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DESTAQUE

Prefeito cassado de Jundiaí do Sul se defende e esclarece situação

Eleito em outubro, Jair Sanches chegou a ser diplomado, porém foi impedido pela Justiça Eleitoral de continuar seu mandato à frente da prefeitura de Jundiaí do Sul; gratificação a funcionários foi a causa da cassação

LUCAS ALEIXO

Quando o então prefeito de Judiaí do Sul, Jair Sanchez (PR), atendeu um pedido dos funcionários públicos municipais para que voltasse a pagar uma gratificação habitual das gestões da prefeitura local não imaginava o tamanho do problema que isso iria lhe causar. Por ser em período próximo às eleições, a atitude foi considerada de cunho eleitoral pela Justiça e Jair acabou cassado. O político, porém, se defende das acusações e cita que outras três acusações feitas por opositores acabaram sendo arquivadas pela Justiça (a respeito de outras benfeitorias

da prefeitura que foram realizadas na cidade). “Eu apenas voltei a pagar um direito dos funcionários, que sempre foi pago pela prefeitura e tinha sido cortado na última passagem de Valter Abras como prefeito”, esclarece Jair. “Isso não teve nada a ver com política, tanto que várias pessoas que receberam essas gratificações eram cabos eleitorais do nosso adversário nas eleições”, ressalta. “Essas gratificações são benefícios dos funcionários, uma forma de manter os salários justos”, completa. Após a cassação, que aconteceu pouco tempo após as eleições, Sanchez conseguiu uma liminar expedida a seu favor garantindo seu direito de exercer aquilo que as urnas lhe deram o direito: de ser prefeito de Jundiaí do

Sul. Assim, conseguiu ser diplomado pela Justiça Eleitoral e tomou posse no cargo. No entanto, alguns dias depois

de assumir a prefeitura, a liminar que garantia o seu direito de estar à frente do Poder Executivo foi derrubada e o vere-

ador Marcio Leandro da Silva, o Marcinho (PMDB), assumiu como prefeito do município. “Temos projetos para o nosso ANDRÉ LUIZ FARIA - FOLHA EXTRA

Sanchez conseguiu uma liminar expedida a seu favor

município. Hoje infelizmente Jundiaí tem ficado para traz se a gente comparar com outras cidades da região, mas com certeza esses projetos vão mudar pra melhor a cidade”, vislumbra. “Não faço questão de eu ser o prefeito, mas temos esses projetos e algumas coisas conquistadas já, então o que eu quero é que isso tenha continuidade”, afirma. O caso deve ganhar os capítulos derradeiros em breve, com as definições do Tribunal Superior Eleitoral. Apesar de tudo, Jair mantém a esperança de voltar ao cargo. “Nossos advogados estão trabalhando para reverter essa situação, vamos ver o que acontece”. Procurado, Márcio, prefeito interino do município, não pode atender a reportagem da Folha Extra, devido a compromissos de agenda.

Consórcio Intermunicipal reúne prefeitos do Norte Pioneiro para eleição da nova diretoria O prefeito de Japira, Wilon Rony foi eleito como presidente, Lei da Lica de Jaboti como vice e Carlinhos de Conselheiro Mairinck como secretário RICARDO CAMARGO/ DA REDAÇÃO

Clima adequado, investimentos públicos e privados e uma iniciativa pioneira no Paraná são fatores determinantes para que o Ibaiti possa se tornar um dos maiores produtores do morango do Estado. Quem aposta nisso é o produtor Renato Wesley Torres Oliveira, que tem investido alto na produção de morango e oferecido uma parceria vantajosa para pequenos produtores: oferecer assistência técnica e a compra previamente garantida da produção de quem se interessar em produzir a fruta no município. “Ensinar a se produzir morango ninguém faz no Paraná. Nós fazemos porque uma grande produção é bom pra todo mundo. Bom para os pequenos produtores, bom pra mim e bom para o município, que ganha geração de empregos e renda”, afirma Renato, que produz duas safras por ano – fato raro, já que a maioria absoluta dos produtores colhem morango apenas uma vez por ano. Atualmente com aproximadamente 500 mil pés, Renato vislumbra o crescimento da produção do morango no município. “O que eu quero é que a plantação de morango se popularize, já que pode ser em pequenas propriedades e ainda ser bem lucrativa”, aponta. “Uma família com um pequeno pedaço de terra

pode plantar morango e fazer dessa plantação a fonte de renda de todos os integrantes da família. Com conhecimento técnico a plantação é muito rentável”, garante o produtor que tem produzido e comercializado cerca de 15 mil embalagens da fruta por

dia. Para o secretário da Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente e Turismo de Ibaiti, Luiz Celso Gonçalves, esse é o primeiro passo para que o município entre no mapa entre os grandes produtores do morango do Estado. “Nesse ritmo te-

nho certeza que logo Ibaiti vai estar produzindo números capazes de competir com qualquer outra cidade do Paraná”, projeta, lembrando que a secretaria disponibilizará o maquinário adequado para as melhores nas propriedades onde serão plantadas o mo-

rango além de acompanhar os contratos firmados e a capacitação dos produtores. “Isso faz parte de uma ampla luta contra o êxodo rural que nós vamos travar. É um grande passo para levar emprego, renda e conhecimento para os produtores, e dentro de

algum tempo poder fazer de Ibaiti um reconhecido produtor de morango”, afirma Luiz. “Não tem erro, os produtores vão saber plantar, o que garante uma boa qualidade do produto, e ainda terão a garantia de venda desse produto. É lucro na certa”, completa. RICARDO CAMARGO

Prefeitos Carlinhos, Benetti e Rony; e o deputado Oliveira Filho e o superintendente da pesca

Conheça o CIVARC O Consócio Intermunicipal de Desenvolvimento do Território do Vale das Cinzas - Civarc, surgiu pela ausência de políticas de desenvolvimento regional, onde acentuava as desigualdades locais e regionais observadas historicamente no país.Ocorreram várias reuniões regionais com o intento de promover o desenvolvimento regional e territorial, através de formação de grupos de discussões, que posteriormente, montaram uma estrutura organizacional para gerir as atividades dos municípios em conjunto ou mobilizar ações que envolvessem toda região num mesmo contexto, em criar uma entidade personalizada para efetivar as ações regionais, ficando acertada entre as partes envolvidas a criação de um consórcio público. Somente sete anos após acrescer a EC 19/98 à redação do artigo 241 da Constituição Federal de 1988 e que a edição da EC foi editada conforme Lei

Federal 11.107/05, que dispôs sobre as normas gerais de contratação de consórcios públicos, o consórcio foi regulamentado pelo Decreto 6.017, de 17 de janeiro de 2007. E em 25/06/2007, ficou constituído o Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento do Território do Vale do Rio Cinzas – CIVARC, com sede na cidade de Japira. O CIVARC é estruturado basicamente por: Conselho Diretor, Conselho Fiscal, Conselho de Planejamento e Execução e Secretaria Executiva. Atualmente o Civarc possui várias iniciativas exitosas e é reconhecido em âmbito nacional, através dos Programa NASF ( Núcleo de Apoio a Saúde da Família), Programa de apoio da cafeicultura familiar e o Programa SUASA ( Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuaria).


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