Bloco de Notas II "Era uma vez uma imagem...e outras histórias

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Era uma vez uma imagem...e outras hist贸rias

imagem Manuel Casimiro


máscara David Parente

Título: “Era uma vez uma imagem...e outras histórias” Imagens e textos alunos: Adriana Martins, Andreia Ribeiro, Catarina Rodrigues, Claúdia Franco, Beatriz Fernandes, David Parente, Débora Correia, Filipe Gomes, Gerson Gonçalves, João Araújo, Juliana Sequeira, Manuel Casimiro, Marisa Mina, Micael Sousa,Octávio Casimiro, Preciosa Costa, Raul Gomes, Sónia Dantas. 2013 Professores: Alexandra Nossa, Carmo Costa, Conceição Matos, João Carlos Pereira, Isabel Sá, Isilda Silva, Madalena Mendes, Manuela Afonso, Manuela F. Lopes, Sandra Fonseca, Sérgio Carvalho, Sónia Ferreira, Teresa Carvalho, Teresa Marques, Impressão e acabamentos: Gráfica Casa dos Rapazes Data de Impressão: março de 2013. Editora BAh!


Era uma vez uma imagem…e outras histórias Ler e escrever cada vez melhor, expressar-se plasticamente e fazer uso do computador como recurso para a aprendizagem foram os objetivos que nortearam este projeto envolvendo alunos com Necessidades Educativas Especiais. Ao longo de três anos, os professores de Linguagem e Comunicação em conjunto com o docente de Expressão Plástica, em articulação com a Biblioteca escolar, deram cumprimento ao objetivos propostos através da implementação de atividades diversas de aprimoramento das capacidades de leitura e de escrita dos alunos, tendo também contado com a preciosa colaboração de autores portugueses que se disponibilizaram a participar no projeto: Ana Paula Figueiredo, Bernardete Costa, Carlos Vaz, Daniel Marques Ferreira, Francisco Moita Flores, João Pedro Mésseder, José António Franco, Manuela Costa Ribeiro, Manuela Monteiro, Nuno Higino, Nuno Júdice, Palmira Martins, Pedro Emanuel Figueiredo, Richard Zimler e Rosa Guedes.

Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito


As Máscaras de Carnaval Era uma vez o senhor João, que trabalhava numa fábrica de máscaras de vários tipos. Um dia, o patrão da fábrica fez mil máscaras para pôr em exposição. O senhor João, na terça-feira, dia 21 de fevereiro, fez uma exposição de máscaras com o preço afixado em baixo para as pessoas verem e comprarem. Nesse mesmo dia, ligou para o patrão a encomendar mais mil máscaras, porque as outras já tinham acabado. O patrão respondeu-lhe: - Não se preocupe! Vou rapidamente lá abaixo levar as cem máscaras que já estão prontas! O senhor João retorquiu: - OK, eu fico à sua espera. Mas, por favor, não se demore porque as pessoas estão aqui a aguardar. O patrão depressa chegou à loja e disse: - Aqui tem as cem máscaras, senhor João. Logo conto passar aqui para trazer as restantes. Se não vier eu, virá o meu colega trazê-las na carrinha, já estão em caixotes. Desta vez são trezentas caixas de máscaras, imagine! O sr. João pensou para si: parece-me que esta ideia que eu tive de fazer a exposição para vendermos as máscaras está a correr muito bem! Só hoje, já vendemos 4 100!! Está a ser um enorme sucesso! Amanhã, talvez possamos vender ainda mais. Afinal, temos que aproveitar enquanto rende e com esta crise… O patrão resolveu dar férias a toda a gente como prémio pela dedicação perante tão grande trabalho e pediu ao chefe de serviço para chamar todos os funcionários ao escritório, porque pretendia falar com todos sem exceção. As pessoas compareceram. O patrão informou: - Amanhã, todos os empregados estão dispensados. Depois de terem mostrado grande capacidade de trabalho, merecem descansar. E à tarde estão todos convidados para a festa de Carnaval da fábrica. Espero que apareçam todos e com máscaras diferentes que é para nos divertirmos, sim? Ah, tragam as vossas famílias! E também desejo que aproveitem ao máximo a nossa maravilhosa festa carnavalesca. Estou convencido de que o vai ser!

Andreia Ribeiro



A gata Kitty Esta é a minha gata que se chama Kitty. Ela é muito grande, gorda e bonita. Tem um focinho pequeno e amarelado. Tem boca, nariz e olhos pequenos. Tem orelhas bicudas e pequenas. Tem patas finas e compridas. Tem cauda larga e longa. Tem pelo cor de laranja e cor-de-rosa. A minha gata é malandra e dá muitos saltos para o sofá.

Juliana Sequeira


O pássaro Skate Era uma vez um pássaro que andava de skate. O pássaro era laranja, azul, castanho, amarelo e verde. Por onde ele passasse deixava uma nuvem de fumo. Ele tinha um skate muito rápido que até deslizava na relva. O pássaro gostava muito de andar no seu skate. Assim, divertia-se muito.

João Pedro Araújo


O bombeiro João O bombeiro João vivia no Porto e tinha 40 anos. Era um senhor muito valente e corajoso. Certo dia, o bombeiro João foi chamado para apagar um incêndio numa floresta perto de sua casa. Levou o seu fato de combate e o seu chapéu. O chapéu do senhor João tinha uma lanterna, que ele acendia quando estava escuro. O senhor João e os seus amigos bombeiros tiveram dificuldade em apagar o incêndio porque havia muito vento. Mas, como o João era muito corajoso, lá conseguiu apagar o fogo. Pela sua coragem, o chefe deu-lhe um cinto dourado, que ele usava com muito orgulho.

Catarina Rodrigues




O Chapéu Mágico Num dia lindo, com o sol a brilhar, o mágico Santiago decidiu dar um espectáculo de magia, no seu circo. Pediu a todos os seus colaboradores para começarem a preparar tudo, a distribuírem folhetos e porem anúncios na internet. Então, eles começaram a trabalhar para tudo dar certo, no dia do espectáculo de magia. O espetáculo ficou marcado para o dia sete de fevereiro, pelas vinte e uma horas. O tempo foi passando, passando, e as pessoas todas ansiosas para que o dia do espectáculo chegasse. No dia marcado, as pessoas foram aparecendo. O espectáculo começou e o mágico Santiago começou a fazer a sua magia. Pegou na sua varinha mágica e na sua cartola disse: - Abracadabra, aqui acolá, faz sair coisas mágicas. E, em segundos, apareceu um elefante, uma máscara, estrelas e muitas outras coisas. As pessoas ficaram tão maravilhadas que aplaudiram e aplaudiram de tão espantadas que ficaram. O mágico Santiago fez uma vénia e saiu. E foi assim o espetáculo do mágico Santiago.

Claúdia Franco


O pássaro colorido Era uma vez um pássaro colorido que estava em cima de uma bola de basquetebol roxa. Voou para cima da cabeça do professor João Carlos, que estava a falar com uma pessoa. Depois, o passarinho foi buscar palha para fazer o ninho na cabeça do professor. A seguir, pôs ovos que caíram pela cara do professor. Um ovo caiu ao chão, partiu-se e saiu de lá um passarinho aos ziguezagues. O passarinho voou à procura de comida e água.

Manuel Casimiro


O caranguejo feliz Este caranguejo era diferente dos outros porque tocava viola. Toda a gente gostava dele porque animava as festas na praia. Era conhecido como o caranguejo - violinista. A sua brincadeira preferida era brincar às escondidas, por isso passava o dia a esconder-se debaixo das rochas. Um dia encontrou um amigo, um polvo que também gostava da mesma brincadeira e passavam os seus dias a jogar às escondidas. Os dois ficaram amigos para sempre.

Débora Correia



A gata Tita

Era uma vez uma gata chamada Tita, era preta e tinha os olhos azuis. A gata Tita era muito vaidosa, lambia as suas patas e gostava de se sentar na cadeira do seu dono para sentir mais importante. O dono, um senhor de meia idade, deixava a sua gata sentar-se na cadeira porque gostava muito dela e queria que ela se sentisse feliz.

Filipe Gomes


O Pintarolas esperto Era uma vez um peixe balão que se chamava Pintarolas, o corpo era amarelo e sobressaiam as pintas vermelhas, que funcionavam como aviso a quem o confundisse com um petisco. O Pintarolas vivia tão contente, tão feliz, tão satisfeito, no seu cantinho do recife, com os amigos caranguejos e as medusas roxas e vermelha. Adorava passar os dias a brincar às escondidas no meio das plantas. Era o paraíso. Passaram os dias, e em Dezembro, o Pintarolas começou a ficar nervoso, preocupado, ele sentia saudades da família e queria estar com ela para festejar o Natal. Mas para isso, tinha que nadar numa corrente onde aguardava, escondida, a terrível moreia, que mais parecia um dragão a defender a sua gruta. De repente o Pintarolas teve uma ideia e pediu a todos os seus amigos para distrair a moreia para ele passar para o outro lado onde o esperaria a sua família. Enquanto o caranguejo atirava pedras, a medusa roxa disparava areia por um lado e a medusa vermelha atirava em sentido contrário e a moreia, com tanto alvoroço, enfiou-se no seu buraco e foi deste modo que o peixe balão conseguiu passar. Do outro lado, o Pintarolas reuniu-se com a sua família e todos acenaram agradecendo este lindo gesto de amizade.

Preciosa Costa




Pássaro Poderosinho Era uma vez um pássaro que gostava muito de pousar numa árvore perto de muitos pássaros. Ele é grande, gordo, tem um bico muito grosso e comprido e tem o bico às cores. Os olhos com várias cores. O corpo às riscas multicolores. E as suas asa coloridas, às pintas. Ele tem uma crista grande com cores quentes e frias. O bico dele toca nos galhos da árvore. A crista não é uma qualquer, é muito especial. É o arco-íris. Quando ele estava a cantar, já era noite. O céu limpo, bonito, com umas nuvens especiais. Uma delas é um coração. O sol já estava, há muito, contente com a desgarrada. A lua era muito pequena, e ele, quando não tinha amigos, inventava canções para a lua adormecer. As crianças iam à janela vê-lo a cantar. Chamavam: “Poderosinho, anda cantar uma canção para nós adormecermos”. Ficou com o nome de Poderosinho, o pássaro que cantava ao desafio. E assim foi.

Sónia Dantas


O Gato Quico Este é o meu gato. Ele chama-se Quico. Ele é pequenino e tem um focinho grande e engraçado. Tem a boca grande. Tem olhos enormes e azuis. Tem orelhas bicudas e pequenas. Tem patas pequeninas, porque é um gato bebé. Tem um aninho. Tem cauda comprida. Sai à mãe! Tem pelo amarelo com pintas acastanhadas. Às vezes, o meu gato vai para a minha cama e dá-me beijinhos.

Beatriz Fernandes


O Xico das nuvens Era uma vez um pássaro chamado Xico. O pássaro tinha três cores: amarelo, rosa e roxo. Ele vivia numa nuvem que era muito grande e alta, junto do sol que brilhava muito. Estava um dia muito bonito e o Xico estava feliz. O pássaro Xico gostava muito de voar alto, junto das montanhas roxas.

Micael Sousa


O Filipe Era uma vez um rapaz chamado Filipe. Tem os olhos vermelhos e azuis, na orelha esquerda usa uma argola toda giraça. O cabelo liso, escorrido e escuro cai em franja sobre a testa. Na cabeça usa um boné com pala reta descaída sobre o pescoço… O rosto, com borbulhas, nariz redondinho e boca bem sorridente, apresenta uma expressão de alegria contida. Usa uma camisola da Nike, com pintas, muito bonita. Nem sempre é ajuizado mas, às vezes, é um bom rapaz.

Gérson Gonçalves



A árvore dos pássaros coloridos

A árvore ra uma vez os pássaros Octávio e Beatriz que voaram para a árvore. Os filhos dos passarinhos eram o Casimiro e a Fernanda, e dormiam no ninho na árvore. O Octávio e a Beatriz foram dormir com os passarinhos filhos e dar-lhes de comer. A comida favorita da Beatriz é minhocas com farinha . O Octávio gosta de fruta: maçãs, peras, bananas, morangos e laranjas… À noite, o Octávio sonha que os maus estão a lutar. A Beatriz sonha sonhos de amor.

Octávio Casimiro



O Peixe Pargo Era uma vez um peixe pargo que vivia nas águas do oceano Atlântico, junto à nossa costa, no meio de um grande cardume, que faria inveja a qualquer pescador. O pargo Laranjinha, como o próprio nome indica, era todo cor de laranja, era um jovem muito brincalhão, gostava de brincar com os outros parguinhos e também com os polvos e as estrelinhas, no meio das algas de um verde escuro, onde a apanhada era muito emocionante. Como qualquer outro, gostava de ir à descoberta, e às vezes afastavase demasiado do cardume – já tinha tido alguns sustos e os pais estavam sempre a repreendê-lo, enfim o mar tinha tanto por descobrir... Um dia, o polvo desafiou-o a visitar uma gruta lá nas profundezas. Ele hesitou, sabia que não devia ir, mas a tentação foi mais forte e lá foi ele... -Oh, que lindo, disse ele, quando viu uns caranguejos e umas estrela muito coloridos. Tinha valido a pena, mas já estava na hora do regresso.Com pressa, para os pais não se aperceberem da sua ausência, lá foi ele a procura dos seus... Já tinha avistado o cardume, quando de repente algo brilhante captou a sua atenção, parecia um apetitoso camarão. Ao abocanhar, ficou preso e algo o puxou fora da água. Não entendia o que se passava... - Olhem, já apanhei um peixe! Disse o pescador ao puxar a cana de pesca para apanhar o pargo. - Oh! É tão pequeno, mais vale deixá-lo crescer mais um pouco, acrescentou ele ao atirar o peixe ao mar. O Laranjinha não queria acreditar na sua sorte, e ainda a tremer de medo, fugiu como um raio. Os pais, ao ouvir a história, ficaram emocionados e abraçaram-no com muita ternura. Desta vez , o Laranjinha tinha aprendido a lição. A partir daí, o Laranjinha nunca mais se afastou do cardume.

Adriana Martins



O Gato Estrelinha Num belo dia de verão, o gato Estrelinha decidiu passear-se na berma da estrada. Encontrou um amigo que também teve a mesma ideia. Então, combinaram fazer juntos a caminhada, até porque ambos precisavam de exercício e de dieta. Após uns quilómetros, já um poucos cansados, resolveram parar numa esplanada à beira da estrada. Nesta havia árvores que lhes davam sombra e as cadeiras coloridas animavam a paisagem. Para não se sentirem diferentes dos outros ocupantes da esplanada, colocaram óculos de sol. Entretanto, para matar a sede, beberam um sumo refrescante, mas light… Depois de bem descansados, resolveram ir ao parque dos animais para fazerem novas amizades. O fato de treino do gato estrelinha era bem giro, com as suas cores preferidas – castanho, verde-claro e azul. Só isso dava de si uma imagem muito desportiva, o que despertava a curiosidade dos outros gatos. Sobretudo, das gatas… De regresso a casa, encontraram uma gata muito gira e elegante, pela qual ficou caidinho, logo que a viu. Chamava-se Betty. Mostrou ser mesmo chique, porque usava uma bonita fatiota, combinada com umas sandálias pretas e uma bolsinha cor-de-rosa. Ela também ficou entusiasmada com ele e marcaram um encontro junto ao rio, ao luar, para observar as estrelas e conversar sobre si mesmos... Nesse encontro viram uma estrela-cadente e pediram um desejo. Qual seria?!

David Parente




A Árvore mão de amigos Era uma vez uma árvore que tinha cinco ramos coloridos e em cada um morava uma amigo. Era como uma mão aberta com cinco dedos, daí o seu nome. Os amigos chamavam-se Luís, Papagaio, Periquito, Pardal e Amarelo. A árvore ficava situada num jardim, perto do mar. Num lindo dia de sol, os cinco amigos decidiram ir para o mar, à pesca, e tiveram muita sorte na pescaria. Como tinham pescado muito, combinaram voltar no dia seguinte e todos concordaram. Então, cada um foi para a sua casa, entusiasmado com a ideia. Como combinado, encontraram-se à porta da casa de todos eles - a árvore mão de amigos. Depois de lá estarem todos e devidamente preparados, foram para a pescaria. Mas nesse dia as coisas não correram tão bem como no dia anterior e ficaram muito tristes. Porém, permaneceram todos ainda mais amigos, afinal, nem todos os dias correm da melhor forma, mas a maior sorte é ter amigos!.

Raúl Gomes



A Claúdia, a tarântula e a borboleta amarela menina Cláudia estava a ler o livro de animais quando o seu cabelo começou a ganhar formas de fumo. A Cláudia tinha no peito um alfinete em forma de uma flor malmequer. O aroma do malmequer era agradável e esta flor, de pétalas amarelas e núcleo branco, começou a cantar «bem me quer, malmequer». A jovem continuava a ler o livro dos animais e começou a imaginar a teia de aranha com uma tarântula. E foi quando surgiu das costas uma borboleta amarela chamada Liky. A menina Cláudia achou a borboleta muito bonita. Ela estava a poisar no alfinete, pois queria ver de perto o malmequer. A jovem abriu a janela e deixou-a voar livremente. Depois desta agradável interrupção, ela continuou a ler o livro e a sonhar… Era um aracnídeo grande, castanho e com muitas patas. Tinha feito a sua teia no tecto da sala, mesmo por cima do sofá onde a Cláudia estava descansada a ler. Ela subia e descia da teia e estava atenta a qualquer mosca que lá poisasse. A Cláudia viu a tarântula e ficou assustada com medo de ser mordida. Levantou-se para ir buscar uma vassoura e tirá-la dali. Ao regressar da cozinha, percebeu que o aracnídeo estava a observar o livro dos animais e a apontar para a fotografia de uma aranha. Não conseguiu matar a tarântula! Decidiu sentar-se ao pé dela e folhear o livro para mostrar todos os insectos e todos os animais à tarântula. Afinal, a aranha não queria fazer mal à Cláudia mas queria que ela lhe mostrasse o livro. Também agora a menina entendeu a razão pelo qual a borboleta estava junto dela.

A

Marisa Mina


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