Catálogo - Festival Varilux de Cinema Francês 2017

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ministĂŠrio da cultura, governo do rio de janeiro, secretaria de estado de cultura e lei estadual de incentivo Ă cultura do rio de janeiro apresentam


7—21 jun em 55 cidades do Brasil


REALIZAÇÃO

APOIO INSTITUCIONAL

COPATROCÍNIO

PATROCÍNIO

MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO DO RIO DE JANEIRO, SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA DO RIO DE JANEIRO APRESENTAM


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O Festival Varilux não para de crescer. No ano passado, com duas semanas de programação em mais de 50 cidades do Brasil, o evento reuniu 160 000 pessoas. Estamos apostando que teremos o grande prazer de bater esse recorde mais uma vez esse ano. Melhor ainda que esse crescimento, o que em si já é fantástico, é o fato do festival ter podido se expandir sem perder sua originalidade. Ele continua sendo o fruto de uma colaboração inteligente, construtiva e amiga entre os parceiros profissionais, - equipe da programação, distribuidores, exibidores e críticos – todos partilhando da mesma paixão pelo cinema francês. O Festival Varilux também conseguiu preservar a sua principal ambição: a de ser, a cada edição, uma vitrine da qualidade e da diversidade da produção cinematográfica francesa. Este ano, o público terá novamente a oportunidade de rever rostos conhecidos, amigos e amados, além de novos talentos. E poderá disfrutar de uma seleção cada vez mais rica, com 19 filmes incluindo comédias, um documentário sobre questões atuais, filmes para todas as idades e um clássico a ser redescoberto A programação eclética e também voltada para o grande público, além das sessões gratuitas oferecidas pelo festival em escolas, universidades e centros culturais, tudo isso contribui com o sucesso do evento. Quero aproveitar para dar os parabéns às Alianças Francesas, que graças à sua solida presença e à sua rede, constituem para o festival um excelente canal de divulgação, permitindo que um número cada vez maior de espectadores tenha acesso ao evento no país inteiro.

Afinal, é um festival que não se contenta apenas em apresentar filmes, mas que representa também uma oportunidade para a troca de ideias e de talen- tos. Assim, acontecerá um novo laboratório de roteiro no Rio de Janeiro. E como os organizadores não abrem mão da tecnologia e dos novos formatos, haverá também uma oficina de realidade virtual, com conteúdos inéditos. Além de tudo isso, será lançada após o festival uma plataforma de vídeo ‘on demand’, dedicada a filmes franceses, que dará continuidade à divulgação do cinema francês no Brasil durante o ano todo. Sem dúvida, por não ter jamais renegado suas ambições e sua originalidade, o festival mantém desde o inicio a confiança de seus principais parceiros, o Ministério da Cultura, o Estado do Rio de Janeiro, e o grupo Essilor-Varilux, aos quais agradeço. Quero também expressar minha gratidão ao público brasileiro por sua fidelidade. Faço votos que esse novo encontro cinematográfico entre o Brasil e a França possa contribuir com a aproximação de nossas nações, e que ela suscite novos projetos conjuntos de produção, para o grande prazer do público francês e brasileiro, e de todos os cidadãos do mundo.

Laurent Bili Embaixador da França no Brasil

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Viva a democratização do acesso à cultura! As Alianças Francesas do Brasil tem o prazer em apoiar a realização da edição 2017 do Festival VARILUX de cinema francês. Presente há mais de 130 anos no Brasil, a Aliança Francesa promove o ensino da língua francesa, a expressão das culturas francófonas e o diálogo intercultural. Nossa missão é abrir horizontes. Aprender francês é um passaporte essencial para viajar e conhecer não só a França, mas também 55 países nos 5 continentes, onde se fala este idioma. É também indispensável para disfrutar plenamente a arte, a literatura, a gastronomia, o modo de vida destas nações... e, obviamente, o melhor do cinema francês! O festival VARILUX acontece este ano em 55 cidades. Um recorde! Ele vai trazer novas aventuras, novas descobertas, histórias de amor, histórias do passado, do presente e do futuro, que queremos sempre melhor. Este ano, em parceria com a Aliança Francesa, o Festival oferece novas atividades paralelas com a organização de mesas redondas e sessões educativas e democráticas em várias cidades, onde estamos presentes. Através deste festival, a Aliança fica feliz em participar da divulgação do cinema francês no Brasil, do seu patrimônio, da sua criação mais contemporânea, dos seus diretores, atores e das equipes que permitem o sucesso internacional dos filmes. Não percam o Laboratório franco-brasileiro de roteiro, que será organizado pela primeira vez este ano. A programação que conta com os maiores astros do cinema francês vai agradar a todos os públicos. Falando de astros, Les demoiselles de Rochefort nasceram “sous le signe des gémeaux” (gêmeos) já

cantando. É o filme que o Festival homenageia no seu 50° aniversário. Parabéns! Prova também que cinema e música combinam bem em francês. Aproveite essa nova edição do Festival Varilux de Cinema Francês, o evento cultural franco-brasileiro mais querido do Brasil.

Jean-Paul LEFEVRE Delegado Geral da Aliança Francesa no Brasil

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Oh La La Land Mal foi lançado, La La Land foi acusado de ser plágio da famosa comédia musical francesa Duas Garotas Românticas, cujo cinquentenário o Festival Varilux tem o prazer de comemorar. O diretor oscarizado Damien Chazelle, cujo pai é francês, fez de tudo para se defender reivindicando, ao contrário, o universo maravilhoso de Jacques Demy como sua principal inspiração! O cinema é isto : a mistura dos imaginários e a circulação das histórias. Na seleção do Varilux 2017 – uma safra excepcional – poderemos descobrir Frantz, um filme de François Ozon adaptado de um livro filmado por Lubitsch em 1932, Uma família de dois, remake de uma produção mexicana que foi o maior sucesso latino nos Estados Unidos, Um instante de amor, com Marion Cotillard, adaptação de um livro sardo, ou ainda O filho uruguaio, filme francês filmado no Uruguai... Essas misturas mostram a que ponto todas as culturas são importantes e ricas. O problema é que na realidade não é assim. O peso esmagador do marketing, a digitalização e a crise das salas de cinema de rua ameaçam muito a diversidade dos filmes nas telas. É um fenômeno mundial particularmente acentuado no Brasil. Apesar da coragem que todos sempre tiveram, os distribuidores parceiros do festival – e queremos exprimir aqui nossa admiração e gratidão por eles – nos fizeram entender que, uma hora, poderiam ser obrigados a abandonar a distribuição de filmes independentes, entre os quais os filmes franceses estão na linha de frente. A situação é realmente alarmante e a liberdade de escolha dos espectadores brasileiros está gravemente ameaçada.

Como mostra o maravilhoso filme Amanhã – o documentário do festival - quando as coisas vão mal a nível global, as iniciativas individuais e locais se tornam essenciais para encontrar novas soluções. Então decidimos, modestamente, lançar no Brasil o primeiro site VOD dedicado ao cinema francês do mundo: “www.meucinefrances.com” que tem como objetivo facilitar o acesso ao conteúdo audiovisual francês para o público brasileiro em todo país! E para defender a diversidade cultural, vamos continuar a fazer um trabalho intenso para que o Festival Varilux siga em crescimento, esteja presente em cada vez mais cidades e mais cinemas, com mais filmes, e também a explorar novos territórios tendo, pela primeira vez, um festival de filmes franceses de realidade virtual. A todos os parceiros que apoiam esse trabalho, às Alianças Francesas e aos cinemas que levam o festival para o público em todo Brasil, obrigado do fundo do coração! Obrigado ao Ministerio da Cultura, a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, o grupo Essilor/Varilux, a Renault, a Embaixada da França, Da Magrinha, Tereos, Air France, Sofitel, Edenred e todos os outros parceiros. E um agradecimento especial ao valente time da Bonfilm! A todos, bom “tour de France” cinematográfico !

Christian Boudier Diretor do Festival

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55 CIDADES / 103 CINEMAS Águas Claras - DF

Brasília - DF

Foz do Iguaçu - PR

Arcoplex Águas Claras

Cine Cultura Liberty Mall Cinemark Pier 21 Espaço Itaú de Cinema Casa Park Sala Le Corbusier

Cinemark Foz do Iguaçu

Aracaju - SE

Cinema Vitória Cinemark Shopping Jardins

Campinas - SP Araçatuba - SP

Cineflix Galleria Shopping

Cineflix Shopping Praça Nova Araçatuba

Campo Grande - MS

Cinemark Shopping Campo Grande Barretos - SP

Centerplex North Shopping Barretos

Lumière Shopping Bougainville Jaboatão dos Guararapes - PE

Cinépolis Guararapes João Pessoa - PB

Cinespaço Mag Shopping Cinépolis Manaíra

Caxias do Sul - RS

Sala de Cinema Ulysses Geremia

Juiz de Fora - MG

Caxambu - MG

Cineminas Juiz de Fora Cinespaço Palace

Barueri - SP

Cinépolis Iguatemi Alphaville

Goiânia - GO

Cineminas Caxambu Jundiaí - SP

Belém - PA

Cine Líbero Luxardo

Cotia - SP

Cinépolis Jundiaí

Cineflix The Square Granja Viana Londrina - PR

Belo Horizonte - MG

Cinespaço Belas Artes Cinemark Pátio Savassi Cine Santa Tereza Net Cineart Ponteio

Cuiabá - MT

Sesc Arsenal Macaé - RJ Curitiba - PR

Blumenau - SC

Arcolplex Park Europeu Botucatu - SP

Cineflix Shopping Botucatu Búzios - RJ

Gran Cine Bardot

Cineflix Aurora Shopping

Cine Planet Shopping Plaza Macaé

Cineplex Novo Batel Espaço Itaú de Cinema Shopping Crystal

Macapá - AP

Florianópolis - SC

Maceió - AL

Cinespaço Beira Mar Cinesystem Shopping Center Iguatemi Paradigma Cine Arte

Centro Cultural Arte Pajuçara Cinesystem Parque Shopping Maceió

Cine Imperator

Manaus - AM

Cinépolis Ponta Negra Fortaleza - CE

Arcoplex Pátio Dom Luís Cinema do Dragão Cinepolis RioMar Cine Teatro São Luiz 14

Maringá - PR

Cineflix Maringá Park


Confira a programação em www.variluxcinefrances.com Mossoró - RN

Ribeirão Preto - SP

São José dos Campos - SP

Multicine Partage Shopping Mossoró

Cinemark Novo Shopping Cinépolis Santa Úrsula

Cinemark Colinas Shopping

Natal - RN

Cinépolis Natal Shopping Niterói - RJ

Cine Arte UFF Nova Friburgo - RJ

Cine Show Cadima Palmas - TO

Lumière Palmas Shopping

Rio de Janeiro - RJ

Cinespaço Rio Design Cine Maison Cine Santa Cinemark Downtown Cinépolis Lagoon Cinestar Laura Alvim Cinesystem Américas Shopping Espaço Itaú de Cinema Botafogo Estação Ipanema Instituto Moreira Salles Kinoplex Fashion Mall Cine Odeon - CCLSR

Pelotas - RS

Cineflix Shopping Pelotas

Rio Grande - RS

Cine Dunas Petrópolis

Cine Bauhaus Cine Itaipava Ponta Grossa - PR

Lumière Shopping Total Porto Alegre - RS

Cine Guion Espaço Itaú de Cinema Bourbon Country Sala Redenção Cinemark Barra Shopping Sul

Salvador - BA

Cinépolis Bela Vista Espaço Itaú de Cinema Gláuber Rocha Saladearte - Cine Paseo Saladearte - Cinema do Museu

São José do Rio Preto - SP

Cinépolis Iguatemi São José do Rio Preto São Luís - MA

Cine Lume Cinépolis São Luís São Paulo - SP

Caixa Belas Artes Cidade Tiradentes Cine Arte Cine Olido Cine Sala Cinesystem Morumbi Town Shopping Cinemark Metrô Santa Cruz Cinemark Villa Lobos Espaço Itaú de Cinema Augusta Espaço Itaú de Cinema Shopping Frei Caneca Kinoplex Itaim Sala Roberto Santos Vitória - ES

Cine Jardins Santa Maria - RS

Arcoplex Royal Plaza

Volta Redonda - RJ

Cine Gacemss Santos - SP

Cinespaço Santos

Recife - PE

São Carlos - SP

Cine São Luiz Cinemark RioMar Shopping Fundação Joaquim Nabuco - Cinema do Museu Moviemax Rosa e Silva

Cine São Carlos

Lista de cidades e cinemas confirmados na data de fechamento deste catálogo.

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SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO 2017

FESTIVAL +

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Uma agente muito louca

64

MOSTRA REALIDADE VIRTUAL

18

amanhÃ

69

laboratório de roteiros

22

Na cama com Victoria

71

24

Coração e alma

sessÕES DE DEMOCRATIZAÇÃO E sESSÕES EDUCATIVAS

26

Uma família DE dois

73

Mesas-redondas com o documentário “Amanhã”

30

O filho uruguaio

74

RETROSPECTIVA Melville: 100 anos

32

Frantz

34

Um instante de amor

38

Perdidos em Paris

76

EXIBIDORES

40

Um perfil para dois

79

Agradecimentos

42

O reencontro

80

Ficha Técnica

44

Rock and roll - Por trás da FAMA

81

PARCEIROS NACIONAIS

48

Rodin

50

Tal mãe, tal filha

52

Tour de France

56

Na vertical

58

A viagem de Fanny

60

A vida de uma mulher

62

O CLÁSSICO: Duas garotas românticas

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Dany Boon Diretor

Dany Boon é ator, humorista, produtor e diretor francês, de Armentières, cidade no extremo norte do país. Aos 20 anos inicia sua carreira como mímico nas ruas de Paris, enquanto escreve esquetes para teatro. Em 1993 Patrick Sébastien se torna seu mentor e o lança como ator de televisão e teatro. Em 2006, estreia na direção e lança a adaptação para o cinema de sua peça teatral La vie de chantier. Danny se inspira nas situações da vida cotidiana de sua terra natal e faz uso do forte sotaque da região onde nasceu para dar o tom de humor em seu megassucesso, A Riviera não é aqui, de 2008. O filme arrecada mais de 20 milhões de ingressos e torna-se o maior sucesso do cinema francês. Após a consagração, Danny Boon aparece, em 2009 nas superproduções De l’autre côte du lit, onde contracena com Sophie Marceau, Le Code a changé, dirigido por Danièle Thompson e na sátira Micmacs – Um plano complicado, de Jean-Pierre Jeunet. Lança seu terceiro filme, Rien à declarer em 2011 e participa no ano seguinte de Asterix e Obelix: Ao serviço de sua majestade e O plano perfeito, onde o ator contracena com Diane Kruger. Supercondríaco marca o retorno de Dany Boon à direção e faz mais de cinco milhões de entradas na França. Em 2015 atua na comédia, Lolo, o filho da minha namorada, de Julie Delpy. Em Uma agenda muito louca, seu mais recente sucesso como diretor e ator, Dany Boon contracena com Alice Pol, já conhecida por parcerias em filmes como Supercondríaco e Um plano perfeito. 18


Uma agente muito louca RAID Dingue

Johanna Pasquali é a primeira mulher a entrar no RAID, tropa de elite da polícia francesa, mas se vê no caminho de Eugène Froissard, o mais misógino dos agentes da RAID. Essa dupla improvável está encarregada de parar a Gangue Leopardo, que está por trás de audaciosos roubos nas ruas de Paris. Mas antes de colocar os malfeitores atrás das grades, eles precisam encontrar uma maneira de serem parceiros sem que se matem, seja em treinamento ou trabalhando em casos complicados.

2017– Comédia - 1h45min

“Como em “Supercondríaco”, Dany Boon, sempre muito divertido, encontra um alterego em Alice Pol, dona de talento cômico que se firma cada vez mais e lembra a energia e a ironia de Valérie Lemercier”.

Distribuição no Brasil: California Filmes

Thomas Colpaert, Télé Loisirs

Dany Boon Com Dany Boon, Alice Pol, Michel Blanc De

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Mélanie Laurent DiretorA

Atriz, diretora e cantora francesa, Mélanie estreia no cinema em 1999, no filme Un pont entre deux rives, de Gérard Depardieu e Frédéric Auburtin. Em 2002, ela interpreta a namorada de Gaspard Ulliel, em Beije quem você quiser, de Michel Blanc. Sua carreira começa a ganhar ritmo e a atriz faz em sequência os filmes – De tanto bater, meu coração parou de Jacques Audiard, Dias de glória de Rachid Bouchareb e, Não se preocupe, estou bem!, de Philippe Lioret, com o qual ganha o Prêmio César de melhor atriz revelação em 2007. Em 2009, atua sob a direção de Quentin Tarantino no aclamado filme Bastardos Inglórios. Tarantino a motiva a passar para trás das câmeras e assim Melánie lança em 2011 Les Adoptés, seu primeiro filme. Seu segundo longa, Respire, é apresentado em 2014 na Semana da Crítica de Cannes e ovacionado pelo público. Engajada nas questões de preservação do meio-ambiente, Mélanie participa de diversas campanhas do GreenPeace. Em 2014 ela angaria fundos via financiamento coletivo para o documentário Amanhã, codirigido com Cyril Dion. O filme é apresentado em 2015 na Conferência Mundial sobre o Clima, em Paris e premiado em 2016 com o César de melhor documentário. Seu terceiro longa, Plonger, está em finalização e tem previsão de lançamento para 2017.

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Cyril Dion Diretor

Cyril Dion se propõe inicialmente a uma carreira de ator e, após concluir o curso na Escola de Arte Dramática Jean Perimony, faz pequenos papéis durante dois anos. Em 2007, cria com Pierre Rabhi e alguns amigos, a associação Colibris que se mobiliza pela construção de uma sociedade ecológica e humana. Em 2010, é conselheiro e coprodutor, juntamente com a Colibris, do documentário Soluções locais para uma desordem global, de Coline Serreau. Cyril é um dos fundadores da revista Kaizen e da coleção Domaine du Possible pela Actes Sud, e publica, em 2014, sua coletânea de poemas chamada Assis sur le fil. Em 2015, passa para trás da câmera e dirige com Mélanie Laurent, Amanhã, um documentário sobre ações positivas contra o aquecimento climático. Bem recebido pela crítica e pelo público, o filme ganha o César de melhor documentário em 2016 e faz grande sucesso nos cinemas franceses com mais de um milhão de entradas e distribuição em mais de 30 países. Em setembro e outubro de 2016, Cyril é presidente do júri dos filmes de documentário no Festival Biarritz América Latina, padrinho do festival Atmosphère com a cantora Camille e do FIFF Campus, em Namur.


cesar MELHOR DOCUMENTário 2016

Amanhã Demain De

Cyril Dion, Mélanie Laurent Mélanie Laurent, Pierre Rabhi, Olivier De Schutter

Com

2015– Documentário - 1h58min

Distribuição no Brasil: Bonfilm

Com a situação ambiental exigindo cada vez mais medidas drásticas, esse documentário ecológico decide abandonar um pouco a crise e focar em pioneiros que estão desenvolvendo projetos e soluções para transformar o mundo em um lugar melhor para se viver.

“O quebra-cabeça fragmentado em milhares de iniciativas toma forma e nos permite acreditar que é possível. E há os “heróis” – não existe bom documentário sem bons personagens. Entre eles, o britânico Rob Hopkins que impõe seu humor e sua sagacidade, ambos tão incisivos quanto construtivos”. Télérama

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Justine Triet Diretora

Em 2011, Justine Triet lança seu primeiro curta de ficção, Vilaine fille, mauvais garçon, sobre o encontro entre um pintor e uma atriz. Com esse filme, recebe o prêmio EFA de melhor filme europeu no Festival de Berlim em 2012 e o Grande Prêmio nos festivais de Angers e de Belfort no mesmo ano. Em 2013, dirige seu primeiro longa, A Batalha de Solférino, que consolida sua carreira ao ser apresentado no festival de Cannes, apoiado pela revista Cahiers du Cinéma e nomeado no ano seguinte ao César de melhor primeiro filme. Três anos depois, ela lança Na cama com Victoria, segundo filme como diretora e roteirista, que conta com Virginie Efira no papel principal. O filme participa da Semana Internacional de Crítica em Cannes em 2016, além de ser indicado ao Prêmio César em 2017 nas categorias melhor atriz e melhor filme.

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Na cama com Victoria Victoria De Justine

Triet Lacoste, Virginie Efira, Melvil Poupaud

Com Vincent

2016– Comédia dramática - 1h37min

Distribuição no Brasil: California Filmes

Victoria Spick, advogada, em pleno vazio sentimental, é convidada para um casamento, e lá encontra seu velho amigo Vincent, e Sam, ex-traficante, que ela conseguiu inocentar. No dia seguinte, Vincent é acusado de tentativa de homicídio por sua namorada. A única testemunha do episódio é o cão da vítima. Relutante, Victoria aceita defender Vincent, enquanto contrata Sam como assistente. É o início de uma série de reviravoltas na vida de Victoria.

“Ela inventa, sobretudo, um magnífico personagem de mulher. Interpretado pela incrível Virginie Efira – com um lunático Vincent Lacoste e Melvil Poupaud impecável, essa história de amor, justiça e amizade recheada de personagens muito malucos (...), é para ser saboreada a cada instante. Absolutamente deliciosa”. Danielle Attali, Le Journal du Dimanche 25


Katell Quillévéré Diretora

Diretora e roteirista francesa, Katel Quillévéré é diplomada em Cinema e licenciada em Filosofia pela universidade Paris-VII. Em 2004 cria com Sébastien Bailly, o Festival de Cinema de Brive, voltado para a produção de média-metragens. No ano seguinte, Katell dirige o curta, A bras le corps, selecionado para a Quinzena dos Diretores de Cannes e indicado ao César. Realiza os curtas, L’Imprudence em 2007 e L’Echappée em 2009. Dirige em 2010 seu primeiro longa, Un poison violent, que recebe o prêmio Jean-Vigo e integra a seleção de filmes na Quinzena de Diretores em Cannes. Seu segundo longa é Suzanne, com Sara Forestier. Apresentado na abertura da 52ª Semana da Crítica no Festival de Cannes, o filme se destaca e Adèle Haenel ganha o César de melhor atriz coadjuvante. Katell Quillévéré retorna em 2016 com Coração e alma, um comovente drama sobre a doação de órgãos. O elenco, desse filme, adaptado do best-seller escrito por Maylis de Kerangal, é composto por Tahar Rahim, Emmanuelle Seigner, Anne Dorval, Bouli Lanners e ainda Kool Shen. Foi nomeado ao prêmio César 2017 na categoria melhor adaptação. 26


Coração e alma Réparer les vivants De

Katell Quillévéré Tahar Rahim, Emmanuelle Seigner, Anne Dorval

Tudo começa ao amanhecer; três jovens surfistas em um mar furioso. Poucas horas depois, a caminho de casa, ocorre um acidente. Agora totalmente ligado às máquinas em um hospital em Le Havre, a vida de Simon está por um fio. Enquanto isso, em Paris, uma mulher aguarda o transplante de órgão que lhe dará uma nova chance de vida.

“A beleza do filme é, em grande parte, devido ao tom contínuo, protegido, melancólico, grogue; à maneira de se posicionar no limite, entre desespero e alegria, entre noite e manhã, entre vida e morte, entre sonho e despertar”. Nicolas Marcadé, Les Fiches du Cinéma

Com

2016– Drama - 1h40min

“Grande romance, filme magnífico”.

Distribuição no Brasil: California Filmes

Paris Match

Yannick Vely,

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Hugo Gélin Diretor

Hugo Gélin é roteirista, produtor e diretor. Começa sua carreira artística em 2000, quando escreve e dirige alguns curtas-metragens, que fazem sucesso de crítica em festivais especializados. Em seguida, dirige algumas publicidades antes de fundar em 2009 a empresa de produção Zazi Films. Em 2012, consagra-se com seu primeiro longa-metragem, Comme des Frères um “roadmovie” sobre amizade, que dedica a seu amigo, Jocelyn Quivrin, falecido durante a criação do roteiro. O filme recebe duas indicações ao César 2013, a de melhor filme e a de melhor ator revelação para Pierre Niney. No ano seguinte, co-escreve e produz o sucesso de bilheteria A Gaiola Dourada. Hugo faz parte da nova geração brilhante e dinâmica do cinema francês. Artista engajado, escreve e dirige Les Baumettes, em 2014, ao mesmo tempo, que produz o programa Casting (s) dirigido por seu ator fetiche, Pierre Niney, para o Canal+. O segundo longa de Hugo Gélin, Uma família de dois, conta com a brilhante atuação de Omar Sy. O filme, recebe magnífica acolhida popular nas salas da França, com mais de 3 milhões de espectadores. 28


Uma família de dois Demain tout commence Hugo Gélin Com Omar Sy, Clémence Poésy, Antoine Bertrand De

2017– Comédia dramática - 1h55

Distribuição no Brasil: Paris Filmes

Samuel nunca foi de ter muitas responsabilidades. Levando uma vida tranquila ao lado das pessoas que ama no litoral sul da França, ele vê tudo mudar com a chegada inesperada de um bebê de poucos meses chamada Glória, sua filha. Incapaz de cuidar da criança, ele corre para Londres a fim de encontrar a mãe biológica, mas, sem sucesso, decide criá-la sozinho. Oito anos depois, quando Samuel e Glória se tornam inseparáveis, a mãe retorna para recuperar a menina.

“Com seu segundo filme, Hugo Gélin proporciona frescor ao gênero da comédia francesa”. Ouest France “Pai de quatro filhos, Omar Sy não teve problemas para criar um ótimo relacionamento com a jovem atriz Gloria Colston, com quem forma uma dupla de pai e filha provável e muito comovente”. Florence Roman, Public

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Olivier Peyon

Ramzy Bédia

Diretor convidado do festival

Ator convidado do Festival

Diretor e roteirista, Olivier Peyon inicia sua carreira como assistente de produção nos filmes de Idrissa Ouedraogo. Dirige cinco curtas, entre eles Promis, Juré de 1996, premiado em Rennes e Jingle Bells no ano seguinte, selecionado para a 54ª Mostra de Veneza , lança em 2006, seu primeiro longa, Les Petites Vacances. Por este filme, Peyon recebe o prêmio do Festival de Roteiristas de La Ciotat. Em 2014, Olivier dirige o documentário Comment j’ai détesté les maths e concorre ao prêmio César 2014 na categoria melhor documentário. Dirige com Cyril Brody, em 2016, um documentário dedicado à Latifa Ibn Ziaten. Na companhia de Ramzy Bédia e Maria Dupláa, Olivier Peyon vem ao Festival Varilux 2017 apresentar seu segundo longa de ficção, O filho uruguaio.

Ator e humorista de origem franco-argelina, Ramzy conhece Éric Judor, enquanto trabalha como vendedor na Galeries Lafayette em Paris e juntos, começam em 1994 a próspera carreira do duo Éric e Ramzy no rádio. O sitcom H, exibido no Canal+ entre 1998 e 2002, reforça a notoriedade da dupla, que estreia no cinema sob a direção de Djamel Bensalah em 1999 no filme, Le ciel, les oiseaux et... ta mère! Atuam em produções como La tour Montparnasse infernale em 2001 e Seuls two em 2008. Entre 2010 e 2015 Ramzy atua em filmes de sucesso como, Os amanhãs que cantam, de Nicolas Castro e Je suis à vous tout de suite de Baya Kasmi. Em 2016 reencontra Éric na comédia La tour de contrôle infernale. Com uma carreira eclética e próspera, o ator tem alguns projetos em fase de produção, entre eles a dublagem do filme Sahara, de Pierre Coré.

Maria Dupláa Atriz convidada do Festival

Atriz argentina, Maria Dupláa inicia sua carreira em 2006 como protagonista no filme Suspiros del corazón. Em 2011 é convidada para o elenco da novela El Elegido e sua carreira começa a receber grande atenção. Atua em 2016 ao lado de Ramzy Bédia e Isabelle Carré no segundo longa de ficção de Olivier Peyon, O filho uruguaio, lançado este ano na França e selecionado para o Festival Varilux 2017. Como alguns outros atores do filme, Maria aprende francês para o papel durante a preparação e conta com a ajuda dos atores principais. 32


O filho Uruguaio

É no Uruguai que Sylvie finalmente encontra a pista sobre o paradeiro de seu filho, sequestrado há quatro anos pelo ex marido. Com a ajuda preciosa de Mehdi, ela vai recuperá-lo, mas ao chegar lá, nada acontece como previsto: a criança, criada por sua avó e sua tia, parece feliz e radiante. Sylvie percebe que Felipe cresceu sem ela e que agora sua vida é em outro lugar.

“O filho uruguaio é uma viagem existencial, com uma direção suave e pura, iluminada pela luz da América Latina, se prendendo a cada detalhe do cotidiano de um menino”. Guillemette Odicino, Télérama

Une vie ailleurs 2017– Drama - 1h36min

“Um dilema tratado com sutileza, assim como a interpretação ao mesmo tempo sensível e delicada de Isabelle Carré e Ramzy Bedia”. Thierry Cheze,

Distribuição no Brasil: Bonfilm

Studio Ciné Live

De

Olivier Peyon Isabelle Carré, Ramzy Bedia, Maria Dupláa

Com

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François Ozon Diretor

Fascinado por cinema desde a infância, François Ozon inicia sua carreira ainda adolescente, ao filmar seus familiares com uma câmera super 8. Em 1990, é admitido na famosa escola francesa de audiovisual, a Fémis, tem aulas com Eric Rohmer e também conhece seus futuros produtores, os premiados Olivier Delbosc e Marc Missonier. Seu longa de estreia é Sitcom, Nossa Linda Família, de 1998. Dois anos depois o diretor lança seu segundo filme, Sob a Areia, que desperta atenção da imprensa e do público. Ozon não hesita em tratar de temáticas complexas e seus filmes muitas vezes evocam a manipulação e a estranheza. Entre seus maiores sucessos, destaca-se o musical 8 Mulheres, uma homenagem a oito atrizes emblemáticas do cinema francês, entre elas, Catherine Deneuve, Emmanuelle Béart e Ludivine Sagnier. Obras do diretor como Swimming Pool - À beira da piscina, de 2003, Ricky de 2009, Potiche: Esposa Troféu de 2010 ou ainda Dentro da Casa de 2012 também fazem enorme sucesso e concedem a François Ozon destaque em festivais do mundo inteiro. Em 2013, ele reencontra sua atriz fetiche, Charlotte Rampling, no poético Jovem e Bela. Seu mais recente filme, Frantz é uma adaptação do filme Não matarás, de 1932, dirigido por Ernst Lubitsch, indicado ao prêmio César 2017 em nove categorias. O último filme dele, L’amant double, acaba de ser exibido no Festival de Cannes e criou muita expectativa. O jornal Libération perguntou: “será Ozon o Hitchcock do Festival?”.

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Em uma pequena cidade alemã após a Primeira Guerra Mundial, Anna visita diariamente o túmulo de seu noivo Frantz, morto em batalha na França. Um dia, um jovem francês, Adrien, também deixa flores no túmulo. A presença dele logo após a derrota alemã provoca paixões.

Frantz 2017 – Drama - 1h53min

“Frantz é um filme intenso e rápido, de densidade impressionante. A interpretação precisa, a direção elegante, os enquadramentos rigorosos e a montagem incisiva contribuem, constantemente, para mudanças de sentimento em sentimento, de emoção em emoção”. Isabelle

Distribuição no Brasil: California Filmes

Danel, Bande à part

Frantz De

François Ozon Pierre Niney, Paula Beer, Ernst Stötzner

Com

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Nicole Garcia Diretora

Como atriz, Nicole Garcia chama atenção, em 1974, no filme Que la fête commence, de Betrand Tavernier, depois participa de filmes particularmente audaciosos como La question, L’Honneur d’un capitaine, Duelle e Meu tio da América. Com o filme Le cavaleur, comédia do cineasta Philippe De Broca, Nicole recebe o César de melhor atriz coadjuvante em 1978. O sucesso da saga de Lelouch, Retratos da vida, consagra a popularidade da atriz que, nos anos 1980, encarna com energia e sensibilidade as diferentes faces da mulher moderna. Nicole Garcia compartilha a carreira de diretora e assina vários longas-metragens, dirigindo personagens em crise, e oferecendo papéis de ouro a grandes atores: Nathalie Baye, em Um fim de semana sim, outro não, Gérard Lanvin, em O filho preferido, que recebe um César de melhor ator em 1995, Catherine Deneuve, em Place Vendôme, pelo qual a atriz recebe o Prêmio de intepretação no Festival de Veneza em 1998, Daniel Auteuil, em O adversário, e ainda Sandrine Kiberlain e Jean Dujardin, em Uma varanda para o mar. Em maio de 2014, preside o júri do prêmio Caméra d’Or, do Festival de Cannes, premiação que escolhe o melhor primeiro filme do ano. Um instante de amor, seu filme mais recente, integra a seleção oficial de Cannes em 2016 e com ele, Nicole Garcia concorre pela terceira vez à Palma de Ouro. O filme é ainda indicado em 2017, ao César nas categorias melhor som e melhor atriz, para Marion Cotillard.

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seleçÃO OFICIAL 2016

Um instante de amor

Gabrielle é uma mulher bela e solitária que não sabe lidar muito bem com seus impulsos sexuais. Preocupada com a sanidade mental da filha, cada vez mais perturbada, sua mãe arma o casamento dela com o pedreiro José. Após sofrer um aborto e descobrir que tem problemas renais, Gabrielle vai se tratar durante algumas semanas numa clínica e encontra a paixão que jamais teve pelo marido em um tenente à beira da morte.

Mal de Pierres De

Nicole Garcia Marion Cotillard, Louis Garrel, Alex Brendemühl

Com

2016 – Drama - 1h56

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

“Marion Cotillard está brilhante nesse papel bovariano de uma mulher livre e insatisfeita em busca de paixão. Um afresco romântico e vibrante de grande beleza”. Valérie Beck, Femme Actuelle 37




Dominique Abel e Fiona Gordon Diretores Convidados do Festival

Dominique Abel e Fiona Gordon colaboram dentro e fora das telas em seus filmes e espetáculos, buscando dar forma a um universo teatral atípico, em geral centrado no assunto predileto da dupla: a falta de jeito dos seres humanos. Com esse intuito, desenvolvem um visual cômico e burlesco muito corporal, no estilo de palhaços e atores do cinema mudo como Buster Keaton, Max Linder, Charlie Chaplin, ou ainda Jacques Tati e os Deschiens. Nos anos 1980, o casal se instala numa antiga usina adaptada em Bruxelas para montar sua companhia, Courage mon amour, e montam quatro espetáculos. No cinema, dão seus primeiros passos em La Poupée, em 1992, de Bruno Romy, que depois se torna um colaborador próximo. Após longa carreira como comediantes de teatro e três curtas-metragens, Merci Cupidon, Rosita e Walking on the Wild Side, Fiona e Dominique mantêm suas raízes burlescas como fonte de inspiração para o primeiro longa-metragem da dupla, O Iceberg, de 2005, em colaboração com Romy. O filme participa de festivais de cinema em San Sebastian, Kiev e Zagreb. O segundo filme, Rumba é lançado em 2007 com grande êxito de público e crítica. Em 2011, lançam o terceiro longa de comédia burlesca da dupla, A Fada. Após enorme sucesso em festivais de cinema ao redor do mundo com o mais recente filme, Perdidos em Paris, a dupla Dominique Abel e Fiona Gordon, que completa neste ano 40 anos de carreira, chega ao Brasil para participar do Festival Varilux 2017. 40


Perdidos em Paris Paris pieds nus De

Fiona Gordon, Dominique Abel Fiona Gordon, Dominique Abel, Emmanuelle Riva

Com

2017– Comédia - 1h23min

Distribuição no Brasil: Pandora Filmes

Fiona, bibliotecária de uma pequena cidade canadense, recebe uma aflita e angustiada carta de sua tia Marta, uma senhora de 93 anos, que vive sozinha em Paris. Sem pestanejar, Fiona embarca no primeiro avião rumo à capital francesa apenas para descobrir que Martha desapareceu. Em uma verdadeira avalanche de desastres inexplicáveis, Fiona conhece Dom, um sem-teto egoísta e sedutor, que não vai deixá-la seguir sozinha em sua busca. Um conto divertido e cativante sobre três pessoas peculiares perdidas em Paris. Dos mesmos diretores e comediantes de Rumba e La fée.​

“(...) é inegável que o cinema de Abel e Gordon possui pelo menos uma qualidade primordial. Como são burlescos, se concentram constantemente no essencial: a consciência do contexto, o ritmo de cada plano, as posturas do corpo. É cada vez mais raro ver filmes que tentam mostrar, pelo menos, uma ideia por plano”. Marcos Uzal, Libération 41


Stéphane Robelin Diretor

Diplomado pela Escola Superior de Realização Audiovisual (ESRA) de Nice em 1993, Stéphane Robelin começa sua carreira de diretor com três curtas-metragens que contam a história de personalidades instáveis: Rue des Morillons de 1994, Enculé!, de 1995 e Pile ou face de 1996. Nos anos 1990, Robelin também dirige filmes publicitários, antes de trabalhar em vários documentários para o canal France 2. Em 2004 lança seu primeiro longa, Realmovie, comédia com Lionel Nakache e Philippe Chaine nos papéis principais que conta a história de um jovem apaixonado por cinema que decide fazer um filme sobre a vida do seu amigo de infância. Para seu segundo longa, Robelin reúne um elenco de astros mundiais: Jane Fonda, Géraldine Chaplin, Pierre Richard, Guy Bedos e Claude Rich se perguntam: E se Vivêssemos Todos Juntos? e fundam uma casa compartilhada entre aposentados nessa comédia lançada em 2011. Seu mais recente filme, Um perfil para dois, merece destaque pelas atuações de Pierre Richard e Yaniss Lespert.

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Um perfil para dois Un profil pour deux Stéphane Robelin Com Pierre Richard, Yaniss Lespert, Fanny Valette De

2017– Comédia romântica - 1h39

Distribuição no Brasil: Paris Filmes

Pierre, viúvo e aposentado, não sai mais de casa há dois anos. Ele descobre as alegrias da internet graças a Alex, um jovem contratado por sua filha para lhe ensinar os rudimentos da informática. Num site de encontros, uma bela jovem, flora63, seduzida pelo romantismo de Pierre, propõe a ele um primeiro encontro. Apaixonado, Pierre revive. Mas em seu perfil ele colocou a foto do Alex e não a dele. Pierre tem então que convencer o jovem a encontrar Flora em seu lugar.

“É o tipo de comédia que adoramos : delicada e maravilhosamente escrita, ela oferece a Pierre Richard um papel magnífico, revela ao cinema Yaniss Lespert e lembra que Fanny Valette é uma atriz formidável”. Pierre Vavasseur, Le Parisien 43


Martin Provost Diretor

Diretor, roteirista e escritor francês nascido em Brest, Martin sai de sua cidade natal para tornar-se ator em Paris. Após atuar em filmes como Nea, de Nelly Kaplan e O Incorrigível Teimoso, de Claude Zidi, monta sua primeira peça, Le voyage immobile, no início dos anos 1980. Em seguida, faz um estágio na Comédie Française, onde permanece durante seis anos. Em 1989, faz um papel coadjuvante em Pentimento, de Tonie Marshall. Três anos depois, sua segunda peça, Les Poupées, é montada em Avignon e Paris. No mesmo ano, publica um livro chamado Aime-moi vite. Em 1997, estreia seu primeiro longa, Tortilla y cinema. Em 2002, Provost escreve e dirige Le Ventre de Juliette, segundo longa de sua carreira. Cinco anos depois, Martin Provost volta à direção encenando a história de Séraphine, pintora encarnada por Yolande Moreau. Com um discreto lançamento no cinema e verba modesta, o filme ganha sete Césars em 2009, entre eles, melhor filme e melhor atriz para Yolande Moreau. Lança em 2011, o filme Aonde Vai a Noite, ainda com Yolande Moreau no papel principal. Seu quinto longa é Violette, filme biográfico sobre a escritora Violette Leduc, interpretada por Emmanuelle Devos. Em 2017, Martin Provost faz a estreia mundial de seu mais recente filme, O reencontro, no Festival de Berlim.

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2017

O Reencontro Sage femme Martin Provost Catherine Frot, Catherine Deneuve, Olivier Gourmet, Mylène Demongeot

De

Com

2017 – Comédia dramática – 1h57min

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Claire exerce a profissão de parteira com muita paixão. Mas preocupada com sua maternidade, vê sua vida virada de cabeça para baixo pelo retorno de Beatrice, a extravagante ex-mulher de seu falecido pai.

“Pela primeira vez juntas na tela, Deneuve e Frot encarnam magnificamente essa história de transformação e doação”. Direct Matin 45


Guillaume Canet Diretor

Guillaume Canet é um ator, diretor e roteirista francês. Em 1997 estrela ao lado de Jean Rochefort em Barrucuda, de Philippe Haim e recebe seu primeiro prêmio de interpretação em 1999 no Festival de Saint-Jean-de-Luz. Em 2000 ele interpreta papéis de grande importância como no filme A praia, onde contracena com Leonardo Dicaprio, La Fidelité com Sophie Marceau e Cães da Noite de Antoine de Caunes. Seu primeiro filme com diretor é Meu Ídolo, que estreia em 2002. Em seguida, Canet faz uma incursão em diferentes gêneros e atua em filmes românticos como Amor ou consequência, com Marion Cotillard, a aventura Narco e o filme de guerra Joyeux Nôel. Em 2006 lança seu segundo filme, Não Conte a Ninguém, que conta com François Cluzet, Kristin Scott Thomas e Jean Rochefort no elenco. O filme recebe quatro prêmios César, incluindo melhor diretor para Guillaume, que se torna o mais jovem diretor da história do César a receber este prêmio. Até a Eternidade, de 2010, é seu maior sucesso como diretor e conta com a atuação de François Cluzet, Marion Cotillard e Benoît Magimel. Em 2014 atua em dramas como O homem que elas amavam demais de André Téchiné e Na próxima, acerto no coração, de Cédric Anger. Seu retorno ao universo da comédia acontece em 2016, nos filmes Le secret des banquises, de Marie Madinier e Cézanne et moi, de Danièle Thompson. Em fevereiro de 2017, lança seu quinto filme, a autobiografia com um toque satírico, Rock’n Roll – Por trás da fama, com ele e sua esposa Marion Cotillard nos papéis principais. 46


Rock’n Roll – Por trás da fama

Guillaume Canet Com Guillaume Canet, Marion Cotillard, Gilles Lellouche De

2017– Comédia - 2h03min

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

O ator Guillaume Canet com 43 anos, teria tudo para ser feliz, porém recebe uma crítica de uma jovem atriz dizendo que ele não é, e nunca foi, tão “rock’n roll” quanto pensa ser. Guillaume surta com a acusação e vai fazer muitas loucuras para tentar mudar essa imagem, deixando seus amigos e sua esposa, Marion Cotillard, assustados e desesperados.

“Guillaume Canet nos serve um coquetel tão explosivo quanto hilário servido por atores desenfreados. Audacioso, original, iconoclasta, Rock’n roll – Por trás da fama, faz a comédia à francesa sofrer uma divertida plástica”. Alain Spira, Paris Match 47


Veja o mundo com outros olhos . Vรก ao cinema .


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Jacques Doillon Diretor

Jacques Doillon, cineasta francês, inicia sua carreira no cinema aos 20 anos como montador-assistente em documentários como Paris secret de Édouard Logereau em 1965 e Paris top secret de Pierre Roustant em 1969. Em 1973, realiza seu primeiro longa, L’an 01, uma adaptação da revista em quadrinhos de Gébé, codirigida com Jean Rouch e Alain Resnais. Considerado um veterano do cinema francês, Jacques Doillon tem mantido uma regular e prolífera atividade no audiovisual como diretor, produtor, roteirista, montador e ator. Afiado observador dos costumes da sociedade, Doillon é um cineasta exigente. Sua obra é marcada pelo intimismo e composta por filmes que refletem um olhar particular sobre a infância e a adolescência, a complexidade dos sentimentos e as relações de classes. Histórias lineares, tênues e com a tendência de colocar personagens em perigo são algumas das características de seus filmes. É conhecido por entregar papéis de protagonistas a jovens atrizes, que mais tarde ganham reconhecimento internacional a partir da maestria com que Doillon dirige seus filmes. Nessa categoria destacam-se, Sandrine Bonnaire, Judith Godrèche, Charlotte Gainsbourg e Juliette Binoche. Em sua filmografia há títulos com grande êxito como, Un sac de billes de 1975, O Jovem Assassino, de 1993, Ponette, de 1996, A pirata de 1984, Muito (Pouco) Amor de 1998 e Raja, de 2003. Em 2013, o Festival Internacional do Filme de Belfort organiza uma retrospectiva em sua homenagem. Último filme dele, Rodin é um dos destaques da competição do Festival de Cannes 2017.

50


seleçÃO OFICIAL 2017

Rodin De

Jacques Doillon Vincent Lindon, Izia Higelin, Séverine Caneele

Com

2017– Drama - 1h59min

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Em 1880, o escultor Auguste Rodin já é bastante conhecido, mas nunca conseguiu nenhuma encomenda do Estado. Esta oportunidade chega aos 40 anos de idade, com a escultura “A porta do inferno”. Enquanto trabalha, ao lado da esposa Rose Beuret, apaixona-se pela aluna Camille Claudel, sua aprendiz mais talentosa, que se torna sua amante. Quando este relacionamento escondido acaba, Rodin muda radicalmente a forma de seus trabalhos.

“Jacques Doillon celebra a precisão do gesto, a beleza e a sensualidade da obra de Rodin neste magnífico filme dedicado a ele”. Femme Actuelle 51


Noémie Saglio Diretora convidada do Festival

Roteirista e diretora, Noémie é formada pela famosa escola de cinema de Londres, National Film and Television School. A diretora é conhecida por Connasse, um programa humorístico baseado em câmeras ocultas, exibido a partir de 2013 no Le Grand Journal do Canal+ que mostra as aventuras de uma parisiense debochada interpretada por Camille Cottin. Dirige em 2012, com Maxime Govare, o filme televisivo Les voies impénétrables e em 2014, a comédia romântica de grande sucesso, Beijei uma garota, que marca a estreia da dupla no cinema. O filme recebe no ano seguinte o Grande Prêmio do Festival Internacional do filme de comédia de L’Alpe d’Huez. Ainda em 2015, inicia as filmagens de Connasse, Princesse des Coeurs, com Camille Cottin, uma adaptação para os cinemas do enredo de seu programa de sucesso. Noémie Saglio vem ao Festival Varilux de Cinema Francês 2017 para divulgar sua mais recente parceria com Camille Cottin, Tal mãe, tal filha, que conta ainda com a participação da musa francesa, Juliette Binoche.

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Camille Cottin Atriz convidada do Festival

Nascida em Paris, Camille Cottin passa cinco anos de sua adolescência na Inglaterra e, de volta à França, ensina inglês numa escola da capital. Em paralelo às funções de professora, ela se forma pela escola de teatro e arte dramática Jean Périmony. Em 1998, entra para uma companhia de teatro e produz a peça Barrio Chino. Dois anos depois, ganha seu primeiro papel no cinema em Yamakasi de Ariel Zeitoun. O sucesso chega para Camille Cottin em 2013, quando é descoberta por seu talento de atriz e recebe papéis de ouro. A atriz aparece na série familiar Pep’s, e é revelada por seu papel em Connasse, programa de humor do Canal+, no qual, por trás de uma câmera oculta, ela causa confusões em todos os lugares por onde passa. No mesmo ano atua em As Moças, de Marc-Emmanuel Adjou. Ao lado de Pio Marmaï, Camille atua em Beijei uma garota, de Noémie Saglio em 2014 e no ano seguinte intepreta sua famosa personagem da TV no filme Connasse, Princesse des coeurs. Em 2016, atua em diversos filmes, entre eles Iris, de Jalil Lespert e Cigarettes et chocolat chaud de Sophie Reine. Camille Cottin chega ao Festival Varilux 2017 para apresentar a comédia Tal mãe, tal filha, de Noémie Saglio na qual contracena com Juliette Binoche.


Inseparáveis, Avril e sua mãe Mado não podiam ser mais diferentes. Avril, 30 anos, casada, assalariada e organizada, ao contrário da mãe, eterna adolescente despreocupada e louca, que vive sustentada pela filha desde o divórcio. Mas quando as duas mulheres se veem grávidas ao mesmo tempo e sob o mesmo teto, o choque entre as duas é inevitável. Pois se Mado, em plena crise juvenil não está pronta para ser avó, Avril tem muita dificuldade em imaginar sua mãe... uma mãe!

“Uma comédia original sobre o conflito de gerações e as relações mãe-filha, na qual Juliette Binoche, mais acostumada a papéis dramáticos, revela todo seu potencial cômico”. Closer

Tal mãe, tal filha Telle mère, telle fille De

Noémie Saglio Juliette Binoche, Camille Cottin, Lambert Wilson

Com

2017 – Comédia - 1h34min

Distribuição no Brasil: California Filmes 53


Rachid Djaïdani

Sadek

Diretor

Ator convidado do Festival

Escritor, diretor, roteirista e ator francês, de origem argelina e sudanesa, Rachid cresce na região Yvelines, oeste de Île-de-France. Trabalha em canteiros de obra até descobrir em 1995 que O ódio, de Mathieu Kossovitz, começa a ser filmado próximo de onde vive. Consegue um emprego como segurança durante as filmagens e, assim, acontece sua estreia no mundo da sétima arte. Rachid decide seguir a carreira de ator e consegue pequenos papéis no cinema e na televisão. Vive recluso por três anos e escreve seu primeiro livro, a aclamada autobiografia Boumkoeur, lançada em 1999. Em 2003 ingressa na companhia Thèâtre des Bouffes du Nord e faz turnês durante cinco anos com montagens de Hamlet e Tierno Bokar. Escreve mais dois livros, Mon nerf de 2004 e Viscéral de 2007. Cansado dos papéis estereotipados que o oferecem, Rachid se convence então, que deve escrever sua própria história com uma câmera. Nasce assim a peregrinação que durante nove anos, leva o diretor a escrever e filmar situações cotidianas e familiares, transformadas no filme Rengaine, lançado em 2012. Filmado sem nenhum financiamento, o filme recebe o Prêmio Fipresci da 44ª Quinzena dos Diretores de Cannes, é indicado ao César de melhor primeiro filme e conquista uma bela trajetória cinematográfica. Tour De France é seu segundo longa-metragem e conta com as aclamadas atuações de Gérard Depardieu e Sadek.

Rapper francês, nascido em Neuilly-Plaisance, Sadek começa sua carreira em 2007, no universo da música underground de Paris. Após vários anos de batalhas e freestyle, o francês é descoberto durante um torneio de street-ball, o Quai 54. Seu desempenho diante do rapper franco-maliano Mokobé é um trampolim para que o organizador do evento, Hammadoun Sidibé, o encoraje a gravar seu primeiro projeto musical. Em 2012, lança sua primeira mix-tape, La légende de Johnny Niuum, que alcança o top 100 na França. Colabora em alguns álbuns como Street lourd, Capitale du Crime e também com DJ Abdel ao mesmo tempo que se envolve na realização do seu primeiro disco, Les frontières du réel, lançado em 2013. Dois anos depois, Sadek lança a continuação do projeto Johnny Niuuum com a mix-tape Johnny Niuuum ne meurt jamais. Em 2016, Sadek está novamente no rádio e nas lojas de discos com a mix-tape Nique le Casino (Disco de Ouro 2017). Em 2017, o rapper estreia no cinema ao lado de Gérard Depardieu, no filme Tour de France, de Rachid Djaïdani.

54


Tour de France De

Rachid Djaïdani Gérard Depardieu, Sadek, Louise Grinberg

Com

2017– Comédia dramática - 1h35min

Distribuição no Brasil: Bonfilm

Far’Hook é um jovem rapper de 20 anos. Após um acerto de contas, ele é obrigado a sair de Paris por algum tempo. Seu produtor, Bilal, propõe a ele que o substitua e acompanhe seu pai Serge numa volta pelos portos da França, seguindo os passos do pintor Joseph Vernet. Apesar do choque de gerações e culturas, uma amizade improvável surgirá entre o rapper promissor e esse pedreiro do norte da França durante um périplo que os levará a Marselha para um show final, o da reconciliação.

“Finamente escrita e filmada, essa comédia humanista se baseia num Gérard genial e no muito talentoso Sadek. Seus textos são uma revelação, e a excursão deles, um deleite”. Alain Spira, Paris Match

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Alain Guiraudie Diretor

Nascido em Aveyron, na França, as paisagens de sua infância o marcam profundamente, tanto que situa a maioria de seus filmes no sudoeste francês. Após ter escrito alguns livros, dirige seu primeiro curta-metragem, Les héros sont immortels , em 1990, e em seguida outros dois, Tout droit jusqu’au matin em 1994 e La force des choses em 1998. Com esses três primeiros projetos, Alain adquire experiência necessária para dirigir seu primeiro média-metragem lançado em 2011, Du soleil pour les gueux, que é bem recebido pela crítica. No mesmo ano, lança Ce vieux rêve qui bouge, que é apresentado na Quinzena dos Diretores do Festival de Cannes e recebe o prêmio Jean Vigo. Em seguida, o cineasta dirige seu primeiro longa-metragem: Os Fortes não Descansam em 2003. Seu terceiro longa-metragem é O Rei da Fuga, de 2009, segundo filme dele a ser apresentado na Quinzena dos Diretores. Em 2013, Alain Guiraudie ganha maior visibilidade com Um Estranho no Lago, filme que aborda a homossexualidade de forma crua e contundente, selecionado em Cannes na seção Um Certo Olhar na qual ganha o prêmio de direção. Em 2016, Alain Guiraudie apresenta seu mais recente filme, Na vertical durante o Festival de Cannes, mas pela primeira vez em competição oficial.

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Damien Bonnard Ator convidado do festival

Damien Bonnard é um ator francês formado na Escola de Belas Artes de Nimes. Após fazer alguns testes de elenco, consegue participações em curtas de Charlotte Le Bon e Hugo Rousselin, e em séries como Nicolas Le Floch e Rapace. No cinema, pode ser visto em Le bruit des glaçons em 2010 e Um plano perfeito de 2012. Em 2014 o diretor Virgil Vernier confia ao ator um importante papel em Mercuriales. Sua carreira toma um rumo decisivo em 2016, quando participa do filme Voir du pays de Delphine e Muriel Coulin, que recebe o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes do mesmo ano. Na vertical de Alain Guiraudie, revela Damien ao grande público e com o papel de Léo, Damien Bonnard é nomeado ao César de melhor ator revelação em 2017.


seleçÃO OFICIAL 2016

Na vertical

Leo está à procura de um lobo. Durante uma caminhada no sul da França conhece Marie, uma pastora de espírito livre e dinâmico. Nove meses depois, nasce o filho dos dois. Sofrendo de depressão pós -parto e sem fé em Leo, que vai e vem sem aviso, Marie os abandona. Leo encontra-se sozinho, com um bebê para cuidar. Através de uma série de encontros inesperados e incomuns, o filme apresenta várias camadas subjetivas que nos apresentam a natureza, o sexo, o onírico, a velhice, a morte, a complexidade da vida. Leo vai fazer o que for preciso para se manter de pé.

Rester vertical De

Alain Guiraudie Damien Bonnard, India Hair, Christian Bouillette

Com

2016 – Drama - 1h40min

Distribuição no Brasil: Zeta Filmes

“Filme compêndio, Na Vertical nos ensina, antes de tudo, que uma ficção não é uma linha reta: é precisamente em suas sinuosidades que está todo o seu mistério”. Sandrine Marques, La Septième Obsession 59


Lola Doillon Diretora

Lola Doillon é filha do diretor Jacques Doillon, irmã mais velha de Lou Doillon, e vive no universo cinematográfico desde muito jovem. Seus primeiros passos no cinema são em filmes de seu pai: La femme qui pleure, Le jeune Werther, Petits fréres, Carrément à l’ouest e Raja, desempenhando diversas funções, dentre elas, atriz, assistente de direção, montadora e diretora de elenco. Desde 1995, Lola dirige inúmeros curtas-metragens como Le vide devant moi, 2 filles e L’habit ne fait pas la majorette. Em 2002, é assistente de direção de Cédric Klapish em O albergue espanhol e Ni pour, ni contre (bien au contraire) em 2003. Em 2007, se lança em seu primeiro longa, Et toi t’es sur qui?, apresentado na categoria Un Certain Regard em Cannes. O filme com roteiro e direção assinados pela diretora, é feito com atores amadores e muito bem recebido pela crítica. Para seu segundo longa-metragem, Contre toi, Lola dirige Kristin Scott Thomas e Pio Marmaï. Seu terceiro longa-metragem é A viagem de Fanny, baseado na autobiografia de Fanny Bel-Ami, que faz parte da seleção do Festival Varilux 2017 e será apresentado também nas sessões educativas. 60


A viagem de Fanny

Com seus 12 anos, Fanny é cabeça dura! Mas é, sobretudo, uma jovem corajosa que, escondida num lar distante de seus pais, cuida das duas irmãs mais novas, que por serem judias, são perseguidas pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Tendo que fugir precipitadamente, Fanny se coloca à frente de um grupo de 8 crianças e inicia uma perigosa viagem através da França ocupada para chegar à fronteira suíça. Entre medos, gargalhadas e encontros inesperados, o grupinho aprende o que é independência e descobre o valor da solidariedade e da amizade...

Le voyage de Fanny De

Lola Doillon Cécile de France, Léonie Souchaud, Fantine Harduin

Com

2016- Aventura/Drama – 1h34min

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

“Uma aventura humana, humanista, que fala de coragem e de medo, de amizade, de solidariedade. Um filme luminoso, inspirado em uma história real”. Voici 61


Stéphane Brizé Diretor

Diretor e roteirista francês, Stéphane Brizé obtém seu diploma em eletrônica, torna-se técnico de audiovisual e vai morar em Paris no final dos anos 1980. Em 1993, dirige seu primeiro curta-metragem, vencedor do Grande Prêmio do Festival de Cognac. Seis anos depois, Brizé assina seu primeiro longa, Le bleu des villes, que recebe o prêmio Michel d’Ornano, no Festival Deauville. Em 2005, estreia na competição oficial do Festival de San Sebastián, com o filme Je ne suis pas là pour être aimé, que concorre, no mesmo ano, a três prêmios César. Com Mademoiselle Chambon, Stéphane Brizé ganha o prêmio de melhor roteiro adaptado no César de 2009 e o prêmio de imprensa do Festival de Istanbul. Este filme marca sua primeira parceria com Vincent Lindon, com quem trabalha novamente em Uma primavera com minha mãe, de 2012 e em A lei do mercado que estreia no Festival de Cannes em 2015, no qual é vencedor do prêmio de melhor ator. Seu mais recente filme, A vida de uma mulher, é uma adaptação do romance Uma vida, de Guy de Maupassant, recebe o prêmio Louis Delluc de melhor filme, o prêmio de imprensa na categoria melhor filme no Festival de Veneza, além de ser indicado ao César 2017, nas categorias melhor figurino e melhor atriz, para Judith Chemla. 62


seleçÃO OFICIAL 2016

A vida de uma mulher Une vie Stéphane Brizé Judith Chemla, Jean-Pierre Darroussin, Yolande Moreau

De

Com

2016 – Drama - 1h59min

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Jeanne volta para casa após completar os estudos e passa a ajudar os zelosos pais nas tarefas do campo. Certo dia o Visconde Julien de Lamare aparece nas redondezas e logo conquista o coração da jovem, que, encantada, se casa e vai morar com ele. Conforme o tempo avança Julien se mostra infiel, avarento e nada companheiro, o que vai minando a alegria de viver da antes esperançosa Jeanne.

“Uma adaptação forte e sensível do romance de Maupassant - ao mesmo tempo fiel ao espírito do livro -, mas pessoal na construção, e com a delicadeza rara da surpreendente Judith Chemla”. Jean Serroy, Le Dauphiné Libéré 63


O CLÁSSICO DO FESTIVAL Homenagem ao 50º Aniversário de lançamento do filme

Duas garotas românticas Les demoiselles de Rochefort Jacques Demy Catherine Deneuve, Françoise Dorléac, Danielle Darrieux, Michel Piccoli, Jacques Perrin, Gene Kelly, Georges Chakiris De

Com

1967– Comédia musical - 2h06min

Distribuição no Brasil: Bonfilm Versão restaurada

UM SONHO DE MUSICAL À FRANCESA

No verão de 1964, Demy esboça o roteiro do que ele ainda intitula Boubou. Na capa, um provérbio dele: “Um filme leve que fala de coisas sérias vale mais do que um filme sério falando de coisas leves”. O fio condutor será então « A ALEGRIA ». Como traduzila musicalmente? Para o compositor Michel Legrand, que se lança logo nas melodias, “Escrever coisas alegres foi 64

um grande martírio, foi muito doloroso achar esse tom...”. A alegria também exige muitos esforços do cenarista Bernard Evein. A equipe repinta 40.000 m2 de fachadas em Rochefort, cidade escolhida por Demy por sua arquitetura militar propícia ao ordenamento dos balés. Para suas garotas, Demy primeiro pensa em associar a loura Brigitte Bardot a uma morena, Géraldine Chaplin ou Audrey Hepburn. Mas ele anota em seu caderno: “As duas irmãs podem ser interpretadas pelas jovens Dorléac”. Para Yvonne, ele escolhe Danielle Darrieux, inesquecível intérprete de Desejos Proibidos… Ela mesma vai cantar suas músicas, ao contrário dos outros atores, convocados às gravações para “que falem com os cantores, perguntem a eles […] quando devem respirar de forma que tudo possa se integrar, se fundir”. Após seis meses de trabalho no roteiro e na música, a filmagem começa no dia 31 de maio de 1966 e termina 3 meses depois. Demy só determina os ângulos e os movimentos de câmera quando está no set: «Escrevo um filme como uma peça de teatro: somente o diálogo e os locais, sem indicações técnicas, não faço decupagem, prefiro inventar no local. Ao escrever, nunca penso em travelling, panorâmica…”. Catherine Deneuve se lembra de uma filmagem alegre mais muito árdua, sobretudo para os dançarinos. O filme é lançado dia 8 de março de 1967. « Evento do mês » segundo L’Express, Duas Garotas Românticas encontra seu público. E mais de quarenta anos depois, muitos espectadores ainda sabem as músicas de cabeça.


“Cinema é um lugar de magia, mas a vida também é. A paixão à primeira vista é linda e evidente como na vida e é o fantástico da vida que permite esperar, no filme, uma solução feliz”. Da esq para dir: Catherine Deneuve, Françoise Dorléac e Gene Kelly

Jacques Demy, sobre Duas garotas românticas.

50 anos sem Françoise Dorléac Logo após a filmagem de Duas garotas românticas, Françoise Dorléac, irmã mais velha de Catherine Deneuve, falecia de maneira trágica em um acidente de carro. No dia 26 de junho de 1967 a atriz dirigia de Saint-Tropez em direção ao aeroporto de Nice, para voltar a Londres e assistir a exibição, justamente, de Duas garotas românticas. Em seu carro alugado, um Renault 8 Gordini, a atriz, que dirigia em alta velocidade, perdeu o controle e bateu em um poste. O carro pegou fogo e a jovem de 25 anos morreu queimada. A morte prematura de Françoise Dorléac foi a maior tragédia pessoal na vida de Catherine Deneuve: “Era um tabu na minha família, o dia da morte dela, uma placa de chumbo se abateu sobre nós, falar dela se tornou impossível. Hoje quero devolver um lugar maior para ela nas lembranças do público”, confessou Deneuve recentemente. Essa tragédia foi também a do cinema francês: atriz insaciável, Françoise Dorléac já tinha 16 créditos em filmes desde o início de sua carreira em 1960, incluindo O homem do Rio, com Jean-Paul Belmondo, que o Festival Varilux teve o prazer de exibir em 2015. 65


O Festival Varilux apresenta pela primeira vez uma seleção com os melhores filmes franceses recentes de realidade virtual. Serão apresentados 8 filmes que exploram o potencial da realidade virtual em diversos gêneros como ação, ficção, animação e documentário. programação

são paulo

06/06 – 10h às 12h Palestra com Michel Reilhac e Alexandre Calil: Perspectivas da Realidade VIrtual no mundo Av. Vergueiro, 1.000 - Paraíso De 12h às 20h Exibição dos filmes Aliança Francesa 07/06 - 10h30 às 19h Exibições dos filmes Rua General Jardim, 182 - Centro

“A minha esperança é que aprendamos rapidamente como a realidade virtual pode ser uma forma fantástica de compartilhar experiências que não seriam possíveis no mundo real, mas não como uma substituição de todas as coisas que não podemos fazer fisicamente”. Michel Reilhac Michel Reilhac curador da Mostra “Filmes Independentes”

Cine Arte 08 a 18/06 - 14h às 22h Exibições dos filmes Conjunto nacional - Av. Paulista 2073

RIO DE JANEIRO Mediateca da Maison de France 09/06 – de 12h às 19h30 Exibição dos filmes De 17h30 às 19h Palestra com Michel Reilhac e Alexandre Calil Av. Antônio Carlos, 58 - Centro Cine Odeon 10 até 18/06 – De 13h30 às 20h30 Exibição dos filmes Foyer no 2º andar PARCEIRO DA MOSTRA EM SÃO PAULO

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Michel Reilhac é produtor e diretor de narrativas interativas e realidade virtual. Durante muitos anos, foi diretor de cinema do canal ARTE France. Atualmente lidera o Submarine Channel Amsterdam. É também Chefe de Estudos para faculdades, Cinema e VR da Bienal de Veneza, e co-programador da competição VR do Festival de Veneza. Realiza palestras e workshops sobre VR e narrativa interativa em diversos países. Ele é também diretor de filmes de realidade virtual e apresenta no Brasil o filme Viens! Coordenação técnica da Mostra: Alexandre Calil, especialista brasileiro de VR


MOSTRA DE FILMES FRANCESES DE REALIDADE VIRTUAL

I, PHILIP Pierre Zandrowicz Produção ARTE France, Fatcat Films, Saint-George. De

NOTES ON BLINDNESS

VIENS!

Peter Middleton e James Spinney Produção Archer’s Mark

De

De

2016 – 6 capítulos de 3-4min

2016 – Animação live action - 14min

Michel Reilhac Mélanie Le Grand Tecnologia criativa Carl Guyenette Co-autora

2016 – 12min

Mostra filmes independentes

Mostra filmes independentes

Mostra filmes independentes

S.E.N.S

SERGEANT JAMES

KINOSCOPE

Charles Ayats, Armand Lemarchand e Marc-Antoine Mathieu Produção Red Corner & ARTE France

De

Alexandre Perez Produzido por Floréal Films

De

De

2017 – Ficção - 7min

2016– Jogo de aventuras – 30min Mostra filmes independentes

2016 – Animação – 9 min

ON SET - SLACK BAY

OUT OF THE BLUE

Fouzi Louahem Produzido por Arte GEIE, Les Editions Du Bout Des Doigts, CNC

De

Oculus e Reelfx

2015 – Documentário imersivo – 27 min

2017 – Documentário imersivo – 10 min

De

Philippe A. Colin, Clement Leotard Ex Nihilo, Novelab, La Cinémathèque Française, Google Artes & Culture

Produzido por

Sophie Ansel

Produzido por Pelagic

Life, *Entrada gratuita, sujeita à lotação por ordem de chegada. Sessões com duração de 30 minutos.

67


PA R A V E R C O M O SÃO AS COISAS


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O Festival Varilux de Cinema Francês incentiva o intercâmbio e o desenvolvimento profissional através da realização do Laboratório Franco-Brasileiro de Roteiros, fruto da parceria entre o Festival, o Conservatório Europeu de Escrita Audiovisual (CEEA) e a Brasil Audiovisual Independente (BRAVI), com apoio da Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA) e do hotel SOFITEL. Em sua 1ª edição na cidade do Rio de Janeiro (RJ), pretende explorar os fundamentos e a metodologia da construção dramática aplicando-os no desenvolvimento de projetos concretos de roteiro de cinema, ou ficção para televisão. Durante uma semana, 15 projetos serão analisados por 3 roteiristas franceses consagrados, formadores no Conservatório Europeu de Escrita Audiovisual (Paris). Sob a coordenação de François Sauvagnargues, especialista de ficção e diretor geral do FIPA de Biarritz, o laboratório será ministrada pelos roteiristas franceses, professores do CEEA: Corinne Klomp, Karine de Demo e Alain Layrac. PARCEIROS NO RIO DE JANEIRO – RJ

François Sauvagnargues CoordenaçÃO

Especialista em ficção, foi Diretor do Departamento de Ficção para TV do canal ARTE entre 2003 e 2011. Desde 2012 é o Diretor Geral do FIPA - Festival Internacional de Programas Audiovisuais de Biarritz (França).

05 – 09 de junho 2017 Hotel SOFITEL Ipanema RIO DE JANEIRO – RJ

FORMADORES

Corinne Klomp

Karine de Demo

Alain Layrac 71


abril de 2017 brasileiros.com.br

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literatura teatro cinema dançahq música

INFORMAÇÃO E REFLEXÃO. EM DOBRO

N E L S O N BA S K E RV I L L E AS M U I TAS V I DAS D O P R E M I A D O ATO R E D I R ETO R C I N E M A A VITALIDADE DE JEAN-CLAUDE BERNARDET, 80 ANOS MÚSICA A CONEXÃO LUSO-BRASILEIRA DE CARMINHO E ZAMBUJO LITERATURA 50 PERGUNTAS PARA LUIZ VILELA, MESTRE DO CONTO

Acesse brasileiros.com.br e saiba mais


Em 2017, serão 58* sessões com 17 filmes do Festival, nas SEGUINTES CIDADES:

Belo Horizonte (MG) (6) Sala Santa Tereza CCBB Nova Friburgo (RJ) (4) Cineclube Lumiar Pernambuco (PE) (22) UFPE Cine Teatro Bianor Mendonça Monteiro na Vila da Fábrica - Camaragibe SESC de Petrolina Rio Branco de Arcoverde Triunfo UNICAP

*Confirmadas na data de finalização deste catálogo

Sessões de democratização Com a intenção de democratizar a experiência do cinema, o Festival rompe fronteiras e percorre espaços alternativos de exibição, com sessões gratuitas e/ou a preços populares.

Porto Alegre (RS) (9) Sala Redenção - UFRGS São Paulo (SP) (11) Spcine Olido Spcine Roberto Santos CEUS Tiradentes (SP) (4) SPCine Tiradentes Duque de Caxias (RJ) Faculdade de Educação da Baixada Fluminense - FEBEF

Mais informações disponíveis no site do evento ou contatando: educativo@bonfilm.com.br

Sessões EDUCATIVAS Através das sessões educativas, o Festival propõe amplas possibilidades de diálogo entre o cinema estrangeiro e o universo escolar. Para isso, realiza exibições gratuitas para instituições de educação em todo o Brasil, em cinemas, escolas e cineclubes. Os filmes escolhidos para integrar essa parte tão importante do festival são o documentário “Amanhã” e o drama “A viagem de Fanny”. Ambos são títulos de imensa sensibilidade, que tocam profundamente temas universais. Colaboratividade, solidariedade, dignidade e respeito à diversidade são temas que não podem deixar de nortear qualquer esfera da experiência humana. Um dos maiores desafios neste ano, é tratar de assuntos tão delicados e relevantes junto ao público das escolas. na data de finalização deste catálogo *Confirmadas

Em 2017, 56 sessões* são destinadas as instituições de ensino, nas seguintes cidades: Belém, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Natal, São Paulo, Fortaleza, Brasília, Florianópolis, Maringá, Londrina, Niterói, João Pessoa, Rio de Janeiro e outros 16 municípios do estado do RJ.

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“AMANHÔ

São 9 sessões com mesas-redondas confirmadas* nas seguintes cidades:

Programação completa no site www.variluxcinefrances.com

São Paulo 19/06 às 19h Auditório da Aliança Francesa

Rio de Janeiro 10/06 às 16h Cinema Odeon

Florianópolis 12/06 às 19h Auditório Fundação Badesc

Fortaleza 20/06 às 18h Auditório Porto Iracema das Artes

Belo Horizonte 14/06 às 16h Cine Santa Tereza

Brasília 14/06 às 10h Cine Brasília

Recife 16/06 às 19h30 Auditório André Malraux da Aliança Francesa

Porto Alegre 13/06 às 19h sala Redenção na UFGS

APOIO

PROMOÇÃO

DISTRIBUIÇÃO

APOIO CULTURAL

Em parceria com as Alianças Francesas locais e ColaborAmérica, o Festival Varilux promove debates com especialistas em desenvolvimento social e sustentabilidade. A iniciativa surge do desejo de jogar luz sobre pioneiros que estão hoje, construindo o amanhã no Brasil e motivar mudanças simples no dia a dia através deste documentário tão profundo e entusiasta.

COPATROCÍNIO

Parceiros desta iniciativa

APOIO INSTITUCIONAL

documentário sobre temas ambientais e sociais, inspira mesas redondas na edição 2017 do Festival.

Duque de Caxias 21/06 às 19h Faculdade de Educação da Baixada Fluminense – FEBEF *eventos fechados na data de finalização deste catalogo.

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RETROSPECTIVA JEAN-PIERRE MELVILLE UMA EXCLUSIVIDADE DA CINEMATECA DA EMBAIXADA DA FrANÇA NO BRASIL

Comemorando os cem anos do nascimento de JeanPierre Melville, e em coordenação com a Fundação Jean-Pierre Melville – recentemente criada pelos sobrinhos do cineasta, Rémy Grumbach e Laurent Grousset - o Institut français produziu e está promovendo no mundo todo uma retrospectiva dos filmes do cineasta, restaurados digitalmente. Um panorama composto por 7 obras, de seu primeiro filme praticamente inédito 24 Horas na Vida de um Palhaço (1946) a O Círculo Vermelho (1970), passando por O Silêncio do Mar (1949), Bob o Jogador (1955), Léon Morin, Padre (1961),Técnica de um Delador (1962), e O Exército das Sombras (1969). Sempre associado ao film noir na cinematografia mundial, Melville continua a exercer uma influencia inegável sobre cineastas contemporâneos como Quentin Tarantino, Jim Jarmusch, Johnny To,

Michael Mann, John Woo e Masahiro Kobayashi. Reconhecido ainda por Bertrand Tavernier e Philippe Labro, com quem conviveu, ele é homenageado no documentário Sob o nome de Melville, de Olivier Bohler, que acompanha este programa. Diretor e precursor da Nouvelle Vague, Melville era também roteirista, produtor e ator, tendo trabalhado com os maiores astros e estrelas francesas: Alain Delon, Jean-Paul Belmondo, Catherine Deneuve, Lino Ventura, Juliette Gréco... A partir do segundo semestre 2017, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil disponibilizará a retrospectiva para instituições culturais parceiras que queiram organizar projeções públicas não comerciais. Para mais informações: contato@cinefrance.com.br

O CIRCULO VERMELHO Le Cercle Rouge De Jean-Pierre

Melville • Com Alain Delon, Bourvil, Gian Maria Volonte

frança/iTÁLIA, 1970 – POLICIAL – 150’

Corey é um charmoso ladrão que deixou a prisão no mesmo dia que o assassino Vogel escapou da custódia do superintendente de polícia Mattei. Assim começa a parceria entre os dois bandidos, que juntos com um ex-policial planejam um roubo de jóias.

O EXERCITO DAS SOMBRAS L’Armée des Ombres De

Jean-Pierre Melville • Com Lino Ventura, Simone Signoret, Paul Crauchet

frança/iTÁLIA, 1969 – DRAMA – 140’

Em 1942, as tropas alemãs invadem e ocupam todo o território da França. A investida nazista faz com que diversos grupos formem batalhões de resistência à invasão. No entanto, por causa da ação de um traidor, Philippe Gerbier, um dos chefes das forças de resistência, é capturado e preso.

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TÉCNICA DE UM DELATOR

LÉON MORIN, PADRE

BOB O JOGADOR

Le Doulos

Léon Morin, prêtre

Bob le flambeur

Jean-Pierre Melville Com Jean-Paul Belmondo, Serge Reggiani, Michel Piccoli

De

Jean-Pierre Melville Com Jean-Paul Belmondo, Emmanuelle Riva, Irène Tunc

Jean-Pierre Melville Roger Duchesne, Isabelle Corey, Daniel Cauchy

Itália/frança, 1962 – policial – 108’

itália/frança, 1961 – Drama – 104’

frança, 1955 – Policial – 98’

Quando o assaltante Maurice Faugel sai da cadeia, não perde tempo: ele mata Gilbert Vanovre, um antigo amigo seu e receptor, e rouba o dinheiro de um arrombador de cofres. Logo, Maurice trama um plano ainda mais ousado: ele planeja invadir e roubar a casa de um homem milionário.

Durante a Segunda Grande Guerra a viúva Barny, ateia, manda sua filha meio judia para viver em uma fazenda antes que os alemães invadissem a cidade. Quando ela descobre que o irmão de seu chefe fora mandado a um campo de concentração por ser judeu, decide batizar a filha na religião católica e assim se aproxima do padre Léon, por quem acaba sentindo uma grande atração.

Bob, um velho gângster viciado em jogos de azar, está à beira da falência e decide roubar um cassino em Deauville. Tudo vai bem, até que a polícia toma conhecimento do plano.

O SILÊNCIO DO MAR Le Silence de la mer

24 HORAS NA VIDA DE UM PALHAÇO

SOB O NOME DE MELVILLE

Jean-Pierre Melville Howard Vernon, Nicole Stephane, Jean-Marie Robain

Vingt-quatre heures de la vie d’un clown

Sous le nom de Melville

De

Jean-Pierre Melville Com Béby, Maïss

frança, 2008 – Documentário – 76’

De

De

Com

frança, 1949 – DRAMA – 88’

O tenente Werner von Ebrennac, um dos líderes da ofensiva nazista que invadiu e ocupou as terras francesas durante a Segunda Guerra Mundial, recebe uma casa, em um pequeno vilarejo, na qual pode ficar o tempo que quiser até o final do período da ocupação.

frança, 1946 – Documentário – 22’

Um dia na vida dos palhaços Beby e Maïss, que durante o dia encontram inspiração para as piadas que irão contar no circo a noite.

De

Com

De

Olivier Bohler

Sob o nome de Melville retraça o percurso do cineasta durante a Segunda Guerra Mundial e o impacto que essa experiência pessoal da guerra e da resistência teve em toda a sua obra.

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CINEMAS PARCEIROS DO FESTIVAL ÁGUAS CLARAS - DF

ARACAJU - SE

bÚZIOS - RJ

CURITIBA - PR

juiz de fora - mg

FLORIANÓPOLIS - SC

jundiaí - sp

Brásilia - df

ARAçatuba - sp

LONDRINA - PR

barueri - sp

macaÉ - RJ FORTALEZA - CE

LOGOS ATUALIZADOS 27 08 2015

BELÉM - PA

BELO HORIZONTE - MG

campinas -sp

MACEIÓ - AL

campo grande - ms manaus - am CAXIAS DO SUL - RS

FOZ DO IGUAçU - pr maringÁ - PR

caxambu - mg

goiÂNIA - GO Mossoró - RN

JABOATÃO DOS GUARARAPES - pe BLUMENAU - SC

cotia - sp Natal - RN

joÃO PESSOA - PB BOTUCATU - SP

78

CUIABÁ - MT

Niterói - RJ


Nova Friburgo - RJ

Ribeirão Preto - SP

Rio Grande - RS

São Paulo - SP

Palmas - TO

Rio de Janeiro - RJ

Salvador - BA

Pelotas - RS

Petrópolis - rj

Santa Maria - RS

Ponta Grossa - PR

Santos - SP Vitória - ES

Porto Alegre - RS

São Carlos - SP Volta Redonda - RJ

São José dos Campos - SP

São José do Rio Preto - SP Recife - PE

São Luís - MA

Rosa e Silva

Lista de cidades e cinemas confirmados na data de fechamento deste catálogo.

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AGRADECIMENTOS Adhemar OLIVEIRA • Adelaide LÉO • Adil TISCATTI• Adão PAIM • Aiko SCHMIDT • Adrien LEFÈVRE • Alain BOURDON • Alain LAYRAC • Alexis BOYER • Aldo César FERREIRA • Alexandre FONSECA • Alexandre GOMES DE AZEVEDO • Almir SILVA • Ariany SILVA • Ana FLORENÇA • Ana SHINYASHIKI • Anna Carolina ABREU • Anna Karina DE CARVALHO • Ana Paula COSTA • André LAZARONI • André STURM • Andreia COSTA • Andréia FREIRE • Annette BORDAGE BESSA • Ariel MEISEN •Arlete MARTINS • Arlete SADDI CHAVES • Arthur CHAGAS • Aude HESBERT • Aurélien Patrick MAUDONNET • Bárbara RANGEL • Beatriz ALMEIDA • Beatriz GUEDON OLIVEIRA • Benoît CHAIX • Bertrand LACOUR • Brice ROQUEFEUIL • Brieuc PONT • Bruna DI LOLLI • Bruno NEIVA • Carla PRETTI MERCANTE • Anna Carolina ABREU • Carolina CHIQUETE • Carlos Maurício SABBAG • Carlos SCHMIDT • Carlos HERMINIO AGUIAR OLIVEIRA • Carole SCIPION • Caroline CONTE • Catherine WALRAFEN • Cícero CELLES • Cláudia SILVA • Chloé BERNABÉ • Cristina RIBEIRO VILLAÇA • Cris DENIK • Christiane VALERIANO • Christine MASSON • Christina ZUARDI • Cícero TELLES • Claiton FERNANDES • Clayton DOUGLAS • Corinne KLOMP • Cyrille REBOUL • Dário PLACIDI • Daniella AZZI • Darcília MOYSES • Daysi BREGANTINI • Deborah DE LIMA •Delphine MARTIN • Denise DE SOUZA LIMA • Deyse ROCHA • Diana CARDOSO • Dinah OPOCZYNSKI • Duarte DIAS • Dominique ROUFFY • David MICHEL • Edison TEIXEIRA VIANA • Eduardo CHANG • Elisabeth C.M. DEI RICARDI • Elisa PESCADOR • Eloïse DUMAS • Emmanuelle BOUDIER • Eneida RIBAS • Eugênio DRUMMOND PACHECO • Euzébio MUNHOZ JUNIOR • Ernesto BARROS • Fabiana RIZZI • Fabrizia GALLAN • Fátima AUGUSTO • Fátima LEGATTO • Fernanda OLIVEIRA • Fernanda SOLON • Fernando MOURA • Fernando RODRIGUES DE SOUZA • Fernando WELLER • Fernando ARIÇA • Felipe MESSINA • Felipe SCLENGMANN • Flavia CAVALCANTE • Flavio CARVALHO • Francesca AZZI • François SAUVAGNARGUES • Frederico DIDONÉ • Frederico MACHADO • Frédéric MONNIER • Gabriel PEREIRA • Gabriel PORTELA • George SARMENTO LINS JÚNIOR • Geovana CYPRESTE • Geraldo PINHO • Gérson SANTOS • Gilda MONTEIRO • Gilles COCCOLI • Gilles DE LA BOURDONNAYE • Guilherme RIBEIRO • Guillaume ERNST • Guilherme PINHEIRO • Helene WEVERS • Hellbert MACMILLAN • Henrique OLIVEIRA • Humberto NEIVA • Ilda SANTIAGO • Isadora • Isabelle GIORDANO • Izabel CARVALHO • Jairo NOGUEIRA • Jalice RIBEIRO • Janete JARCZESKI • Jean BERTELOOT • Jean-Paul LEFÈVRE • Jean-Paul SALOME • Jean-Marc POUCHOL • Jennifer HOCHE • Jessica PANAZZOLO • Jeanne DE LARRARD • Joana CINELLI • João Vinicius SARAIVA • Joelma LEÃO • Juliana BRITO • Juliana KONARZEWSKI • Juliana MOREIRA • Juliano TORTELLI • Julia ASSEF • Julia MAILHÉ • Julio LOBATO • Karina ALVES • Karine DE DEMO • Karolina SIQUEIRA • Kleber MENDONÇA FILHO • Laila SAAD • Lara SIMÕES • Larissa PAIM • Laurent BILI • Leandro TRINDADE • Leonardo CORREA • Leonardo MENEZES • Léo MENDES • Lia BAHIA • Lidia CAMILO • Liliam HARGREAVES • Livia CARMONA • Luiz SEVERIANO RIBEIRO NETO • Luiza RAMOS • Luiz ALBERTO OLIVEIRA • Luiz Eduardo PEREIRA DE SOUZA • Luiz SEIGO • Luiz CARVALHO • Luther PECZAN • Maeva ANDRIAMBOLOLO-NIVO • Maïwenn LE NEDELEC • Magali CLAUX • Marcelle DARRIEUX • Marcelo DE FARIA • Marcelo DE SOUZA • Marcelo HOOG DE SÁ • Marcos SAMPAIO • Margot GALLOT • Maria de Lourdes BECO • Mariana RIBAS • Mariangela KLEIN • Marie-Bérangère CHAPOTON • Marina RÊZNY • Mario FILHO • Mário José PAZ • Mário PINTADO • Matthieu THIBAUDAULT • Matthieu BERNARD • Márcia SADDI • Mauricio CONFAR • Maurício DIAS • Michel REILHAC • Michel LEGRAND • Monika TAKAC• Manuela YAMADA • Marcelo DE SOUZA • Maria Inez ARANHA • Marina ESTEVAM • Mauro GARCIA • Natalia AGUIAR ABUD • Nádia ALVES • Olivia TRAN • Olivier DEBRAY • Patrice PAUC • Patrícia COTTA • Patrícia DURÃES • Patrícia SALLES • Patrick MENDES • Patrick VANETTI • Paulo BRAGA • Paulo MÀTTAR • Paulo MENELAU • Paula NOBRE • Pedro AZEVEDO • Pedro ROLLEMBERG • Pedro Luis CASELLA • Peggy GIORDANO • Philippe ORMANCEY • Philippe SEIGLE • Philippe TRAPP • Pierre MARQUES ALFARROBA • Pierre SANTOUL • Rafael VILELA • RAFAEL CARVALHO • Raphaël CERIEZ • Raul FARIA • Raíssa CARNEIRO DE BRITO • Rebeca DE PAULA CARDOSO • Renato CARVALHO • Renata FREITAS • Renata BRAGA • Renato CARVALHO • Rebeca BRANDÃO • Rebeca de Paula CARDOSO • Robert KLEIN • Roberta GUIMARÃES • Rodolfo DOMINGUES • Rodrigo GREGÓRIO • Rodrigo MARTINS • Rosângela ROCHA • Raymundo PINTO • Sandra FERNANDES • Sandra GALLO • Sandrine DIESEL • Sergio Sá LEITÃO • Séverine ETCHENIQUE • Silvana Helena NUNES DE ALMEIDA • Silvia ROCHA • Sylvana NUNES ALMEIDA • Sueli TANACA • Suzana ARGOLLO • Suzana LOBO • Suzzana MAGALHÃES • Solenne HUTEAU • Tailor MORAIS • Tatiana SARAIVA • Thalita MENDES • Thassia ALVES • Thomas BRÉGEON • Thomas SPARFEL • Tainá RODRIGUES • Tânia CARDOSO • Tatyana DE MEDEIROS • Talmon FONSECA • Thaisa CALVET • Thiago REGOTTO • Thiago GALLEGO • Thiago DE OLIVEIRA • Thiago TABOADA • Tiago DIAS • Vanessa DASINGER • Winnie ANDRADE • Vânia Maria MARQUEZ TARGA • Vicente FREITAS • Vinicius PAGIN • Vladimir FERNANDES

81


FICHA TÉCNICA REALIZAÇÃO E PRODUÇÃO

IDENTIDADE E PROGRAMAÇÃO VISUAL

BONFILM

Dínamo Design

DIREÇÃO E CURADORIA

DESIGN GRÁFICO

Christian Boudier

Nathalia Younes

GERENCIAMENTO DO PROJETO

Paula de Oliveira COORDENAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO CINEMAS

Vinicius Fantezia COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO

Marion Minvielle SUPERVISÃO DE COMUNICAÇÃO

Yolanda Maria Barroso COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO

Clarissa Hungria PRODUÇÃO

Elodie Salmeron, Luciano Salim e Marcela Bittencourt COORDENAÇÃO NACIONAL

Paula de Castro AÇÕES EDUCATIVAS

Drica Carneiro COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA

Luzimar Valentim COORDENAÇÃO TÉCNICA DOS FILMES

ETC FILMES Clayton Douglas PRODUÇÃO SÃO PAULO

Atti Comunicação / Elizangela Ferreira CONVIDADOS

Michelle Pistolesi e Camila Medina

WEBSITE

New Gosling VIDEOGRAFISMO

Daniel Lopes PRODUÇÃO GRÁFICA

Estevão Claros ASSESSORIA DE IMPRENSA

Agência Febre REDES SOCIAIS

Gustavo Rispoli LABORATORIO DE ROTEIRO - COORDENAÇÃO

François Sauvagnargues LABORATORIO DE ROTEIRO - FORMADORES

Alain Layrac, Karine de Demo e Corinne Klomp Curadoria da Mostra de Realidade Virtual

Michel Reilhac Coordenação da Mostra de Realidade Virtual

Alexandre Calil TRADUÇÃO DE TEXTOS E FILMES

Cristiana Brindeiro TRADUÇÃO MOSTRA REALIDADE VIRTUAL

Fernanda Grether REVISÃO DE TEXTOS

Inês Mauad


REALIZAÇÃO PROMOÇÃO

DISTRIBUIÇÃO

APOIO CULTURAL

APOIO DE MÍDIA APOIO APOIO INSTITUCIONAL

COPATROCÍNIO

PATROCÍNIO


confira a programação em

APOIO INSTITUCIONAL

REALIZAÇÃO

COPATROCÍNIO

PATROCÍNIO

variluxcinefrances.com

VARILUX é uma marca registrada da Essilor International.


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