Emoções #6… da figuração à abstração: Fugas, Refugas, Refugiados, Refúgios

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Emoções #6 ... da figuração à abstração “Fugas, Refugas, Refugiados, Refúgios”

Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro Águeda 2017


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ieira Duque Texto introdutรณrio


As orações fúnebres são as minhas fórmulas. Apago e espero quem me apagará. Nenhum desvio no meu fumo e nos meus sortilégios. Assim vivo na memória do ar. Descubro uma cadência e um timbre para a nossa época (época que se esfarela como a areia e se solda como o metal, época de nuvens chamadas rebanhos, de placas de zinco chamadas cérebros, época de submissão e de miragens, de marionetes e de espantalhos, época do instante glutão, época de uma queda sem fundo). Adonis*, in Salmo

A Arte comunica! Dialoga! Convoca! Desassossega… Nesta exposição, numa poética pictórica, Victor Costa constrói a mensagem que reflecte a Arte como a entendo hoje, de um experencialismo latente, onde o objecto interage com um público e o interroga… desassossegando-o e convocando-o à Vida do Hoje. Numa corrente abstracta e figurativa, são contadas diásporas de gente anónima. Medos e anseios por telas cobertas por óleos ou acrílicos, em pinceladas soltas ou contidas, comedidas, onde a fraternidade das matérias resgatam tramas de sonho e desilusão, de anseio e medo, de esperança e desilusão. De resto: painéis compostos por múltiplas telas… continuação ou fosso… fronteiras… barreiras… percursos… físicos e/ou mentais… rejeição versus aceitação ou morte… vida adiada… mas tão-só mitigação do Hoje transmitida pela Pintura. Fantoches… somos… ou não! Distensão do Nós no Eu, em Si! O abismo ensinou-me que não podemos compreender um problema a não ser por intermédio de um outro problema e através dele, como se o homem não avançasse indo do obscuro para a luz, como é hábito pensar, mas dirigindo-se para uma outra espécie de obscuro, menos espesso. Essa diferença entre duas obscuridades, chamamos-lhe luz. Felizmente para o homem e para a poesia, não existe claridade suficiente para apagar o obscuro no homem e nas coisas. Se a claridade se tornasse senhora do mundo, a vida seria alterada, e a poesia desfeita. Adonis*, in Seis Notas do Lado do Vento

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arlos Carranca

Texto de apresentação


Um dia alguém perguntou a Unamuno por que não apreciava um determinado escritor., ao que ele respondeu: - É que não sabe indignar-se. Pascal, por sua vez, afirmava ser uma alegria pegarmos num autor e encontrar um Homem. E foi, salvo erro, Dostoievsky, quem disse valer mais um erro pessoal que uma verdade copiada. O facto de nos encontrarmos perante uma obra pictórica e um tema que não nasceram para cumprir uma estética, mas para cumprir a vida, conduzem-nos a estas três ideias: arriscando o erro, resistindo ao insuportável – decorativo, tentando expor ideias com humanidade de pensamento como factor de união. Ser de hoje é ser de si próprio, é buscar a paz onde existe a guerra, o conflito, mudar de opinião sempre que se sinta violentado, partindo das suas mais íntimas convicções. Nas telas de Victor Costa, em especial nestas que procuram a humanidade perseguida dos refugiados, encontramos força, vertebralidade, vigor – beleza. Mas todas estas características estão moralmente comprometidas – sombras humanas que tornam ainda mais chocantes à claridade violenta da morte. Nestes quadros que, em boa hora, a Fundação Dionísio Pinheiro dá a conhecer, o que transparece é a procura do profundo e do fecundo, o que torna ainda mais real o sofrimento daqueles que se não resignam, obrigados pelas circunstâncias a lutar contra tudo e contra todos. O que está representado nestes quadros é, pois, uma linguagem, como a própria razão, linguagem interior – um produto social de sangue e espírito que ganha consciência de si através dos outros, pelo aprofundamento da sua verdadeira carne – uma expressão da brutal violência global, feita arte, ética, cultura, vida e morte. Monte Estoril, 11 Maio 2017 Carlos Carranca

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Não houve tempo de recolher os pertences nem de estabelecer um plano de fuga. Os adultos ajudaram a empurrar cadeiras de rodas em ruas cheias de entulho, enquanto outros carregaram os mais velhos nas costas. As crianças seguraram a mão dos irmãos mais novos enquanto desviavam do fogo cruzado entre os edifícios. ONU Brasil, 30/12/2016

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Titulo:

FUGA DE ALEPO, 2017

Técnica:

Óleo s/tela

Tamanho:

1200 x 5000

Espasmos de terror assaltam-nos, os nossos sentidos gelam e morremos a cada morte e fugimos a cada fuga e refugiamo-nos. As réstias de edifícios moribundos vão cedendo aos poucos e caiem-nos sobre as cabeças suadas e ensanguentadas de medo e ódio. Mergulhamos sem forças no caos do nosso fim. Resta-nos fugir! Em fuga perdemos o sentido, perdemos o norte e o sul, perdemos tudo o que nos resta, perdemos até a esperança. O nosso sentido de caos dilui-se, orientamo-nos desorientadamente e vendemo-nos a querer comprar um caminho! Deixamos para trás um inferno e ardemos noutro, menos nítido, menos real, mais doloroso, mais mortífero?! Ainda sentimos na pele o cheiro do caos, ainda vivemos de forma caótica, ainda sonhamos com a fuga.... Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016

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Pagamos a fuga a peso de ouro, corremos contra a morte, corremos contra a vida, corremos sem forças contra tudo. Perdemos a noção do real, perdemos a noção da forma, perdemos a noção da fuga… Perdemos tudo, quando perdemos a dignidade! Contra ventos, contra as areias dos desertos, contra as tempestades, contra os desígnios e contra as realidades, contra as mentiras, contra as verdades, contra a subjugação, a salvação. Nas quentes areias dos desertos de tudo, encontramos, finalmente felizes a salvação, na fuga cega para a morte… libertadora! Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016

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Espasmos de terror assaltam-nos, os nossos sentidos gelam e morremos a cada morte e fugimos a cada fuga e refugiamo-nos. As réstias de edifícios moribundos vão cedendo aos poucos e caiem-nos sobre as cabeças suadas e ensanguentadas de medo e ódio. Mergulhamos sem forças no caos do nosso fim. Resta-nos fugir! Em fuga perdemos o sentido, perdemos o norte e o sul, perdemos tudo o que nos resta, perdemos até a esperança. O nosso sentido de caos dilui-se, orientamo-nos desorientadamente e vendemo-nos a querer comprar um caminho! Deixamos para trás um inferno e ardemos noutro, menos nítido, menos real, mais doloroso, mais mortífero?! Ainda sentimos na pele o cheiro do caos, ainda vivemos de forma caótica, ainda sonhamos com a fuga.... Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016

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Pagamos a fuga a peso de ouro, corremos contra a morte, corremos contra a vida, corremos sem forças contra tudo. Perdemos tudo quando perdemos a dignidade! Perdemos a noção do real, perdemos a noção da forma, perdemos a noção da fuga… Contra ventos, contra tempestades, contra o frio, contra o calor, mergulhamos nas barcaças do destino, aos milhares numa espécie de sonho, libertamo-nos do passado, libertamo-nos do presente e perdemo-nos no infinito azul do mar e do céu gelado. As vagas fustigam-nos a esperanças, a fome e a sede persistem, nada no horizonte. Agigantam-se as ondas, sopra forte o vento da desventura, faltam as forças, falta a esperança e as nossas barcas viram barcaças viradas naufrágio. Soltos, finalmente os cadáveres no mar alto, soltas as esperanças, soltas as amarras para a fuga… A salvação, na fuga para a morte… num naufrágio libertador. Finalmente felizes! Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016

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Olhar «Fugas I» em cinco telas, permite-nos antes de mais racionalizar as emoções. O centro do trabalho é o ponto de partida para uma nova abordagem ao tema refugiados.. Gente que foge da guerra, gente que foge da morte, gente que procura paz, gente que quer sobreviver. À procura de ajuda, em fuga! As duas telas intermédias são a construção metafórica das reações externas aos «refugas». O mundo inteiro reage, é preciso ajudar, é urgente dar uma nova oportunidade aos refugiados. Da tela central para as seguintes, com os refugiados que saltam o arame farpado, com cada um que foge, foge um anjo, foge um monstro, foge alguém que ninguém conhece nem quer conhecer. O medo é obvio. O terror assalta-nos o dia a dia e misturam-se os medos e o terror e quase nos permitimos à abstração, como forma de fugirmos também!. As duas telas periféricas de tão abstratas quanto a nossa capacidade de abstração nos permite, permitem-nos olha-las com emoção estética. Conseguimos até isolá-las do contexto e olhá-las com satisfação, tranquilizam-nos até. Abstraímo-nos de tal forma que a morte e a sorte se confundem e persistem e deixam-nos a ilusão do abstrato, do medo e do belo!

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Título: FUGAS I, 2017 Técnica: Acrílico s/tela Tamanho: 1000 x 4000

Estranhamente, ou talvez não, todos nós, governantes e governados, somos confrontados com o notícia e a imagem brutal, chocamo-nos! No minuto seguinte, pensamos e conversamos, criticamos e … abstraímo-nos, mergulhamos de imediato na nossa realidade mesquinha e fácil, abstraímo-nos e ao reabrir os olhos, … apenas resgatámos o abstrato! Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016

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O povo está amontoado em campos de deslocados muito perto da fronteira turca, esperando que alguma das partes se atreva a chegar à fronteira, o que não é seguro porque cada vez há bombardeios mais e mais perto. Ayora à Efe, Médicos Sem Fronteiras, Genebra, 18/2/2016

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Olhar «Fugas II» em cinco telas, sugere-nos uma abordagem repleta de emoções. O centro do trabalho é o ponto de partida para refletir o tema “refugiados”... Gente que morre na guerra, gente que foge da guerra, gente que foge da morte, gente que quer sobreviver. Gente em fuga! As duas telas intermédias são a construção metafórica da reação dos refugiados enquanto tal, em contacto com a morte. Avançam quase fantasmas vivos, num caminho desconhecido para lá dali. Tudo o que for para além da morte é libertação! Da tela central para as seguintes, conjugamos as duas vertentes do caminho, no topo o nascer dum novo dia, sempre com esperança. Lateralmente, um caminho vivendo a morte de forma instintiva, como meio de sobrevivência. As duas telas periféricas de tão abstratas quanto a nossa capacidade de abstração nos permite, permitem-nos, olha-las com emoção estética. Conseguimos até isolá-las do contexto e olhá-las com satisfação, são a tranquilidade. Abstraímo-nos de tal forma que a morte e o destino e a sorte se confundem e persistem e deixam-nos a ilusão do abstrato, da vida e do belo!

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Titulo: FUGAS II, 2017 Técnica: Acrílico s/tela Tamanho: 1000 x 4000

Estranhamente, ou talvez não, todos nós, governantes e governados, somos confrontados com o notícia e a imagem brutal, chocamo-nos! No minuto seguinte, pensamos e conversamos, criticamos e … abstraímo-nos, mergulhamos de imediato na nossa realidade mesquinha e fácil, abstraímo-nos e ao reabrir os olhos, … apenas resgatámos o abstrato! Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016

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Oh os nossos corpos - oรกsis neste deserto a que chamam alma Adonis*, in Tocar a Luz

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Titulo: FUGAS III, 2017 Técnica: Acrílico s/tela Tamanho: 1000 x 2000

Olhar «Fugas III» em três telas, é o desafio para intensas emoções. O centro do trabalho é o ponto de partida para refletir o tema “refugiados”... Gente em fuga! Fugas em tempestades sistemáticas e repetidas, fugas sob ventos e ventos, sob sangue, suor e lágrimas. Sangue! Os fantasmas estão sempre presentes. Explosões, suicídios libertadores, caos generalizado, terror coletivo! A morte é quase sempre o caminho. Aos milhares, perdidos quase para sempre. Refugiados onde? Em que refúgios? Que destino lhes reservamos?! O que pensamos deles? Que medos nos assaltam? Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016

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Todas as crianças de Alepo estão a sofrer. Todas estão traumatizadas. Nunca na minha vida vi uma situação tão dramática [como] o que está a acontecer às crianças de Alepo. Radoslaw Rzehak, UNICEF, 12/12/2016

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Algumas crianças, que têm 5 ou 6 anos, nasceram quando já havia guerra. Tudo o que conhecem é guerra e bombardeamentos Radoslaw Rzehak, UNICEF, 12/12/2016

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O local que era o mais seguro para as crianรงas tornou-se o local onde elas morrem. Radoslaw Rzehak, UNICEF, 12/12/2016

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Titulo: FUGAS IV, 2017 Técnica: Acrílico s/tela Tamanho: 300 x 700

Olhar «Fugas IV» em três telas, é o desafio diferente e quase minimalista. O centro do trabalho é o ponto de partida para refletir o tema “refugiados”... Gente perplexa, ausente e presente que vela os mortos e suspende a fuga! Fugas dramáticas que deixam a vida e a morte para traz, nada mais lhes resta. Fugas sistemáticas e repetidas, fugas de identidade, fugas de realidade, fugas de sonhos e até de esperança... Os fantasmas estão sempre ali, porque ali ficou tudo! Haverá saída? Haverá saída para a morte?! Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016

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Ilustração Sonora Fuga em Ser Maior Esta ilustração sonora, retrata a fuga de uma família de refugiados de uma guerra que não tinha de acontecer, passando por vários pontos: desde o “Anúncio da Guerra” à “Chegada à Família”. A ideia desta ilustração sonora é provocar um relaxamento inquietante para quem escuta. João Machado (Músico)

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Levo comigo o meu abismo e ando. Reduzo a nada os caminhos que chegam ao fim, abro os caminhos longos como o ar, como a poeira, fazendo nascer inimigos dos meus passos, inimigos à minha medida. O abismo é o meu travesseiro, as ruínas são os meus intercessores. Na verdade. sou a morte. Adonis*, in Salmo

* Pseudónimo de Ali Ahmad Said Esber, poeta sírio exilado em Paris e líder do movimento modernista na literatura árabe; galardoado com o Prémio Goethe; poemas retirados da antologia poética O Arco-Irís do Instante, selecção e tradução de Nuno Júdice.

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ictor Costa


28 Janeiro 1958 Almalaguês, Coimbra, Portugal

Natural de Coimbra, cresceu em Almalaguês onde cedo despertou para a pintura. Marcado pelo fascínio da caricatura e das aguarelas, começou a encarar as artes plásticas como forma de expressão em 1980. Desenvolve e participa regularmente em Workshops de Pintura, de Musicoterapia e Arte, em Encontros de Carácter Pedagógico e Científico, e Manifestações Artísticas Públicas. No seu Atelier de Pintura em Almalaguês, recebe regularmente alunos do ensino pré-escolar e do ensino básico, de diversas unidades escolares da região centro, com quem desenvolve ações pedagógicas orientadas para a estimulação da criatividade. Tem participado em várias exposições individuais e coletivas e estando representado em coleções públicas (Museu Carmen Miranda - Marco de Canaveses, Portugal. Museu Nacional de Xadrez, Figueiró dos Vinhos, Portugal. Casa Municipal da Cultura, Coimbra, Portugal. Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Portugal. Câmara Municipal de Freixo de Espada-á-Cinta, Portugal. Câmara Municipal de Condeixa, Portugal. Biblioteca Miguel Torga, Miranda do Corvo, Portugal. Biblioteca Municipal de Mira, Portugal. Núcleo Museológico Recordatório Rainha Santa Isabel/Alfredo Bastos, Coimbra, Portugal. União de Freguesias Trouxemil e Torre de Vilela, Coimbra, Portugal. Freguesia de Almalaguês, Coimbra, Portugal. União de Freguesias de Coimbra, Coimbra, Portugal. União de Freguesias Santa Clara e Castelo Viegas, Coimbra, Portugal. Freguesia de Vila Nova, Miranda do Corvo, Portugal. Freguesia de S. Martinho de Anta, Portugal. Freguesia de Tavarede, Figueira da Foz, Portugal. Casino la Coruña, Pontevedra Espanha.) e em arte pública em Souselas, Ribeiro de Vilela, Rio de Galinhas e Almalaguês. Membro do Movimento Artístico de Coimbra, da MAGENTA, da Associação Arte à Vista, da AAAGP – Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesa e do CNAP – Clube Nacional de Artes Plásticas. É desde Dezembro de 2011 o Comissario de Arte do Recordatório Rainha Santa/Alfredo Bastos, em Coimbra. Foi nomeado em Janeiro de 2013 Académico Correspondente da Federação Brasileira dos Académicos de Ciências, Letras, Artes. 3º Prémio, no Concurso Mundial ‘Abstração/Arte Experimental’ 2015, International Artist (EUA) 1º Prémio, no ‘Art Battle’-PAC2015, Figueira da Foz (Portugal) 1º Prémio no Concurso de Pintura ao Vivo Comemorativo dos 15 Anos da Biblioteca Municipal de Mira em 2011 (Portugal) 1º Prémio de Pintura ao Vivo no Concurso Aberto do Museu Etnográfico da Praia de Mira em 2011 (Portugal) 1º Prémio no Concurso de Pintura ao Vivo Comemorativo dos 16 Anos da Biblioteca Municipal de Mira em 2012 (Portugal) 1º Prémio de Pintura no Concurso Aberto Comemorativo dos 95 Anos do Club de Ténis da Figueira da Foz em 2012 (Portugal) Prémio Internacional «Pincel de Ouro» FEBACLA Federação Brasileira dos Académicos das Artes, Ciências e Letras 07/07/2013 Medalha de Prata—International Art Exhibition, Casa do Paço 2014 (Portugal) Medalha de Prata—International Art Exibithion—Casino la Coruña 2014 (Espanha) Medalha de Ouro no Concurso Internacional de Arte - «Peixeira da Figueira da Foz 2014» - AAAGP (Portugal).

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Múltiplas referências em livros e revistas da especialidade, na imprensa escrita e televisão, em Portugal e no estrangeiro, destacam-se; RTP programa «Nobre Povo» no documentário; «Victor Costa o autarca pintor» International Artist Magazine, nr.102 de Abril de 2015 American Art Collector, nr. 115 de Maio de 2015 - «Emotional Abstraction» Das inúmeras exposições que realizou nos últimos 30 anos destacam-se; Na Sérvia «Inspiration Picasso», Galerias de Arte em Aleksinac e Galeria Muzeja em Bor, Galeria Sinagoga em Nis e Museu Nacional de Knjazevac. «Heil Kunst», Center for Culture and Arts, Aleksinac, Vranje, Museu Nacional. Na Polónia, Galeria Van Gorlik em Varsóvia «All the best from Portugal». Na Holanda, Holland Art Fair 2006, Haia. Na França, Chateau Clermont Dessous, Agen. Exposition Courcouroise, Carrousell du Louvre, Paris 2014. 2012. Na Espanha, XXXI Aniversário Batik Art Group, Sala Barna, Barcelona. III Edicion Certame Artes Plásticas «Oroso Artes» - Orozo, Galiza. Crisollarte Galerie, Barcelona. «Caminhos de Santiago»,Galiza, Santiago de Compostela Galeria, Galiza, Salvaterra de Miño Galeria de Arte. Na Itália, 1er Salon Europeen en Italie Rome, 2012 UCA Roma La Pigna, Palazzo Vicariato Maffei Marescotti. 2ème Salon Europeen en Italie Rome, 2013 UCA Roma La Pigna, Palazzo Vicariato Maffei Marescotti. Na Bélgica, 7º Salon Européen, Evenements Culturels D’Arts Plastiques Nationaux et Internationaux, Beffroi de Brugge. No Brasil, «Brasil e Europa uma só Arte» - Juiz de Fora, 2014. Em Portugal, destaca-se a participação nas Bienais Internacionais de Arte de S.João da Madeira em 2007 e 2009. VI Bienal de Artes Plásticas, Galeria Ed.Branco, Leiria. 1º Salão Internacional de pequeno Formato 2011, CAE, Figueira da Foz. FIARTE –ArtEuropa2011 em Coimbra e FIGARCO2012 na Figueira da Foz. No Centro Cultural de Belém, Lisboa «Perceções sobre a Doença de Alzheimer. Galeria AO, Coimbra «Sensações Intemporais». Sala de Arte do Recordatório Rainha Santa/Alfredo Bastos, «Outono Revisitado» Coimbra. Galeria ASCA, Almancil «Coimbra aqui…». Galeria Almedina, Coimbra «Coimbra Sempre!». Galeria Pinho Dinis, Coimbra «Victor Costa-25 Anos de Pintura». Galeria de Arte Casa da Mutualidade, Coimbra «Victor Costa-25 Anos de Pintura». Galeria Minerva, Coimbra «Momentos». Auditório Municipal - Sala Júlio Resende, Gondomar «Das Origens aos Sonhos» e 1º Salão de Arte do Pinhal Interior Norte. Galeria de Arte Torre Arnado, «Cubismo e… incursões figurativas», Coimbra. Galeria de Arte Casa da Mutualidade, Coimbra «Outono Revisitado». Museu Santos Rocha, na Figueira da Foz. «Caminhos de Santiago» Lisboa – Centro Galego, Porto - Galeria Geraldes da Silva, Chaves - Galeria Municipal, Sta Marta de Penaguião – Museu Municipal, Peso da Régua – Museu Municipal, Viseu – Museu Municipal. www.victorcosta.gallery info@victorcosta.gallery www.facebook.com/victorcosta58 Telef. (00 351) 917 187 344 e (00 351) 239 932 167

Atelier de Arte Rua Fonte da Vila, 2 3040-434 Almalaguês

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icha Técnica

Curadoria: Vieira Duque, Conservador e Membro da Comissão Executiva Edição: Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro Design: Catarina Martins, Estagiária em Técnica de Multimédia, Instituto do Emprego e Formação Profissional de Águeda Fotografia: Lauren Maganete, 2017 (excepto fotografia de Carlos Carranca) Ilustração Sonora: João Machado Textos: Vieira Duque, Victor Costa, Carlos Carranca Secretariado: António Santos



Praรงa Dr. Antรณnio Breda, nยบ4 3750-106 ร gueda Telefones: (+351) 234 623 720 | (+351) 234 105 190 (+351) 913 333 000 Fax: (+351) 234 096 662 www.fundacaodionisiopinheiro.pt info@fundacaodionisiopinheiro.pt conservador.museu@fundacaodionisiopinheiro.pt https://www.facebook.com/fundacaodionisiopinheiro/


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