Expresso Jornal | 9ª edição

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JUNHO DE 2019 | Nº 9 | MENSAL | LITORAL NORTE-SP | GRATUITO

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J O R N A L ILHABELA

Ilhabela nomeia Gracinha, primeira prefeita negra do Litoral Norte Em um fato histórico, Gracinha (PSD) foi empossada e se tornou a primeira prefeita negra da região; conheça um pouco de sua história PÁGINA 24 RONALD KRAAG

SÃO SEBASTIÃO

CARAGUATATUBA

SÃO SEBASTIÃO

Fisioterapia ortopédica em São Sebastião

Jazz & Vinhos Festival será em junho

Moda afro em Maresias reúne jovens

Atendimentos em junho visam atender mais de 700 pessoas em toda cidade

Evento ocorre entre os dias 12 e 16 de junho, na Praça da Cultura

Grupo busca promover beleza e cultura negra em toda região

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EXPRESSO JORNAL

EDITORIAL | OPINIÃO

No papel, no digital e em tudo que vier

E

agora jornalismo, o que será de nós? Jornal ou celular? Papel ou digital? Eis a questão!Para nós do Expresso Jornal sempre foi importante saber o que você, leitor, quer de fato.

Alguém já te perguntou o que você quer ler? Mas sejamos francos, você ainda lê aqueles textos enormes? Esperamos que sim! Mas é bem provável que não consigamos alcançar um grande número de

leitores só com o jornal impresso.

E não é que já sabemos disso?

Nossa busca de fato, não é por likes, acredite nessa armação.

Sempre pensamos em como te alcançar, essa sim é nossa obsessão. Nove edições, chegamos até aqui com muitas diculdades. Não pense que foi fácil, fazer jornalismo é muito difícil. O desao agora é te alcançar em todos as mídias.

Seja no papel, no digital e em tudo o que vier.

Enxergamos no jornalismo a oportunidade de mudar vidas, de transformar histórias; Mudamos o jeito de fazer jornal impresso, lutamos pela profissionalização e queremos apenas modificar realidades

ALEX DAMASCENO Profissional de Educação Física Especialista em fisiologia do exercício CHARGE

HENRIQUE SAMPAIO

Atividade física e Aids

EXPEDIENTE

Dados do Ministério da Saúde (2018), de 1980 a junho de 2018, o Brasil registrou 926.742 casos de Aids no Brasil, uma média de 40 mil novos casos por ano. A Aids é proveniente da infecção pelo vírus da Imunodeciência Humana (HIV). É caracterizada pelo comprometimento do sistema imune, o que potencializa vulnerabilidade a doenças oportunistas e a mortalidade por infecções.

De acordo com as recomendações para a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV e Aids – 2012 – (ministério da saúde), estudos têm mostrado benefícios sobre o estado clínico geral, capacidade funcional e aptidão física relacionada à saúde,

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assim como sobre diversos aspectos psicológicos. Aumento da força e resistência muscular, diminuição da ansiedade e depressão, melhora da aptidão cardiorespiratória e aumento do vo2 máx, são alguns dos benefícios descritos no documento. A prática regular de atividade física é considerada uma das principais estratégias para a promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças. A prática sistematizada, planejada e bem orientada por prossionais habilitados, contribui de forma signicativa para a melhoria e sobrevida de pessoas que vivem com HIV/Aids.

Até a próxima edição.

JORNALISTAS RESPONSÁVEIS Cláudio Rodrigues MTB: 74.043/SP (12) 97412-7585 Rafael Rodrigues MTB: 80833/SP

NOSSOS REPÓRTERES Rafael César Raiana Bitencourt [estudante de Jornalismo] Daniela Andrade [estudante de Jornalismo] Gabriela Petarnella [estudante de Jornalismo] Sammara Albuquerque [estudante de Jornalismo]

MAIS INFORMAÇÕES O Expresso Jornal circula mensalmente e é uma publicação da Agência DNC Comunicação [CNPJ: 31.747.666/0001-31]. A tiragem é de 5 mil exemplares. Todos os direitos são reservados. É proibida a reprodução total ou parcial.

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OPINIÃO BRUNA BRITI VIEIRA GUIMARÃES Jornalista Consultora de Marketing

RAFAEL DIAS Advogado Consultor jurídico

Reforma tributária: conheça a nova proposta

Marketing de Responsabilidade Social

A PEC da Reforma da Previdência sequer foi aprovada, e outra proposta, não menos importante, já entra na la para encorpar o “pacote de reformas” prometido pelo Governo Federal. A medida teve sua admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e agora segue para uma Comissão Especial.

Com o objetivo principal de simplicar o modelo tributário brasileiro, aProposta de Emenda à Constituição (PEC 45/19) estabelece uma reforma que substituirá tributos federais (IPI, PIS e Cons), estaduais (ICMS) e municipais (ISS), por um imposto único chamado de IBS Imposto sobre Operações com Bens e Serviços, de competência de municípios, estados e União, cuja receita do imposto terá de ser distribuída por todas as unidades da federação. Além do IBS, a proposta também cria o Imposto Seletivo Federal, que incidirá sobre bens e serviços especícos, visando desestimular o consumo, como cigarros e bebidas alcoólicas. A transição do regime será de 10 anos, sem redução da carga tributária.

Em resumo, a proposta da reforma

FOTO

dispõe: i.) Substituição de 5 tributos (PIS, Cons, IPI, ICMS e ISS) pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de caráter nacional; ii.)Transição em dez anos, sem redução da carga tributária; iii) Criação do Imposto Seletivo Federal; iv.) Incidência sobre ampla base de bens de consumo; v.)Forma não-cumulativa; vi.)Incidência em qualquer importação, seja insumo ou para consumo; vii.)Operações interestaduais e intermunicipais serão devidos ao estado ou município de destino; viii.)Cria um sistema para devolução de créditos acumulados pelos exportadores.

Dessa forma, diante da complexidade do atual sistema tributário brasileiro regido por inúmeras leis, decretos, regulamentos e portarias emitidas nas três esferas de governo: União, Estados e Municípios.

O novo modelo simplicado proposto é necessário para o país. É importante destacar que a medida trará maior segurança jurídica para os operadores do sistema e, por consequência, mais transparência na destinação dos impostos de uma das maiores cargas tributárias do mundo.

EDIVALDO NASCIMENTO COLEÇÃO EDIVALDO NASCIMENTO

Continuando o tema sobre Mkt de responsabilidade social abordado na edição anterior, o objetivo é “vender uma mudança de comportamento” nas pessoas, para que se tornem voluntárias de associações de combate ao câncer, por exemplo, se engajem em campanhas antitabagistas, vistam a camisa da luta contra o desmatamento, entre outros. Todos ganham com esta mudança de comportamento, o voluntário ca com aquela sensação de dever cumprido e a sociedade ganha boas ações. Portanto, Mkt de Responsabilidade Social é a criação, implementação e controle de programas calculados para inuenciar a aceitação de ideias sociais e envolvendo considerações de planejamento, precicação, comunicação e distribuição de produtos e pesquisa de marketing. Já nos anos 1960, o americano Philip Kotler, autor da “Bíblia do Mkt”, entendeu que “não se poderia vender fraternidade, da mesma maneira que se vendem sabonetes”.

E pra não restar dúvidas, os benefícios que sua empresa ganha ao investir em tais ações são: relacionar sua marca a uma entidade benecente ou causa social, diretamente ou por meio de uma instituição que defenda essa causa; melhora sua reputação, aumentar a consciência da sua marca, deliza clientes, contribui para as vendas e gera cobertura de imprensa.

Agora alguns exemplos de ações, eventos e campanhas benecentes apoiadas pela Agência Gentecom que há quase sete anos presta serviços de Marketing e Comunicação Integrada em Caraguatatuba e região. Dentre as ações realizadas estão: reciclagem de papel (uso de rascunho), coleta seletiva do lixo, uso consciente da água e da energia elétrica; apoio a projetos sociais, culturais e ambientais por meio do trabalho voluntário no Rotary Club Caraguatatuba (mutirão de limpeza de rios; arrecadação de livros, fraldas e mantimentos; eventos benecentes), divulgação a preço de custo de aulas de inglês e espanhol gratuitas da Cipros, divulgação gratuita de eventos benecentes da Apae (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais) em Caraguá, apoio a campanha do dia das Crianças em 2015 da Cesta Nossa Solidária - ONG da capital paulista, divulgação gratuita de palestra sobre intercâmbio de jovens, organização do I e II Congresso de Odontologia do Litoral Norte cuja inscrição foi a doação de fraldas geriátricas, e para a Nice Calçados, que foi cliente da agência, criamos a campanha de arrecadação de lenços para mulheres com câncer, de brinquedos em bom estado doados à crianças carentes no natal, entre outras ações.

Doe seu tempo, seu talento e sua boa vontade.

Construa uma sociedade melhor!

Cais do Porto de São Sebastião – No retrato feito em 1959, aparecem os antigos 'chatões' que eram rebocados pelo barco Valência. Além de madeiras, os 'chatões' também transportavam bananas da fazenda dos ingleses e da costa sul da cidade, sendo levadas para o Porto de Santos.

Outras embarcações também faziam o transporte da mesma forma, como as 'Tangelo', 'Pomelo', 'Sd América', entre outras. O barco Valência foi o que mais operou por aqui, pois até passageiros aproveitavam a carona para ir até a cidade de Santos. Esse sistema durou até os anos 60.

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SÃO SEBASTIÃO

Criança faz arte: garoto de 15 anos retrata mulheres em desenhos Vitor Martins já possui grafites feitos no Beco da Mulher Maravilha e em outros pontos do bairro Maresias, na costa sul da cidade DIVULGAÇÃO

RAFAEL CÉSAR rafaelcesar@expressolitoral.com.br

A

habilidade de desenhar é desenvolvida desde cedo com todas as crianças na maioria das escolas de ensino infantil e fundamental de todo o país.

Existem pessoas que nascem com esse dom e o aperfeiçoa ao passar dos tempos, tornando a arte a sua prossão. Quem possui esse sonho é o menino Vitor Martins Lourenço, 15 anos, que é morador do bairro de Maresias, Costa Sul de São Sebastião.

Nascido na cidade de Novorizonte, localizada no Norte de Minas Gerais (cerca de 664 km da capital Belo Horizonte), o garoto vem de uma família humilde.

Na sua infância, sua mãe Juliene Martins, 31 anos, que trabalha como caseira atualmente, sobrevivia daquilo que plantava na roça naquela pacata cidade.

O garoto descreve a cidade como se fosse um“m de mundo”, armando que a localidade era muito pequena, sendo menor até do que Maresias no sentindo habitacional. Realmente, o jovem estava certo, pois segundo dados da APHM (Associação de Pousadas e Hotéis de Maresias) e da Prefeitura de São Sebastião, o distrito já possui cerca de dez mil habitantes e a cidade natal de Vitor, de acordo com balanço feito pelo IBGE no ano passado têm 5.273 moradores.

Vitor já sabia desenhar bem quando morava em Minas Gerais, mas só começou a ter aulas de

Vitor Martins Lourenço, de 15 anos. O garoto é desenhista e mora em Maresias, na costa sul de São Sebastião

grate e pintura aqui no Litoral Norte Paulista. O dia a dia do garoto é agitado, porque o jovem comparece em aulas da escola, capoeira, dança, fanfarra e nas ocinas de grate.

– Não costumo desenhar todos os dias. Desenho e pinto quando estou inspirado, e claro, na escola por possuir atividades que valem nota. Os professores sempre me incentivam a produzir e tentam me ajudar a divulgar esse meu trabalho. Além disso, existe o Sarau d'Amelinha e o projeto Colorindo Maresias que sempre me introduzem nas ocinas para fazer os meus desenhos a céu aberto – explica o garoto.

Amélia da Silva Fonseca Souto, 55 anos, mais conhecida como Amelinha, conheceu Vitor por indicação do diretor da Escola Municipal Edileusa Brasil Soares. Ela estava organizando uma ocina de grate e pediu para que o diretor enviasse alunos que tivessem interesse e habilidade para essa arte, assim que viu o primeiro desenho de Vitor já se encantou pelo dom do garoto.

– Ele tem um talento maravilhoso e se destacou de primeira.

Falei na hora: Menino, você desenha demais e quero um grate seu aqui no meu Hostel.

Ele é um desenhista nato e tenho certeza que ele ganhará a vida

assim. Vontade e habilidade, ele possui que sobra e precisa de ajuda para pintar o mundo. Tenho certeza que um dia o Vitor vai conseguir, principalmente, se depender de nós – contou.

RETRATANDO MULHERES Vitor gosta de desenhar animais, homens e o mar. Entretanto, a principal inspiração dele é a beleza feminina e a personalidade das mulheres.

Pode-se encontrar muitas silhuetas, olhos, rostos e mulheres inteiras nos retratos feitos a lápis, tintas e spray do jovem artista que já possui cerca de 500 desenhos

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DIVULGAÇÃO

Fotos da primeira exposição no dia do aniversário do Vitor

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Ele (Vitor) tem um talento maravilhoso e se destacou de primeira. Falei na hora: Menino, você desenha demais e quero um grafite seu aqui no meu Hostel.

Ele é um desenhista nato e tenho certeza que ele ganhará a vida assim. Vontade e habilidade, ele possui que sobra e precisa de ajuda para pintar o mundo.

Tenho certeza que um dia o Vitor vai conseguir, principalmente, se depender de nós AMÉLIA DA SILVA, ‘AMÉLINHA’ 55 anos

espalhados pelo seu quarto e locais que ele freqüenta.

– Minha mãe é uma das minhas maiores inspirações e já desenhei ela algumas vezes. Na realidade, costumo criar a minha versão dessas guerreiras para apresentar cada uma de maneira diferente. Apesar de cada mulher ter sua peculiaridade, elas são seres maravilhosos independente

de sua raça, opção sexual e beleza interna, e externa. Elas são delicadas e poderosas, chega a ser difícil de explicar com as palavras – explicou Vitor.

A mãe de Vitor se diz muito orgulhosa do lho e motiva ele a cada dia a seguir o sonho de se tor-nar um desenhista famoso.

Juliene conta que muitas pessoas cometam e parabenizam ela por

conta da aptidão do lho.

– Tenho mais duas lhinhas pequenas que já começaram a seguir os passos dele. É muito graticante ver o Vitor ensinar as irmãs mais novas esse dom que Deus deu para ele. A primeira exposição dele foi no dia que ele completou 15 anos lá no Hostel d'Amelinha e estava muito perto do dia das mães, este foi um dos

dias mais felizes da minha vida – contou Juliene.

Na opinião de Vitor, ele não nasceu com esse dom.

E sim, desenvolveu um jeito de criar versões de mulheres em cadernos, papelões e paredes com aquilo que ele tem nas mãos, que é a vontade e determinação para sua pequena inclinação para esse impressionante dom.

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ILHABELA

Trabalho no caos: funcionários contam detalhes da tempestade no arquipélago No dia 28 de abril, Ilhabela viveu um dos maiores desastres naturais da história do cidade.

Pegos de surpresa, o que estava por vir danificou boa parte da estrutura do arquipélago GABRIELA PETARNELLA gabriela@expressolitoral.com.br Estudante do curso de Jornalismo Sob supervisão: equipe Expresso Jornal

F

oram incontáveis os estragos. Árvores caídas, danos na rede de energia e água, naufrágios, casas danicadas e obstrução de vias foram algumas das consequências. Mas quem “arruma” tudo isso?

André Luiz, representante da

Defesa Civil comenta que tudo aconteceu rápido, em meia hora de ventos fortes, já tinha muitas ocorrências. A preocupação inicial era com as embarcações que ainda estavam no mar.

Com equipes divididas entre via marítima e terrestre os chamados não paravam de surgir.

– Os resgates foram prejudicados pelas árvores caídas e por tabela uma caiu na rede primária de energia, cortando também o abastecimento das bombas da

Sabesp. Então já camos sem o básico – relembra.

Com isso, algumas prioridades estavam estabelecidas. A meta era atender famílias com casas danicadas, desobstruir as vias principais, transporte de medicamentos refrigerados aos postos de saúde e hospital para a prefeituram, além de prestar atendimentos aos feridos. Parece pouco, mas deve-se em consideração a enorme diculdade de locomoção e também a segurança dos pró-

prios funcionários.

Como exemplo disso, André citou o acompanhamento nas buscas da modelo Caroline Bittencourt, que cou desaparecida e depois foi encontrada morta.

– Para ter uma noção, nosso barco foi jogado para fora d'Água duas vezes. Aí você começa a pensar na segurança dos seus funcionários – disse.

Por falar em segurança, esta foi a prioridade do guias de turismo em relação a seus clientes. Eles

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Defesa Civil e o serviço de Segurança Pública ainda estão trabalhando com o restauro de escolas e prédios públicos danificados

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Guias turísticos reforçam a importância de que haja autorização para o uso de motosserras e instrumentos de corte durante os passeios, já que outras tempestades do tipo podem acontecer novamente

DIVULGAÇÃO

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caram presos e isolados na estrada de Castelhanos.

Bruno Cárdenas Milani, da empresa Offtravel, estava no caminho de volta com turistas quando foi surpreendido.

– Nós tínhamos acabado de passar do primeiro mirante, lá nós descemos, tiramos fotos como sempre e pouco mais a frente começamos a ouvir a ventania, barulhos de árvores se quebrando na mata e galhos caindo na cobertura do transporte.

Com mais precaução fomos seguindo até que demos de frente com uma árvore que caiu e fechou a passagem – armou.

Daquele momento em diante, Bruno e outros guias que estavam perto tiveram que tentar abrir passagem com facões para que continuassem seguindo e mantendo a calma de seus clientes os deixando mais seguros possíveis.

Horas se passaram, os veículos caram para trás e já era noite.

“

Para ter uma noção, nosso barco foi jogado para fora d'água duas vezes.

Nessas horas você começa a pensar na segurança dos seus funcionários

ANDRÉ LUIZ Representante da Defesa Civil de Ilhabela durante a tempestade do dia 28 de abril

Mais a frente um dos veículos de turismo havia sido esmagado por uma árvore, que deixou feridos.

– Foi horrível. Uma cena de lme de terror. Não sabíamos quando íamos sair de lá. Não sabíamos se haviam enviado socorro. Os guias de empresas concorrentes se juntaram e se ajudaram todos, mantivemos a calma dos clientes, mas tudo ali era um risco – declarou o guia.

O guia Djalma Medeiros, da empresa Vibração Positiva, estava chegando à sua casa depois de ter voltado mais cedo com um grupo de turistas.

Sua primeira reação foi voltar de moto ao local com um grupo de apoio que ajudou a livrar a saída para seus amigos.

Graças aos esforços e colaboração, todos conseguiram sair em segurança, o ferido foi atendido e os turistas puderam retornar a área urbana tranquilos.

Após as ocorrências, ainda ha-

via muito trabalho a ser feito nos dias seguintes.

Cleber Bicassi, da empresa Optilink, relata as reclamações que recebeu mesmo alguns dias após a impressionante ventania.

– Eu já vi morador ofendendo funcionários de empresas na rua.

Eu recebo muitas reclamações de pessoas que não entendem o nosso trabalho. Nós fazemos o possível, mas temos um procedimento a seguir, uma hierarquia.

Quando meus cabos de internet rompem, por exemplo, ou quando estamos sem energia, eu tenho que trocar os cabos, ou tenho que esperar que a energia se restabeleça. Quando nos ofendem, não pensam que também estamos sem luz, água e internet para nossas famílias. Independente dos procedimentos que cada empresa adota em meio a crises, eles são apenas seres humanos a trabalho – disse Cléber Bicassi, da empresa Optlink.

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EXPRESSO JORNAL

CARAGUATATUBA

Temos vagas sim!

Fomos entender a relação entre o nível de desemprego no Brasil subindo e as vagas no PAT de Caraguatatuba em aberto SAMMARA ALBUQUERQUE

SAMMARA ALBUQUERQUE sammara@expressolitoral.com.br Estudante do curso de Jornalismo Sob supervisão: equipe Expresso Jornal

A

os muitos que possam se confundir, prossionalização não é a mesma coisa que prossionalismo. Prossionalismo é a capacidade de realizar o seu trabalho de forma competente e bem planejada. Já prossionalização é o processo que se segue até um determinado nível de especialização, é a capacitação em si.

Após a liberação de dados do Instituto Brasileiro de Geograa e Estatísticas [IBGE], no qual armou que mais de 13 milhões de brasileiros estão desempregados no país, e a informação de que o Posto de Atendimento ao Trabalhador [PAT] está nalizando os meses com vagas que não foram preenchidas, o Expresso Jornal foi às ruas vericar a relação dessas duas informações.

– A maior diculdade de contratação é a falta de prossionalização e desenvolvimento de potencialidades dos candidatos.

Exceto pelas vagas de primeiro emprego, não é fácil encontrar pessoas que cumpram as exigências das vagas ofertadas – disse Allan Mattos Philadelpho, auxiliar administrativo do posto PAT de Caraguatatuba.

Os órgãos públicos oferecem para a cidade cursos prossionalidades que atendem diversos setores e idades.

Senai, Senac, Sebrae, Fundo Social de Solidariedade, Fundacc

PAT de Caraguatatuba realizou 19.116 atendimentos em 2018

e PAT são só algumas das partições governamentais que ofertam cursos, palestras e orientações certicadas.

– Aqui no PAT oferecemos orientações básicas para entrevistas de emprego e criação de currículos, mas nas últimas vezes que abrimos vagas não conseguimos interessados em participar a ponto de formar uma turma – conta Alan.

Outra opção que mantém número de vagas em aberto é a dos prossionalizados optarem por serviços não registrados, de forma autônoma. Ou aqueles que optam por formações artesanais ou artísticas.

Bibiana Américo, 43 anos, trabalha como autônoma e é participante dos cursos oferecidos pela prefeitura.

– Eu escolhi trabalhar como

autônoma, porque me traz uma exibilidade que nenhum outro emprego me traria. E sempre que abre inscrições para algum curso que me interessa eu ainda tenho tempo de fazer sem problemas, vou ao banco, ao médico. É realmente vantajoso para mim – disse.

MÃO DE OBRA Segundo Allan, o PAT de Caraguatatuba nalizou 2018 com o total de 878 colocações no mercado de trabalho.

– Já estamos com 226 pessoas estabelecidas no mercado de trabalho pelo PAT este ano, e o maior número de contratações acontece durante o inverno – diz.

O Expresso questionou a divisão do estado qual é a análise de vagas da cidade, e fomos informa-

dos de que há vagas que não conseguem ser preenchidas pelo PAT e criam uma deciência no mercado de trabalho de Caraguatatuba, como por exemplo: mecânico, padeiro, eletricista de auto, pizzaiolo, nutricionista, farmacêutico e prossionais na área hoteleira. Para estas áreas, o PAT orienta que além dos cursos prossionalizantes seja feito o estágio na área.

– Todas as empresas e órgãos públicos que forem ofertar cursos, pedimos que entrem em contato com o PAT para que possamos ajudá-los com a parte do estágio. As empresas encaram como um diferencial no currículo oferecido, o que torna um diferencial no momento da contratação, pois o aluno já termina o curso com a tão exigida experiência – conclui Allan.

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SÃO SEBASTIÃO

Jovens de São Sebastião criam projeto de moda afro em Maresias Em busca de empoderamento, o grupo busca promover a beleza e a cultura negra por todo o Litoral Norte O projeto Pretxs012 busca promover eventos de moda afro como ensaios fotográficos e desfiles com garotos e garotas negras

RAMON ANASTÁCIO

RAFAEL CÉSAR rafaelcesar@expressolitoral.com.br

C

erca de 30 jovens de São Sebastião se uniram para criar o projeto intitulado Pretxs012 que busca promover eventos de moda afro como ensaios fotográcos e desles com garotos e garotas negras. Todos os participantes são voluntários e ninguém ainda patrocina ou apoia a ideia.

As duas primeiras ações promovidas pelo Pretxs012 aconteceram na Costa Sul de São Se-

bastião, a primeira foi um desle na Pista de Skate de Boiçucanga e o segundo evento foi um ensaio fotográco no Beco da Mulher Maravilha em Maresias.

O fotógrafo Ramon Silva Anastácio Prado de Jesus, 18 anos, diz que desde o primeiro evento a união e a conectividade dos participantes foram fundamentais para que as atividades fossem um sucesso. Para ele, já existe um bom público que gosta desse conteúdo e a tendência é que agora aumente ainda mais.

– Registrar a beleza negra é algo incrível. A cada 'click', sentia

uma nova emoção e cava mais feliz por realizar esse trabalho. Faz três anos que fotográfo e me apaixonei pela fotograa através de documentários que assistia na televisão e internet que retratavam esse mundo – comenta o fotógrafo Ramon.

Uma das organizadoras e modelo do projeto, Layne da Silva Santos, 18 anos, enxerga que a principal proposta do Pretxs012 seja combater o racismo de uma maneira artística. Vítima de racismo em uma escola da região, Layne pegou um trauma na época que não queria mais retornar para

a unidade escolar.

– O racismo está em todos os lugares e no Litoral Norte ocorre na maioria das vezes de forma disfarçada. Existe uma falta de conhecimento das pessoas relacionada a nossa história como um todo. Os próprios negros não sabem o papel e a importância deles na construção da sociedade brasileira. A falta de conhecimento leva as pessoas a burrice de achar que podem ofender outras pessoas por causa da cor, do cabelo e das roupas – concluiu.

Para Wanderson Dias, modelo de 21 anos, o preconceito e o pré-

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conceito no Litoral Norte não são apenas racial.

– Sou gay e não consigo emprego por isso. Não sofri preconceito racial ainda, mas pela minha opção sexual é constante. No Pretxs012, consigo me expor e expressar a minha personalidade através das fotos cheias de vida do Ramon – complementou.

O projeto é tão importante para estes jovens, que alguns até

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arriscaram o emprego para estarem presentes no dia. Este foi o caso de Iann Saints, 19 anos, que trabalhar como repositor de salgados em uma lanchonete, e também é modelo do projeto.

– A experiência de levar a bandeira de uma causa nobre é ótima e não tem dinheiro no mundo que pague. Uma energia positiva única foi a que eu senti nesse dia, juro que não me

“

Sou gay e não consigo emprego por isso. Não sofri preconceito racial ainda, mas pela minha opção sexual é constante.

WANDERSON DIAS 21 anos | Modelo

arrependo. Perdi meu antigo emprego, mas vivi um dos melhores dias da minha vida – armou Iann.

Segundo a organização o próximo evento acontecerá no mês de agosto e o lugar ainda será denido pela equipe. Para participar dos desles e ensaios fotográcos basta entrar em contato via redes sociais com os organizadores e criadores Pretxs012.

As duas primeiras ações promovidas pelo Pretxs012 aconteceram na Costa Sul de São Sebastião

RAMON ANASTÁCIO

(12) 3892-5995

WHATSAPP: (12) 98175-0623

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ILHABELA

Preconceito no dia a dia ilhabelense “Tudo começa na escola. Querendo ou não, é o lugar onde você mais sofre preconceito. Eu era chamada de ‘boca torta’, entre outros nomes. Ia e voltava chorando para escola. Imagine uma criança com 8 anos pensar em suicídio?”, disse Juliana Souza GABRIELA PETARNELLA gabriela@expressolitoral.com.br Estudante do curso de Jornalismo Sob supervisão: equipe Expresso Jornal

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Juliana foi mestre de cerimônia do evento cultural SLAM Peomese, batalha de poesias realizado em 2018 em São Sebastião

DIVULGAÇÃO

raumas marcam a vida de tantas crianças e adolescentes. Seja pela roupa, aparência, pele, cabelo... o preconceito está presente em nosso dia a dia.

Juliana Souza Nunes, hoje com 23 anos, ainda carrega as marcas além das cicatrizes.

Quando pequena, devido a uma inamação, seu rosto teve uma má formação. Pela busca de menos poluição no ar para que não tivesse mais complicações, Juliana foi trazida para morar em Ilhabela.

– Na escola eu era chamada de boca torta, entre outros nomes, eu ia chorando para a escola. Eu que sempre gostei muito de estudar, não tinha mais vontade de ir. Imagine uma criança com oito anos de idade pensar em suicídio – disse.

O preconceito a seguiu por muito tempo, não só na escola, como também no trabalho e faculdade. Das vezes mais marcantes, ela cita de quando sofreu racismo e preconceito por um colega de aula na faculdade. Não contente, após Juliana respondelo de forma debochada, o rapaz chegou a ameaçá-la e 'chamar para briga'.

Após três cirurgias, sua auto estima agora prevalece, não deixa mais se abalar por esse tipo de

situação constrangedora.

No caso de Eloiza Lourenço, 45 anos, o preconceito sempre foi por causa de sua pele negra.

Preconceito esse que faz parte da rotina de toda sua família.

Desde coisas pequenas que podem passar despercebidas, os casos em sua família vão até as agressões de fato.

– Eu e meu marido já fomos mal atendidos em um restaurante. Primeiro não queriam nos ceder uma mesa alegando não haver vagas onde estávamos vendo mais de cinco mesas vazias no interior do salão. Quando pensamos então em nos sentar em uma das mesas na fachada do lugar, imediatamente nos mandaram para uma das mesas do fundo. Já sentados, pedimos uma refeição com salmão, que veio queimado e com a salada parecendo 'restos' – contou.

Apesar dos constantes episódios de racismo, Eloiza não gosta de brigar ou discutir por esse motivo.

Ela acredita que há coisas que podem ser resolvidas na justiça, como foi o caso de seu processo contra sua antiga faculdade, onde foi proibida de participar da colação de grau com sua turma.

A faculdade alegou falta de cumprimento de matérias, atraso nos pagamentos, falta de documentos e o curto prazo para que seu nome fosse colocado na lista.

E mesmo tendo as provas em mãos, notas, testemunhos de professores e alunos, a situação foi esclarecida quando o Reitor da universidade disse a ela: “estou

me lembrando de você. Você é aquela moça que vive no Quilombo com a aquela gente, que vem pra faculdade sempre de turbante e essas roupas”.

Este caso foi à justiça e, contra os sete advogados da faculdade, Eloiza não teve chance. Mas ela insiste e não vai desistir.

Sua lha, desde nova, também passa por situações parecidas e tão sérias quanto. Mesmo sendo de pele mais clara, as persegui-

ções na escola são por causa de seu cabelo. A garota chegou a ser agredida na escola particular onde estudava. Eloiza lembra que a diretoria apenas deu atenção ao caso quando a garota revidou uma agressão verbal com agressão física.

Cansada de nada ser resolvido, a saída que sua família achou foi a demissão de seu marido, professor de educação física na própria escola e a transferência de sua

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Eloiza participa do Conselho da Mulher de Ilhabela como representante do Coletivo Negro Udu

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Eu e meu marido já fomos mal atendidos em um restaurante. O racismo existe sim ELOIZA LOURENÇO 45 anos

DIVULGAÇÃO

lha para outra instituição.

- Eles podem não ter se conscientizado, mas isso 'pesou' no bolso da escola. A maioria dos alunos do meu marido acabou deixando de frequentar as aulas com um novo professor – disse.

Juliana chegou a mesma conclusão depois de tantos episódios. Hoje ela tem a consciência de que casos assim devem ser levados a justiça e que as pessoas só parecem se importar quando o assunto é 'processo e dinheiro'.

Histórias como essas são mais comuns do que imaginamos. Para Juliana isso é um problema social e que tudo que é diferente tende a ser alvo do preconceito.

Tanto Juliana quanto Eloiza são mulheres que passaram por cima dos obstáculos e conquistaram seus espaços dentro da sociedade e lutam contra a discriminação como podem.

Eloiza já foi maradora do Quilombo de Caçandoca, Caraguatatuba, e participa de movimentos sócias em Ilhabela, enquanto Juliana expressa na arte, dança e música, a sua luta.

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SÃO SEBASTIÃO Equipe do Posto BR, na Praia das Cigarras

DANIELA ANDRADE

Posto de combustível faz diferença com inclusão social em São Sebastião Estabelecimento visa ampliar e aprimorar a questão humana contratando deficientes físicos DANIELA ANDRADE daniela@expressolitoral.com.br Estudante do curso de Jornalismo Sob supervisão: equipe Expresso Jornal

O

foco dessa reportagem é retratar algo que, há 17 anos, vem fazendo a diferença em relação às pessoas com menor visibilidade social: os portadores de deciência. O objetivo é integrar e valorizar a pessoa com deciência física no mercado de trabalho, e a utilizando num ambiente

adequado para que funcionários com necessidades especiais possam realizar as tarefas em uma função mais eciente, com agilidade, qualidade e segurança.

Em São Sebastião, o conhecido Posto BR, na Praia das Cigarras, faz a diferença nesse sentido. O posto de combustível conta com bombas e instalações adaptadas, acessos adequados e devidamente demarcados dentro dos padrões de acessibilidade para pessoas com deciência.

Genivaldo dos Santos Sampaio, 45 anos, gerente do posto,

conta que não são só as pessoas com deciência que recebem treinamento, mas também todos os outros funcionários.

– Os prossionais não vêm a deciência física como uma barreira interpessoal entre eles.

Acaba sendo um aprendizado tanto para pessoas com deciência quanto para pessoas sem deciência. Todos eles encaram como um complemento ao trabalho do outro. E reforça sobre a adaptação feita no local – declarou o gerente.

Chegando ao posto, pode-se

notar uma elevação similar a uma rampa, e na parte mais alta é nivelada para ser acessível a todos os portadores de necessidades.

Ruy Tobias Castro, de 36 anos, tem uma doença que retarda o crescimento dos ossos. Trabalha no posto acessível há pouco mais de 10 anos como frentista e desperta curiosidade entre os clientes por sua aparência.

Castro conta que já foi de vendedor ambulante de pipas a frentista de carteira assinada.

– Levo uma vida normal depois que entrei neste emprego, antes

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os com necessidades especiais, respeitando as diferenças de cada um e seus limites. O posto está de parabéns pelo ato – conta Rafaela Batista.

– Trabalhamos com um propósito conectado à inclusão e diversidade, colaborando assim também com o ambiente comercial do posto. Não é ter uma empresa só para ganhar dinheiro, mas é uma empresa que faça uma diferença social – diz Marcelo Pires, dono do posto BR. Com o propósito de inclusão de pessoas com deciência, o posto busca por meio de uma iniciativa e parcerias da empresa se consolidar em soluções para diversidade e inclusão social.

O posto vem se destacando na questão da acessibilidade a pessoas com deciência física ou mobilidade reduzida. Em 2018 foi tema de uma reportagem realizada pela Bosch do Brasil.

“

Levo uma vida normal depois que entrei neste emprego. Antes levava muitos nãos, pelo meu tamanho, por não ser útil nas empresas, por julgar precisar de força e altura para ser contratado. Aqui no posto nunca tive problemas para ser respeitado em relação aos colegas RUY TOBIAS Frentista

Ruy Tobias em seu local de trabalho

DANIELA ANDRADE

levava muitos nãos, pelo meu tamanho, por não ser útil nas empresas, por julgar precisar de força e altura para ser contratado, já no posto, nunca tive problemas para ser respeitado em relação aos colegas – disse.

Samuel Rodrigues, corretor de imóveis, conta que já abasteceu por diversas vezes no posto BR e foi atendido pelo Ruy. – Ele é totalmente diferencial, sempre com um sorriso no rosto. É um trabalho rápido, não tem que car esperando – descreve sobre o atendimento.

A ideia do posto é oferecer muito mais que um bom serviço ou produto de qualidade, mostrando um ambiente aberto a inclusão. Os clientes fazem questão do bom atendimento e apoiam a iniciativa.

– Eu achei um ato de amor ao próximo o fato incluir dentro do mercado de trabalho funcionári-

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ESPECIAL | DENGUE

Litoral Norte registra quase 2 mil casos de Dengue em 2019 Caraguatatuba lidera o ranking de casos com 1.445 positivos, seguida de São Sebastião e Ilhabela, respectivamente, com 355 e 98 positivos RAIANA BITENCOURT raiana@expressolitoral.com.br Estudante do curso de Jornalismo Sob supervisão: equipe Expresso Jornal

Caixas d’água destampadas, garrafas, pneus, recipientes e demais objetos são locais propícios para o mosquito, pois podem concentrar água parada

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ANDRÉ SANTOS | PMSS

o período antecedente a aproximação do inverno ainda é possível sentir as temperaturas mais elevadas ao longo do dia, seguidas, muitas vezes, das chuvas, precursoras do acúmulo de água. Esse cenário, que é comum no Litoral Norte nessa época, também é propício à proliferação em maior escala de um inimigo comum dos brasileiros: o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.

Os casos conrmados de dengue em Caraguatatuba, Ilhabela e São Sebastião somam quase 2 mil neste ano. Essa média, que cresce a cada semana, já é maior da que registrada ao longo dos últimos dois anos. Até o dia 31 de maio, foram noticados 4.819 casos da doença em Caraguatatuba, sendo 1.445 positivos.

São Sebastião ca atrás com 355 casos conrmados até o dia 31 e ainda sem a necessidade de decretar epidemia, com base no cálculo do número de habitantes versus o número de casos. Ilhabela ca por último, com 98 casos conrmados de dengue até o dia 31 de maio.

Em 2018, Caraguatatuba registrou 10 casos, cando atrás de Ilhabela e São Sebastião que, respectivamente, registraram 44

e 35. Já em 2017 foram 13 casos conrmados da doença, sendo o último no mês de setembro.

Ilhabela, no mesmo ano, teve pouco mais de 10 casos. O surto da doença veio mesmo em 2014, com mais de 3,7 mil infectados com o vírus da dengue.

Após uma semana sentindo os efeitos da doença, Wanderleia Medeiros da Silva, moradora do bairro Jaraguá, em São Sebastião, diz que se preocupava mais com a lha de 7 anos na hora de fazer o

uso do repelente, mas os hábitos no dia a dia mudaram.

– Passei a usar aquele repelente elétrico durante o dia em casa e o repelente comum com mais frequência. Além disso, a dengue afeta a realização de tarefas rotineiras. A gente quer car deitado o dia todo. Eu fazia poucas coisas como preparar a comida e lavar um pouco de louça, mas só isso, não tinha disposição – explica Wanderleia ao Expresso.

O doente pode sentir sintomas

como febre, perda de apetite e náuseas; sintomas que podem levar a pessoa a car desidratada e, em consequência, agravar o quadro da doença.

– Trabalho na Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato [UTGCA] e o médico comentou que as chances da contaminação ter sido em Caraguatatuba foi maior, mas não descarto que o lugar que moro seja difícil. Na minha rua tem um rio e é muito difícil a prefeitura

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Além de menor os mosquitos comuns, o Aedes aegypti, que também é transmissor da chikungunya, zika e da febre amarela urbana tem listras brancas no dorso, na cabeça e nas pernas

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limpar – comentou Wanderleia.

Diante do aumento de casos em todo Litoral Norte, as Prefeituras Municipais viabilizam ações de combate a dengue nos três municípios, mas as chuvas que afetaram o Litoral Norte nos últimos dias ocasionam também cuidados redobrados na hora da inspeção para evitar acúmulo de água. Dentre as ações das três cidades estão às vistorias feitas pelas Vigilâncias Epidemiológicas e do Centro de Controle de Zoo-

noses [CCZ] em imóveis para identicação e remoção de criadouros e aplicação de inseticida para eliminação dos mosquitos, além de orientações e alertas quantos aos cuidados com caixas d'água destampadas, garrafas, pneus, recipientes e demais objetos que podem concentrar água parada.

Para reforço, Caraguatatuba conta com auxílio da Carreta da Saúde que desde abril tem a proposta de atendimento médico

24 horas para pessoas com dengue. A iniciativa ajuda a aliviar o volume de pessoas nas Unidades de Pronto Atendimento [UPA], mas ainda assim existem aquelas que optam por não utilizar nenhum serviço médico para diagnóstico, como é o caso de Gabriela de Oliveira Silva, moradora do bairro Gaivotas, na cidade de Caraguatatuba.

– Não utilizei, porque é muito demorado – comenta.

Gabriela, apesar de sentir a

maioria dos sintomas, ca na lista dos casos não contabilizados de dengue no município.

A tendência nessa época é que diminua a proliferação dos mosquitos, mas as chuvas contribuem de forma negativa para que tal fato ocorra.

A orientação geral das prefeituras é o uso constante de repelentes e cuidados com os focos do mosquito, que se encontram, principalmente, nas residências e comércios do município.

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Em junho, Corujão da Saúde fará Fisioterapia ortopédica em São Sebastião Atendimentos serão realizados em junho e visam atender cerca de 700 pessoas em todo o município Atendimentos serão realizados até agosto, segundo a prefeitura

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DA REDAÇÃO redacao@expressolitoral.com.br

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om o objetivo de zerar a la de espera nos exames de sioterapia ortopédica da cidade, a prefeitura de São Sebastião, por meio do Corujão Municipal da Saúde, realizará a partir de junho vários atendimentos a pacientes

que aguardam o agendamento na la de espera.

Cerca de 700 pacientes serão contemplados com os atendimentos do Corujão da saúde. Os atendimentos serão realizados até agosto, segundo a prefeitura.

Os pacientes serão atendidos na unidade do Centro de Reabilitação do bairro da Topolândia das 17h às 21h, de segunda a

sexta-feira. A ação vai contar com uma equipe de seis sioterapeutas e enfermeiros.

De acordo com a Secretaria e Fundação de Saúde, a unidade de Reabilitação da Costa Sul também já está trabalhando em horário estendido aos sábados e sextas-feiras para zerar a demanda da Costa Sul, através do grupo de dor crônica.

CONCURSO A prefeitura de São Sebastião realiza concurso público para 170 vagas na Fundação Saúde, com oportunidades para Agentes Comunitários de Saúde, Médi-cos, Fisioterapeutas, Nutricio-nistas, entre outros.

Os salários podem variar de R$ 1.142,98 a R$ 9.255,44.

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ILHABELA

Ilhabela nomeia Gracinha, primeira prefeita negra do Litoral Norte Em um fato histórico, Gracinha (PSD) foi empossada e se tornou a primeira prefeita negra da região; RMVale tem apenas seis prefeitas JULIA CARVALHO Editora Jornal O Vale | @carvalho8123

Gracinha tomou posse no dia 21 de maio

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TRAJETÓRIA Gracinha entrou para a política em 1996, quando foi eleita vereadora, chegando mais tarde à presidência da Casa.

Ela foi criada em um lar com 16 lhos. "Não éramos ricos, mas nunca passamos necessidade.

PMI

ia 21 de maio de 2019.

Uma data histórica para a primeira prefeita negra da RMVale: Maria das Graças Ferreira (PSD) vai assumir o Executivo de Ilhabela. Ela ocupa o cargo depois da cassação do Márcio Tenório (MDB), que já tinha ainda sido afastado por deter minação judicial após ser alvo de uma ação da Polícia Federal.

"Encaro esse grande desao como uma cidadã que tem o objetivo de manter seus princípios e trabalhar para que todos os serviços e equipamentos públicos funcionem", disse a nova prefeita.

Segundo o Codivap (Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte), pelo menos desde 1970 não há registro de prefeitas negras na região. De acordo com a Ong A fronorte, Gracinha será a primeira. Com 39 municípios, o Vale tem atualmente seis prefeitas - as mulheres são 53,56% da população da RMVale.

Minha mãe era uma pessoa que agregava muito. A gente tinha uma casa com um quintal imenso e ela sempre recebia todo mundo e fazia comida para todos", relembra.

PESQUISA A pesquisadora Solange Machado, da Unifesp, está realizando um estudo sobre o cenário das mulheres negras na política.

"Este trabalho surgiu da inquietação gerada ao compararmos o rico signicado da palavra política e o quão [na prática] esse conceito é esvaziado principalmente

quando pontuamos a participação das mulheres negras nos espaços onde a "prática" da política é realizada", explicou a pesquisadora Solange.

Primeira negra a presidir a Câmara e Jacareí, Lucimar Ponciano Luiz (PSDB) cobra mais representatividade. "A diculdade da mulher negra na política é ser questionada sobre seu potencial, no poder público não conseguimos atingir a porcentagem necessária". Em 2005, a jornalista Eloísa Helena juntou-se com outras mulheres e formou o grupo Quilo-mbolas, um núcleo de mulheres negras de São José.

"Somos tão capazes quanto as pessoas de outras etnias, devemos ocupar estes espaços de poder e decisão", armou.

Pesquisa aponta que presença de negros em cargos eletivos é quase nula na região.

Uma pesquisa realizada pela ONG Afronorte aponta que de 2016 a 2018 a presença do negro em cargos eletivos na região foi quase nula. Apenas 2 % dos vereadores eleitos se declararam negros. A pesquisa ainda arma que a região tem aproximadamente 35% da população negra e São José teve apenas um secretário negro nos últimos 16 anos.

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CARAGUATATUBA

Secretaria de Turismo de ne programação musical do Jazz & Vinhos Festival Evento será realizado de 12 a 16 de junho na Praça da Cultura (Avenida da Praia). Uma atração a mais para o Mês dos Namorados

A

4ª edição do Jazz & Vinhos Festival terá pelo menos 18 atrações musicais. A programação foi denida pela Secretaria de Turismo (SETUR) de Caraguatatuba. O evento será realizado de 12 a 16 de junho na Praça da Cultura (Avenida da Praia). Uma atração a mais para o Mês dos Namorados.

Participam artistas locais e convidados que trazem o que há de melhor no mundo do jazz e blues, aliada ao bom vinho e boa gastronomia.

Para o secretário de Turismo, Cristian Bota, o Jazz & Vinhos é um ótimo evento do calendário turístico de Caraguatatuba e o objetivo do prefeito Aguilar Junior é fomentar a chamada baixa temporada.

– Este é um evento de qualidade, com ótima gastronomia e especial para os apreciadores do bom vinho, atraindo turistas e ao mesmo tempo gerando renda para a nossa população – destaca.

MÚSICA São 18 atrações já fechadas para o festival, entre eles, o Benoit Decharneux Jazz Quartet, que toca na sexta-feira (14). O guitarrista belga Benoit Decharteux - radicado em São José dos Campos - apresenta o projeto "Smooht Jazz", com seu quarteto instrumental.

Do jazz cigano, passando pelo

blues, jazz standard e cool jazz, a banda abre espaço para improvisos e solos dos integrantes com muito swing. O objetivo é difundir entre a população da região mais sobre o jazz, um estilo musical pouco divulgado no Brasil.

No repertório, o quarteto apresenta composições próprias e de grandes nomes do Jazz como Charlie Parker, Miles Davis, Django Reinhardt, Cole Porter, Wayne Shorter entre outros.

A banda é formada por Benoit Decharneux (Guitarra acústica), Raul de Sá (Piano), Henrique Macedo (Baixo) Elias Pontes (Bateria).

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DA REDAÇÃO redacao@expressolitoral.com.br

LUANA MASCARI De Caraguatatuba, uma convidada especial é a cantora Luana Mascari que traz consigo a força e a coragem de quem busca a cada dia seu lugar ao sol. Ilustrando as diversas facetas da vida feminina, a luta pela liberdade de paradigmas e conceitos, as vivências boas e intoleráveis do universo que só elas entendem, ela traz da dor às conquistas em um repertório carregado de emoções e muita força, como a verdadeira representação da versatilidade da mulher brasileira.

Em mais de 16 anos de carreira, a cantora, pianista, tecladista, ukulelista e compositora dedicou-se à MPB, se aprofundando nesse vasto e rico universo cultural, tendo como ícones a grande Elis Regina e o Pianista Cesar Camargo Mariano. Buscou contato com outros músicos e escolas de música da Grande São

Luana Mascari será uma das atrações, no dia 12 de junho, às 20h

Paulo, o que a fez progredir incansavelmente.

Em 2018 gravou seu primeiro DV D , “ S e r L i b e r t o ” , n o m e também de uma de suas composições que no mesmo ano foi premiada no 2º Festival da Canção de Caraguatatuba. Atualmente vem ganhando visibilidade e seguidores nas redes sociais e plataformas de streaming, com destaque para os singles “Voa” e “Meu Blues”.

BIG TIME ORCHESTRA Outra participação especial

nesta edição é da Big Time Orchestra que se apresenta no sábado (15).

Depois de alcançar fama nacional com a participação no Programa SuperStar® da Rede Globo, a “Big Band mais amada do Brasil” chega ao seu 13º ano de vida renovada, reformulada e pronta para escrever os próximos capítulos de sua história, marcada por conquistas e outras grandes canções.

A programação completa do evento Jazz e Vinho Festival você encontra no portal caraguatatuba.sp.gov.br.

INFORME PUBLICITÁRIO

APÓS COMPLETAR 12 ANOS GRUPO JCR LANÇA FRANQUIA DE AÇAÍ história da empresa Açaí Mix JCR, JCR fundada em 18 de Agosto de 2006, está intimamente ligada à trajetória de vida do casal Carlos e Renata Tillvitz que estão juntos há 23 anos. A empresa familiar de Caraguatatuba começou dentro da casa deles e hoje tem sede própria, duas lojas, frota de carro e motos, mais de 20 colaboradores e distribui açaí de fabricação própria, polpas de frutas, granolas, preparados de frutas, sobremesas e alimentos congelados para todo o Litoral Norte Paulista, Vale do Paraíba e cidades da grande São Paulo.

Os produtos são de primeira linha, sendo vendidos para redes de supermercados, padarias, cantinas de escolas, laticínios, academias, lanchonetes, sorveterias, rotisserias, hotéis e pousadas. O carro chefe dos produtos do Grupo JCR é o açaí de fabricação própria, mistura do açaí com xarope de guaraná, e comercializado em 6 tamanhos diferentes, o de 250ml, 450ml, 900ml, 2 litros, 3,9 litros, 5 litros e o de 10 litros.

O pré-lançamento da franquia Docas Açaí ocorreu no Empreenda Caraguatatuba em setembro de 2018. O projeto da franquia Docas surgiu recentemente, devido à sazonalidade do Litoral Norte que tem sua economia fortalecida no verão. Era preciso criar um negócio que girasse o ano todo, e assim, em fevereiro de 2019, a primeira loja Docas Açaí foi aberta no Perequê Mirim, região sul de Caraguatatuba. O lançamento ocial da franquia está agendado para este mês de junho e a meta é até dezembro de 2020 ter inaugurado 12 lojas em todo o estado de São Paulo.

Perl do fundador do Grupo Carlos é caiçara, nascido em Caraguatatuba, lho de Ary Tillvitz e Neuci de Camargo Tillvitz, tem quatro irmãos, sendo ele o caçula. O sobrenome Tillvitz é alemão.

Seus pais vieram do Sul do país, fazer a vida no litoral de São Paulo. Primeiramente moraram no bairro Porto Novo, e depois construíram a vida no Tinga.

Começou a trabalhar com 12 anos ajudan-

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Meta é abrir 12 lojas da Docas Açaí até o nal de 2020

facebook.com/acaimixjcr facebook.com/docasacaifranquias facebook.com/docasacaipereque

instagram/acaimixjcr instagram/docasacaifranquias instagram/docasacaipereque ACESSE O SITE: www.acaimixjcr.com.br

do o irmão no mercadinho.

Em 1995, com 18 anos, Carlos começou a namorar a Renata, caiçara nascida e criada no bairro Caputera. Se tornaram pais da Jessica Martins Tillvitz que hoje está concluindo a faculdade de Administração, e trabalha com eles.

Inclusive, a sigla JCR remete as iniciais dos nomes Jessica Carlos e Renata.

“Em uma conversa com o vendedor da cantina de um colégio, ele disse que estava com problema de fornecedor de sucos de polpa e me perguntou: Por que você não começa a vender suco de manga?”. Meu pai sempre foi vendedor, então aprendi com ele.

Entrei em contato com a Ricaeli e pegamos a representação de polpas de frutas. Vendíamos em mercadinhos, mercearias, padarias, bares, etc. E começaram a perguntar se tínhamos açaí. Eu disse que daríamos um jeito. E assim começamos a revender açaí, só que vinha a fruta congelada in natura. Percebemos que fabricar açaí, misturando o xarope de guaraná seria mais fácil.

Assim camos dois primeiros anos produzindo o açaí em casa, em freezers até que em 2008 compramos uma casa para se tornar a

distribuidora, onde estamos até hoje” conrma o empreendedor.

A empresa Açaí Mix JCR foi fundada em 2006, e os primeiros clientes “grandes” foram o Super mercado Silva Indaiá, Supermercado Semar (que hoje tem 14 lojas), Laticínios Litoral Norte e Mercadinho Piratininga. Em 2010, participaram de feiras em São Paulo, e compraram maquinários com subsídio do governo como a câmara fria e a embaladeira, passando da produção manual para a fabril.

A loja de autoatendimento, no Poiares, surgiu em 2016 pela demanda de pessoas que batiam na porta de empresa querendo o açaí pronto para consumo e em menores quantidades. No ano passado foram os campeões do evento ‘13º Caraguá A Gosto’ na modalidade sobremesa.

SERVIÇO A loja e a distribuidora Açaí Mix JCR cam na Av. Prudente de Morais, 48, Poiares.

A loja Docas Açaí ca na Av. Marginal, 35, loja 02, Perequê Mirim, também em Caraguá.

www.saosebastiao.sp.leg.br

EM BREVE,

MUITAS

NOVIDADES. AGUARDEM.

J O R N A L