EXPOSIÇÃO DE PINTURA
17 de Setembro de 2022 a 07 de Janeiro de 2023
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Desconstrução #1, 2020 Joaquim Baptista Acrílico s/tela Pintura instalada c/ arame inoxidável 1115x755
Jacques Derrida (1930/2004) menciona um evento autobiográfico que iria marcar a abordagem desconstrutiva. Nos alpendres de sua casa, em sua infância na Argélia, o pedreiro colocara um ladrilho invertido ou deslocado. O menino Jacques Derrida demorava-se em olhar para esse ladrilho. A Desconstrução – comenta o autor em Rastro e arquivo, imagem e arte – “consiste justamente em colocar os ladrilhos do avesso, enfim, a perturbar uma ordem”. Ao perturbar uma estrutura, o pensamento desconstrutivo não visa puramente a uma inversão, a uma desordem, mas aponta para as fraturas e incongruências já inerentes ao que se apresenta de forma harmônica e solidificada. A arte torna-se assim um âmbito privilegiado para o pensamento desconstrutivo, na medida em que também lhe é peculiar configurar de outros modos uma dada relação de coisas, retirar objetos e materiais de sua funcionalidade quotidiana, instaurar o imprevisto. É mais esse sentido de aproximação do que uma separação estanque ou uma hierarquia entre diferentes domínios – arte e pensamento – o que move os olhares da Desconstrução para a Arte. A Desconstrução não apreende a Arte como um objeto dado ou construído pela teoria, tampouco se dirige a obras e artistas com um sistema prévio.
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Trabalho criativo (10/10/2020) (pentíptico), a partir de uma obra de Pablo Picasso, A Guernica. Os trabalhos inserem-se numa proposta conceptual em que uma obra é retalhada, ou seja desconstruída, e reposta com uma nova configuração, que pode ou não seguir a ordem da representação original. Esta proposta pretende tributar pintores que marcaram o tempo da modernidade no campo da pintura. O que se propõe são os temas e as paletas não havendo pretensão de quaisquer mimese. No dia 26 de abril de 1937, bombardeiros alemães reduziram a cinzas a cidade basca de Guernica. O ataque aéreo de três horas custou a vida de 1.654 pessoas e provocou 890 feridos. A obra de Pablo Picasso lembra a destruição. Com 349 cm de altura por 776,5 cm de comprimento, Guernica, uma das obras mais famosas de Pablo Picasso (1881-1973) , pintada a óleo em 1937, é uma “declaração de guerra contra a guerra e um manifesto contra a violência”. O quadro, além de ser um ícone da Guerra Civil Espanhola, é hoje um símbolo do antimilitarismo mundial e da luta pela liberdade do homem.
“Eu não fiz, vocês é que fizeram, eu só pintei! (Quando um oficial nazista, mostrando uma foto do painel (pintura) Guernica, perguntou a Picasso se foi ele que fez).
Pablo Picasso, 2020 Joaquim Baptista Acrílico s/tela Pintura instalada c/ arame inoxidável 1185x4000 (multiplos de 5 com larg. de 800)
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DESCONSTRUÇÕES por Joaquim Baptista J.M. Vieira Duque, 2022
(I) Num experiencialismo latente, Joaquim Baptista desperta-nos numa metamorfose de matéria criativa, não inocente, para reinterpretações de outros Mestres, absorvendo metáforas visuais, reivindicando novos paradigmas, em desconstruções que visam mitigar, alegoricamente, o caos. Rumando a uma nova (re)construção humana, muitas vezes, alicerçada em Verdades anteriores. Pulsões anarcas, num visionamento míope ou desfragmentado, que se apropriam de uma grandeza pictórica que reclama, intuindo-nos:
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Nadir Afonso Rodrigues GOSE (Chaves, 4 de dezembro de 1920 — Cascais, 11 de dezembro de 2013) foi um arquiteto, pintor e pensador português. Diplomado em arquitetura, trabalhou com Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Nadir Afonso estudou pintura em Paris e foi um dos pioneiros da arte cinética, trabalhando ao lado de Victor Vasarely, Fernand Léger, August Herbin e André Bloc. Nadir Afonso é autor de uma teoria estética, tendo publicado em vários livros. Propósito desta obra : Tributar a genialidade de Nadir Afonso, respeitando as suas cores e os seus critérios.
Nadir Afonso, 2021 Joaquim Baptista Acrílico s/tela Pintura instalada c/ arame inoxidável 1090x3675 (multiplos de 5 com larg. de 735)
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(II) E, de repente, tudo escurece ao longo de uma esquecida caminhada… sol, luz e vento… Pó e nada! Língua faminta. Tudo para além do humano, do plausível, do concreto, do possível. Porque toca o vento? Eis que nada mais audível… a simples nota de folhas por sobre o tronco nu de gentes esquecidas, ignoradas, medíocres, tão-só ao olhar moribundo de quem não sonha e, não vive!
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Eduardo Afonso Viana (Lisboa, 28 de Novembro de 1881 — Lisboa 21 de Fevereiro de 1967), foi um pintor português. É consensualmente reconhecido como “um dos maiores pintores da primeira geração do modernismo nacional”.[1] (A presente recriação contém elementos relativos a nossa contemporaneidade) Eduardo Viana estudou na Academia de Belas Artes de Lisboa, onde foi aluno de Veloso Salgado e Columbano. Interrompeu o curso de pintura em 1905, ano em que parte para Paris, com Manuel Bentes e Manuel Jardim; estuda com J. P. Laurens e frequenta as Academias Livres. Viaja até Inglaterra, Holanda e Bélgica; faz amizade com Amadeo de Souza-Cardoso, Francisco Smith e Emmerico Nunes. Entre 1911 e 1915 enviou trabalhos para o salão oficial da SNBA , sendo-lhe atribuída uma Menção Honrosa (1911) e uma 2ª Medalha (1915).[2] O Museu de Arte Contemporânea adquire alguns dos seus trabalhos mais notáveis.
Eduardo Viana, 2022 Joaquim Baptista Acrílico s/tela Pintura instalada c/ arame inoxidável 1085x3675 (multiplos de 5 com larg. de 735)
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(III) Exijo outro paradigma! Rejeito-te vão arquétipo, aldrabão, atraso de vida, doido varrido, desaustinado, desbocado, aselha, asno, artolas, analfabruto, falhado, foleiro, falsário, fanático, fanchono, filho da mãe, estafermo, embusteiro, estúpido, esqueleto vaidoso, esgalgado, empecilho, estroina, estupor, espantalho, estapafúrdio, energúmeno, badameco, bandido, brutamontes, borra-botas, bufo, boca de xarroco, biltre, bexigoso, bandalho, bronco, bárbaro, chalado, camafeu, cabeçudo, cavalgadura, canalha, cretino, choninhas, chupado das carochas, copinho de leite, caga-tacos, cornudo, chanfrado, cagão, chato, chico-esperto, charlatão, carrancudo, carapau de corrida, caceteiro, gabiru, gandulo, ganancioso!
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Mário Cesariny de Vasconcelos nasceu, por acaso, na Vila Edith, em Benfica, mais precisamente, na Estrada da Damaia, dessa freguesia, onde os pais estavam a passar férias. É por essa altura, encontrando-se em Paris, que Cesariny visita André Breton. Ao abandonar Paris, no mesmo ano de 1947, e influenciado por Breton, impulsiona a criação do Grupo Surrealista de Lisboa, tendo a seu lado figuras como António Pedro, José Augusto França, Cândido Costa Pinto, Vespeira, João Moniz Pereira e Alexandre O´Neill.[1]
Este trabalho começou pela intenção de homenagear a obra (o relógio) de Mário Cesariny. A meio da sua execução a Rússia invadiu a Ucrânia. A Europa ficou preocupada e o surrealismo artístico de Cesariny, virou surrealismo bélico/político. A data de 22/02/2022 pode ler-se no canto superior esquerdo do primeiro pentíptico do trabalho. A frase “glória à Ucrânia” foi adicionada, bem como: a flor nacional da Ucrânia, o animal nacional, o tridente e o folclore. A pomba que sangra e ainda outras referências também se podem observar. A contemporaneidade está presente, falta apenas a data do fim da guerra, a qual será inscrita no canto inferior direito do quinto pentíptico no local reservado para esse efeito por quem detiver a obra à data.
Mário Cesariny, 2022 Joaquim Baptista Acrílico s/tela Pintura instalada c/ arame inoxidável 1085x3675 (multiplos de 5 com larg. de 735)
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(IV) Exijo outro paradigma! Rejeito-te vã normalidade, doidivanas, desastrada, alcoviteira, delambida, desenxabida, desmancha-prazeres, abécula, flausina, farsante, facínora, escanifobética, estouvada, besta-quadrada, bardajona, badalhoca, bisbilhoteira, bota-de-elástico, baldas, boneca de trapos, cara de cu à paisana, coirão, calhandreira, cusca, coscuvilheira, canalha, choné, galinha choca, galdéria, gabarola, gosma, garganeira, lambisgoia, sevandija, sacripanta, velhaca, vendida, vagabunda, vira-casacas! E tudo! Tudo! Tudo!
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Trabalho criativo (10/10/2020) (pentíptico), a partir de uma obra de Amadeu Sousa Cardoso, “trou de la serrure”. Os trabalhos inserem-se numa proposta conceptual em que uma obra é retalhada, ou seja desconstruída, e reposta com uma nova configuração, que pode ou não seguir a ordem da representação original. Esta proposta pretende tributar pintores que marcaram o tempo da modernidade no campo da pintura. O que se propõe são os temas e as paletas não havendo pretensão de quaisquer mimese.
Amadeo de Souza Cardoso, 2020 Joaquim Baptista Acrílico s/tela Pintura instalada c/ arame inoxidável 1185x4000 (multiplos de 5 com larg. de 800)
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(V) Idiota, imbecil, incapaz, incompetente, inútil, lambe-botas, javardo, morcão, troca-tintas. E quero tudo! Tudo! Tudo!
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Trabalho criativo (10/10/2020) (pentíptico), a partir de uma obra de Almada Negreiros, A Máscara. Os trabalhos inserem-se numa proposta conceptual em que uma obra é retalhada, ou seja desconstruída, e reposta com uma nova configuração, que pode ou não seguir a ordem da representação original. Esta proposta pretende tributar pintores que marcaram o tempo da modernidade no campo da pintura. O que se propõe são os temas e as paletas não havendo pretensão de quaisquer mimese.
Almada Negreiros, 2020 Joaquim Baptista Acrílico s/tela Pintura instalada c/ arame inoxidável 1130x3825 (multiplos de 5 com larg. de 765)
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(VI) Mal enjorcado, louco, moina, maria-vai-com-as-outras, meia-leca, obstinado, otário. E, assim, corremos todos a sermos, com toda a certeza, maltrapilhos, quadrilheiros, queixinhas, quatro-olhos, cobardolas, zeros à esquerda, Zés-ninguém. E, quem sabe, alcançarmos o limite: Unhas-de-fome, totós, trouxas, tontos, trastes, trinca-espinhas. Porque toca o vento? _ Não sei!
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Desconstrução #2, 2020 Joaquim Baptista Acrílico s/tela Pintura instalada c/ arame inoxidável 1115x750
(VII) Joaquim Baptista nesta exposição indaga-nos tão-só! Desconstruções! Novos paradigmas se reclamam…
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Joaquim Augusto Marques Baptista, nasceu em 1947 e é natural de Coimbra, onde reside atualmente. Depois de quarenta anos ligado ao desenho técnico e publicitário, licenciou-se em Pintura na Escola Universitária das Artes de Coimbra, (2002-2008). Fez uma Pós Graduação em Artes Plásticas durante dois anos, na ânsia de melhorar a sua preparação, frequentou e concluiu o Mestrado em Artes Plásticas na Escola Universitária das Artes de Coimbra, (2008-2010), com a dissertação “ As Telas Seagram de Mark Rothko e os símbolos do poder da Arte”. Nos últimos dez anos participou em cerca de duas centenas de exposições individuais e coletivas. Tem trabalhos premiados. Das suas obras, algumas fazem parte de coleções particulares. Presentemente a sua diretriz artística é o experimentalismo constante num conceito contemporâneo. Na Arte distinguiu-se como dirigente associativo e organizador. Foi associado do Movimento Artístico de Coimbra (MAC) a cuja direção pertenceu. Foi associado da Arte à Vista e ajudou a organizar a Associação Fórum de Artes Plásticas /AFAP). Destacou-se como um dos organizadores da feira Internacional de Arte de Coimbra (Fiarte/Europa2011). Mas afinal quem é Joaquim Baptista como pessoa? Um ser humano admirável com o qual tive o prazer de conviver e o privilégio de conhecer bem. Um incansável trabalhador que ao longo de várias décadas, enfrentou sempre com coragem o labor diário e duro, recusando atalhos e facilidades. Entretanto aposentou-se e, com a finalidade de poder viver com alguma motivação, enveredou pelo caminho da Arte esperando que uma janela de conforto e fruição se abrisse. Mas como ele explica e escreve, Um percalço ou fatalidade conferiu-lhe, como a todos os reformados deste país, um futuro pouco ensolarado que afinal acaba por ser o destino de todos nós, desmotivados, preocupados, revoltados e tudo o mais terminado em “ados”.
E ainda vai mais longe, Esses políticos, aqueles que toda a vida colaram cartazes, aqueles que nunca souberam o que significa a presença de um patrão, de repente ficaram todos experts” na função de governar …. Desconstruíram um país com pessoas lá dentro. É deste estado de alma, tão expresso nas suas palavras, que surge a abordagem artística presente nos seus trabalhos que podemos apreciar nesta exposição, sob o título “DESCONSTRUÇÕES” Detenhamo-nos, então, na tarefa de tentar interpretar a sua intenção… Os valores sociais entraram em decadência acelerada. Vive-se numa época de grande desesperança e de pouca solidariedade. São tempos de alta competitividade guiados pela lógica da acumulação de bens. Em nome dessa nova construção social, políticos de ocasião permitem-se agir, passando por cima de valores que nem sequer chegam a equacionar. Uma Europa que devia ser uma nova Pátria para todos os europeus, tornou-se um antro de desconstrução que dividiu credores e devedores. Aos primeiros tudo é consentido, até a usura, enquanto os segundos vivem tempos de opressão e indignidade… A austeridade imposta como panaceia trouxe poucos ganhos económicos, não proporcionais à gravidade das consequências – um verdadeiro holocausto social! Mais grave do que isso… vive-se uma verdadeira esquizofrenia em que o “permanente” deixou de ser definitivo. E Joaquim Baptista afirma, A contemporaneidade na Arte pode e deve por a nu os problemas do nosso tempo, dando-lhes algum significado, trazê-los para a ribalta, conferir-lhes uma nova vida e, se quiserem, fazer despertar a revolta dos egos. Daí a ideia da desconstrução! O autor pega nas suas pinturas e desconstrói-as explicando. O que eu sempre pintei foi, desde o primeiro dia em que me dediquei a estas práticas, o irreal, o imprevisível, muitas vezes apenas conceitos desgarrados de histórias ou
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lendas, apenas conceituando “acordes de uma música silenciosa que nunca ninguém quis ouvir…talvez porque era silenciosa… E continua dizendo… O nosso governo, ao desconstruir tudo, deu-me o “mote” para esta exposição e rapidamente iniciei a desconstrução das minhas próprias obras. (percebe-se aqui a preocupação que o autor tem de passar uma mensagem. Ele continua a acreditar no poder da Arte!...) Mas, para o autor, o conceito de desconstruir implica necessariamente uma posterior construção (normalmente o termo “desconstrução” está ligado à retórica). Haverá espaço para uma posterior construção? Joaquim Baptista acredita que sim e afirma. O conceito de desconstrução implica uma posterior construção que se consegue efetuando uma rotação de 90º, para a esquerda ou para a direita, de cada um dos fragmentos resultantes da referida desconstrução, regressando deste modo à imagem inicial. Eu sei que é difícil ser otimista quando os contrastes sociais (riqueza/pobreza), as epidemias (sida/ébola), a violência ecológica (destruição da natureza, incêndios, extinção de espécies animais, efeitos de estufa e a violência humana, homicídios, consumo de drogas, prostituição infantil, pedofilia, violência doméstica, corrupção, impunidade) são verdadeiras avalanches que tudo parecem soterrar. Tantos desequilíbrios extremos só podem refletir desajustamento e desesperança, fruto de desequilíbrio interior do homem moderno. O que se projeta no mundo são os medos, as angústias, o isolamento, as ambições pessoais desmedidas e a insensibilidade que muitas vezes, nos lembram a barbárie de séculos passados quando o córtex cerebral do homem ainda estava pouco desenvolvido. Mas hoje, que já somos capazes de decifrar o código genético, de chegar até aos outros planetas, de clonar espécies que levaram biliões de anos a desenvolver…. Não seremos capazes de aplicar a desesperança instalada nos últimos anos, de reduzir as desigualdades e de respeitar a natureza e o direito dos nossos irmãos?!...
Não será com certeza desta triste e pobre política global instituída que nascerá a construção, ainda que utópica, de uma nova realidade!... Mas felizmente que ainda existe uma morada a transbordar o coração humano dos homens de bem que os remete todos a uma exigência primordial e axiomática de “sermos humanos”! As pessoas de bem, os artistas, os sonhadores serão, de certeza, capazes de desenvolver uma nova ideia de cidadania, uma nova maneira de estar no mundo sem tolerância para a intolerância, com o respeito com a natureza e por todos os seres vivos que coabitam com o ser humano no nosso planeta. A Arte poderá tornar possível o reavivar de conceitos universais e eternos onde a humanidade encontrará a sua essência e o homem o seu lugar no cosmos – sua verdadeira morada telúrica e eterna. É no amar e no acreditar acima de tudo que o ser humano poderá encontrar a saída adequada. A salvação dependerá da capacidade humana de emergir da escuridão da desesperança, do fracasso e do egoísmo. Temos de renunciar à senda do isolamento e da inverdade! Vamos todos acreditar no poder da Arte e torna-la num dos eternos guardiões da ética e da moralidade! SEJAMOS REALISTAS, EXIJAMOS O IMPOSSÍVEL!
Mamede Albuquerque
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Joaquim Augusto Marques Baptista nascido em 1947 em Coimbra. Certificações académicas. Curso industrial, regulado pelo Decreto-lei número 37029 de 25 de Agosto de 1948, de 1958 a 1966, terminado. Curso complementar do Liceu. Licenciatura em pintura pela Escola Universitária das Artes de Coimbra. E.U.A.C. 2002/2008 curso reconhecido pela portaria nº 1133/92 de 10 de Dezembro. Mestrado em Artes Plásticas pela Escola Universitária das Artes de Coimbra, nível 5, classificação A, 2008/2010. Dissertação apresentada na EUAC em Junho de 2010 no âmbito dos requisitos necessários à obtenção de grau de Mestre em Artes Plásticas sob o título «As Telas Seagram de Mark Rothko e os Símbolos do Poder Da Arte”, sob orientação do Professor Pintor João Dixo e da Doutora Maria Isabel Azevedo, tendo como arguente a Doutora Rosa Oliveira da Universidade de Aveiro. Curso livre de Práticas Artísticas Contemporâneas (Derivas) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2006/2007, correspondente a 3 ETCS. Participação das primeiras Jornadas internacionais de investigação em Arte, Faculdade de Belas Artes da Universidade de lisboa, Outubro de 2010. Participação no congresso Internacional de investigação em Arte, Maio 2009. Sob os temas: Estado da Arte Internacional, Estado da Arte Nacional, Interdisciplinaridade em Arte, Modelos de investigação Artística. Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Participação no 2º Curso Livre de Paleografia; Pergaminho, o papel da Idade Média, Março de 2012. Organizado pela Câmara Municipal de Coimbra, Arquivo Histórico Municipal. Curso de Formação em Cosmo-Egiptologia, A Conceção da Astronomia no Antigo Egipto, organizado pelo Departamento de Física da Universidade de Coimbra, Outubro 2010.
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Atividades Sociais, (Artísticas) Coorganizador da Feira Internacional de Artes Plásticas, promovida pelo MAC que decorreu de 1 a 10 de Abril de 2011 em Coimbra. Coordenador das Conferências (14) decorridas na Feira internacional de Artes de Coimbra, 2011. Conferencista na feira Internacional de Artes em Coimbra, Conferência sob o tema “As telas Seagram de Marrk Rothko e os Símbolos do Poder da Arte”. Diretor do Movimento Artístico de Coimbra, MAC de 2008 a 2012 Diretor da Associação Forúm das Artes de Coimbra de 2012 a 2015 Membro Académico do Concelho Internacional dos Académicos de Ciências, Letras e Artes. 2015 Outras valências Técnico- profissionais Exerceu a profissão de desenho técnico durante 40 anos aproximadamente. Exerceu a tarefa de desenho publicitário durante alguns anos. Curso de criação e gestão da própria empresa (100 horas). Outubro de 2002. Competências necessárias ao exercício de técnico de condutor de obras. IEFP, conforme Portaria nº466/2003 de 06/06, Outubro de 2005. Ministério do Trabalho e da Solidariedade social. Curso de Planeamento de Obras, Setembro de 1990, Centro de Formação profissional da indústria da construção. Curso de Informática Aplicada à Construção, Julho de 1991. Curso de Gestão de Recursos Humanos Para Dirigentes, Novembro de 1993 a Abril de 1994. Frequência do Curso de Introdução ao Autocad, Outubro de 1990. Curso de Segurança e Higiene no Trabalho, Dezembro de 1997 a Maio de 1998. Curso de Encarregado de Edificações e Obras, Janeiro de 1993 a 17 de Dezembro de1994. Curso de Técnico de Gás, Julho de 1998. Exposições Artísticas internacionais. Salon Internacional de Nantes, 18 a 25 de Novembro de 2014. (Federação Internacional de Belas Artes).
18º Salon Internacional de Nantes, 29 de Novembro a 6 de Dezembro de 2018. 4º Salon Européen, BEFFROI DE BRUGGE, 6 a 10 de Julho de 2011. 5º Salon Européen, BEFFROI DE BRUGGE, 7 a 15 de Abril de 2012. 7º Salon Européen, BEFFROI DE BRUGGE, 20 a 23 de Julho de 2013. Salon Européen em Roma, de 8 a 18 de Setembro de 2012. 2º Salon Européen, Italia, 17 a 21 de Setembro de 2013. 10º Salon Européen, BEFFROI DE BRUGGE, 19 a 22 de Julho de 2014. 12º Salon Européen, BEFFROI DE BRUGGE, 25 a 28 de Julho de 2015. 13º Salon Européen, BEFFROI DE BRUGGE, 23 a 26 de Julho de 2016. Salon Européen en Autriche, 15 a 19 de Outubro de 2013. Salon Europén en Autriche, 14 a 17 de Outubro de 2015. Exposition Courcouroise, France de 16 a 30 de Abril 2012. Exposition Européen 2010, Bélgica de 24 a 27 de Março de 2010. Outras Exposições individuais ou coletivas em território nacional, com certificados. Concurso de pintura “Mondego 2008” Museu da Água, Coimbra. Menção honrosa. Participação na Exposição de artes plásticas de Montemor – o – Velho, 2009 Participação na III Sessão de pintura ao vivo, pelo Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos,2017 Participação no Projeto Engenho e Arte, Pelo Grupo Lena, Coimbra, 2009. Participação na Exposição de Artes Plásticas no ACM, Coimbra, 2009 Participação na Exposição” Passeio de Galera pela Arte”, Núcleo de Arte de Riachos, NAR, Riachos, 2010. Participação na Exposição de pintura na Galeria TAACTO, Torres Novas, 2010. Participação na Exposição na Casa Municipal da Cultura, Coimbra, 2010. Participação na XIIIª edição do Gois Arte, Município de Gois, 2009 Participação na Exposição internacional, na Galeria Municipal de Almedina, Coimbra, 2008 Participação na 5ª Exposição Internacional de Artes e Letras, RIARTE, Aveiro,2015. Participação na 6ª Exposição Internacional de Artes e Letras, Vila Praia de âncora, 2015 Participação na 4ª Exposição Internacional de Artes e Letras, Mutualidade, Coimbra, 2015. Participação na Exposição de pintura “ Atrium Solum” Coimbra,2014. Participação no espaço “Labirinto de Arte” da Feira Internacional de Arte, Coimbra, 2011. Participação na Exposição de pintura na Galeria de Arte e Centro de Mutualismo, Coimbra, 2014. Participação no projecto Coimbra e o Mondego, Museu da Agua, Coimbra,2019. Participação da Exposição na casa municipal Bissaya Barreto, Coimbra, 2007. Outras Exposições individuais ou coletivas não documentadas. Participação em mais de duzentas e cinquenta exposições individuais ou coletivas em vários espaços expositivos no concelho de Coimbra e concelhos limítrofes.
Ficha Técnica Curadoria:
Vieira Duque,
Conservador e Membro da Comissão Executiva Edição:
Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro Design:
Joel Almeida Fotografia:
Joel Almeida Textos:
Vieira Duque
Mamede Albuquerque Joaquim Baptista Apoio:
Catarina Martins Agradecimentos: Galeria Victor Costa Nota: Alguns textos não seguem as regras do acordo ortográfico de 1990 por vontade dos autores
Praça Dr. António Breda, nº4 3750-106 Águeda Telefones: (+351) 234 623 720 | (+351) 234 105 190 (+351) 913 333 000 www.fundacaodionisiopinheiro.pt info@fundacaodionisiopinheiro.pt conservador.museu@fundacaodionisiopinheiro.pt https://www.facebook.com/fundacaodionisiopinheiro/
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