Catálogo | Festival Varilux de Cinema Francês 2015

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2016 Cidadania corporativa: o caminho do Grupo Essilor.

Melhorar vidas através da visão é a missão da Essilor e está no DNA da multinacional francesa. A empresa busca incessantemente por inovação tecnológica bem como pela implementação de iniciativas de aceleração da correção visual da população. Visão saudável é direito de todos. A base para o crescimento sustentável do Grupo Essilor, ao longo dos anos, sempre residiu na sua capacidade de antecipar e abraçar a causa da sustentabilidade. O objetivo da empresa é fornecer soluções inovadoras para proporcionar visão saudável a toda pessoa que precisa de correção visual. Aproveitamos nossa experiência, evolução e alcance global para enfrentar o crescimento mundial da visão não corrigida e para assegurar que a responsabilidade social corporativa continue a impulsionar nosso desenvolvimento a longo prazo. A Essilor International é lider mundial em lentes oftálmicas e detentora de Varilux®, a marca de lente multifocal no 1 no mundo*, e Crizal®, a marca de lente antirreflexo no 1 no mundo**. Essilor. Sustentabilidade e inovação para melhorar vidas através da visão. * Varilux é a marca de lente multifocal mais vendida no mundo, conforme estimativas de mercado calculadas pela Essilor. ** Crizal é a marca de lente antirreflexo mais vendida no mundo, conforme estimativas de mercado calculadas pela Essilor.

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RIO, UMA CIDADE DE CINEMA

Mariana Ribas

Diretora-Presidente da RioFilme

Em 2009 a Prefeitura do Rio assumiu um compromisso com o setor audiovisual da cidade. Desde então, a RioFilme vem desenvolvendo uma política efetiva de apoio ao crescimento da atividade, atuando nos diversos elos de sua cadeia e estimulando o aquecimento do setor de forma que sua contribuição para o PIB seja cada vez maior. Fundada em 1992 e inicialmente uma distribuidora de conteúdo audiovisual brasileiro, a RioFilme é atualmente um órgão de fomento ao setor audiovisual carioca, atuando nas áreas de produção, distribuição, exibição, infraestrutura, difusão e capacitação, dentre outras. A empresa atua também através de parcerias com a iniciativa privada e outros órgãos governamentais, como a Ancine e a SEC/RJ. Os investimentos da Prefeitura, através da RioFilme, têm sido fundamentais para o desenvolvimento do setor audiovisual carioca. Nos últimos anos foram abertas ainda novas frentes de trabalho e criados novos projetos estratégicos para promover o desenvolvimento econômico da cidade por meio de investimentos no setor. A RioFilme vem realizando, por exemplo, ações de internacionalização voltadas para o setor audiovisual, dentre elas uma plataforma online criada recentemente para a promoção de projetos de produtoras do Estado do Rio no exterior. O Rio de Janeiro, com seu histórico, tradição e vocação para o audiovisual, combinados ao potencial de atração de negócios criativos ligados à cultura e ao turismo, e de grandes eventos internacionais, é também palco dos principais eventos de audiovisual do Brasil: RioContentMarket, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Anima Mundi, Festival do Rio, É Tudo Verdade, entre outros. Todos com patrocínio da RioFilme. O Festival Varilux é mais um deles. Consolidado como o primeiro festival de cinema francês de abrangência nacional, o evento já tem seu lugar garantido no calendário cultural do Rio de Janeiro e mais 51 cidades. A RioFilme se orgulha de patrocinar, por mais um ano, o Festival Varilux, a Oficina Franco-Brasileira de Roteiros e a inédita Oficina de Crítica Cinematográfica. O Rio é mesmo uma cidade de cinema! 5


O SITE DO CINEMA FRANCÊS NO BRASIL

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VALERY HACHE


A GRANDE FESTA DO CINEMA FRANCÊS

Com um público cada vez maior (quase 110.000 espectadores em 2015) e projeções em mais de 50 cidades brasileiras, o Festival Varilux de Cinema Francês se tornou a grande festa do cinema francês no Brasil. O Festival Varilux tem uma programação eclética e de qualidade: ainda este ano o público assistirá a uma quinzena de filmes atuais e inéditos no Brasil, reflexo da vitalidade e da diversidade da produção cinematográfica francesa. Acreditando no cinema como arte popular por excelência, o festival oferece sessões gratuitas em escolas, universidades e centros culturais do país inteiro. O evento conta também com atividades paralelas, como as oficinas de escrita de roteiro da cidade do Rio de Janeiro e, neste ano, pela primeira vez, a cidade de Recife fará parte do calendário de oficinas reunindo profissionais brasileiros e franceses. Essas são algumas das chaves do sucesso crescente do Festival Varilux acrescidas do apoio sólido de seu principal mecenas, o Grupo Essilor-Varilux, como também do Estado do Rio de Janeiro, da Riofilme e do Ministério Federal da Cultura. A Embaixada da França, o Institut Français du Brésil e a cadeia de Alianças Francesas, indispensável rede do Festival em sua difusão no conjunto do território, estão felizes em mais uma vez se unir a esse acontecimento de sucesso que permite que durante uma semana o Brasil viva a temporada do cinema francês. Todo sucesso a essa edição 2016 do Festival Varilux e que a festa comece!

Laurent Bili

Embaixador da França no Brasil

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um festival contra a crise

O Festival Varilux de Cinema Francês para sua edição 2016 recebe uma vez mais o apoio e a parceria da rede das Alianças Francesas e da Delegação geral da Aliança Francesa no Brasil. Há mais de 130 anos no país, a Aliança Francesa do Brasil tem hoje 70 unidades em 42 cidades brasileiras. Ela se associa espontaneamente e com o maior prazer a esta mostra, que sem dúvida representa a cada ano, o maior evento cultural franco-brasileiro do país, contando com um público de 110.000 espectadores em 2015. Batendo seu recorde, o festival acontece este ano em 52 cidades brasileiras. A Aliança Francesa do Brasil se sente honrada em participar de um festival que oferece uma programação de grande qualidade e com atividades gratuitas, ateliês, encontros para a formação de novos públicos e promoção da democratização cultural. Pela primeira vez, o festival terá duas semanas de duração, duas semanas de diversão, de humor, de emoção e de descoberta da França contemporânea através de sua criação cinematográfica. Mais de 4.000 sessões dos filmes do Festival Varilux já estão previstas. Milhões de momentos de felicidade ao ritmo de 24 imagens por segundo, ou para citar Jean-Luc Godard “24 vezes, a mais profunda verdade”. O que mais é necessário? Bom festival a todos.

Jean-Paul Lefèvre

Diretor Geral da Aliança Francesa no Brasil

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DÉSIR DE FRANCE A França e o Brasil dividem um imenso privilégio: o de serem países desejados. Em 2015, a França foi o primeiro destino turístico mundial, com 85 milhões de visitantes. A imagem desses dois países constitui uma “riqueza” imaterial excepcional. Mas nunca é totalmente conquistado: o impacto de uma atualidade cada vez mais angustiante pode afetar essa capacidade natural de seduzir e fazer sonhar. O cinema tem um papel de primeira linha na manutenção dessa imagem. É por isso que ficamos particularmente orgulhosos em contribuir com o Festival Varilux, para manter a chama dessa bela imagem da França no Brasil. Foi o “désir de France” que permitiu que o Festival Varilux “driblasse” a crise e aumentasse de forma espetacular sua presença em 2016. Há muito tempo nós recebemos reclamações do público que se queixa de não ter tempo para aproveitar uma seleção tão rica em apenas uma semana. Então propusemos aos cinemas duplicar a duração do festival! Eles aceitaram a aposta, e queremos agradecer muito por essa confiança. Portanto, serão mais de 4.000 sessões de filmes franceses organizadas em todo país, ou seja, o festival cresce em 60%! Se o público acompanhar essa tendência, o Varilux poderá ultrapassar 150.000 espectadores em 2016, tornando-se um dos festivais de cinema francês mais populares do mundo! E foi o “desejo pelo Brasil” que nos permitiu contar mais uma vez com uma linda delegação artísti-

ca, dominada por novos rostos do cinema francês atual, como Lou de Laâge, Virginie Efira, Finnegan Oldfield e Vincent Lacoste que acompanharão os mais experimentados, o ator-diretor Roschdy Zem e o cineasta Philippe Le Guay. O festival propõe várias novidades para este ano. Graças ao apoio da Riofilme, será criada uma oficina de crítica cinematográfica, animada por Jean-Michel Frodon, ex-diretor do famoso “Cahiers du Cinéma”. Este ano, a oficina de escrita de roteiros no Rio abordará três temas: cinema, formatos para TV e comédia. E pela primeira vez, uma oficina de escrita será organizada em Recife, por iniciativa do Consulado da França, da Aliança Francesa e parceiros locais. E não vamos nos esquecer, como sempre, das inúmeras projeções gratuitas e sessões educativas propostas no país inteiro, em torno do filme de animação Avril et le monde truqué e da comédia Le Nouveau, que fala da pré-adolescência com muita justeza e humor. Queremos então, agradecer aos fiéis parceiros que nos ajudaram a superar a crise e manter o ritmo de crescimento do festival: o Ministério da Cultura, a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, a Prefeitura do Rio e Riofilme, o grupo Essilor/Varilux, a Embaixada da França, as Alianças Francesas, Air France, Sofitel e todos os outros inúmeros apoiadores. E um agradecimento especial a todo público fiel e entusiasta do Festival e à equipe da Bonfilm.

Christian Boudier Diretor do Festival

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52 CIDADES / 95 CINEMAS Aracaju - SE

Campinas - SP

Jundiaí - SP

Cinema Vitória Cinemark Shopping Jardins

Cineflix Galleria Shopping

Moviecom Maxi Jundiaí

Campo Grande - MS

Londrina - PR

Cinemark Shopping Campo Grande

Cineflix Aurora Shopping Lumière Royal Plaza Shopping

Cotia - SP

Macaé - RJ

Cineflix The Square Granja Viana

Planet Cinemas Macaé

Cuiabá - MT

Macapá - AP

Sesc Arsenal

Cine Imperator

Curitiba - PR

Maceió - AL

Cineplex Novo Batel Espaço Itaú de Cinema Curitiba

Centro Cultural Arte Pajuçara

Belém - PA

Cine Estação Cine Líbero Luxardo Belo Horizonte - MG

Cinemark BH Shopping Cine Belas Artes Net Cineart Ponteio UFMG MIS - MG Blumenau - SC

Arcolplex Park Europeu Botucatu - SP

Cineflix Shopping Botucatu

Maringá - PR Fortaleza - CE

Arcoplex Pátio Dom Luís Cinema do Dragão Cine Teatro São Luiz

Brasília - DF

Cine Cultura Liberty Mall Cinemark Pier 21 Espaço Itaú de Cinema Brasília Sala Le Corbusier Búzios - RJ

Gran Cine Bardot Caeté - MG

Cine Joia - Cine Teatro Caeté

Florianópolis - SC

Cinespaço Beiramar Paradigma Cine Arte Goiânia - GO

Cinemark Shopping Flamboyant Lumière Shopping Bougainville João Pessoa - PB

Cinespaço Mag João Pessoa Juiz de Fora - MG

Cine Palace 12

Cineflix Maringá Park Natal - RN

Moviecom Natal Praia Shopping Niterói - RJ

Cine Arte UFF Nova Friburgo - RJ

Cine Show Cadima Novo Hamburgo - RS

Cinespaço Novo Hamburgo Palmas - TO

Lumière Palmas Shopping


Confira a programação em www.variluxcinefrances.com Pelotas - RS

Rio de Janeiro - RJ

São Gonçalo - RJ

Cineflix Shopping Pelotas

Arena Dicró Cine Maison Cineteatro Eduardo Coutinho Cinespaço Rio Design Cine Joia - Copacabana Cine Joia - Rio Shopping Cinemark Downtown Espaço Itaú de Cinema Botafogo Instituto Moreira Salles Kinoplex Fashion Mall Cine Odeon - CCLSR

Cinespaço Partage

Petrópolis/Itaipava - RJ

Cine Itaipava Cine Bauhaus Poços de Caldas - MG

Instituto Moreira Salles - MG Ponta Grossa - PR

Lumière Shopping Total Rio Grande - RS Porto Alegre - RS

Cinespaço Porto Alegre Cine Guion Espaço Itaú de Cinema Porto Alegre Sala Redenção - UFRGS

Cine Dunas Rio Verde - GO

Cineflix Buriti Shopping Rio Verde

São Luís - MA

Cine Lume São Paulo - SP

Caixa Belas Artes Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes Cine Arte Cine Sala Cinemark Villa Lobos Espaço Itaú de Cinema Augusta Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca Espaço Itaú de Cinema Pompeia Kinoplex Itaim Sobral - CE

MultiCine North Shopping Sobral Salvador - BA

Recife - PE

Cine São Luiz Cinemark Riomar Recife Cine Teatro Samuel Campelo Fundação Joaquim Nabuco - Cinema do Museu Moviemax Rosa e Silva UFPE Resende - RJ

Cine Show Resende Ribeirão Preto - SP

Espaço Itaú de Cinema Salvador Sala de Arte - Cine Paseo Saladearte - Cinema do Museu Santa Maria - RS

Arcoplex Royal Plaza Santos - SP

Cinespaço Santos São Carlos - SP

Cine São Carlos

Tubarão - SC

Cinespaço Tubarão Vila Velha - ES

Cinemark Shopping Vila Velha Vitória - ES

Cine Jardins Volta Redonda - RJ

Cine Gacemss

Cinemark Novo Shopping Lista de cidades e cinemas confirmados na data de fechamento deste catálogo.

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PARTINDO DO BRASIL

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Voos semanais partindo do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.


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SUMÁRIO 19

OFICINA DE ROTEIROS

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oficina de crÍTICA CINEMATOGRÁFICA

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abril e o mundo extraordinÁRIO

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AGNUS DEI

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UM AMOR À ALTURA

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UM BELO VERÃO

30 CHOCOLATE 32

a corte

34 os cowboys 36

UM DOCE REFÚGIO

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flÓRIDA

40 lolo, o filho da minha namorada 42 marguerite 44 meu rei 46 o novato 48 LA VANITÉ 50 VIVA A FRANÇA! 54 UM HOMEM E UMA MULHER 57

mostra roschdy zem

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festival +



O Festival Varilux de Cinema Francês incentiva o intercâmbio e o desenvolvimento profissional através da realização da Oficina Franco-Brasileira de Roteiros Audiovisuais, realizada em parceria com o Conservatório Europeu de Escrita Audiovisual (CEEA) Paris/França. Em sua 5ª Edição, na cidade do Rio de Janeiro, consolidada no calendário anual de eventos do mercado audiovisual, terá como diferencial o oferecimento de três diferentes módulos de aplicação: cinema, formatos para TV e gênero da comédia. Ampliando os horizontes, em 2016, será realizada a 1ª Edição da oficina na cidade de Recife (PE), com foco nos formatos para TV, direcionada para os profissionais das regiões Norte e Nordeste. Sob a coordenação de François Sauvagnargues, especialista em ficção e diretor geral do FIPA (Biarritz/França), a oficina será ministrada pelos especialistas franceses, professores do CEEA, Alain Layrac, Claire Barré, Corinne Klomp e Romain Compingt.

RIO DE JANEIRO - RJ 06 A 11 DE JUNHO

RECIFE - PE 13 a 17 DE JUNHO

François Sauvagnargues Especialista em ficção, foi Diretor do Departamento de Ficção para TV do canal ARTE entre 2003 e 2011. Desde 2012 é o Diretor Geral do FIPA - Festival Internacional de Programas Audiovisuais de Biarritz (França).

Claire Barré

Corinne Klomp

Roteirista e docente no CEEA, FÉMIS e da Universidade Paris X, desenvolve diferentes projetos para televisão e cinema. Em 2014 recebeu o Prêmio Sopadin de Melhor Roteiro Uma esposa ideal. Autora do romance, Ceci est mon sexe (2014) e Baudelaire, le diable et moi, (2015).

Roteirista de cinema, TV e autora teatral, possui 12 obras em seu currículo, entre curtas, documentários, longas e séries para tv, além de peças teatrais. Premiada pela Fondation J.M. Bajen em 2012 como autora revelação pela obra teatral Une saine inquietude, e no Festival do Filme Europeu de Bruxelas (2006) prêmio de melhor roteiro de longa para Gueule d’emploi, escrito com Pierre Leyssieux.

Alain Layrac

Romain Compingt

Mestre e Doutor em cinema pela Universidade Paris 1, é diretor da cadeira de roteiro no CEEA desde 1998. Roteirista e diretor reconhecido pela série de televisão de sucesso Une famille formidable. Um dos seus principais filmes é Más companhias (Mauvaises fréquentations), prêmio de melhor roteiro no Festival d’Albi (1999).

O mais jovem diplomado no CEEA, onde leciona, teve seu primeiro trabalho nas telonas em 2013, a comédia Populaire, de Régis Roinsard, com cinco indicações ao César e distribuído internacionalmente. Em 2016 serão lançados o drama Batarde de Houda Benyamina, e Please love me forever, média-metragem fantástico de Holy Fatma.

PARCEIROS LOCAIS RIO DE JANEIRO-RJ

PARCEIROS LOCAIS RECIFE-PE

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NADA SE COMPARA AO CINEMA NO CINEMA.

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Em 2016, o Festival Varilux de Cinema Francês promove pela primeira vez uma Oficina de Crítica Cinematográfica voltada para profissionais. Ministrada pelo renomado crítico e escritor francês Jean-Michel Frodon, a oficina tem como foco a reflexão sobre a linguagem cinematográfica e diálogos da expressão desta linguagem com a sociedade. No cruzamento entre uma prática jornalística e um compromisso estético, que provocou vários movimentos artísticos começando pela Nouvelle Vague, a crítica tem diferentes campos de atuação, do conselho aos leitores até o diálogo com os artistas, passando pela reflexão teórica. Através de debates sobre filmes, a oficina abordará a história da crítica cinematográfica, análises diversas desde as definições da palavra “crítica” até seus impactos estéticos, econômicos e políticos e uma comparação dessa atividade em diferentes países, incluindo o Brasil.

PALESTRA INAUGURAL ABERTA AO PÚBLICO SEXTA-FEIRA 10 DE JUNHO DAS 10H ÀS 12H45 CENTRO CULTURAL LA MAISON AV. ANTONIO CARLOS, 58 / 11° ANDAR - CENTRO

Oficina dedicada à memória do crítico brasileiro José Carlos Avellar (1936-2016), que presenteou o cinema do mundo com o seu olhar amoroso e sua mente brilhante.

JEAN-MICHEL FRODON Jean-Michel Frodon iniciou o oficio de crítico cinematográfico em 1983 na revista Le Point. Foi nesse momento que passou a usar o pseudônimo oriundo do personagem da obra O Senhor dos Anéis. Em 1990, se torna responsável pela coluna de cinema no jornal Le Monde. Em 1995, escreve L’Âge moderne du cinéma français, famosa resenha na qual Frodon demonstra as ligações, desde 1959 até a atualidade da época, entre o cinema francês e o contexto histórico, social e politico. Em 2003, se torna diretor da célebre revista Cahiers du cinéma, onde permanence até 2009, quando a revista é comprada por um editor inglês. Desde 2009, anima o blog “Projection Publique” no site slate.fr e leciona em diferentes universidades. Autor, publicou inúmeros livros sobre cineastas como, Woody Allen, Hou Hsiao-Hsien, Robert Bresson, Edward Yang, Amos Gitaï, Olivier Assayas, Jia Zhangke, entre outros. Frodon é coautor com Walter Salles do documentário Jia Zhangke, Um homem de Fenyang (2014). Especialista dos cinemas do mundo, Jean-Michel Frodon foi nomeado em 2014 Vice-Presidente da Comissão “Aide aux Cinémas du Monde”, fundo de incentivo ao cinema do Centre National du Cinéma e Institut Français. 21


Franck Ekinci e Christian Desmares DIRETORES

Franck Ekinci é produtor e diretor de curtas e longas-metragens, seriados para televisão, clipes e publicidade. Em 1996, cria sua empresa de produção, Je Suis Bien Content (JSBC), com Marc Jousset. Produzem principalmente obras como Fleuve rouge, Song Hong, de Stéphanie Lansaque e François Leroy, Persépolis, de Vincent Paronnaud e Marjane Satrapi, selecionado para o Festival de Cannes em 2007. Ekinci dirige em 2000 o curta-metragem Comme une bête immobilière. Christian Desmares é animador de filmes e seriados como Oggy et les cafards e Persépolis, onde assina neste último como coordenador de animação. Juntos, Franck e Christian dirigem Abril e o mundo extraordinário, baseado na obra gráfica de Jacques Tardi. O filme ganha em 2015 o prêmio Cristal de longa-metragem no Festival do Filme de Animação de Annecy. 22


Abril e o mundo extraordinário Avril et le monde truqué de  Franck

Ekinci e Christian Desmares, Cotillard, Philippe Katerine, Jean Rochefort VOZES DE  Marion

2015 – Animação/ aventura 1h45 Distribuição no Brasil: Bonfilm

“Visualmente, o universo retro futurista deve tudo ao traço inigualável de Jacques Tardi, responsável pela concepção gráfica do cenário e dos personagens. Além do desenho, reconhecido por todos, o filme inteiro é uma homenagem rica, divertida e inteligente à obra do mestre do desenho animado”. Cécile Mury, Télérama

1941. O mundo está radicalmente diferente daquele descrito e conhecido pela História. Napoleão V reina na França, onde, assim como no resto do mundo, há 70 anos os cientistas estão desaparecendo misteriosamente. O universo francês é mergulhado numa era pré-industrial, centrada no uso do carvão, onde não há rádio, televisão, eletricidade, aviação, motor à combustão. É nesse mundo estranho que a jovem, Abril, parte em busca de seus pais, cientistas desaparecidos, em companhia de Darwin, seu gato falante, e de Julius, jovem vigarista das ruas. Esse trio deverá enfrentar os perigos e os mistérios desse mundo extraordinário. Quem sequestrou os cientistas no passado? Que finalidade sinistra há por trás desse desaparecimento? 23


Anne Fontaine Anne Fontaine iniciou sua carreira como atriz em 1980. Seu primeiro filme como diretora foi Les histoires d’amour finissent mal... en général (1993), que ganha o Prêmio Jean Vigo. Em 1997, dirige o triângulo amoroso formado por Charles Berling, Miou-Miou e Stanislas Merhar no comentado Lavagem a seco, premiado na Mostra de Veneza. Cineasta de ambiguidade, continua sua exploração de temas psicológicos em Nathalie X, (2003) e A garota de Mônaco (2009). Com o lançamento de Coco antes de Chanel (2009), com Audrey Tautou e Benoît Poelvoorde, a diretora e roteirista fica em evidência junto ao grande público e à crítica especializada. O filme arrebata uma série de prêmios e indicações. Na sequência Anne dirige outros sucessos com atores como Benoît Poelvoorde, Isabelle Huppert e André Dussolier em Meu pior pesadelo, e Naomi Watts e Robin Wrig em Amor Sem Pecado. Convidada do festival em 2015, apresenta em première ao público brasileiro seu décimo terceiro filme, Gemma Bovery. Nessa edição será exibido o seu mais novo filme Agnus Dei.

24

C DO ONVIDADA FE STIVAL

DIRETORA

Lou de Laâge atriz

Lou de Laâge atua pela primeira vez diante das câmeras para seriados de televisão. Em 2011, faz sua estreia de destaque no cinema no papel de uma jovem burguesa em J’aime Regarder les Filles, de Frédéric Louf, contracenando com Pierre Niney. Depois disso, ela volta ao set de filmagem em 2012 para o longa Nino, une adolescence imaginaire de Nino Ferrer, de Thomas Bardinet. Encena, ao lado de Guillaume Canet, O Salto de Jappeloup em 2013, que rende sua primeira nomeação ao César de atriz revelação. No mesmo ano a jovem atriz participa de montagens teatrais e dois filmes para televisão, Alias Caracalla e Anna Karénine. Em 2014, volta aos palcos teatrais para mais duas peças – D’abord à la péripherie de Sedef Ecer e depois Ni Dieu ni Diable de Augustin Billetdoux. Participa ainda em 2014, do segundo longa-metragem da atriz e diretora Mélanie Laurent, Respire, onde contracena com Joséphine Japy. O filme é selecionado para a Semana da Crítica do Festival de Cannes de 2014. Recebe em 2016 o Prêmio Romy Schneider, oferecido anualmente aos expoentes do cinema francês.


Agnus Dei Les Innocentes De

Anne Fontaine Lou de Laâge, Vincent Macaigne, Agata Buzek

Com

2016 – Drama histórico – 1h55

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

“Um filme excepcional, uma história verdadeira, uma busca desesperada por humanidade”. François Forestier, Le Nouvel Observateur

Polônia, dezembro de 1945. Mathilde Beaulieu, uma jovem médica da Cruz Vermelha encarregada de tratar sobreviventes franceses antes de serem repatriados, é chamada para socorrer uma freira polonesa. Relutante no início, concorda em ir ao convento, onde trinta freiras Beneditinas vivem afastadas do mundo exterior. Mathilde descobre que várias freiras, que engravidaram em circunstâncias dramáticas, estão a ponto de dar à luz. Aos poucos, surge entre a ateia e racionalista Mathilde e as freiras, ligadas às regras de sua vocação religiosa, relações complexas que aguçadas pelo perigo as tornarão cúmplices para um novo encontro com suas próprias vidas 25


C DO ONVIDADA FE STIVAL

Laurent Tirard Diretor

Laurent Tirard é diretor, roteirista e crítico de cinema, diplomado pela Universidade de Nova York. Logo após o término de seus estudos, passa a avaliar roteiros para a Warner Bros, em Los Angeles. Publica uma série de entrevistas com diretores na “Studio Magazine” (Woody Allen, Jean-Luc Godard, Davi Lynch, Martin Scorsese, Roman Polanski e ainda Wong Kar-Wai) – fonte para duas coletâneas intituladas Leçons de cinema. Em 1999, aventura-se na direção de curtas-metragens, dentre eles Demain est un autre jour e De source sûre. Realiza, então, seus primeiros longas, Mensonges et trahisons et plus si affinités... e também As aventuras de Molière, filme protagonizado por Romain Duris que recebe quatro indicações no César 2004. Dedica-se, em seguida, à adaptação cinematográfica do cultuado livro Le Petit Nicolas, o maior sucesso de bilheteria na França em 2009. Em 2012, é convidado para dirigir a quarta edição das aventuras de Asterix, adaptação do livro Asterix entre os Bretões, filme em que Tirard reúne uma constelação de atores, incluindo Catherine Deneuve, Fabrice Luchini, Guillaume Gallienne e Jean Rochefort. Tirard reencontra Petit Nicolas em 2014, no filme As férias de Petit Nicolas.

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Virginie Efira atriz

Virginie Efira inicia sua carreira em 1998 como apresentadora de televisão na Bélgica, seu país de origem, onde permanece até assinar contrato com a rede de televisão francesa M6, em 2003. Sua primeira experiência no cinema acontece em 2004, com a dublagem da versão francesa de Liz Wilson, personagem do filme Garfield. Após algumas participações em séries de televisão, obtém seu primeiro importante papel no filme Le Siffleur, em 2008. No mesmo ano Virginie se consagra no gênero da comédia com os filmes L’amour c’est mieux à deux e La chance de ma vie no ano seguinte. Após participar da adaptação teatral de Nathalie X, de Anne Fontaine, Virginie integra o elenco de Mon pire cauchemar, em 2011, ao lado de Benoît Poelvoorde e Isabelle Huppert, com a mesma diretora. Em 2013, interpreta uma mulher madura que seduz um jovem interpretado por Pierre Niney, em 20 ans d’écart. No mesmo ano estrela ao lado de astros como François Berléand em Dead man talking, Gerárd Depardieu em Les Invincibles e François Cluzet em En solitaire. Entre os papéis de Virginie Efira no cinema francês recente, pode-se destacar Une famille à louer com seu compatriota, Benoît Poelvoorde e Le goût des merveilles, assim como o thriller Elle, adaptação do romance Oh de Philippe Dijan, filme em que a atriz é dirigida pelo cineasta cult Paul Verhoeven.


Um amor à altura Un homme à la hauteur De

“Uma comédia romântica refrescante”. Closer “Um amor à altura é uma deliciosa comédia que aborda o preconceito social contra as pessoas pequenas através do humor sem evitar os problemas reais, como a sexualidade, por exemplo, e acima de tudo, sem ceder à facilidade ou à vulgaridade. ” Florence Roman, Public

Laurent Tirard Jean Dujardin, Virginie Efira, Cédric Kahn

Com

2016 – Comédia romântica– 1h38

Distribuição no Brasil: California Filmes

Diane é uma bela mulher com muito senso de humor e personalidade forte. Advogada bem sucedida, ela está recém-separada de um casamento que já não a satisfazia, e agora está livre para buscar a felicidade e um novo amor. Como uma ação do acaso, recebe um telefonema de Alexandre, um charmoso arquiteto que ela não conhece, mas que encontrou o telefone celular que ela havia perdido. Um simples encontro para a devolução do telefone toma um rumo inesperado. 27


Catherine Corsini Diretora

Catherine Corsini é diretora, atriz e roteirista. Bem cedo em sua carreira, decide por sua vocação pelo cinema e o trabalho de atriz logo a entusiasma. Catherine escolhe a direção em um encontro com amigos, e faz o curso de Serge Toubiana sobre Godard na faculdade de Censier. Aos 18 anos, vai para Paris fazer aulas de teatro com Antoine Vitez, onde apaixona-se pela escrita. Em 1987, assina seu primeiro longa-metragem, Poker, com Caroline Cellier. Depois, dirige Interdit d’amour, para a televisão, com Nathalie Richard. Mais tarde, em 1999, volta ao cinema com sua terceira obra A Nova Eva, com Karin Viard no papel principal. Seu quarto fil- me, A Repetição, é interpretado por Emmanuelle Béart e Pascale Bussières e faz parte da seleção oficial do Festival de Cannes 2001. Filma, em 2006, seu sétimo longa, Os Ambiciosos, baseado em sua autobiografia. Catherine Corsini trata sobretudo de relações amorosas e da sexualidade em seus filmes. Em 2004, faz parte do juri do Festival de Cannes, na seleção de curta-metragem. Recebe o Bayard d’Or de Melhor roteiro por Três Mundos no Festival Internacional do Filme Francófono de Namur em 2012. Em 2014, ela preside o júri do Festival Premiers Plans d’Angers composto por Maria de Medeiros, Christa Théret, Anne-Louise Trividic, Bruno Todeschini e Nadir Moknèche. 28


Um belo verão La belle saison De

Catherine Corsini Cécile de France, Izïa Higelin, Noémie Lvovsky

Com

2015 – Drama – 1h45

“Catherine Corsini assina um filme magnífico. Esta paixão proibida, na França de Pompidou, toca bem fundo no coração. Cécile de France tem um dos seus papéis mais bonitos, e a cantora e atriz Izïa Higelin se revela deslumbrante”. Claire Picard, Télé 2 semaines

Distribuição no Brasil: Pandora Filmes

Em 1971, a França está atravessando a época da liberação sexual e o ápice do feminismo. Neste contexto, Delphine abandona sua família no interior do país para descobrir a vida intensa em Paris. Chegando à capital, conhece Carole, que vive com o namorado Manuel. Delphine e Carole se aproximam e iniciam uma história de amor. 29


C DO ONVIDADO FE STIVAL

Roschdy Zem Diretor

Ver a biografia do diretor nas pรกginas 57 e 58. 30


Chocolate Chocolat De

Roschdy Zem Omar Sy, James Thiérrée

Com

2016 – Biografia/Drama – 1h50

Distribuição no Brasil: California Filmes

“No que parece ser seu melhor filme como cineasta, Roschdy Zem dá um papel de ouro a Omar Sy, astro que revela, mais uma vez, após Intocáveis, intensas emoções”. Yves Grosjean, TF1 News

Do circo ao teatro, do anonimato à glória, a incrível trajetória do palhaço Chocolat, primeiro artista circense negro da França. O duo inédito formado com Footit, alcança um imenso sucesso popular na Paris da Belle époque antes que a fama, o dinheiro fácil, o jogo e as discriminações desgastem a amizade da dupla e a carreira de Chocolat. O filme retrata a história deste extraordinário artista. 31


Christian Vincent DIRETOR

Em 1990, Christian dirige seu primeiro longa-metragem, A discreta intimidade de uma mulher, com o expressivo Luchini, ainda desconhecido do grande público. O filme recebe três prêmios César em 1991. Na sequência, filma Beau fixe, que deu a Isabelle Carré e Elza Zylberstein, seus primeiros grandes papéis no cinema. A separação, sua terceira obra, relata com delicadeza, uma desavença amorosa. Em 1997, Je ne vois pas ce qu’on me trouve, com Berroyer, o sucesso de público afirma seu talento para tratar o cotidiano com afeto e humor. Em 2000, dirige o longa-metragem Salve-me, crônica sobre a miséria social. Em 2005, o diretor aborda o tema das famílias reconstituídas em Les enfants. Em 2012 filma Os sabores do palacio, com Catherine Frot. Em première brasileira no Festival Varilux 2016 apresenta A corte (L’hermine), vencedor do prêmio de melhor roteiro na Mostra de Veneza 2015. 32


A Corte L’hermine De

Christian Vincent Luchini, Sidse Babett Knudsen, Eva Lallier

Com Fabrice

2015 – Comédia dramática - 1h38

Distribuição no Brasil: California Filmes

“O tom, o estilo, a escrita despretensiosa, a formidável interpretação contida de Fabrice Luchini e a cativante atuação de Sidse Babett Knudsen nos seduzem e dão perfeição, graça discreta e sutileza a esta comédia dramática”. Danielle Attali, Le Journal du Dimanche

Michel Racine é um temido juiz, presidente de tribunal. Tão rigoroso consigo mesmo quanto com os outros. É conhecido como “o Presidente com dois dígitos”, nome que lhe foi atribuído por suas sentenças serem sempre superiores a dez anos. Tudo muda no dia em que Racine encontra Ditte Lorensen-Coteret. Ela faz parte do júri popular que deverá julgar um homem acusado de homicídio. Há anos atrás, Racine amava essa mulher. Quase em segredo. Talvez, Ditte, tenha sido a única mulher que ele já amou. 33


C DO ONVIDADO FE STIVAL

Thomas Bidegain

Finnegan Oldfield

Diretor

ator

Há mais de 10 anos Thomas Bidegain é um roteirista reconhecido. Ele assinou com outros os roteiros de O Profeta, premiado em 2010 com o César de Roteiro Original, Ferrugem e Osso, César de melhor roteiro adaptado em 2013, e Dheepan, todos de Jacques Audiard. Trabalhou também em Perder a Razão de Joachim Lafosse, Saint Laurent de Bertrand Bonello e A Família Bélier de Éric Lartigau. Com Os cowboys, ele assina seu primeiro longa-metragem como diretor. O filme foi nomeado para o prêmio Câmera de Ouro no Festival de Cannes 2015 e os prêmios de melhor primeira obra e roteiro original no César 2016.

Finnegan Oldfied, ator de origem franco-britânica, inicia sua carreira com participações em alguns episódios das séries La Comune em 2007 e Engrenages em 2010. No mesmo ano, com o thriller Mineurs 27, Oldfield interpreta seu primeiro grande personagem, um adolescente rebelde que faz grafites e se encontra envolvido em uma história sombria de pedofilia. Com este desempenho notável, em 2013, o jovem ator consegue papéis coadjuvantes em filmes tão variados como La Marche, Week-ends, Geronimo ou ainda Ni le ciel ni la terre em 2014, filme que o consagra com o prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival Jean Carmet. Cada vez mais solicitado para filmes prestigiados, em Os cowboys, Finnegan Oldfied é Kid, personagem importante para a trama do filme onde um pai, interpretado por François Damiens, parte em busca de sua filha desaparecida. Por sua atuação, neste filme, Finnegan é nomeado ao Prêmio César 2016 de ator revelação. Em 2016, Oldfield participa de Bang Gang (Une histoire d’amour moderne) de Eva Husson, história sobre a vida sexual dos adolescentes, e faz parte também do elenco do thriller Paris est une fête e Réparer les vivants, filme em que contracena com Emmanuelle Seigner, Tahar Rahim e Kool Shen.

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Os cowboys Les cowboys Thomas Bidegain François Damiens, Finnegan Oldfield, Agathe Dronne

De

Com

2015 – Drama– 1h4 4

Distribuição no Brasil: Bonfilm

“Escrito com paixão e interpretado com impetuosidade, esse assunto explosivo é magnificamente dirigido por Thomas Bidegain e já ressoa como um trovão”. Christine Hass, Paris Match

Uma extensa planície, um encontro country western em algum lugar do leste da França. Alain é um dos pilares dessa comunidade. Ele dança com Kelly, sua filha de 16 anos, sob o olhar terno da esposa e do caçula Kid. Mas nesse dia, Kelly desaparece e a vida da família desmorona. Alain não vai desistir de procurá-la, perdendo o amor da família e tudo que possuía. Ele é lançado na violência do mundo. Um universo em plena mudança onde seu único apoio será seu filho Kid, que sacrifica sua juventude e embarca com o pai nessa busca sem fim. 35


Bruno Podalydès Diretor

Diretor, ator e roteirista, Bruno Podalydès surpreende com Versailles Rive-Gauche que ganha, entre outros, o César de melhor curta-metragem em 1993. Seu filme Só Deus Sabe recebe o César de melhor primeiro longa-metragem em 1999. Em 2001, Bruno e seu irmão, o ator Denis Podalydès, assinam juntos o filme Liberté-Oléron. Em 2003, faz uma adaptação da obra de Gaston Leroux, Le mystère de la chambre jaune e sua continuação, Le parfum de la dame en noir, em 2005. Participa, em 2006, do longa-metragem coletivo Paris, te amo. Em 2008, ele dirige Bancs publics e lança em 2015, Um doce refúgio. 36


Um doce refúgio Comme un avion De

Bruno Podalydès Bruno Podalydès, Agnès Jaoui, Sandrine Kiberlain

Com

2015 – Comédia – 1h45

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Michel é um artista gráfico que trabalha com seu irmão Remi, e sempre foi fascinado pela ideia de um dia pilotar um avião. Quando descobre que a engenharia de um caiaque é muito parecida com a de uma aeronave, compra um, sem que sua esposa saiba.

“Poderia ser este o melhor filme do Podalydès? Esta é certamente a harmonia encontrada entre sua fantasia cômica e suas divagações melancólicas, seu espírito da infância, seu hedonismo obsceno. Um doce refúgio voa alto. No cume da comédia francesa”. Nicolas Schaller, Le Nouvel Observateur 37


Diretor

Philippe Le Guay colabora em 1986 na escrita de 15 Août o primeiro filme de Nicole Garcia, antes de escrever e dirigir seu primeiro longa-metragem, Les deux fragonard, lançado em 1989. Em 1995, dirige seu segundo longa-metragem, Juliette – um amor alucinante, uma comédia com Fabrice Luchini e Philippine Leroy-Beaulieu. Após Trois Huit, em 2001, drama inspirado num fato sobre assédio moral em empresas, Philippe Le Guay volta a fazer uma crônica mais leve com Le coût de la vie em 2003 e Du jour au lendemain em 2005. Em 2011 lança o filme As mulheres do 6º andar, que recebe três nomeações ao César de 2012 e Carmen Maura vence na categoria melhor atriz coadjuvante. Seu ator-fetiche, Fabrice Luchini, interpreta o papel principal em Pedalando com Molière, filme de 2013, apresentado pelo diretor no Festival Varilux de Cinema Francês do mesmo ano. Na edição de 2016 apresenta Floride, com Jean Rochefort e Sandrine Kiberlain, dois ícones do cinema francês. O filme também esteve em première no Festival de Locarno, 2015. 38

C DO ONVIDADO FE STIVAL

Philippe Le Guay


Flórida Floride De Philippe

“A direção de Philippe Le Guay, discreta, circula com graça entre os dois polos, a instabilidade e o imaginário de um lado, o princípio da realidade e a lógica do outro. Le Guay é um dos raros cineastas franceses, que sabe criar um ambiente do cenário no qual seus personagens circulam”. Thomas Sotinel, Le Monde

Le Guay Rochefort, Sandrine Kiberlain, Anamaria Marinca

Com Jean

2015 – Comédia dramática – 1h50

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Aos 80 anos, Claude Lherminier ainda conserva sua imponência, apesar dos frequentes ataques de confusão e esquecimentos. Condição que ele se recusa a admitir. Carole, sua filha mais velha, trava uma batalha diária e desgastante para cuidar do pai. E, por um capricho, Claude decide viajar à Flórida, deixando no ar o motivo dessa viagem repentina. 39


C DO ONVIDADO FE STIVAL

Julie Delpy Diretora

Julie Delpy é atriz, roteirista, diretora e cantora. Filha de atores, se apaixona desde cedo pela profissão. Julie é descoberta pelo diretor Jean-Luc Godard com apenas dezesseis anos quando participa do filme Détective, em 1985. Aos dezessete anos, é indicada ao César de Revelação, em 1986 por sua participação em Sangue Ruim, de Leos Carax. No ano seguinte, em La Passion Béatrice, de Bertrand Tavernier, ela obtém fama nacional. Sua passage pelo cinema americano traz a parceira com Richard Linklater, diretor de Antes do Amanhecer (1995) no qual Julie atua ao lado de Ethan Hawke. A continuação, Antes do Pôr do Sol, é lançada em 2005 e também faz um belo sucesso. Em 2007, filma Dois dias em Paris, filme que ela roteirizou, dirigiu, produziu, montou e no qual faz o papel principal ao lado de Adam Goldberg e sua mãe Marie Pillet. Assina como diretora e roteirista também em diversos filmes, entre eles, A Condessa de 2009, O verão de Skylab em 2011 e Dois dias em Nova York em 2012. No mesmo ano assina o roteiro, com Richard Linklater, de Antes da meia-noite, continuação da trilogia iniciada em 1995.

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Vincent Lacoste ator

Inicia sua carreira em 2009 no primeiro filme de Riad Sattouf, Les beaux gosses, interpretando um adolescente desajeitado sem sucesso com as meninas. Selecionado para a Quinzena dos Realizadores em Cannes, é indicado ao César de ator revelação em 2010 por esse papel. A partir de 2011, papéis importantes elevam a promissora carreira do ator, destacando-se em filmes como Au bistrô du coin de Charles Nemes e Low Cost, uma comédia com Jean-Paul Rouve. Em seguida faz O verão de Skylab de Julie Delpy, comédia familiar festiva, que dá a oportunidade ao ator de mergulhar em um ambiente efervescente com atores consagrados como Karin Viard, Aure Atika e Noémie Lvovsky. Adepto dos primeiros filmes, atua em De l’huile sur le feu (2011), de Nicolas Benamou. Em 2012, Laurent Tirard confia a Lacoste o papel de Goudurix na superprodução Asterix e Obelix a serviço da majestade, ao lado de Gérard Depardieu e Catherine Deneuve. O ator consegue rapidamente seu lugar no panorama do cinema francês contemporâneo. Em 2014, no papel principal em Hipócrates, de Thomas Lilti, interpreta um jovem estudante de medicina que descobre a dura realidade da profissão, que lhe rende uma nomeação ao César de 2015. Dentre as produções que participou recentemente, destacam-se O diário de uma camareira, de Benoït Jacquot e La vie três privée de Monsieur Sim, de Michel Leclerc.


Lolo, o filho da minha namorada Lolo De Julie

Vincent Lacoste, principal trunfo do filme está irresistível em esperteza, arrogância, com uma moderna desenvoltura cômica, num ritmo perfeito de expressão e gesto. O roteiro conduz esse personagem tão bonitinho quanto detestável ao auge da sua infâmia. De modo que Lolo termina de um jeito menos consensual, mais cruel do que previsto”. Louis Guichard, Télérama

Com

Delpy Julie Delpy, Dany Boon, Vincent Lacoste

2015 – Comédia – 1h37

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

De férias no sul da França, Violette, sofisticada parisiense quarentona que trabalha no mundo da moda, encontra Jean-René, um modesto técnico de informática recém-divorciado. Após anos de solidão, Violette deixa-se seduzir. René junta-se a ela em Paris, tentando se adaptar ao ambiente parisiense no qual ela vive. Mas não conta com a presença de Lolo, filhinho querido de Violette, disposto a tudo para destruir o casal e conservar seu lugar de favorito. 41


Xavier Giannoli Diretor

Jornalista e assistente de direção, em 1993, se lança na direção cinematográfica. Em 1999, ganha a Palma de Ouro e um César com seu curta-metragem L’interview. Depois de realizar e escrever o documentário L’Oeil humain, uma análise do filme A nossos amores de Maurice Pialat, realiza seu primeiro longa metragem Les corps impatients, em 2003. Seu segundo longa, uma aventura, Quando estou amando é selecionado para o Festival de Cannes, tal como seu filme À l’origine, em 2009. Com seu último filme, Marguerite, recebe quatro prêmios no César 2016, incluindo o de melhor atriz para Catherine Frot. 42


Marguerite

De

Xavier Giannoli Catherine Frot, André Marcon, Michel Fau

Com

2015 – Comédia dramática – 2h07

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

“A reconstituição da época é perfeita, os atores são ótimos, é cômico e comovente ao mesmo tempo. Sendo assim, não falta nada ao filme Marguerite”. Pascal Mérigeau, Le Nouvel Observateur

Nos anos 1920, em Paris, Marguerite Dumont é uma mulher rica, apaixonada por música e ópera. Há anos canta regularmente para seu círculo de conhecidos. Marguerite é muito desafinada, mas isso nunca ninguém lhe disse. Seu marido e seus amigos mais próximos sempre mantiveram suas ilusões. Tudo se complica no dia em que Marguerite põe na cabeça que vai cantar diante de um público de verdade na Ópera Nacional de Paris. 43


Maïwenn Diretora

Atriz, roteirista e diretora francesa, Maïwenn obtém seu primeiro grande papel em La Gamine em 1992. Companheira de Luc Besson, ela atua sob sua direção em Léon e em O Quinto Elemento. Maïwenn passa para o outro lado da câmera com seu primeiro curta-metragem, I’m an Actrice em 2004. Em 2006, ela dirige seu primeiro longa-metragem, Perdoe-me e vai para trás e para frente das câmeras em 2009, com O Baile das atrizes. Políssia é indicado ao César 2011 como melhor filme e melhor direção e ganha o Prêmio do júri no Festival de Cannes. Em 2012 é apresentado no Festival Varilux de Cinema Frêances. Seu último filme, Meu rei, recebeu 8 indicações ao César 2016. 44


Meu rei Mon roi De

Maïwenn Vincent Cassel, Emmanuelle Bercot, Louis Garrel

Com

“Meu rei é um olhar feminino, e os momentos em que Maïwenn mantém essa promessa são momentos de graça: quando a câmera acaricia o rosto, as mãos, a nuca de Cassel, no fim, após dez anos de drama e fúria, com amor e desejo intactos, chega-se a uma verdade perturbadora”. Vanina Arrigui de Casanova, Première

2015 – Drama – 2h08

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Depois de um grave ferimento no joelho, Tony se muda para o sudoeste francês para realizar um longo tratamento capaz de ajudá-la a caminhar normalmente. Mas esta não é a sua maior dor: ela ainda amarga um relacionamento infeliz com Georgio, homem violento e possessivo com quem tem um filho. Aos poucos Tony consegue se recompor e aprende a se defender. 45


Rudi Rosenberg Diretor

Rudi Rosenberg inicia sua carreira como ator muito cedo, com pequenos papéis em cinema e televisão. Em 2007, ele consegue o papel principal no filme de Pascal Kané, Je ne vous oublierai jamais. No mesmo ano, começa a dirigir curtas-metragens. Após dirigir seu terceiro curta, Aglaée, ele encara a direção do primeiro longa-metragem de sua carreira, Le nouveau. 46


O novato Le nouveau De

Rudi Rosenberg Max Boublil, Raphael Ghrenassia, Joshua Raccah

Com

“Um irresistível retrato da adolescência. Gargalhadas garantidas”. Thierry Cheze, Studio Ciné Live “É bom, pois o filme é realmente engraçado (...). É bom, pois Rudi Rosenberg, em seu primeiro longametragem, vai com tudo, sem frescura nem falação, pouco se importando com o politicamente correto’. Eric Libiot, L’Express

2015 – Comédia – 1h21

Distribuição no Brasil: Bonfilm

A primeira semana de Benoit em seu novo colégio não acontece como ele esperava. Ele é maltratado pelo grupo de Charles, os garotos populares, e os únicos alunos a recebê-lo com bondade são os mais cafonas. Felizmente, há Johanna, uma linda sueca com quem Benoit faz amizade e se apaixona. Infelizmente, ela vai aos poucos se afastando de Benoit para integrar o grupo de Charles. Seguindo os conselhos do tio, Benoit organiza uma festa e convida toda sua turma. É a ocasião de ser tornar popular e reconquistar Johanna. 47


Lionel Baier Diretor

Lionel Baier, diretor e ator suíço, se lança na direção em 1999, com o curta-metragem Mignon à croquer e documentários como Celui au pasteur, Mon père, c’est un lion e La parade em 2002. Desde 2002, Baier é chefe do departamento de cinema da Escola Cantonal de arte de Lausana. Em 2005, recebe o Prêmio de melhor diretor europeu no New European Film Festival em Vitoria-Gasteiz, Espanha. Depois disso, dirige inúmeros filmes como a comédia Nas ondas da revolução, em 2014 e a comédia dramática La Vanité em 2015. Este último, selecionado para o Festival de Locarno 2015, será exibido em première no Festival Varilux 2016. 48


“Lionel Baier aborda esse tema trágico e complexo, com uma mistura audaciosa de comédia absurda e melancolia que ele consegue manter de início ao fim. E confirma toda a singularidade de seu cinema”. Thierry Chèze, L’Express “Eis uma comédia como gostamos, tão previsível que pode ser: sensível e feroz, divertida e comovente, sobretudo inteligente!” Philippe Lagouche, La Voix du Nord

La vanité

De

Lionel Baier Patrick Lapp, Carmen Maura, Ivan Georgiev

Com

2015 – Comédia dramática - 1h15

Distribuição no Brasil: Supo Mungam

David Miller decide dar fim a sua vida. Para isso, esse velho arquiteto doente, recorre a uma associação de suicídio assistido. Mas Espe, a atendente da clínica, não parece estar muito a par do procedimento, enquanto David Miller tenta de todo jeito convencer Tréplev, prostituto russo do quarto ao lado, a ser testemunha do seu último suspiro, como a lei exige na Suíça. Durante uma noite, os três vão descobrir que a afeição pelos outros e talvez o amor sejam os únicos sentimentos que realmente persistem. 49


Christian Carion Diretor

Nascido em uma família de fazendeiros no norte da França, Christian Carion se forma em engenharia e durante algum tempo trabalha para o Ministério da Agricultura, continuando a cultivar uma paixão pelo cinema, iniciada durante a adolescência. Seu encontro com o produtor Christophe Rossignon é determinante para o início da carreira dos dois: Carion na direção e Rossignon na produção. Algumas vezes atuando, como no curta de Christian, Monsieur le député, em 1999. Dirige seu primeiro longa-metragem em 2001, Encontros Inesperados, que reúne Michel Serrault e Mathilde Seigner e atrai 2,4 milhões de espectadores franceses às salas de cinema. Em 2005, seu segundo filme, Feliz Natal, afresco histórico dedicado às confraternizações do inverno de 1914 nas trincheiras da 1ª Guerra Mundial, acumula mais de 2 milhões de espectadores franceses nas salas e é muito aclamado na apresentação da seleção oficial do Festival de Cannes 2005. O filme continua sua carreira em Hollywood representando o cinema francês na cerimônia do Oscar de 2006 assim como no Golden Globe Awards. Em 2008, Carion começa a filmagem de O Caso Farewell, estreado em 2009, com Guillaume Canet e Emir Kusturica, que interpreta seu primeiro papel importante no cinema. Seu último filme, Viva a França!, foi nomeado ao César 2016 de melhor música original pelas composições de Enio Morricone. 50


Viva a França! En mai fais ce qu’il te plait De

Christian Carion August Diehl, Olivier Gourmet, Mathilde Seigner

Com

2015 – Drama histórico – 1h54

Distribuição no Brasil: Fenix Distribuidora

“Reconstituição muito cuidadosa, história bem contada, Viva a França! se alinha à obra do diretor, adepto de um cinema popular de qualidade!” Pierre-Yves Grenu, Culturebox – France Télévisions

Em maio de 1940, as tropas alemãs estão prontas para invadir a França. Assustados com o progresso do inimigo, o povo de uma pequena vila decide desafiar as ordens do governo, fugir e desbravar rotas desconhecidas para se esconder da ameaça estrangeira. 51




O CLÁSSICO DO FESTIVAL Um homem e uma mulher de Claude Lelouch Homenagem ao 50o aniversário de lançamento do filme

Um homem e uma mulher Un homme et une femme Claude Lelouch Com Jean-Louis Trintignant, Anouk Aimée, Pierre Barouh De

1966 – Romance – 1h40

Durante uma tarde de domingo, visitando seus filhos no colégio interno, o piloto de corridas Jean-Louis Duroc e Anne Gauthier se encontram. Assim continua nos próximos fins de semana, eles vão conhecendo um ao outro e logo descobrem que ambos são viúvos, perderam seus parceiros recentemente. Depois de uma grande amizade, eles começam um relacionamento amoroso, mas a memória dos amores perdidos ainda é muito forte.

Palma de Ouro Festival de Cannes 1966

Oscar Melhor filme estrangeiro e Melhor roteiro original 1966

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CLAUDE LELOUCH DIRETOR INSACIÁVEL Foi se escondendo nas salas de cinema durante a 2a Guerra Mundial que Claude Lelouch se apaixonou pela sétima arte. Em 1960 filma seu primeiro longa, Le propre de l’homme, fracasso de público e crítica. “Claude Lelouch... Lembre-se bem desse nome, você nunca mais o escutará” dizia uma crítica da famosa revista francesa Cahiers du Cinéma, na ocasião do lançamento do filme. De fato, até 1964, ele realiza outros 3 filmes e todos fracassam. Ao saber que o último deles, Les grands moments, nem teria distribuição nos cinemas, Claude Lelouch, devastado, pega a estrada e segue noite adentro, sem destino certo. Pela manhã chega à praia de Deauville: olhando ao longe, com a luz entrecortada pelo sol nascente, Lelouch observa uma mulher caminhando na areia com uma criança. Com essa imagem nasce a ideia do roteiro de Um homem e uma mulher, no qual Jean-Louis Trintignant e Anouk Aimée vivem uma paixão no mesmo litoral. Esse filme realizado com poucos recursos (a mistura de cenas a cores e em preto e branco tem a ver com questões de orçamento!), Claude Lelouch conhece a fama bruscamente em 1966, aos 29 anos. Palma de Ouro no Festival de Cannes, coroado com dois Oscars e quarenta recompensas internacionais, o filme surpreende com seu estilo em flagrante, devido à espontaneidade dos atores e a virtuosidade de uma filmagem com a câmera leve. Hoje, com quase 80 anos e 50 longas metragens, Lelouch parece insaciável. Em 2015, filmou na Índia Un + Une, uma comédia romântica com Jean Dujardin. O diretor recebeu com muito ânimo o convite para vir ao Brasil comemorar os 50 anos de Um homem e uma mulher com o Festival Varilux 2016, mas estará em preparação para seu próximo longa metragem.


Pierre Barouh chegando do Brasil no Aeroporto de Paris-Orly (Paris/FR), 1962.

A história brasileira do filme Lamento não estar com vocês, sobretudo por que a presença da música Samba Saravah no filme é uma história digna de uma lenda... Eu já tinha participado como ator de um filme de Lelouch, Une fille et des fusils. Um dia, Lelouch fala do projeto Um homem e uma mulher. Eu apresento a ele Jean-Louis Trintignant que sugere Anouk Aimée. Também falei para ele sobre o talento do compositor Francis Lai (na época, o jovem acordeonista de Nice tinha acabado de conhecer Edith Piaf e tocava em bailes). Um acordeonista de Nice?... Lelouch fica cético, mas eu e Francis tínhamos escrito uma música com os mesmos aromas da história que ele tinha acabado de me contar. Em Montmartre eu e Francis cantamos para ele Plus fort que nous: Lelouch adora e diz: “Guarde para meu filme”.

Logo depois me propõem um papel como ator no Brasil no filme Arrastão, les amants de la mer, de Antoine d’Ormesson, filmado em Itaipu. Falo com Lelouch sobre isso e ele me diz: “Vai. Ainda não tenho recursos para filmar ...” A equipe do filme dormia em Niterói, eu adorava essa cidade e fiz amizade com pescadores, então ficava lá e só ia ao Rio no domingo, onde passava as noites com Baden Powell. O filme termina, eu estava tão bem que nem pensava em voltar, quando recebo um telegrama de Lelouch: “Volte, vamos filmar”. Última noite com Baden e (ufa!) finalmente escrevo o texto em francês de “Samba da benção”. Há meses Vinicius de Moraes insistia para que eu propusesse a ele uma versão, mas eu tinha muito medo de trair a canção. No último dia, passamos a noite toda cantando até 9h da manhã na casa de Baden. O avião partia às 14h. Para guardar um vestígio, gravamos a música num revox, em somente uma tomada. Chego ao aeroporto de Paris, Lelouch vai me buscar e falo para ele: “Quero que ouça uma música”. (Eu não pensava no filme dele, pois, à priori, não tinha nada a ver). Lelouch ouve várias vezes e três dias antes do começo da filmagem diz: “Vou mudar meu roteiro e incluí-la no filme.” A versão presente no filme e no disco é a que foi gravada num revox no Rio, numa tomada, após uma noite sem dormir... Consegui integrar 3 amigos e 2 músicas no filme! Eu sou fascinado pela virtude dos imponderáveis, mas foi por ter poucos recursos que tivemos essa liberdade. Um produtor nunca teria entrado no jogo : um acordeonista de Nice, uma música brasileira?... É isso. Não disse tudo, mas... Do amigo

Pierre Barouh Compositor e ator 55


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mostra roschdy zem

O percurso de Roschdy Zem é fora do comum. Nascido em 1965 em uma família humilde de imigrantes marroquinos com oito filhos. As difíceis condições fazem com que Roschdy seja enviado para a casa de uma família de acolhimento belga até os seis anos, depois vive em Drancy (FR). Aos 17 anos começa a trabalhar no mercado de pulgas de Clignancourt em Paris, como vendedor de sapatos e durante 10 anos exerce a função. Da experiência diz: “Foi minha escola de teatro, costumo dizer que eu era capaz de vender sapatos tamanho 43 a uma homem que calçava 41...” Descoberto por um assistente de André Techiné, ele consegue pequenos papéis nos filmes

J’embrasse pas (1991) e Minha estação preferida (1993). Aos 30 anos sua carreira decola, graças às performances notáveis em Não esqueça que você vai morrer de Xavier Beauvois e em En avoir ou pas de Laetitia Masson, ambos de 1995. O cinema de autor se enamora desse rapaz robusto e sensível, que aparece em filmes como Os que me amam tomarão o trem (1998), de Patrice Chéreau e inúmeros primeiros filmes, como, Louise (Take 2) (1998) de Siegfried e duas evocações sutis da guerra da Argélia, L’autre côte de la mer (1997) e Vivre au paradis (1998). Roschdy Zem abre caminho para os atores de origem árabe na França, atuando em uma grande 57


variedade de papéis e filmes de temáticas diversas, como a social em Salve-me e Meu pequeno negócio de Jolivet que lhe valeu uma indicação ao César na categoria Melhor Ator Coadjuvante em 2010, além de comédias e filmes psicológicos. É novamente nomeado ao César em 2006 por O Pequeno Tenente (2005), de Xavier Beauvois. Aprende hebraico para Um herói do nosso tempo (2005) de Radu Mihaileanu e desenvolve o sotaque sérvio para o filme La Californie (2005), de Jacques Fieschi. No mesmo ano recebe o prêmio de interpretação masculina em Cannes, dividido com seus colegas de filme por Indigènes de Rachid Bouchareb. Este ano prolífero, 2006, marca também sua estreia como cineasta com o filme Má fé (no qual também interpreta o papel principal), uma comédia

sobre um casal misto, ela judia (Cécile de France), ele muçulmano. É aclamado pela crítica em 2009 pelo seu desempenho como um advogado em crise de consciência em Commis d´office (2009). Em 2010, dirige seu segundo longa, Omar m´a tuer, inspirado no sangrento caso Omar Raddad. Em 2014 lança seu terceiro filme, Bodybuilder, a história de um adolescente de vinte anos que reencontra o pai e descobre a paixão dele pelo fisiculturismo. O ator-diretor não perde tempo e no começo de 2016, lança nas salas de cinemas seu novo filme como diretor, a biografia de Chocolate, primeiro ator circense negro da França, apresentado em première para o público brasileiro nessa edição do Festival Varilux de Cinema Francês.

Um herói do nosso tempo Va, vis et deviens De Radu Com

Mihaileanu Roschdy Zem, Moshe Agazai, Moshe Abeb

2005 – Drama – 2h20

Salomão, tem apenas 9 anos, é um cristão negro nascido na Etiópia, que vive em um campo de refugiados no Sudão. Para sobreviver, sua mãe o ensina a se fingir de judeu, de forma que possa entrar em Israel. Lá é adotado por uma família de judeus de origem francesa e se vê obrigado a usar os mais variados recursos para justificar a mentira de que é judeu e órfão, e enfrenta dificuldades em se adaptar com sua nova vida.

Má Fé

Mauvaise Foi De

Roschdy Zem Cécile De France, Roschdy Zem, Pascal Elbé, Jean-Pierre Cassel

Com

2006 – comédia – 1h28

Um muçulmano de origem marroquina e uma judia vivem um relacionamento feliz, até que ela descobre que está grávida e ambos resolvem revelar o caso para as respectivas famílias.

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Dias de glória Indigènes

Rachid Bouchareb Com Jamel Debouze, Samy Naceri, Roschdy Zem De

2006 – Guerra/Drama – 2h08

Em 1943, 130 mil soldados originários das colônias francesas na África foram para a Europa lutar na 2ª Guerra Mundial e ajudar a libertar uma pátria-mãe na qual nunca antes haviam estado. Entre eles estavam Saïd, Messaoud, Abdelkader e Yassir, que precisam lidar com o preconceito existente ao mesmo tempo em que lutam pela vitória da França.

Omar m’a tuer Roschdy Zem Com Roschdy Zem, Sami Bouajila, Denis Podalydès, Maurice Bénichou De

Bodybuilder Roschdy Zem Vincent Rottiers, Yolin François Gauvin, Marina Foïs

De

Com

2011 – Drama/Policial – 1h25

2014 – Comédia dramática – 1h4 4

No verão de 1991, Ghislaine Marchal é encontrada morta no sótão de sua casa em Mougins, com a mensagem “Omar me matou”, escrita com seu próprio sangue. Apesar da falta de evidências, seu jardineiro marroquino, Omar Raddad é sentenciado a 18 anos de prisão. Em choque com o caso e convencido da inocência de Omar, o jornalista Pierre-Emmanuel Vaugrenard se muda para Nice com o intuito de investigar sobre o caso e descobrir a verdade.

Antoine, um jovem de 20 anos, fez inimigos em uma gangue de jovens criminosos em Lyon. Sua mãe decide enviar Antoine para a casa de seu pai. Os dois homens não se viam há muitos anos. Antoine descobre que o pai é um fisiculturista, apaixonado pelo esporte.

O preço da fama

La rançon de la gloire Xavier Beauvois Benoît Poelvoorde, Roschdy Zem, Chiara Mastroianni De

Com

2015 – Comédia dramática – 1h54

Ao sair da prisão, Eddy é saudado por seu amigo Osman. Às vésperas do Natal, a falta de dinheiro se agrava. Assim, quando a televisão anuncia a morte do comediante Charlie Chaplin, Eddy tem uma ideia: roubar o caixão do ator e pedir um resgate à família!.

Chocolate De

Roschdy Zem Omar Sy, Charles Thiérée

Com

2015 – BIOGRAFIA/DRAMA – 1h50

Ver a apresentação do filme nas páginas 30 e 31.

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Sessões educativas ABRIL E O MUNDO EXTRAORDINÁRIO De Frank Ekinci E Christian Desmares

VENCEDOR DO PRÊMIO CRISTAL Festival de Animação de Annecy 2015

A animação será a grande estrela da ação educativa, iniciativa de democratização do Festival que promove sessões gratuitas para milhares de estudantes, crianças e jovens, em todo o país. Nessa aventura, ambientada na Paris de 1941, a corajosa menina Abril terá que descobrir o que aconteceu com seus pais e todos os demais cientistas que sumiram misteriosamente. E para isso contará com a ajuda de Darwin, seu gato falante, 62

e de seu amigo Julius, um jovem que vive nas ruas. Um presente também para os fãs de animação e dos traços do famoso desenhista Jacques Tardi, o filme estará disponível para o público nas salas de cinemas em versões dubladas e legendas.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO E EMBARQUE NESSA AVENTURA


+

FE STIVAL

SESSÕES DE DEMOCRATIZAÇÃO DEBATES COM DIRETORES E ELENCO Serão dezenas de sessões distribuídas por Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, com a presença de artistas que farão a apresentação e/ou debate dos seus filmes.

SESSÕES EDUCATIVAS NOS CINEMAS Exibição gratuita em versões dublada e legendada do filme Abril e o mundo extraordinário para estudantes da rede pública de ensino em diversas cidades do Brasil.

MASTERCLASS Ação voltada para o incentivo à formação de jovens estudantes da área do audiovisual, o Festival promove a cada ano uma masterclass com um especialista, em caráter gratuito; Nesta edição, temos a honra de receber Jean-Michel Frodon renomado crítico (Le Monde, blog “Projection Publique” no site www.slate.fr), escritor e ex-diretor da revista Les Cahiers du Cinéma, que fará a aula inaugural da Oficina de Crítica Cinematográfica aberta ao público, no Centro Cultural La Maison, no Rio de Janeiro (RJ). E também o diretor de cinema Philippe Le Guay, que realizará aulas abertas no MIS de Belo Horizonte (MG) e no Cine Arte UFF, em Niterói (RJ).

Com a intenção de democratizar a experiência do cinema, o Festival rompe fronteiras e percorre espaços alternativos de exibição, com sessões gratuitas e/ou a preços populares. Os parceiros dessa iniciativa são: Belo Horizonte - MG Escola de Belas Artes - Universidade Federal de Minas Grais Museu da Imagem e do Som/MG Brasília - BSB Sala Le Corbusier Cuiabá - MT Sesc Arsenal Fortaleza - CE Cine Teatro São Luiz Porto Alegre - RS Sala Redenção Recife - PE Cine Teatro Samuel Campelo Universidade Federal de Pernambuco Rio de Janeiro - RJ Arena Dicró Cine Teatro Eduardo Coutinho Cine Maison São Paulo - SP Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes 63


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AGRADECIMENTOS Adhemar OLIVEIRA • Adelaide LÉO • Adão • Aiko SCHMIDT • Adrien LEFÈVRE • ALAIN BOURDON • Alain LAYRAC • Aldo César FERREIRA • Alexandre FONSECA • Alice WALRAFEN • Alexandre GOMES DE AZEVEDO • Ana FLORENÇA • Ana KARINA • Ana Cláudia ROLIM • Ana Paula COSTA • André STURM • Andréia FREIRE • Annette BORDAGE BESSA • Antonio MAZZILLO • Arlete MARTINS • Arlete SADDI CHAVES • Bárbara RANGEL • Beatriz GUEDON OLIVEIRA • Bertrand LACOUR • Brice ROQUEFEUIL • Bruna DI LOLLI • Bruno NEIVA • Camila SALGUEIRO • Carolina ABREU • Carlos Maurício SABBAG • Carlos SCHMIDT • Carole SCIPION • Céline MAURISSET • Cláudia SILVA • Chloé BERNABÉ • Cristina RIBEIRO VILLAÇA • Christiane VALERIANO • Christina ZUARDI • Cícero TELLES • Claiton FERNANDES • Clara RENAULD • Claire BARRÉ • Claudine BICHARA • Clayton DOUGLAS • Clea TIEPO • Corinne KLOMP • Cristian BERNARDI • Cyrille REBOUL • Damien LORAS • Danielle SCHWARZBACH • Daniela PFEIFFER • Davi COELHO • Daysi BREGANTINI • Delphine MARTIN • Deyse ROCHA • Diana CARDOSO • Dinah OPOCZYNSKI • Duarte DIAS • Dominique ROUFFY • Edison VIANA • Elisabeth C.M. DEI RICARDI • Elisa • Elisabeth RANEDO • Elódia CALDAS BARROS • Emmanuelle BOUDIER • Emmanuelle PICARD • Eneida RIBAS • Erell TANGUY • Esther TOVAR • Eugênio DRUMMOND PACHECO • Euzébio MUNHOZ JUNIOR • Eva DORIS • Fabiana RIZZI • Fabrizia GALLAN • Fátima AUGUSTO • Fátima LEGATTO • Felipe LOPES • Fernanda SOLON • Fernando MOURA • Fernando RODRIGUES DE SOUZA • Fernando WELLER • Fernando ARIÇA • Felipe SCLENGMANN • Flavia CAVALCANTE • Flavio CARVALHO • François SAUVAGNARGUES • Frédéric BEYREZIAT • Frederico DIDONÉ • Frederico MACHADO • Frédéric MONNIER • George SARMENTO LINS JÚNIOR • Geovana CYPRESTE • German CARMONA • Geraldo PINHO • Gérson SANTOS • Gilda MONTEIRO • Gilles DE LA BOURDONNAYE • Gracie P • Guilherme RIBEIRO • Guillaume ERNST • Guillaume PIERRE • Gustavo BALLARIN • Hellbert MACMILLAN • Hugues HEDDEBAULT • Humberto NEIVA • Inês da SILVA • Isabelle DIRIS • Isabelle GIORDANO • Isabelle HUPPERT • Izabel CARVALHO • Izabele PESINATO • Inês LE GUÉ • Jairo NOGUEIRA • Jalice RIBEIRO • Janete JARCZESKI • Jack SILVA •Jean BERTELOOT • Jean-Michel FRODON • Jean-Paul LEFÈVRE • Jean-Paul SALOME • Jennifer HOCHE • Jessica PANAZZOLO • Joana CINELLI • João Vinicius SARAIVA • Juliana BRITO • Juliana MOREIRA • Juliano Tortelli • Julia ASSEF • Karina ALVES • Karolina SIQUEIRA • Kleber MENDONÇA FILHO •Laurent BILI • Leandro TRINDADE • Léo MENDES • Leila BOURDOUKAN • Lia BAHIA • Lidia CAMILO • Livia CARMONA • Luciana BESSA • Luciana DURANS • Luis Severiano RIBEIRO NETO • Luiz JOAQUIM • Luiz SEIGO • Luther PECZAN • Marc BOISSON • Magali CLAUX • Marcelo DE FARIA • Marcelo LEME • Marcelo DE SOUZA • Marcelo HOOG DE SÁ • Marco ALTBERG • Marcos SAMPAIO • Maria de Lourdes BECO • Mariana MANITA • Mariana RIBAS • Mariangela KLEIN • Marina FERRAZ • Marina RÊZNY • Marília CARVALHO • Mario FILHO • Mário José PAZ • Mário PINTADO • Marjolaine ANFUSO • Matthieu THIBAUDAULT • Márcia SADDI • Mauricio CONFAR • Maurício DIAS • Mawusi TULANI • Mônica Maria DOS SANTOS • Monika TAKAC• Myriam MUGICA • Natalia AGUIAR ABUD •Nádia ALVES • NETO • Nuno COUTINHO • Olivia DEROINT • Olivia TRAN • Olivier DEBRAY • Oyama CRUZ • Patrice PAUC • Patrícia GROSSO • Patrícia LANG • Patrícia COTTA • Patrick MENDES • Patrick VANETTI • Paula FERRAZ • Paule MAILLET • Paulo MÀTTAR • Paulo MENELAU • Pedro LEITE • Pedro AZEVEDO • Pedro Luis CASELLA • Peggy GIORDANO • Philippe LE GUAY • Philippe SEIGLE • Philippe TRAPP • Pierre MARQUES ALFARROBA • Priscila MIRANDA • Raphael CAMACHO • Raquel RAIMUNDO • Rafael VILELA • Raíssa CARNEIRO DE BRITO • Renato CARVALHO • Renata FREITAS • Renata BRAGA • Renato CARVALHO • Rebeca BRANDÃO • Rebeca de Paula CARDOSO • Roberta GUIMARÃES • Roberta VERNAGLIA • Roland de BONADONA • Rodolfo DOMINGUES • Rodrigo GREGÓRIO • Romain COMPINGT • Rosângela ROCHA • Raymundo PINTO • SANDRA FERNANDES • Sandrine DIESEL • Sergio Sá LEITÃO • Salomão SANTANA • Séverine ETCHENIQUE • Silvana Helena NUNES DE ALMEIDA • Silvia ROCHA • Silvio CACCIA BAVA • Stephanie BREMAUD • Sueli LARTIGUE • Sueli TANACA • Suzana ARGOLLO • Suzana LOBO • Suzzana MAGALHÃES • Suyana CARRILHO • Tainá RODRIGUES • Tânia CARDOSO • Tatiana GIOVANI • Tatiana RICHARD • Tatyana PAIVA • Tatyana DE MEDEIROS • Talmon FONSECA • Thaisa CALVET • Thalita MENDES •Thiago REGOTTO • Thiago GALLEGO • Vânia Maria MARQUEZ TARGA • Vicente FREITAS • Vincent PICHON • Vinicius PAGIN • Vladimir FERNANDES

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Brasília - DF

Juiz de Fora - MG

Jundiaí - SP

Curitiba - PR Londrina - PR

Fortaleza - CE

Belém - PA

Macaé - RJ

Macapá - AP

Búzios - RJ

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Belo Horizonte - MG Caeté - MG Florianópolis - SC

Maringá - PR Campinas - SP

Aplicação das marcas MIS Cine Santa Tereza | FMC | PBH.

Campo Grande - MS

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Niterói - RJ Cotia -SP

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João Pessoa - PB Cuiabá - MT

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Nova Friburgo - RJ


Novo Hamburgo - RS

Recife - PE

Resende - RJ

SÃO PAULO - SP

Ribeirão Preto - SP

Palmas - TO

Rio Grande -RS Pelotas - RS

Rosa e Silva

Rio Verde - GO Petrópolis - RJ

Rio de Janeiro - RJ

Salvador - BA

SOBRAL - CE

Petrópolis/Itaipava - RJ

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Ponta Grossa - PR

Santos -SP

VILA VELHA - ES

VITória - es Porto Alegre - RS

São Carlos - SP

volta redonda - rj

®

O

São Gonçalo - RJ

SÃO LUÍS - MA

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FICHA TÉCNICA REALIZAÇÃO E PRODUÇÃO

PRODUÇÃO SÃO PAULO

BONFILM

Atti Comunicação Elizangela Ferreira

DIREÇÃO E CURADORIA

Christian Boudier COORDENAÇÃO GERAL

Vânia Matos GERENCIAMENTO DO PROJETO

Paula de Oliveira COORDENAÇÃO DE

CONVIDADOS

Michelle Pistolesi IDENTIDADE E PROGRAMAÇÃO VISUAL

Dínamo WEBSITE

New Gosling

PROGRAMAÇÃO CINEMAS

DESIGN GRÁFICO E WEB

Vinícius Fantezia

Nathalia Younes

SUPERVISÃO DE COMUNICAÇÃO

VIDEOGRAFISMO

Yolanda Maria Barroso

Daniel Lopes

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO

PRODUÇÃO GRÁFICA

Clarissa Hungria

Estevão Claros

COORDENAÇÃO NACIONAL

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Paula de Oliveira, Camila Medina e Pauline Nuzzo

Agência Febre

AÇÕES EDUCATIVAS

COORDENAÇÃO

Vinícius Fantezia e Camila Medina

François Sauvagnargues

PRODUÇÃO

Elodie Salmeron, Luciano Salim e Thalita Sauwen

OFICINA DE ROTEIRO

FORMADORES

Alain Layrac, Claire Barré, Corinne Klomp e Romain Compingt OFICINA DE CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA

COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA

Jean-Michel Frodon

Luzimar Valentim

TRADUÇÃO DE TEXTOS E FILMES

COORDENAÇÃO TÉCNICA DOS FILMES

Cristiana Brindeiro

ETC FILMES Clayton Douglas

REVISÃO DE TEXTOS

Inês Mauad


PATROCÍNIO

CO-PATROCÍNIO

APOIO

APOIO CULTURAL

DISTRIBUIÇÃO

PROMOÇÃO

REALIZAÇÃO


festival_cine

/festivalcinefrances

REALIZAÇÃO

CO-PATROCÍNIO

PATROCÍNIO

variluxcinefrances.com

VARILUX é uma marca registrada da Essilor International.


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