REVISTA FECOOPACE N 29

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SistemaOCB/CE OCB/CE - SESCOOP/CE - FECOOP NE

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SistemaOCB/CE

SistemaOCB/CE OCB/CE - SESCOOP/CE - FECOOP NE

ANO III - Nº 29 - JUNHO/JULHO, 2013 - FORTALEZA-CE

OCB/CE - SESCOOP/CE - FECOOP NE

SEFAZ

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Mais um encontro da FECOOPACE com o Governador Cid Gomes

Secretário Mauro Filho recebe FECOOPACE para tratar da cobrança do ICMS sobre passagens.

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NA OCB

Sistema OCB/SESCOOP realiza Encontro do Transporte.

Entre outros temas, em pauta, o impasse com o Sindicato dos Taxistas. Foi a segunda reunião em apenas um mês.

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PÁGINA VERDE

Confira entrevista com a Gerente de Relações Institucional da OCB, Fabíola Nadder.


EDITORIAL

Melhorar a qualidade de vida em bases sólidas

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esenvolver o transporte complementar do Ceará é fortalecimento as cooperativas do Sistema, faz parte do DNA da FECOOPACE. Observem que estamos falando em desenvolvimento, não apenas em crescimento. Crescer é aumentar de tamanho, ser maior – o que também queremos. Porém, almejamos o crescimento como consequência do desenvolvimento, que é evoluir, melhorar. Há tempos, a Federação tem buscado cotidianamente o desenvolvimento com sustentabilidade, de forma responsável e legal, para que as nossas filiadas sigam trabalhando em bases sólidas. Dentro desta filosofia, demos seguimento no mês de junho às reuniões com o Governador Cid Gomes, objetivando resolver urgentes questões do transporte complementar. No dia 7, voltou à tona o impasse com o Sindicato dos Taxistas, sobre lotações irregulares no interior do Estado. A FECOOPACE sugeriu ao DETRAN que regule e fiscalize os táxis que realizam trajetos intermunicipais de forma ilegal. O Governador ainda ouviu os pleitos do Sistema sobre a licitação do transporte intermunicipal, com edital que a Federação espera ocorrer até o final de 2013, e a cobrança de tributos pela Secretaria da Fazenda do Estado.

Em 10 de junho, estivemos reunidos com o titular da Sefaz, Mauro Filho, e sugeriu formas de minimizar os impactos da cobrança do ICMS e das multas por parte do DETRAN relativamente a não emissão de passagens. A Federação acredita que cobranças por estimativas resolveriam o problema. FECOOPACE e DETRAN coletarão dados e uma proposta será analisada pelo conselho técnico da Secretaria. É assim que queremos o crescimento do transporte complementar no Ceará: com desenvolvimento, fruto da profissionalização, da regulação e da fiscalização, nascidas a partir do diálogo, de proposições. Voz ativa das cooperativas, caminhamos neste rumo. E a nossa voz fica ainda mais forte na medida em que novas cooperativas se filiam, casos da Coopervárzea, de Várzea Alegre – que você conhece nesta edição, da Coopsertão, de Fortaleza, e da Cootravs, de Aurora. Nossas boas vindas aos novos cooperados filiados!

A DIREÇÃO

Revista FECOOPACE - No 29

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EXPEDIENTE A Revista FECOOPACE é uma publicação da Assessoria de Imprensa da FECOOPACE - Federação das Cooperativas de Transportes Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará. Direção Administrativa Presidente: Marcos César Bezerra Nobre Primeiro Vice-presidente: Agostinho Clesson de Souza Lima Segundo Vice-presidente: Antonio Valdenizo da Costa Diretor Financeiro: Ricardo Oliveira de Lima Diretor Secretário: Xilon de Souza Diretor Administrativo: Francisco Gutembergue Machado Diretor Social: Eduardo Figueiredo Carvalho Conselho Fiscal 2013/2014 Efetivos: Francisco Hélio Miranda da Costa José Jucá Queiroz Campos José Valdo Ferreira Dutra Suplentes: José Robério Lourenço Ivanildo Ferreira da Silva Giovane Bernardone Xavier

Endereço FECOOPACE Pátio Maraponga Av. Godofredo Maciel, 2640 - Salas 15 e 16 Fone: (85) 3291.2100 - www.fecoopace.com.br Jornalista Responsável: Julyanna dos Santos Albuquerque (Mtb CE 2292) Reportagem e Revisão: Jackson Pereira, Rafael Veras e Paulo Araújo. Uma publicação da assessoria de imprensa da FECOOPACE E-mail: contato@simmetriacomunicacao.com.br Contatos: (85) 3055.8965 Colaboração: Xilon de Sousa. Consultorias: Saúde: Dra. Eliane Pinheiro; Contábil: Marcelo Fialho Fotos: Imprensa FECOOPACE E-mail: jornal@fecoopace.com.br Diagramação: Julyanna Albuquerque Impressão: Expressão Gráfica Editora. Aqui, sua marca aparece para quem interessa. Para anunciar entre em contato pelo (85) 3291.2100 e saiba mais.


PALÁCIO DO GOVERNO

FECOOPACE em mais uma reunião com o Governador Cid Gomes

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O Governador Cid Gomes ao lado do Superitendente do Detran, Igor Vasconcelos, e o Presidente da FECOOPACE, César Nobre.

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O Vice-governador, Domingos Filho, também deu a sua contribuição durante e reunião.

Monitoramento O órgão estadual de trânsito fiscalizaria a atividade e, ainda, os táxis teriam monitoramento via satélite. No dia 12 de julho havera uma terceira reunião sobre o tema; na ocasião, o presidente do Sinditaxi, Vicente de Paula Oliveira, deverá sinalizar com uma resposta diante da proposta da Federação. Outros temas O segundo momento da reunião foi dedicado, exclusivamente, às questões ligadas à Federação. Quanto ao IPVA, o Governador informou que já assinou o Decreto. Na ocasião, ele entrou em contato com o Secretário da Fazenda, Mauro Filho, para tratar do ICMS sobre as passagens. A proposta, levada ao Secretário foi a cobrança por estimativa. Licitação Diretores da FECOOPACE mostraram-se preocupados com a Licitação do Transporte Intermunicipal. Foi pedido ao Governo do Estado que buscasse contemplar o edital ainda esse ano. Ao final César Nobre sugeriu que o edital dividisse a atuação por bacias.

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Governador do Estado, Cid Gomes, recebeu a Diretoria da FECOOPACE no último dia 7 de junho para tratar, entre outros temas, do impasse com o Sindicato dos Taxistas. Foi a segunda reunião em apenas um mês. PARA ENTENDER A NOTÍCIA – Os taxistas estariam fazendo lotação irregular entre municípios do interior. A sugestão da FECOOPACE é que o Governo, por meio do DETRAN, defina um percentual para cada localidade. César Nobre acredita que seria arriscado delegar a função aos munícipios, por força de prováveis ações “politiqueiras”.


COBRANÇA DE ICMS SOBRE PASSAGENS

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Secretário Mauro Filho recebe FECOOPACE

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Secretário da Fazenda, Mauro Filho, posa para foto ao lado de diretores da FECOOPACE.

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secretário Mauro Filho da Fazenda do Estado (Sefaz) recebeu a Diretoria da FECOOPACE na tarde de 10 de junho. O encontro, agendado durante reunião com o governador Cid Gomes (no dia 7/6), teve como pauta a cobrança do ICMS sobre as passagens. A pedido do próprio Secretário, diretores e cooperados se apresentaram e em clima de cordialidade ouviu sugestões que pudessem minimizar os impactos da cobrança do imposto e das multas cobradas pelo DETRAN pela não emissão de passagens. Sugestão da FECOOPACE

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César Nobre esclareceu que as multas aplicadas pelo

Departamento de Trânsito no Estado, principalmente no interior, pesa no bolso das cooperativas. Isso por que nem sempre é emitido o bilhete da passagem. A solução do impasse seria a cobrança do imposto por estimativa. Com a palavra, Mauro Filho

Interessado em solucionar a questão, o Secretário pediu à Gerente do Núcleo de Fiscalização de Transporte do Detran, Maria Auxiliadora Silva Abraão, que fizesse um estudo sobre o caso. FECOOPACE e DETRAN comprometeram-se em apurar os dados e Mauro Filho deu a palavra de que levaria a proposta para ser analisada por seu conselho técnico.

PALAVRA DO PRESIDENTE

A democracia que buscamos

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Brasil assistiu no mês de junho uma série de momentos históricos. Nosso povo foi às ruas, motivado pela luta por uma sociedade mais justa. O estopim veio de São Paulo, a partir de uma discussão tão comum e necessária nos centros urbanos: o transporte público. O aumento em R$0,20 na tarifa causou indignação diante da estagnação – quando não da precarização – do serviço oferecido à população.

Igualmente alentador é ver que as reivindicações geram ações, como as anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff. Esperamos, sem demora e na prática, ver a corrupção como crime hediondo, uma reforma política que fortaleça a participação popular e o retorno dos investimentos nos megaeventos esportivos, que devem ser conduzidos de forma a privilegiar não apenas as instituições privadas, mas o povo brasileiro como um todo.

O sentimento de indignação ganhou corpo, agregou outras reivindicações e levou mais de 1 milhão de brasileiros a manifestações. Apesar da pluralidade das ações, é possível apontar questões que se estabelecem na linha de frente das discussões que o clamor das ruas tornou urgentes: defesa do transporte público, combate à corrupção, abalo das representações políticas e indagações sobre os gastos com a Copa do Mundo.

Repudiamos atos de violência, sejam de manifestantes extremistas ou de abusos policiais, mas não podemos tomar ações de grupos minoritários como forma de avaliar as manifestações. Que, em paz, sigamos juntos na luta por um Brasil mais democrático e com mais qualidade de vida para a população.

A luta por um transporte público acessível e de qualidade não é uma bandeira nova para a FECOOPACE. Nossa instituição, desde 2009, trabalha a favor de mais opções de transporte de passageiros e por melhorias nos sistemas urbanos e intermunicipais. É estimulante ver que nossos anseios encontram eco com a voz das ruas.

César Nobre Presidente da FECOOPACE


NA OCB

Sistema OCB/SESCOOP realiza Encontro do Transporte

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Sistema OCB/CE realizou, dia 24 de junho, em parceria com a Fecoopace, o Encontro Cearense do Cooperativismo de Transporte 2013. A pauta do encontro incluía a nova resolução da OCB que regulamenta a participação de pessoas jurídicas em Cooperativas de Transporte; PDGC – Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativista; as novas conquistas do Ramos Transporte junto ao Governo do Estado do Ceará; o papel do representante da OCB/ CE na Junta Comercial; as implicações cabíveis aos dirigentes de Cooperativas, em decorrência de questões tributárias, e o andamento dos projetos de lei de interesse do Cooperativismo de Transporte no Congresso Nacional.

César Nobre, presidente da FECOOPACE, durante Encontro do Transporte regulamentado é a cobrança, por estimativa, do ICMS relativo as passagens.

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O Assessor Jurídico, André Fontenelle, fala da nova resolução para o transporte

Imposto e Junta Comercial

Frederico Joffily, vice-presidente da OCB/SESCOOPCE, foi convidado a esclarecer sobre as funções da Junta Comercial do Ceará. Ao final, fez um resumo das implicações cabíveis aos dirigentes de Cooperativas, em decorrência de questões tributárias.

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Para começo de conversa

Desenvolvendo a Gestão

Aparecido dos Santos, superintendente do Sistema OCB/SESCOOP-CE, discorreu sobre o PDGC – Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativista. Destacou a importância do programa desenvolvido pela OCB e que, hoje, diante da concorrência, é fundamental desenvolver a gestão. O Presidente César Nobre foi chamado para traçar um panorama das recentes reuniões com o Governador Cid Gomes. A maior conquista, segundo ele, foi a assinatura do Decreto de Lei que Isenta as cooperativas do pagamento do IPVA. Falou, ainda, que outro benefício que deverá ser

Representatividade

A gerente de Relações Institucionais da OCB Nacional, Fabíola Nadder, apresentou a gerência, destacando as ações desenvolvidas com o objetivo de implantar estratégias para fortalecer o movimento cooperativista diante dos três poderes da República. Destacou os Projetos de Lei que tramitam no Congresso e que podem ter um impacto direto nas cooperativas do ramo de transporte. A maior bandeira em defesa do cooperativismo, segundo ela, é o Ato Cooperativo que, dentre outros pontos, visa extinguir a bi-tributação.

Fique por Dentro! Blog “OCB no Congresso” (http://ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br/) Página no Facebook (http://www.facebook.com/gerin.ocb). Email da Gerência de Relações Institucionais (relacoesinstitucionais@ocb.coop.br e 3217-2108).

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O encontro foi aberto pelo presidente da OCB/SECOOPCE, Nicédio Alves Nogueira, que destacou a importância dos temas a serem tratados. Na sequência o assessor jurídico da OCB/SESCOOP-CE, André Fontenelle, explanou sobre a nova resolução que regulamenta a participação de pessoas jurídicas em Cooperativas de Transporte. Segundo André Fontenelle, o mais relevante no debate é que o Sistema OCB/SESCOOP terá um critério: quando a pessoa jurídica tem a mesma atividade da pessoa física ou quando a pessoa jurídica for sem fins lucrativos.


TECNOLOGIA

Cooptrater sai na frente e lança aplicativo para mobilidade urbana

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om a crescente globalização e cada vez mais adesão de usuários à internet, os aplicativos (apps) para smartphones estão ganhando adeptos dia após dia pelas suas várias funcionalidades. O que antes eram simples programas que mostravam mapas, dicas de locais e envio de mensagens, atualmente transformaram-se em redes sociais com a participação constante e instantânea de usuários, interação e cooperação mútuas, que mantêm os apps atualizados e utilizáveis. A necessidade de participar é em função de deixar a vida dos usuários mais tranquila. Pensando nisso, a Cooptrater (Cooperativa Intermunicipal dos Proprietários do Transporte Alternativo do Maciço de Baturité e Região), em parceria com a FECOOPACE, desenvolveu o “meuÔnibus”, aplicativo que disponibiliza informações sobre as linhas, suas rotas, estações e terminais da Cooperativa, permitindo que o usuário Acesse o Google Play do seu Smartphone Android e faça consultas e acompanhe, em tempo real, na aba pesquisar digite: MeuÔnibus o horário estimado de chegada dos próximos veículos nas paradas desejadas. O presidente da Cooperativa, Xilon de Souza, mostrou-se otimista com a inovação. “Hoje em dia, muita gente tem acesso às tecnologias disponibilizadas pela internet e recorrem a ela quando precisam de informações. Esse diferencial implantado com o aplicativo chegou na hora certa para ajudar quem faz uso do transporte público aqui no Ceará”, relata. Pioneiro no Estado, o software foi desenvolvido pela M2M Solutions, empresa que faz monitoramento e rastreamento de transporte de veículos urbanos e rodoviários. O app funciona com o sistema operacional Android, dando acesso a todas as linhas da Cooptrater, através dos recursos de GPS e de tecnologias 3G, 4G e wireless. Para Eduardo Fernandes, executivo de vendas no Nordeste da M2M, o sistema é inteiramente viável. “Grande parte dos usuários de smartphone usa o sistema operacional Android, que é uma das ferramentas mais difundidas. Além disso, as operadoras de telefonia facilitam o uso da internet com valores acessíveis”, explica. O “meuÔnibus” é leve, oferece um visual super fácil de interação e é autoexplicativo. Confira!

O número de smartphones no Brasil já é o dobro

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m 2012, a entrada de smartphones no comércio nacional ficou em 18%, o dobro do que foi registrado em 2011, de acordo com dados do CONECTA (Ibope) e da Worldwide Independent Network of Market Research (WIN). Mas mesmo com o crescimento, o número está distante da média global, que é de 48%. Quando o assunto é o tempo dispensado no uso dos dispositivos, os brasileiros superam outros países. Conforme a pesquisa, a média diária de uso de celular no Brasil é de 59 minutos, número que sobe para 84 minutos entre usuários de smartphones. Mundialmente, as médias são, respectivamente, 42 minutos e 74 minutos. Outro crescimento percebido foi no número de tablets, passando de 1% em 2011 para 5% em 2012. A pesquisa

foi realizada com mil usuários de internet a partir de 16 anos, de todo o país, entre 21 de novembro e 7 de dezembro do ano passado. No mundo, foi realizada em 54 países, totalizando 54.121 entrevistas. Como exemplo de outros aplicativos de mobilidade urbana, temos: meuBRT: apresenta informações sobre as linhas, estações e terminais do sistema BRT Ligeirão Transoeste, no Rio de Janeiro, permitindo que o usuário faça consultas e acompanhe, em tempo real, o horário estimado de chegada dos próximos ônibus nas estações desejadas. Cadê o ônibus: tem o objetivo de facilitar o acompanhamento das linhas municipais de ônibus da cidade de São Paulo. No app, pode ser visto o mapa ou somente o itinerário de mais de uma linha por meio de sistema de monitoramento, acompanhando o trânsito em tempo real. Permite a interconexão com outras redes sociais para as quais o usuário pode fazer check-in. Waze: app de mapeamento, trânsito e navegação baseado em uma comunidade de 50 milhões de usuários. Ao compartilhar informações com outros motoristas, o usuário pode escapar do trânsito, poupar tempo e dinheiro do combustível e melhorar o percurso diário de todos.


PÁGINA VERDE ENTREVISTA: Fabíola Nadder, Gerente de Relações Institucionais da OCB Nacional

“A REPRESENTAÇÃO POLÍTICA É FUNDAMENTAL”

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abíola Nader Motta é cientista política formada pela Universidade de Brasília (UnB), com especialização nas áreas de Políticas Públicas e Direito Constitucional. Atualmente é gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), sendo responsável por identificar e implantar estratégias para fortalecer o movimento cooperativista perante os Três Poderes da República, a opinião pública, os governos e os organismos internacionais.

Apesar de a Gerência de Relações não ser um setor novo, as cooperativas estão começando a se alertar, agora, para a questão da representatividade política. Qual a sua percepção sobre este processo e qual a importância de divulgar o seu trabalho aqui no Ceará e nos ostros estados do País? Em primeiro lugar, é muito importante que as cooperativas saibam o que as prejudicam, levantando as suas demandas e encaminhando-as para a OCB estadual. Assim, essas solicitações chegarão mais rapidamente e de forma organizada à OCB Nacional, órgão que tem a preocupação de atender a essas necessidades. As cooperativas, no entanto, também podem ajudar muito localmente. Nós que formamos o Cooperativismo sabemos da nossa força econômica e, por isso, podemos fazer pressão e cobrar a resolução dos problemas que nos afetam.

Muitos parlamentares ampliam o entendimento sobre o Cooperativismo por meio da Gerência de Relações. Como você, que é gerente de Relações Institucionais da OCB, percebe isso? O nosso trabalho é muito importante e nós o fazemos por meio de diversas frentes: com a Agenda Legislativa do Cooperativismo, com os materiais que encaminhamos por e-mail, com visitas, com o informativo e com o Blog da OCB e com reuniões pontuais sobre os projetos de lei. Sempre que possível, apresentamos o nosso portfólio, explicando o que é o Sistema, onde ele atua, o que ele representa, abrindo os olhos de todos sobre a dimensão do Cooperativismo Brasileiro. Nos ministérios, fazemos a mesma coisa. E, depois que nós apresentamos os nossos números e a nossa atuação, eles passam a nos chamar para fazer parte das mesas de negociação. Aqui no Ceará, nós ainda vemos um pouco de limitação no debate do Cooperativismo por parte dos parlamentares. Você acha viável a criação de uma frente parlamentar específica do Cooperativismo ou você acha que as nossas demandas devem ir direto para a OCB Nacional através do Sistema OCB? Eu acho que essa é uma decisão estadual. Cabe à OCB estadual se reunir, conversar e decidir. Existem vários pon-

tos que tem que ser levados em consideração. Quais são as demandas? Essas demandas estão mais no âmbito do legislativo ou do executivo? Existe estrutura? Porque não adianta você fazer o que alguns estados fizeram: criar a frente e não dar encaminhamento. Os parlamentares gostam de atenção, gostam de ser monitorados e até subsidiados. Então, é preciso estrutura para fazer isso. É necessário estar o tempo inteiro encaminhado demandas e subsídios a eles, pedindo ajuda deles, mas dando retorno também. Para isso, portanto, é preciso estrutura e tempo. Agora, se alguém me pergunta se é importante que o Cooperativismo tenha envolvimento com a política, eu digo que esse não é um ponto a ser discutido. Todos nós precisamos ter envolvimento com política, mas temos que deixar claro que política é diferente de politicagem. Para nos envolvermos com a política é preciso transparência acima de tudo. Voltado para o Ramo dos Transportes, existe alguma ação específica em que vocês trabalham agora? Nós atuamos com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), monitorando as resoluções, analisando se elas são positivas ou não para o Cooperativismo. Um exemplo é questão do transporte interestadual, cuja legislação nós estamos debatendo junto com o órgão. No Congresso Nacional, existem alguns projetos de lei que afetam o Cooperativismo de Transporte como um todo, desde seguros que passam a ser obrigatórios, pedágios, isenções, estruturas etc. Além disso, tem um projeto que afeta tanto o Ramo dos Transportes como vários outros ramos, que é o que regulamenta o Ato Cooperativo e que acaba com a bitributação, fator que vai melhorar as contas das cooperativas, pois, muitas delas vão parar de pagar a tributação duas vezes, uma na própria cooperativa e outra no imposto do cooperado, uma carga tributária que fica pesada e injusta se comparada a outras empresas. Esse é um projeto que nós estamos levando com muito cuidado para dar um fôlego para que a cooperativas possam crescer e se desenvolver ainda mais.

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Estar aqui no Ceará falando sobre a Gerência de Relações é muito importante – e eu gostaria de estar também nos outros estados para falar sobre isso –, pois é um momento onde mostramos que a representação política é fundamental. Essa é a forma que temos de influenciar a legislação, garantindo nosso espaço e trazendo benefícios para o nosso estilo de gestão. Então, nós – cooperativistas – que somos afetados pela legislação, temos que nos organizar e levar subsídios para mostrar aos legisladores o que é realmente importante para o Cooperativismo. E é para isso que eu estou aqui: para estar próxima da realidade, para conhecer as cooperativas e apresentar o meu trabalho para que as demandas possam ser encaminhadas a mim.

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Leia a entrevista exclusiva cedida por Fabíola à Revista FECOOPACE:


NOVA FIALIADA

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A garantia de serviço de qualidade à população de Várzea Alegre

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nascimento da Coopervázea, antes de ser uma bandeira pelo cooperativismo, resultou de uma licitação. O pleito era pelos serviços de transporte complementar no município de Várzea Alegre, em 2010, cujo edital exigia uma representação empresarial. Isso permitiu a participação de cooperativas na concorrência e foi também o que viabilizou a organização de um grupo de proprietários de vans da cidade. Com muito esforço, formação cooperativista e união dos membros, o serviço de transporte complementar de Várzea Alegre cresceu. E aquele mercado incerto, irregular e desleal, deu lugar a um modelo de transporte referencial em todo o estado, fortalecido pelo cooperativismo na região do Cariri. De acordo com Luiz Felix da Silva, presidente da Coopervázea, havia 22 membros no ano de fundação. Antes dessa formação, muitos topiqueiros da região trabalhavam de forma independente, o que permitia a operação irregular e ainda uma forte concorrência por passageiros. Além da falta de registro junto ao Detran, os veículos operavam em condições sucateadas, os documentos estavam desatualizados e ofereciam um serviço sem qualidade ou padrões mínimos de funcionamento para a população, como, por exemplo, horários fixos. Quem ajudou os proprietários das vans a se organizarem, segundo Luiz, foi um representante da cooperativa de transporte alternativo da cidade de Crato, o “Júnior da Crajuá”, como é mais conhecido, ou Sebastião Júnior. “Ele já sabia da licitação e nos propôs entrar na disputa. Nós sequer conhecíamos algo sobre cooperativa. Alguns dos topiqueiros daqui não entraram na formação por conta dos custos pois, para concorrer, era necessário dar uma contrapartida. Precisávamos de dinheiro para abrir firma, renovar a frota, pagar seguro, legalizar toda a documentação, conforme previa o edital. Cada um se virou da sua forma. Os que tinham mais verba entraram com cota maior. Outros foram atrás de tomar emprestado, vender alguma coisa. Tudo foi conseguido com muito trabalho e contra a

resistência daqueles que não acreditavam que poderíamos vencer a licitação”, explicou Luiz. Em parceria com a Organização de Cooperativas do Brasil (OCB) eles superaram as adversidades e venceram a licitação. De lá para cá os avanços foram muitos. Principalmente, na capacitação e fortalecimento dos membros. Em temos de investimentos, a frota da Coopervárzea conta, hoje, com 22 carros em operação e mais dois na frota reserva. As linhas circulam na região do Cariri, nas cidades de Várzea Alegre, Crato, Juazeiro, Lavras da Mangabeira, Cedro, Orós e Icó. Luiz conta que os principais ganhos, tanto para cooperados como para a população, foram: 1. Disposição de horários em escalas (das 4h30min às17h); 2. Veículos novos e em bom estado; 3. Instalação de box de atendimento na rodoviária da cidade, entre outros. Além do mais, a cooperativa passou a operar nos feriados e finais de semana e conseguiu montar uma sede administrativa.

Parceira com a Fecoopace

Luiz conta que, desde a fundação, os cooperados vêm observando a atuação da FECOOPACE. A investida nessa parceria, contudo, só se deu agora por uma questão de alinhamento e identificação com os interesses da atual gestão. “Quando o César (presidente da FECOOPACE) colocou na sua diretoria duas pessoas daqui da região, sabíamos que isso seria positivo para nós e que traria para cá mais resultados. Então, isso foi muito bom, já sentimos o efeito. Nossa luta, agora, junto da Federação, é trazer um Núcleo de Transporte do Detran (NUTRA) para o Cariri, para atender as nossas cooperativas”, complementa.

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INTERCOOPERAÇÃO

Modelo cearense norteia fortalecimento do transporte complementar no Amazonas

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“Temos organização e força para trabalhar, mas precisamos fortalecer nosso setor com leis que nos ajudem a ter mais tranquilidade para por os carros nas ruas. Há mercado para todos”, ressalta. A comitiva amazonense que veio para o Ceará também visitou a Cootraps (Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará), que opera o Sistema Público de Transporte Complementar de Fortaleza, e a ETUFOR (Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza). “Como usuários do transporte convencional, executivo e complementar, vimos um sistema realmente eficiente atendendo a uma grande demanda de usuários em Fortaleza”, diz Walderízia. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Amazonas (OCB/AM), Petrucio Magalhães Júnior, apoia a luta da Fecootram em prol do transporte complementar. Em 27 de maio, Magalhães Júnior participou de audiência na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) para discutir a regulamentação do transporte intermunicipal. No evento, foi entregue requerimento aos representantes do poder legislativo, pedindo a regulamentação das cooperativas no sistema de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, que, no Amazonas, geram ao menos 5.000 empregos, segundo dados da FECOOTRAM.

Frente Parlamentar atua para a regulamentação das cooperativas de transporte

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Amazonas conta com uma Frente Parlamentar Cooperativista (Frencoop-AM) em sua Assembleia Legislativa (Aleam), que tem como objetivo atuar politicamente a favor das causas do cooperativismo. O líder da Frente, o deputado estadual Luiz Castro, já reforça o pleito pela regulamentação de transporte intermunicipal que possibilite a participação das cooperativas. O parlamentar destacou, em discurso no plenário da Aleam há pouco mais de um mês, a necessidade de Governo do Estado e municípios que compõem a Região Metropolitana de Manaus estabelecerem diálogo com as cooperativas de transporte. “A conversa é importante para garantir a participação das cooperativas no transporte intermunicipal, especialmente nos municípios metropolitanos. Em relação ao município de Manaus,

nós já pedimos apoio do Prefeito Artur Neto à causa e destacamos a importância de se ampliar a atuação das cooperativas”, disse. A Freencoop-AM quer que a Assembleia Legislativa atue como interlocutora das cooperativas de transporte amazonenses junto ao Governo do Estado. O deputado Luiz Castro cobra o envio imediato pelo Governo de Projeto de Lei que regularize o transporte intermunicipal no Amazonas, para votação na Assembleia. “Nós podemos ajudar na construção dessa Lei, mas sabemos que ela só poderá ser apresentada pelo Executivo”, observou o deputado, lembrando a importância das cooperativas de transporte em complementar o sistema de transporte coletivo da região metropolitana, a exemplo de outras cidades do Brasil, como Fortaleza e São Paulo.

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Fecoopace recebeu, nos dias 25 e 26 de abril, visita de uma comitiva da Federação das Cooperativas de Transporte do Estado do Amazonas (Fecootram), além de vereadores e representantes da gestão municipal de Manaus. Dois meses depois do encontro, o exemplo cearense ainda ecoa na capital amazonense e serve de guia para a melhoria e para o fortalecimento do transporte complementar da cidade. A presidente da Fecootram, Walderízia Carvalho, conta que a luta pela regulamentação do complementar no Amazonas é antiga. Antes sempre eram citados os exemplos do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Agora, o Ceará serve como um novo parâmetro. “A articulação política da Fecoopace junto ao Governo do Estado do Ceará mostrou-se importante para que ocorresse a licitação, que possibilitou a profissionalização do sistema. Nós também precisamos da regulamentação para crescer e trouxemos esse modelo para o Amazonas. Estamos batalhando por isso”, disse Walderízia Carvalho. O quadro do cooperativismo de transporte no Amazonas, segundo a presidente, é composto por sete cooperativas do setor executivo, com mais de 2.000 famílias atuando diretamente. No transporte especial, são outros 30 cooperados e no fretamento, 260 cooperados.

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Diretoria da FECOOTRAM em foto oficial


POR MAIS QUALIDADE

Fecoopace amplia número de colaboradores

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ampliação do quadro de colaboradores da Federação deve-se ao remanejamento do antigo despachante, Adriano Brandão, ao cargo de coordenador do “Balcão de Negócios”, anteriormente ocupado pelo consultor Islá Queiroz. Reconhecido pelo compromisso e pela transparência no trabalho, Adriano assume o cargo de gerente de negócios, intermediando a parceria entre a Fecoopace e Unicred Fortaleza, iniciativa que vem oferecendo grandes benefícios para as cooperativas vinculadas à Federação. Para ele, é uma honra assumir uma posição tão importante: “Espero fazer jus à confiança que me foi ofertada e garanto dar o meu melhor para tornar a Fecoopace uma instituição cada vez mais reconhecida”.

Para ocupar o cargo de despachante, foi contratado Diego Rodrigues. O novo colaborador fica responsável pelo trânsito das documentações para o Detran, mantendo a situação cadastral de todos em dia com o órgão. Todas as cooperativas filiadas à Fecoopace podem utilizar o serviço, que é um trabalho crucial para o desenvolvimento e bom funcionamento do Transporte Complementar no Estado do Ceará. Diego acredita que esta é uma grande oportunidade e que será um orgulho fazer parte de uma instituição tão importante. “Ainda estou iniciando meu trabalho aqui e já estou gostando da experiência. Espero ajudar cooperativas e cooperados a crescerem, assim como também espero aprender muito”.

PERFIL DOS COLABORADORES

Adriano Brandão Natural de Jucás, Adriano é uma espécie de ‘menino prodígio’. Aos 23 anos, seu potencial já abriu muitas portas. Ele foi gerente por dois anos da Cooprecensul, Cooperativa de Iguatu, integrando a gestão desta instituição desde o processo licitatório. Em março, foi convidado para ser mais um colaborador da FECOOPACE, assumindo, inicialmente, função administrativa na Federação. Com a oportunidade de se tornar gerente de negócios, o jovem não pensou duas vezes. Diego Rodrigues Morador do Jereissati I, em Maracanaú, Diego trabalhou anteriormente como auxiliar administrativo em uma grande distribuidora da região e pretende graduar-se na área administrativa ou contábil.

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DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO

Cooperativismo é homenageado na Câmara dos Deputados

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movimento cooperativista brasileiro recebeu homenagem no plenário da Câmara dos Deputados, em uma sessão solene, hoje de manhã. A iniciativa, proposta pelo deputado Osmar Serraglio – vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) – faz parte das comemorações pelo Dia Internacional do Cooperativismo, data mundialmente celebrada no primeiro sábado de julho. A cerimônia contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, diversos representantes do setor, além dos parlamentares que fizeram questão de prestigiar o movimento. Colaboradores dos Sistemas OCB e OCDF também marcaram presença na sessão. “O cooperativismo é um movimento com uma força transformadora muito grande junto à sociedade. Nada melhor do que comemorar o dia dedicado internacionalmente a ele no local onde essas transformações nascem, crescem e ganham representação. Em nome dos quase 11 milhões de cooperados que, com eles, trazem cerca de 44 milhões de pessoas em todo o país ligadas ao cooperativismo, agradeço a vocês, parceiros, por essa homenagem. E podem ter certeza: as cooperativas permanecem fortes, mesmo em tempos de crise”, discursou Lopes de Freitas. E enfatizou: “O cooperativismo brasileiro tem hoje

uma agenda muito extensa, é verdade. Mas, principalmente, uma agenda cumprida, com o apoio indispensável desta Casa e da Frencoop. Graças às defesas que vocês, parlamentares, promovem aqui, importantes conquistas foram alcançadas para o setor ao longo dos últimos anos. Quero deixar aqui o meu reconhecimento por vocês entenderem a importância deste braço econômico que é o cooperativismo”. O dirigente cooperativista aproveitou a ocasião para declarar que a OCB continuará envidando todos os esforços ao longo do ano pela aprovação de um dos projetos mais importantes para o setor, em tramitação atualmente na Câmara – o do Ato Cooperativo. O atual presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka (MS), fez questão de relembrar uma das maiores e mais recentes conquistas do movimento cooperativista, que foi a aprovação do novo Código Florestal Brasialeiro. E resumiu: “É exatamente em meio a esse tempo de crise que o país vive hoje que aproveitamos para defender a força transformadora do cooperativismo”. O requerente da sessão solene e vice-presidente da Frencoop, deputado Osmar Serraglio (PR), enalteceu as características que levaram a Aliança Cooperativa Internacional a escolher o tema da comemoração deste ano: cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise.


ARTIGO

O Papel do Membro Vogal Cooperativista na JUCEC (*)

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atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis. Os Processos Decisórios nas Juntas Comerciais estão sujeitos ao regime de decisão colegiada, tomada pelos membros Vogais, e as de decisão singular proferida pelo Presidente da Junta Comercial, por vogal ou por servidor designado pelo Presidente para opiniar e proferir decisões. É papel dos Vogais compor o Plenário da JUCEC, órgão deliberativo superior que julga recursos interpostos de decisões singulares ou colegiadas, formado por todos os membros, pelo Presidente, pela Vice-Presidente e, ainda, pelo Procurador da JUCEC. Os Vogais também compõem as turmas, que são os órgãos deliberativos inferiores, compostas, cada uma, por três membros. Na JUCEC são 5 (cinco) turmas de Vogais responsáveis pelo julgamento dos pedidos de constituição de sociedades anônimas, bem como o arquivamento de atas de assembleias gerais e demais atos relativos a essas sociedades, além de transformações, incorporações, fusões e cisões de sociedades empresárias e de cooperativas. Cabe ainda às turmas de Vogais decidir sobre constituições e alterações de consórcios e de grupo de sociedades. Desde 27/09/2012 a JUCEC passou a ter como Vogal, por nomeação do Exmo. Governador Cid Gomes, um membro indicado pelo SISTEMA OCB/SESCOOP-CE. A Presença de um Vogal cooperativista é um reconhecimento a importância que o Sistema Cooperativista representa no desenvolvimento e na distribuição de renda no Ceará, permitindo com esta participação uma troca de conhecimentos técnicos acerca da realidade e necessidades das cooperativas cearenses.

(*) Frederico Joffily é contador, Vice-Presidente da OCB/CE e Membro Vogal da Junta Comercial do Estado do Ceará.

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registro público é a forma antiga de preservação de informações consideradas importantes para a sociedade (como o nascimento, registro de casamento, óbito, criação de pessoas jurídicas entre outros), tendo como finalidade conferir publicidade ao ato ou fato que é objeto do registro, podendo ser também apenas como simples meio de conservação de um documento. Haverá sempre a publicidade, desde que o ato ou fato seja registrado no orgão competente. Os efeitos deste é que podem variar de intensidade. A atividade empresarial exercida por parte da pessoa natural (empresário individual ou EIRELI) ou de pessoa jurídica (sociedade empresária) pressupõe registro correspondente, ou seja, é obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis conforme previsto no Art. 967 do Código Civil Brasileiro. O registro público de empresas em todo o Brasil é exercido por órgãos federais e estaduais, que juntos formam o Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis do Comércio (SINREM). O Órgão central do SINREM é o Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) que possui funções: supervisoras, orientadora e normativa, sob ponto de vista técnico; e supletiva, no plano administrativo. Nas unidades da Federação, ou seja, nos Estados, têm-se as Juntas Comerciais, com funções: executora e administradora dos serviços de registro. As atribuições do DNRC estão descritas no artigo 4º da Lei 8.934/94, que tem finalidade, por exemplo: a) supervisionar e coordenar, no plano técnico, os órgãos incumbidos da execução dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; b) estabelecer e consolidar, com exclusividade, as normas e diretivas gerais do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; c) organizar e manter atualizado o cadastro nacional das empresas mercantis em funcionamento no país, com a cooperação das Juntas Comerciais. As Juntas Comerciais estão subordinadas tecnicamente ao DNRC e essa vinculação tem como principal atribuição à responsabilidade de efetuar os registros pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. É na Junta Comercial, por exemplo, que deve o empresário individual fazer a sua inscrição, bem como as sociedades empresárias ou cooperativas arquivar seus Contrato ou Estatuto Social, conforme o caso, sendo também lá que se registram alterações na pessoa jurídica, como endereço, capital social, objeto social, troca de dirigentes e/ou sócios. Dentre as principais funções executivas e administrativas atribuidas às Juntas Comerciais pela Lei 8.934/94, esta o arquivamento: a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404/76; c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; d) das declarações de microempresa; e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam


CELEBRAÇÃO

FECOOPACE marca presença na festa do Cooperativismo

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Sistema OCB/SESCOOP-CE realizou sábado, 6 de julho, a sua tradicional festa em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo. A Praça do Ferreira foi palco, mais uma vez, das ações que buscam divulgar os ramos do cooperativismo. Teste de glicemia, corte de cabelo, aplicação de flúor foram alguns das atividades realizadas durante toda a manhã. Ao final a Orquestra Filarmônica do Ceará executou alguns clássicos da música internacional.

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FECOOPACE na festa

O Conselheiro da FECOOPACE, Giovane Bernardone, marcou presença e, animado, destacou a importância do Cooperativismo. “Acredito que o Cooperativismo é a forma justa de desenvolvimento econômico. A festa aqui da OCB demonstra claramente isso.”

Aparecido dos Santos, Superintendente do Sistema OCB/SESCOOP-CE, Geovane Bernardone, Conselheiro da FECOOPACE e Frederico Joffliy, Vice-Presidente da OCB/CE.

GENTE É O QUE SOMOS

Cooperativismo consolida avanços no transporte turístico quando conseguimos dimensionar o quanto este sistema pode fazer pelas pessoas e pela sociedade como um todo: cooperar é antes de tudo pensar no conjunto, é lutar para melhorar o todo, e dele também se beneficiar.

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cooperativa Caminhos do Sol nasceu da necessidade de organização e representação no transporte turístico. A seguir, saiba como foi o processo, na perspectiva do presidente, um dos idealizadores, o paulista Edrauto Batista. É com o sobrenome que ele se apresenta. “Batista”. Nascido no interior de São Paulo, Edrauto Batista - presidente da Cooperativa de Transporte Turístico Caminhos do Sol - tem uma história de vida marcada por reviravoltas. Como se desde criança renegasse as limitações impostas pela vida, fossem elas financeiras, familiares e até geográfica. E foi justamente o caminho dificultoso que o fortaleceu para enfrentar as condições adversas do mercado do transporte turístico no Ceará, onde, anos depois, ajudaria a criar a cooperativa Caminhos do Sol. Como foi a inserção nesse novo mercado? Batista - Naquela época, só trabalhava no turismo, legalmente, quem se agregava a uma agencia. Essas agências se aproveitavam dessa nossa dependência para pagar o que quisessem e para nos explorar. Mesmo assim, ainda trabalhei com elas por volta de dois anos. Como foi o início ? Batista - Queríamos mudar muitas coisas na nossa atividade, tais como: profissionalização, elaboração de normas que fizessem com que os prestadores pudessem atender melhor aos turistas, criar tarifários para orientar os preços de nossos trabalhos, criar serviços jurídicos, entre outros. Procuramos a OCB/CE e a SETUR para nos orientar na formação da cooperativa. Como surgiu a proposta cooperativista na sua vida? Batista - A nossa cooperativa nasceu da necessidade de legalização, e na ocasião não tínhamos plena noção do que é o cooperativismo. Essa compreensão veio depois,

Da fundação para o presente, quais foram as dianteiras de desenvolvimentos assumidas pela gestão? Batista - Aumentamos substancialmente o numero de cooperados, que, hoje, está em torno de 80. Isso proporcionou o aumento de veículos e a abrangência de nossa cooperativa. Já estamos em todas as partes, e em todos os eventos, trabalhamos com viagens, praias, casamentos, enterros, shows, jogos, enfim aonde tiver uma atividade coletiva, certamente haverá ao menos um carro da Caminhos do Sol. Hoje temos uma marca. Uma marca forte que transmite segurança aos clientes. Sempre com ênfase na qualidade. Em que prioridades se baseiam a visão de futuro da “Caminhos do Sol”? Batista - Costumo dizer que “O céu é o limite”. Literalmente, gostaria de ver um dia aeronaves carregando a marca Caminhos do Sol, mas para que um dia cheguemos lá, temos muito o que caminhar. Se depender de nossa vontade conseguiremos evoluir muito. A prioridade sempre é o ser humano, em nosso caso, o cooperado. Mas eles também precisam colaborar, se atualizando, estudando e continuando a tratar o cliente bem. Como a cooperativa se estrutura para atuar nos grandes eventos esportivos sediados em Fortaleza? Batista - Nossa preparação já vem de muito antes. Aumentando o número de associados, incentivando nossos companheiros a estarem sempre com veículos novos e em boas condições, promovendo cursos, e procurando conscientizar os colegas da importância de estar sempre melhorando para dar a nossos clientes o melhor tratamento possível e elevar a nossa marca. A principal dificuldade que enfrentamos são os problemas de infraestrutura. A cidade nunca é pensada em termos de proporcionar o transito de veículos de turismo, também nem sempre são reservados espaços para ônibus e vans acessarem os hotéis e pontos turísticos.


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SAÚDE TOTAL

Doação de órgãos: o Brasil evolui e salva vidas

Dra. Eliane Pinheiro: 8885.4447 dra.elianepinheiro@uol.com.br

Como proceder para doar?

Um familiar pode manifestar o desejo de doar os órgãos. A decisão pode ser dada aos médicos, ao hospital ou à Central de Transplante mais próxima. Quem paga os procedimentos de doação?

Quantas partes do corpo podem ser aproveitadas para transplante?

O mais frequente: 2 rins, 2 pulmões, coração, fígado e pâncreas, 2 córneas, 3 válvulas cardíacas, ossos do ouvido interno, cartilagem costal, crista ilíaca, cabeça do fêmur, tendão da patela, ossos longos, fascia lata, veia safena, pele. Mais recentemente foram realizados transplantes de uma mão completa. Um único doador tem a chance de salvar, ou melhorar a qualidade de vida, de pelo menos 25 pessoas.

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A família não paga pelos procedimentos de manutenção do potencial doador, nem pela retirada dos órgãos. Existe cobertura do SUS (Sistema Único de Saúde) para isso.

Quem é beneficiado com os transplantes?

Milhares de pessoas, inclusive crianças, todos os anos, contraem doenças cujo único tratamento é um transplante. A espera por um doador, que muitas vezes não aparece, é dramática e adoece também um círculo grande de pessoas da família e de amigos.

O que é transplante?

É um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas...) de uma pessoa doente (RECEPTOR) por outro órgão ou tecido normal de um DOADOR, vivo ou morto. O transplante é um tratamento que pode salvar e/ou melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. Quero ser doador. O que devo fazer?

Todos nós somos doadores, desde que a nossa família autorize. Portanto, a atitude mais importante é comunicar para a sua família o seu desejo de ser doador. Quando podemos doar?

A doação de órgãos como rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. No caso dos outros órgãos, nos tornamos doadores em situação de morte encefálica e quando a nossa família autoriza a retirada dos órgãos.

Avanços

Tanto na quantidade de doadores quanto no número de transplantes realizados, o Brasil apresenta avanços neste setor. A quantidade de doações efetivas de órgãos passou de 1.896, em 2010, para 2.144, em 2011 – um crescimento de 13%. O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes. No Ceará

Em 2011, o Ceará se configurou como primeiro do Nordeste na taxa de doadores efetivos de órgão e tecidos. No Brasil, o Estado ocupa a terceira colocação, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Em primeiro lugar, Santa Catarina e em segundo São Paulo. Optando pela doação

Se você se interessou em ser um doador de órgãos, não é necessário fazer nenhum documento por escrito, basta que a sua família esteja ciente da sua vontade. Sempre é tempo de salvar vidas.

Fontes: Ministério da Saúde e Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (ADOTE)

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O número de doadores de órgãos no Brasil cresce cada dia e, com ele, o índice de transplantes realizados no país. Atualmente, o programa público nacional de transplantes de órgãos e tecidos é um dos maiores do mundo. Para ser doador, não é necessário deixar documento por escrito. Cabe aos familiares autorizar a retirada, após a constatação da morte encefálica.E você, já pensou em ser doador de órgãos? Esclarecendo algumas dúvidas

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FECOOPACE EM TODO LUGAR

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Cooprecensul – transportando com qualidade no Centro-Sul cearense

iguatu 388 km de Fortaleza

Foto: Tio Be

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Campos Sales, Mombaça, Várzea Alegre. IGUATU – A terra do ‘rio bom’

Localizado na Região Centro-Sul, esse município cearense configura-se como o principal polo econômico da região. Foi, ao longo das décadas de 1960, 70 e 80, um importante centro produtor de algodão. Hoje, as indústrias moveleira, de calçados e de serviços são os condutores da economia local. O nome da cidade vem da língua ig ou i (água) e catu (bom, boa), significando rio bom ou água boa. É uma alusão à maior lagoa do estado, situada na parte leste da cidade. Terra natal dos músicos e compositores Eleazar de Carvalho, Evaldo Gouveia, Humberto Teixeira e do bispo Mário Teixeira Gurgel. A programação cultural é diversificada e conta com eventos como a Festa da Padroeira (Senhora Santana – 26/07), a Expoiguatu, a Fenercsul (Feira de Negócios da Região Centro-Sul) e Festival do Dia Mundial do Teatro.

Foto: Michel Carmo

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á 12 anos executando com excelência o transporte complementar no interior do Ceará, a Cooprecensul (Cooperativa dos Profissionais em Transportes Alternativos de Iguatu e Região CentroSul) conta com uma equipe de, aproximadamente, 250 pessoas, entre colaboradores a cooperados. Atualmente, a cooperativa tem na sua estrutura moderno alojamento, cantina, ampla garagem e espaço dedicado ao atendimento do público. Um cenário bem diferente ao do surgimento da Cooperativa, em 2001. Para Francisco Nizo, presidente da Cooprecensul, o importante é o comprometimento em prestar um serviço de qualidade. “Prezamos pela pontualidade. Além disso, 80% da nossa frota é composta de veículos novos, confortáveis e com ar-condicionado. Outro diferencial é a capacitação que oferecemos aos colaboradores, constantes reciclagens visando o melhor desempenho no trabalho”, explica Nizo. Diariamente, é transportadO uma média de 2.500 passageiros pelas linhas cujos polos são em Iguatu, Icó,

Contatos

Endereço: Av. Dr. José Holanda Montenegro, 21, sala 01 - Veneza (88) 3581-0449 / (88) 9690-3839 / (88) 9690-2666 (Nizo)


BUZINA

Acessório útil, deve ser usado pelo motorista somente em caso extremo

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I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a condutores de outros veículos; II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto; III - entre as vinte e duas e as seis horas; IV - em locais e horários proibidos pela sinalização; V - em desacordo com os padrões e frequências estabelecidas pelo CONTRAN.

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sada a todo instante, a buzina é um dispositivo indispensável que faz parte do dia a dia do trânsito, principalmente das grandes cidades nas quais a situação é caótica. O conjunto de sons sem intervalo causa irritação e estresse e, a longo prazo, deve causar dano ao sistema auditivo. Versátil, a buzina já se tornou uma mania nacional e é aplicada em vez do pisca-alerta, nas ultrapassagens, sem causa aparente e por períodos mais longos do que o necessário. Para muitas pessoas que residem em áreas com intensa movimentação, a trilha sonora das cidades, reforçada pelo ronco de motores e pelas freadas bruscas, já virou rotina, mas ainda tira muita gente do sério. Com o aumento da frota de Fortaleza a cada ano, esses transtornos tendem a piorar, já que até maio deste ano os números apontaram 863.687 veículos na capital, segundo o DETRAN-CE. Em se tratando do uso irregular de buzina perto de hospitais, o incômodo chega a ser maior nas proximidades dos que estão localizados em ruas e avenidas de tráfego intenso, como o Frotinha da Parangaba, na Av. General Osório de Paiva, o Hospital Antônio Prudente, no cruzamento das avenidas Pontes Vieira e Aguanambi, dentre outros. “O barulho que vem de fora se mistura com os ruídos de dentro do hospital e, por mais que incomode, temos que nos adaptar e controlar a situação dentro do que é possível”, relata Analice Mota, Assistente Social do Frotinha. Infração

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Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) quem for flagrado buzinando perto de hospitais perde três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e é multado no valor de R$ 53,20. Para especialistas, a buzina é importante. No entanto, é empregada de maneira errada. O Agente de Trânsito Cristiano Paulino atribui a falta de educação como sendo uma das principais dificuldades enfrentadas no trânsito de Fortaleza. “Se as pessoas fossem mais educadas e se tivesse mais fiscalização perto de hospitais, teríamos um menor índice no registro da poluição sonora ocasionada pelo uso irregular de buzinas nesses locais”, conclui. Ainda de acordo com o CTB, o acessório é para ser utilizado somente em duas situações: para advertir com a finalidade de evitar acidentes e para anunciar ultrapassagens fora das áreas urbanas. Em ambos os casos, o toque deve ser breve e discreto. Também são consideradas infrações: buzinar de modo prolongado, usar a buzina entre 22h e 6h ou em locais e horários proibidos pela sinalização, e utilizar buzina em desacordo com os padrões e frequências estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN. Os órgãos públicos procuram melhorar o quadro por meio de campanhas educativas e fiscalização. Enquanto não conseguem, o que se observa nas ruas é o comportamento que for mais pertinente a cada motorista de modo particular. Saiba quando o uso da buzina é permitido: O artigo 41 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define o uso da buzina. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações: I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassálo. No artigo 227, estão as circunstâncias passíveis de multa:


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INTERCOOPERAÇÃO

OCB Ceará ganha espaço na Revista FECOOPACE

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Organização das Cooperativas Brasileiras no Ceará é a mais nova colaboradora da Revista FECOOPACE. A partir desta edição, a Instituição, que se consagra como a mais importante dentro do ramo do Cooperativismo no Estado, terá um espaço exclusivo para publicação de matérias, artigos e demais informações relacionadas ao seu trabalho, bem como notícias relativas às ações cooperativistas. O objetivo é incentivar e abrir maior debate sobre o tema.

Cooperando com o Meio Ambiente

AGOSTO CURSO DE EXCEL BÁSICO Data: 12/08 a 23/08/2013 Local: Faculdade CDL Horário: 14h às 17h (Segunda, quarta e sexta) Vagas Limitadas

CURSO DE EXCEL INTERMEDIÁRIO Data: 16 a 25/09/2013 Local: SESCOOP/CE Horário: 18h30m às 21h30m (todos os dias úteis) Vagas Limitadas

SETEMBRO CURSO DE AUDITORIA E CONTROLE PARA CONSELHO FISCAL Data: 11 e 12/09/2013 Local: SESCOOP/CE Horário: 08h às 17h (quarta e quinta) Vagas Limitadas

INFORMAÇÕES: Ilana Oliveira: (85) 3535-3656 Email: ilana.oliveira@ocbce.coop.br Sandra Andrea: (85) 3535-3655 Email: sandra.costa@ocbce.coop.br

Coluna Produzida pelo Jornalista da OCB/SESCOOP-CE, Diego Marques: (85) 3535.3661 / diego.marques@ocbce.coop.br Twitter: @ocbsescoopce Facebook: OCB-SESCOOP/CE

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Próximos Cursos de Capacitação Profissional

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lém de ser um excelente modelo de organização e gestão, o Cooperativismo tem mostrado, cada vez mais, seu interesse e preocupação com as questões voltadas à preservação do meio ambiente. Em tempos em que a cultura da preservação tem sido deixada de lado por muitos, o movimento cooperativista vem incentivando uma mudança nesse cenário. Prova disso é a inclusão de uma série de palestras ofertadas pelo Sistema OCB-SESCOOP/CE em seu calendário anual. A primeira palestra aconteceu na última semana do mês de junho em Fortaleza para algumas cooperativas e jovens do IEP (Instituto de Educação Portal). Durante uma tarde de orientações e atividades práticas, os participantes puderam discutir novas ideias para aumentarem a cultura da preservação. De acordo com a técnica de Promoção Social do SESCOOP/CE, Marilúcia Sousa, o momento é de aprender mais e tentar colaborar com um planeta mais limpo. “Vimos a importância de ofertar esta palestra pela necessidade em que estamos percebendo de informar as pessoas na preservação. A palestra Cooperando com o Meio Ambiente

ainda passará pelo município de Quixeramobim, que nos solicitou a presença do Sistema OCB-SESCOOP/CE numa cooperativa. Depois da apresentação do consultor e especialista em meio ambiente, Alex Gonçalves, os participantes tiveram, inclusive, atividades práticas de como pode trabalhar juntos para melhorar a cultura da preservação do meio ambiente. “É uma quebra de paradigmas que permite com que as pessoas enxerguem a possibilidade de fazer uma forma diferente de experimentar aquilo que estão vivenciando. Geralmente as pessoas procuram os meios mais fáceis de resolver as coisas. E muitas vezes o caminho não é esse. A cultura das pessoas precisa ser mudada. Ninguém percebe as consequências diretas da destruição do meio ambiente e, sim, a indireta. A gente escuta coisa do tipo “Está fazendo muito calor” ou “ Não consigo mais me movimentar dentro da cidade”. São alguns termos que ouvimos e que retratam o pensamento de quem só vê o processo final e não trabalha o meio, que é a preservação e a prevenção disso tudo.”, alertou o consultor. Pra quem participou da tarde de orientações sobre meio ambiente levou pra si uma boa carga de aprendizado e que poderá levar pra vida. “O interessante desse dia de palestra foi ter a conscientização de pensar o hoje e naquilo que pode ser refletido bem na frente. A gente consegue entender a importância um futuro melhor, de ter uma qualidade de vida.”, destaca Rebeca Falcão, coordenadora do núcleo CEIO, da Uniodonto. LEVE ESTA PALESTRA ATÉ SUA COOPERATIVA: Para levar a palestra COOPERANDO COM O MEIO AMBIENTE até sua cooperativa entre em contato com o Setor de Promoção Social: Marilucia Sousa (85-3535.3662 / marilucia.sousa@ocbce.coop.br)

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