O Zodiaco e os seus 12 perfis

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Introdução Desde os primórdios que o Ser Humano tem necessidade de compreender e dominar a realidade que o rodeia, racionalizando-a e sistematizando-a. A essa necessidade sempre acresceu a da busca por um propósito e uma explicação para o sentido primordial da existência. Olhar e buscar nos céus respostas sempre foi, como atestam registos antigos, uma prática comum do ser humano ao longo dos tempos. Nos céus o homem encontrou uma correlação entre o micro e o macrocosmos. Pôde associar eventos celestes aos ciclos da natureza (forte influência na agricultura), definir mapas (direcções através da observação do sol e de certas estrelas), criar um calendário (calendário lunar) e dividir o dia em horas (relógio de sol). Ao longo de várias Eras, por observações constantes de tipo astronómico e astrológico - sendo que outrora as duas ciências estavam directamente ligadas - os mais atentos foram percebendo que o céu era povoado de astros que manifestavam comportamentos sistemáticos (efemérides) e que desses comportamentos resultavam determinados padrões e efeitos, que influenciavam para além da natureza - seus quatro elementos e ciclos - também o destino do homem. Com muito estudo, o homem arquitectou uma forma de monitorizar e ler os céus concebendo modelos padronizados que resultaram na ferramenta que é hoje a Astrologia. Tendo começado como uma vertente de foro divinatório e teológico – mais direccionada para as necessidades do colectivo – vem-se transformando com o tempo numa prática mais humanista e racional, focada na necessidade do auto-conhecimento, mostrando que quando um indivíduo nasce, o céu reflete determinadas características que são únicas naquele momento e as quais influenciarão e se irão reflectir no destino do mesmo.


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