E-book 3 - Movimento Empreender

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Como impulsionar o seu negócio

Empreender Movimento

Tudo o que você precisa saber para impulsionar o seu negócio - ou para tirar a sua ideia do papel, você encontra no Movimento Empreender. São cursos, palestras, podcasts, lives, com participação de convidados especiais, e histórias de sucesso de empreendedores, que certamente trarão uma nova perspectiva para o seu negócio.

Estamos presentes em todas as plataformas, trazendo um conteúdo pensado por especialistas para levar até você capacitação, desenvolvimento e uma dose extra de criatividade.

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O que você vai

ler!

> O uso do empréstimo para crescer_ p. 05

> Microcrédito disponível no mercado_ p. 12

> Diversas formas de pagamento ao consumidor_ p. 19

> Como montar seu canal de vendas online_ p. 25

apresentação

Uma das formas de impulsionar seu negócio é pela obtenção de recursos por meio do microcrédito. A modalidade facilita a obtenção de empréstimo geralmente aos empreendedores formais, como os Microempreendedores Individuais (MEIs), pessoas jurídicas e informais. E neste e-book trazemos um exemplo de quem conseguiu, por meio do crédito produtivo orientado, promover o crescimento da sua empresa. Outra dica que você vai encontrar nesta publicação é sobre a importância de oferecer ao consumidor variadas formas de pagamento e como montar seu canal de vendas.

emprés O uso do para crescer timo

Waleria Paiva da Silva, 30, recorreu ao CrediAmigo do Banco do Nordeste para investir no seu negócio

FOTO THAIS MESQUITA
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Foi ainda aos 15 anos de idade que Waleria Paiva da Silva ganhou sua primeira cadeira e lavatório de cabeleireiro. De lá para cá ela tentava por diversas vezes construir seu salão de beleza. Alugava ponto, montava sua estrutura e nunca desistiu.

Por volta dos 22 anos, ela conseguiu estruturar melhor seu empreendimento ao ter acesso pela primeira vez ao microcrédito produtivo e orientado do Banco do Nordeste (BNB), o CrediAmigo.

Com ele, empreendedores individuais ou até mesmo reunidos em grupos solidários, que atuam no setor formal ou informal da economia, podem ter acesso a empréstimo de forma facilitada e a juros mais baixos para investir no seu próprio negócio.

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De lá para cá ela tentava por diversas vezes construir seu salão de beleza.

Alugava ponto, montava sua estrutura e nunca desistiu

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Utilização do empréstimo

Foi com o primeiro crédito do BNB, por exemplo, que Waleria decidiu colocar uma fachada chamativa no seu salão, no bairro Bom Jardim. Ela disse que a placa com o logo do negócio foi essencial para chamar a atenção de potenciais consumidores. “As pessoas que passavam de longe vinham por causa da placa.”

Trajetória de crédito

Ao todo, foram três captações do CrediAmigo na modalidade individual. Na consulta da agente de crédito do BNB, Waleria, hoje prestes a completar 31 anos, informa que achou mais vantajoso este tipo de financiamento, mas complementa que vale a pena ver qual a modalidade melhor se encaixa ao empreendedor.

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Das vezes que tomou empréstimo com a instituição financeira, a empresária usou tanto para a compra de material quanto para melhorias na estrutura do seu salão.

“Eu acredito que na realidade o negócio tem de estar a cara do povo. Se ele não for a cara das pessoas que frequentam o local, elas acabam indo para outro. Eu queria que o salão estivesse à altura das minhas clientes. Queria que ele fosse visto, aconchegante”, acrescenta.

Impacto das mudanças

Após a reforma do salão, Waleria diz que as mudanças impactaram até mesmo no preço do serviço. Os valores subiram em torno de 20% e já planeja outro aumento.

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Ela detalha que o encarecimento não afugenta a clientela, pois os consumidores confiam no seu trabalho e o novo layout do local o tornou mais “Instagramável”. “As pessoas querem tirar foto, querem gravar, gostam de ambientes bonitos, que possam postar, e eu investi nisso”, detalha.

Pagamento do empréstimo

Já a organização para quitar seu orçamento foi evoluindo de acordo com o seu amadurecimento e com as opções que o CrediAmigo também foi ofertando.

Antes, Waleria explica que organizava tudo na caneta e no papel. Atualmente ela utiliza o aplicativo do Banco do Nordeste para controlar o pagamento do financiamento.

E como a empreendedora ganha de R$ 5 mil a R$ 15 mil por mês no salão, dependendo da época do ano, separa sempre uma parte do valor para pagar a parcela do crédito, que foi de R$ 8 mil ao todo.

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Outras oportunidades

A partir do acesso facilitado ao financiamento e com condições, Waleria ainda investiu em outro negócio e montou o Rapidex.

Começou comprando uma moto para o marido realizar entrega de mercadorias diversas no bairro Bom Jardim, até mesmo de outros empreendedores que não tinham como fazer delivery. Hoje ela expandiu o Rapidex e já entrega em toda a Fortaleza.

Mas para que esses investimentos dessem certo, a empresária diz que foi muito importante investir em divulgação. “Tem que postar todos os dias, contratar influencer, as pessoas precisam saber que seu negócio existe”, complementa.

FOTO THAIS MESQUITA 11

Micro crédito disponível no mercado

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Nem todos os bancos ofertam microcrédito, financiamento de baixo valor voltado para micro e pequenos empreendedores. A principal função desta modalidade é promover o desenvolvimento social, pois oferta juros baixos e facilidade na aprovação, democratizando o crédito para pessoas de baixa renda. As regras do microcrédito são geridas pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), mas a oferta é feita pelas instituições financeiras do País. Confira a lista:

também possui opções de microcrédito rural pelo Agroamigo. Detalhes em: https://www. bnb.gov.br/crediamigo e https://www.bnb. gov.br/agroamigo/credito

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BANCO DO BRASIL

Oferta o Microcrédito Produtivo Orientado (MPO) para melhorar o fluxo de caixa (capital de giro) ou para compra de equipamentos, móveis, ferramentas e demais itens necessários ao funcionamento da atividade econômica. O prazo de pagamento das operações varia de 5 a 18 parcelas e a instituição segue a regra que o endividamento no Sistema Financeiro

Nacional (SFN) não pode exceder R$ 80 mil.

Detalhes em: https://www.bb.com.br/ pbb/pagina-inicial/empresas/produtose-servicos/credito/obter-capital-de-giro/ microcredito-produtivo-orientado#/

BRADESCO

Informa que com o microcrédito a pessoa física ou jurídica pode adquirir bens e equipamentos ou fazer pequenas reformas e ampliações. Além disso, também pode ser usado como capital de giro. O valor máximo de empréstimo é de R$ 21 mil e a média de prazo para pagamento varia de 4 a 12 meses.

Detalhes em: https://banco.bradesco/html/ classic/produtos-servicos/emprestimo-efinanciamento/microcredito/index.shtm

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CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

O Microcrédito Crescer Caixa é para micro e pequenos empreendedores, formais ou informais, e serve para ajudar a investir no seu negócio, seja para comprar uma máquina, equipamento, ferramentas, os materiais para sua atividade, as mercadorias, ou ainda reformar o equipamento ou o local onde você trabalha. Os valores começam a partir de R$ 300 e nas renovações podem chegar até 21 mil. O prazo é de 4 a 24 meses e não possui carência. O banco possui outras modalidades de crédito, como o Caixa Tem, que pode ser contratado pelo celular. Detalhes em: https://www.caixa. gov.br/empresa/credito-financiamento/ microfinancas/Paginas/default.aspx

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ITAÚ

O Itaú Microcrédito está disponível nas regiões de Campina Grande, Fortaleza, Teresina, Montes Claros, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro e para contratar não precisa ter conta em banco. Basta ser maior de 18 anos, ter no mínimo seis meses na atividade e ter uma renda ou receita bruta do negócio de até R$360 mil ao ano. Os valores variam entre R$ 400 e R$ 20.300, em até 15 vezes. Detalhes em: https://www.itau. com.br/emprestimos-financiamentos/ microcredito/

SANTANDER

O Prospera é uma empresa de Microfinanças do Santander para empreendedores que já têm uma atividade produtiva. Os clientes são, em sua maioria, costureiras, salões de beleza, bares, revendedoras de cosméticos, entre outros. Pelo programa oferta microcrédito, conta corrente, conta poupança, seguro, maquininha, entre outros serviços com orientação na gestão de negócios. Detalhes em: https://www.santander.com.br/ campanhas/microcredito

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GOVERNO DO CEARÁ

O Governo do Ceará, por meio da Agência de Desenvolvimento (Adece), criou o Ceará Credi, programa de microcrédito e capacitação voltado para empreendedores que exercem ou buscam exercer atividade produtiva de geração de renda, envolvendo produção, comércio e todos os tipos de serviços, com ênfase nos jovens, mulheres e pessoas de baixa renda, seja no meio urbano ou rural. Pode ter acesso quem estiver no Ceará e for Microempreendedor Individual (MEI), empreendedor informal, trabalhador autônomo, desempregado e agricultor familiar. O programa tem parceria com o E-Dinheiro, braço digital do Banco Palmas. Os empréstimos variam de R$ 500 a R$ 5 mil na modalidade individual, possuem carência de até 4 meses e os parcelamentos vão de 4 a 24 meses. Detalhes em:

https://cearacredi.ce.gov.br/

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PREFEITURA DE FORTALEZA

O Governo do Ceará e a Prefeitura de Fortaleza lançaram o programa de crédito orientado Nossas Guerreiras, que será coordenado pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico. Serão disponibilizados R$ 55 milhões em crédito orientado para beneficiar até 17 mil

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De Mombaça, interior do Ceará, Cristiano chegou a Fortaleza em 2010 e começou a vender pipoca por necessidade

Diversas formar de paga mento ao consumidor

FOTO BÁRBARA MOIRA
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Doce ou salgada. É com apenas duas opções de lanche que Cristiano Sousa, 35 anos, mantém seu carrinho de pipoca na Beira Mar. Mas seu negócio não se resume a isso, por trás do produto simples ele se moldou ao seu mercado.

Na internet, o dono do Pipoca Show toca seu Instagram para divulgação. No físico, investe em cardápio em inglês, luvas, kit higiene e até cartão fidelidade para incrementar o seu negócio.

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FOTO BÁRBARA MOIRA

Com ponto fixo em frente à 50 Sabores da Beira Mar, próximo ao Náutico, Cristiano, natural de Mombaça, a 300,9 km de Fortaleza, precisou observar e se adaptar ao que o consumidor desejava.

E as mudanças foram ocorrendo juntamente com as dificuldades. Quando chegou em 2010 à Capital, ele disse que não tinha muita perspectiva. Somente foi possível conseguir um ponto fixo com o Pipoca Show em 2016, por exemplo. E as práticas que ele foi desenvolvendo, diz, eram para que os clientes voltassem ao lembrar dele.

Atualmente, o pipoqueiro serve de exemplo para outros pequenos vendedores e é constantemente convidado a dar palestras pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Ceará.

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No físico, investe em cardápio em inglês, luvas, kit higiene e até cartão fidelidade para incrementar o seu negócio

Do

dinheiro

ao cartão

de

crédito

Assim que começou a vender pipoca, Cristiano relata que aceitava apenas dinheiro. Mas logo viu que muitos frequentadores da Beira Mar utilizavam mais o cartão. Foi aí que ele recorreu à maquineta em 2017.

“Para mim é uma forma de não perder venda. E muita gente coloca juros em cima. Eu não! Como o produto é barato, não compensa”, afirma.

A preferência pelo Pix

Porém, o consumidor agora prefere muito mais usar o sistema brasileiro de pagamento instantâneo, o famoso Pix. Foi aí que o vendedor fez seu cadastro na plataforma e hoje aceita dinheiro, cartão e Pix.

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Ele compara que a cada dez pacotes pipoca o cliente ganha um com o cartão fidelidade e que nesta contabilização mais da metade já prefere usar a nova plataforma do Banco Central (BC).

Diversificação do negócio

Outra forma de impulsionar o Pipoca Show é diversificar. Além do ponto fixo na Beira Mar, Cristiano também faz eventos.

Nesta modalidade, ele faz a R$ 2 o pacote do produto. Na pandemia ficou mais difícil aparecerem cerimônias, mas com o avanço da vacinação as celebrações começaram a voltar e o vendedor já foi contratado pelo colégio Ari de Sá. Mas, se for avulso, o valor da mercadoria é de R$ 3, R$ 4 ou R$ 5, dependendo do tamanho escolhido.

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vendas Como montar seu

online

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canal de

IMAGINE O SEU NEGÓCIO:

Pense nas coisas que te dão muita satisfação. Aproveite também para pensar no marketing, orçamento, possíveis sócios e parceiros, e em uma linha do tempo, da ideia inicial até a abertura da empresa. Estabeleça e escreva sua missão, visão e valores.

SELECIONE SEU NICHO DE MERCADO:

Um caminho possível é a especialização; não tentar trabalhar com o mercado todo, mas apenas com um tipo específico de produto ou atender a uma necessidade específica dos clientes. Um alerta na especialização é que ela pode tornar o seu mercado sazonal.

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PESQUISE SOBRE O SEU

MERCADO E PÚBLICO-ALVO:

Estude o mais detalhadamente possível, tanto o seu mercado quanto os seus concorrentes.

VERIFIQUE SE O COMÉRCIO ELETRÔNICO VALE PARA O SEU

MERCADO:

Quando for estudar seu mercado, identifique se o comércio eletrônico se encaixaria nele.

IDENTIFIQUE O PERFIL DE SUA CLIENTELA:

O conhecimento do seu cliente será fundamental para a escolha dos produtos e serviços que serão ofertados, mas também deve influenciar sua comunicação, tanto no aspecto de forma e conteúdo, quanto a frequência e meios de contato.

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CONHEÇA SEUS

CONCORRENTES:

Procure toda informação possível sobre os seus concorrentes. Escolha uma parte deles e mapeie tudo o que eles fazem relacionado a sites, redes sociais e aplicativos. Agora pense diferente do que os concorrentes fazem. Se você conseguir se diferenciar dos concorrentes, poderá ter maior chance de conquistar seu espaço.

SAIBA QUEM SÃO

SEUS FORNECEDORES:

Localizar bons fornecedores, seja em termos de custo, qualidade ou itens únicos, é fundamental em qualquer negócio; os fornecedores serão seus principais parceiros, e a qualidade deles vai repercutir diretamente na sua imagem.

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ESCOLHA SEU MODELO DE RECEITA:

A ideia central de qualquer modelo de receita é que ele deve gerar mais lucros que investimentos alternativos. Alguns modelos de receita típicos são:

Vendas: obtém receita vendendo produtos ou serviços.

Inserções comerciais: obtém receita vendendo espaço para outras empresas fazerem inserções comerciais no seu site ou portal.

Assinaturas: obtém receita cobrando um valor periódico por acesso a conteúdos ou serviços. Exemplos desse modelo são o Netflix e alguns jornais digitais.

Afiliados: obtém receita de empresas parceiras por conectar clientes a elas.

Transações: obtém receita cobrando por proporcionar uma transação entre outros participantes. Um exemplo desse modelo de receita é o site mercadolivre.com.br.

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SELECIONE O TIPO DE CANAL DIGITAL DE VENDAS:

Vai depender do tipo de negócio que você vai criar e do modelo de receita. Se você pretende vender conteúdo, cobrando assinaturas ou cobrando por curso, você pode participar de plataformas específicas para vender conteúdo, tais como www.hotmart.com ou www.udemy. com. Se você vai trabalhar com vendas de produtos, então você tem basicamente dois caminhos a seguir na seleção do seu canal digital de vendas: marketplaces ou criar sua própria loja virtual.

REVISE TUDO E FAÇA AJUSTES:

Neste momento você já decidiu quase tudo sobre o seu negócio. Faça uma pausa para reflexão e pense sobre cada uma das decisões tomadas, procurando observar se tudo faz sentido em conjunto e se a sua empreitada é realizável. Tome a opinião de pessoas mais experientes e faça os devidos ajustes necessários.

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ABRA SUA EMPRESA:

Procure a ajuda de profissionais em contabilidade para decidir o tipo de empreendimento que você vai criar. As opções mais adequadas para pequenos empreendedores são Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. Uma excelente opção é procurar o Sebrae, onde você poderá obter todas as informações necessárias para o processo de concepção e abertura de uma empresa.

FONTE: Fascículo 9 do Empreender - Transformação digital para pequenas e médias empresas /Coordenação de conteúdo: José Antonio Fernandes de Macedo e Janaina Oleinik Rosa; Fundação Demócrito Rocha, 2021.

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negócio

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FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA (FDR)

Presidência: Luciana Dummar | Direção Administrativo-Financeira: André Avelino de Azevedo | Gerência Geral: Marcos Tardin | Gerência

Editorial e de Projetos: Raymundo Netto | Gerência Pedagógica: Viviane Pereira | Gerência de Audiovisual: Chico Marinho | Gerência Marketing & Design: Andrea Araujo | Edição de Mídias: Isabel Vale | Análise de Projetos: Aurelino Freitas e Fabrícia Góis

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Concepção e Coordenação Geral: Nazareno Albuquerque | Coordenação Executiva: Valéria Xavier | Coordenação de conteúdo: Gil Dicelli | Edição e coordenação editorial: Paula Lima | Ilustrações: Rafael

Limaverde | Texto: Beatriz Cavalcante | Design: Natasha Ellen | Estagiária de Design: Kamilla Damasceno | Análise de Marketing Digital: Fábio Jr.

Braga | Análise de Projeto: Taci Moura

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