Revista SaúdeBest - Número 30

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Pró-Saúde – Há mais de 45 anos gerindo excelência

A REVISTA DE ESTRATÉGIAS E NEGÓCIOS DA SAÚDE

Nº 30 - R$ 15,90

Hospital Digital

Tecnologia de ponta da era digital requer um novo paradigma O Engenheiro Roberto Luigi Bettoni fala sobre soluções em TI para saúde

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EDITORIAL Pró Saúde – Há mais de 45 anos gerindo excelência

A REVISTA DE ESTRATÉGIAS E NEGÓCIOS DA SAÚDE

Nº 30 - R$ 15,90

Hospital Digital

Tecnologia de ponta da era digital requer um novo paradigma O Engenheiro Roberto Luigi Bettone fala sobre soluções em TI para saúde

Editor Celso Skrabe celso@eximiacom.com.br Jornalista Responsável Susana Batimarchi MTB - 16.022 Repórter Carlos Eduardo de Castro Junior carlos.castro@eximiacom.com.br Diagramação Flavio Marques Representantes Carlos Lescovar Claudio Palombo Administração e Finanças Neide Fernandes Assistente Lucilene Vicentre Pesquisa Maria Lúcia de O. Neves Skrabe Conteúdo Jéssica Gonçalves Apoio e Operações Rafael Sereno Web Site Victor Skrabe Renato Rodrigues Impressão Editora Referência

A revista SaúdeBest é uma publicação da:

Exímia Comunicação Ltda.

Rua Cardoso de Almeida, 60 - cj. 41 05013-000 - São Paulo-SP T: (11) 3872-2190 - F: (11) 3872-2523

Os conceitos emitidos nos artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião da revista. A reprodução dos artigos é permitida desde que citada a fonte.

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Mudança digital é mudança disruptiva.

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ssim como acabou o disco de vinil, a máquina de escrever e as máquina fotográficas analógicas, de filme e fotos de papel, o hospital analógico e departamentalizado está condenado a desaparecer. Em seu lugar vem nascendo o hospital digital. É a evolução que chega para romper com amarras que vem da história do hospital e que se estende por mais de 2.500 anos. Os documentos mais antigos vieram dos templos Egípcios, onde a arte de curar era ligada à religião. Na antiga Grécia, os templos dedicados ao Asclepius, conhecidos como Asclepieia, funcionavam como centros de aconselhamento, prognósticos e cura. Os Romanos adotaram o Deus Asclépius sob o nome de Esculápius, onde eram realizados rituais semelhantes. No século dezoito, sob a influência do iluminismo, começaram a surgir hospitais dedicados exclusivamente ao atendimento médico e com equipes de médicos e cirurgiões especializados. Mas mesmo adotando uma abordagem voltada para o tratamento das doenças os hospitais pouco tinham a oferecer. Uma cirurgia era quase uma condenação antes do surgimento da assepsia. O sofrimento durante os procedimentos era terrível antes da anestesia. Os avanços nestas frentes fizeram do Século XIX o “Século do Cirurgião”. No Século XX os avanços do conhecimento em áreas como a dos antimicrobianos e dos cuidados com esterilização e assepsia e o uso cada vez mais intenso de processos não invasivos, ou minimamente invasivos, e o uso da tecnologia embarcada nos instrumentos e eletromédicos permitiram um salto de resolubilidade notável. Mas avanços tecnológicos tem como efeito colateral elevação de custos. E custos mais elevados criam uma situação em que a medicina que pode curar muitas vezes fica distante do doente que precisa de cura.

Existe consenso de que faltam recursos para permitir uma oferta de saúde de qualidade em todo o país. Mas mesmo mais recursos podem não melhorar a saúde na extensão necessária sem uma solução em duas frentes: obter avanços na eficácia das tecnologias médicas de modo a melhorar os resultados com menos dispêndios e, de outro, melhorar a gestão dos recursos de modo a elevar a produtividade no campo do atendimento as necessidade de saúde. Estes avanços vêm da área do conhecimento e das práticas médicas e da adoção de novas tecnologias de gestão nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde e Hospitais. Esta edição da Revista SaúdeBest oferece uma visão de novas tecnologias disponíveis no Brasil e trazem em seu bojo uma mudança digital disruptiva e promissora. Mudança que vai criar um novo cenário e promover a conquista de avanços no atendimento à saúde.

Sejam Bem-Vindos. Celso Skrabe - Editor

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O Hospital Digital e a Tecnologia Disruptiva

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hospital sofreu uma grande transformação ao longo dos anos. Sua história se estende por mais de 2.500 anos. Os documentos mais antigos vieram dos templos Egípcios, onde a arte de curar era ligada à religião. Na antiga Grécia, os templos dedicados ao Asclepius, conhecidos como Asclepieia, funcionavam como centros de aconselhamento, prognósticos e cura. Os Romanos adotaram o Deus Asclépius sob o nome de Esculápius, onde eram realizados rituais semelhantes. Durante a idade média foram

criados hospitais em cidades como Damasco e Bagdad. No mundo islâmico, na idade média, os hospitais eram chamados de “Bimaristan”, uma palavra que significava “lugar dos doentes”. Nestes estabelecimentos os doentes eram acolhidos e recebiam cuidados de pessoas treinadas. Na Europa da idade média os hospitais formavam comunidades religiosas e os cuidados eram prestados por frades e irmãs. Um importante hospital do período foi o Ospedale Maggiore, em Milão, na Itália. Era o maior hospital construído até o século XV e foi comis-

sionado por Francesco Sforza em 1456 foi importante referência da arquitetura renascentista na Lombardia. Finalmente foi no Século Dezoito, sob a influência da ênfase nas ciências do iluminismo que começaram a surgir hospitais dedicados exclusivamente ao atendimento médico e com equipes de médicos e cirurgiões. Mas mesmo adotando uma abordagem voltada para tratar as doenças os hospitais pouco tinham a oferecer antes do surgimento da assepsia ou da anestesia. Os avanços nestas frentes fez

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do Século XIX o “Século do Cirurgião”. No Século XX os avanços do conhecimento em áreas como a dos antimicrobianos e dos cuidados com esterilização e assepsia e o uso cada vez mais intenso dos eletromédicos permitiram um salto de resolubilidade notável. Mas melhores técnicas diagnósticas e tratamentos mais complexos em áreas como na oncologia, se de um lado vem permitindo ganhar a batalha contra doenças que tinham prognóstico reservado há menos de uma geração, de outro, provocaram uma espiral de elevação de custos, que vem criando um desafio de outra natureza: como custear uma medicina que oferece um novo horizonte de esperanças e possibilidades inimagináveis de cura, mas que tem custo de tal modo elevado que fica fora do alcance da grande maioria da população? A solução deve ser procurada em duas frentes: obter avanços ainda maiores nas tecnologias médicas de modo a melhorar os resultados com menos dispêndios e, de outro, melhorar a gestão dos recursos de modo a elevar a produtividade no campo do atendimento às necessidade de saúde. Estes avanços vem

da área do conhecimento e das práticas médicas e da adoção de novas tecnologias de gestão nos Estabelecimentos Assistencias de Saúde e Hospitais. Uma tecnologia disruptiva, no sentido de que substitui radicalmente uma tecnologia obsoleta, é a da adoção do conceito de “Hospital Digital” em contraposição ao “Hospital Analógico”, o tipo de organiza-

ção da atividade hospitalar ainda prevalente no Brasil. Um exemplo deste tipo de tecnologia disruptiva é a que substituiu as câmaras fotográficas de filme por câmaras digitais. Segundo o arquiteto e médico Domingos Fiorentini, o Hospital Digital deve nascer com um “DNA digital”. A mesma opinião é compartilhada pelo Engenheiro Roberto Luigi Bettoni,

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Mestre em Engenharia Eletrônica e diretor da Bettoni Automação e Segurança, uma empresa de consultoria em tecnologia hospitalar, para quem “não é possível transformar um hospital de conceito analógico em digital. Ele pode até sofrer um processo de digitalização mas é um processo que não atingirá o todo e para o hospital ser digital não basta só ter o equipamento. É necessária toda uma infraestrutura na parte elétrica, de telecomunicações, automação entre outras, que fazem do hospital um ambiente que permita a integração completa entre todos os setores”. Assim o Hospital Digital deve ser desenhado para tirar proveito das possibilidades oferecidas pela tecnologia dos computadores. Domingos Fiorentini explica que o “Hospital Analógico é organizado em torno da área física, dos escaninhos e rotinas. Neste tipo de Hospital cada coisa deve ter o seu lugar. É o Hospital Posto-Cêntrico. Já o Hospital Digital é organizado no Mundo Virtual. Não há necessidade de criar espaços especializados uma vez que o Computador “sabe” onde está cada recurso e organiza a atividade com a alocação inteligente dos recursos ma-

teriais e humanos. É o hospital sem desperdícios.” O conceito do Hospital Analógico opera com base em processos e sistemas que interligam o hospital como um todo e usam a comunicação instantânea entre pessoas, entre pessoas e dispositivos, criam conectividade entre aparelhos e máquinas, automatizando processos de modo a oferecer informações prontas para a tomada de decisão dos profissionais de saúde. No Hospital Digital o computador atua como fio condutor dos processos de atendimento e permitem a integração total das atividades dentro do ambiente hospitalar. O resultado é a redução significativa do risco de erros e otimização dos serviços prestados. A MedConnect, por exemplo, uma empresa especializada em tecnologias digitais de uso hospitalar, oferece soluções que permitem rastrear equipamentos, pessoas e procedimentos e mesmo remodelar os mecanismos de comunicação interpessoal no ambiente hospitalar. Alguns exemplos das soluções oferecidas pela MedConnect : - Vocera: sistema de comunicação baseado em rede wireless que permite as pessoas falarem

entre si independentemente de onde estejam no ambiente hospitalar. Os dispositivos respondem ao chamamento do nome da pessoa – ou pessoas chamadas, permitindo que troquem informações como se estivessem lado a lado e não em edifícios separados ou distantes. Com o comando de voz as mãos ficam livres para a execução das tarefas, possibilitando a comunicação direta entre pessoas.

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- Connexall: A informática biomédica, ramo das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) que trata do desenvolvimento de aspectos teóricos e práticos da codificação, armazenamento, segurança, visualização e distribuição de dados clínicos dos pacientes, tem evoluído muito nos últimos anos, e assume uma importância crescente na prestação dos cuidados de saúde. O ecossistema de software clínico existente nos

hospitais, genericamente conhecido pelo acrônimo do termo em inglês, Health Information Systems (HIS), deve garantir a segurança dos dados do paciente e apoiar a decisão do médico no momento do ato clínico. No entanto, o fluxo de trabalho no intrincado e complexo processo de atividades dos hospitais depende, sobretudo, de um eficiente gerenciamento de alarmes, notificações, e outros eventos, para

suportar ótima coordenação das equipes profissionais, garantindo, assim, a segurança do paciente. Esse é o papel da Plataforma de Integração, também conhecida como middleware de integração. A Plataforma de Integração é uma solução inteligente – no sentido técnico do termo - capaz de comunicação automatizada, para atuar com lógica e organizar prioridades, abranger todo o espaço hospitalar e ir além, por meio de telefonia ou internet, para localizar pessoas e equipamentos e estabelecer comunicação integrada. É o sistema nervoso que eleva o patamar de desempenho do hospital, criando um novo paradigma de qualidade na atenção ao paciente. Esse tipo de software, quando bem alinhado aos processos operacionais da organização que o suporta, dá origem à melhorias significativas no fluxo de trabalho das equipes profissionais e fornece subsídios valiosos para obtenção de indicadores de performance, essenciais à gestão e ao planejamento estratégico do hospital. A eficiência operacional que decorre da utilização desse tipo de plataforma, reflete positivamente no balanço financeiro do

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hospital. Segundo um estudo intitulado Medical Device Interoperability, elaborado pela WestHealth Institute, estima-se que a adoção de tecnologias que promovam integração e interoperabilidade entre equipamentos clínicos, poderá resultar em economia de 30 bilhões de dólares para o setor de saúde dos EUA. Segundo o Biólogo Bernardo Peixoto, um especialista em sistemas integrados de comunicação no ambiente Hospitalar que atuou por muitos anos no Canadá e na Europa, “Uma plataforma de integração é um software modular do tipo middleware para gerenciamento de dados e comunicação, que permite interoperabilidade e integração tecnológica. Funcionando como uma camada acima dos demais sistemas que integra, deve ser programável para se ajustar à realidade do hospital onde opera, ter versatilidade modular, tornando possível integrar diferentes tecnologias e tipos de equipamentos clínicos informatizados - um sistema que “fala” com todos eles e é independente do ponto de vista tecnológico”. Peixoto enfatiza que o sistema da Connexall foi criado para

ser uma solução capaz de integrar as tecnologias existentes no Hospital. Para utilizar o Connexall o hospital não deve ser obrigado a investir na compra de novos equipamentos, ou modificar o parque informático atual para “encaixar” o sistema integrador. - Vidyo: sistema de telemedicina que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, compreende serviços ligados aos cuidados com a saúde prestados por profissionais da área da saúde usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças. A maior parte das especialidades médicas já utiliza tecnologia da informação e comunicação para o desenvolvimento da prática médica a distância. O contínuo desenvolvimento da tecnologia de telecomunicações vem abrindo novas possibilidades para a colaboração a serviços prestados em regiões muito distantes. Dentre os usos de telemedicina mais conhecidos estão a videoconferência médica, os trabalhos colaborativos e o estudo de casos na área de pesquisa; a educação a distância, a educação continuada, a especialização, o

aperfeiçoamento e a atualização na área de capacitação profissional; e a segunda opinião, a consulta on-line e o telediagnóstico por imagem na área de atendimento. No Brasil a Telefônica vem oferecendo um serviço especializado com base em sua experiência obtida na Europa. A videoconferência que reduz o deslocamento de pessoas e agiliza a resolução de casos aproximando os profissionais entre si e o paciente. Até então o que inviabilizava esse sistema para operar em larga escala era o alto custo da na aquisição de equipamentos e adequação da infraestrutura, problemas que as novas soluções da Vidyo permitem circunscrever. - Sonitor ® Software IPS Client: sistema de rastreamento completo. Com ele é possível criar o layout dos andares e acompanhar em tempo real a localização de pessoas e equipamentos, bem como seu deslocamento. Com relação a rastrear equipamentos destacamos outras duas aplicações, sendo uma a de facilitar a gestão de inventário e a outra é que caso um equipamento necessite de manutenção, o tag que está no equipamento é acionado de forma a sinalizar na central a

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necessidade da manutenção e a exata localização do equipamento, além de possuir alarme em caso de remoção do mesmo. A capacidade de integrar através de soluções digitais permite um serviço mais rápido, otimizado, seguro e econômico, além de fornecer mais recursos que fortalecem a comunicação evitando, consequentemente, problemas mais graves. Além disso, essas soluções que visam um mapeamento e rastreamento completo do ambiente de trabalho são de acordo com Bettoni, “uma grande ferramenta que auxilia muito no controle dentro do hospital, pois ele pode formar um sistema orgânico que rastreia pessoas e objetos, o que permite uma otimização dos serviços”. A TECNOLOGIA NO COMBATE À INFECÇÃO HOSPITALAR Essas soluções também compõe a lógica do Design Anti-infecção, já que ao integrar os setores da instituição, elas permitem serviços mais rápidos e com maior precisão, algo extremamente importante no combate às infecções. Essas novas tecnologias contribuem significativamente para um atendimento mais humanizado e

Telma Verçosa - Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Adventista na prevenção de proliferação de microinimigos dentro dos estabelecimentos de saúde. Além disso, são essenciais para que o novo Núcleo de Segurança do Paciente esteja completamente interligado

com o hospital e todos seus setores o que é de suma importância uma vez que ele será o responsável pelo controle das atividades que envolvem a segurança do paciente.

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que envolvem a segurança do paciente. No que diz respeito ao cuidado do paciente a preocupação número um são as infecções hospitalares. Vencer a infecção hospitalar já deixou de ser uma preocupação exclusiva dos médicos e da enfermagem e passou a ser uma tarefa multidisciplinar que recruta aliados dos mais diversos campos e agrega novas soluções e recursos inovadores que vem ampliando o arsenal para criar barreiras, eliminar ameaças e contribuir sob uma diversidade inédita de aspectos. Nessa luta passam a usar novas maneiras de utilizar as práticas consagradas, como os sistemas de rastreamento da higienização das mãos, novas formas de higienização dos ambientes, novos desinfetantes e novas tecnologias para automatizar e controlar a desinfecção como se redesenham ambientes. A importância de novas tecnologias no combate a infecção mostra resultados sólidos quando elas minimizam os riscos dos pacientes e profissionais e quando permitem procedimentos de rápida e eficaz descontaminação. Telma Verçosa da Silva Lima, enfermeira do Serviço de Controle

de Infecção Hospitalar do Hospital Adventista, expôs sua visão sobre o impacto do uso da tecnologia no combate à infecção hospitalar. Segundo Telma, “a tecnologia tem contribuído bastante no controle da infecção hospitalar no dia a dia dos hospitais. E nós podemos apontar essa tecnologia em três aspectos: Tecnologia de aparelhos: oferecem resultados dinâmicos e com mais parâmetros, tornando o tratamento mais eficiente. Além disso, temos os aparelhos voltados para a higienização e esterilização de produtos e equipamentos que são bastante necessários. Tecnologia dos produtos: apresentam maior facilidade de uso e eficácia nos resultados. Em geral, o foco aqui são os produtos usados numa central de material esterilizado, serviço de higienização e na limpeza hospitalar. Tecnologia da Informação: contribui no que se refere à computação de dados, análises, relatórios, dados, dando uma panorâmica completa, mais precisa e real da situação”. Dentre o conjunto de tecnologias e produtos destinados ao combate à infecção e que visam emplacar no mercado brasileiro

em 2014 temos: tecidos de alta tecnologia com propriedades antimicrobianas, novos produtos e soluções destinados ao processo de limpeza, desinfecção e esterilização, o uso de equipamentos, materiais e utensílios com revestimentos menos suscetíveis a trincas ou mesmo feitos em plástico ou outros matérias que tenham maior maleabilidade e menor risco de fissuras que podem ser colonizadas pelos germes e também o uso de equipamentos de ar-condicionado eficazes que controlam as condições ambientais ideais (umidade, temperatura, pressão e frequentemente de controle de partículas). Alguns equipamentos como os leitores de ATP (Adenosina Trifosfato) já estão sendo usados no Brasil por empresas como a Tejofran. Esses equipamentos asseguram a Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde, pois permitem leituras instantâneas do grau de contaminação de superfícies recém-higienizadas, especialmente em superfícies críticas e próximas ao paciente, como piso, banheiro, maçanetas, pias e torneiras, bancada, mesa auxiliar, grades e beirais da cama, botões, manivelas, telefone, con-

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troles remotos, chamada de enfermagem, etc. Contudo, até o momento, a aplicação do cobre antimicrobiano foi a que se mostrou mais promissora como barreira antimicrobiana e como coadjuvante no combate e controle às infecções. O uso do cobre é recente no Brasil, mas as propriedade antimicrobianas do cobre já tem reconhecimento internacional e tem sua eficácia verificada pela US Environmental Protection Agency (EPA). A agência reconhece que superfícies revestidas com o metal eliminam mais de 99,9% das bactérias que causam Infecção Hospitalar no intervalo de até duas horas após a contaminação. Já existe ao redor do mundo um novo arsenal de controle e prevenção às infeções hospitalares capaz de combater e reduzir significativamente a quantidade de infecções dentro do ambiente hospitalar. Muitas dessas soluções e técnicas já estão disponíveis no Brasil e muitas outras devem estrear em breve nos hospitais brasileiros. A TECNOLOGIA EM BUSCA DA CONEXÃO TOTAL NA VISÃO DO ENGENHEIRO ROBERTO LUIGI

BETTONI, CONSULTOR EM TECNOLOGIA HOSPITALAR. Computadores, notebooks e tablets, entre outros instrumentos, são dispositivos vistos com frequência nos grandes hospitais, tanto nos postos de enfermagem quanto nas mãos dos profissionais que cuidam dos pacientes. Isso revela a popularização dos registros eletrônicos que facilitam a vida de médicos, enfermeiros e auxiliares, mas é insuficiente, se não houver conectividade. Do ponto de vista econômico, a atividade hospitalar requer mão de obra intensiva, e esse item é um dos que mais pesam no custo do tratamento. Tornar a execução das tarefas mais rápida e eficiente, portanto, significa melhor aproveitamento da força de trabalho e menor gasto. Mas quando se pensa em sistemas de automação é preciso ir além, focar na melhora dos cuidados dispensados aos pacientes e até na redução da infecção hospitalar. A utilidade do registro médico eletrônico não estará sendo totalmente explorada se o enfermeiro ou auxiliar só tiver acesso a ele em um dos postos terminais, ou mesmo no seu próprio dispositivo

móvel. Ainda assim, o atendente terá de navegar por vários menus até alcançar a página em que se encontram informações sobre tarefas a realizar, medicamentos que devem ser ministrados, próximos passos do tratamento, entre outras atividades. A tecnologia da informação (TI) oferece hoje soluções que otimizam a execução desses procedimentos e colocam todas as informações necessárias junto aos leitos. Um sistema desenvolvido no centro médico da Universidade de Pittsburgh (UPMC – University of Pittsburgh Medical Center) em parceria com a indústria parece ter resolvido vários problemas ao colocar todas as informações dentro dos quartos e ao alcance não só dos enfermeiros e auxiliares, mas também dos pacientes e seus familiares. É possível implantar sistemas mais avançados progressivamente, a partir dos equipamentos existentes, mas não se deve esquecer que isso também implica envolvimento dos profissionais. É preciso identificar os líderes de cada grupo, convencê-los das vantagens e torná-los multiplicadores para que o treinamento seja mais efetivo.

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LINHA HOSPITALAR/FARMA: ESPARADRAPO IMPERMEÁVEL, FITA CIRÚRGICA MICROPOROSA HIPOALÉRGICA, FITA ADESIVA CREPE, FITA AUTOCLAVE LINHA AUTOMOTIVA: FITAS PARA CHICOTE AUTOMOTIVO

O RECONHECIMENTO DO MERCADO Não desejamos falar em causa própria, o prêmio HospitalBest por si mesmo atesta a qualidade de nossos produtos. É um prestígio que nos estimula a continuar semeando qualidade nos produtos brasileiros, hoje tão desenvolvidos tecnologicamente. E, o reconhecimento do mercado, representa mais que o conceito dos produtos, simboliza um grande incentivo rumo ao aprimoramento e diversificação da indústria brasileira. Sheila Regina K. Waltrich, administradora comercial da Missner & Missner

A EMPRESA A determinação de continuar oferecendo produtos hospitalares de elevada qualidade e a preocupação constante de atender todas as expectativas do mercado partiram de uma pequena semente regada a trabalho, dedicação, persistência dig-

nidade e perdão aos entraves hostis. Os resultados do constante esforço estão hoje em todos os lugares: hospitais, clínicas, etc. A Missner é hoje uma reconhecida unidade de produção, que leva seus pro-

dutos ao mercado pelas mãos de distribuidores que operam com absoluta ética comercial e por isso sentem quais as reais necessidades do mercado.

cem maior destaque estão o esparadrapo impermeável, 100% algodão, com tratamento acrílico, adesivo branco à base de borracha natural e resina; a fita cirúrgica microporosa hipoalérgica

feita de tecido não tecido à base de fibras de viscose com adesivo acrílico e; a fita cirúrgica hipoalérgica, de tafetá (acetato) 100% e massa adesiva à base de poliacrilatos.

OS PRODUTOS O extenso portfólio de produtos da Missner é capaz de atender as necessidades de diversos setores como o hospitalar, calçadista e automotivo. Dentre alguns dos itens que mere-

Missner e Missner Ltda. Indústria de Adesivos Hospitalares e Fitas para Indústrias Calçadistas e Automotivas para Múltiplos usos. Televendas 0800 47 0015 e 0800 545 6030 Rod. BR 470, Km. 54,6 – Bairro Salto do Norte – Blumenau – SC. www.missner.com.br - missner@missner.com.br

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TELAS INTELIGENTES Conectividade é a primeira exigência para que sistemas desse tipo funcionem adequadamente. É necessário que as informações possam ser acessadas em todos os terminais pelas pessoas autorizadas (e somente elas) a fazer uso de dados específicos. Pode não interessar ao responsável pelo laboratório de análises clínicas, por exemplo, a temperatura, pressão ou medicação do doente. Como não precisam ser conhecidos pelo auxiliar aspectos do diagnóstico que dizem respeito à confidencialidade médico-paciente. Por isso, ao entrar no quarto o auxiliar é identificado imediatamente pela leitura de um chip RFID (Radio Frequency IDentification) e em um monitor touchscreen ficam disponíveis as informações de que esse profissional necessita para executar as tarefas exigidas naquele momento – sem perda de tempo e sem erros que poderiam resultar do excesso de informações. O monitor emite alertas importantes para higiene das mãos e sobre peculiaridades do paciente (dores, quedas, risco de contaminação). As informações são atualizadas imediatamente após a execução

dos procedimentos. Isso é feito por meio de um console inteligente, que permite inclusive a programação de alertas específicos, transmitidos para os smartphones do profissional hospitalar. Como o sistema é totalmente integrado, o médico pode ter acesso às informações onde quer que esteja e a qualquer momento. O terceiro elemento é o monitor do paciente. Parece um televisor desses que há em qualquer quarto de hospital. Mas ele faz mais do que proporcionar entretenimento. Ele mostra ao paciente quem é o profissional que está entrando em seu quarto, qual a sua função e que procedimentos vai executar. Com ele o paciente pode também enviar e receber e-mails e até montar um álbum com fotografias de amigos e parentes. E pode ter acesso a informações sobre seu estado clínico, evolução do tratamento e muitas outras coisas. Um detalhe importante: nenhum dos enfermeiros, auxiliares ou atendentes usou qualquer dispositivo ou equipamento trazido de fora do quarto para consultar informações e executar instruções. Esse procedimento contribui significativamente com o es-

forço para evitar infecções hospitalares. CASO EXEMPLAR O UPMC utiliza um sistema projetado para juntar provedores, hospitais e serviços de seguro utilizando a tecnologia da informação com o objetivo de proporcionar cuidados de saúde da mais alta qualidade. Em dez anos, foram investidos US$ 1,9 bilhão e o UPMC é considerado hoje uma das 12 instalações hospitalares mais conectadas dos Estados Unidos e a quinta colocada entre as que mais usam tecnologias inovadoras. O empreendimento avaliado em US$ 10 bilhões, emprega atualmente mais de 55 mil pessoas, opera cerca de 4 mil leitos em 20 hospitais e sua divisão de serviços de seguro saúde atende a 1,6 milhão de segurados. No Brasil, vivemos ainda uma fase embrionária, mas o potencia de redução de custos associado a uma melhoria importante da qualidade do atendimento vem criando uma forte tendência para uma medicina mais conectada. A certeza é de que com a necessária modernização do parque hospitalar brasileiro, as tecnologias ganhem cada vez mais espaço.

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Pró-Saude

Mais de 45 anos de gestão de excelência

O

s números impressionam e ajudam a contar um pouco dessa história. Mais de 600 mil atendimentos por ano, 5 milhões de exames e quase 3 milhões de consultas. Os dados revelam a magnitude de uma das maiores entidades de gestão de serviços de saúde e administração hospitalar do país, a Pró-Saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar. Há mais de 45 anos no mercado, a Pró-Saúde tem sob sua responsabilidade mais de 3.500 leitos e o trabalho de cerca de 20 mil profissionais, entre eles mais de 3.500 médicos. Uma gestão que se baseia em um atendimento humanizado e de qualidade, capaz de assegurar aos usuários do Sistema Único de Saúde quali-

dade, conforto e segurança no diagnóstico. A qualidade é comprovada por usuários de todas as unidades administrados pela Pró-Saúde em 30 municípios de 12 Estados brasileiros. São hospitais do SUS estaduais, municipais e de grandes empresas, além de centros de referência, UPA’s e SAMU’s. A instituição administra, ainda, centros de excelência, como o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, Pará, especializado nos cuidados aos queimados, o Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém, também no Pará, especializado em oncologia. O reconhecimento à excelência dos serviços da Pró-Saúde

vem em forma de prêmios e certificações nacionais e internacionais. Um deles é a conquista, em 2010, da Acreditação Nível 2 de excelência da Organização Nacional de Acreditação (ONA) para os hospitais Regional Público da Transamazônica (PA), Hospital Regional do Baixo Amazonas (PA), e Municipal de Araucária (PR). A ONA é uma organização que tem por objetivo promover a implantação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde. Além disso, o Hospital e Maternidade São José de Ribamar (MA), o Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (PR) e o Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva (SP) foram reconhecidos pela Unicef com o título

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Danilo Oliveira Diretor Operacional da Pró-Saúde

de Hospital Amigo da Criança. A Pró-Saúde também atua com destaque no gerenciamento de Unidades Básicas de Saúde (UBS), do Serviço de Atendimento Movél de Urgência (SAMU) e em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O SAMU de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, administrado pela Pró-Saúde desde 2012, transformou-se em uma referência nacional e recebeu o Certificado de Qualidade em Excelência de Serviço, do Ministério da Saúde. Este compromisso com a qualidade da saúde gera resultados surpreendentes: os pacientes atendidos diariamente nos hospitais administrados pela Pró-Saúde passaram de 100 mil, em 2007, para mais de 600 mil em 2012. Para Danilo Oliveira, dire-

tor operacional da Pró-Saúde, todos esses números são consequência de uma atuação que abre espaço à criatividade e ao empenho dos colaboradores, para disseminar novos valores nas comunidades nas quais a instituição está inserida. COMPROMISSO COM A COMUNIDADE Um exemplo de gestão comprometida é o sucesso obtido em ações de combate à malária. Em 2007, quando assumiu a gestão do Hospital de Porto Trombetas, no Pará, havia um quadro grave de infecção por esta doença. Por meio de um modelo de atuação, o índice de contaminações foi reduzido a dois casos por ano, o que rendeu à instituição o Prêmio BHP Billiton em Saúde, Segurança, Meio Am-

biente e Comunidade. A Pró-Saúde tem ainda uma forte preocupação com as questões ambientais. “A pauta da sustentabilidade já está incorporada no dia a dia da instituição, e vai além da adoção de práticas de reciclagem, redução no consumo de energia e água e eliminação do uso de mercúrio nos hospitais. Os resultados alcançados pelas unidades administradas são significativos e impactam diretamente na comunidade”, afirma Oliveira. Mais que o cumprimento de uma obrigação, a Pró-Saúde demonstra sua vocação para o engajamento em causas ambientais e pode contribuir para a mudança de paradigma no setor, capaz de inspirar outras instituições na permanente luta pela preservação da vida.

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Competências e vontades alinhadas para salvar vidas

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m 1950, o padre Sinfrônio Torres de Freitas, religioso com grande prestígio na comunidade, criou a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Pedro Leopoldo (MG), com objetivo de cuidar de um lactário e consultório médico naquela cidade mineira, porém, a falta de acesso ao atendimento médico e as altas taxas de mortalidade infantil, na região, deram início à construção de uma maternidade com recursos governa-

mentais e privados. A inauguração aconteceu em 1960, com o nome de Hospital e Maternidade Dr. Eugênio Gomes de Carvalho, em homenagem ao benfeitor, ex-superintendente da LBA – Legião Brasileira de Assistência. O hospital passou a atender nas clínicas médica e obstétrica, berçário, lactário, serviço ambulatorial e assistência social domiciliar, sob os cuidados das Irmãs Franciscanas da Providência de

Deus, até a década de 90. A partir de 2005, o quadro associativo do hospital passou a ser composto por voluntários e filantropos e em 2009, a entidade adotou a denominação de Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH). REFERÊNCIA EM GESTÃO HOSPITALAR O Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) é, hoje, uma referência em

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“O INDSH foi criado ainda na década de 1950 para oferecer soluções de gestão na área hospitalar, capazes de aprimorar a qualidade do atendimento, balizar uma gestão responsável com as necessidades prementes dos usuários e atuar no sentido de modernizar os métodos gerenciais. Isso aliado aos propósitos humanistas e sociais que constam de nossos estatutos e são nossa razão de existir, como instituição. Hoje, nossos conceitos de gestão já estão implantados em várias unidades pelo país, demonstrando que estamos no caminho certo e, no qual, iremos focar e buscar nosso próprio aprimoramento”. José Carlos Rizoli Presidente.

gestão hospitalar, por sua experiência acumulada ao longo dos anos e por seu qualificado quadro de profissionais. Quem atua no setor sabe a complexidade que é gerir uma instituição de saúde. Não apenas pelas inúmeras variáveis envolvidas no processo, como por tratar da gestão do primeiro instinto humano: o de sobrevivência. O gestor hospitalar precisa, a cada minuto, esperar por um desafio maior do que aquele do

que o instante anterior. Administra-se todos os dias uma realidade perigosamente instável e cuja carga de responsabilidade é imensurável, e na qual o erro normalmente não pode (nem deve) ser considerado. Tal realidade não admite tergiversar: exige técnicos e especialistas cada vez mais competentes, mais preparados e comprometidos, para todos os setores hospitalares. Não pode ser diferente quan-

do se fala de no cérebro desse processo: a administração. O INDSH existe para comandar esse fio condutor, que une competências e vontades num mesmo e imenso propósito: cuidar e salvar vidas. GESTÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL O INDSH é uma Organização Social sem fins lucrativos, surgida na década de 1950, e que atualmente administra instituições de

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saúde pública e privada em diferentes localidades do país. Está qualificado nos estados do Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, e no Município de Arujá, no Estado de São Paulo, para prestar serviços de prevenção, proteção e promoção nas áreas de assistência social e saúde, por meio de gestão de hospitais, clínicas, unidades de referência e de pronto- atendimento, promovendo o bem-estar dos pacientes, com excelência no atendimento ao cliente. SERVIÇOS OFERECIDOS CONSULTORIA E ASSESSORIA.

Plano Diretor, com atuação pontual das necessidades da unidade hospitalar, por meio de Diagnóstico, Planejamento Estratégico, com base no BSC - Balanced ScoreCard. Gestão de Pessoas, Logística, Enfermagem e apoio à Acreditação, promovendo a melhoria da qualificação para credenciamento pela Organização Nacional de Acreditação. GESTÃO DE UNIDADES HOSPITALARES / LABORATÓRIOS / CLÍNICAS. O INDSH está qualificado para, por meio de contrato entre nossa OS - Organização Social e o

órgão público municipal, estadual ou federal, para executar com base nos pilares da Governança Corporativa (equidade, transparência, prestação de contas e responsabilidade corporativa) a gestão de hospitais públicos, filantrópicos, privados e Unidades de Pronto-Atendimento. CURSOS E TREINAMENTOS NA ÁREA DA SAÚDE. São oferecidos cursos e treinamentos em importantes setores hospitalares, como logística, rotinas trabalhistas, segurança do paciente, sustentabilidade, indicadores de Saúde, entre outros.

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