Revista FEAPAEs - Outubro 2011

APAE - Paraná

Informativo da Federação das APAEs do Estado do Paraná - Edição Especial

Outubro/2011

www.apaepr.org.br

Bem-Vindos

I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla da Educação Básica Inclusão Educacional, na visão de pais, alunos e educadores do Paraná

carta

Palavra do presidente

Conselhos regionais e suas APAEs se mobilizam para pensar e discutir a inclusão educacional

O

primeiro semestre deste ano foi marcado por uma importante mobilização que integrou todos os conselhos regionais e suas APAEs, o “I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla da Educação Básica”. Novamente, podemos concluir que a inclusão é realmente o pilar de todas as ações voltadas à pessoa com deficiência intelectual e múltipla, tendo na Educação um de seus alicerces mais sólidos.

Mas, como todos perceberam nesse mergulho profundo proporcionado pelo seminário, a inclusão na Educação é um processo complexo com um longo caminho a ser percorrido. A grande adesão ao evento só confirma, mais uma vez, que aceitamos esse desafio, em nome do Movimento Apaeano e, sobretudo, por todos aqueles por quem lutamos e em quem acreditamos.

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No grande universo da nossa causa, a garantia dos direitos das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, a inclusão na Educação Básica representa a abertura de um portal de muitas possibilidades para aqueles que estão de coração e mente abertos, tanto para participarem, como para orientarem.

Amigos (as), muito trabalho nos espera com vistas a um novo tempo, tempo de preparar o terreno da Educação com muito amor e solidariedade para que esses frutos cresçam fortes e se tornem maduros e doces para receber nossos pequenos “especiais”.

Esta publicação está voltando com uma edição especial sobre o seminário, as discussões, objetivos e conclusões dessa expressiva iniciativa promovida pela Federação Nacional das APAEs (FENAPAEs), realizada pela Federação das APAEs do Estado do Paraná (FEAPAEs – PR),em parceria com a SEED, com os núcleos regionais de Educação e com as secretarias municipais de Educação, constituindo um importante registro. A partir deste, esperamos manter a periodicidade do veículo aberta. Desde já, a todos os amigos do Movimento Apaeano um abraço fraterno, lembrando mais uma vez que temos muito trabalho pela frente. Através da inclusão, rumamos para um futuro que, certamente, será desenhado por pessoas melhores.

Um Abraço,

José Turozi Presidente da Federação das APAEs do Estado do Paraná

expediente Federação das APAEs do Estado do Paraná Av. Silva Jardim, 4326 CEP 80240-021 - Curitiba - PR Telefone: (41) 3343-2640 E-mail: portal@apaepr.org.br www.apaepr.org.br

Presidente: José Turozi Jornalista responsável e redação: Sônia Maria Loyola - DRT 1190 Colaboração/Revisão: Lides Maria Baldissera Diagramação: Bárbara Omar Revisão: Cristiane Andersen e Flávio Castro Capa: Flávio Castro Gráfca: Optagraf Tiragem: 6.000 exemplares

depoimentos

Secretário da Educação do Paraná (Seed/pr) destaca o sucesso dos seminários em todo o Estado

A

Vice-governador e secretário da Educação do Paraná Flávio Arns

iniciativa de discutir municipalmente o processo de inclusão educacional da pessoa com deficiência intelectual e múltipla provocou em todo o Brasil um amplo debate que envolveu professores, especialistas da educação, alunos com deficiência e suas famílias. As discussões avançaram para questionamentos que, por sua vez, evoluíram para um amplo diagnóstico do processo de inclusão, apontando os caminhos que já percorremos e os desafios a

serem superados. Importante também foi a participação das famílias na discussão.

No Paraná, os seminários contaram com ampla adesão dos gestores municipais e de diversos atores ligados à área e mostraram que o tema faz parte da pauta da Educação. Parabéns às APAEs pela organização dos debates e a todos os que se dedicam para que a pessoa com deficiência tenha uma educação que atenda plenamente suas necessidades.

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Presidente da Undime/PR considerou o seminário um importante instrumento de avaliação

"O Seminário de Avaliação da Inclusão Educacional” provocou um intenso debate entre os protagonistas deste processo: professores, pais, alunos, gestores e pesquisadores. A iniciativa garantiu para as redes municipais um instrumento importante de avaliação da inclusão educacional nas suas várias dimensões. Esperamos que sejam realizadas outras etapas deste seminário: nos anos finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio e no Ensino Superior. Assim, teremos condições para avaliar claramente os avanços que conquistamos e os desafios que enfrentaremos para a garantia de uma educação de qualidade para todos e em todas as etapas e níveis do ensino."

Claudia Maria da Cruz - Presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Paraná (Undime/PR) e secretária municipal de Educação de Telêmaco Borba

evento

Inclusão educacional

I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla da Educação Básica

4

C

om a finalidade de mapear, através de pesquisa e debates, pontos importantes sobre a Inclusão Educacional no Estado, foi realizado, no início deste ano, o “I Seminário de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla da Educação Básica”. Participaram do evento 282 municípios paranaenses e 234 APAEs. Das entidades (APAEs) credenciadas no Estado, 188 não participaram do encontro destas, apenas 11 justificaram as ausências.

A promoção foi da Federação Nacional das APAEs (FENAPAEs) e a realização da Federação das APAEs do Estado do Paraná (FEAPAEs/PR), em parceria com a SEED (Secretaria de Estado da Educação do Paraná), com os NREs (Núcleos Regionais de Educação)

Secretarias Municipais de Educação.

De grande alcance e de acordo com seus objetivos, o I Seminário de Inclusão buscou discutir a Inclusão Educacional no Paraná, bem como promover um amplo debate acerca do tema que desperta preocupação por parte de pais e educadores. Muita atenção foi dada ainda a pesquisa quanto a eficácia de um sistema inclusivo que leve em conta a importância do trabalho desenvolvido nas Escolas de Educação Especial.

Merece destaque a participação dos professores do Ensino Comum contemplados durante o encontro com informações detalhadas e úteis sobre a Educação inclusiva.

Neste processo as APAEs tiveram um papel importante no repasse de informações aos participantes do Seminário.

A dinâmica dos encontros ocorreu através de palestras por educadores e professores, trabalho e discussões em grupo, acerca do tema proposto onde na seqüência seria respondido um questionário.

A investigação realizada durante o seminário foi fixada em quatro eixos fundamentais, segundo a visão de pais, professores e alunos. Assim, foram pontuados na pesquisa quatros temas importantes relacionados a Inclusão Educacional: aprendizagem, estrutura, satisfação e socialização, na visão de pais alunos, educadores e especialistas.

Experiências da Rede APAE na Inclusão Educacional Após décadas de existência e de profundas alterações sóciocul-

turais referentes a questão da deficiência no Brasil e no mundo, a Rede Apae tem acompanhado, com outras organizações sociais, uma mudança de paradigma sobre a questão da inclusão escolar. Essas mudanças influenciam diretamente na vida das pessoas com deficiência intelectual, no funcionamento das entidades, especificamente no foco da prestação de serviços e nas suas ações de articulação de promoção de políticas.

A maioria das APAEs possui, além de outros serviços e áreas de atuação, a estrutura de escola especial. Com um conhecimento acumulado de décadas de atendimento e defesa de direitos da pessoa com deficiência intelectual e múltipla (em todo o seu ciclo de vida, além da prevenção), as APAEs hoje possuem um posicionamento claro e responsável sobre a questão da inclusão escolar. As entidades são favoráveis a um processo de inclusão escolar gradativo (processual) e responsável, para o qual as escolas comuns sejam devidamente preparadas para o recebimento dos estudantes, que necessitam não apenas de recursos para acessibilidade física, mas, sobretudo, de treinamento de professores, preparação dos alunos, dentre outras ações.

Além disso, a Rede APAE defende o direito de escolha da pessoa com deficiência intelectual e de sua família sobre o local onde deseja estudar. Tendo como premissa a inclusão responsável, a Federação Nacional das APAEs reúne e divulga, experiências de APAEs de todo o Brasil que há muito tempo lutam para incluir e/ou acompanhar seus alunos na rede de ensino.

resultados

Realidade Dados estatísticos anteriores realizados pela FEAPAEs/Pr, as Escolas de Educação Especial dão conta de que no Paraná, nos últimos anos foram para o Ensino Comum 3.984 alunos e para o mundo do trabalho 1.670 alunos foram inseridos, alunos estes qualificados pela Área Profissionalizante das APAEs. Hoje, a Federação das Apaes do Paraná agrega 327 APAEs e 13 coirmãs que juntas atendem mais de 30 mil alunos com deficiência intelectual e múltipla, numa demonstração de que é possível fazer uma Inclusão efetiva e responsável.

Dados Estatísticos Depois de um amplo debate entre os participantes acerca da Inclusão Educacional, e em resposta aos questionários apresentados os grupos os resultados mostraram os eixos de discussão números importantes e significativos.

A dinâmica dos encontros ocorreu através de palestras, trabalhos em grupo acerca do tema proposto e na seqüência seria respondido questionário cujos gráficos apresentam os resultados dos dados levantados.

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Dados do Seminário - Eixos de Discussões

Estrutura Os apoios oferecidos aos alunos com deficiência em sua escola são suficientes?

18%

Especialistas/Professores Total Sim

Houve mudança na escola para receber o seu filho?

38%

Pais Total Sim

62% 82%

Especialistas/Professores Total Não

Pais Total Não

resultados Estruturação

Socialização

Existem diferenças da sua sala de aula em relação às outras salas de aula da escola?

46% 54%

A socialização foi alcançada ou está sendo alcançada pela experiência escolar?

18%

Alunos Total Sim Alunos Total Não

82%

Especialistas/Professores Total Sim Especialistas/Professores Total Não

Socialização

Você acha que seus filhos têm amigos feitos na escola?

Você fez amizade na escola?

6%

Pais Total Sim

13%

87%

Alunos Total Sim

Pais Total Não

94%

Alunos Total Não

6

Aprendizagem Na visão dos professores que participaram do debate qual o percentual de alunos em suas turmas apresentaram um progresso significativo na aprendizagem?

Seu filho está progredindo na escola que estuda hoje?

Especialistas/Professores Total Sim

33%

13%

Pais Total Sim Pais Total Não

67%

87%

Especialistas/Professores Total Não

Aprendizagem Você está aprendendo na escola?

Satisfação Os alunos estão felizes na escola em que estudam?

6%

Alunos Total Sim 94%

Alunos Total Não

Especialistas/Professores Total Sim

12%

88%

Especialistas/Professores Total Não

resultados Satisfação Os professores estão satisfeitos quanto ao aprendizado desses alunos?

Os professores desses alunos estão satisfeitos com os apoios oferecidos para estes alunos?

Especialistas/Professores Total Sim

32% 68%

Especialistas/Professores Total Não

Seu filho quer continuar estudando na escola?

6%

Especialistas/Professores Total Sim

32% 68%

Especialistas/Professores Total Não

Você quer continuar estudando na mesma escola?

12%

Pais Total Sim

Alunos Total Sim 88%

Alunos Total Não

Pais Total Não

94%

7

Todos os grupos : pais, professores/especialistas e alunos A escola especial oferecendo escolaridade é desnecessária em seu município?

A escola especial só deve oferecer sala recurso em seu município?

3%

2%

Total Sim

Total Sim

Total Não

97%

Caso o aluno não se adapte a escola comum para onde ele deve ser levado?

98%

O aluno com deficiência intelectual e/ou múltipla acima de 18 anos que não concluir o ensino fundamental deve ser encaminhado para onde?

Escola Especial 1% 4%

Escola Especial Eja em Escola Especial

Para Familia 1% 3%

1%

31% 94%

Centros de Convivência Outros

Total Não

27% 34%

4%

EJA em Escola Comum Escola de formação para o trabalho e EJA Familia Outros

resultados Verdadeiro e Falso na opinião de todos os grupos As escolas comuns estão estruturadas para receber alunos com deficiência

Os apoios oferecidos aos alunos com deficiência intelectual são satisfatórios

12%

Total V

6%

Total F

94%

Os alunos com continuar deficiência Seu filho quer intelectual estabeleceram relações estudando na escola? sociais de amizade com seus colegas 6% 11%

Total V

88%

Total F

Os professores das escolas comuns se sentem satisfeitos com o aprendizado do aluno com deficiência intelectual

PaisTotal Total VSim 94% 89%

Total V

PaisTotal Total FNão

Total F

22%

78%

8

Os alunos com deficiência intelectual estão tendo rendimento escolar que justifique sua aprovação

Total V 33%

Os alunos que estão acima do terceiro ano do ensino fundamental I estão alfabetizados

52%

Total F

67%

O sistema educacional do município é inclusivo, conseguindo atender a todos as pessoas com deficiência intelectual não precisando ter escolas especiais

7%

Total V Total F

O sistema educacional do município é inclusivo, porém necessita da escola especial para escolaridade de alunos que apresentam maiores limitações

Total V 8%

Total F 92%

93%

48%

Total V Total F

resultados O sistema educacional do município não é inclusivo havendo apenas atendimento do aluno com deficiência em escolas especiais

5%

95%

Total V

1%

Total F

99%

Os alunos com deficiência Deve-se acabar com a escola intelectual estabeleceram relações especial sociais de amizade com seus colegas Total V V Total Total F

1%

11%

99%

89%

A escola especial não é considerada como parte do sistema educacional

Total V Total F

A Apae é uma entidade que defende a segregação

Total V Total F

1%

99%

Total F

9

As entidades que prestam serviço as pessoas com deficiência não devem manter escolas especiais

As salas recursos existentes no município conseguem suprir as necessidades dos alunos com deficiência intelectual garantindo sua aprendizagem

1%

15% 99%

Total V Total F

A Apae é parceira das escolas do município na inclusão

Total V Total F

11%

89%

Total V 85%

Total F

A Apae impede a inclusão escolar

1% 99%

Total V Total F

conclusão feapaes/pr

O I Seminário de Educação Inclusiva A realização dos seminários mobilizou todo Estado em prol da discussão e da avaliação sistemática sobre a Inclusão Educacional. As iniciativas foram efetivamente acompanhadas pela Assessora Pedagógica da FEAPAEs/PR Lides Maria Baldissera que elaborou suas conclusões.

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Síntese e Resultados Finais

E

xperiência inovadora, aconteceu de forma participativa envolvendo partes interessadas como pais, alunos, professores especialistas.

Houve também grande participação de autoridades como prefeitos secretários de educação, Núcleos regionais de Educação, profissionais da área da saúde, ação social, área jurídica e outros.

Os organizadores enviaram relatórios com conteúdo rico em dados com resultados das discussões, muitos deles de forma ilustrada o que demonstra que houve empenho e dedicação na organização do Seminário.

Merece destaque também a participação dos professores do Ensino Comum bem como o material do encontro estudado e analisado previamente nas escolas onde um maior número de professores pode participar do tema em questão.

Houveram dinâmicas na realização dos encontros, ampla divulgação com material gráfico impresso, exposição na mídia, grande valorização do I Seminário de Inclusão dada a importância do evento.

Importante ressaltar a unanimidade nas afirmações de que este evento deve ser contínuo de maneira que promova um debate consistente e eficaz sobre um tema que é a grande preocupação de

educadores e autoridades: a Inclusão Educacional.

Na visão dos participantes destaca-se o conceito de que a deficiência intelectual trás características que impõe uma reflexão de como promover a inclusão escolar pois a proposta pedagógica muitas vezes não vai de encontro ao comprometimento cognitivo do aluno o que dificulta um ação pedagógica que contemple suas necessidades.

A pesquisa envolveu a investigação de quatro eixos importantes na visão dos participantes.

1 - Estrutura Professores Grande percentual afirma que não há estrutura para receber alunos com deficiência intelectual nas Escolas Comuns, muitos dizem ter apoios insuficientes, no aspecto estrutural e pedagógico.

Pais Percebe-se que os pais não tem claro que tipo de mudanças houveram ou não na Escola para receber seu filho, alguns citaram o material didático, outros afirmaram que sim na questão objetiva mas nos relatos isso não ficou claro, o que demonstra pouca informação a respeito. Reivindicaram mais profissionais ligados as área da Saúde como

conclusão feapaes/pr

Atividades do seminário no Município de Tamarana

Escola.

Alunos A grande maioria diz que quer continuar na mesma escola, ocorre que os alunos não se vêem diferentes e a expectativa deles é aprender.

psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas e outros. Solicitaram também a necessidade de mais informações com palestras educativas e a possibilidade dos pais participarem de atividades extra classe nas escolas.

Alunos Opiniões divididas pouco provável o aluno perceber claramente as mudanças se houveram ou não, uns fazem referência ao uso de material didático apenas.

2 - Socialização Professores Segundo opinião dos professores, existe uma relação de coleguismo entre os alunos porém não há interação nas atividades escolares supostamente pelo fato de os alunos “incluídos” terem mais dificuldades pouco colaborando nas atividades de grupo, por exemplo.

dificuldades em ensinar os alunos uma vez que eles necessitam de atendimento individualizado dificultado por número de alunos existentes nas salas de aula, e as dificuldades naturais de como ensinar quem tem deficiência intelectual. A grande maioria dos professores afirma que a aprendizagem não é satisfatória.

Pais Os pais estão satisfeitos com o desenvolvimento da aprendizagem dos seus filhos, pois esta é a sua expectativa. A grande maioria dos pais aceita e se conforma com a deficiência do filho outros nunca aceitam.

Alunos Afirmam que estão aprendendo na Escola muitos reconhecem suas dificuldades e querem estudar nas salas comuns outros preferem não falar.

Pais A maioria dos pais relata que seus filhos estabeleceram relação de amizades na escola, porém isso não acontece em outras atividades fora da Escola (festinhas, brincadeiras, visitas).

Alunos A maioria dos alunos diz que tem amigos na Escola.

3 - Aprendizagem Professores A grande maioria aponta

4 - Satisfação Professores Muitos professores relatam que sentem-se insatisfeitos, pela falta de apoio e pelas dificuldades que os alunos apresentam.

Pais Os pais estão satisfeitos com a Escola, e dizem que o trabalho da Escola Especial é uma ponte que fez a diferença na vida escolar do seus filhos. Os pais sempre tem uma grande expectativa em relação a

Opinião de todos os grupos O tema inclusão sempre provoca um debate de grande acréscimo pedagógico pois é, no momento evidentemente a grande preocupação dos educadores.

Este Seminário levanta alguns pontos importantes relacionados a inclusão educacional que se apresenta no momento.

As Escolas de Ensino Comum com dificuldades evidentes na intervenção de alunos com deficiência intelectual, os apoios como Sala de Recursos, Sala de Apoio, Salas Multifuncionais, considerados 11 insuficientes na opinião dos participantes do Seminário.

A falta de uma política inclusiva sistematizada e estruturada, professores com dificuldades de intervenção diante das dificuldades acadêmicas dos alunos, estrutura humana e física deficitária.

Há uma grande preocupação no sentido de tornar eficaz um sistema inclusivo apontando para isso a grande importância da Escola de Educação Especial vista como indispensável em várias situações de dificuldades evidenciadas nos alunos, bem como apontada como principal alternativa no encaminhamento das dificuldades apresentadas pelos alunos inseridos ou não na Escola Comum.

Quando se fala em inclusão notadamente lembra-se da Escola de Educação Especial que teve e tem um grande papel nesse processo.

Este estudo comprova na opinião de professores, educadores, pais e alunos e autoridades o relevante papel das Escolas Especiais citadas pela maioria dos participantes como indispensáveis uma Inclusão educacional responsável.

participantes

Registros dos participantes A maioria dos municípios enviou seus relatórios com dados e análises de aspectos importantes relacionados à inclusão educacional realizada nas escolas do Ensino Comum das localidades.

Estas informações refletem a realidade do processo de inclusão na opinião dos participantes

do “I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla da Educação Básica”. Queremos agradecer à todas as contribuições enviadas esperando que este veículo contemple a amplitude e a grandeza desta mobilização.

Campo Mourão: avalia o Seminário Municipal do Processo de Inclusão Educacional

C

ampo Mourão foi sede do “I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica”. O evento, realizado dia 27 de abril, foi uma promoção das secretarias municipais de Educação das localidades de Campo Mourão, Luiziana e Farol, também da APAE de Campo Mourão em parceria com o Núcleo Regional de Ensino do município.

12 Durante o encontro, foram discutidos e avaliados os avanços e as dificuldades relacionadas ao processo de inclusão no sistema regular de ensino. A avaliação foi realizada por meio de questionários direcionados aos pais, alunos e professores das escolas que contemplam a inclusão escolar.

Discussão Um momento expressivo durante as atividades do seminário foi a realização dos debates sobre os quatro eixos fundamentais para a efetivação do diagnóstico da inclusão: Estrutura das Escolas, Socialização, Aprendizagem e

Participantes da mesa em Campo Mourão

Satisfação.

Via de regra, segundo as discussões e na opinião da maioria dos alunos participantes, algumas conclusões consideraram a incoerência de algumas afirmações: que as escolas comuns estão estruturadas para receber alunos com deficiência; que os apoios oferecidos aos alunos com deficiência intelectual são satisfatórios; que os professores das escolas comuns se sentem satisfeitos com o aprendizado do aluno com deficiência intelectual; que os alunos com deficiência intelectual estão tendo rendimento escolar que justifique sua aprovação e outras.

Por outro lado, são entendidas como verdades: que os alunos com deficiência intelectual estabeleceram relações sociais de amizade com seus colegas; que o sistema educacional do município é inclusivo, porém necessita da escola especial para escolaridade de alunos que apresentam mais limitações; que a escola especial não é considerada como parte do sistema educacional e que a APAE é parceira das escolas do município na inclusão.

Município de Florestópolis

R

epresentantes do Município de Florestópolis destacaram que a realização do seminário de inclusão foi válida para a localidade. A partir dos resultados obtidos no encontro, a Secretaria Municipal da Educação está programando, com mais qualidade, o atendimento aos alunos com deficiência intelectual e múltipla da região.

O evento também contribuiu para a conquista de melhores condições de trabalho para os professores e demais profissionais envolvidos com a Educação Especial na localidade.

participantes

Município de Lidianópolis realidade da inclusão

N

o município ainda não foi efetivada a realidade da inclusão dos alunos com deficiência no Ensino Regular. A observação foi dos participantes do “I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica”, realizado no Município de Lidianópolis.

Durante o evento foram levadas em conta algumas informações fornecidas pela APAE local.

Segundo a entidade, alguns fatos que ocorreram nos últimos anos merecem destaque - alunos que saíram da APAE e foram matricula-

dos por seus pais no Ensino Regular sem encaminhamento técnico pedagógico da entidade, foram em média quatro estudantes, ainda outros cinco incluídos no início do processo de alfabetização na modalidade de Educação Infantil e casos de adolescentes que não aceitaram frequentar a APAE pelo preconceito dos colegas.

Professores Os professores destacaram também a dualidade administrativa vivenciada e entenderam que mudanças deveriam ser feitas nas instituições de ensino para o

desenvolvimento de um trabalho de qualidade com as crianças especiais. Outro fato apontado por eles teve relação direta com o preconceito, tanto por parte da escola como dos pais que, muitas vezes, não aceitam a deficiência dos filhos. Conforme as respostas dos questionários foi igualmente evidenciado entre os professores e pedagogos um medo do novo – todos sentiram a necessidade de serem devidamente capacitados para poderem interagir com os alunos inclusos que precisam de um atendimento especializado.

Município de Jaguapitã avalia processo de inclusão educacional

o

s especialistas do Município de Jaguapitã consideraram alguns fatores que viabilizam o processo de inclusão nas escolas municipais Paulo Freire e Professor Newton Guimarães. As propostas integraram o “I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica”, realizado em Jaguapitã no início deste ano.

Na opinião dos estudiosos, há necessidade de aumento do

tura n e V a Bo de São Roque

quadro de profissionais capacitados nas escolas, ainda há dúvidas sobre a permanência e a socialização, e a avaliação dos alunos inclusos nas instituições. Mas, a participação da família foi considerada por eles de vital importância nesse processo, incentivando o desenvolvimento dos alunos e evitando a evasão escolar.

Diante do exposto, os especialistas em Educação Especial entenderam que a satisfação face dos resultados “ainda é permeada por frustrações, pois os professores

buscam sempre os saldos positivos”, ressaltaram em unanimidade.

Assim, a contribuição destes profissionais enriqueceu, e muito, o debate durante o seminário e provocou o desejo de uma reflexão mais ampla, no sentido de promover mais conhecimento sobre esta política.

Outra observação diz respeito ao desenvolvimento de ações para que a comunidade escolar participe de forma mais consciente das culturas de integração, socialização e aceitação das diferenças.

Todos os grupos que participaram do primeiro seminário sobre inclusão, realizado no Município de Boa Ventura de São Roque, consideraram que a escola especial é necessária na localidade. Para eles, as escolas comuns não estão estruturadas para receberem os alunos com deficiência e os apoios ofereci-

dos não são satisfatórios. Por outro lado, os participantes concordaram que os professores não estão satisfeitos com o aprendizado desses alunos e que estes não têm um rendimento satisfatório para justificar suas aprovações e nem, tão pouco, estão sendo alfabetizados.

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participantes

CAMBÉ: busca por uma escola democrática

A

realização do “I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar” no Município de Cambé significou um passo em direção de uma escola democrática com melhores condições para atender os alunos em suas singularidades. Por meio do evento, os participantes tiveram a oportunidade de discutir, refletir e levantar dados relevantes com o objetivo de promover e aperfeiçoar na escola comum a inclusão coerente e consciente.

Professores, especialistas, pais e alunos tem a clara visão de que há muito por fazer em relação as melhorias estruturais e humanas nas escolas regulares. Nestas, para que a inclusão seja realizada e beneficiada existem vários problemas que precisam ser superados – salas numerosas, professores sem

formação específica, falta de conscientização por parte da comunidade escolar, entre outros fatores. No momento, ainda não há um processo de inclusão pleno no município, porém, a Secretaria de Educação e equipe multidisciplinar tem se empenhado em oferecer os meios para que os alunos inclusos tenham um ensino de qualidade. Como eixos para o sucesso desse atendimento estão os serviços de Fonoaudiologia, Pedagogia, Psicologia, Serviço Social, além dos programas de Professores Itinerantes e Salas Multifuncionais.

Seminário Portanto, para a totalidade dos participantes, o seminário foi um evento de extrema importância, tendo em vista que a inclusão é um

processo que envolve a sociedade como um todo e requer atenção, interesse, adequações e o cumprimento da legislação que ampara o atendimento dos alunos com deficiência intelectual e múltipla. Para que muitas das barreiras sejam quebradas, especialistas, docentes, pais e alunos pensaram que a aceitação das diferenças e a reestruturação do sistema de ensino são fatores essenciais para que a inclusão realmente aconteça.

Assim, segundo eles, a avaliação dos quatro eixos propostos no seminário – estrutura, socialização, aprendizagem e satisfação através dos questionários representa uma tomada de consciência sobre a educação no município a fim de complementar as ações que ainda não se efetivaram.

14

Apucarana: a maioria dos alunos inclusos apresentam avanços na aprendizagem

D

urante a realização do “I Seminário de Avaliação do Processo de Inclusão”, em Apucarana, as discussões tomaram rumos diversos. Porém,as ponderações atestaram que a escola comum não apresentou mudanças estruturais nem de ambiente, ocorreram apenas adequações pontuais, de acordo com as necessidades apresentadas no momento. Em Apucarana, o apoio aos professores é oferecido pelo Programa de Assistência Escolar e da Coordenação Pedagógica da Educação Especial.

Ainda como sugestões para melhorias na qualidade do ensino da rede municipal foram apontados pelos participantes vários fatores como a redução do número de alunos por turma; atendimento por equipe multidisciplinar (a exemplo da APAE), além da obtenção de recursos para viabilizar a formação continuada aos profissionais da escola. Pelos relatos colhidos no encontro, os alunos têm boa socialização e se mobilizam para prestarem auxílio, apoiarem e ensinarem o outro, demonstrando amizade e coleguismo.

Com relação à aprendiza-

gem, a observação é de que os docentes não estão habilitados para trabalharem com os alunos inclusos. Eles sentem muita dificuldade para ensinarem, encontrarem atividades afins e realizarem avaliações. Os professores destacaram também que “há famílias que acompanham seus filhos e outras que não demonstram interesse. Porém, não há evasão por que a escola vai atrás do aluno”.

Por outro lado, na visão dos docentes, 50 por cento dos alunos incluídos no município apresentaram avanços significativos na aprendizagem.

participantes

General Carneiro: sucesso da inclusão decorre da adequação das práticas pedagógicas por uma escola democrática

Seminário em General Carneiro

O

sucesso da inclusão dos alunos com deficiência intelectual e múltipla na escola regular decorre, principalmente, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, através da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. A reflexão foi dos participantes, entre pais, alunos,

Atividades do seminário em General Carneiro

professores e especialistas, do “I Seminário de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar”, realizado na cidade de General Carneiro, num dos primeiros meses deste ano.

Para eles, a inclusão só é efetivada na realidade quando a escola regular assume que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam, em

grande parte, do modo como o ensino é ministrado e a aprendizagem é concebida e avaliada. “As perspectivas do ensino inclusivo são animadoras e alentadoras para a nossa educação. A escola é do povo, de todas as crianças, de suas 15 famílias e das comunidades em que se inserem”, concluíram os participantes.

Santa Cecília do Pavão também foi sede do seminário de avaliação do processo de inclusão

N

o dia 15 de Abril, o município de Santa Cecília do Pavão, também foi sede do “I Seminário de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica”. O encontro reuniu professores da rede municipal de ensino, além de pais e alunos incluídos no Ensino Regular.

Na oportunidade, o prefeito do município Edimar Santos, destacou a importância do momento enquanto reflexão, para que a cidade, em conjunto com as esferas governamentais, viabilizassem estratégias para a realização da inclusão de forma efetiva.

Outro fato de destaque na

agenda foi a palestra ministrada pela fisioterapeuta e especialista em Educação Inclusiva Marina Shirai. Na ocasião, a fisioterapeuta fez um breve histórico das principais causas das deficiências físicas e psicológicas e da prevenção. Na continuidade, a psicóloga da APAE local Linéia Lícia Bonesi, destacou ainda o trabalho do professor como mediador entre o aluno, a escola e a família.

Conclusões Cumprindo o programa do dia, a assistente social Agathe Suzane Wilcken, ministrou palestra sobre a importância do papel da

escola na vida de um aluno especial e de como o comprometimento cognitivo traz características que devem ser refletidas de forma coerente, pois exige mudanças que envolve toda a comunidade escolar. No final do seminário, os grupos defenderam suas opiniões a respeito das dificuldades encontradas pelas escolas regulares em receber alunos com deficiência múltipla. Nessa perspectiva, foram apontadas a falta de estrutura física adequada, de capacitação, não só dos professores como também de todos os componentes da escola, falta de profissionais técnicos como suporte.

participantes

Centenário do Sul: nova postura perante a inclusão

N

o contexto da Educação Especial, o termo Educação refere-se a todo espaço institucional voltado para o desenvolvimento e aprendizado do indivíduo”, acreditam os especialistas em educação do município de Centenário do Sul. Lá, o “I Seminário de Avaliação do Processo de Inclusão na Escola Regular” teve a finalidade de levar a todos os participantes, pais, alunos, professores e especialistas, uma reflexão quanto à tomada de uma nova postura perante a inclusão.

“Acreditamos que toda criança deve estar inserida num

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São Sebastião da Amoreira

programa educacional, independente de suas possibilidades de aprendizagem, até porque o sentido aqui atribuído ao processo educacional ultrapassa, e muito, os limites impostos a um programa restrito a educação formal acadêmica”, lembraram os especialistas.

Destacaram também que, se a Educação é direito de todos, os alunos com deficiência intelectual e múltipla estão incluídos, assim sua educação é plenamente assegurada. Além disso, o Artigo 208, inciso III reforça “(...) o atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, preferencialmente na

Os participantes do seminário de inclusão realizado em São Sebastião da Amoreira concluíram que a sociedade vem se transformando e o processo de inclusão está posto como um novo paradigma. No que diz respeito ao contexto educacional, este ainda necessita de muitos ajustes nos mecanismos

rede regular de ensino”.

Educação No decorrer do encontro, pais, alunos, professores e estudiosos concluíram que assegurar oportunidades iguais não significa a garantia de tratamento idêntico para todos, mas sim, possibilitar a cada indivíduo meios para que ele desenvolva ao máximo suas potencialidades. Assim, para que o princípio da igualdade de oportunidades se torne um fato real, é importante que sejam oferecidos mecanismos educacionais diversificados.

inclusivos. O trabalho desenvolvido durante o encontro resultou num estudo teórico e prático relacionado à inclusão, garantindo que sejam viabilizadas ações para que esta ocorra com a devida responsabilidade em todos os segmentos da sociedade.

Mauá da Serra: seminário impôs uma reflexão

A

o longo de mais de uma década as APAEs tem sido parceiras das escolas públicas e privadas no movimento próinclusão escolar, oferecendo apoio técnico aos professores da rede. A constatação, por parte dos participantes, integrou as atividades do “I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar” realizado em Mauá da Serra, no primeiro semestre deste ano.

Na sequencia, foi ainda considerado que a deficiência intelectual e múltipla trás características que impõe uma reflexão mais aprofundada de como promover a

inclusão escolar. Nesse sentido, os especialistas entenderam que o comprometimento cognitivo dessas pessoas vai de encontro com as propostas pedagógicas comumente utilizadas que valorizam o raciocínio lógico e a desenvoltura na linguagem escrita e falada.

Convite Nesse cenário, segundo os participantes, o seminário proporcionou uma real avaliação do que está sendo oferecido em termos de inclusão para os alunos especiais e também a respeito da organização

do sistema educacional no município. As discussões foram ainda um convite para que professores, pais e alunos pensem na relação entre os temas propostos e suas vivências.

Portanto, os projetos de trabalho que envolvem a inclusão escolar da pessoa com deficiência intelectual e múltipla na Educação Básica estão sendo focos de estudo mais detalhado na localidade. “O evento permitirá um movimento de aproximação de todo o universo da comunidade escolar com vistas a realização de ações mais positivas”, ponderaram os especialistas.

participantes

Sertaneja participa do seminário

O

Inclusão educacional foi discutida em Uraí

Os quatro eixos que permearam o “I Seminário de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica” foram discutidos no Município de Uraí, no início deste ano. Sobre a estrutura, considerou-se que as escolas tiveram um pequeno avanço quanto as adaptações necessárias à inclusão. Porém, foi observada a falta de carteiras adaptadas, redução de alunos por turma, falta de materiais específicos e de profissionais de apoio, além da viabilização da matrícula nas duas instituições, APAE e escola regular, como forma de acompanhamento do educando durante o processo de inclusão.

Quanto à socialização, entendeu- se que para os alunos não há preconceito, as relações são de amizade e coleguismo. Ainda a aprendizagem remeteu a conclusão de que muitas dificuldades são encontradas na assistência educacional aos alunos especiais. Nesse sentido, a alfabetização deve ser paliativa, de acordo com cada educando pois cada um tem seu tempo de aprender, isso não impede que o mesmo desenvolva autonomia e independência para conviver em grupo.

município de Sertaneja também esteve em sintonia direta com o “I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiencia Intelectual e Múltipla na Educação Básica”, no início deste ano. Na oportunidade, as discussões ficaram em torno dos quatro principais eixos propostos: estruturação, socialização, aprendizagem e satisfação.

Assim, segundo o relatório final, os alunos afirmaram que tem seu material próprio de auxílio de aprendizagem e que este se encontra na escola em quantidade suficiente para uso individual e coletivo.

Quanto a socialização, os educandos, em sua totalidade, concordaram que fazem amizades na escola.

Aprendizagem Ainda quanto ao item “aprendizagem”, os estudantes da Sala de Recurso constataram que estão aprendendo na escola de Ensino Regular e, destes, apenas um aluno afirmou que aprendeu a ler na Educação Especial. Outra observação importante é sobre os alunos que frequentam o ensino regular eles fazem a mesma prova aplicada aos demais, e afirmaram que estão aprendendo na escola. Já satisfeitos e felizes na escola especial demonstraram estarem as crianças e jovens entrevistados por meio dos questionários, porém, manifestaram o desejo de estudarem nas escolas de Educação Regular porque querem mais conteúdos e “fazer provas”.

Por outro lado, os pais que participaram do encontro foram otimistas em observarem que sempre há socialização, tanto na escola como entre os próprios alunos. Em relação a aprendizagem, concordaram que os filhos

estão aprendendo e desempenhando bem as atividades propostas.

Mas, em geral, os pais auxiliam nas tarefas e participam da vida escolar de seus filhos. A maioria relatou ainda que muitos alunos estão alfabetizados e, outros, em processo de alfabetização, com estimulação para superarem as dificuldades.

Professores Conforme o relato dos professores, as escolas passaram por muitas adaptações e estão preparadas para receber os alunos com deficiência, bem como equipamentos e diversos materiais pedagógicos que facilitam o trabalho com os inclusos. Estes, quando em sala 17 de aula do Ensino Regular, recebem apoio de técnicos como fonoaudióloga e psicóloga que trabalham em parceria com a escola no atendimento individualizado desses alunos. Os profissionais especializados procuram ajudá-los a sanar gradativamente suas dificuldades e também orientam os docentes da sala em suas dúvidas.

Segundo os professores, a equipe pedagógica da escola também realiza um trabalho de apoio ao docente, com direcionamento sobre a melhor forma de trabalhar com os casos de inclusão, sugerindo vários tipos de atividades e formas de avaliação. Mas, apesar de todos os recursos apontados, os professores não estão totalmente satisfeitos com a aprendizagem dos alunos inclusos, pois sua melhora é lenta e ocorrem muitos casos em que há necessidade do educando ficar retido. “Os inclusos apresentam facilidade de adaptação e socialização na escola de Ensino Regular, estabelecem vínculos de amizade com os demais colegas e gostam da escola”, concluíram os professores participantes.

participantes

Município de Imbituva discutiu inclusão no seminário

O

I Seminário Municipal foi realizado no mês de maio em Imbituva com o apoio da Secretaria Municipal de Educação em parceria com a APAE local reunindo professores da Educação Básica, especialistas, pais e alunos.

O total de alunos inclusos em Imbituva, entre os anos de 2000 a 2010, é de 89 estudantes entre Classes Especiais e Escola Especial. Somente da Escola Especial, entre 2005 ate 2010, são 19 alunos encaminhados para o Ensino regular.

Para professores especialistas, pais e alunos, as escolas não tiveram e não têm uma reestruturação para atender alunos com deficiência. Não possuem também profissionais e ou pessoal de apoio para a execução de tarefas. Além de apoio ao profissional, há carência de cursos de capacitação direcionados 18 às deficiências. Eles também entendem que a socialização é relativa. Depende do grau de comprometimento do aluno que precisa ser estimulado para cumprir suas atividades escolares.

Por outro lado, pais, alunos e professores consideram que os estudantes em geral se ajudam, porém, quando são inseridos em classes especiais sua dificuldade de adaptação é maior - muitas vezes sua idade cronológica não é compatível com os locais para onde são encaminhados e ainda sofrem com o tamanho e a quantidade de alunos

da nova escola.

Foi opinião unânime entre os participantes que entre as maiores dificuldades encontradas no trabalho com o aluno incluso estão: o grande número de alunos nas turmas; a insegurança em trabalhar com o aluno rotulado como diferente e a necessidade de adaptar materiais.

Quanto à qualidade da aprendizagem do aluno, esta é avaliada em todo contexto escolar e desempenho. Quando há classificação, não é automática e está pautada no nível de aprendizagem do aluno. Na maioria, os alunos especiais frequentam salas de recursos e centros de apoio como o CAES e CAEDV. Pela qualidade e responsabilidade com que são feitas as avaliações todos acompanham de forma satisfatória o ensino regular e não há margem para evasão. Já os alunos estão satisfeitos com o processo ao qual estão inseridos e que estão aprendendo bastante.

Diante das experiências relatadas por professores, pais, alunos e especialistas, existe um sentimento de frustração em relação à inclusão, da maneira como vem ocorrendo. “Se fala muito de inclusão, mas nada se faz, a não ser prestar um desserviço às famílias, à educação e principalmente às pessoas com necessidades educacionais especiais. As escolas não estão preparadas, nem tampouco

os professores do Ensino Regular, para substituir o atendimento especializado que a Educação Especial oferece”, refletiram os participantes.

A expectativa dos pais em relação a inclusão foi dando lugar a um sentimento de desapontamento e indignação, pois o discurso não correspondeu à prática e o que se esperava era progresso, e não um retrocesso.

Sentimento este, visualizado no próprio aluno, que fica com uma sensação até, de perda de identidade, visto que, acaba-se tornando apenas “mais um” num universo tão distante do qual estava acostumado.

Realidade Os professores do Ensino Comum tentam esforçam-se em dar conta de tudo que lhes está sendo exigido, mas apenas boa vontade não basta. Eles precisavam de preparação para esta nova realidade. O número de licenças e afastamento de professores com problemas de saúde, de estresse e outros tem aumentado significativamente nestes últimos anos. O professor paranaense é um profissional sério e comprometido com seu trabalho e quer exercer com competência sua profissão, por isso, não pode aceitar arcar com as consequências de uma “pseudo-inclusão”.

Indianópolis

D

urante a realização do primeiro seminário municipal sobre inclusão escolar em Indianópolis, os alunos que participaram mostraram-se, na maioria, contentes com a escola que frequentam. Afirmaram que possuem o seu material e que a escola tem profissionais que os ajudam na aprendizagem. Só estão

descontentes pela presença de muitos alunos inclusos nas salas de aula. Porém, os educandos, em comum acordo, acharam que a escola de Educação Especial é necessária no município porque possui profissionais habilitados para atenderem os alunos com dificuldades mais acentuadas de aprendizagem e locomoção.

Demonstraram entender também que, embora as escolas comuns tenham salas de recursos que podem atender os alunos com deficiência intelectual e múltipla, as mesmas são insuficientes para desenvolverem as habilidades destes estudantes.

participantes

Município de

Santo Antônio da Platina integrou atividades do seminário sobre inclusão

M

ais de 70 pessoas, entre especialistas, pais, alunos e professores formaram o público participante do primeiro seminário sobre a inclusão escolar dos alunos com deficiência intelectual e múltipla, realizado no Município de Santo Antônio da Platina. Na oportunidade, todos os participantes concordaram que os alunos estão interagindo com seus colegas nas atividades escolares, dentro de suas limitações. Segundo eles, a socialização está sendo alcançada pela experiência escolar em 100 por cento dos casos.

Por outro lado, também há muita evasão e os alunos que frequentam o ensino regular apresentam faltas excessivas. Outro dado significativo é que as famílias demonstraram descredibilidade, na maioria das vezes, em relação à capacidade dos alunos. Os presentes ainda disseram que não há nenhuma reestruturação para receber os alunos com deficiência, estes não recebem apoio de pessoas que atendam suas necessidades em sala de aula ou que os auxiliem na execução das tarefas.

Os professores, em especial, encontram muitas dificuldades para ensinarem os alunos com deficiência. Assim, segundo eles, a aprendizagem se limita a poucos avanços, é muito lenta. Já a maioria dos alunos mostrou interesse sobre a expectativa de escolaridade, 90 por cento das crianças estão felizes na escola que estudam. Porém, todos os grupos de debate consideraram extremamente necessária a escola especial oferecer escolaridade no município.

Renascença

O

“I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica” foi realizado, no início deste ano, no Município de Renascença.

Na oportunidade, foram apresentados dados referentes ao Censo Escolar 2010 pela Secretaria Municipal de Educação. As informações são referentes ao número de alunos inclusos com deficiência auditiva, visual e mental leve atendidos na localidade por entidades especializadas e pela rede municipal de ensino.

Houve ainda, na ocasião, uma discussão sobre a inclusão social, conceito e possibilidades, além da necessidade de avaliação do processo educacional dos alunos inclusos no ensino regular. O evento foi considerado de grande importância e contou com o envolvimento de todos os atores indispensáveis para a realização da inclusão: alunos, pais e profissionais das três escolas locais. O momento foi oportuno para a exposição dos anseios, desafios e, principalmente, socialização de experiências. A inclusão escolar do

aluno com deficiência intelectual e múltipla deve ser realizada de maneira responsável e eficaz, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social do educando e viabilizando sua autonomia, concluíram os participantes.

Parcerias Consideraram igualmente que as escolas de Educação Básica, Educação Especial e as famílias devem ser parceiras na arte de educar, aprimorando e redirecionando suas práticas pedagógicas, adaptando os passos e materiais, garantindo assim o acesso ao conhecimento para contemplação da diversidade e respeito às diferenças. “Momentos como esse oferecem uma oportunidade de avaliação do trabalho que está sendo desenvolvido por todos os agentes da comunidade escolar. Buscam embasar políticas públicas que de fato possam dar conta das necessidades dos alunos com deficiência intelectual e múltipla”, refletiram pais, professores, especialistas e alunos presentes ao encontro.

Nova Santa Bárbara

Ainda em Nova Santa Bárbara, os temas abordados durante o seminário despertou grande interesse por parte de todos os participantes.

“Foi um assunto relevante, pois convivemos com essa realidade dentro das escolas de ensino regular”, afirmaram alguns dos professores presentes. A maior demanda considerada pelos

docentes, equipe pedagógica e gestores é quanto a falta de profissionais habilitados na rede de ensino comum. Portanto, a conclusão dos debates se resume na necessidade de especialização dos professores e na contratação de equipe de apoio para proporcionar um melhor desempenho na vida escolar dos alunos.

19

participantes

Tomazina Conselho Regional de Tomazina integrou o seminário de inclusão inda no primeiro semestre deste ano, os municípios que compõem o Conselho Regional de Tomazina participaram do “I Seminário de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica”. Na oportunidade, participaram do encontro cerca de 465 pessoas entre professores, especialistas, pais e alunos dos municípios de Curiúva, Pinhalão, Tomazina, Figueira, Japira, Jaboti, Sapopema e Ibaiti.

Sobre a socialização, os especialistas, responderam que os alunos com deficiência estão interagindo com seus colegas nas atividades escolares, dentro de suas potencialidades e que eles estabele20 cem relações de amizade ou coleguismo com os outros na sala de aula. Quanto a aprendizagem, entenderam que o professor encontra dificuldades para trabalhar com os alunos especiais pois por não estarem preparados. Por outro lado, os especialistas confirmaram que os alunos estão mais independentes e foram alfabetizados. Na opinião deles, aqueles que cursam a partir do terceiro ano do Ensino Fundamental já alcançam o mesmo nível dos demais, porém, com um

A

ritmo um pouco mais lento.

Já os pais afirmaram que seus filhos têm colegas que são companheiros nas atividades escolares assim como frequentam suas casas para brincarem. Ao mesmo tempo, contraditoriamente, observaram que seus filhos não são convidados para festinhas, aniversários ou passeios e que, quando convidam os colegas para os eventos, eles não comparecem. Mas quanto a aprendizagem, os pais responderam que os estudantes estão aprendendo, sabem ler, escrever e em alguns municípios possuem até sala de reforço. Diante do quadro apresentado, constatouse que o Ensino Comum ainda tem uma grande caminhada a ser feita para receber com qualidade o aluno com deficiência e que a Inclusão tem que acontecer de maneira responsável.

A maioria dos componentes dos grupos, principalmente os professores e pais sugerem que o governo invista mais nas séries iniciais do Ensino Comum, base de todo desenvolvimento da criança.

Assim, conclui-se que o seminário foi de grande valia na certeza de que serão realizadas mudanças positivas de paradigmas em relação à inclusão do aluno com deficiência

Participantes em Figueira

intelectual e múltipla.

De acordo com o programa proposto para as discussões, os grupos destacaram alguns aspectos referentes a acessibilidade como a falta de espaço físico adequado e condizente na sala de aula, além da falta de pessoal de apoio para atender as necessidades dos alunos.

Outra questão de relevância é o apoio e a capacitação oferecidos aos professores. Já os alunos evidenciaram que, apesar do estímulo ofertado aos docentes, é quase impossível os estudantes receberem o atendimento necessário porque a carga horária dos professores é bastante reduzida.

Alunos

Debate do seminário em Figueira

“Estamos aprendendo na escola comum e aprendemos a ler não somente na escola, mas também em casa com a ajuda dos pais”, constataram muitos dos alunos participantes. A maioria dos estudantes se mostrou feliz, “pois não são todos que tem a oportunidade de estudar”, afirmaram. No entanto, por outro lado, a maior parte dos professores responderam que há interação parcial dos alunos com deficiência,

devendo o professor ser o mediador, proporcionando situações em que todos participem do contexto como um todo. Já no item aprendizagem, os docentes, na maioria, responderam que encontram dificuldades em ensinar alunos com deficiência, já que os mesmos apresentam avanços na aprendizagem de forma gradativa e um pouco mais lenta que os demais.

participantes

Município de Palmeira discutiu avanços e dificuldades da inclusão educacional

I

ntegração, harmonia e satisfação são palavras que podem ser utilizadas para representar o primeiro seminário sobre inclusão educacional, realizado em Palmeira, definiram os participantes. O evento foi realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte. Em preparação para o encontro, foi enviado para cada escola do município um ofício com orientações sobre o seminário, bem como as questões para debate

com professores, pais, alunos e especialistas. A intenção foi possibilitar entre os interessados uma análise preliminar dos temas que seriam discutidos.

Durante o evento, os presentes, pais, alunos, professores e especialistas tiveram a oportunidade de colocar suas dúvidas, angústias, realizações e expectativas referentes ao processo de inclusão educacional do aluno com deficiência intelectual e múltipla. Na oportu-

nidade, emocionantes e realistas foram os depoimentos dos pais e alunos. Já os depoimentos dos professores evidenciaram as dificuldades e as alegrias vivenciadas no exercício de sua atividade. Os estudos em grupos foram considerados gratificantes, todos os membros das equipes manifestaram suas opiniões, o que possibilitou, para a conclusão, uma definição clara sobre a situação da inclusão no município.

Conclusões gerais sobre os seminários

U

m fato relevante observado durante à realização do“ I Seminário Municipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla da Educação Básica” foi a grande receptividade dos municípios indicando que outras iniciativas poderão ocorrer, incentivando assim a discussão educacional sobre a inclusão. Merece destaque também a participação dos professores do Ensino Comum, contemplados nos encontros com informações mais detalhadas e úteis sobre a educação inclusiva.

Pontos positivos O grande sucesso da iniciativa fez com que o evento integre o calendário escolar de alguns municípios; palestrantes renomados ministraram palestras sobre inclusão; houve também significativa

participação das autoridades locais nos encontros; foram previamente realizadas discussões sobre o seminário nas escolas municipais onde um maior número de professores puderam participar; os municípios inovaram muito nas dinâmicas de realização do encontro, divulgação na imprensa e material gráfico em geral e também houve grande mobilização dos segmentos responsáveis – SEED, departamentos de educação municipal e APAEs. Pontos a serem melhorados A dinâmica dos seminários não ficou clara quanto a coleta de dados – deveria ser enviado um gráfico modelo para facilitar a junção dos resultados; o questionário poderia ser mais simplificado com menor número de questões; surgiram dúvidas sobre o público alvo a ser pesquisado – quem seria real-

mente o aluno a ser incluído nas pesquisas; o documento enviado pelo MEC gerou insegurança – em algumas localidades foi o indicador para a “não” realização do evento por entenderem que seria uma afronta ao MEC; os prazos foram muito curtos considerando a demanda para a organização dos seminários.

Faz-se necessária uma política inclusiva sistematizada e estruturada, professores especializados, estruturas físicas adequadas bem como outros indicadores foram apontados como empecilho para a efetivação de uma inclusão educacional responsável. Ainda as orientações para o esclarecimento das dúvidas devem ser padronizadas por meio de um documento escrito, não por telefone e faltou informação sobre a lista de freqüência especificada.

21

mosaico

Seminรกrio em Cruzeiro do Oeste

Conselho de Tomazina - seminรกrio

Seminรกrio em Figueira

Seminรกrio em Palmeira

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Seminรกrio em Tamarana

16 - Laranjeiras do Sul

17 - Loanda

18 - Londrina

19 - Maringá

20 - Paranaguá

21 - Paranavaí

22 - Pato Branco

23 08 - Curitiba - Área Sul

23 - Pitanga

Conselheira: Sandra de S. Kalucz Diretora: Rosinei Aparecida Chagas Becher

Emílio Mudrey (in memoriam)

Sede do Conselho: APAE de Pitanga 24 - Ponta Grossa 09- Dois Vizinhos

Luiz Carlos Begnini

Doutor Justino Alves Pereira

Elaine Maria Bonato Dois Vizinhos 25 - Santo A. do Sudoeste 10 - Francisco Beltrão

Coordenadores (as) Estaduais de Área

26 - Toledo

11 - Foz do Iguaçu

27 - Tomazina 12 - Guarapuava

28 - Ubiratã

13 - Irati

29 - Umuarama 14 - Ivaiporã

30 - União da Vitória

15 - Jacarezinho

Lides Maria Baldissera - Assessora Pedagógica

Abatiá Adrianópolis Agudos do Sul Altamira do Paraná Alto Paraíso Alto Paraná Alto Piquiri Altônia Alvorada do Sul Ampére Anahy Andirá Antonina Antônio Olinto Apucarana Arapongas Arapoti Araruna Araucária Ariranha do Ivaí Assaí Assis Chateaubriand Astorga Atalaia Balsa Nova Bandeirantes Barbosa Ferraz Barracão Bela Vista da Caroba Bela Vista do Paraíso Bituruna Boa Esperança do Iguaçu Boa Ventura de São Roque Boa Vista da Aparecida Bocaiúva do Sul Bom Sucesso Bom Sucesso do Sul Borrazópolis Braganey Brasilândia do Sul Cafeara Cafelândia Califórnia Cambará Cambé Cambira Campina da Lagoa Campina do Simão Campina Grande do Sul Campo Bonito Campo Tenente Campo Largo

24

Apae de Abatiá Apae de Adrianópolis Apae de Agudos do Sul Apae de Altamira do Paraná Apae de Alto Paraíso Apae de Alto Paraná Apae de Alto Piquiri Apae de Altônia Apae de Alvorada do Sul Apae de Ampére Apae de Anahy Apae de Andirá Apae de Antonina Apae de Antônio Olinto Apae de Apucarana Apae de Arapongas Apae de Arapoti Apae de Araruna Apae de Araucária Apae de Ariranha do Ivaí Apae de Assaí Apae de Assis Chateaubriand Apae de Astorga Apae de Atalaia Apae de Balsa Nova Apae de Bandeirantes Apae de Barbosa Ferraz Apae de Barracão Apae de Bela Vista da Caroba Apae de Bela Vista do Paraiso Apae de Bituruna Apae de Boa Esperança do Iguaçu Apae de Boa Ventura de São Roque Apae de Boa Vista da Aparecida Apae de Bocaiúva do Sul Apae de Bom Sucesso Apae de Bom Sucesso do Sul Apae de Borrazópolis Apae de Braganey Apae de Brasilândia Apae de Brasilândia do Sul Apae de Cafeara Apae de Cafelândia Apae de Califórnia Apae de Cambará Apae de Cambé Apae de Cambira Apae de Campina da Lagoa Apae de Campina do Simão Apae de Campina Grande do Sul Apae de Campo Bonito Apae de Campo Tenente Associação Franciscana de Ensino Sr. Bom Jesus Campo Mourão Apae de Campo Mourão Cândido de Abreu Apae de Cândido de Abreu Candói Apae de Candói Cantagalo Apae de Cantagalo Capanema Apae de Capanema Capitão Leonidas Marques Apae de Capitão Leônidas Marques Carambeí Apae de Carambeí Carlópolis Apae de Carlópolis Cascavel Apae de Cascavel Apoflab - Associação de Portadores de Fissura Lábio-palatal Castro Apae de Castro Centenário do Sul Apae de Centenário do Sul Céu Azul Apae de Céu Azul Chopinzinho Apae de Chopinzinho Cianorte Apae de Cianorte Cidade Gaúcha Apae de Cidade Gaúcha Clevelândia Apae de Clevelândia Colombo Apae de Colombo Colorado Apae de Colorado Congonhinhas Apae de Congonhinhas Conselheiro Mairinck Apae de Conselheiro Mairinck Contenda Apae de Contenda Corbélia Apae de Corbélia Cornélio Procópio Apae de Cornélio Procópio Coronel Domingo Soares Apae de Coronel Domingos Soares Coronel Vivida Apae de Coronel Vivida Cruz Machado Apae de Cruz Machado Cruzeiro do Iguaçu Apae de Cruzeiro do Iguaçu Cruzeiro do Oeste Apae de Cruzeiro do Oeste Curitiba Apae de Curitiba Fepe - Fundação Ecumênica Ao Excepcional Associação Bom Jesus Curiuva Apae de Curiúva Diamante do Norte Apae de Diamante do Norte Diamante do Sul Apae de Diamante do Sul Dois Vizinhos Apae de Dois Vizinhos Douradina Apae de Douradina Doutor Camargo Apae de Doutor Camargo Enéas Marques Apae de Enéas Marques Engenheiro Beltrão Apae de Engenheiro Beltrão Faxinal Apae de Faxinal Fazenda Rio Grande Apae de Fazenda Rio Grande Fênix Apae de Fenix Fernandes Pinheiro Apae de Fernandes Pinheiro Figueira Apae de Figueira Flor da Serra do Sul Apae de Flor da Serra do Sul Floraí Apae de Floraí Floresta Apae de Floresta Florestópolis Apae de Florestópolis Formosa do Oeste Apae de Formosa do Oeste Foz do Iguaçu Apae de Foz do Iguaçu Nosso Canto - Centro Atendimento Neurológica Total Foz do Jordão Apae de Foz do Jordão Francisco Beltrão Apae de Francisco Beltrão General Carneiro Apae de General Carneiro Godoy Moreira Apae de Godoy Moreira Goioerê Apae de Goioerê Goioxim Apae de Goioxim Grandes Rios Apae de Grandes Rios Guairaçá Apae de Guairaçá Guamiranga Apae de Guamiranga

Guaraci Guaraniaçu Guarapuava

Apae de Guaraci Apae de Guaraniaçu Apadevi -associação de Pais e Amigos dos Defcientes Visuais Apae de Guarapuava Guaratuba Apae de Guaratuba Honório Serpa Apae de Honório Serpa Ibaiti Apae de Ibaiti Ibema Apae de Ibema Ibiporã Apae de Ibiporã Icaraíma Apae de Icaraíma Iguaraçu Apae de Iguaraçu Iguatú Apae de Iguatú Imbaú Apae de Imbaú Imbituva Apae de Imbituva Inácio Martins Apae de Inácio Martins Indianópolis Apae de Indianópolis Ipiranga Apae de Ipiranga Iporã Apae de Iporã Iracema do Oeste Apae de Iracema do Oeste Irati Apae de Irati Iretama Apae de Iretama Itaguagé Apae de Itaguagé Itambé Apae de Itambé Itapejara do Oeste Apae de Itapejara do Oeste Itaúna do Sul Apae de Itaúna do Sul Ivaí Apae de Ivaí Ivaiporã Apae de Ivaiporã Ivaté Apae de Ivaté Jaboti Apae de Jaboti Jacarezinho Apae de Jacarezinho Jaguapitã Apae de Jaguapitã Jaguariaíva Apae de Jaguariaíva Jandaia do Sul Apae de Jandaia do Sul Janiópolis Apae de Janiópolis Japira Apae de Japira Japurá Apae de Japurá Jardim Alegre Apae de Jardim Alegre Jataizinho Apae de Jataizinho Jesuítas Apae de Jesuítas Joaquim Távora Apae de Joaquim Távora Jundiaí do Sul Apae de Jundiaí do Sul Juranda Apae de Juranda Jussara Apae de Jussara Kaloré Apae de Kaloré Lapa Apae de Lapa Laranjal Apae de Laranjal Laranjeiras do Sul Apae de Laranjeiras do Sul Leópolis Apae de Leópolis Lidianópolis Apae de Lidianópolis Lindoeste Apae de Lindoeste Loanda Apae de Loanda Lobato Apae de Lobato Londrina Apae de Londrina Col - Centro Ocupacional de Londrina Ilece - Instituto Londrinense de Educação para Crianças Excepcionais Iles - Instituto Londrinense de Educação de Surdos Instituto Londrinense de Instr. e Trabalho para Cegos Luiziana Apae de Luiziana Lupionópolis Apae de Lupionópolis Mallet Apae de Mallet Mamborê Apae de Mamborê Mandaguaçu Apae de Mandaguaçu Mandaguari Apae de Mandaguari Mandirituba Apae de Mandirituba Mangueirinha Apae de Mangueirinha Manoel Ribas Apae de Manoel Ribas Marechal Cândido Rondon Apae de Marechal Cândido Rondon Maria Helena Apae de Maria Helena Marialva Apae de Marialva Marilândia do Sul Apae de Marilândia do Sul Marilena Apae de Marilena Maringá Anpr - Associação Norte Paranaense de Reabilitação Apae de Maringá Mariópolis Apae de Mariópolis Marmeleiro Apae de Marmeleiro Marumbi Apae de Marumbi Matelândia Apae de Matelândia Matinhos Apae de Matinhos Mato Rico Apae de Mato Rico Mauá da Serra Apae de Mauá da Serra Medianeira Amesf - Associação Medianeirense de Surdos e Fissurados Apae de Medianeira Missal Apae de Missal Moreira Sales Apae de Moreira Sales Morretes Apae de Morretes Nossa Senhora das Graças Apae de Nossa Senhora das Graças Nova América da Colina Apae de Nova América da Colina Nova Aurora Apae de Nova Aurora Nova Cantu Apae de Nova Cantu Nova Esperança Apae de Nova Esperança Nova Esperança do Sudoeste Apae de Nova Esperança do Sudoeste Nova Fátima Apae de Nova Fátima Nova Laranjeiras Apae de Nova Laranjeiras Nova Londrina Apae de Nova Londrina Nova Olímpia Apae de Nova Olímpia Nova Prata do Iguaçu Apae de Nova Prata do Iguaçu Nova Santa Bárbara Apae de Nova Santa Bárbara Nova Tebas Apae de Nova Tebas Novo Itacolomi Apae de Novo Itacolomi Ortigueira Apae de Ortigueira Paiçandu Apae de Paiçandu Palmas Apae de Palmas Palmeira Apae de Palmeira Palmital Apae de Palmital Palotina Apae de Palotina Paraíso do Norte Apae de Paraíso do Norte Paranacity Apae de Paranacity Paranaguá Apae de Paranaguá Paranavaí Apae de Paranavaí Pato Branco Apae de Pato Branco Paula Freitas Apae de Paula Freitas

Paulo Frontin Peabiru Pérola Pérola D’Oeste Pien Pinhais Pinhal de São Bento Pinhalão Pinhão Piraí do Sul Piraquara Pitanga Planaltina do Paraná Planalto Ponta Grossa

Apae de Paulo Frontin Apae de Peabiru Apae de Pérola Apae de Pérola D’ Oeste Apae de Pien Apae de Pinhais Apae de Pinhal de São Bento Apae de Pinhalão Apae de Pinhão Apae de Piraí do Sul Apae de Piraquara Apae de Pitanga Apae de Planaltina do Paraná Apae de Planalto Apacd - Associação Pontagrossence de Assis tência A Criança Defeituosa Apae de Ponta Grossa Assarte - Associação Artesanal do Excepcional de Ponta Grossa Porecatu Apae de Porecatu Porto Amazonas Apae de Porto Amazonas Porto Barreiro Apae de Porto Barreiro Pranchita Apae de Pranchita Primeiro de Maio Apae de Primeiro de Maio Prudentópolis Apae de Prudentópolis Quatiguá Apae de Quatiguá Quedas do Iguaçu Apae de Quedas do Iguaçu Querência do Norte Apae de Querência do Norte Quitandinha Apae de Quitandinha Realeza Apae de Realeza Rebouças Apae de Rebouças Renascença Apae de Renascença Reserva Apae de Reserva Reserva do Iguaçu Apae de Reserva do Iguaçu Ribeirão Claro Apae de Ribeirão Claro Ribeirão do Pinhal Apae de Ribeirão do Pinhal Rio Azul Apae de Rio Azul Rio Bom Apae de Rio Bom Rio Bonito do Iguaçu Apae de Rio Bonito do Iguaçu Rio Branco do Ivaí Apae de Rio Branco do Ivaí Rio Negro Apae de Rio Negro Rolândia Apae de Rolândia Roncador Apae de Roncador Rondon Apae de Rondon Rosário do Ivaí Apae de Rosário do Ivaí Sabáudia Apae de Sabáudia Salgado Filho Apae de Salgado Filho Salto do Itararé Apae de Salto do Itararé Salto do Lontra Apae de Salto do Lontra Santa Amélia Apae de Santa Amélia Santa Cecília do Pavão Apae de Santa Cecília do Pavão Santa Cruz de Monte Castelo Apae de Santa Cruz de Monte Castelo Santa Fé Apae de Santa Fé Santa Helena Apae de Santa Helena Santa Isabel do Ivaí Apae de Santa Isabel do Ivaí Santa Izabel do Oeste Apae de Santa Izabel do Oeste Santa Maria do Oeste Apae de Santa Maria do Oeste Santa Mariana Apae de Santa Mariana Santa Mônica Apae de Santa Mônica Santa Tereza do Oeste Apae de Santa Tereza do Oeste Santana do Itararé Apae de Santana do Itararé Santo Antônio da Platina Apae de Santo Antônio da Platina Santo Antonio do Caiuá Apae de Santo Antônio do Caiuá Santo Antonio do Paraíso Apae de Santo Antonio do Paraíso Santo Antônio do Sudoeste Apae de Santo Antônio do Sudoeste Santo Inácio Apae de Santo Inácio São Carlos do Ivaí Apae de São Carlos do Ivaí São Jerônimo da Serra Apae de São Jerônimo da Serra São João Apae de São João São João do Caiuá Apae de São João do Caiuá São João do Ivaí Apae de São João do Ivaí São João do Triunfo Apae de São João do Triunfo São Jorge do Ivaí Apae de São Jorge do Ivaí São Jorge do Oeste Apae de São Jorge do Oeste São José da Boa Vista Apae de São José da Boa Vista São José dos Pinhais Apae de São José dos Pinhais São Mateus do Sul Apae de São Mateus do Sul São Pedro do Iguaçu Apae de São Pedro do Iguaçu São Pedro do Ivaí Apae de São Pedro do Ivaí São Pedro do Paraná Apae de São Pedro do Paraná São Sebastião da Amoreira Apae de São Sebastião da Amoreira São Tomé Apae de São Tomé Sapopema Apae de Sapopema Sarandi Apae de Sarandi Saudade do Iguaçu Apae de Saudade do Iguaçu Sengés Apae de Sengés Sertaneja Apae de Sertaneja Sertanópolis Apae de Sertanópolis Siqueira Campos Apae de Siqueira Campos Sulina Apae de Sulina Tamarana Apae de Tamarana Tamboara Apae de Tamboara Tapejara Apae de Tapejara Tapira Apae de Tapira Teixeira Soares Apae de Teixeira Soares Telêmaco Borba Apae de Telêmaco Borba Terra Boa Apae de Terra Boa Terra Rica Apae de Terra Rica Terra Roxa Apae de Terra Roxa Tibagi Apae de Tibagi Tijucas do Sul Apae de Tijucas do Sul Toledo Apae de Toledo Tomazina Apae de Tomazina Três Barras do Paraná Apae de Três Barras do Paraná Tunas do Paraná Apae de Tunas do Paraná Tuneiras do Oeste Apae de Tuneiras do Oeste Tupassi Apae de Tupassi Turvo Apae de Turvo Ubiratã Apae de Ubiratã Umuarama Apae de Umuarama União da Vitória Apae de União da Vitória Uraí Apae de Uraí Ventania Apae de Ventania Vera Cruz do Oeste Apae de Vera Cruz do Oeste Vere Apae de Vere Vitorino Apae de Vitorino Wenceslau Braz Apae de Wenceslau Braz