o D I
P O R T U G A L I T A na E S C O L A … uma história incompleta
Trabalho realizado por Ester Saleiro e Vitor Rodrigues
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MELGAÇO
o D I
P O R T U G A L I T A na E S C O L A … uma história incompleta
Trabalho realizado por Ester Saleiro e Vitor Rodrigues
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MELGAÇO
Nos últimos anos, o mundo digital tem transformado radicalmente todos os aspetos da sociedade, e a educação não é exceção.
Em Portugal, a entrada das tecnologias digitais nas escolas tem sido um marco significativo no processo educativo, promovendo uma mudança de paradigma que visa preparar os alunos para os desafios do século XXI.
A implementação de recursos tecnológicos, como computadores, “tablets” e quadros interativos, juntamente com o acesso à “internet” de alta velocidade, tem possibilitado a criação de ambientes de aprendizagem mais dinâmicos e interativos. Além disso, as plataformas de “e-learning” e os recursos educacionais digitais têm ampliado as oportunidades de personalização do ensino, atendendo às necessidades individuais dos estudantes e fomentando a inclusão digital. Na verdade, este movimento não só tem incrementado o desenvolvimento de competências digitais fundamentais, como também tem incentivado a inovação pedagógica entre os educadores, que se veem desafiados a integrar estas novas ferramentas de forma eficaz no currículo.
Assim, a digitalização nas escolas portuguesas representa um passo essencial para a modernização do sistema educativo, preparando as futuras gerações para um mundo cada vez mais interconectado e tecnológico.
Na senda destas realidades, apresentam-se, de seguida, os momentos mais marcantes do digital no sistema educativo português.
O Projeto MINERVA (Meios Informáticos no Ensino, Racionalização, Valorização, Atualização) abrangeu várias entidades, promovia o trabalho em rede e colaborativo.
Não viu a luz do dia!
Programa que recupera, em parte, o EDUTIC.
Permitiu a construção dos Centros de Competência.
Desenvolveu-se em vários eixos.
Projeto centrado nas questões da cultura científica e tecnológica.
Presta apoio às escolas que pretendem desenvolver projetos na área das ciências.
Desenhado em 1996, foi aplicado entre 1997 e 2002, com a efetiva ligação à “internet” de todas as escolas, públicas e privadas, do 5.º ao 12.º ano.
A última etapa do programa permitiu a ligação às escolas do 1.º CEB.
Fundamental para articular os vários ministérios.
Polo de desenvolvimento e investigação.
Foram criadas 2 novas disciplinas (9.º e 10.º ano).
Atendendo à escolaridade obrigatória, a disciplina de TIC arranca no 9.º ano para que todos os jovens tivessem contacto com as tecnologias com propósito educativo.
Para o efeito, foram constituídas salas TIC.
Assistiu-se a um grande crescimento de professores de TIC.
Iniciativa que visava a utilização segura e o uso crítico da “internet”, ou seja, explorar as máximas potencialidades da ferramenta, diminuindo os seus riscos.
Iniciativa de um dos departamentos do Ministério da Educação, com o intuito de organizar a sequência do programa Nónio Século XXI.
Teve uma vigência de 2 anos, entre 2005 e 2007, e fazia a articulação e aproveitamento de todas as iniciativas do Ministério da Educação.
Duas iniciativas:
- Criar um quadro de referência para a formação de professores no domínio das TIC;
- Expandir o Moodle Edu nas escolas em Portugal.
realçar ainda o Escolas, Professores e Computadores
Portáteis, que, mediante a apresentação de projeto, disponibilizava computadores portáteis para que os professores pudessem utilizar nas suas aulas e preparação dos seus materiais.
Rapidamente substituída pela ERTE (Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas).
A ERTE (Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas) está ainda em vigência.
Dá continuidade às medidas, iniciadas pela CRIE, de integração, organização e harmonização das várias iniciativas do ME.
O PTE (Plano Tecnológico da Educação) mobilizou toda a comunidade educativa.
Apetrechou as escolas com equipamentos.
Tinha vários eixos, desde o Portal da Escola, o Kit tecnológico, Segurança, Capacitação Digital, etc.
e-Escola/e-Professor/e-Oportunidades/e-Escolinha
Por questões de financiamento, estas iniciativas nasceram fora do ME.
Permitiu a oferta de computadores para os escalões mais necessitados.
Para os professores, existia um pacote com um “preço simpático”.
O e-Escolinha (“Magalhães”) acabou por ser integrado no PTE, mobilizando a utilização educativa dos computadores, mediante a atribuição de computadores aos alunos do 4.º ano, de acordo com o respetivo escalão.
Informação recolhida em 21/05/2024, in https://moodle.valedominho.com/course/view.php?id=121
Imagens consultadas em 22/05/2024, in https://view.genially.com/63dcf392fa4ac30011e2ab04/interactive-content-a-evolucao-do-digital-naeducacao-em-portugal