Guia do Primeiro Emprego 2022

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Edição especial da revista FORUM ESTUDANTE | distribuição gratuita –NÃO PODE SER VENDIDO · Anual • Ano X • 2021 • disponível em pdf em www.forum.pt/emprego Guia
do
o teu futuro
Academia Maior Empregabilidade Queres garantir uma integração cado de trabalho? Gostavas de gias de procura de emprego? bilidade vai ajudar-te a cumprir
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na
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Guia do Primeiro Emprego
integração eficiente e eficaz no merde saber mais sobre estratéA Academia Maior Empregacumprir estes objetivos. › Criação de um CV eficaz › Preparar uma entrevista impactante › Tudo sobre estágios profissionais › Como utilizar o LinkedIn? › Os erros mais frequentes na procura de emprego e muito mais... Workshops com especialistas sobre As primeiras datas da Academia Maior Empregabilidade estão prestes a ser reveladas. Para mais informação, está atento(a) ao site da tua instituição de ensino ou aos endereços maiorempregabilidade.forum.pt e forum.pt. www.forum.pt 3

Prepara-te para o mundo do trabalho

As páginas que se seguem têm um objetivo comum: facilitar a tua entrada no mercado de trabalho. Por essa razão, podes contar com artigos que procuram ajudar-te a obter melhor preparação possível.

A diferença está, muitas vezes, nos detalhes. Por isso, trazemos-te textos que oferecem respostas a algumas das questões mais frequentes relacionadas com as principais ferramentas na procura de emprego: Como consigo elaborar um currículo eficaz? Como devo escrever uma carta de apresentação? Como devo preparar uma entrevista de emprego? E como posso utilizar as redes sociais em meu proveito?

Tendo em conta a preponderância das plataformas digitais no mundo do trabalho, podes também contar com um artigo que te apresenta as principais mais-valias do LinkedIn, detalhando como podes utilizar esta plataforma estrategicamente, para que encontres o emprego ideal para os teus interesses e perfil. Fica ainda a conhecer todas as formas como o Instituto do Emprego e

Formação Profissional (IEFP) te pode ajudar em três momentos diferentes da transição para o mercado de trabalho: formação, orientação e oportunidades.

O início não é o fim

A maioria dos textos que se seguem colocam em evidência o que te é pedido, enquanto alguém se encontra prestes a iniciar uma carreira profissional. A lista poderia alongar-se por vários parágrafos: competências técnicas, competências transversais, apresentação eficaz, presença em várias plataformas, boa utilização das redes sociais e pessoais, etc…

[ Editorial ]
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Esta ideia do que é exigido, mesclada com o contexto laboral atual, pode fazer-te sentir que o mercado de trabalho é um lugar hostil. Poderás até sentir essa exigência como uma injustiça. Afinal de contas, a ideia de um primeiro emprego é a de que existe uma carreira que começas agora a construir.

Nesse sentido, procuramos também neste guia mostrar-te como um novo trabalhador representa uma mais-valia para qualquer empresa ou instituição. Procurando responder à frase “O que é que um novo trabalhador acrescenta?”, o artigo que publicamos neste guia tem como objetivo esclarecer-te quanto a todas as formas como poderás participar ativamente na atividade da entidade empregadora, trazendo-lhe novas oportunidades.

Por outro lado, mais do que transmitir-te o que é exigido, pretendemos que conheças as atitudes que te podem ajudar na transição para o mundo do emprego. Tudo para que conheças os principais desafios que te serão apresentados, nesta nova fase da tua vida, e para que possas preparar-te de forma condizente.

Nesse sentido, a Forum Estudante, no âmbito do Consórcio Maior Empregabilidade, realiza uma iniciativa que pretende apoiar os estudantes do ensino superior

na integração no mercado de trabalho. Este apoio, inserido na Academia Maior Empregabilidade, concretiza-se na partilha de conhecimento e estratégias de procura de emprego, por exemplo, em workshops realizados presencialmente e online que procurem esclarecer as principais dúvidas dos estudantes ou diplomados, apontar os erros mais frequentes e partilhar os melhores conselhos e recomendações. Podes também saber mais sobre esta iniciativa neste guia.

Ajuda no primeiro passo

Ao transmitir-te as melhores técnicas de preparação para o mercado de trabalho, não pretendemos que te sintas “afogado” em exigências. Afinal de contas, grande parte do teu crescimento profissional chegará naturalmente, à medida que fores desempenhando tarefas e cumprindo novos objetivos.

Contudo, o conhecimento das tendências do mercado de trabalho pode ajudar-te a dar este primeiro passo. É certo que ninguém nasce empregável. Contudo, a empregabilidade é uma característica – e esse será o ponto em que te pretendemos ajudar – que se pode e deve desenvolver.

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Já pensaste no teu currículo?

Conhece a importância de ter um Curriculum Vitae adequado aos teus objetivos e sabe como construir um CV que faça a diferença.

Qual é a primeira coisa em que pensas quando pensas em procurar emprego? Fazer o Curriculum Vitae (CV). Contudo, esse ato em si não basta, sendo integrado num conjunto de outras ações e decisões importantes. Isto porque é importante que tenhas um CV que te distinga e que conte as tuas experiências.

Um Curriculum Vitae é uma ferramenta fundamental para a procura de emprego no que diz respeito a dois interlocutores. Por um lado, é importante para que potenciais candidatos e

candidatas possam contar a sua história. Por outro, do ponto de vista dos recrutadores e recrutadoras torna-se essencial conhecer essa mesma história, de forma a selecionar a pessoa que mais se adeque à função para a qual está a recrutar.

Começar pelo princípio

As primeiras perguntas que te deves colocar

Quais as empresas onde gostaria de trabalhar?

Antes de fazeres o teu Curriculum Vitae, deverás analisar algumas questões fundamentais, que te ajudarão a fazer um CV diferenciador e a candidatares-te a funções que se adequem ao teu perfil. • O que eu gosto de fazer? Guia do Primeiro Emprego 6
O que eu sei fazer?
O que eu ainda não sei fazer?
Em que tipo de função quero trabalhar?
Para desempenhar a função que quero ter, que competências tenho?
Para desempenhar a função que quero ter, que competências ainda tenho que adquirir (e como)? • Qual a história que vou contar sobre mim?

Para tal, deverás responder a um conjunto de questões (ver caixa) que vão, permitir, antes de mais, saber mais sobre os teus objetivos, características e qualidades. Depois dessa reflexão, estarás preparado(a) para iniciar o teu Curriculum Vitae e a tua procura de emprego.

Depois desta reflexão, será útil começar por pensar a estrutura do teu currículo. Independentemente do formato que escolheres para o teu Curriculum Vitae, existem campos “obrigatórios”. Podes começar por destacar os teus Dados Pessoais (nome, data de nascimento, número de telefone e e-mail), seguindo-se a Formação Académica (como regra geral, começa sempre das habilitações mais recentes para as mais antigas, indicando curso, ano, instituição de ensino, média, trabalhos importantes), a Formação Complementar (enumera as ações de formação contínua ou cursos adicionais e estágios de formação realizados nos últimos 5 anos que sejam relevantes para a função a que te estás a candidatar), a Experiência Profissional (nome de empresas para as quais trabalhaste, a duração, as funções desempenhadas, tarefas efetuadas e metas atingidas) e as Aptidões e Competências (por exemplo, conhecimentos informáticos e linguísticos, competências técnicas e comportamentais).

Give it a K.I.S.S.

Existem algumas boas-práticas que poderás aplicar na altura da construção do teu currículo. Para fazer o CV, deves começar por ser sintético ou sintética, utilizando, no máximo, uma a duas páginas. No mesmo sentido, usa linguagem clara, objetiva e direta, privilegiando as frases curtas. A ideia base é Keep It Short and Simple – uma máxima habitualmente representada pela sigla K.I.S.S..

Podes recorrer a exemplos específicos do teu percurso mas resiste à tentação de cair no exagero – não te esqueças que esses casos concretos poderão ser aprofundados durante uma entrevista. Existe ainda uma máxima importante, nesta fase: realça teus os pontos fortes e valoriza as tuas competências, especificando como as adquiriste. Ser seletivo ou seletiva nos elementos que escolhes partilhar também será fundamental. Por essa razão, não incluas experiências ou formações que não acrescentem valor à função a que te estás a candidatar.

O que é um Curriculum Vitae?

O curriculum vitae (CV) é um documento que resume as qualificações e aptidões. Apresenta os dados pessoais de um(a) candidato(a), descreve as habilitações escolares e as experiências profissionais, identifica as competências pessoais e sociais.

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O caminho até ao emprego

É importante destacar que fazer um Curriculum Vitae não é suficiente para procurar emprego. Existe um percurso integrado de ações que te conduzem ao primeiro emprego, como se de episódios da tua história se tratassem.

Tudo deve começar no teu autoconhecimento profissional e pessoal, através da resposta à pergunta “quem sou?”. Esta é a forma de conhecer os teus desejos e objetivos, uma identificação que pode facilitar o desenho de um caminho até aos mesmos.

Ainda que as estruturas que referimos acima possam parecer inflexíveis, tem em conta que todos os elementos que ilustrem o teu percurso e perfil são importantes. Por essa razão, inclui no teu CV referências a trabalhos temporários, estágios, trabalho associativo ou de voluntariado. Estas são formas de demonstrares proatividade, desenvolvimento de competências e de diferenciares o teu perfil.

Do ponto de vista gráfico, tenta evitar formatações excessivas. Afinal de contas, a diferenciação está na tua história e não no layout do teu documento. Por fim, tem ainda cuidado com a fotografia que colocas no documento e a imagem que ele transmite sobre ti. Escolhe uma fotografia que sintas que te representa, mas tem em conta a reação que poderá causar do lado de quem recebe o teu CV.

Outros passos

Se é verdade que um CV deve contar a tua história pessoal de forma cativante e simples, não é menos importante que seja uma ferramenta que facilite o contacto contigo. Por isso, indica no documento um e-mail profissional (caso não tenhas, cria um e-mail que inclua o teu primeiro e último nome) e um contacto telefónico que realmente utilizes (um recrutador não telefona segunda vez).

À medida que nos aproximamos do final, não te esqueças de rever atentamente o documento, cortando tudo o que não for pertinente e encontrando possíveis erros ortográficos ou gralhas. Para te ajudar nesta tarefa, é uma boa prática pedir ajuda a alguém que possa reler e de-

Apenas depois surge o anúncio que pode assumir duas formas. Poderá tratar-se de um anúncio de vaga (que pode chegar a ti das muitas e diversas formas) ou de uma candidatura espontânea, quando sentes que existe uma organização ou entidade alinhada com os teus objetivos.

Para além do Curriculum Vitae, que integra qualificações, experiências e competências (complementadas e aprofundadas com meios digitais como o LinkedIn ou o Portfólio Online), poderá ainda existir um outro elemento – a carta de motivação. Isto porque algumas vagas requerem a criação de uma carta personalizada que resume e demonstre a motivação para concorrer à função em aberto.

O caminho até ao emprego inclui normalmente a fase de entrevista de emprego. No caso de a tua apresentação inicial ter cativado o recrutador ou a recrutadora, terás a possibilidade de aprofundar mais a tua história, oferecendo exemplos específicos que comprovam a experiência e competências adquiridas. Para finalizar este trajeto, é importante não esquecer o momento de follow up, ou seja, a manutenção da ligação com os recrutadores ou recrutadoras após a entrevista.

Há muitas coisas que não controlas, quando procuras emprego. Nas sabes se quem avalia as candidaturas vai achar a tua carta interessante, se o teu Curriculum Vitae suscita motivação para te conhecer melhor, se as perguntas da entrevista serão mais ou menos difíceis. Contudo, há um elemento que é da tua inteira responsabilidade: a tua atitude e a história que escolhes contar. Por isso, prepara-te e vai à luta!

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tetar algum erro que eventualmente te tenha escapado. Não te esqueças de colocar no CV as palavras-chave do anúncio e faz uma última revisão final do Curriculum Vitae e da carta de motivação.

Para além do estudo

Através dos passos acima descritos, vais poder contar a história que te apresente. Não te esqueças, contudo, que essas são as informações básicas para a criação de um Curriculum Vitae! Deves mostrar ao recrutador ou recrutadora que és mais do que um ou uma estudante e que a tua história é interessante e diferenciadora. Demonstra que estás preparado(a) para o mercado de trabalho e que, por isso, te diferencias dos restantes candidatos(as) pela proatividade (nas atividades e experiências que descreves) e pelas competências (que desenvolveste na tua vida pessoal, escolar e profissional).

É fundamental que a história que contes no teu Curriculum Vitae seja um teaser que suscita a curiosidade e conduza o recrutador(a) a convidar-te para uma entrevista. Isto no sentido de te conhecer melhor, de saber quem és, o que gostas, o que sabes e pensas, o que te motiva, o que esperas do futuro. No fundo, que complementes a história que começaste a contar no teu Curriculum Vitae.

Emprego e redes sociais

Há, desde logo, uma pergunta que te podes fazer, enquanto estudante do ensino superior: Como é que me posso diferenciar ainda mais? Desde logo, podes começar por realizar atividades que permitam o teu desenvolvimento enquanto profissional e o desenvolvimento de competências que te tornarão mais empregável para o mercado de trabalho. Neste capítulo, destacam-se os estágios de verão e/ou estágios profissionais, trabalhos temporários (mesmo que não sejam da tua área de formação), trabalho de voluntariado ou envolvimento associativo.

Por outro lado, é importante que possas manter um perfil de LinkedIn ativo e dinâmico. Para tal, cria uma rede de contactos consistente, pertence a grupos de interesse, faz publicações e comentários e partilha exemplos de trabalhos desenvolvidos nessa rede. No mesmo sentido, podes também optar por criar um portfólio online, por exemplo, através do desenvolvimento de um site pessoal com apresentação de trabalhos e interesses – vídeos, fotografias, artigos, etc…

Ainda no que diz respeito às redes sociais, é importante que elas sejam congruentes, ou seja, que a tua presença digital seja coerente. Para tal, é importante que fique claro que os diferentes canais apresentam a mesma pessoa, com a mesma linha de pensamento e os mesmos interesses. Tem em atenção que os recrutadores procuram informação online sobre os candidatos e as candidatas.

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Prepara a tua procura de emprego

Para além do currículo, há outras ferramentas que te poderão ajudar a garantir a oportunidade ideal. Sabes como utilizar cartas de apresentação, entrevistas de emprego e redes sociais a teu favor? Descobre a resposta

Carta de Apresentação. Cria ligações

No momento de escrever uma carta de apresentação, deves manter em mente um objetivo – mostrar que és a pessoa indicada para aquela posição. Para tal, deves focar não só as tuas características, mas enquadrar as mais-valias que podes representar.

Tem mente alguns princípios base na altura de construir a tua carta de apresentação. Desde logo, procura criar um início eficaz, evitando entradas demasiado originais ou pouco claras.

Seja em formato digital ou físico, o texto da tua carta de apresentação deve começar por transmitir os principais traços da tua personalidade e a razão pela qual te candidatas. Desta forma, poderás personalizar a tua candidatura, valorizando o teu percurso e conseguindo distinguir-te. Por essa razão, não deves entender este documento como uma cópia resumida do currículo. Antes, deves fazer a ligação entre o teu percurso profissional e académico, as tuas competências e as necessidades da empresa ou organização a que te candidatas.

Tem mente alguns princípios base na altura de construir a tua carta de apresentação. Desde logo, procura criar um início eficaz, evitando entradas demasiado originais ou pouco claras. Poderá ser útil começar por estabelecer uma comunicação direta, por exemplo, afirmando “Em reposta ao vosso anúncio de recrutamento, considero que reúno as qualidades profissionais que correspondem ao perfil que procuram”.

A partir daqui, poderás começar a trabalhar as razões que te levaram a fazer uma candidatura. Nesta fase, será útil saber mais sobre a empresa ou organização, evidenciando interesse em obter o lugar. O teu discurso deverá sempre ser claro, conciso e direto. Esta fórmula não implica falta de originalidade. Contudo, tem em mente que uma

carta de apresentação deve ter três a quatro parágrafos e frases curtas, facilitando a leitura de quem avalia o documento.

Outra das regras de ouro diz respeito a ser positivo, nomeadamente evitando frases na negativa e evidenciando qualidades de forma objetiva. É importante não mentir ou exagerar nas descrições ou qualidades, sob pena de sabotares a tua credibilidade. No final, revê o documento várias vezes (podes pedir a alguém para o fazer), utilizando plataformas de revisão de texto como o FLiP para garantir a ausência de erros ortográficos ou gralhas.

Entrevista de emprego. Prepara-te com confiança

Há algo que deves começar por pensar, na preparação de uma entrevista de emprego, uma vez que te pode ajudar a ganhar confiança: os jurados ou recrutadores querem ouvir-te, ou seja, reconhecem que tens valor

A preparação deve começar com a recolha da maior quantidade de informação possível sobre a empresa ou entidade a que te candidatas (atividade, dimensão, serviços ou produtos, remuneração média, entre outros). Depois, foca-te no teu currículo, uma vez que muitas das questões deverão ser sobre este documento, pedindo que aprofundes alguns dos assuntos que nele focaste.

Pensares nas tuas qualidades e limitações poderá ser importante.

Pensares nas tuas qualidades e limitações poderá ser importante. Como tal, pede a familiares ou amigos que descrevam sumariamente a tua personalidade. Desta forma, poderás ter algumas ideias importantes para desenvolver na entrevista. Leva contigo toda a documentação que consideres importante e que enquadre o perfil que traçaste no teu currículo e carta de apresentação.

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As redes sociais são, cada vez mais, peças fundamentais na procura de emprego.

Deves também preparar-te para a possibilidade de te serem colocadas questões relacionadas com a resolução de problemas ou casos práticos. Este tipo de exercícios hipotéticos é muitas vezes colocado pelos recrutadores como forma de avaliar a tua reação e forma de raciocínio.

É importante ter em conta que a tua postura numa entrevista não se deve resumir a esperar pelas perguntas e oferecer respostas. Coloca questões sobre temas como as funções a desempenhar, os desafios inerentes, as possibilidades de progressão ou os métodos de trabalho. Tem em conta que estas questões devem ser feitas no ambiente certo, nomeadamente quando te é questionado se tens dúvidas a esclarecer.

Pontualidade, boa apresentação, boa postura, capacidade de diálogo e empatia são, obviamente, princípios muito importantes a ter em conta numa entrevista de emprego. Por outro lado, procura memorizar o nome e cargo do entrevistador, mantém o contacto visual e uma expressão alegre, não monopolizando o ritmo da entrevista. Não deixes frases por terminar e evita linguagem mais informal, sendo conciso e respondendo às questões colocadas. Não mentir, não temer o silêncio (pensando numa resposta) e compreender o objetivo último das perguntas são também boas práticas.

Redes Sociais. Trabalha a tua imagem

As redes sociais são, cada vez mais, peças fundamentais na procura de emprego. Por essa razão, procura manter o teu LinkedIn atualizado, evitando perfis incompletos ou sem informação recente. Será importante que a tua

conta represente fielmente o teu percurso profissional, evitando a criação de um perfil sem qualquer tipo de informação associada. Na página 28 deste guia, poderás encontrar mais informação sobre como utilizar o LinkedIn estratégicamente.

Outra das prioridades deve passar pela não publicação de conteúdo falso. Tem em conta que muitos recrutadores e empregadores cruzam a informação que partilhas, verificando a sua veracidade. Tem em conta que toda a informação que coloques online pode ser facilmente confirmada ou desmentida com um telefonema ou uma pesquisa no Google.

Tal como nas restantes peças que envolvem uma candidatura, as tuas redes sociais devem mostrar as tuas mais-valias, procurando a diferenciação do teu perfil. Evita criar uma página que se aproxime do que consideras ser abstratamente “eficaz”, refletindo sobre as tuas verdadeiras características. Para encontrar estas mais-valias, deves praticar um processo de autoconhecimento, identificando as características que tu próprio valorizas.

Uma vez que falamos de redes sociais, a imagem será claramente importante. Poderá ser uma boa opção criar coerência nas várias plataformas em que estás presente, utilizando a mesma fotografia. Por outro lado, evita fotografias que possam levar um empregador a desconsiderar a tua candidatura.

Ser ativo é outra das chaves para uma presença eficaz nas redes sociais, em termos de procura de emprego. Construir ligações com pessoas, empresas ou instituições que te interessam poderá ser a chave para aumentares a tua rede de contactos. Interagir com os conteúdos publicados pelos empregadores será também uma boa forma de mostrar dinamismo, proatividade e resiliência.

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Tem em conta que muitos recrutadores e empregadores cruzam a informação que partilhas, verificando a sua veracidade.
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Prepara-te para negociar

As 4 melhores táticas de negociação salarial

Qual o segredo para conduzir uma negociação de salário da forma mais rentável possível? A Adecco Portugal deixa-te quatro táticas para chegar a um acordo justo.

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Utiliza uma ferramenta de comparação salarial

Não é boa ideia avançar com uma oferta ultrajante, muito acima da média do mercado, mas também não é positivo lançar um salário baixo para início da negociação. Por essa razão, o primeiro passo na preparação de uma negociação salarial bem-sucedida é chegar a uma base salarial justa. Para o fazer, deves recorrer aos dados salariais atuais do mercado.

Existem ferramentas de comparação de salários online que te podem ajudar a ter uma ideia do que os profissionais do teu setor auferem. Utiliza o salário médio que lhe é oferecido e define um intervalo em cada extremo, dependendo do teu nível de experiência, das tuas necessidades e do setor de atividade. Estes serão os números base que deves ter em mente para negociar o teu salário e chegar a um acordo adequado.

Reforçar as tuas competências

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Lembras-te de todos os pontos que destacaste na tua carta de apresentação e entrevista? Muitas das características que sublinhaste ao nível das soft e hard skills, com o objetivo de seres o profissional escolhido para a posição, serão muito úteis na hora de negociar o salário.

Como tal, deves reforçar a tua paixão e salientar como cada uma das tuas competências e experiências contribuirão para o sucesso da empresa. Estes são argumentos que terás que reforçar quando discutir o acordo para o seu salário.

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Destaca as responsabilidades-chave

Os empregadores estão naturalmente cientes do papel para o qual o estão a contratar. Contudo, não custa recordar-lhes algumas das principais responsabilidades do teu papel. Desta forma, será possível reforçar a tua posição na negociação salarial.

Rever a descrição das funções para teres uma ideia do que é mais relevante para o exercício da função é essencial: os anúncios de emprego tendem a concentrar-se em muitas responsabilidades, competências e qualificações ao mesmo tempo, por isso, tenta concentrar-te nas principais tarefas ou naquelas que têm mais peso.

Realce o que traz de mais-valias à empresa e a razão porque está motivado para a nova posição. Pode transmitir a sua paixão, salientando ao mesmo tempo a importância do papel no apoio às funções empresariais.

Prepara-te para todos os cenários

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Depois de teres feito a tua pesquisa e preparado os tópicos relevantes para chegar a um acordo salarial justo, é tempo de dominar a reunião. Podes deparar-te com dois cenários: o primeiro, ser o empregador a lançar a base salarial em negociação; segundo, o empregador pode esperar que seja o profissional a iniciar essa negociação. O ideal é preparares-te bem para os dois cenários.

Caso te seja apresentado um número primeiro, é fácil ver as vantagens de te teres preparado. Desta forma, podes avaliar imediatamente se se enquadra ou não dentro dos valores de mercado. Se a oferta estiver dentro da expetativa, poderá não ser necessário entrar em grandes argumentos para chegar ao acordo justo.

Se te for pedido que sejas o primeiro a apresentar um número, escolhe um ponto de partida dentro do intervalo de valores que pesquisaste. Quando apresentares o teu valor, justifica resumidamente a razão que te levou a esse número, realçando que a pesquisa se baseia em dados salariais atuais de mercados próximos.

Se contrariarem a tua oferta com um valor mais baixo, ou se a tua oferta inicial estiver fora do intervalo de valores que planeaste, é o momento de recorrer aos argumentos dos pontos 1, 2 e 3 para justificar a adequação de um valor salarial mais alto. Se tiveres dúvidas, lembra-te de confiar nos teus dados e competências profissionais e pessoais, na hora de apresentar argumentos. Deverás ser capaz de chegar a um acordo justo rapidamente.

www.forum.pt 15 www.adecco.pt

Formação, Orientação e Emprego.

Como o IEFP te pode ajudar a entrar no mundo do trabalho

Criar uma carreira profissional envolve necessariamente vários passos. Entre garantir a formação adequada e encontrar a oportunidade ideal, podes também ser necessário investir tempo e energia no processo de procura de emprego. O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) conta com várias medidas destinadas a apoiar-te nesses vários momentos. Descobre tudo aqui.

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www.forum.pt 17 www.iefp.pt

Formação. Prepara-te para o mundo do trabalho

1Programa Jovem + Digital. Uma nova abordagem ao mercado de trabalho

O contexto vivido atualmente, durante a pandemia provocada pela Covid-19, tem implicado várias e profundas alterações sociais e económicas. Uma das mais importantes diz respeito ao mundo do trabalho e das empresas, que agora procuram alargar os seus negócios ligados à área digital.

Num contexto pandémico em que os recursos digitais são ainda mais importantes, o aumento desta necessidade tornou mais evidente a falta destes profissionais no mercado de trabalho. Por essa razão, o IEFP elege como uma das suas prioridades a utilização da formação e das qualificações para a resolução deste desencontro.

Lançado em outubro de 2020, o Programa Jovem + Digital procura reforçar a qualidade, a eficácia e a agilidade da formação e da qualificação profissionais, “com vista à aquisição pelos jovens de competências específicas na área digital”.

Por essa razão, esta iniciativa destina-se aos jovens com idades entre os 18 e os 35 anos, com habilitação de nível secundário ou superior, bem como os que não tenham concluído o último ano do ensino secundário e aos que estejam a realizar processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) deste nível de ensino. Desta forma, os jovens podem abordar de outra forma a entrada (ou reentrada) no mercado de trabalho.

O programa inclui percursos de formação na área digital em áreas como Linguagens de Programação (Java, .NET, Python e Web), Cibersegurança, Gestão de Redes Sociais, Comércio Digital, UX/UI Design, Análise de Dados, Business Intelligence, entre outros. Os cursos têm uma duração que pode ir até às 350 horas. Todos os integrados nestas formações têm direito a uma bolsa de formação e ao subsídio de alimentação, bem como ao seguro de acidentes pessoais, durante o período de formação.

Para saber mais, clica aqui

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Geração Pro. Por dentro dos cursos de aprendizagem

“Quando te perguntarem o que vais fazer da vida, diz-lhes que vais fazer o que gostas”. É com esta frase que começa o vídeo de promoção da campanha Geração Pro, do IEFP. Lançada no final de 2017, a ação teve como objetivo afirmar os Cursos de Aprendizagem do IEFP como uma oferta formativa à disposição dos jovens, depois de terminado o 9.º ano de escolaridade, que permite obter uma certificação escolar (correspondente ao 12.º de escolaridade), e uma certificação profissional (nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações). Tudo isto, sem esquecer a possibilidade de prosseguimento de estudos a nível superior.

Os Cursos de Aprendizagem têm uma duração de 2 anos e meio (o equivalente ao 10º, 11º e 12º anos de escolaridade) e juntam os estudos com a obtenção de experiência profissional em empresas parceiras do IEFP. “Depois, com o 12º ano no bolso, és livre de escolher o que queres fazer: podes continuar a estudar ou procurar uma oportunidade de trabalho”, destaca o IEFP, no seu site.

Qualquer interessado pode frequentar um Curso de Aprendizagem, desde que tenha menos de 25 anos, o 9ª ano de escolaridade e ainda não tenha concluído o Ensino Secundário. A abordagem prática do ensino é uma das marcas destas formações, uma vez que o objetivo é a preparação para o desempenho de uma profissão. Por essa razão, do total de 2800 a 3700 horas de formação (cerca de 2 anos e meio), 40% da formação são realizadas numa empresa (cerca de nove meses).

Durante um Curso de Aprendizagem, os formandos têm ao seu dispor vários apoios. Desde logo, recebem subsídio de refeição e de transporte, bem como uma bolsa de profissionalização. Em alguns casos, poderá ser ainda atribuída uma bolsa de apoio para material de estudo e subsídio de acolhimento ou alojamento.

Para saber mais sobre os Cursos de Aprendizagem, clica aqui.

3Cursos de Especialização Tecnológica. Rumo ao nível 5!

Os cursos de especialização tecnológica (CET) são opções formativas que procuram responder às necessidades do mercado de trabalho a nível de quadros intermédios. Nesse sentido, tratam-se de formações de nível pós-secundário não superior. Neste tipo de formações, encontrarás dois tipos de ofertas: os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) e os Cursos de Especialização Tecnológica (CET). Em ambos os casos, após a conclusão, serás detentor de uma qualificação de nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações. Depois de terminares um destes cursos, terás ainda acesso a concurso especial de acesso a uma licenciatura, sendo que as disciplinas concluídas durante o CET ou o CTeSP terão equivalência.

Ministrados nos Centros de Formação Profissional do IEFP, os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) caracterizam-se por serem mais curtos que os CTeSP – a sua duração é de apenas de um ano (entre 1200 a 1560 horas, num total de 60 a 90 créditos ECTS – Unidades do Sistema Europeu de Acumulação e Transferência de Créditos). Outra das marcas do CET é o seu foco no “aprender fazendo”, com pelo 85% do currículo dedicado à formação prática e tecnológica, num total de 360 a 720 horas de formação em contexto de trabalho.

Para aceder a um CET, não necessitas de ter concluído o ensino secundário, bastando que tenhas concluído todas as disciplinas do 10.º e 11.º anos, estando matriculado ou matriculada no 12.º ano sem o finalizares. Desta forma, poderás também concluir o secundário através destas vias, enquanto completas um curso de nível 5.

Sabe mais sobre os CET aqui

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Orientação. Encontra apoio na procura de emprego

1Espaço “Como procurar emprego”. Um apoio digital

O IEFP disponibiliza-te, no seu site, o acesso a um conjunto de recursos e serviços facilitadores da tua inserção no mercado de trabalho. No espaço “Como procurar emprego”, podes encontrar apoio em áreas como “técnicas de procura de emprego”, “gestão da carreira” ou “divulgação de CV”.

Através do portal iefponline, podes ficar a conhecer os principais passos de uma procura de emprego bem sucedida, aprendendo a elaborar o teu CV, a responder a anúncios de emprego, realizar candidaturas espontâneas e preparares-te para entrevistas, por exemplo. Por outro lado, no que diz respeito à “Gestão da Carreira”, quem procura entrar no mercado de trabalho pode encontrar neste mesmo portal o “Espaço Orientação”.

O portal iefponline serve ainda como plataforma de divulgação de currículos, dando a conhecer o teu perfil profissional a potenciais empregadores. Para tal, deves elaborar um CV que destaque a tua experiência, conhecimentos, competências e potencialidades, divulgando o mesmo em bolsas de emprego online. É possível ainda disponibilizar mais do que uma versão do teu CV, depois do registo no portal.

Para além destas ferramentas, no espaço “Como procurar emprego”, o IEFP deixa um conjunto de conselhos para que possas procurar e encontrar oportunidades de trabalho ajustadas ao teu perfil. Para além de “ver diariamente os anúncios de emprego existentes”, deves consultar as ofertas disponíveis nos serviços de emprego, nos gabinetes de inserção profissional, bem como noutras entidades e bolsas de emprego online. O IPEF recomenda ainda a mobilização de uma rede de relações, ou seja, o contacto com as pessoas que conheces, manifestando o teu empenho em encontrar um emprego.

Podes visitar o espaço “Como procurar emprego” aqui

Espaço Orientação. Desenvolve e gere a tua carreira

Um dos apoios disponibilizados através do portal iefponline concretiza-se no “Espaço Orientação”, uma secção dedicada à exploração de informação e atividades úteis para te apoiar na gestão da tua carreira.

O espaço está dividido em quatro percursos fundamentais. Desde logo, através do “Percurso Competências para o Trabalho”, é possível encontrar apoio na identificação das competências que possuis, aprendendo a melhorar competência relacionais, criativas e de gestão da

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informação, bem como de gestão do tempo ou de tomada de decisão e aprendizagem. Por outro lado, no “Percurso Contacto Profissional”, o foco está no conhecimento do mercado de trabalho, com a identificação da estratégia de inserção profissional adequada ao teu perfil. Neste percurso, é ainda possível aprender a construir um currículo eficaz, por exemplo, ou encontrar apoio nas técnias de resposta a anúncios, realização de candidaturas espontâneas ou preparação de entrevistas de emprego.

O “Espaço Orientação” guarda ainda um percurso destinado a que possas conhecer melhor a tua própria personalidade, interesses, valores, capacidades e competên-

cias, numa lógica de autoconhecimento – o “Percurso Exploração”. Desta forma, a partir deste diagnóstico, será possível que descubras as oportunidades mais adequadas para ti em termos do teu perfil de educação e formação, em Portugal e na Europa. Outro dos caminhos que é apresentado aos visitantes deste espaço é o “Percurso Empreendedorismo”, que procura desenvolver o potencial empreendedor, apoiando a identificação de situações em que o poderás aplicar e dando a conhecer todos os passos envolvidos na criação do próprio negócios, bem como todos os apoios com que podes contar.

Podes saber mais sobre o “Espaço Orientação” aqui

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Emprego. Criar oportunidades

1Estágios Ativar.pt. Facilitar a entrada no mundo do trabalho

O programa de estágios Ativar.pt foi fundado “num contexto muito difícil”, em plena crise pandémica, salienta o IEFP, funcionando como um “apoio à transição do mundo das qualificações para o mercado de trabalho”. Entre outros públicos, os estágios Ativar.pt destinam-se a todos os e as jovens com idade igual ou superior a 18 anos e menor ou igual a 30 anos e que detenham uma qualificação a partir do nível 3 do Quadro Nacional de Qualificações (Ensino Secundário).

As oportunidades garantidas pela medida Estágios Ativar.pt respondem às necessidades dos “jovens recém-formados, com pouca experiência profissional” e que necessitem de uma oportunidade para “consolidar e experimentar os seus conhecimentos”, potenciando oportunidades de emprego.

Nesse sentido, estes estágios têm uma dupla valência. Tanto podem funcionar como um estímulo à inserção de jovens no mercado de trabalho ou como uma oportunidade de reconversão profissional por parte de alguém que se encontre desempregado.

Os estágios Ativar.pt têm, habitualmente, uma duração de 9 meses não prorrogáveis. Nos casos em que o IEFP reconheça que o estágio é desenvolvido no âmbito de projetos de interesse estratégico, seja para a economia nacional ou para a região, a duração pode variar entre os 6, os 9 e os 12 meses.

Estes estágios conferem também aos participantes a oportunidade de beneficiar de um rendimento obtido através de uma bolsa de estágio e subsídios. O valor desta bolsa varia em função da qualificação do estagiário – poderá ir dos 526,57€, no caso do Nível 3 (Ensino Complementar), até aos 1053,14€, no caso do Nível 8 (Doutoramento).

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Para além da bolsa, o estagiário tem direito a refeição ou subsídio de alimentação, seguro de acidentes de trabalho e, nalgumas circunstâncias, a subsídio de transporte. Estes apoios são pagos pela entidade promotora do estágio, sendo comparticipados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). A medida prevê ainda a atribuição de um apoio financeiro aos empregadores que celebrem contratos de trabalho com os estagiários, logo após o final do estágio.

Para saber mais, clica aqui

2Emprego Interior Mais. Mobilidade apoiada para um interior sustentável

Um dos apoios financeiros prestados pelo IEFP diz respeito aos trabalhadores que celebrem contratos de trabalho por conta de outrem ou criem o seu próprio emprego ou empresa nos casos em que o local da prestação de trabalho implique a mobilidade geográfica para território do interior.

A medida está inserida no Programa Trabalhar no Interior e destina-se a quatro tipos diferentes de perfis, entre os quais todos os desempregados e empregados que procurem um novo emprego (inscritos no IEFP ou serviços de emprego) e emigrantes que tenham saído de Portugal após 31 de dezembro de 2015 e que tenham residido fora do país pelo menos durante um ano.

O apoio financeiro corresponde a 6 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais (2659,2€ em 2022), nos casos em que se celebre um contrato de trabalho por conta de outrem ou se crie o próprio emprego ou empresa num local situado em território do interior, desde que esteja implicada a mudança de residência.

O apoio é majorado em 20% por cada elemento do agregado familiar que acompanhe o trabalhador na mudança de residência (até um limite de 3 vezes o valor do IAS). Pode ainda ser concedido um apoio complementar para comparticipação dos cursos de transporte de bens para nova residência.

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Como usar o LinkedIn estrategicamente?

Com mais de 3 milhões de utilizadores em Portugal, o LinkedIn tem-se assumido como uma plataforma crucial nos momentos de procura de emprego e de gestão de carreira. Este dado fica também claro na presença de cerca de 120 mil empresas nesta rede. Como tal, é importante que saibas tirar o melhor proveito das suas potencialidades. Sabe como, ao longo das próximas páginas.

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O que é o LinkedIn?

O LinkedIn é a maior rede social corporativa que existe, criada com o objetivo de conectar profissionais do mundo inteiro. Atualmente é vista como a mais famosa e maior rede social profissional, sobretudo focada em gerar conexões e relacionamentos. Nesta plataforma, os profissionais podem criar os seus currículos, procurar empregos e estabelecer contactos com pessoas do mundo inteiro. As empresas conseguem procurar candidatos ideais para as suas vagas e perfis de potenciais clientes.

Porquê ter perfil no LinkedIn?

Deves pensar no LinkedIn como uma rede profissional e não uma rede social. A grande diferença, em termos da utilização que fazes desta plataforma será entre “passar tempo” ou “investir tempo”. Se uma rede social serve para manter contacto com amigos ou conhecidos, encontrar entretenimento, passar o tempo ou partilhar conteúdos, as redes profissionais como o LinkedIn devem ser vistas como formas de manter uma identidade profissional, fazer contactos úteis, procurar oportunidades e manteres-te atualizado em relação a tendências recentes, por exemplo.

Desta forma, o LinkedIn pode ser utilizado para quatro objetivos estratégicos: assegurar uma presença profissional, encontrar as pessoas certas, interagir adicionando valor e criar relações. Em cada um destes pilares, poderás estar a trabalhar para um melhor posicionamento profissional, garantindo que poderás encontrar e conquistar as melhores oportunidades.

Por onde começar?

“Os nossos perfis são sobre nós, mas não são para nós”. As palavras são do especialista em personal branding, Nelson Emílio, citado no Guia do 1.º emprego de 2017, que acrescentava: “[Os perfis] são um canal para os outros conheçam mais sobre quem somos, o que fazemos e o que podem esperar”.

Atualmente, 9 em cada 10 empresas utilizam o LinkedIn para recrutar

Este pode ser um bom ponto de partida para criar uma presença digital no LinkedIn. Os primeiros passos podem ser dados através da realização de quatro questões simples: “Qual o meu objetivo nesta rede? O que quero comunicar? Quais as minhas áreas de interesse? Com quem me quero relacionar”. A partir daí, deverás ter em mente quatro objetivos fundamentais que podem orientar a tua presença nesta rede – desenvolver a tua rede profissional, procurar conhecimentos relevantes, encontrar referências académicas e procurar emprego. Será a partir desta reflexão que poderás começar a construir a tua página e atividade neste canal.

Uma rede, três pilares

A utilização do LinkedIn tem por base três pilares essenciais. Por um lado, existe um perfil que te apresenta profissionalmente. Por outro, existem os conteúdos que partilhas ou consomes e que podem complementar esta presença. Por fim, é importante destacar que esta é uma rede com capacidade de criar novas relações, pelo que a interação deverá ser também uma preocupação.

A história do

LinkedIn

Criado a 5 de maio de 2003, o LinkedIn assume-se como “a maior rede social profissional”. Em 2016, a empresa foi adquirida pela Microsoft, contando, hoje em dia, com 33 escritórios em todo o mundo e cerca de 20 mil funcionários.

+ 774 Milhões de Membros em 200 países e territórios

Em Portugal: +3 milhões de membros, 120 mil empresas, 100 universidades e 11 milhões de vagas

Por outro lado, será importante que penses no âmbito de ação do LinkedIn como envolvendo três dimensões fundamentais: as pessoas (identifica novas conexões, analisando perfil e partilhas e enviando convites), as empresas (recolhe informação e participa em eventos, identificando as que mais te interessam) e o mercado (conhece a fundo o setor que te interessa, pesquisando tendências e conhecendo as competências envolvidas).

O teu perfil passo a passo

Na criação de um perfil, há também cuidados que deves ter. Inclui toda a informação essencial: nome, título profissional, fotografia, localização e imagem de capa.

Título profissional

No campo do título profissional, tem em conta que deves primar pela cla-

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passos para utilizar o LinkedIn

reza e concisão, mostrando quem és, o que fazes e quais as características que te distinguem de outros perfis. Esta é a primeira informação que surge associada ao ter perfil, depois de uma pesquisa Google, pelo que é fácil de compreender a sua relevância.

Fotografia

A escolha da fotografia também deve ter por base alguns cuidados. Deves utilizar uma fotografia atual, com boa resolução, em que o teu rosto surge claramente destacado. É importante que sejas a única pessoa na fotografia, com boa iluminação, evitando fundos que possam distrair. O ideal será mesmo que peças ajuda a alguém para tirar a fotografia, garantindo o melhor resultado.

Sobre

O campo “sobre” é também muito importante para a tua apresentação. Cria um texto resumido que dê a conhecer a tua história, destacando os teus objetivos, conhecimentos, interesses, competências, principais conquistas e elementos diferenciadores. Este texto deve ser escrito na primeira pessoa e é também uma oportunidade para partilhares as coisas que valorizas e que te motivam.

Experiencia e Formação

Uma parte fundamental do teu perfil de LinkedIn é a partilha da tua experiência profissional e formação. No campo da experiência, inclui detalhes como a empresa, a duração e data, a localização, a descrição (destacando

#1 Constrói
#2 Expande
tua rede #3 Interage #4 Pede recomendações #5 Partilha conteúdos #6 Adere a grupos
6
um perfil
a
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funções e resultados) e anexos visuais (como documentos ou vídeos). Já no campo da formação, foca a instituição de ensino, o diploma, a área de estudo, a data de frequência e conclusão, bem como uma descrição breve.

Certificados e Competências

Não menos importante é partilhares os certificados que possuis e que comprovam competências adquiridas. Assim, deves incluir o nome do certificado, a organização emissora do mesmo, bem como a data e o código da credencial (quando existente). Não te esqueças de incluir experiências de trabalho voluntário que possas ter realizado.

O LinkedIn inclui ainda um campo dedicado às competências e recomendações cuja utilização deve ser estratégica. Define 5 competências principais, bem como algumas relacionadas com o conhecimento do setor. Destaca ainda outros conhecimentos específicos, como idiomas, e as competências interpessoais que possam ser relevantes para te apresentarem profissionalmente.

Recomendações e Interesses

Enquanto rede profissional, o LinkedIn inclui a possibilidade de receberes e concederes recomendações. Utilizar esta funcionalidade deverá ser uma prioridade à medida que desenvolves a tua atividade profissional, evidenciando proatividade na solicitação e partilha de recomendações. O texto que cries sobre outra pessoa deverá incluir o seu nome e cargo profissional, explicitando a data e o tipo de relação existente.

Por fim, utiliza o campo dos interesses e causas para dares mais a conhecer sobre a tua personalidade e prioridades. Para tal, escolhe seguir os grupos mais importantes para ti e define as causas que sentes que são mais representativas da tua visão do mundo.

Como criar um perfil eficaz?

› Informação atualizada

› Boa foto de perfil

› Resumo apelativo

› Boa descrição da função

› Rico em palavras-chave

› Promove as tuas especializações

› Possui várias recomendações

› Dados personalizados

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O que é que um novo trabalhador acrescenta?

No mundo do emprego, a experiência não é tudo. Entrar no mercado de trabalho é também trazer um contributo importante às empresas e organizações que te acolhem. Conhece alguns dos campos em que poderás fazer a diferença, enquanto novo trabalhador.

1Uma nova perspectiva (sem “vícios”)

É fácil compreender como, no âmbito de atividade de uma empresa ou organização, se estabelecem estratégias e soluções pré-definidas. Na realidade, este conhecimento acumulado é fundamental, uma vez que resulta da experiência adquirida. Contudo, poderá existir um reverso da medalha – a estas formas de trabalhar consolidadas podem corresponder rotinas ineficazes na resolução de problemas ou obstáculos inesperados. Por outro lado, podem ainda estabelecer-se “vícios” de trabalho que contribuem para a manutenção de problemas antigos ou até para ausência de um diagnóstico.

Nesse sentido, um novo trabalhador pode trazer uma “nova visão sobre velhos problemas”. Uma nova perspetiva, não ainda formatada pelas principais estratégias que caracterizam a empresa ou instituição, poderá ser muito relevante para encontrar soluções que, por vezes, podem até ser simples e resolver problemas complexos. Uma nova visão poderá ainda ser relevante no diagnóstico de oportunidades de melhoria até ainda não identificadas. Em qualquer um dos casos, é importante destacar que o desenvolvimento de uma solução deverá ser realizado em colaboração com outros os trabalhadores da empresa ou instituição, uma vez que estes possuem um capital de conhecimento específico muito relevante para a sua execução. Ainda assim, um novo ângulo de abordagem poderá fazer toda a diferença.

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Novas competências

Tendo em conta a evolução recente do número de ferramentas colocadas à disposição de empresas e instituições, é natural que muitas destas organizações possam ficar rapidamente desatualizadas no que diz respeito aos recursos mais atuais existentes. Contudo, estas novas aplicações podem fazer toda a diferença na produtividade. São exemplos as ferramentas colaborativas que, durante a pandemia da Covid-19, apoiaram em grande medida o trabalho a distância. Por outro lado, este fenómeno pode ser observado em outros campos – de ferramentas de produção de conteúdos a análise estatística, bem como de organização interna do trabalho, por exemplo. À partida, um novo trabalhador estará em contacto com as soluções mais recentes que são disponibilizadas, podendo, por isso, ajudar a implementar novas formas de trabalho mais eficazes. O mesmo pode ser dito relativamente às competências técnicas, sobretudo se o novo trabalhador possuir uma qualificação especifica para a sua área de atividade. Graças ao conhecimento e competências acumulados durante o seu período formativo – que desejavelmente dotaram o novo trabalhador de um saber ligado às tendências mais recentes e emergentes – a empresa ou instituição poderá também garantir a sua evolução, tendo em vista a melhor adaptação ao contexto e características da realidade contemporânea.

Uma motivação diferente

3Entrar no mercado de trabalho não é necessariamente sinónimo de níveis de motivação elevados. Afinal, existem muitos perfis, contextos e condicionantes que rodeiam a inserção no mundo do emprego . Contudo, é habitual associar um novo trabalhador um tipo de energia diferente , resultante de um primeiro contacto com o trabalho prático numa área de interesse. Em muitos casos, depois de anos de preparação, o momento de entrada no mundo do emprego é a altura de aplicar o conhecimento em casos reais. Por essa razão, no momento de entrada no mercado de trabalho, as primeiras tarefas poderão ser realizadas com um novo impulso , procurando garantir os melhores resultados e provar que as aprendizagens realizadas foram relevantes. Por outro lado, à medida que as primeiras metas são cumpridas, os novos e novas trabalhadores e trabalhadoras podem encontrar nessa execução de objetivos um tipo de motivação muito especial, que influi positivamente o seu trabalho e a atividade de uma empresa ou organização. Há ainda benefícios em contar com uma força de trabalho intergeracional, nomeadamente no que diz respeito à motivação de equipas e à combinação complementar de saberes, competências ou sensibilidades diferentes.

Novos conhecimentos

4Outra das principais contribuições que um novo trabalhador pode trazer a uma empresa ou instituição relaciona-se com a sua idade. Isto porque existem alguns conhecimentos que, ainda que não exclusivos da sua geração, são mais facilmente detidos por jovens. Nessa medida, em princípio, um novo trabalhador terá, desde logo, um entendimento mais aprofundado dos gostos, preferências e comportamentos das gerações mais jovens , um conhecimento que poderá ser decisivo para muitas organizações, independentemente do seu âmbito de atividade. Isto porque este conhecimento poderá ser útil na altura de, por exemplo, escolher o tom e a linguagem a utilizar para realizar comunicação especializada junto deste público, mas também para identificar quais os canais mais utilizados e os seus principais interesses. A relevância deste tipo de contar com este tipo de conhecimento fica bem patente, por exemplo, na maior preponderância que as redes sociais assumem hoje na comunicação institucional ou empresarial. Numa primeira fase, antes da sua massificação, estas plataformas eram sobretudo populares junto dos jovens. Hoje, são instrumentos estratégicos para qualquer empresa ou organização. Esta antecipação das tendências será uma grande mais-valia para qualquer entidade.

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Estágio Profissional

Conheces os teus direitos?

Cada vez mais, esta é uma realidade do mercado de trabalho atual e uma opção que poderá passar pelo teu futuro. Por essa razão, damos-te a conhecer algumas das características deste tipo de relação de trabalho.

A procura das empresas por este tipo de estágios tem aumentado, ao longo dos últimos anos. O facto de se tratarem de estágios remunerados, em que o Estado financia parte do vencimento do trabalhador, tornam esta opção muito apetecível para as empresas e instituições que, no máximo, contribuem com 35% dos custos e com o pagamento da Taxa Social Única (TSU).

Numa entrevista ao jornal Público, o secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, destacava que “não faz sentido diabolizar os estágios profissionais”. Estes são, acrescentava, “uma medida muito importante se forem utilizados para gerar uma oportunidade justa de alguém aceder a um emprego”.

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De acordo com o texto do novo regulamento dos Estágios Profissionais, publicado em 2019, “o balanço dos primeiros dois anos de vigência da medida Estágios Profissionais é globalmente positivo”, estando em linha com “os objetivos de política que orientaram a sua criação”. Ainda assim, o Governo destaca que “existe margem para melhorar o modelo de acesso à medida, nomeadamente assegurando tempos de resposta mais céleres e ajustados às atividades das empresas”.

Por outro lado, contudo, há também relatos de abusos e alegadas fraudes cometidas neste tipo de relação laboral, que levaram, inclusivamente, o IEFP a anunciar uma “auditoria interna”, em agosto de 2016, com vista, nomeadamente, a “defender os estagiários e para que eles possam estar mais acompanhados”, revelou o Presidente do IEFP, António Valadas da Silva, também ao jornal Público

Como em qualquer relação de trabalho, é importante que tu próprio conheças os direitos e deveres a que estás sujeito. Tudo para que esta oportunidade te seja apresentada de forma justa e também para que saibas o que é esperado de ti.

Quais são os meus direitos enquanto estagiário?

Duração e vencimento

A duração tipo destes estágios é de 9 meses, não prorrogáveis. Nos casos de entidades “abrangidas pelo regime especial de interesse estratégico”, o contrato poderá ter a duração de 6, 9 ou 12 meses. O vencimento é calculado em função da qualificação do estagiário e varia entre os 522,91€ e os 806,16€.

Refeição e subsídio de alimentação

O estagiário tem direito a refeição ou subsídio de alimentação, conforme praticado para a generalidade dos trabalhadores da entidade promotora do estágio. Na sua ausência, a entidade pagará o subsídio fixado para os trabalhadores da função pública (4,52€). Por fim, este subsídio pode ser pago em forma de tickets ou através de cartão de refeição.

Dispensa

No caso dos estágios de 12 meses, os estagiários têm direito a um período de 22 dias úteis de dispensa, cujo gozo pode ter lugar após seis meses completos de execução do contrato de estágio. O estagiário pode renunciar a este direito, a não ser que o estágio seja suspenso por facto que não lhe possa ser imputável (como o encerramento temporário do estabelecimento). O período de gozo da dispensa deve ser combinado com a entidade de acolhimento. Destaque ainda para o facto de o estagiário não ter direito a subsídio de férias ou de natal.

Faltas

As faltas são justificadas ou injustificadas, de acordo com o regime utilizado na generalidade dos trabalhadores da entidade promotora. O contrato de estágio será cessado

Prémio ao Emprego

As entidades promotoras que celebrem um contrato de trabalho sem termo com o estagiário (até 20 dias úteis depois da conclusão de estágio) recebem um prémio de valor equivalente a duas vezes a retribuição base mensal prevista, até ao limite de 5 vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais. O recebimento deste prémio implica a obrigação de manter o contrato de trabalho durante 12 meses.

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caso o número de faltas injustificadas atinja os 5 dias (consecutivos ou interpolados) ou caso o número total de faltas justificadas atinja os 15 dias (consecutivos ou interpolados) ou 30 dias (no caso dos estagiários com deficiência ou incapacidade). As faltas injustificadas, injustificadas por motivo de acidente (desde que tenha direito a compensação pelo seguro de acidentes de trabalho) ou faltas justificadas (nos termos aplicáveis à generalidade dos trabalhadores da entidade promotora).

Seguro

É direito do estagiário beneficiar de um seguro de acidentes de trabalho que preveja os riscos que possam ocorrer durante e por causa do estágio.

Orientação

Todos os estagiários têm direito a ter um orientador que fará o acompanhamento técnico e pedagógico, supervisionando o seu progresso. No final, este responsável avaliará os resultados obtidos, tendo em conta os objetivos fixados no plano individual de estágio.

Experiência

O IEFP destaca que o é considerado estágio o desenvolvimento de uma experiência prática em contexto de trabalho. Por essa razão, o estágio não pode consistir na ocupação de um posto de trabalho.

Transporte

Nos casos de estagiários que sejam pessoas com deficiência ou incapacidade, vítima de violência doméstica, refugiados, ex-reclusos ou toxicodependentes em recuperação, estes têm direito a que a entidade de acolhimento assegure o transporte entre a residência e o local do está-

gio. Em alternativa, a empresa poderá pagar as despesas de transporte ou um subsídio de transporte que equivale a 10% do Indexante de Apoios Sociais (43,58€).

Horário

É aplicável ao estagiário o regime da duração e horário de trabalho, dos descansos diário e semanal, dos feriados, das faltas e da segurança, higiene e saúde no trabalho aplicável à generalidade dos trabalhadores da entidade promotora.

Internacionalização

Existe a possibilidade de realização de uma parte do estágio no estrangeiro (até um terço da sua duração), seja por períodos seguidos ou interpolados. Para tal, a entidade promotora deverá indicar essa intenção ao IEFP.

Trabalhador-Estudante

Os candidatos a estágio que já possuam este estatuto antes da data de seleção poderão continuar a estar incluídos nesse regime. Nos restantes casos, os estagiários só poderão justificar as faltas motivadas por prestação de provas de avaliação.

Certificado gratuito

No final do estágio, deve ser facultado ao estagiário o respetivo certificado, de forma gratuita.

Recusar funções

O estagiário poderá recusar a prestação de trabalho, ainda que a título temporário, que não se enquadre nas atividades relacionadas com o estágio. Estas são, habitualmente, definidas no contrato de estágio.

Para esclarecimento de dúvidas e obtenção de mais informações, podes utilizar o email iefp.info@iefp.pt e o contacto telefónico 300 010 001. Guia do Primeiro Emprego 32
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