a pintura a óleo s/ tela.
De 1983 a 2020, participou em 37 exposições coletivas em: Águeda; Almada (15); Braga (3); Bragança (2); Figueira da Foz (4); Holanda; Lisboa; Melgaço; Montemor-o-Velho; Ponte de Lima; Salvaterra de Magos; Santiago de Compostela/Espanha; Setúbal (2); Viana do Castelo; Vila do Conde; Vila Praia de Âncora. Foi curador da Artis Bracara I – Mostra Internacional de Artes Plásticas de Braga (2019). Designado curador da Artis Bracara II, a realizar em 2021. É membro da: Academia de Letras de Trás-os-Montes; Associação Portuguesa de Poetas; Associação Talentitanto; SCALA - Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada.
De 2012 a 2020, efetuou 11 exposições individuais de pintura (acompanhada de poesia de sua autoria) em: Alhos Vedros/Moita; Almada; Braga (2); Bragança (6) e Miranda do Douro.
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EVOCAÇÃO
JOSÉ CONTENTE pintura
Aguadeira de Mira, 1955 Carvão s/papel 320x420 Colecção da Fundação
José de Campos Contente (1905 - 1957) nasceu em Coimbra, onde viveu regularmente. Discípulo de A. Augusto Gonçalves e aluno da Escola Industrial Avelar Brotero, foi posteriormente discípulo de Carlos Reis, Veloso Salgado e Varela Aldemira na escola de Belas-Artes de Lisboa. Fez também estudos superiores em Paris, sendo discípulo de Lucien Pénat e Jaques Beltrand.
(Viseu), na Pinacoteca do Rio de Janeiro, Museu de Parma (Itália), bem como em colecções privadas portuguesas e estrangeiras. in Jornada de Arte, Artistas de Coimbra
Cultivou a pintura, mas distinguiu-se particularmente no desenho e na gravura. Obteve vários prémios em exposições da S. N. B. A. L. e em outros certames. Está representado no Museu Nacional de Arte Contemporânea (Lisboa), Museu Nacional de Machado de Castro (Coimbra), Museu de Grão Vasco
Nesta obra a carvão sobre papel o tema é a aguadeira de Mira, mulher com bilha de água na Praia de Mira e ao fundo um conjunto pictórico representando a arte xávega – arte de pescaria característica nesta zona costeira de Portugal, que utilizava como tracção a força de Bois.
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JOSÉ FONTE pintura | instalação
Afirmação! #1, 2020 Técnica mista s/madeira 1620x410x60
Afirmação! #2, 2020 Técnica mista s/madeira 1600x570x190
2007: Práticas Artísticas Contemporâneas: DERIVAS, Universidade de Coimbra 2003: Curso de História da Arte Moderna e Contemporânea, pelo Professor e Crítico de Arte Dr. Fernando Pernes 2001: Licenciatura em Pintura ARCA - EUAC Prémios / Distinções 2009: Menção Honrosa Iv Bienal de Coruche 2009: 1º Prémio - Pintura Abel Manta 2008: 2º Prémio - Pintura Abel Manta 2008: 1º Prémio - I Bienal de Ansião 2007: 3º Prémio - Pintura Abel Manta 2007: Menção Honrosa, Prémio de Pintura Thomaz de Mello 2005: 3º Prémio de Pintura - 1º Concurso de Pintura da Galeria Santa Clara 2005: Menção Honrosa II Bienal de Mafra 2005: Menção Honrosa II Bienal Prémio Joaquim Afonso Madeira 2001: 3º Prémio de Cerâmica no Concurso - Artes Plásticas do Ipl 2001: Menção Honrosa - Artes Plásticas do Ipl 2000: Menção Honrosa - Prémio de Pintura Cofarbel
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1999: Prémio Aquisição - Escola Secundária de Penacova 1992: 2º Prémio - Prémio Nacional Pintores Exposições Coletivas (Seleção) 2020: “Colletive Art Show” Van Gogh Art Galllery - Madrid 2019: “Arte de Bolso Mod. 2019: “Galeria Sete – Coimbra “José Fonte” Galerie Sonia Monti – Paris - France “Artbox Project Miami 2.0” Artbox-Gallery”– Miami “4 Édition Art3f” Bruxelles – Belgium “Perfeita Libação” Museu do Vinho – Anadia “Swissartexpo” Artbox-Gallery”– Zurich – Suiça 2017: “ Coimbra 17.17E de Bolso Mod. 2017” Sala da Cidade – Coimbra Exposições Individuais (Seleção) 2019: “…Até Parece Não Ser Nada…” Museu P.o.r.o.s – Condeixa 2018: “ 100 (Cem Passos) Sem Passos” Galeria Arte Imagen – Corunha Espanha 2017: “ 100 (Cem Passos) Sem Passos” Galeria Arteimagen – Corunha Espanha 2016: “ In My House” Casa Museu Bissaya Barreto – Coimbra
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Afirmação! #1 O querer, o desvendar, solta-me, encaminha-me na elevação silenciosa…. de cabeça limpa para a subida… … levemente, calmamente, rendilho este caminho… já não mais quero estar só!!! … fazendo ou desfazendo é por aqui que passo, é por aqui que vou… Sem deixar que me apontem sentido ou direção… … leve me sinto e por esta escada me oriento.
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Afirmação! #2 Outro ponto de partida, quebrar… A forma ou formas bem marcadas, alinham conjugações… não só de materiais ou de matérias, de formas mais ou menos retilíneas, de cromatismo com mais ou menos brilho, mas também de peso bem marcante. Poderá ser uma porta, e, ou deverá ser um ponto,(de partida?), uma abertura para o não escondido!!! … desvendar ou dar a conhecer as grandes e minúsculas caixinhas de lamentos, de segredos ou refúgios onde palavras quase ditas, se ocultaram, alimentando-se o até um dia… … vejo em mim, fala em mim a vontade de te contagiar, para te afirmares…
EVOCAÇÃO
JOSÉ RODRIGUES escultura | desenho
Nossa Senhora do Ó 2006 Escultura em Bronze 265x285x690 Colecção da Fundação
Desenho Mulher, 2014 Caneta s/papel 400x500
Nasceu em Luanda, em 1936. Formado em Escultura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Foi fundador e Presidente da Direcção da Cooperativa Árvore, Porto. Em 1994, foi condecorado com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Colecção da Fundação
A Anja, Série Celebração 2016 José Rodrigues e Raquel Rocha Caneta s/papel 350x250 Colecção da Fundação
Executou mais de 100 medalhas para diversas entidades, encenou várias peças de teatro em Portugal e no estrangeiro, colaborou com poetas e escritores na ilustração de livros. Realizou vários monumentos e esculturas em Portugal e no estrangeiro: Paços de Ferreira, Arcos de Valdevez, Paredes de Coura, Macau, New Bedford, Porto, Viana do Castelo, Vila do Conde.
Foi premiado diversas vezes, destacando-se: Prémio Amadeo Souza-Cardoso; Prémio da Imprensa pelo melhor espaço cénico realizado em Lisboa (1972); Prémio de Escultura da Bienal de V. N. de Cerveira (1980); Prémio Soctip “Artista do Ano” (1990); Prémio “Tendências de Arte Contemporânea em Portugal” atribuído pela C. M. de St.ª M. da Feira (1994); Prémio de Artes Casino da Póvoa (2010). Está representado em várias colecções particulares e museus, no país e no estrangeiro. Faleceu no ano de 2016, na cidade do Porto.
Expôs individualmente desde 1964 e participou em exposições colectivas em Portugal e no Estrangeiro nomeadamente em S. Paulo, Viena, Madrid, Veneza, Budapeste, Washington, Índia, Porto, Lisboa, Bremen, Düsseldorf, Kassel, Caminha, Luxemburgo.
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JOSÃ&#x2030; RODRIGUES & RAQUEL ROCHA
JOSÉ ROSINHAS pintura
Andar livre|mente (díptico), 2019 Técnica mista s/tela 2000x810
José Rosinhas nasceu em 1972 no Porto.
lecções nacionais e internacionais.
Licenciado em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Pós-graduado em Gestão do Património Cultural pela Universidade Católica Portuguesa – Escola das Artes.
Foi premiado no III Concurso de Jovens nas Artes Plásticas - Francisco Wandschneider (3º Prémio em ex aequo, concedido pelo BCP).
De 1998 a 2010 colaborou com a Fundação de Serralves, concebendo e orientando diversas actividades ligadas às artes plásticas, destacando-se a colaboração com o Professor Fernando Pernes, Assessor Cultural da Fundação de Serralves. Comissariou e orientou várias viagens de Turismo Cultural da Fundação de Serralves. Ao longo de vinte e dois anos tem vindo a desenvolver diversas actividades como director artístico, formador, artista plástico, professor e como programador cultural com outras instituições culturais. Participou em várias exposições colectivas e individuais, e está representado em co-
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JOSÉ SILVA pintura | escultura
Espelho de vida, 2020 Acrílico s/ espelho e moldura 500x680
Virgem, 2017 Escultura em Bronze 420x120x110
José Silva, nasce na cidade do Porto em 1953.
ções particulares do País e no Estrangeiro.
Frequentou a Licenciatura de Artes Plásticas ramo Pintura e Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
A sua 1ª exposição individual dá-se em 1977 a partir de então realizou mais de 183 Exposições em Portugal, Holanda e Espanha, 72 das quais individuais. De 1991 até meados de 1992 foi um dos responsáveis da Galeria do Barredo no Porto. Em Maio de 1999 apresenta um livro JOSÉ SILVA com algumas reproduções da sua obra, com textos/poemas da sua autoria. Editado e distribuído pela Elefante Editora a nível nacional. Forma o Grupo SILVARTE em Maio de 2002, que até á data realizou 13 (treze) exposições. 2011 Finalista Festival Internacional de Pintura e Escultura; Arte no Morrazo, Cangas – Espanha. Em 2012 Finalista de Pintura FBAUP “MATCH POINT – Na biblioteca Almeida Garrett – Porto. Elemento participativo e activo na 1ª Bienal de Arte de Gaia 2015, na Onda Bienal 2016. Na 2ª Bienal Internacional de Arte de Gaia 2017 e na Onda bienal 2018, na Bienal de 2019 como artista convidado.
Sócio dos Artistas de Gaia, Cooperativa Cultural C.R.L. Catalogado no “Portuguese 20th Century Artists”. De Michael Tannock e no dicionário “Artes Plásticas Portugal – O Artista, seu Mercado”, de Narciso Martins. Executou diversos cenários em colaboração variada com o Teatro amador. Visitas de estudos a Espanha, à Arco, França, Alemanha, Holanda, Brasil, Veneza. Está representado no Museu de Fafe, na Fundação Eng. António de Almeida, na Casa Museu Teixeira Lopes, na Câmara Municipal e no auditório de Vila Nova de Gaia, na Câmara Municipal de Aveiro, na Câmara Municipal de Caminha, na Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, na instalação Terzo Paradiso (Michelangelo Pistoletto) - Horta Pedagógica em Guimarães e em colec-
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JUDITH SEABRA pintura
Do avesso, 2019 Acrílico s/tela 800x800
Artista Autodidata que se aventura nas mais diversas técnicas artísticas. Frequenta a Academia de Belas Artes de Ílhavo desde 2013.
Não importa a capa, dentro existe sempre um coração feminino capaz de amar, resistir às amarras, mesmo que só seja visto do avesso.
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JULIA BARREIRO pintura
Caterina, 2019 Aquarela e tintas s/papel 460x460
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Nacida en Vigo, ciudad en la que reside habitualmente. Cursó estudios de Arte e Historia en la UNED. Su pasión por la pintura comienza a edad muy temprana. Siendo sus primeros apuntes carboncillos y acuarelas. Su formación ha sido siempre autodidacta.
Nasceu em Vigo, cidade onde vive habitualmente. Estudou Arte e História na UNED. A sua paixão pela pintura começou muito cedo. Sendo que os seus primeiros registos foram em carvão e aguarela. A sua formação foi sempre autodidacta.
La acuarela, técnica que la define, no sigue un canon convencional. El agua y los pigmentos, tierra, ocres, sienas, comportan casi toda su obra y la guían, libremente, sin boceto previo, en la mayoría de sus cuadros.
A aguarela, a técnica que a define, não segue um c â n o n e c o n ve n c i o n a l . Água e pigmentos, terra, ocre, siena, compõem quase todo o seu trabalho e guiam-na, livremente, sem um esboço prévio, na maioria das suas pinturas.
Es ésta, una acuarela que huye del academicismo para recrearse más en la expresión de la mirada, muy importante en casi toda su obra.
É uma aguarela que foge do academismo para se recriar mais na expressão do olhar, muito importante em quase todo o seu trabalho.
Siluetas y formas que nacen en el momento mismo de su proceso creativo.
Silhuetas e formas que nascem no próprio momento do seu processo criativo.
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JÚLIA CÔTA arte popular
Mulher do Minho, 2016 Cerâmica 600x240x240 Colecção da Fundação
“Júlia Côta nasceu a 26 de Dezembro de 1935 na freguesia de Galegos Santa Maria. Filha da lendária artesã Rosa Côta e neta de João Domingues Côta da Rocha, pai do Galo de Barcelos, desde tenra idade que a artesã Júlia Côta começou a trabalhar no barro. As suas obras artísticas nascem do imaginário popular minhoto, como o Galo de Barcelos, Camponesas, Músicos e outros motivos tradicionais da região. Contudo, Júlia Côta dá asas à criatividade modelando figuras burlescas à luz da sua imaginação, como é o caso dos famosos Diabos. “Estes meus Diabos são tão bonitos de tão feios que são”, afirma a artesã de sorriso nos lábios. A artesã Júlia Côta aderiu ao processo de certificação do Figurado de Barcelos, e o seu trabalho é amplamente reconhecido, quer pelas formas das figuras apresentadas quer pela riqueza das suas cores.”
in https://www.artepopular.pt/artesaos
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JÚLIA RAMALHO arte popular
Rainha Santa, 2016 Cerâmica 580x200x160 Colecção da Fundação
“Júlia Ramalho nasceu a 3 de maio de 1946, em Galegos S. Martinho. Apesar do pai ser ceramista, foi a avó, a mestre artesã Rosa Ramalho, a sua grande fonte de inspiração e com quem Júlia cedo aprendeu a moldar o barro. No início era apenas a neta da conhecida ceramista Rosa Ramalho. Contudo, os seus genes artísticos e a sua resiliência acabariam por lhe dar a devida notoriedade. Bons exemplos disso são as suas obras “Padre Inácio” e “Os setes pecados mortais”, que a colocaram na lista dos melhores artesãos de Barcelos. As suas criações artísticas identificam-se pelo vidrado em tons de mel, que aplica na maioria das suas representações, como medusas, cristos, cabeçudos entre outros. A artesã Júlia Ramalho aderiu ao processo de certificação do Figurado de Barcelos e, em 2012, obteve o prémio Carreira na 2ª edição da Gala do Artesanato de Barcelos.”
in https://www.artepopular.pt/artesaos
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LAPAUNA pintura
Amélia, 2019 Acrílico s/tela 400x400
Ana Paula Abrantes nasceu e viveu em Aveiro até à sua saída para a faculdade de Direito em Coimbra. E por fora se manteve desenhando um percurso de vida em voltas e reviravoltas que culminaram com o regresso à cidade das suas raízes, em 2008.
investigação em Arte emergiu e expandiu-se em pleno gozo. Palestras e publicações foram acontecendo, entre elas Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro – O legado em talha e outras reflexões, Notas de História da Arte.
Depois de ter reescrito o percurso académico para a Licenciatura em História, numa esquina do Caminhou apareceu a História da Arte feita de sincronicidades que não se explicam. Assim, aparecem a pós-graduação e o Mestrado em História da Arte (Renascimento e Maneirismo) que culminou na dissertação Domingos Vieira Serrão, Pintor da Contra-Maniera em Portugal, sob orientação do Prof. Doutor Vítor Serrão. A paixão e entrega à
Como diretora do Museu Gão Vasco, o contacto com pintura de várias épocas foi criando uma vontade, cada vez maior, de «brincar» com tintas e pincéis na 1ª pessoa, o que só veio a acontecer com a descoberta da Academia Portuguesa de Belas Artes de Aveiro.
A estratégia pedagógica da APBAA resultou muito rapidamente numa entrega entusiasmada à pintura e com resultados surpreendentes para mim que imaginei um percurso mais longo para me ver a pintar. Amélia que pode também ser Amália expressa uma não definição/mistério do feminino que rodopia por tonalidades de força e marcação de carácter que sinto nele, sempre «escorrendo» através da entrega.
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LAUREN MAGANETE fotografia
Os cavalos também se abatem, 2017 Fotografia digital 500x700 Colecção da Fundação
Stand up on your feet (or not), 2018 Fotografia digital c/ impressão contra-colagem em pvc e laminação mate 900x1350
Lauren Maganete nasceu em Bragança em 1970 e estudou no Porto, licenciando-se em Gestão e Administração de Empresas. É fotógrafa oficial da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia desde 2009. Tem trabalhos publicados em diversas revistas e jornais, nacionais e internacionais. Participa regularmente em exposições individuais e coletivas, tendo já passado por Madrid, Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Coimbra e Águeda. Trabalha como fotógrafa freelancer, tendo vindo a colaborar com diversas instituições e empresas. A sua obra encontra-se em diversas coleções públicas e privadas. Em 2016 foi a grande vencedora do Mira Mobile Prize, promovido pelo Mira Fórum/Espaço Mira. Participou, como artista convidada,
nas Bienais de Gaia de 2015 e 2017 e 2019. Venceu, em 2018, um dos Prémios Aquisição da XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira.
Lauren Maganete fascina por cada instante que partilha com a objectiva que a acompanha em permanência, numa dádiva de construção de uma identidade e interioridade que comunica connosco, de forma impune e transversal em temperamento que não cessa de transgredir… amando. nos instigam a falar-lhe… a perguntar-lhe… a interrogar-nos… Vieira Duque
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O Rótulo, 2015 Fotografia com retoque e tratamento digital 360x520 Colecção da Fundação
Despojos, 2018 Fotografia digital 830x1300 Colecção da Fundação
A Chave, 2015 Fotografia digital em papel RA4 500x750 Colecção da Fundação
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Pietá, 2017 Fotografia c/retoque e tratamento digital, impressão contra-colagem em pvc e laminação mate 830x1300 Colecção da Fundação
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LEOCÁDIA REGALO escrita
Leocádia Regalo Nasceu nos Açores, na ilha de São Jorge, em 1950. É licenciada em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, cidade onde reside. Foi professora nos Ensinos Secundário e Superior, estando aposentada. Publicou obras de carácter pedagógico e didáctico no âmbito da Literatura e da Língua Portuguesas. É também tradutora e ensaísta. Na criação literária, enveredou pela poesia, tendo-se estreado, em 1998, com Pela Voz de Calipso, (Palimage Editores). No ano seguinte, Sob a Égide da Lua, (Palimage Editores) e, em 2003, Passados os Rigores da Invernia,(Caminho), vieram confirmar a sua vocação de poeta. Depois de um longo interregno, surge Tons do Sul, em 2011, (Terra Ocre/Palimage). Em Maio de 2014, é publicado o seu primeiro livro de literatura para a infância, Lia no país da poesia, (Terra Ocre/Palimage), ilustrado com telas da pintora Maria Guia Pimpão, integrado no
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Plano Nacional de Leitura, tendo esgotado a 2.ª edição de 2015. Em 2018, publica A Duas Vozes com o poeta brasileiro Álvaro Alves de Faria, (Terra Ocre/Palimage, 1ª e 2ª edições), em Portugal e na Espanha (tradução de Alfredo Pérez Alencart e Jacqueline Alencar, Trilce Ediciones) e em 2019, no Brasil (São Paulo, Espelho d´Alma). Como tradutora de poesia, publicou, em 2019, Incessante Corrente, (Lema de Origem), uma antologia de poesia da escritora espanhola Ana Rossetti. No mesmo ano, traduziu a obra Vasija – Bilha, em edição bilingue, (Salamanca, Sociedad Bíblica) da poeta espanhola Laura García de Lucas (I Prémio Rei David de Poesia Bíblica Ibero-americana). É co-tradutora da do livro de artista Europeos, com poemas de José Maria Muñoz Quiroz e obra plástica de Ángel Sardina, uma esição do Parlamento Europeu. Está representada em antologias de poesia, revistas literárias, portais digitais e blogues, nacionais e estrangeiros.
o meu lado feminino | 2020
SOU A TUA CASA Amado, hoy te he buscado sin hallarte por entre mi ciudad y tu ciudad extraña. Eunice Odio, Los Elementos Terrestes
Moras em mim. Esperei todo este tempo e cheguei a pensar que não existias. Mas és real, pessoal e transmissível, secreto, oculto, íntimo, recôndito, indiviso , uno, diverso, em mim. Posso-te chamar espelho, mel, cetim, fogo, reflexo, chão, mar, semente, sol, pão, alperce, “piel canela”, âmbar, coral, marfim, colibri, condor, fénix, alma gémea, Deus, cometa, Estrela Polar, cravo, liberdade, paz. Mas sempre serão poucas as palavras para te nomear Amor.
LEVI GUERRA pintura
As Banhistas, 2012 Acrílico s/k-line 480x640
La Toilette, 2011 Acrílico s/k-line 980x680
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Professor Doutor Levi Guerra, natural de Águeda, médico, Professor Jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com dois Concursos de Agregação (a Biologia Médica e a Medicina Clinica); reformado como Diretor de Serviço do Hospital de S. João, especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Ordem dos Médicos; fundador e ex-Diretor dos Serviços de Nefrologia do Hospital de Santo António e do Hospital de S. João; ex-Diretor do Hospital de S. João (1988/1991); “fellow” do American College of Physicians, membro honorário da Academia Brasileira de Medicina, da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e da Sociedade Portuguesa de Nefrologia; Cofundador da European Society of Internal Medicine; Cofundador de seis Centros de Hemodiálise; Cofundador e Ex-Presidente da Direção do Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes(1997/2016), no Porto. Durante o Curso de Medicina, Prémio Legado de Assis e Prémio Adelaide Fontes. Depois: Prémio Judeu de Ouro, da ANATA (Associação dos naturais e amigos de Águeda), Prémio Nacional
de Saúde 2013 do Ministério da Saúde; Prémio Dra. Maria Raquel Ribeiro 2015, da Associação Portuguesa de Psico-gerontologia; Medalha de Ouro da Ordem dos Médicos, em 2016; Medalha de Ouro da Cidade do Porto, 2016. Quarenta e cinco Exposições Individuais de pintura, sendo oito da itinerância pelo País da exposição “Os Lusíadas, na figuração de Levi Guerra”, a última das quais em Lisboa, em Março, p.p., no Grémio Literário. Dois livros de poesia publicados. Cerca de cem artigos científicos publicados. Fundador e diretor das revistas “Arquivos de Medicina: Revista de Ciência e Arte”, “A Fonte” - revista do Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes. Membro do Corpo Redatorial de várias revistas médicas nacionais e estrangeiras. Membro do Conselho Editorial do quinzenário “As Artes entre as Letras”. Membro de várias sociedades científicas nacionais e estrangeiras. Foi homenageado como Homem da Ciência e da Cultura, Caminhos de Memória 2015 da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro.
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LIANET MARTINEZ fotografia
Disyuntiva, 2019 Cprint em lâminas de cristal/acrílico transparente/262 lâminas de cristal 710x760
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Lianet Martinez Pino. Artista plástica. Cienfuegos, Cuba, 1993. O seu trabalho tem sido exposto em exposições pessoais como a Al filo de ... , Universidad de Artes (ISA), no âmbito da 12ª Bienal de Havana, Cuba, bem como na 11ª Bienal de Havana. 2012. Participou na Trienal Poligráfica de San Juan, Porto Rico, na Galeria Walter Otero de Arte Contemporânea. Também na feira de arte de Cambridge, Londres, em espectáculos colectivos como Sinestesia Boom Chicago Theatre, Amesterdão, Holanda; Los bellos dones, Pabellón Cuba, Havana; Trece relatos + uno, Fundación Ludwig de Cuba, Havana; Siesta Interrumpida, N21 Art Studio; Clase Abierta, Gorria Gallery Studio GTG, Havana; Lamernos a los mutuos Centro de Desarrollo de las Artes Visuales, Havana. Actualmente, encontra-se no 5º ano da Licenciatura em Artes Visuais da Universidad de las Artes (ISA), Havana, Cuba.
o meu lado feminino | 2020
LIBÂNIA MADUREIRA escrita
Nascida na Invicta cidade do Porto, Portugal. Entre vários projectos, destaca-se a participação em mais de 2 dezenas de antologias poéticas, em Portugal e uma no Brasil, onde reside temporariamente. Organiza tertúlias na cidade do Porto e cidades limítrofes, na divulgação dos poetas e da sua poesia, além da publicação de alguns dos seus poemas, no livro “Sentimentos de Cristal”, (edição de autor). No âmbito de actividades culturais, participou com os seus poemas em várias exposições de pintura que aqui não se enumera para não ser exaustivo.
o músico e compositor, Carlos Andrade; - É Sócia Constituinte da «Associação de Amizade e Apoio à Língua Portuguesa no Mundo» – CPLP e Diáspora; - Menção Honrosa (2010) atribuída pelo Clube de Poetas Vivos, pela participação no tema “Cartas de Amor”; - Menção Honrosa “Concurso Eça de Queirós” (Póvoa de Varzim - 2014); - Faz parte do projecto Poetas Somos – um espaço cibernético de divulgação de poetas e da sua poesia que deu origem à publicação em co-autoria do livro “Aurora de Poetas”.
- Co-fundadora de “Trovas Poéticas” em parceria com
“O MEU LADO FEMININO” – tem um rosto simples, banal, que procura revelar, não o seu aspecto exterior, (pois esse envelhece e morre), mas o rosto da alma, que se perpetua nas suas atitudes … que fala do que o motiva…dum alento imutável… permanente fonte de “Água Viva”… onde me banho e sacio a minha sede… onde canto e danço e embalo as palavras e sentimentos… onde mondo caminhos, em direcção à reluzente estrela que alumia o pensamento e o torna “realidade” … me expresso … me deixo envolver/habitar nesta brisa mansa e inspiradora que sopra da melodia, feita de Liberdade… de um tempo _ sem tempo, embalando emoções adormecidas que, quando despertadas, ainda que não tenham pedido permissão para entrar, crescem invadindo o «SER», com a alegria de se sentir viva e actuante , pelo «Belo», que é a «Vida», feita «Poesia»!...
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“MULHER …NA CLAUSURA DA VIDA ”
O gemido da dor, vagueia pela aurora lenta, na encruzilhada da vida, tão vazia sufocando o fulgor de outrora na cela da vida escura, solitária, soturna, fria. Mulher, já sem forças para lutar, depura as cicatrizes da incompreensão, é crucificada pela nobreza do caminhar morta pelo egoísmo, sem compaixão. Nos destroços duma reclusão fulminada a Mulher na sua clausura implora a libertação do coração ultrajado na escuridão da palavra que chora. Clausura onde derramou seu sangue com dignidade e ventura é luz e esperança da dor vertida , pela luta exangue na raíz tolhida do tempo da bonança… Mulher na Clausura da Vida é desacorrentada do desalento infernal e do silencioso murmúrio fratricida quebrando as algemas do abismo fatal. …E no murmúrio da noite, o infinito se levanta emoldurando o silêncio rubro de dor. Nas asas da Esperança, o sonho suplanta e como Ela, não sucumbe a crença no Amor…
Mulher(És)! Entre o som e o silêncio outras poéticas se transformam em águas de renúncias dum mar surdo e cruel. Afectos concretos, ou súplices, abrem estradas nos movimentos dúplices de gestos e palavras de mel escritas no vento, lembrando naus com as velas prenhes de afeição. Eco materno imerso de profunda harmonia. Incorruptível verso, girassol de esperança nos degraus da existência. Cristalina poesia, a matriz de noites de luares poéticos que o escuro supera. Sublime canto de bem-querer, ardente alvorecer por entre as vagas docemente enlaçando suas fragas sem dor, nem fadiga, sopro que motiva esta força imensa de Ser Mulher…
APENAS MULHER!!!.... Não importa que idade tem, ou vai fazer, o importante é viver a cada instante sem se deixar adormecer… Entregar-se a esta alegria imensa de Ser Mulher, quer seja no riso, ou no pranto, em cada célula do seu Ser, mas intensa luz de puro espanto. Sem limite ou queixume, na força de se reinventar em todo o seu Ser. Na docilidade, na multiplicidade, nesse incomparável perfume de Estar… A Vida por vezes "a" magoa mas nem por isso "a" faz parar. Vai e vem como o vento nesta força de se dar, nesta voz que ecoa e anuncia, a chegada do Novo Dia, sem perdas de tempo. Nesta força voluntariosa com que luta sem receio da derrota fazendo da Vida uma permuta… É a força do Ser, Apenas Mulher!... Um Ser, em que a Vida se revela de singular substancia, onde a natureza se modela. Clorofila perfumada e bela plena de raízes. Singelas cores Divinas de faces purpurinas de delicados matizes …
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MULHER DE ÁRDUA E SÃ LAVRA O luar afaga a noite num aceno afoite atenuando seu cansaço acolhendo em seu regaço de prata a luzir, sem qualquer alarde nem receio do porvir, num fogo que já não arde. Busca nesse luar, o silêncio pacificador no azul cristal da alma, num incessante balbuciar, na ausência de dor que assegure uma jornada calma, eternizada na palavra. Mulher de árdua e sã lavra tem em seu peito acesa a chama de quem luta e ama. Coração erguido e mãos abertas presença fiel nas horas certas escrito em suas veias, voando além das forças, de mãos cheias! Chama acesa na busca incessante de «vida» com sabor a dádiva, geradora da verdadeira alegria que floresce pela autenticidade, pela profundidade e não se desvanece no sussurro das palavras ávidas de vida, por mais vida de incontáveis cicatrizes. Chama tantas vezes extinta por dentro e viva por fora. Chama de vida que não envelhece, chama que aquece nas versáteis directrizes, alento imutável, a toda a hora… Ser Mulher... É «SER» Vida, Essência, Graça, esse eflúvio que nos trespassa…
LILI LARANJO pintura
Desnudo de costas, 2019 Acrílico s/tela 900x690
Lili Laranjo, de seu nome completo, Cidália Maria Ferreira Castro Laranjo, nasceu na linda vila de Vidago, a 19 de Janeiro de 1948. Muito cedo partiu com os pais e o irmão para Angola, mais propriamente para o Negage, distrito de Uige. Aí cresceu e viveu. Aí brincou, sonhou, casou e aí nasceram as suas duas filhas. Em 1976 regressa a Portugal... Sem grandes sonhos, mas com a preocupação de continuar a viver e porque não, poder novamente sonhar... Na pintura tem realizado várias exposições, em Portugal e no Estrangeiro Actualmente frequenta a Academia Portuguesa de Belas Artes.
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LOPES DE SOUSA pintura
Mulher - colagens 039 2019 Colagem 500x360
Mulher - colagens 045 2019 Colagem 500x361
Mulher - colagens 046 2019 Colagem 500x362
Natural de Aveiro, Portugal. Frequentou a Academia de Belas Artes de S. Paulo, Escola de Artes Álvaro Torrão-Lisboa e a Cooperativa a “Árvore”, Porto, nos anos 70, na área da pintura e escultura. Frequentou a (EICA) Escola Industrial e Comercial de Aveiro. Realizou cerca de 300 exposições, Nacionais e Internacionais. As suas obras encontram-se em várias coleções Nacionais e Internacionais tanto privadas como públicas.
2018 | Galeria “QuadraSoltas”, Porto
Últimas exposições
- Menções honrosas: Várias
2006 | Gallery Twenty Four, Berlim 2008 | Galeria Almedina, Coimbra 2009 | Galeria (INCA), Venezuela 2011,2014,2016 | Fundação Carlos Drummond de Andrade, Cidade de Itabira, Minas Gerais, Brasil.
2018 | Espaço-Kasario Lunar, Aveiro 2019 | Galeria de Arte da Antiga Capitania de Porto de Aveiro, Assembleia Municipal de Aveiro -Prémios: Vários - em destaque premiado na Feira Internacional em Berlim (DESIGNER).
- Certificados de presença: Vários - Entrevista em direto TV, rádio e imprensa: Várias - Ilustrações em livros, jornais e revistas: Várias - Viagens de estudo: Várias
2007 | Representa Portugal na 4ªBienal Internacional de Belas Artes no Museu da Província de Shaanxi-China. (The Fourth Silk Road International Arts Festival - onde se encontra representado no catálogo editado.
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LÁGRIMAS DE MULHER Não me neguem o direito de flutuar na espuma do banzeiro Remar as vistas do olheiro Entregar-me ao canoeiro De subir ao altar De ser frágil e chorar De ser a rainha do lar Ana Paula Sampaio
MULHER MÃE DOS HOMENS Teu corpo é sonho de algodão macio Que não se esgota nos laços da carne Nem nos momentos breves do prazer Quando te fazes vinho que inebria Colagem de sublimes sentimentos És muito mais que o corpo do desejo Mulher explosão de horizontes Mulher Mãe de todos os homens Runa
MULHER ORANDO NĂŁo me neguem o direito de falar ao padroeiro Rezar o meu cruzeiro Pedir amor eterno e interno De lavar a sua roupa De ser coisa pouca De amar como uma louca Ana Paula Sampaio
LUIS SANTOS escultura
e por isso eu amo tanto a palavra, 2019 Modelação s/barro branco pintado a frio Colecção da Fundação
Luis Santos 12-8-1971. Vive em V. N. Gaia local onde tem o seu atelier. Escultor-artesão autodidata tem o artesanato como hobby. Sempre teve o gosto e o jeito para o desenho e trabalhos manuais. Por volta dos 12 anos começou a esculpir figuras humanas e animais em barras de sabão mais tarde passou a usar pasta de modelar. As “obras de arte” sucediam-se e iam sendo oferecidas a familiares e amigos.
Hoje em dia não são só as caricaturas, mas também outras peças de arte sacra, figurado e escultura decorativa. São muitos os colecionadores que apreciam e adquirem as suas peças. Os seus trabalhos encontram se expostos em várias galerias e lojas de artesanato espalhadas pelo país. Entrou em vários concursos, feiras e exposições tendo ganho vários prémios e menções honrosas.
Por brincadeira num jantar de Natal com troca de prendas fez um boneco parecido com uma enfermeira amiga, exagerou-lhe as formas e vestiu-lhe a farda usada no hospital. O dito boneco fez tanto sucesso que quase todos os profissionais do serviço Urgência do Hospital Gaia encomendaram o “seu” boneco. Assim nasceram as caricaturas/esculturas feitas depois em barro, material mais nobre e resistente.
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LUISA PRIOR pintura
Grega, 2017 Técnica mista s/cartão 1400x1000
Saudade, 2016 Técnica mista s/tela 600x500 Colecção Vieira Duque
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Natural de Santa Marta de Penaguião, Residência e atelier em Vila Nova de Gaia. Curso desenho na F.B.A.U. Curso pintura e desenho de retracto na Oficina Casa Museu Marta Ortigão Sampaio. Participação em mais de 70 exposições individuais, mais 300 colectivas em Portugal e no Estrangeiro. Sócia da Cooperativa dos Artistas de Gaia e membro da Actual Direcção. Alguns prémios e nomeações: Troféu Excelência 2014 de reconhecimento cultural e artístico atribuído na Fundação Museu Oriente, Lisboa; Troféu Cultural 1000 anos de História, Leça do Bailio; Menção Honrosa na Quinzena Cultural Internacional em S. Mamede de Infesta; Menção Honrosa Gois Arte Artista convidada e Curadora da exposição “Saudade no Feminino” no Palácio da Independência, Lisboa. Artista convidada, e participante na organização da 1º Bienal de Artes dos Artistas de Gaia; 2015. Encontro de Arte e Amor em Mim do Auditório Douro Azul; Bienal de Artes Rotary Clube da Maia; Exposição Movement; Internacional de Artes da Biblioteca Sta. Maria da Feira; Artista convidada e homenageada
no Dia Internacional da Mulher em Sta. Marta de Penaguião. Participação em: Arts Talks World Festival 2014 e 2015 na Cordoaria Nacional, em Lisboa; Comissária das exposições: no Palácio da Independência, Lisboa. Outonos Inquietos, Museu Dionísio Pinheiro, Águeda; 40 Anos de 25 de Abril, Câmara Municipal de Gaia; Artes em Liberdade, Biblioteca Municipal de Espinho; Mulheres Arte em Movimento, Pro Dignitate, Fundação Direitos Humanos, Lisboa. Comissária de Honra: 2º Bienal Internacional Mulheres de Artes, Museu Municipal de Espinho; Despertar das Artes, Museu Municipal de Espinho; Mãos Dadas com a Arte, Fundação INATEL; Artistas de Gaia, Onda Bienal; Auditório Municipal de Gondomar; Fundação José Rodrigues 80 Anos 80 Interpretações; 2ª Bienal Internacional de Gaia na Anual Sócios, Biblioteca Municipal; de Gaia; Convento Sampaio; José Rodrigues, abraço jovem, Homenagem ao Mestre; XIX Bienal Internacional Cerveira; Representada em diversas colecções públicas, e privadas no País e no Estrageiro.
o meu lado feminino | 2020
GREGA É como um espelho, vemo-nos refletidas nas nossas múltiplas facetas, bem como a vida que nos rodeia. Nela coabita heterogeneidade de afetos, de sentimentos e de estados de espírito: da opressão à libertação do grito de revolta do suspense, à admiração do sofrimento à felicidade, da fragilidade humana...
LUIZA DO OH escrita
Luiza do Oh é o pseudónimo para a vertente criativa de Maria Luiza da Silva Madeira Duarte Seabra Melancia. Nascida no Ribatejo onde estudou, viveu alguns anos no estrangeiro entre a Bélgica e os EUA, onde adquiriu um Mestrado em Psicologia e Aconselhamento. Cativada pela leitura e pela escrita, escreveu desde jovem; gosta de fazer trabalhos manuais de natureza vária e das artes de representação. A Luiza do Oh é uma amadora em tudo que faz e sempre se sente seduzida pela beleza do que a rodeia e do que se encobre nas simplicidades da vida.
um porco, em tamanho real, com rede de galinheiro - e ganhou o primeiro prémio - num concurso da Escola Profissional de Salvaterra de Magos e participou agora nesta exposição, “O meu lado feminino”, com este pequeno poema de 2017, numa cumplicidade entre o desenrolar do sentimento e do visual das palavras!
Participou nas 6 edições da Colectânea de Poesia “Palavras de Cristal”, nalgumas edições de “Solar dos Poetas” e escreveu um livro de crónicas, “Botões e Linhas” em 2013. Participou também com alguns quadros, ou ensaios de pintura, na exposição de Artes Plásticas “Palavras de Cristal”, na Falcoaria Real em Salvaterra de Magos. Luiza do Oh é impulsiva e aceita desafios, para ela, inusitados! Nessa linha, esculpiu
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simbiose o céu carregado de saudades da terra queria tocá-la beijá-la dar-se e c h o v e u ! ! ! . . .
MABEL POBLET fotografia | pintura
Sosurro, 2018 Técnica mista 800x800
Nascida em Cienfuegos, Cuba, em 1986. Mabel Poblet Pujol é uma das jovens artistas mais emocionantes que surgiram em Havana. Formou-se no Instituto Superior de Artes e na Academia de Belas Artes de San Alejandro, onde estudou Carlos Garaicoa. Mabel também participou do Workshop de Arte Comportamental, dirigido pela artista cubana Tania Bruguera. Em 2005, recebeu o Prêmio do Júri no Salão Provincial de Artes Visuais (Cienfuegos, Cuba) e o Prêmio do Conselho Provincial de Artes Visuais no Salão 5 de Septiembre (Cienfuegos, Cuba).
fragmented). I use reiteration to reconstruct events by retrieving mental images that might have been erased from memory over time. The fact of running time becomes one of the protagonists of my work, gathering memories and forgetting in the same sense.” (Artempo)
“My work is based on experiences of my life and the incidence of these memories transformed into works that somehow determine the present. I allude also to acts both intimate and superficial, the results of emotional relationships with individuals that provoke me. I am interested in the ability of the mind to violate physical laws and the possibility of multidimensional mental time (as an object, the human mind can also move, diffuse and
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MAFALDA ROCHA pintura
Rostos da Democracia Sophia de Mello Breyner 2019 Lápis s/ texto impresso a jacto de tinta 850x600
Mafalda Rocha, nasceu em Arouca, em 22de Fevereiro de 1957 e reside em Penafiel. Artista Plástica-Pintora. Professora Licenciada 1ª ciclo do Ensino Básico. Estudou Artes Plásticas-Pintura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Unidades Curriculares Singulares de 2010 a 2015, com a conclusão de Projeto Pintura.
Membro dos Artistas de Gaia. Realizou várias exposições individuais e participou em diversas exposições/projetos coletivos em Portugal, desde 2008. Está representada em várias coleções particulares do país e estrangeiro, nomeadamente Suíça, França, Brasil e em uma institucional em Portugal, pela Câmara Municipal de Penafiel, com a série “ PELA JANELA DO OLHAR”.
Após 2015 continua a frequentar Unidades Curriculares e Formações, na FBAUP. -Outras Formações: Workshop de Desenho Básico; Workshop em Práticas e Técnicas de Pintura Contemporânea; A Composição como Matéria da Pintura.
Quando lhes vemos os rostos, sentimo-los longínquos, como que se fossem diferentes dos homens e mulheres de hoje...como páginas de um arquivo, marcos do tempo... …Nesta série, ficam registos da História, rostos que nenhum lápis azul ou censura foi capaz de eliminar ou rasurar, na expectativa de que seja para além de uma homenagem, um estímulo à reflexão sobre o papel e lugar de cada um de nós na defesa dos direitos individuais e sobretudo civilizacionais
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EVOCAÇÃO
MANUEL RIBEIRO DE PAVIA desenho
Mulher do Alentejo, s/d Carvão e tinta da china s/papel 280x200 Colecção da Fundação
Rosto feminino, s/d Carvão s/papel 230x210 Colecção da Fundação
Manuel Ribeiro, nascido a 19 de Março de 1907, em Pavia, Mora, adoptando para si o nome da sua terra natal. Pintor e ilustrador neorealista, era especialmente conhecido pelas suas ilustrações, que marcaram o panorama português das artes gráficas, e que tão bem ilustraram as capas da literatura dos seus contemporâneos. Inicia a sua carreira artística em Lisboa, em 1929. Nos seus trabalhos artísticos vemos frequentemente o Alentejo em tons fortes, mas também um Alentejo de extrema pobreza com mulheres e homens a trabalhar, temas rurais, sem deixar de lado o tema da maternidade e da mulher. Devido a contingências económicas, viu-se forçado a uma constante procura de melhoramentos gráficos técnicos. Os seus desenhos, raramente expostos, foram oferecidos aos seus amigos pessoais. Morreu em Lisboa a 19 de Março de 1957 e em Maio do mesmo ano a revista Vértice dedicou uma edição especial com testemunhos de vários intelectuais que o conheceram.
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MANUELA BARROSO escrita
LUMINESCÊNCIAS Um trabalho poético numa incursão gnóstica, de um percurso embalador na busca incessante pela ansiada harmonização do ser e pelos desafios da nossa condição. Esta é dorida incerteza que brota do mistério que faz de todos nós criaturas que se sentem interpeladas pelos desafios da nossa condição em palavras de grito e silêncio, harmonia e paz. Mbarroso
Maria Manuela Barroso Nogueira Martins Ferreira de Castro nasceu em Terras de Bouro, distrito de Braga -Portugal. Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde se licenciou em Filologia Românica, tendo aí efectuado o Curso de Ciências Pedagógicas. Leccionou no Ensino Secundário as disciplinas de Português e Francês nas cidades de Aveiro, Braga e Porto. Iniciou-se pelo mundo das palavras só depois do tempo dedicado à Educação, isto é, depois de 2008.
- Fez parte da Coletânea “Talentos Ocultos”- Poesia - Co - fundadora do Grupo “Asas de Poesia”- Sessões regulares na Câmara Municipal da Maia -Faz parte da Gazeta de Poesia Inédita - Colabora em Escritas.org -Colaborou em mais de uma dezena Antologias de diversas Editoras -Partilha as suas palavras com o público desde 2010 nos blogs: reflexoesfloridas e anjoazul
Publicou: - “Inquietudes” Poesia, 2012 – Edium Editores - “Laços”, dueto Poesia, 2014 – Editora Versbrava - Em 2012 foi premiada no 8º Concurso Poético pelo Grupo de Poetas Livres de Florianópolis; - Em 2014 foi premiada no Concurso Poético, referido no ponto anterior.
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A TI, MULHER, ESTE MEU GRITO! Vou descendo com o sol ansiando a paz do fim do dia. Uma espécie de embriaguez entorpece o raciocínio na fuga vertiginosa da tarde com os seus olhos mornos que se vão pintando no crepúsculo. Tudo se encerra com a vinda da noite: Lar-Colmeia- Paz! Não é luz, não é sol nem é a vida que enche o templo de algumas abelhas carregando colmeias de mel. Não! São colmeias vazias ou cheias de favos de amargo e falso mel... E a minha alma vagueia, inquieta, na leitura destes sorrisos azedos, sufocando os olhos de mel no vazio do pólen que antes se diluiu nos vapores do vento. E ela sorri, veste a mesa de suor, despe a cama de lágrimas... Já não é ela... ...É uma coisa de gente, gente que não é coisa, gente que já foi gente... Hoje é ferida que ninguém vê e em breve uma escara ferrada no corpo que já não dói porque nem sente. Já não vive... ...É uma anta ambulatória com sorrisos amargos... O doce sorriso esconde-se na chaga que esconde na culpa dessa maldição que se esconde e aninha na colmeia podre com mel suicida. Mas o sorriso vai rolando pela face, misturando-se com as lágrimas no compasso desta morte lenta. ...E já não é coisa nem é gente. Já nem sente! É fantasma de mulher- moribunda na flor desflorida do seu martírio. ...E o sorriso azedo rasgou-lhe as pétalas, sugou-lhe o perfume para verter o ácido neste mel sádico na pele macia e quente de mulher que já não é gente! Nesta raiva com que fico. Neste amor que te dedico. A ti, mulher, este meu grito!
MULHER Recuso-me a partir o meu caminho é aqui. Dói-me o cansaço das pedras caladas no refúgio do olhar dói-me o esgoto da prepotência veleiro nas tempestades no regato cristalino dói-me a nobreza da vida na condição de ser mulher doem-me as estátuas nas esquinas em granito a pedir pão dói-me o bolor da harmonia onde o sim é querer [dizer] não. Doem-me os corpos jazidos em leitos de podridão onde o amor é compasso notas soltas, solidão. Dói-me o fogo de lar em chamas de exaustão ordens impostas à pressa vendaval turbilhão.
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Máscaras de cinza pousada nas ruínas do coração onde adormecem as lágrimas na sede de fogo sem amor e sem paixão. A ti, que dormes acordada na noite da escuridão a ti, que choras em silêncio no brinquedo do teu corpo que tantas vezes diz não a ti, onde os frutos nascem comendo da tua seiva a ti, que te “honram” com a tua mutilação a ti, que te proíbem de seres tão “impura” na fruta quente e madura a ti, que te olham como brinquedo humano a ti, que tudo lembras o profano ...Levanta-te e anda mulher! Um dia comerão os frutos só os que tu colheres e tua vontade e alma der. Manuela Barroso
MARCIA RUBERTI escultura | arte povera
Prima sonhadora, 2018 Escultura em bronze 290x200x120
Caos, 2020 Escultura em madeira 520x450x450
Silfo, 2020 Escultura em madeira 520x250x230
Bruxa, 2020 Escultura em madeira 900x530x400
Salamandra, 2020 Escultura em madeira 570x320x320
Sobre a artista: Como dizia Leminski O barro toma a forma que você quiser Você nem sabe estar fazendo apenas o que o barro quer. Inspirada por sua paixão, mudou-se para Portugal e resolveu dedicar-se à escultura. Em 2018 iniciou a série “primos e primas”, em que metaforiza as relações conceituais entre a concepção de produção e a construção do sujeito. Carrega este nome, devido ao parentesco que se simula no ato da criação: é tão parte da artista, que ao se formar, descende, colateralmente dela. Além disso primo/a, em latim, significa primeiro/a. Ou seja, as primeiras obras em uma nova terra, o que faz jus ao seu momento.
O diálogo está pronto para ser travado. Da origem ao desejo: o barro. Tem participado de exposições coletivas no Porto e Coimbra desde então. •Exposição Processo Divergente – AL859 •Exposição coletiva PATER Pai dá-me asas, Café com Arte •Périplo da Arte pela Cova Gala – Vila de São Pedro •Mostra de Arte Valhanos Santa Bárbara, Galeria Avenida •Vieira Duque Galeria de Arte e Cultura •Espaço Q / QuadrasSoltas Miguel Bombarda: Exposição itinerante Porto, Cinfães, São João da Pesqueira e Paredes: •Café Santa Cruz pela Galeria Vieira Duque •Exposição Desassossego do Sossego na Galeria Days Are
Em um novo local, um novo olhar se constrói acerca da vida que se molda nesse ciclo, cuja expressividade se encontra nos contornos de angústia e imperfeição.
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MARGARIDA NUNES joalharia
Série Coimbra do Sagrado ao profano Isabel de Aragão
Pregadeira, 2019 Prata 925 texturada design exclusivo
Brincos, 2019 Prata 925 texturada design exclusivo
Margarida Nunes nasceu em Portugal, na cidade de Coimbra, em 1962. Aí fez todo o seu percurso académico. É Licenciada em Direito, com pós graduação em Direito Penal Económico, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Exerce advocacia durante trinta anos e teve uma curta passagem pelo ensino. Expõe pela primeira vez em 2007. São trabalhos de arte sacra popular, já com incorporação de novos materiais, tais como talhas, cristais e prata. Em 2014, apresenta a sua primeira colecção de Jóias, partindo do conceito e das imagens das suas obras. A produção é da Joalheira Paula Vieira.
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Outros Trabalhos . Autoria da capa da obra “ RAIOS - X À ALMA ECO DO SILÊNCIO, de Paulo Iharco. . Autoria de artigo, publicado na Revista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, BIBLOS - Vol 11. . Participação no projecto internacional “Pinceladas Colectivas”, da autoria de Miguel Angel Aranda, na cidade de Valência, Espanha. Referências Bibliográficas . Catálogo da 1ª Bienal Internacional “Mulheres D’Artes”Museu Municipal de Espinho, 2011. . Catálogo da 2ª Bienal Internacional “Mulheres D’Artes” - Museu Municipal de Espinho, 2013.
Durante três anos, teve como local de exposição permanente, a Loja do Museu da Fundação de Serralves, na cidade do Porto.
. Jornal “As Artes Entre as Letras”, n° 140, Fev 2015.
A sua joalharia encontra-se referenciada no Google Cultural Institute, desde 2014.
. Revista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, BIBLOS, Vol 11.
. Google Arts and Culture, Google Cultural Institute.
o meu lado feminino | 2020
SĂŠrie Coimbra do Sagrado ao profano InĂŞs de Castro
Pregadeira, 2019 Prata 925 texturada design exclusivo
Brincos, 2019 Prata 925 texturada e diamante design exclusivo
Brincos, 2019 Prata 925 texturada design exclusivo
MARGARIDA SANTOS escultura | pintura | desenho | escrita
S/ título, 1986 Desenho s/papel 295x395
S/ título, 1986 Desenho s/papel 295x395
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Nasceu em Gaia em 1946. Licenciada em Escultura pela ESBAP/1968. Professora entre 1968 e 2006. Vários cargos no Ensino. Autora de eventos e programas culturais. Autora de obra pública e privada dentro e fora do país. Desenho, pintura, escultura: bustos, retratos, relevos, troféus, múltiplos, medalhas. Fez Monumentos de Arte Pública, de interior e de exterior, em grande escala, implantados em diferentes locais do país. Realizou centenas de obras de autor, dezenas de exposições individuais. Participou em centenas de mostras colectivas. Trabalha em atelier próprio desde os 18 anos. Trabalhou nos média. Há publicações suas dispersas em revistas, jornais, catálogos, antologias poéticas. Publicou os livros «eu amo tu», «Fragmentos de uma Biografia Roída», «Luz Íntima». e «Do Barro ao Bronze - Assim nasce uma Escultura». Tem livros por publicar e continua a escrever.
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Mulher enrolada, 2017 Escultura em bronze 120x140x60
Depuração, 1990 Escultura em bronze 350X240X110
Espera III, 2001 Escultura em bronze 260X170X110
Triunfo, 2001 Escultura em bronze 810x570x290
S/ título | Tema bailado (3/7), 2018 Acrílico s/MDF 300X200 S/ título | Tema bailado (4/7), 2018 Acrílico s/MDF 300X200 S/ título | Tema bailado (6/7), 2018 Acrílico s/MDF 300X200
Luz íntima I, 2017 Lápis s/papel Caballo 510x730 Colecção da Fundação
Escultura | Desenho Inexplicável a vida, e a mulher no princípio. Nelas o poço, e no fundo, a lágrima. A dor e a alegria fecundam-se pela semente. A semente penetra-se pela raiz e rompe no espaço. Expõe-se o fruto ao alcance dos olhos. Uma roda gestora aperta-se e explode. Em angústia e espanto centra-se em plenitude fértil. No dentro e no fora, a vida. Em tudo a mulher e nela a esperança na esfera envolvente. A mulher dobra-se sobre si na busca da totalidade humana, e na busca encontra um aspecto parcial obsessivo que intenta desvendar, para ser compartilhado. Surge, pela urgência de se afirmar pessoa, a coragem de se auto-revelar na multiplicidade da íntima obsessão. E o trabalho brota, ora de uma tensão determinada ou mesmo inconsciente, ora de uma aparente calmaria interior isenta de problemas e apoiada numa série análise mental. Afirma uma visão interiorizada do mundo habitado, no tempo quotidiano. Centraliza a condição de participante activa, no mundo. Analisa impiedosamente a sensibilidade desintegrada pela estandardização inevitável do sistema social. Repudia o comodismo do simples objecto procriador. Choca perante uma angústia esclarecida e conscientemente expressa. Fura as malhas cerradas da teia que aprisiona o registo dos próprios valores emocionais. Segue a transparência solitária da indefinível sensualidade. Rompe o contorno do corpo e apresenta, em potência, uma orça única de raiz aparentemente abstrata. A transposição da realidade surge de uma simbologia poética pessoal onde é prioritariamente dada importância à gota líquida-água, esperma-; ao gradeamento-corda, prego, malha, grade-; à semente-sexo, fruto, embrião. O processo genético recria-se em termos de dialética visual repudiando quaisquer afinidades cientifico-fisiológicas pois foca a expressão de um movimento fecundador desperdiçado e a captação, no tempo, de uma angustiante força humana. A interligação dos elementos experienciados defende a simbologia estética amadurecendo-a no sentido de que, se o espectador intervém, urge o esforço de criar uma linguagem formal que possibilite a comunicação intelecto-sensitiva. Eis porque, numa perspectivação erótica e sensual cuja óptica incide num processo fisiológica que interfere potencialmente na psicologia feminina actuante, habita com carácter de permanência o envolvente movimento de fertilidade. Margarida Santos
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Há qualquer coisa em ti Que me hostiliza E eu não sei o que é Há qualquer coisa em ti Que soa a falso E eu não sei o que é Há qualquer coisa em ti Que me sobreavisa E eu não sei o que é Há qualquer coisa em ti Que não encaixa E eu não sei o que é Há qualquer coisa em ti Que me põe louca E eu não sei o que é Há qualquer coisa em ti Que me põe contra ti E eu não sei o que é Mas sei Que é Qualquer coisa que há em ti In Outras Luzes Margarida Santos
EVOCAÇÃO
MARGARIDA TAMEGÃO pintura
Natureza Morta, s/d Aguarela s/papel 595x360 Colecção da Fundação
Margarida Yolanda Botelho de Macedo Tamegão nasceu em Lisboa a 16 de Abril de 1901. Faleceu no Porto a 02 de Fevereiro de 1991. Pintora, desenhadora, aguarelista e gravadora, começou a estudar artes aos 13 anos de idade com o pintor espanhol Ximénes, e posteriormente com Fernando Galhano e de Abel Santos. Percorreu toda a Europa em viagens de estudo, durante as quais foi desenhando e pintando o que ia vendo. Fez parte do movimento artístico Gávea, criado nos fiais dos anos 60, nos Açores.
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MARIA GUIA PIMPÃO pintura
Pietá, 2018 Acrílico s/tela 900x600
Maria Guia Pimpão (Peraboa, Covilhã, 1945). Licenciada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Mestre em Contabilidade e Finanças pela Universidade Aberta de Lisboa, foi docente no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra. Sempre manifestou grande apetência pela pintura. Frequentou o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, em 1971/72 e realizou alguns Cursos Livres de Pintura. É sócia da ÁRVORE (Cooperativa de Actvidades Artísticas), no Porto, desde 2007, onde frequenta as Oficinas Livres de Pintura do Mestre Alberto Péssimo. Expõe desde 2004, tendo feito diversas exposições individuais, nomeadamente, no Museu da Fundação Dionísio Pinheiro (Águeda), no Recordatório Rainha Santa Isabel e na Casa da Mutualidade (Coimbra), na Galeria do Paço da Cultura (Guarda), n’ A Tinturaria (Covilhã), na Biblioteca Municipal de Belmonte, no Teatro Aberto (Lisboa).
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Participou em exposições coletivas nacionais no Palácio de Cristal (Porto), no Centro de Artes e Espectáculos (Figueira da Foz), no Teatro Angrense (Açores) e internacionais, em Pontevedra, Santiago de Compostela, Corunha, Berlim, entre outras. Participou em dez painéis para instituições com o Atelier 26 de Alberto Péssimo. Está representada em coleções particulares e em várias instituições, nomeadamente, Museus, Câmaras Municipais, Hospitais e Hotéis, bem como na Igreja de S. Miguel (Trancoso), na Previdência Portuguesa e no Recordatório Rainha Santa Isabel (Coimbra). Obteve a Menção Honrosa de Prata no Prémio Mário Silva, promovido pela Associação Internacional da Amizade e das Artes Galega Portuguesa
o meu lado feminino | 2020
MARIA JOSÉ FERREIRA pintura
Rosa em Verde, 2013 Acrílico s/tela 500x500
“…e nem que eu quisesse pintar-te, pintora! Onde iria eu buscar à natureza a cor do teu sentir?” Aurora Gaia
Nasceu em Sintra, em 1951, viveu em Moçambique e nos E.U.A. Foi professora do ensino secundário. Expõe desde 83, participou em mais de uma centena e meia de mostras coletivas em Portugal, Bélgica, França e Espanha. Individualmente já realizou mais de 40 mostras em Portugal, 2 em França e uma em Moçambique. Em Sintra, no MU.SA fez a exposição retrospetiva de 35 anos de Pintura. Tem trabalho de design gráfico, banda desenhada e ilustração. Representada em Museus e coleções particulares.
Bibliografia: «Pintura em Portugal 2001» Universitária Editora; «Livro de Oiro da Arte Contemporânea em Portugal», 2008 «Pintura Contemporânea Portuguesa» da Chancela Real entre outros. Comissariou a exposição “50 Anos 50 Quadros”, da Amnistia Internacional e a do Circulo Artur Bual na Vila Alda, Sintra.
As tuas mulheres voam do teu pensamento Até aos dedos e dos dedos fogem para a tela e Da tela para os meus olhos que as agarram e As libertam das ilusões e das dores da escuridão Aurora Gaia
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MARIA VASCONCELOS arte digital
Nas asas do pensamento, s/d Arte digital, utilizando a técnica fotográfica 300x420
Nascida a 30 de Setembro de 1953 em Matosinhos, obtém o grau de licenciatura em Arquitetura, pela Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1979, e o grau de mestre no ano de 2012. É ainda formadora credenciada pelo CCPFCC e detentora de vários cursos, nomeadamente, dois sobre Fotografia Digital realizados em 2005 e 2006.
Relativamente à divulgação da sua produção artística no âmbito da Arte Digital/Técnica Fotográfica participou em várias exposições individuais e colectivas.
Trabalhou como Arquiteta nos gabinetes de Planeamento e Gestão Urbanística nas Câmaras Municipais de Braga e Espinho, tendo também exercido funções docentes em várias áreas disciplinares ligadas às Artes Visuais e ao Desenho Técnico.
No momento presente e porque vivemos na era da imagem e da comunicação, temos ao nosso dispor uma infinidade de meios técnicos e recursos detentores de potencialidades, dos quais não nos podemos alhear. Essa circunstância permite-nos abordar e tratar a imagem, nomeadamente, a imagem do real, conferindo-lhe outros contornos e sentidos, reveladores de diferentes significados e valores estéticos. Dai resulta também um progressivo afastamento do concreto e a conquista de territórios mais simbólicos e abstratos.
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MARIANA BATISTA pintura
Colheita, 2019 Acrílico s/tela com aplicação 500x500
Nasci a 1 de maio de 1991 em Leiria e foi em Alvaiázere que morei até aos 15 anos. A mudança rumou para Coimbra onde continuei estudos e finalizei mestrado em arquitetura pela FCTUC – darq. Prossegui para Norte e há já alguns anos que a cidade de Águeda passou a ser a minha casa. As mudanças obrigam a novas histórias e cada história acumula cenários e personagens. Cada uma delas leva-nos à criação de novos mundos dentro do nosso mundo e tudo passa a estar ligado. Entretanto, entre uma e outra circunstância somos seres em permanente descoberta. Dos outros. De nós.
Arquiteta de formação e profissão, é na manifestação artística que encontro caminhos. Procuro a linha matriz e guia, o elo e a via, ora mais ora menos, contínua, para todas as criações. Casas e cidades, pessoas, espaços, música e natureza. O que somos em cada “eu” individual, o que somos para cada olhar exterior e como nos movimentamos na realidade que construímos. É o observar de tudo isto e a interpretação que faço do quotidiano em que me encontro que me faz criar imagens de ideias e conceitos de um mundo imaginário. Na certeza de que nem tu nem eu somos uma coisa só.
Há uma terra sadia onde brota vida. Há um laranja vermelho outono em campos de leve brisa que desce serra e beija cada rosto. Bagos sãos e fartos de um ano a cuidar. A mão forte de trabalho é a mesma que acaricia cada novo vislumbre roxo silvestre. A mão forte que colhe alimento é a mesma que distribui amor.
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MARILYN MARQUES fotografia
O meu lado feminino 2020 Fotografia 530x790
Marilyn Marques, nasceu em Caracas, 1979. Vive em Águeda desde 1989. Estudou na Escola Secundária Marques Castilho, licenciou-se em fotografia pela Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT) e passou pelo jornal O Público. Interessa-se particularmente pela vertente documental e fotojornalística, tendo os seus trabalhos participado em exposições coletivas na Galeria Municipal da Cidade da Horta (2005) e na Quadrienal de Praga (2007), no âmbito do projeto “Architectures on Stage” de João Mendes Ribeiro. Mais recentemente, em 2015, expõe na Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro com “A Fotografia como autobiografia do olhar” e “Deambulações Noctívagas - Entre, espreite ou ignore”. Actualmente trabalha como freelancer em parceria com várias entidades
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EVOCAÇÃO
MÁRIO SILVA pintura
Cucusidos, 2005 Óleo s/tela 800x600 Vieira Duque Galeria de Arte e Cultura
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Nasceu em Coimbra em 1929. Frequentou a Faculdade de Engenharia que abandonou enquanto finalista. A sua carreira cultural e artística teve início em 1957. Foi cofundador do Círculo de Artes Plásticas da Sociedade de Ballet e da Secção de Jazz, Associação Académica de Coimbra e participou no II Colóquio Internacional de Arte, promovido pelo prof. Reys Santos, com a presença de René Huyghe. Dedicou-se à escultura, artes gráficas, cerâmica, arte pública e pintura, assim como à divulgação da arte, promovendo um diálogo permanente com as gerações mais jovens. Conta no seu currículo com inúmeras exposições individuais e colectivas por todo o mundo. Ganhou inúmeros prémios e medalhas, bem como diversas distinções académicas. Faleceu em Setembro de 2016, em Coimbra.
o meu lado feminino | 2020
MÁRIO SILVA FILHO pintura
Cristo, 2019 Acrílico s/tela 300x400
Mário Silva (filho), nasce na Figueira da Foz (1983). Vive e trabalha na sua casa atelier em Lavos (Figueira da Foz). Filho do reconhecido Nacional e internacionalmente Artista Plástico Mário Silva (1929-2016), desde cedo percorre com o pai as inúmeras exposições promovidas por este sendo no seio do atelier que ao longo de vários anos nutre as mais variadas lições que o pai tinha para lhe dar. Inicia o seu percurso académico como Designer Industrial, Licenciando-se mais tarde em Marketing Turístico. Em 2009 inicia o movimento ADN Mário Silva e torna-se promotor de exposições de Arte, Internacional 2009; (Havana, Cuba) e Nacional (Aveiro, Coimbra, Condeixa, Figueira da foz, Mira, Nazaré, Leiria, Lisboa Torres Novas, Viseu) Em 2014 promove o Festival PAC – Ponto de acesso à cultura na Figueira da Foz, tendo repercussão na impressa local e nacional atraindo mais de 40.000 visitantes ao evento nas suas duas edições. Expõe colectivamente 2015; PAC- Ponto de Acesso à Cultura (Figueira da Foz); 2016; Arte à Mesa, Restaurante
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Nacional (Coimbra), PAC-Ponto de Acesso à Cultura (Figueira da Foz), 2017; Arte à Mesa, Restaurante Nacional (Coimbra), Criativa (Figueira da Foz), Varzeartes (Várzea), GoisOroso Arte (Gois) 2018; Museu da Água (Coimbra), Galeria Municipal Tony Vitorino (Vieira de Leiria) 2019; CAE – (Centro de artes da figueira da foz); galeria magenta (Figueira da Foz). Expõe Individualmente 2016; Restaurante Galeria Palácio da Formiga (Figueira da Foz). 2017; Restaurante Galeria Cantinho do Reis (Coimbra). 2018; Galeria Restaurante o Pipo (Coimbra), ISCAC – coimbra business school (Coimbra), Galeria Municipal Tony Vitorino (Vieira de Leiria), Centro de Interpretação de Arte Xávega (Tocha), AAAGP Galeria Mário Silva (Figueira da Foz), Galeria São ópticas (Leiria), Galeria Magenta (Figueira da foz), Galeria A Previdência Portuguesa (Coimbra). Galeria Museu moinho das Lapas (Cernache). 2019; Arte à Mesa, Restaurante Nacional (Coimbra); Hospital distrital da Figueira da Foz.
o meu lado feminino | 2020
EVOCAÇÃO
MARTINS LHANO pintura
Romaria, s/d Óleo s/tela 600x810 Colecção da Fundação
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Francisco Manuel Martins Lhano nasceu em Miranda do Douro, 1926, e faleceu no Porto em 1987. Professor de Desenho e Artista que se expressava com o esmalte. Realizou a sua primeira exposição, 1968, no Ateneu Comercial do Porto. A partir daí realizou várias exposições individuais e colectivas. Atingiu um grau de maturidade que o coloca entre os pintores do género, trabalhando com o fogo, o esmalte sobre cobre, como muitos ainda não o haviam feito.
o meu lado feminino | 2020
EVOCAÇÃO
MICHAEL BARRETT pintura
Mulher, 1999 Tinta da China s/papel 410x290
A ilha de Lesbos, 1984 Aguarela s/papel 430x300 Colecção Vieira Duque
Michael Barrett, pintor português, nasceu em Paris a 13 de Fevereiro de 1926 (filho de mãe inglesa e pai francês). Veio aos 9 anos para Portugal. Foi o arquitecto Gil Graça que o incentivou para a pintura. Morreu a 6 de Maio de 2004, em Cascais. Sendo, sem quaisquer dúvidas, uma referência na arte portuguesa do séc. XX, Barrett acentuou uma modernidade no seu trabalho pictórico definida pela extraordinária sensibilidade que incutia nas representações do quotidiano que por onde passava o apaixonavam. Uma viagem interior de análise do Mundo - devassando a realidade - e que nos transmite a respectiva amplitude dos sentimentos, valores e emoções numa paleta muito própria e intimista quer na profusão de cores a óleo, acrílico ou aguarela, como no diálogo solitário das manchas preto / cinzas - caso desta obra - em aguarela que completam o traço e tinta-da-china que definem roteiros de cada existência; tal como os desenhos a caneta apresentando ruas que convidam ao ser social ou, ao
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invés, a uma solidão sentida, pressentida e mantida como necessária. A pintura de Barrett é também autobiográfica, mesmo quando o outro não está em si, mas aceitando e valorizando as diferenças e promovendo a multiplicidade de cada um de nós a partir de si mesmo: criando cenários e humanidades. Uma democratização no trabalho artístico que toca o neorrealismo, fugindo dos padrões convencionais e academismos da moda. No entanto, influenciado de forma marcante por uma escola impressionista / expressionista, tendo como referências o mestre Henri Matisse, que admirava como a nenhum outro pintor. Por isso, nas suas composições pintou apenas o essencial.
o meu lado feminino | 2020
“Eu gosto muito deste trabalho! Não é bem desenhado? Quero lá saber! Eu gosto dele! não tem uma côr equilibrada. Quero lá saber! gosto dele! Não está bem composto? Quero lá saber! Eu gosto muito dele! Não faz sentido? Quero lá saber! Eu gosto dele! Não tem côr no céu? Quero lá saber! gosto dele! Não é bom? Quero lá saber! Fi-lo com gosto e carinho. quero lá saber! O papel é mau? Quero lá saber! As tintas não prestam? quero lá saber! saber saber saber, quem sabe (2) ??? Eu não sei, nunca soube (desenhar, compor, pintar, etc). Tu sabes? É o sabes, pensas que sabes!!!! O Cézanne nunca soube, nem o Gauguin, nem o Van Gogh, etc etc. (julgavam eles) mas sabiam? ou não? Há quem diga que o V. G. não sabia desenhar. (Ignorantes) Que o G. não sabia de côr. (idiotas) que o Cézanne não sabia pintar (cretinos). Olhem meus amigos eu gosto deste trabalho. Quero lá saber. Eu gosto dele. Michael Barrett, Cascais 4ªfeira 21/11/84. Gosto dele, delas!!”
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NANA DEL RIEGO fotografia
Silent Revolutions, 2019 Cprint em papel fotográfico/ Epson premium glossy 200 gr. 800x1100
Nana del Riego é uma artista cubana nascida em 1995. É licenciada pela Academia de Belas Artes de San Alejandro e pelo Instituto Superior de Arte de Cuba, desenvolvendo uma carreira nas artes visuais e, especificamente, com enfoque na fotografia. Participou em várias exposições coletivas desde 2012 e destacam-se as seguintes exposições a título individual: 2019 “Alquimia”, Galeria Nuno Sacramento, Ílhavo, Portugal. 2019 “Intemperie”, Galería-Taller Mena. La Habana, Cuba. 2018 “Sin Sentido de lugar”, Galería El Artista. La Habana, Cuba. 2017 “Truisms”, Galería Altamira. La Habana, Cuba. 2015 “Ombligo”, Instituto Superior de Arte (ISA). La Habana, Cuba. 2015 “XII Bienal de la Habana”. (Obra emplazada en el campus del Instituto)
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NUNO FONSECA pintura
Tenho o menino Jesus bordado no meu naperon, 2016 Técnica mista s/MDF 1000x1000
Nuno Fonseca, Coimbra 1976. Em 2000 Licencia-se em Pintura na ARCA. Em 2008 passa a dedicar-se exclusivamente à criação artística e ao seu atelier. Em 2012 concluiu o Mestrado em Comunicação Estética na ARCA. Desde 2000 expõe o seu trabalho coletiva e individualmente, destacando-se os prémios: Prémio Revelação, VI Bienal de Pintura de Pequeno Formato – Prémio Joaquim Afonso Madeira, Alhos Vedros, 2013. Menção Honrosa no Aveiro Jovem Criador 2010; 2º Prémio, Prémio Jovem de Artes Plásticas do CAE, Figueira da Foz, 2009; 1º Prémio, Prémio Nacional de Pintura Júlio Resende, 2001; Menção Honrosa, III Bienal de Arte da Fundação Cupertino de Miranda, Vila Real, 1999.
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NUNO HORTA fotografia
O nascimento de Baco Série de 3 2018 Lambda Print c/laminação alto brilho 1200x900
Estudos: Design, Escola Superior de Artes e Design (ESAD), Matosinhos. Artes Visuais, Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, Porto. Exposições individuais: 2019 “Obras Reunidas”, Nhdesign Gallery, Porto. 2016 “Animalia”, Fundação Dionisio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, Águeda. 2015 “Animalia”, MCO Arte Contemporânea, Porto. 2014 “MAF, Genetic Variations”, Plano B, Curadoria Sala 117, Porto. 2014 “White Wedding”, Nuno Sacramento Arte Contemporânea, Ílhavo. 2013 “Mask”, Viriato & Viriato, Águeda. 2012 “Mask”, Palácio das Artes, Porto. 2012 “Mask”, Teatro Municipal da Guarda. 2012 “Oporto Landscapes”, El Corte Inglês, V. N. Gaia. 2012 “Mask”, Espaço 110, Porto. 2009 “Extreme Ways”, Centro de Artes e Espectáculos, Guimarães. 2004 “Dígitos”, Cirurgias Urbanas, Porto. 2003 “X-Rays”, Galeria-bar Labirintho, Porto.
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Exposições coletivas: 2018 “15 Anos com Arte, Museu do Vinho Bairrada”, curadoria Nuno Sacramento. 2018 “Ten by Ten”, curadoria Nuno Sacramento, Casa da Cultura Estarreja. 2017 “Brainstorming”, curadoria Nuno Sacramento, Casa da Cultura Estarreja. 2015 “Coletiva de Verão”, Nuno Sacramento Arte Contemporânea, Ílhavo. 2014 “Vinho & Fado”, Curadoria Nuno Sacramento Arte Contemporânea, Museu do Vinho da Bairrada, Anadia. 2013 “Bakalhau”, Curadoria Nuno Sacramento Arte Contemporânea, C.C. Ílhavo. Publicações: “15 Anos com Arte, Museu do Vinho Bairrada”, catálogo de Arte, 2018. “Ten by Ten”, catálogo de Arte, 2018. “Brainstorming”, catálogo de Arte, 2017. “Vinho & Fado”, catálogo de Arte, 2014. “Blur Magazine”, revista de Fotografi Internacional, no 32, 2013. “Bakalhau”, catálogo de Arte, 2013. “arte.es”, revista internacional de Arte, no53, 2013.
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OLGA SANTOS pintura
O velho pavão, 2015 Limos, fio dourado e aguarela s/papel 480x480
Memória, 2015 Limos, fio dourado e aguarela s/papel 480x480
Desde cedo desperta para o sensível, e o privilégio de viver em contacto com o campo, na Mamarrosa, Oliveira do Bairro, permite-lhe a liberdade de admirar a alquimia das cores da Natureza, que a inspira para as suas experiências de expressão artística.
forma de terapia com vários grupos. Participa em várias exposições individuais e colectivas com regularidade.
Colecção da Fundação
É licenciada em Arquitectura pela Escola Superior Artística do Porto. Vive no Porto, sempre com ligação forte às suas origens. Sócia gerente de um atelier de arquitectura e galeria de Arte desde 2005, no Porto. Colabora e orienta diversas actividades ligadas às artes plásticas, arquitectura, e todas as artes em geral, destacando-se na dinamização do espaço em actividades paralelas à galeria. Tem programado e orientado diversas exposições e actividades na galeria. Paralelamente, tem vindo a desenvolver diversas actividades como arquitecta e como artista plástica. Trabalha com a pintura como
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OLÍVIO ATAÍDE pintura
Beber um copo ouvir um fado, 2018 Óleo s/tela 600x600
Nasceu na Bahia em 1984, Brasil. Filho de um pasteleiro e sua mãe, cozinheira. Desde muito novo, para ajudar os seus pais sai de casa carregando um sonho de conseguir uma carreira de sonho, como futebolista. Conheceu o Brasil e boa parte do mundo, e no meio do caminho conheceu a arte. Auto didata, aficionado a trabalhos de mestres como David Hockney, Paula Rego, Vicent Van Gogh, o artista foi criando o seu próprio estilo, sua obra é titulada de impressionista. Em Portugal: 2013 | participa em exposições e leilões, com a Leiloeira corte Real; 2018 | Recebeu distinção em 2 obras em um concurso internacional de arte realizado na Quinta da Boeira/ Vila Nova de Gaia; 2019 | Participação em Paris no carrousel Du Louvre; 2019 | Fecha o ano com uma mostra coletiva na anjos arte gallery.
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PAULA DIAS pintura
Memória de água 1, 2019 Lápis e aguarela s/papel 210x300
Memória de água 2, 2019 Lápis e aguarela s/papel 210x300
Paula Dias nasceu em Moçambique em 1973. O desenho foi desde muito cedo a sua principal forma de expressão, sobre papel ou qualquer outra superfície na qual fosse possível fazê-lo, com lápis ou com os dedos na terra. Aos dezasseis anos começou a participar em exposições coletivas de desenho e pintura. Licenciada em pintura, trabalha em Portugal e Itália, dedicando-se ao ensino artístico, ao desenho, à pintura e à ilustração de livros, sendo os últimos, “Lo Spaventagente”, editado por Albero delle Matite de Roma e “Novesento Lusitano” editado por Tuga Edizioni de Roma.
Os trabalhos apresentados, fazem parte da série “Memória da Água” que atravessa o surreal e a fábula, com personagens femininas retratadas em poses teatrais e enigmáticas, referência aos seres mitológicos protetores das árvores, dos rios e da biodiversidade. As ninfas, protegem as águas limpas, as árvores centenárias, vivem nas florestas rodeadas por mil e um animais. Um mundo onde todos os seres vivos têm o mesmo direito ao seu espaço e à vida. Estas figuras femininas representam a fertilidade e o equilíbrio entre o homem e a natureza, a continuidade da vida na Terra.
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PAULO MARÇALO escrita
Poema de Paulo Marçalo e fotografias de Lauren Maganete do extra-texto da obra poética “O silêncio perpetua os espaços”
Paulo Marçalo, Poeta Marinheiro, nasce aos nove de Dezembro de mil novecentos e setenta e quatro, na Praia da Cova – Gala, Figueira da Foz, de onde não sai até aos 43 anos de idade, mas tendo sido concebido em Lourenço Marques, Moçambique, de onde vem com oito meses de gestação, na bagagem da Mãe que lhe transmuta memórias. Vive em Coimbra desde 2018. Na cidade que o acolhe por sobre o Mondego, Paulo Marçalo respira a poética de António Nobre que o instiga a aprofundar esta sua Arte de forma apaixonada e atenta, de uma simbólica introspectiva. Só!
Uma procura pela luz, como apaziguadora de uma constante procura de si, pelos outros que passam… para escapar a uma massificação que o sufoca, permitindo-se uma Religiosidade latente e uma Liberdade que assenta na Democracia como premissa de Vida. Após várias participações em antologias poéticas, editou o seu primeiro livro de poesia, Espírito d’Alma, em Abril de 2019, com a Modocromia Editora, com esta editora participou também no VI volume da colectânea Palavras de Cristal. Participou em várias exposições de pintura, fotografia e/ou escultura com textos poéticos e em catálogos.
Escreve desde que se lembra de ter necessidade de dialogar consigo… tão natural como ir em pescarias pelas águas fecundas do mar ou do rio Mondego, partindo do rio Pranto que sente como seu confidente. A sua escrita é o desfragmentar do Ser – emoção e acção – que se reinventa em cada palavra para se erguer na construção silábica, a Sua.
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Eu sou Mar Tu és Terra
Tua pele tem sabor a terra, O vinho espumante requintado em teu sabor… A minha pele dizes-me tu: Tem sabor a mar, odor e sabor a sal… Somos a Terra e o Fogo, que a regenera E, fortifica. Teus cabelos compridos contrastam com o meu cabelo rapado, Os teus negros grisalhos, os meus castanhos que ganham tons de carvão… Somos o resultado desta combustão E, o produto escrito do Amor, Na escultura vincada de carácter E masculinidade em sedução e sensualidade, Na busca da harmonia e da fusão… Uma jarra de cristal que não se pode quebrar, Tais os algozes da nossa comunhão, Na hóstia insaciada de nos bebermos… Na erótica pornografia da nossa cumplicidade Fantasias que nos dão virilidade E, sentimos a potente ascendência do deus fálico… Em gravidez de beijos provocatórios De lábios mordidos Numa boca comendo-se… Fluídos receptivos de lirismos plasmados do Fauno, Em seu drama de dor e prazer, Lábios contorcidos numa palma fogosa Folgando e arfando a arte explorada até à exaustão… Dos corpos… Derretidos em brindes bárbaros de prosas terrenas, Onde a Lua incinera as estrelas, Diabolizando na mente instintos devoradores, De um jantar iluminado por negras velas No subtil contornar das formas… Amantes exprimindo Amor Em multifacetadas túnicas nuas… À beira do lago… onde o segredo se insinua… Um sândalo queimado, de faíscas e chispas, De eróticos falos de sabres trespassantes Na crua e fantasiosa maravilha de eclodir… E, de cair o Sol e implodir a Terra, Meu lábio de sal, teu lábio de terra, Minha amura aguentando o vendaval… De calor mortal…
Fotografias de Lauren Maganete
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Desenho grรกfico por Joel Almeida
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PAULO PEREIRA pintura
O meu lado feminino, 2020 Técnica mista s/MDF 680X850
Lady Godiva, 2019 Acrílico s/cartão 745x550 Vieira Duque Galeria de Arte e Cultura
Nasceu em 1963 em Coimbra, cidade onde residiu até concluir o ensino secundário. O gosto pelas artes e a vontade de aprender a desenhar vem da infância, mas foi na adolescência, com a frequência assídua no CAPC (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra), seguindo os conselhos técnicos da pintora Túlia Saldanha, e ouvindo atentamente as palestras do mestre Alberto Carneiro, que percebeu que as artes teriam de fazer obrigatoriamente parte da sua vida. Em 1982 mudou-se para o Porto onde frequentou a Escola de Belas Artes daquela cidade. Em 1987, concluída a licenciatura em artes plásticas (pintura), regressou à sua terra natal onde ingressou na vida profissional como professor.
tudos, tendo concluído em 2004 o curso de mestrado em design industrial da FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto). Desta frequência resultaram vários projetos de produtos, 3 deles patenteados e um apresentado no programa televisivo Shark Tank, em 2016. Contudo, a pintura tem sido a constante da sua vida. Encara-a de forma diversa, abordando diferentes orientações estéticas que gere por projetos em simultâneo. O seu processo criativo inspira-se nos materiais e nos processos de execução, mais do que numa (com)figuração previamente delineada. O resultado é fruto do processo, sendo por isso tão diversificado quanto os processos utilizados.
Paralelamente à atividade docente desenvolveu vasta obra em design gráfico e de comunicação, tendo criado e gerido duas empresas nesta área de atividade. O design (mais uma das suas paixões) fê-lo voltar aos es-
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PAULO TANOEIRO desenho
Romeu e Julieta, 2019 Tinta da china s/papel Arches 305x230
Perseu salvando Andrômeda, 2016 Tinta da china s/papel Arches 720x720
Nasceu em Angeja (Aveiro, Portugal), concluiu o curso de artes gráficas na Escola Artística Profissional Árvore (Porto) em 1991/1994. Frequentou no ano 1994/1995 o curso Superior de Tecnologia e Artes Gráficas de Tomar. Licenciatura em Desenho entre os anos 2000/2004 (Artes Plásticas), pela Escola Superior Artística do Porto(ESAP). Obteve vários primeiros prémios nacionais em desenho. Participou em várias exposições coletivas e individuais de artes plásticas, trabalhou em publicidade como freelancer para marcas como a spalding e participou nas campanhas publicitárias da marca alemã de pneus Continental (para a campanha oficial da Liga dos Campeões e da campanha publicitária da ANJE,
trabalhou como ilustrador de livros escolares (Porto Editora). Desempenha a função de professor nas várias disciplinas de Educação Visual. As suas obras estão representadas em várias coleções particulares em Portugal como também nos E.U.A, Bélgica, Holanda, Venezuela, França, Colômbia, Perú, Alemanha, Bangladesh.
Romeu e Julieta Este meu desenho foi inspirado na obra prima cinematográfica do realizador italiano Franco Zeffirelli, mostra-nos o momento onde o casal apaixonado sela o seu último beijo antes do fatal desfecho que os tornaria para sempre imortais …
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Detalhes: Perseu salvando AndrĂ´meda
PEDRO D’OLIVEIRA pintura
O grande nú ou a Capuchinho esperando o Lobo Mau, 2001 Óleo s/tela 1160x890
Artista plástico da região de Anadia. Representado em múltiplas coleções particulares e institucionais, quer em Portugal quer no estrangeiro. Maioritariamente figurativos, os seus trabalhos remetem quase sempre para o imaginário dos contos infantis e para temas bíblicos, tudo expresso de modo muito genuíno, através de múltiplas formas plásticas e cores intensas. Bacharelato em Artes Plásticas / Pintura da ESAD, Caldas da Rainha. Licenciatura em Pintura na ARCA / EUAC, Coimbra e profissionalização em Serviço, Universidade de Aveiro. Professor de Educação Visual. Participou em mais de 50 exposições coletivas e 30 individuais desde 1993.
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EVOCAÇÃO
PEDRO FREITAS pintura
Movimentos, 2015 Óleo s/ platex 355x195 Colecção da Fundação
Pedro Duarte da Silva Freitas nasceu em Lisboa em 22 de Outubro de 1953, filho do escultor Silva Freitas. Frequentou os cursos de pintura e escultura da Escola Superior de Belas Artes expondo por diversas vezes no país e no estrangeiro. Obras suas integram um infindável número de colecções particulares e pinacotecas em todo o mundo, sendo de salientar do seu percurso artístico, a peculiar técnica por si desenvolvida e aplicada quer em papel forte, quer em tela ou madeira. A sua maior influência vem do Impressionismo e concentra-se na força do construtivismo e no abstracionismo, revelando-nos uma mestria na pincelada enérgica e cerebral, de quem expurga medos e vivências mundanas. Fala-nos frequentemente de Francis Bacon (1909-1992), artista plástico, e antevemos uma obra de imagem de pesadelo e grotesco, mas rejeita as fantasias pedófilas e homoeróticas em definitivo. Uma arte de catarse e auto identitária, onde o escuro reside ampliando os ocres e os azuis lacerando os laranjas,
em composições que reclamam o vermelho e os tons frios, como os verdes. Sob a influência de Henry Moore (1898-1986), desenvolve uma obra tridimensional, essencialmente figurativa com incursões na abstracção. Bebe um Modernismo com Moore e na sua formação artística inicial, não esquecendo a proximidade do seu pai. Alheado da produção artística como meio, prefere a desconstrução do olhar de um público alheio em si, num percurso solitário de criação. Cria como destrói! A intensidade com que pega o pincel ou a espátula é a mesma com que derrama camadas de tinta que escondem a sua obra, pretendendo esconde-la, escondendo-se. Como o próprio afirmou: “Tenho de morrer… tenho tido muito trabalho com isso!” Uma obra visceral e única que me apaixonou. Genuína e franca: sensitiva e cerebral. Um percurso artístico que se confunde com o próprio Pedro Freitas, o Intimo. J. M. Vieira Duque
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PEDRO PRATA pintura
Sem título, s/d Óleo s/tela 480x580
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Natural de Santa Comba Dão, reside actualmente em Coimbra. Pintor autodidata, desde muito cedo desenvolveu as suas aptidões naturais pela pintura e a arte em geral com o desejo de transformar as emoções em fenómenos capazes de ultrapassar o que consideramos uma realidade objectiva e linear, marcando em todo o seu trajecto a sua tendência surrealista, bem presente nas suas obras. Representado em diversas colecções particulares e institucionais, assim como em marcantes eventos internacionais, faz parte do colectivo poético editorial DEBOUT SUR L’OEUF e integra as actividades do The Cabo Mondego Section of Portuguese Surrealism.
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RAQUEL ROCHA pintura
Série (Com)posições 1,2,3,4, 2018 Técnica mista s/ papel 230x170
Raquel Rocha nasceu na cidade do Porto em 1976. Concluiu o Curso de Desenho em 1998 na Escola Superior Artística do Porto. Explorando a temática do Erotismo realizou a sua primeira exposição individual na cidade do Porto em 2001. Desde então expõe individual e coletivamente em Portugal e no estrangeiro estando representada em colecções públicas e privadas na India, Colombia, Argentina, Suécia, Espanha e Portugal. Assistente de curadoria e produção executiva no Tributo a Joan Miró. Organizadora da iniciativa “A Arte Pelo Tiaguinho” Portugal e Galiza Speaker convidada do TedXMatosinhos 2017 com tema Next Step
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RËYS MOREIRA escrita
SIN(MONI)FONIA CIDADE ESCURA 04.03.20 Rëys Moreira
Anilton de Jesus Moreira Dos Reis, que assina como Rëys Moreira é um técnico da T.I, cronésiasta, sonoplasta, escritor e poeta cabo-verdiano. Diplomado com curso profissional de IMEIT (instalação e manutenção de equipamentos informáticos e de telecomunicação), cursando o último ano da Educação Básica, Especialização em Ensino da Língua Portuguesa e Estudos Cabo-Verdianos pela universidade de cabo verde. Nascido a 24 de outubro de 1994 em cabo verde, no interior da ilha de Santiago no município de Santa Catarina. Aos 14 anos começou a rabiscas poesias influenciado por escritores como João vario, Orlanda Amarílis, Vera Duarte e Corsino Fortes. Pertencente a essa nova geração de escritores cabo-verdianos, nesse meio literário ele é denominado de Cronisiasta por escrever cronisias que é a técnica de escrita onde se mistura cronica e poesia.
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SIN(MONI)FONIA CIDADE ESCURA Quem nasce do ventre da lagrima Nasce vivo Como o teor da sinfonia da cidade, Nasce e morre como O vento que embrenha as notas musicais Nas vigas e alicerces da minha agonia, Olha nos meus olhos! Raios lunares fustigando O teor da sinfonia da cidade escura Olha o meu corpo! Curvas magras Olhos negros Carregando o cantar do tempo Hoje o eu nu, canta e canta aos surdos Os cânticos da minha inocência O silêncio O Gemido A morte As lagrimas Caem de olhos vivos que refletem sonhos mortos Do ventre da minha sin(moni)fonia nasceram Filhos delgados cantando Partituras solares La Sol Fá De O Sol nascer nua nos meus devaneios La Sol la Onde os meus pecados morreram no escuro da minha alucinação La o nimbo do meu sol chegara ao fim Sem tocar no pecado que veste as vertigens do meu medo..
REZA SHAHBAZ pintura
The Time, 2015 Ă&#x201C;leo s/tela 1000x1500
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Reza Shahbaz, artista iraniano, nascido no ano de 1976 e mestre em pintura.
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RICARDO CRUZ pintura
Ilustração No. 3 -Série “Insularidade”, 2019 Mão livre, tinta da china e caneta s/papel 240x180
Ricardo Cruz (a.k.a. SUNNY) é um jovem criativo da Pedralva - Anadia. É arquiteto paisagista e tem desenvolvido diversificados projetos tais como o festival Pedr’Art Land Fest, que promove a criação artística em comunhão com a natureza. Recentemente esteve ligado aos jardins dos Açores no projeto Azores Green Gardens, coordenou residências artísticas como o AR da Aldeia inserido no festival Folk Ancas e o festival Anadia Jovem. Preparando-se para os desafios dos novos tempos acabou de lançar a fanzine “Delight”, uma publicação semanal que reúne artistas emergentes em diversas áreas que vão desde a ilustração à escrita criativa.
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EVOCAÇÃO
RICARDO NAVARRO DE POVES pintura
Pureza, 1946 Óleo s/tela 325X260 Colecção da Fundação
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Ricardo Navarro Poves, pintor neomodernista espanhol, nascido em Valência e falecido no Brasil em 1967. Seguiu uma corrente de estrutura clássica, mas de simplificação moderna, atingindo o seu ponto mais alto no retrato, onde conseguia imprimir as almas dos retratados na própria tela, tornando-os fascinantes e misteriosos, especialmente nos retratos femininos. Pintou também paisagens soberbas do Porto e de Paris. Embora tenha sido um artista pouco conhecido no seu país natal, teve algum renome na cena artística do Porto.
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RIK LINA pintura
O meu lado feminino, 2020 Tinta, lápis de cera e aguarela em papel tibetanno feito à mão 500x400
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RIK LINA 1942 (Holanda). Viveu e trabalhou em diversos continentes na busca da natureza primordial. Como modo de vida, utiliza o adágio de Odilon Redon: “Fechar-se na Natureza”, tendo para o efeito, dedicado a sua vida e arte ao deserto, às montanhas, às florestas tropicais e aos bancos de corais. Emigrou para Bonaire (Caraíbas) em 1975 tendo adquirido uma experiência essencial à sua obra, com mais de 1000 horas de mergulho. A maioria dos seus desenhos, pinturas e obra gráfica representam a poesia da vida das profundezas marítimas. Após os estudos académicos em Amesterdão (1961-1966), Lina contactou com os surrealistas através da revista “Brumes Blondes” e do “Mouvement Phases” que passou a integrar desde 1972 (15 exposições). Conta internacionalmente com dezenas de exposições colectivas e individuais. Com Portugal manteve estreitas relações de amizade com Artur Cruzeiro Seixas e Mário Cesariny. Foi fundador da revista anarco-surrealista “DroomsChaar” (1990-94). É um dos responsáveis pelo grupo “CAPA-Collective Automatic painting Amsterdam”(1990-2016); e “Cabo Mondego Section of Portuguese Surrealism”. Par-
ticipou na importante exposição Phases, Surrealismo e Contemporaneidade (São Paulo – 1997). Participou na mostra colectiva “Sonâmbula, Inconscientes para una Geografia Onírica” na Fundação Eugénio Granell (Santiago de Compostella, 2007) onde teve também exposições individuais: (“Xungla Caribeña” 2005 e “Cantos de Paxaros” 2007). Expôs individuais: no Porto na Fundação José Rodrigues (“Rik Lina - A Bigorna e o Anjo” 2007); no Galeria Municipal da Amadora/Lisboa “Ilha Paralela”; no espaço cultural CAE na Figueira da Foz (“Constelação Rikliana” 2010); Museu Municipal de Espinho (“Rik Lina - Selvas” 2011, e “Rik Lina - Branco & Negro” 2012); Fundação Dionosio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, Águeda (“Rik Lina - “Selva Tropical - Canto de Pássaros”2015); Famalicão no Centro Portugues do Surrealismo da Fundação Cupertino de Miranda (“Rik Lina - Texturas da Imaginação” 2016); e em Figueira da Foz, no Museu Santos Rocha, organizar exposição International de Collages Surrealistas com poeta Miguel de Carvalho: “A Luz dos Castelos Envidraçados” 2016. Reparte a sua vida entre Figueira da Foz e Amesterdão.
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ROSA DIXE pintura
Pensamento Óleo s/tela 1000x700
Rosa Dixe Natural de Cabeceiras de Basto, enfermeira. Sonhou desde sempre enveredar pelas Artes Plásticas e na primeira oportunidade e já lá vão alguns anos, passou do sonho à realidade. Frequentou ateliês de pintura e faz parte do Grupo Silvarte. Actualmente tem aulas de aperfeiçoamento de pintura em todas as suas vertentes, no ateliê do pintor José Silva. Faz parte da Direcção dos Artistas de Gaia. Já participou em diversas exposições colectivas e individuais. Premiada, (1º Prémio) na Exposição de pintura do dia Mundial Saúde Mental no Centro Paroquial de Mafamude - Vila Nova de Gaia Selecionada na I Bienal de Arte de Gaia - 2015 Está representada em colecções particulares a nível nacional. Exposições Colectivas 2009: Exposição colectiva Na Galeria do Café Majestic
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2009: Exposição colectiva na Galeria Delmino Pereira 2010: Exposição colectiva no Cine Teatro Eduardo Brazão 2012: VII Exp. Silvarte no seu X Aniversário no Auditório Municipal de V.N.de Gaia 2012: Exposição de pintura do dia Mundial Saúde Mental no Corpus Christi 2013: Exp. Colectiva do dia Mundial Saúde Mental – Centro Paroquial de Mafamude - Vila Nova de Gaia 2014: Exp. Colectiva do dia Mundial Saúde Mental – Solar Condes de Resende 2015: I Encontro Nacional de Pintores de cavalete em Espinho 2015: VIII Exp. Silvarte “Espírito” no Auditório Municipal de V.N.de Gaia 2015: Exp. Colectiva dos Artistas de Gaia – Biblioteca Municipal de Gaia 2015: Exp. Concurso – Espaço Avenida da República - 1ª Bienal de Arte de Gaia 2015: Exp. Coletiva Artistas de Gaia – Gabinete da Bienal 2016: Exp. Gaiarte Onda Bienal - Rotary de V.N.de Gaia 2016: 25 De Abril em vinil, no edifício da Câmara Municipal de Gaia 2016: Pintura ao vivo no Museu do Carro eléctrico do Porto
2016: Entr’Artes pintura ao vivo em Oliveira de Azeméis 2016: Exp. Colectiva Silvarte 2Histórias de gente/Gente com História – CIPA - Afurada 2016: Exp. Anual de sócios integrada na Onda Bienal, biblioteca Municipal de V. N. de Gaia 2017: Exp. Silvarte XV anos na Galeria Days Are – Porto 2017: Exp. Anual de sócios integrada na Onda Bienal, biblioteca Municipal de V. N. de Gaia 2018: Somos Silvarte – XIII exposição coletiva na Galeria Quadras Soltas – Porto 2018: Exp. Coletiva “ Perosinho Cultural” na Biblioteca de Perosinho - Gaia 2019: III Bienal Internacional de Gaia, pólo Viana do Castelo e Seia 2019: Solar dos Condes de Resende – Vila Nova de Gaia 2019: XIV Exp. Grupo SILVARTE, no CIPA – Afurada Vila Nova de Gaia 2019: Na galeria REM – em Miguel Bombarda – Porto Exposições Individuais 2012: Galeria da Câmara Municipal Ponte da Barca 2016: Galeria da casa da Cultura – Cabeceiras de Basto 2018: Exp. na Casa da Cultura de Cabeceiras de Basto “Diálogos 20+2”
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ROSA RAMOS desenho
S/ título, 2015 Lápis de cor 490X390
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Rosa Ramos. Licenciatura em Pintura, pela E.S.B.A.P. Lecionou: Artes Visuais, Cenografia na A. C. E. e na ESMAE. Exposições individuais: Fundação José Rodrigues. Galeria Olga Santos. Teatro de Vila Real, Sala de Exposições. Museu Municipal de Estremoz, Prof. Joaquim Vermelho. Galeria da Calçada, Casa Museu Abel Salazar, Galeria Árvore, Galeria Divulgação, no Porto, Galeria Quadrante de Lisboa. Ou exposições colectivas: Fundação José Rodrigues, Árvore, Cooperativa de Actividades Artísticas e FBAU. Museu Serralves. Museu Nacional de Soares dos Reis, “Levantamento da Arte do Século XX no Porto”, Proposta para um Centro de Arte Contemporânea. Galeria Quadrante, em Évora. Galeria Zen, Porto. Galeria Alvarez, Porto. Colaborou e realizou cenografias e figurinos para diversos espectáculos: Escola da Noite, Coimbra. Em Lisboa: Teatro Municipal de São Luís, Fundação Calouste Gulbenkian – ACARTE, T. N. de D. Maria II. No Porto: Os Comediantes, Pé de Vento, TUP. Seiva Trupe – Teatro Vivo, TEP, CPO. Marionetas: Foi elemento do
Teatro de Marionetas do Porto, tendo concebido e executado Cenografias, Figurinos e Marionetas/Personagens para as peças “Contos de Aldeia”, “Vida de Esopo”, “Miséria” e “Vai no Batalha”.
o meu lado feminino | 2020
ROSINA GAUDIO escultura
A lutadora, protetora 2019 Esculturada à mão com porcelana fria 270x310x150
Rosina Gaudio vive rodeada pela natureza selvagem de Sever do Vouga. As figuras de Rosina, com múltiplas facetas, nascem da fantasia enigmática existente no ambiente natural. O observador deve imaginar uma história para cada personagem e mergulhar no seu mundo peculiar. Rosina vê a figura feminina como protetora e lutadora.
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EVOCAÇÃO
RUMI escrita
Poema dito na inauguração da exposição a 7 de Março de 2020, às 17:23, por Vieira Duque.
Excerto deste poema presente na obra de Somayeh Gholami (p.348)
Rumi, poeta sufi, nasceu em 1207, na província persa de Bactro, região que é atualmente parte do Afeganistão, e faleceu em 1273.
para pessoas de diferentes origens e crenças, sendo o Masnavi, uma série de seis livros de poesia, é considerado a sua obra-prima.
Sendo um dos maiores poetas misticos da humanidade, há seculos que o seus escritos servem de inspiração
Eu posso tolerar passar a minha vida sem mais ninguém, mas não continuar sem ti. O meu coração tem o toque do teu amor. O meu coração nunca iria procurar amor em outro lugar. *** A felicidade do meu coração vem de ti. A vitalidade da minha alma vem de ti. A lógica da minha mente vem de ti. Eu não posso continuar sem ti. *** Tu és a minha riqueza. Tu és o meu poder e a minha dignidade. Tu és a minha pureza; eu não posso continuar sem ti. *** Tu és o meu descanso e a minha paz. Tu és a minha intoxicação e o meu vinho. Tu és a minha frescura e a minha primavera. Eu não posso continuar sem ti. *** Sem ti, o mundo inteiro perderá a sua ordem, o seu equilíbrio. Sem ti, o céu transformar-se-á o inferno. Eu não posso continuar sem ti. *** Sem ti, não consigo alcançar a paz e a felicidade, nem na vida nem na morte. Eu espero nunca me libertar do teu amor. Eu não posso continuar sem ti. Tradução livre por J. M. Vieira Duque
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SEIXAS PEIXOTO pintura
Importaculismo I, 2016 Collage s/almofadas de porta e folha de ouro 220x450
Importaculismo IV, 2016 Collage s/almofadas de porta e folha de ouro 220x450
Seixas Peixoto desenvolveu áreas tão variadas como a arquitectura, o design de moda e a publicidade, optando definitivamente pela Pintura e Escultura. Foi professor de desenho e vem fazendo várias incursões na área da Expressão Plástica nas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, em Portugal, Açores, Madeira, Brasil e Cabo Verde “Primeiras experiências plásticas”, com o intuito de escrever um documento sobre a arte infantil. Fundador do Centro de Arte de Buarcos e Galeria Má Língua, “Pintores sem Limites” e Membro do “Cabo Mondego Section of Portuguese Surrealism”.
Foi galardoado com os seguintes prémios: 1.º Lugar Concurso Imagem da Europea de 92; 2.º Lugar Ex Aequo Concurso Nacional de Cooperativas; Vencedor por várias vezes de concursos para cartazes e medalhística; Troféu Pinheiro do Paraná para escultura comemorativa dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil.
A sua obra tem sido exposta frequentemente no país e no estrangeiro conta com 50 exposições individuais, mais de 100 colectivas, algumas esculturas públicas, presença em bienais e performances de pintura onde já arrecadou alguns prémios, contribuindo assim para enriquecer o seu curriculum. Está representado em diversas colecções particulares e de organismos públicos nacionais e estrangeiros.
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SÉRGIO OLIVEIRA pintura | escultura
Tranquilidade, 2013 Acrílico s/tela 1000x800
Garota de Ipanema, 2016 Escultura em bronze 240x140x140
Raimunda, 2016 Escultura em bronze 280x110x90
Nasceu em 1959 e cedo mostrou a sua apetência para as artes. Na sua infância, como era um chato insuportável e ainda não havia internet, a mãe punha-o a desenhar para ter sossego. Os seus primeiros professores de desenho foram WALT DISNEY e HERGÉ mas, como nunca chegaram a saber, também nunca lhes pagou pelas aulas. Cresceu entre desenhos e, no final do ensino secundário, decidiu que ia para a Bélgica fazer banda desenhada. Dois estalos na cara fizeram-no mudar de ideias e então vacilou entre a pintura e a arquitectura. Decidiu-se pela segunda mas a vida trocou-lhe as voltas e levou-o para o comércio internacional. A sua carreira artística foi então interrompida e assim ficou durante muitos anos, até que em certo dia do ano da graça de 2006 apareceu-lhe em sonhos a ANGELA MERKEL, com uma _lingerie_ muito transparente (demasiado transparente, acrescente-se,
para que compreendam o horror da aparição) e disse-lhe: “_ou te dedicas à arte ou apareço-te todas as noites_”. Foi remédio santo! Inscreveu-se de imediato num _workshop_ de Verão com a Profª GERALDES DA SILVA e, seguidamente, frequentou o seu _atelier _durante um ano. Recebeu instrução e inspiração de seu tio, o artista plástico e professor MOREIRA DE AZEVEDO, tendo mais tarde estudado com os professores DOMINGOS LOUREIRO (pintura), JOÃO PEDRO RODRIGUES (escultura) e DANIEL AFRICANO (pintura e desenho). Realizou várias exposições individuais e participa regularmente em exposições colectivas. É artista residente da Dom Pedro Art Gallery, no Porto, e tem obras em colecções particulares distribuídas por Portugal, Brasil e Suíça. Possui um _atelier_ na sua residência onde trabalha incansavelmente. Nunca mais viu a Angela Merkel.
De tudo espelha apenas quanto baste E que somente passe a cor da calma Aqueça o rubro quanto a noite esfria Escorra o negro pelo avesso da alma Porque nesse remoinho de contrastes Mora um arco-íris à flor do dia.
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SHEILA FRAGA pintura
El Primer Salto, 2010 Óleo s/tela 600x800
Cursou Belas Artes (19961999) na Academia San Alejandro em Havana, Cuba. Participou no Workshop Experimental Manero de Pintura (1994-1995) em La Ceiba, Cuba. Grande Prémio de Pintura Flora 2001 - Homenagem a Rene Portocarrero “Mother Feelings”, Marianao, Cuba. Vive e trabalha em Miami desde 2004. Coleções Permanentes: Universidade de Aveiro, Portugal; Catedral de S. Paulo, Roma, Itália; Academia de Belas Artes San Alejandro, Havana, Cuba; Museu de História Natural, Old Havana, Cuba.
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SOARES BRANCO pintura
Nú sentado, 2003 Pastel s/cartolina 620x490
Domingos de Castro Gentil Soares Branco (Lisboa, 20 de Dezembro de 1925 — Lisboa, 4 de Dezembro de 2013), conhecido por Soares Branco, foi um escultor e professor da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Foi aluno de José Simões de Almeida (Sobrinho) e de Leopoldo de Almeida. Ao longo da sua carreira dedicou-se à escultura, com destaque para a produção de elementos escultóricos destinados a espaços públicos, e à medalhística. No campo da medalhística deixou uma vasta obra, tendo merecido vários prémios em concursos. Foi grande a sua produção escultórica destinada a espaços públicos, estando presente em diversas cidade e vilas portuguesas, com destaque para Lisboa, Mafra, Santarém, Alcochete e Fátima.
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SOMAYEH GHOLAMI pintura
I can tolerate passing of my life without anyone else, but can not go on without you, 2020 Folha de ouro s/ tela 1500x600
I was dead, I came alive 2020 Folha de ouro s/tela 600x600
Somaye Gholami Bardeji nasceu em Shiraz, Irão, a 10 de Outubro de 1981, e vive em Coimbra desde 2009. Para a sua formação, Somayeh obteve o seu doutoramento em Matemática Aplicada na Universidade de Coimbra em 2013. Além de cientista, a sua paixão foi a arte da Caligrafia Persa, que é a caligrafia da língua persa que é uma das artes mais veneradas ao longo da história do Irão. Somayeh foi activa na comunidade da Caligrafia Persa no Irão, através da sua pertença à Sociedade de Calígrafos Iranianos. Somayeh também frequentou cursos de Tazhib e Miniatura.
miniatura e Shekasteh Nastaligh Calligraphy, respectivamente. Faz caligrafia há mais de 25 anos com experiências em Nastaliq, Shekasteh Nastaliq, Naskh e Ketabat e obteve o seu mestrado em caligrafia Naskh e Ketabat pela Sociedade de Calígrafos Iranianos em 2006. Há dois anos que faz pintura caligráfica persa, uma técnica de pintura moderna e caligrafia persa contemporânea, gradualmente formada por alguns calígrafos e pintores iranianos.
Os seus professores incluíam Aliasghar Tajvidi e Mojtaba Malekzadeh, que ensinaram a sua pintura tradicional em
A pintura caligráfica persa está disposta de tal forma que forma uma imagem tematicamente relacionada. Pode ser um poema, uma frase, uma parte da escritura, ou uma única palavra; a disposição visual pode depender do uso do tipo de letra, caligrafia ou caligrafia, por exemplo, ao longo de linhas de texto não paralelas e curvas.... A imagem criada pelas palavras ilustra o texto ao expressar visualmente o que ele diz, ou algo intimamente associado; pode também, mostrar algo contraditório com o texto ou de outra forma enganador.
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SÓNIA TRAVASSOS pintura
The girls and the Audience, 2017 Acrílico s/tela 700x500 Colecção da Fundação
Nascida em Coimbra, Portugal, 1984. Doutoramento em Psicologia, Universitat Abat Oliba Ceu, Barcelona (2013). Mestrado em Psicologia Clínica no Instituto de Psicologia Aplicada (ISPA) Lisboa (2015) Sónia Travassos era uma pessoa curiosa sobre a arte e suas expressões desde os seus primeiros anos.
como a sua derradeira forma de expressar a beleza de cada eu interior, explodindo sensações através de um estilo único de inspiração fauve. Está representada em colecções privadas em todo o mundo, e trabalha intensamente mostrando o seu trabalho em exposições colectivas e individuais.
Com o início dos estudos jurídicos, Sónia Travassos teve de se expandir com uma expressão criativa dos seus sentimentos sobre a sociedade, salvando a sua alma da rigidez dos livros de direito civil, escolhendo pintar em todo o seu tempo livre. Mais tarde, como estudante de psicologia, Sonia viu-se a explorar a complexidade da dor em relações, inspirando-se para criar uma abordagem de pintura muito original e colorida, traduzindo os sentimentos em tela de uma forma muito intensa. Desde então, Sónia dedica-se a tempo inteiro à pintura,
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SUSY BILA pintura
Pandora, 2009 Óleo s/tela 1000x1000
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Maria Suzete Bila (SUZY BILA) nasceu em Maputo, Moçambique, a 23 de Agosto de 1974. Iniciou a sua viagem artística com 19 anos, em 1993, e foi premiada num concurso nacional, “DESCOBERTAS” (descoberta de novos talentos) em Moçambique. No final de 1996, aos 22 anos de idade, mudou-se para Portugal, onde vive. A partir de 1998, e durante cinco anos, frequentou um programa de educação e formação em Pintura Artística no Centro de Artes Visuais e Comunicação “Ar.co”. Em contacto com as obras de outros artistas, criou a sua própria identificação artística para além das influências artísticas tradicionais do seu país de origem. A sua arte transporta uma carga simbólica das singularidades das mulheres no quotidiano de um mundo em mudança. Ela estuda e desenvolve a inclusão das diversas formas de expressão e comunicação das crianças no desenvolvimento dos currículos a partir do jardim de infância, tomando a arte como ferramenta para o desenvolvimento da forma e capacidade de pensar das crianças. A sua dissertação de mestrado, “Como motivar a descoberta da arte na creche”, foi sobre as estratégias para motivar a descoberta da arte no ensino pré-
-escolar e conduziu a estratégias inovadoras de intervenção ao nível do jardim-de-infância. Realizou várias apresentações em conferências, nomeadamente: 2011: O direito à educação desde o nascimento (VIII Congresso Ser um Bebé) 2012: Arte no jogo e jogo na arte: uma proposta de significados na educação em creches (IV Encontro sobre qualidade na educação das crianças) 2014: Como motivar a exploração artística no ensino pré-escolar? (Congresso Matéria Prima III, sobre Artes Visuais) Em 2012, tornou-se formadora de educadores de infância, em sessões pedagógicas organizadas pela Associação dos Profissionais de Educação de Infância (APEI), que reconhece a investigação e o conhecimento, como artista e como educadora de infância. Publicações: 2012 [CEI nº96 Maio/Agosto 2012] Associação de Profissionais de Educação 2012 [CEI nº 97 Setembro/ Dezembro 2012]. Associação de Profissionais de Educação 2014 [Matéria-Prima N.3 Práticas Artísticas no Ensino básico e Secundário Janeiro-junho 2014, semestral ISSN 2182-9756/e-ISSN2182-9829 CIEBA-FBAUL]. 2016 [CEI nº 97 Setembro/ Dezembro 2012]. Associação de Profissionais de Educação
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TELMA FEIO pintura
Ydentidade, 2020 Técnica mista 600x400
Nascida a 13 de Maio de 1979 em Coimbra. Licenciada em Artes Plásticas vertente Cerâmica, pela ARCA EUAC. Inicia o seu percurso profissional como designer industrial e paralelamente é convidada a frequentar o atelier do Escultor e Ceramista Mário Ferreira da Silva, adquirindo novos conhecimentos. Mentora de alguns projetos na cidade de Aveiro, entre 2011 e 2017, destacando-se o espaço Biscoito, de conceito inovador na cidade de Aveiro, onde a Arte, Cultura, Intervenção, Partilha, Pessoas, Reflexão... se vão imiscuir, e o atelier PÓ.DE.CER., Ambos com o objetivo de tornar o espaço artístico em contexto informal, ultrapassando barreiras no tempo, espaço, cultura... Estou feliz por todas as oportunidades que a vida me vai dando, e do que posso dar aos outros. Hoje, tenho o prazer de comemorar a
vida com outras mulheres, que trilharam o mesmo caminho e chegaram até aqui, superando cada obstáculo e transformando-o em amor, beleza, empatia, sensibilidade, compaixão... Hoje, posso dizer que foi bom descobrir esta nova mulher, e que quem padece terá uma oportunidade de superação e uma escolha do caminho a seguir. Sendo parte decisiva e responsável pela minha vida e dos outros. Adoro contribuir para uma valorização humana através da expressão e comunicação artística. Acredito em mudanças e cooperação em pequenas comunidades. Agradeço aos Sacramento pela amizade e oportunidade. Nada depende apenas de nós, por isso dificilmente teremos o controlo de tudo.
Importa focar a atenção na experiência no momento presente. No que está para além da aparência e do visível. A simbiose entre o exterior e o interior, a verdadeira proveniência do meu eu feminino, o infortúnio dá lugar ao renascimento. De fora para dentro e de dentro para fora .... inspiro e exalo. O Útero sagrado, representa a vida. No vazio do seio, a força, a intuição, o poder. O eu alado num sentido maior.
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TERESA RICCA pintura
S/título, 2018 Técnica mista s/tela 1000x700
Teresa Ricca é natural de Braga. Funcionária Forense durante anos, Solicitadora por formação, dedica-se às artes plásticas desde sempre. A primeira formação artística formal foi com o curso do ensino secundário “Desenho Têxtil e Arte dos Tecidos” na Escola Secundária Carlos Amarante. A actividade criativa leva-a, eleger as tintas e os pincéis, e mais tarde a máquina fotográfica, como canais privilegiados para o seu trabalho. A dominante comum a todo o seu percurso está na constante procura. Sempre sob a influência da sua origem minhota, região conhecida pela exuberância nos trajes, nas festas e até nos ritmos e temas da sua música, as formas e recursos técnicos que encontra vivem desse
cromatismo, dessa dinâmica única. Durante muitos anos, o seu trabalho fechava-se em espaços particulares, mas desde 2009 que se tem apresentado de forma regular em espaços públicos, quer por participar em iniciativas coletivas quer com exposições individuais tanto de pintura como de fotografia. Em 2019 foi curadora e responsável pelo Polo de Braga da 3ª Bienal Internacional de arte de Gaia. Frequenta atualmente a licenciatura de Artes Plásticas e Tecnologias Artísticas no Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
A mulher, enquanto “entidade” social é tema que sempre ocupou a autora. O “feminino” pode ser visto pelo encanto da diferença, ou pelo peso das múltiplas descriminações. A pintura de Teresa Ricca, navega neste lado do “feminino”, mas distancia-se da realidade imediata. Se usa a cor vivificante, que é a sua marca indelével, marca todo o peso de gerações desconsideradas na expressão dorida.
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TRÄEXLER ROMAN pintura
MONO, 2017 Óleo s/tela 1900x1500
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Roman Träxler nasceu em 27 de Fevereiro de 1970, em Pottenbrunn, Áustria. Durante o período de 1985 a 1995, estudou na Escola de Música e Artes do Espectáculo e na Universidade de Música de Viena, concentrando-se nas disciplinas musicologia / jazz - percussão (entre outras com o Professor Walter Grassmann, o Professor Fritz Ocmec e o Professor Peter Legat). Em 1996, frequentou um curso de design de superfícies e New Media no SAE Institut GmbH, em Viena. Após um trabalho como percussionista e pedagogo musical, em 1998 passou para a indústria publicitária. Como músico e compositor, publicou fonogramas sob vários pseudónimos para televisão e rádio, como por exemplo “Scheckter - Some Kind of Moanin” para a Vienna Scientists Recordings. Em 2012, o artista contemporâneo que vive e trabalha em Viena deixou o campo das artes performativas e virou-se para o campo das artes visuais. Os seus trabalhos investigam os lados obscuros da vida: Niilismo, existencialismo, anseio e solidão, que muitas vezes ele se opõe a uma be-
leza frágil. A atmosfera nas suas pinturas é muitas vezes representada em sonho ou condição surreal, com o uso de elementos de abstracção. O seu foco é a atmosfera e a narração. O realismo mantém as suas pinturas abertas a numerosas interpretações.
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VICTOR COSTA pintura
Mulher de Risco, 2005 Óleo s/tela 810X650
Segredos sagrados, 2001 Óleo s/tela 600x500
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Victor Costa, pintor autodidata. Natural de Coimbra, cresceu em Almalaguês onde despertou para a pintura. Assume as artes plásticas como forma de expressão a partir de 1980. Desenvolve e participa regularmente em Workshops de Pintura, de Musicoterapia e Arte, em Encontros de Carácter Pedagógico e Científico, e Manifestações Artísticas Públicas. No seu Atelier de Pintura em Almalaguês, recebe regularmente alunos do ensino pré-escolar e do ensino básico, de diversas unidades escolares da região centro, com quem desenvolve ações pedagógicas orientadas para a estimulação da criatividade. Membro do Movimento Artístico de Coimbra, da MAGENTA, da Associação Arte à Vista, da AAAGP – Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesa, CNAP – Clube Nacional de Artes Plásticas e Membro Fundador da AFAP- FORVM de Artes Plásticas. Foi de 2011 a 2016 Comissário de Arte do Recordatório Rainha Santa/ Alfredo Bastos, em Coimbra. Foi nomeado em janeiro de 2013 Académico Correspondente da Federação Brasilei-
ra dos Académicos de Ciências, Letras, Artes. Tem participado em várias exposições individuais e coletivas na Sérvia, Polónia, Holanda, França, Espanha, Itália, Bélgica, Brasil e Portugal. Galardoado com vários prémios nacionais e internacionais, está representado em coleções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro.
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XANA ABREU pintura
A leveza profunda, 2019 Acrílico sobre tela 1000x1000
Xana Abreu nasceu em Lisboa em 1975.
Recomeçou a expor os seus trabalhos ao grande público em 2017.
Manteve sempre uma mente aberta, sendo influenciada por todas as expressões artísticas que a rodeiam e inspirando-se tanto nos grandes mestres como nos artistas contemporâneos e de “Street Art”. Tem pintado essencialmente em tela, madeira e esculturas feitas de resina e fibra de vidro, mas mantêm-se recetiva e procura sempre outros meios para explorar. Xana Abreu sempre soube, desde criança, que queria ser uma artista plástica. Frequentou a Escola de Artes António Arroio, em Lisboa, e posteriormente o curso de pintura da Faculdade de Belas Artes – Universidade de Lisboa. Apesar de ter feito exposições nos anos 90, o enorme sucesso que granjeou na música, nomeadamente como Xana Toc Toc, afastou-a das exposições durante vários anos.
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XAVIER
pintura | escultura
Sem título, 2019 Acrílico s/tela 800x800
Sem título-Mulher, 2014 Cerâmica 350x300x200
Xavier Nasceu em S. Tomé e Príncipe em 1947. Curso Complementar de Pintura em 1976 pela Escola Superior de Belas Artes do Porto. Foi bolseiro de S. Tomé e Príncipe em 1971/76. Ilustrou livros didácticos para Angola em 1973. Foi professor do ensino Básico entre 1968 e 2008. Está representado em várias colecções particulares em Portugal e no estrangeiro, nas Câmaras Municipais de Vila Nova de Famalicão, Aveiro e V N de Gaia, Fundação Engº. António de Almeida, Grupo BCP, Grupo Totta, Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física no Porto, Hotel Ipanema Park – Porto e Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro.
Referenciado em vários artigos na imprensa portuguesa. Citado no livro “Artes Plásticas Portugal - O Artista, seu Mercado”; Catálogos “O deslumbramento da cor e do risco”, 1995; “A Magia da Cidade”, 1997; “O Desenho valsa na luminosidade da cor”, 2000/Margarida Santos; ”A coerência de Xavier”, 2001/Júlio Resende; ”Ritmo e fantasia”, 2005 e “Sedução” 2009/Margarida Santos; no “50 Anos de Pintura, Escultura em Portugal - Universitária Editora, Lda.; Participação na ilustração de “Os Lusíadas”, 2004 – GESPIE - Global Systens Publicity. Obra Pública: “Painel Artístico em Ferro e Cerâmica (3 m x 95 m)” Novo Mercado Municipal de Tavira.
Expõe individualmente desde 1985, tendo realizado até ao presente 21 exposições de pintura e escultura em galerias comerciais, espaços municipais e outros. Participou em mais de cem exposições colectivas, bienais de pintura, escultura e de gravura.
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Just Walking 6, 2016 Lauren Maganete Fotografia digital impressa em tela 2000x3000 Colecção da Fundação
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Ficha Técnica: Curadoria: Vieira Duque, Conservador e Membro da Comissão Executiva
Edição: Fundação Dioníso Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro
Design: Joel Almeida
Secretariado: Catarina Martins
Fotografia: Joel Ameida Lauren Maganete
Agradecimentos a: Academia de Belas Artes de Aveiro Academia de Belas Artes de Ílhavo Galerista José Sacramento Galerista Olga Santos Galeria Victor Costa Vieira Duque Galeria de Arte e Cultura David Morais Cardoso, actor Vahid Rasouli, músico Mona Lisa Figueiredo às Mulheres da Ciclo Fapril Luisa António Nota: Os textos presentes no catálogo obedecem aos originais enviados pelos autores.
Artistas: Adias Machado A.fe Além Trigo Alexandre Rola Álvaro Alves de Faria Alzira Relvas Ana Maria Pintora Ana Maria Soares Ana Sofia André Capote Antal Péczely Antonino Neves António Andre António Azenha António de Matos Ferreira António Dias António Macedo Aparício Farinha A. Pinto Arménio Diniz Augusta Albuquerque Aurora Bernardo Aurora Gaia Balbina Mendes Blaze Wolf
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Cândido Teles Carlos Dias Carlos Nunes Carlota Ramalheira Catarina Martins Ciclo Fapril Cláudia Costa Cláudia Pereira Clotilde Fava Conceição Mendes Conceição Oliveira Conceição Ruivo Conillo Cris Rodrigues Cristina Fernandes Cruzeiro Seixas Dália Santos Daniela Alegria David Gama Dina Lopes Diogo Araújo Diogo Landô Domingos Júnior Edite Melo Eliana Salmazo
Elisa Costa Elisabete Neves Elizabeth Leite Ernesto Rancaño Ester de Sousa e Sá Fernanda Fragoso Fernanda Santos Fernando Barros Filomena Fonseca Gina Marrinhas Graça Martins Hamilton Lima Hélder Carvalho Henrique Pichel Idalina Rosa Isabel de Sá Isabel Lhano Isac Romero Ivone Ferrer J. Eliseu Joana Arez Joana David João Amílcar João Cutileiro Johan Wilhelm Baur
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Jorge Nuno José Contente José Fonte José Rodrigues José Rosinhas José Silva Judith Seabra Julia Barreiro Júlia Côta Júlia Ramalho Lapauna Lauren Maganete Leocádia Regalo Levi Guerra Lianet Martinez Libânia Madureira Lili Laranjo Lopes de Sousa Luis Santos Luísa Prior Luiza do Oh Mabel Poblet Mafalda Rocha Manuel Ribeiro de Pavia Manuela Barroso
Marcia Rubeti Margarida Nunes Margarida Santos Maria Guia Pimpão Maria José Ferreira Maria Vasconcelos Mariana Batista Mariana Tamegão Marilyn Marques Mário Silva Mário Silva Filho Martins Lhano Michael Barrett Nana del Rigo Nuno Fonseca Nuno Horta Olga Santos Olívio Ataíde Paula Dias Paulo Marçalo Paulo Pereira Paulo Tanoeiro Pedro d’Oliveira Pedro Freitas Pedro Prata
Raquel Rocha Reys Moreira Reza Shahbaz Ricardo Cruz Ricardo Navarro de Poves Rik Lina Rosa Dixe Rosa Ramos Rosina Gaudio Rumi Seixas Peixoto Sérgio Oliveira Sheila Fraga Soares Branco Somayeh Gholami Sonia Travassos Suzy Bila Telma Feio Teresa Ricca Träexler Roman Victor Costa Xana Abreu Xavier
NOTAS
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