REVISTRA TRAVESSIA 2016 ATUALIZADA

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TRAVESSIA

Para Freitas (2011) estar só na fase idosa, sem um cônjuge, e não ter filhos é um dos fatores que mais contribui para a institucionalização. No entanto, muitas vezes o idoso busca a institucionalização para não provocar modificações na vida dos familiares, visto que é uma fase que requer cuidados, e isso, representa uma inesperada quebra do equilíbrio, estabelecendo mudanças na organização familiar dos envolvidos. Em uma pesquisa realizada por Paulo Filho e José Fernando Filho (2002) foi observado que os principais motivos da admissão de idosos em abrigos é a falta de vínculo familiar, dificuldades financeiras, distúrbios de comportamento e precariedade nas condições de saúde. Mesmo não havendo relação direta entre idosos sem filhos e institucionalização em asilos, reconhece-se que a presença das famílias contribui para a vivência mais tranquila e busca de autonomia. Outro fator que pode limitar a autonomia e independência da pessoa idosa, mesmo que por pouco tempo, é a queda. Segundo Carvalho Filho e Papaleo (2006), a queda traz consequências graves como: fraturas, imobilidade, aumento do risco de institucionalização, insegurança e medo de sofrer novas quedas. No presente estudo, 31 idosos já sofreram queda anterior, no entanto, o sentimento de insegurança e medo não foi associado. Gráfico 1 - Distribuição da amostra de acordo com o sentimento de insegurança após queda. Recife-PE, 2016.

Fonte: Arquivo do autor.

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