ENS - Carta Mensal 568 - Novembro/Dezembro 2025

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CARTA

EQUIPES DE NOSSA SENHORA MENSAL

HOMENAGENS DO TAMANHO DO MOVIMENTO

SESSÃO SOLENE SENADO FEDERAL Um ato de reconhecimento e agradecimento ao Movimento Páginas 8 e 9

Índice

EDITORIAL 1

SUPER-REGIÃO BRASIL

Sob o Olhar do Redentor: 75 Anos de Amor, Serviço e Esperança 2

Tempo de avaliar e refletir nossa caminhada 3

Feliz jubileu de diamantes! 4

A Reunião de Balanço e a Estrada para Emaús 6 Estatutos das Equipes de Nossa Senhora

Senado Federal homenageia os 75 anos das Equipes de Nossa Senhora

IGREJA CATÓLICA

Nossa Senhora, Rainha de Todos os Santos, guia-nos para o céu

de todos os fiéis defuntos

A festa de São João

A Sagrada Família: um convite a tornar sagradas as nossas famílias

Família de Jesus Modelo de Amor, Fé e Missão

Carlo Acutis: o jovem que fez da Eucaristia sua estrada para o Céu

Exortação Apostólica - Gaudete et Exsultate

O Deus que nós servimos vai nos ajudar!

e amadurecer como casal

Dever de Sentar-se, uma escada para o céu.

Oração Conjugal: Uma Jornada de Fé e União

Nossa experiência no Retiro das Equipes de Nossa Senhora

ACESSE CARTA MENSAL ÁUDIO:

no 568 edição Novembro/Dezembro 2025 N O T Í C I A S

Está sendo publicado somente na CM DIGITAL acesse pelo site ens.org.br CM 568

Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro na “Lei de Imprensa” N° 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil – CR Super-Região Brasil Rose e Rubens; Equipe Editorial: Responsáveis: CR Carta Mensal Mirna e Sildson; Conselheiro Espiritual: SCE Carta Mensal: Pe. Antonio C. Torres; Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (Mtb.17622), para distribuição interna aos seus membros. Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais – Rua Tefé, 192 - Perdizes, São Paulo/SP - Fone 11 97574-9718 – e-mail: novabandeira@novabandeira.com – Responsável: Ivahy Barcellos; Diagramação, Preparação e Tratamento de imagem: Douglas D. Rejowski; Imagens: (Freeimagens/Pxhere/Unsplash/CanStockPhoto/Canva). Tiragem desta edição: 26.720 exemplares. Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/imagens devem ser enviados para ENS – Carta Mensal, Av. Paulista, 352, 3° Conj. 36, CEP: 01310-905, São Paulo/SP ou através de e-mail: cartamensal@ens.org.br a/c Mirna e Sildson.

IMPORTANTE: consultar instruções antes de enviar o material – pedimos que acessem as instruções na aba/acesso Carta Mensal do site das Equipes de Nossa Senhora (www.ens.org.br).

Queridos Equipistas paz e bem. Nesta edição, a Carta Mensal aborda artigos que relembram nossa trajetória de 75 anos, reflexões sobre a santidade no matrimônio, textos litúrgicos que nos conduzem ao Advento e à vivência do Natal.

O tema que nos acompanhou ao longo do ano — “No Caminho de Emaús” — revelou-se um itinerário de fé e redescoberta. Assim como os discípulos, também nós aprendemos a reconhecer Cristo vivo em nosso cotidiano, caminhando conosco em meio às alegrias e desafios do matrimônio, fazendo arder os nossos corações.

A Missa do Jubileu, celebrada aos pés do Cristo Redentor, foi o ápice simbólico desta caminhada: sob o olhar compassivo do Cristo de braços abertos, o Movimento inteiro se uniu em oração e louvor, recordando os precursores no Brasil — Padre Henri Caffarel e o casal Nancy e Pedro Moncau. A luz que iluminou o Cristo naquela noite foi também a luz da fé que arde nas famílias equipistas por todo o Brasil. Fomos ao Congresso Nacional para receber homenagem pelos 75 anos do Movimento no Brasil. O CR pela SRB, Rose e Rubens, Dom Paulo Renato, bispo de Barra do Garça/MT Graciete e Lindomar da Província Centro-Oeste e o Casal da Zona América Cris e Brito juntamente com os equipistas de Brasília, representaram a todos nós, levando a Palavra de Cristo para a casa das leis.

O Jubileu de Diamante não é apenas uma comemoração do passado, mas um envio para o futuro. O mesmo

Espírito que inspirou o “sim” dos primeiros casais continua a soprar, convidando-nos à renovação do nosso compromisso com as ENS.

Ao encerrarmos o ano de 2025, celebramos um marco luminoso: o Jubileu de Diamante, 75 anos de missão, fidelidade e espiritualidade conjugal fecunda. Esta edição especial da Carta Mensal é mais do que uma retrospectiva — é um ato de gratidão e louvor por tudo o que o Espírito Santo realizou na vida de milhares de casais e Conselheiros Espirituais

Enquanto a Igreja inteira se prepara para o Natal, esta edição da CM convida cada equipista a transformar o seu lar em presépio vivo — lugar onde Cristo nasce de novo em gestos de reconciliação e serviço, simplicidade, fé e alegria. Participem da Novena de Natal com suas equipes, com seus familiares, com sua comunidade.

A todos os casais, Conselheiros Espirituais e colaboradores que caminharam conosco neste jubileu, nosso sincero agradecimento. Que Maria, Rainha das Equipes de Nossa Senhora, continue a conduzir nossos passos com ternura materna, sustentando-nos com sua intercessão para que, sob o olhar do Redentor, sigamos firmes no caminho de Emaús — com o coração ardente e os olhos abertos para Cristo.

Desejamos a todos um feliz e santo Natal!

Mirna e Sildson CR Carta Mensal

Sob o Olhar do Redentor:

75 Anos de Amor, Serviço e Esperança

Nos aproximamos do final do ano, com o coração cheio de gratidão por tudo o que o Senhor realizou em nossas vidas e em nossas Equipes. À luz do tema que nos acompanhou ao longo do ano “No caminho de Emaús”, fomos convidados a reconhecer a presença viva de Cristo que caminha conosco, mesmo quando nossos olhos nem sempre O percebem. Assim como os discípulos de Emaús, também nós experimentamos a graça de sentir arder o coração quando Ele nos fala e parte o pão. O tema nos fez compreender que a vida conjugal e a vida de equipe são caminhos de encontro com Ele, onde cada gesto de amor, de perdão e de serviço se transforma em sinal da Sua presença.

Neste ano em que celebramos com alegria o Jubileu de 75 anos das Equipes de Nossa Senhora no Brasil, fomos chamados a contemplar a fidelidade de Deus que tem sustentado o Movimento. São 75 anos de história, fé, serviço e perseverança de tantos casais e Conselheiros Espirituais, que deram frutos abundantes na vida da Igreja e em tantas famílias brasileiras, reconhecendo que o mesmo Espírito que animou os fundadores continua hoje a soprar sobre nós, convidando-nos a sermos sinais vivos da ternura de Deus no mundo.

Um dos momentos mais tocantes dessa celebração foi a Missa aos pés do Cristo Redentor. Diante daquele símbolo de fé elevamos nossas preces e louvores, representando todos os equipistas do Brasil. Sob o olhar compassivo do

Cristo de braços abertos, experimentamos a comunhão fraterna e a felicidade de pertencer a este Movimento que faz brilhar a luz do Evangelho nas famílias. A emoção tomou conta dos corações quando vimos projetadas na rocha, no Cristo Redentor, as imagens do Padre Caffarel e do casal Nancy e Pedro Moncau, iluminando o Cristo, nos recordando que esta obra nasceu do “sim” generoso de corações disponíveis e continua viva em cada casal, em cada Conselheiro Espiritual que deseja caminhar com Deus. Queremos acolher e agradecer a todos que, com generosidade e espírito de serviço, assumem as responsabilidades nas Equipes para o próximo ano. Que essa missão seja vivida como um verdadeiro serviço aos irmãos, na certeza de que, ao servir com amor e dedicação, estarão servindo ao próprio Senhor. Que Maria continue a nos conduzir com ternura pelos caminhos da fé e, sob seu olhar materno, que nossas famílias sejam lugares de acolhimento, de perdão e de paz.

Rogamos a Deus que o nascimento de Cristo renove a nossa fé, o nosso amor e a missão a que todos fomos chamados e Jesus seja luz em cada lar.

Um Santo e abençoado Natal!

Rose e Rubens CR SRB

Tempo de avaliar e refletir nossa caminhada

Olá queridos irmãos e irmãs das Equipes de Nossa Senhora, casais, irmãos conselheiros e acompanhantes espirituais espero que todos estejam bem. Estamos chegando ao final do ano, é tempo de louvar e agradecer tantas graças que Deus realizou em nossas vidas neste ano e também tempo de avaliar e refletir nossa caminhada espiritual. E para nós do Movimento das Equipes de Nossa Senhora devemos avaliar se nesse ano crescemos na santidade, com os discípulos no caminho de Emaús, pois o Senhor Jesus caminhou conosco através das reuniões, nas meditações e reflexões. Acredito que tenha nos ajudado a termos mais confiança e coragem pois servimos um Deus vivo que está no meio de nós.

Deus seja louvado.

Amados irmãos no final do ano a Igreja nos ajuda a continuarmos a reflexão, até mesmo para uma mudança de vida, uma conversão , pois antes de terminar o ano civil a Igreja através do ano litúrgico no seu início nos convida a conversão, tendo a preparação da festa do Natal. Para celebrarmos o nascimento do menino Deus, na festa de Natal que é celebrada com muita fé, é necessário ter um preparo melhor, por isso a liturgia nos ajuda. Celebramos como tempo do advento, quatro domingos e semanas de preparação para a festa do Natal, de oração e conversão,

tempo esse que celebramos Jesus Cristo, que veio e Jesus Cristo que virá. Por isso nas liturgias celebradas somos convidados a refletir para celebrarmos o Natal, para celebrarmos a segunda vinda de Jesus Cristo, e nós devemos estar bem preparados para esse encontro com Jesus Cristo. Meus irmãos desejo que todos possam celebrar bem esse tempo. E viver uma profunda experiência com Jesus, nas equipes, nas famílias, em vossas paróquias e comunidades.

E aproveitando o momento, desejo um feliz natal e que Deus sempre os abençoe.

Estou rezando por todos! Rezem por mim.

Um abraço fraterno.

Pe. Toninho SCE SRB

Feliz jubileu de diamantes!

Queridos casais equipistas, entramos no tempo do Advento, tempo de espera, de esperança e de preparação do coração para acolher o Menino Jesus. É um período em que a Igreja nos convida a renovar a fé, reacender a alegria e abrir espaço para que o Cristo nasça novamente em nossas vidas e em nossos lares. Neste clima de oração e expectativa, queremos relembrar os momentos especiais de nossa celebração dos 75 anos do Movimento das Equipes de Nossa Senhora no Brasil, do nosso Jubileu de Diamantes.

Setenta e cinco anos de caminhada, de fidelidade e de amor! Com muita emoção é poder olhar a estrada percorrida por tantos casais que, com coragem e fé, construíram essa linda história, partindo das Cartas entre Padre Caffarel e o casal Nancy e Pedro Moncau. No dia 13 de maio deste ano, em todas as Províncias, Regiões e Setores das Equipes de Nossa Senhora, tivemos celebrações de ação de graças repletas de emoção, gratidão e comunhão. Foi um dia em que o nosso louvor subiu ao céu, reconhecendo que tudo

o que temos e somos é devido a graça de Deus, é esta que permite sentirmos a presença de Jesus em nossas vidas. Além destas missas e celebrações, no dia 19 de setembro pudemos viver um momento marcante aos pés do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. A missa celebrada na Capela de Nossa Senhora Aparecida, na base do Cristo Redentor, reuniu milhares de corações conectados pela fé, presencialmente ou mesmo a distância (participação on-line). Após a missa, ver o Cristo iluminado com as cores de nossas Províncias, o selo dos 75 anos e as imagens do Padre Caffarel e do casal Nancy e Pedro Moncau foi uma verdadeira experiência de comunhão e renovação espiritual, o que nos encheu o coração de forte emoção e felicidade, verdadeiramente sentimo-nos abraçados pelo Cristo. Os 75 anos das Equipes de Nossa

Senhora no Brasil só foi possível ser festejado, pois pela unção do Espírito Santo chegamos até aqui sustentados por uma base sólida: os Pontos Concretos de Esforço. Eles são o coração do nosso Movimento, os alicerces que fortalecem nossa Espiritualidade Conjugal e mantém viva a chama do amor de Cristo em nossas vidas, em nossos lares. A Oração Conjugal, a Escuta e Meditação da Palavra, o Dever de Sentar-se, a Regra de Vida e o Retiro Anual são práticas simples, mas profundas, que nos unem cada vez mais a Cristo e entre nós, fazendo florescer o amor que brota do próprio Evangelho.

Este jubileu é, acima de tudo, um convite a redescobrir a presença do Senhor em nosso caminho. Assim como os discípulos de Emaús, queremos reconhecer Jesus que caminha conosco, parte o pão conosco e aquece nossos corações, renovando nossa fé e nossa missão como casais e famílias cristãs.

Agora, ao nos aproximarmos do Natal, somos chamados a acolher o Deus que vem ao nosso encontro na simplicidade de uma manjedoura. Que este tempo santo desperte em nós a gratidão, o perdão e o desejo sincero de servir com alegria. Que Cristo, ao nascer em nossas vidas, renove também o ardor da nossa fé e o compromisso com o amor.

Que Maria, nossa Mãe e companheira de jornada, nos ensine a viver com ternura e confiança o amor derramado neste Natal. Que o Menino Jesus abençoe cada casal Equipista, cada Conselheiro Espiritual, cada família e cada Equipe de Nossa Senhora, enchendo e renovando nossos lares com luz, amor, paz e esperança.

Parabéns a todos pelo Jubileu de Diamantes celebrado neste ano.

Fiquem com Deus, fiquem bem.

e Sildson

CR Carta Mensal

Mirna

A Reunião de Balanço e a Estrada para Emaús

Novembro se aproxima, trazendo consigo a necessidade da Reunião de Balanço. Este não é apenas um ritual de encerramento do ciclo, mas um momento crucial que transcende a rotina: é a nossa pausa vital para a reorientação na peregrinação conjugal.

O Sacramento do Matrimônio nos lançou em uma grande peregrinação rumo à santidade. É uma jornada de longa distância, onde descobrimos que o Movimento das Equipes de Nossa Senhora nos presenteou com casais irmãos que compartilham a mesma rota. Nesta longa caminhada, paradas são necessárias para avaliar o avanço, corrigir a rota e estender a mão aos que caminham ao nosso lado.

A Reunião de Balanço deve ser a consequência de um encontro com Jesus, o ponto culminante de uma caminhada que exige uma mística profunda. É nesse encontro que nos tornamos capazes de enxergar a jornada em todas as suas dimensões. Portanto, o Balanço não pode se prender à fria análise de processos ou resultados, mas deve ser um momento de profunda espiritualidade para que nos coloquemos diante do Projeto de Deus, que deve ser o pano de fundo de tudo o que fazemos. Neste ano de 2025, fomos enriquecidos pelo nosso Tema de Estudo, “No Caminho de Emaús”. Este Balanço é a nossa oportunidade de percorrer de novo essa estrada: de analisar a evolução que tivemos como casal, de verificar se o estudo nos ajudou a reconhecer a

presença de Cristo nas alegrias e, principalmente, nas dificuldades.

Assim como os discípulos de Emaús, precisamos revisitar nossas experiências para que nosso coração arda, desvendando onde a Palavra nos iluminou e a comunhão fraterna nos sustentou. A luz da Palavra, com o nosso tema, o auxílio da Equipe de Base e de todo o Movimento, são os instrumentos indispensáveis para este discernimento. Uma peregrinação bem-sucedida exige paradas estratégicas. A Reunião de Balanço é essa “parada necessária” na nossa busca pela plenitude da vocação.

O Balanço deve ser encarado como um ato de amor e corresponsabilidade pelo Carisma, e jamais como um protocolo a ser cumprido.

A Reunião de Balanço, à luz de Emaús, é um convite à Renovação Radical de nosso “Sim”. É o momento de reforçar nosso compromisso, tirando o peso da rotina e vestindo o entusiasmo da missão. Que esta parada revigore a nossa fé, reascenda a chama em nossa vida de equipe e nos impulsione a sair da mesa da partilha, como os discípulos de Emaús, para anunciar com fervor: “Cristo está conosco no Caminho!”.

Marilda e Marcos CRP Sul I

Estatutos das Equipes de Nossa Senhora

Descreve-se ESTATUTO como sendo um regulamento ou conjunto de regras de organização e funcionamento de uma coletividade, instituição, órgão, estabelecimento, empresa pública ou privada. No caso das Equipes de Nossa Senhora não é diferente, temos o nosso Estatuto e que consta do decreto do Pontifício Conselho para os Leigos, datado de 26 de julho de 2002, confirmando o reconhecimento das Equipes de Nossa Senhora como associação privada internacional de fiéis, de direito pontifício, e aprovando definitivamente os Estatutos da Associação.

PONTIFICIUM CONSILIUM PRO LAICIS 1652/02/AIC-18. Não temos, nesse breve artigo, intenção de fazer um resumo do nosso estatuto, mas sim lembrarmos de sua importância vital para a manutenção da unidade, que constitui a perenidade do próprio Movimento. É essa unidade, preservada com fidelidade pelos casais responsáveis nas diversas instâncias de serviço que tem permitido o crescimento em todo o mundo mantendo a identidade das Equipes de Nossa Senhora, revelada por cada casal equipista. Queremos, porém, extrair algumas linhas mestras do Movimento,nosso Carisma e Mística. Finalidade Espiritual: Ajudar casais cristãos a viver plenamente o Sacramento do Matrimônio e serem missionários de Cristo no mundo, testemunhando que o amor conjugal pode ser santo. Compromisso Cristão: Os casais se comprometem a viver para Cristo, com Cristo e por Cristo. Reconhecem Jesus como centro do lar e o Evangelho como base da família. Vida em Equipe: Cada equipe é formada por 5 a 7 casais, com

um casal responsável e um sacerdote conselheiro espiritual. Reuniões mensais obrigatórias com oração, partilha, estudo e fraternidade. Auxílio Mútuo e Crescimento: Casais rezam juntos e uns pelos outros. Ajudam-se mutuamente a superar dificuldades e crescer na fé. Buscam viver como “um só coração e uma só alma”. Pontos Concretos de Esforço: Escuta da Palavra e Meditação. Realizar diariamente a Oração Conjugal, Praticar o “Dever de Sentar-se” mensalmente. Aplicar-se uma “Regra de Vida” no sentido da conversão para o ideal Cristão e participar, anualmente, de um Retiro de 48 horas. Unidade com o Movimento: Rezam o Magnificat, Estudam o Tema, leem a Carta Mensal e contribuem com fidelidade com um dia de trabalho anual. Ao entrarmos para o Movimento, estudamos os Estatutos por 3 reuniões e damos o nosso SIM, afirmando que concordamos e nos comprometemos a segui-lo. Que Deus nos ajude a permanecermos fiéis a este SIM.

Nilian e Cleber CRP Leste I

Senado Federal homenageia os 75 anos das Equipes de Nossa Senhora

O Plenário do Senado Federal foi palco, nesta quinta-feira (30), de uma Sessão Especial em homenagem aos 75 anos das Equipes de Nossa Senhora (ENS) em nossa pátria. O evento foi assistido por dezenas de equipistas que compareceram no local e outros milhares que assistiram pela reprodução em nossas redes sociais.

A sessão, proposta pela Frente Parlamentar Católica através de seu Presidente, o Senador Marcos Pontes, foi presidida pelo senador Izalci Lucas, que destacou a importância do Movimento: “A esta Associação, que há

75 anos ilumina caminhos e aquece corações, o nosso reconhecimento, a nossa gratidão e os nossos votos de que continuem sendo fonte de fé, força e esperança”.

A cerimônia contou com falas marcantes de Rose e Rubens, Casal Responsável pela Super-Região Brasil, que trouxe o contexto histórico do Movimento bem como a importância de seus membros como agentes ativos na Igreja; e de Cris e Brito, Casal Ligação da Zona América, que falou em nome da Equipe Responsável Internacional, valorizando este ato de

reconhecimento e da grandiosidade do Movimento no Brasil.

O Pe. Jânison de Sá Santos, representante da CNBB, destacou que os casais das Equipes “são testemunhas discretas, mas firmes do matrimônio como vocação e missão”. Já Dom Paulo Renato Fernandes, bispo de Barra do Garças (MT), enalteceu o papel dos sacerdotes conselheiros espirituais, testemunhando a importância do Movimento em sua vida e vocação: “não sei como seria a minha vida ministerial de Padre e de Bispo se não fossem as Equipes de Nossa Senhora”.

Momentos de emoção marcaram a solenidade, com dois riquíssimos testemunhos de casais equipistas e apresentações musicais que expressaram a alegria da vida em equipe.

O evento foi encerrado com o Magnificat, hino de gratidão que simboliza a espiritualidade do Movimento.

Celebrar os 75 anos das Equipes de Nossa Senhora no Senado Federal foi mais que um reconhecimento institucional: foi um tributo à fé vivida em casal e à missão de santificar o amor conjugal, que há décadas transforma famílias e fortalece a Igreja no Brasil.

Nossa Senhora, Rainha de Todos os Santos, guia-nos para o céu

Ao celebrarmos todos os Santos, celebramos com absoluta certeza a Virgem Maria, Santa e Rainha de todos os santos.

A fé católica revela uma profunda comunhão entre o céu e a terra, e, neste liame espiritual, Nossa Senhora e todos os santos ocupam um lugar de destaque. Nesta celebração, no dia primeiro de novembro de cada ano litúrgico, honra a abundância de santos e santas, honra a multidão de homens e mulheres que já alcançaram a glória do céu, sejam eles conhecidos ou não, canonizados ou anônimos. No entanto, em meio a essa assembleia celestial, a Virgem Maria resplandece como a Rainha de todos. Essa realeza não se baseia em poder terreno, mas em sua singular união com Deus. Maria, ao aceitar a vontade divina e dar à luz o Salvador, tornou-se o maior exemplo de santidade para a humanidade. Sua vida de completa entrega, pureza de coração e confiança incondicional em Deus serve de modelo para todos os que almejam a santidade. Ela é a Mãe que gera e educa os santos, um caminho seguro para aqueles que buscam a Deus.

A profunda devoção Mariana cultivada por muitos santos e santas ao longo da

história, como Santo Afonso Maria de Ligório, Santa Teresinha do Menino Jesus, demonstra que o caminho de Maria leva infalivelmente a Jesus. Ela é a intercessora que, com um coração materno, roga pelos fiéis que ainda peregrinam na terra, assim como intercedeu nas Bodas de Caná. A Comunhão dos Santos é a doutrina que explica essa conexão espiritual, unindo a Igreja triunfante, a padecente e a militante, formando um só Corpo Místico de Cristo. Portanto, ao celebrar a festa de todos os Santos, a Igreja honra não apenas a santidade de tantos heróis da fé, mas também implicitamente reconhece a centralidade da Virgem Maria. Ela é a primeira e mais perfeita de todos os santos, a porta do céu e a direção segura que nos conduz para a vida eterna junto de seu Filho. A presença de Nossa Senhora enriquece a nossa esperança, pois, ao honrarmos a Rainha dos Santos, reafirmamos que a santidade é vocação de todos e que, com a sua ajuda, podemos um dia participar da glória celestial. A relação entre os santos e nossa Senhora é profunda e essencial para a fé católica. Maria é o “molde” no qual Deus modela seus santos, e a devoção a Virgem é compreendida como um auxílio poderoso para a busca da santidade e a união com Jesus Cristo.

Pe. Francisco Veloso SCE ENS do Natal

São Paulo/SP

Província Sul I

Comemoração de todos os fiéis defuntos

A comemoração de todos os fiéis defuntos é um momento especial para refletirmos sobre nossos irmãos que já partiram e sobre o destino que também nos aguarda após esta vida. É tempo de recordação, de esperança e de fé no reencontro com aqueles que amamos. A morte não é o fim, mas uma passagem para a vida eterna, como nos recorda a Oração Eucarística: “Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos que adormeceram na esperança da ressurreição, e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.”

A vida é como uma viagem: quando partimos para outro lugar, lembramos dos que ficaram. Assim também é com a morte — lembramos com saudade dos que se foram e aguardamos o dia em que poderemos encontrá-los novamente. Enquanto estamos aqui, podemos nos comunicar, demonstrar amor e partilhar a vida com os que nos cercam. Por isso, devemos aproveitar o tempo que temos para amar, perdoar e cultivar o bem, pois chegará o momento em que já não poderemos fazê-lo. Jesus nos alerta: “Vigiai e orai, pois não sabeis o dia nem a hora.”

Este é também um tempo de graça e saudade. E que belo é sentir saudade! Ela nasce do amor e das boas lembranças deixadas por pessoas que marcaram nossa vida com gestos de carinho, fé e alegria. Guardamos essas memórias no coração, e de lá brota a esperança do reencontro na graça de Deus.

A Igreja nos ensina sobre o purgatório como um estado de purificação para aqueles que partiram reconciliados com

Deus, mas que ainda necessitam de purificação para entrarem plenamente em sua presença. Como na parábola do rico e de Lázaro, somos chamados a viver o bem agora, no presente, enquanto temos tempo. Devemos ser justos, obedientes à Palavra e fiéis aos ensinamentos do Senhor.

A vida dos justos está nas mãos de Deus. Aos olhos do mundo pode parecer que tudo termina com a morte, mas, na verdade, é o início de uma nova existência. Deus acolhe os que fizeram Sua vontade e com Ele reinarão para sempre. Lá, tudo se renova: é um tempo novo, uma nova terra, onde não haverá dor nem separação. Jesus nos assegura: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se assim não fosse, eu vos teria dito.” Que essa certeza nos conforte e nos inspire a viver com amor e esperança, para um dia sermos também acolhidos na luz da face de Deus.

Padre Wagner Fernandes SCE Região Rio I Província Leste I

A festa de São João de Latrão

Em Roma, encontramos quatro basílicas que são diferentes das demais que são as basílicas patriarcais, as basílicas maiores papais. São elas a Basílica de São Pedro, no Vaticano, Santa Maria Maior, São João de Latrão e São Paulo fora dos muros.

A Basílica de São João de Latrão, também conhecida como Arqui-basílica Lateranense é a Catedral da Diocese de Roma. É a basílica mais antiga de Roma e a única que possui a cadeira papal. É considerada a mãe de todas as Igrejas.

A Basílica de São João de Latrão foi consagrada pelo Papa Silvestre I no ano no dia 09 de novembro de 324, sendo dedicada a São João Batista e São João Evangelista. A festa da sua dedicação é a única celebrada no mundo inteiro e faz parte do calendário litúrgico da Igreja universal. Quando esta data acontece no domingo, a festa substitui o domingo do tempo comum, como acontece em 2025.

A liturgia da palavra da Festa da dedicação da Basílica de São João de Latrão nos recorda a Igreja que nasce do coração de Cristo aberto pela lança no alto da cruz para ser sacramento de salvação para toda a humanidade, que cresce nos caminhos da história para transformar o mundo fazendo dele presença do Reino de Deus na história e o alimentando e curando através dos sacramentos. Esta Igreja somos todos nós, que somos a construção de Cristo, pois de fato somos pedras vivas com as quais Deus constrói o seu templo de adoradores em espírito e verdade que se firmam sobre o alicerce dos doze apóstolos e encontram em Jesus a pedra que os

pedreiros rejeitaram e que se tornou a pedra angular (Cf. Lc 20, 17-18).

Por isso, o verdadeiro cristianismo não possui templos, pois só existe um Templo que é Jesus Cristo, aquele que foi destruído e foi reerguido em três dias, ou seja, o próprio Jesus que foi crucificado e ressuscitou ao terceiro dia. Ele é o Templo Vivo da nova e eterna aliança e nos edifica para sermos parte desse Templo que é a verdadeira morada da Santíssima Trindade.

Esta festa traz como consequência para nós, cristãos, a vivência da eclesiologia de comunhão, que faz com que a Igreja seja necessariamente escola de comunhão para que o povo cristão viva a dimensão eclesial da fé tendo como modelo a própria Santíssima Trindade vivendo no seu dia a dia a busca da unidade através da vivência do mandamento do amor.

Para as Equipes de Nossa Senhora, lembramos que a espiritualidade conjugal nos revela a relação entre Cristo e a sua Igreja e, por isso, nos mostra que a comunhão entre marido e mulher deve revelar a comunhão entre Cristo e a sua Igreja, comunhão que encontra uma de suas dimensões na Festa da dedicação da Basílica de São João de Latrão, sinal de comunhão da Igreja universal.

SCE Província Sul I

Pe. José Adalberto Vanzella

A apresentação de Nossa Senhora

O gesto de Sant’Ana e São Joaquim de levarem e apresentarem Maria ao Senhor no Templo em Jerusalém ainda quando menina, foi uma expressão de confiança e profunda fé. Ana e Joaquim reconhecem que sua filha é um dom de Deus e, por isso, a devolvem ao próprio Doador. Assim, Maria cresce no ambiente sagrado do Templo, aprendendo a escutar a voz de Deus, a servir e a amar com simplicidade e pureza, ou seja, foi colocada sob o olhar e o amor do Senhor, crescendo em graça e oração.

Esta ação antecipa a grande missão que Maria receberá posteriormente, ou seja, o SIM que Maria diria anos depois para ser a Mãe do Salvador. Desde sua infância, ela pertence a Deus de modo total.

A apresentação de Maria, portanto, é um símbolo da entrega e da consagração. Para nós, casais cristãos, a Apresentação de Nossa Senhora é um chamado à entrega conjunta. Assim como Maria foi apresentada ao Senhor, também somos convidados a apresentar a Ele a nossa vida matrimonial: nossas alegrias, nossas tristezas, dores, esperanças, desafios e o nosso amor. O casal cristão é chamado a viver a consagração cotidiana — na partilha, na fidelidade e no serviço — tornando o lar um verdadeiro templo de Deus.

Maria nos ensina que a entrega gera fecundidade. Quando confiamos a Deus o nosso amor, Ele o transforma em sinal de Sua presença no mundo. Cada gesto de ternura, perdão

e doação no matrimônio é também uma forma de apresentar-se diante do Senhor e dizer:

“Eis aqui os teus servos, faça-se em nós a tua vontade.”

Celebrar esta festa é renovar a nossa consagração como casal. É lembrar que o amor conjugal, sustentado pela graça de Deus, é caminho de santificação. Como Maria, queremos aprender a escutar a voz de Deus, a servi-Lo juntos e a educar nossos filhos na fé, fazendo de nossa casa um espaço de oração, paz e amor.

Que a Virgem Maria, apresentada no Templo, interceda por todos os casais do nosso Movimento, ajudando-nos a permanecer firmes na fé, unidos no amor e disponíveis ao serviço.

Claudia e Moisés
CRR SP Centro III
Jundiaí/SP
Província Sul I

Cristo Rei

No próximo dia 23 de novembro celebramos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, que encerra o ano litúrgico e abre nossos olhos para o sentido último da história: tudo converge para Cristo. Ele é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. Não celebramos um rei à moda do mundo, que busca o poder para o exercício de sua realeza, mas um rei que nos mostra que sua realeza está na vivência do amor serviçal: “eu estou no meio de vós, como aquele que serve” (Lucas 22,27). Essa festa nasceu em 1925, quando o Papa Pio XI quis recordar ao mundo , dilacerado por guerras, ideologias, por líderes buscando cada vez mais poder e pela tentativa de expulsar Deus da vida pública, que Cristo é o Senhor da história e da eternidade. Ainda hoje, diante de tantos “reinos” passageiros que prometem felicidade, a Igreja aponta para Aquele cujo Reino “não é deste mundo”, mas já se faz presente em nós. O Evangelho desta solenidade nos coloca diante de uma escolha: reconhecer ou não a realeza de Cristo. Os que zombaram de Jesus na cruz viam apenas um derrotado. Mas o “bom ladrão”, com olhar de fé, descobriu o Rei escondido na humilhação e recebeu a promessa: “Hoje estarás comigo no Paraíso”. Eis a lógica do Reino: vence não quem domina, mas quem ama até o fim; vence quem não fica preso à superficialidade, mas quem se lança em profundidade ao encontro com Deus. Recordando o filósofo cristão

Soren Kierkegaard: é preciso dar o “salto da fé” para fazer o encontro com este Rei.

Celebrar Cristo Rei é, portanto, um ato de fé e também de coragem. É afirmar que

a última palavra sobre o mundo não pertence à violência, ao ódio ou à morte, mas ao amor. É recordar que o verdadeiro poder é o serviço; a verdadeira glória, a entrega; a verdadeira vitória, a ressurreição.

Esse Rei nos convida a participar do seu Reino, vivendo já aqui os valores do Evangelho: a justiça, a paz, a misericórdia, a solidariedade com os pequenos e sofredores. No fim, não seremos julgados por títulos ou conquistas, mas pelo amor que praticamos.

Ao concluir o ciclo litúrgico, a festa de Cristo Rei nos aponta para a parúsia, isto é, a segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele virá em glória, e então “Deus será tudo em todos”. Até lá, somos convidados a viver na esperança, a certeza de que o Rei do Universo virá e quando vier, todas as coisas serão restauradas Nele!

São Paulo/SP

Província Sul I

Pe. Yago Barbosa Ferreira SCE ENS da Perseverança

Imaculada Conceição

Nem todas as verdades foram feitas para serem explicadas. Algumas resistem ao tempo porque revelam o mistério de Deus. A ciência jamais conseguirá explicá-las, mas a fé se expande quando conseguimos compreendê-las com os olhos da alma, como acontece com o dogma da Imaculada Conceição.

Desde o pecado original de Adão e Eva tentamos escapar da nossa mancha moral, da culpa que acompanha a consciência. Criamos leis e penitências para aliviar o peso dessa herança invisível. A Imaculada Conceição nasce desse anseio humano. Em Maria, Deus antecipou de alguma forma a redenção e ofereceu ao mundo o sinal de que a santidade não é uma utopia, mas uma vocação. Ela nos recorda que a humanidade pode ser restaurada e, pela graça, tornar-se morada do divino.

Nessa perspectiva a fé nos mostra que Maria representa a restauração da graça. Se o pecado original simboliza o erro inevitável da consciência, o dogma da Imaculada Conceição revela que o erro pode ser interrompido e que a natureza humana pode ser regenerada. Maria, mãe de Jesus, é a personificação dessa regeneração, concebida sem o pecado original e preservada da mancha que todos herdamos. Preparada por Deus para acolher o Verbo, ela é o ponto de encontro entre a eternidade e o tempo, entre o Criador e a criatura.

Nas Equipes de Nossa Senhora essa verdade encontra sua expressão mais concreta. Assim como Maria acolheu a graça com obediência e amor, o casal cristão é

chamado a acolher o divino no cotidiano da vida a dois. O matrimônio se torna então um espaço sagrado onde Deus habita e age. A Imaculada nos inspira a buscar a pureza nas intenções, a humildade nas decisões e a fidelidade nos caminhos da fé.

A pureza de Maria não é negação da humanidade, mas sua plenitude. Nela vemos o que o amor pode realizar quando se entrega inteiramente ao plano de Deus. Da mesma forma cada casal que caminha nas Equipes é convidado a ser sinal dessa presença viva, testemunho de que a graça pode transformar o comum em sagrado.

Por isso, a Imaculada Conceição é uma promessa para todos nós. Ela nos assegura que a graça é capaz de refazer o que o pecado desfez e que, mesmo em meio às imperfeições do mundo e das relações, o divino ainda escolhe habitar o humano, especialmente quando dois corações se unem para amar como Maria amou.

Lucileia e Yuri CRS Setor A São Paulo/SP Província Sul I

A Sagrada Família: um convite a tornar sagradas as nossas famílias

Quando contemplamos a Sagrada Família de Nazaré, qual será o convite feito às famílias de nossos tempos? O que precisamos aprender desta família para tornar sagradas também as nossas?

Temos o costume de - ao sacralizarimaginar ser inalcançável o exemplo dos santos, de forma geral. Contudo, ao olharmos a família de Nazaré, faz-se mister que saibamos reconhecer os esforços que tornaram Sagrada esta família, além do fato, evidentemente, de ter em seu seio o Filho de Deus encarnado.

A Família de Nazaré mostra, em seus esforços cotidianos, que fazer a vontade de Deus é o que torna sagrada a nossa família, a nossa casa. Quando olhamos Maria e José, vemos um casal tão humano quanto todos os casais cristãos em nossos tempos, mas, profundamente empenhados em fazer a vontade de Deus, sobretudo nos momentos em que tudo parece complexo e sem saída clara. Quando acolhemos a humanidade de Maria e José, acompanhada da intensa vontade de atender ao que Deus lhes pede, percebemos que se tornar sagrado é um processo que vai sendo reconhecido à medida em que dispomos nossa vida aos cuidados do próprio Deus.

A Família de Nazaré se torna sagrada na doação diária, no cuidado e no respeito recíprocos. Ela se torna sagrada quando, diante das

adversidades, eles se mantêm unidos e optam por continuar confiando em Deus. Vislumbramos, deste modo, o sim de Maria, o silêncio na escuta e o guardar dos acontecimentos em seu coração; a conservação da confiança diante da profecia de Simeão e a coragem mantida diante da cruz. Soma-se às suas atitudes a confiança do justo José naquela que lhe fora prometida como esposa, a aceitação em assumi-la por colocar seus sonhos à disposição dos sonhos de Deus, o manter-se firme ao lado de sua esposa quando o Deus-feito-homem, mesmo parecendo perdido, estava a cuidar das coisas do Pai. Tudo isso, a experiência da vida ordinária, faz com que eles acolham - na presença do Filho - o extraordinário de Deus.

Deste modo, façamos de nossas famílias não meros apreciadores da sacralidade da Família de Nazaré, o que, muitas vezes, romantiza e torna inatingível seu exemplo. Pelo contrário, tornemo-nos imitadores de suas atitudes, tendo em vista a possibilidade de atender o convite que continuam a fazer às nossas famílias: tornem-se igualmente sagradas, na vida cotidiana e na insistência em fazer a vontade de Deus.

Pe. Marcos Ribeiro Silvestre SCE Província Leste I

Sagrada Família de Jesus: Modelo de Amor, Fé e Missão

A Sagrada Família de Nazaré – composta por Jesus, Maria e José – é o mais belo exemplo de vivência familiar segundo o coração de Deus.

Temos nela o exemplo de harmonia, amor entre o Divino e humano, obediência à vontade do Pai no cotidiano vivido na simplicidade no trabalho e oração. Jesus cresceu em um lar onde reinou confiança, cuidados mútuos, fé e serviço. Maria, com seu “fiat”, José, com retidão silenciosa, foram os guardiões do Filho de Deus, construindo uma casa onde a Santidade floresceu em pequenas ações no dia a dia.

Inspirados nesse modelo, muitas famílias encontram nas Equipes de Nossa Senhora (ENS) o caminho da espiritualidade conjugal e o crescimento na fé.

No Setor de Caraguatatuba, celebramos jubilosos 30 anos da presença do Movimento, uma história marcada em bênçãos, partilhas e missões. Tudo iniciou em 1º de julho de 1995, com o “sim” amoroso dos casais do Setor de Jacareí, que impulsionados na inspiração e apoio do querido Padre Nino. E através dessa bela iniciativa, o Movimento das Equipes de Nossa Senhora enraizou em nosso litoral norte.

Hoje, estamos colhendo frutos dessa caminhada: o Setor conta atualmente com 19 equipes, sendo 10 em Caraguatatuba, 7 em São Sebastião e 2 em Ilhabela. Sendo instrumento de transformações em muitas famílias, criando nos lares espaços de orações, escuta, unidade e fortalecendo a vocação matrimonial.

Vivemos o tempo da semeadura, temos hoje 6 grupos de Experiências Comunitárias em discernimento para formação de novas equipes.

Com o apoio irrestrito do nosso Bispo Diocesano, Dom José Carlos, assumimos com ardor a missão de expandir o Movimento para o município de Ubatuba, para que toda a Diocese de Caraguatatuba, seja agraciada com a espiritualidade das ENS. Um passo missionário, guiado pelo Espírito Santo, para que mais casais vivam a beleza da espiritualidade conjugal.

Celebramos os 30 anos das Equipes de Nossa Senhora no Setor agradecendo a Deus, pelos pioneiros renovando nosso compromisso com a missão. Seguindo o exemplo da Sagrada Família, construindo lares santos, abertos ao amor, à oração e ao serviço.

Juliana e Felipe

CRS Caraguatatuba/SP

Província Sul I

Carlo Acutis: o jovem que fez da Eucaristia sua estrada para o Céu

Carlo Acutis nasceu em Londres, em 3 de maio de 1991. Quando tinha cerca de quatro meses, sua família retornou a Milão. Viveu apenas quinze primaveras, mas mostrou ao mundo que o valor da vida humana não se mede pela duração dos anos, e sim pela grandeza das ações.

Até os seis anos foi cuidado por uma babá polonesa, católica fervorosa, chamada Beata, que lhe transmitiu a fé e o ensinou a rezar o Rosário e outras orações. Carlo costumava acompanhá-la à missa e, movido por um profundo desejo de receber a Hóstia Santa, obteve permissão para comungar aos sete anos de idade.

Carlo não nasceu em uma família praticante da fé católica. Sua mãe confessou que nem ela nem o marido tiveram influência direta na vida espiritual do filho. Pelo contrário, foi Carlo quem despertou neles o amor por Deus. Ela relatou:

“Foi ele quem nos deu um toque de despertar; foi ele quem nos levou a seguir Jesus em meio às dificuldades e alegrias da vida, a fazer de Cristo a estrela de nossa existência. Sem Carlo, nada disso teria acontecido.”

Assim, comprova-se uma bela verdade: às vezes, quando os pais não ensinam os filhos, são os filhos que evangelizam os pais. Na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, o Papa Francisco recorda que a santidade não é um privilégio reservado a poucos ou a figuras distantes do cotidiano, mas

um chamado universal: Deus a deseja para todos aqueles que vivem com amor e fidelidade nas realidades simples da vida.

Referindo-se a Carlo Acutis, o Papa o definiu como “um santo da porta ao lado”, expressão que evoca alguém próximo, acessível, que poderia ser nosso vizinho, colega ou amigo. Carlo não viveu em tempos remotos: usava computador, navegava na internet e falava a linguagem do nosso tempo para anunciar o Evangelho. Como ele, qualquer jovem ou adulto pode viver a santidade hoje, não fugindo do mundo, mas transformando-o a partir de dentro com a luz da fé e o ardor do amor cristão.

Carlo Acutis costumava dizer:  “Estar sempre unido a Jesus — este é o meu programa de vida.” Nessa frase simples e profunda, ele expressou a essência do cristianismo: não uma ideologia nem um projeto humano, mas uma relação viva, pessoal e amorosa com Cristo. Enquanto muitos adolescentes associam a palavra programa a lazer ou distrações passageiras, Carlo a entendia em sentido existencial. Para ele, a vida era missão, e o “programa” significava uma adesão total ao Evangelho. Até mesmo sua paixão pela tecnologia e pela informática estava subordinada a esse ideal maior: usar todos os meios possíveis para permanecer unido a Jesus e fazer o bem.

Uma das formas mais intensas com que o jovem Carlo Acutis buscava

permanecer unido a Jesus era pela vida eucarística participando da missa todos os dias. Tornou-se célebre sua frase:  “A Eucaristia é minha autoestrada para o Céu.”

O mais admirável é que Carlo não era um místico afastado do mundo, mas um adolescente como tantos outros: jogava videogame, navegava na internet e convivia com amigos. No entanto, serviu-se justamente desses meios modernos para evangelizar difundindo seu amor por Jesus presente no Santíssimo Sacramento e promovendo uma exposição virtual sobre os milagres eucarísticos.

Seu amor pela Eucaristia tocou profundamente o coração da própria mãe, levando-a à conversão. Ela recorda que o filho costumava dizer: “Há filas diante de um concerto ou de uma partida de futebol, mas não vejo filas diante do Santíssimo Sacramento.” Para Carlo, a Eucaristia era o verdadeiro centro da vida, o ponto de partida e de chegada de toda santidade. Aos quinze anos, Carlo Acutis recebeu o diagnóstico de leucemia. Os primeiros sintomas surgiram em 30 de setembro de 2006. Mesmo diante da dor, sua fé permaneceu luminosa. No auge do sofrimento, rezou com serenidade: “Ofereço meu sofrimento pelo Papa, pela Igreja, para não passar pelo Purgatório e ir direto para o Paraíso.”

Na manhã de 12 de outubro daquele mesmo ano, Carlo fez sua páscoa, partiu para Deus. Seu corpo repousa em Assis, mas sua vida floresce na eternidade, inspirando jovens do

mundo inteiro a amar a Eucaristia e a viver com pureza de coração.

Um dos milagres reconhecidos por sua intercessão ocorreu no Brasil, sete anos após sua morte: em 12 de outubro de 2013, um menino de seis anos foi curado, de modo inexplicável, de uma grave anomalia pancreática congênita.

A canonização de Carlo, inicialmente marcada para 27 de abril de 2025 - durante o  Jubileu dos Adolescentes - foi adiada em virtude da morte do Papa Francisco em 21 de abril. A Providência, porém, conduziu os acontecimentos: no dia 13 de junho de 2025, o novo Papa, Leão XIV, remarcou a cerimônia para 7 de setembro de 2025, em Roma, data que reuniu milhões de corações em ação de graças por este jovem que fez da Eucaristia o caminho para o Céu.

Pe. Antonio Cesar Torres SCE Carta Mensal

Exortação Apostólica - Gaudete et Exsultate

No capítulo IV da Exortação Apostólica, o Papa Francisco afirma que a santidade é um modo de viver o Evangelho no cotidiano, inspirado nas Bem-aventuranças e no julgamento final. Mais do que práticas religiosas - como oração, sacramentos ou devoções -, a santidade se expressa em atitudes interiores como alegria, humildade, mansidão, paciência, amor, perdão, compaixão e olhar de fé sobre o outro.

O Papa Francisco destaca cinco atitudes essenciais de amor a Deus e ao próximo para viver a santidade hoje. Ele as escolhe porque nossa cultura enfrenta perigos que afastam de Deus: ansiedade e violência, negativismo e tristeza, acomodação egoísta e consumista, individualismo e falsas espiritualidades que prometem paz sem levar ao verdadeiro encontro com Deus.

As cinco atitudes essenciais de amor a Deus e ao próximo que o Papa Francisco apresenta na Gaudete et Exsultate (n. 110-157), como caminhos concretos de santidade no mundo atual, são estas:

1. Suportar com paciência, mansidão e alegria

Viver a santidade suportando as dificuldades e contradições da vida com serenidade, sem reagir com violência ou amargura. É a força mansa do amor que vence o mal com o bem.

2. Alegria e senso de humor

O santo é alguém alegre, que não vive tenso nem triste, e sabe rir de si mesmo. A alegria é sinal de quem confia em Deus e vive com liberdade interior.

3. Ousadia e fervor apostólico (parrésia)

Ser santo exige coragem para sair de si e anunciar o Evangelho sem medo. É viver com audácia, movido pelo Espírito, sem cair na mediocridade.

4. Caminho em comunidade

A santidade não se vive isoladamente. Cresce na comunhão, no serviço aos irmãos, na vida comunitária e no amor concreto que se faz partilha e cuidado.

5. Oração constante e discernimento

O santo vive em escuta de Deus. Reza, discerne, e busca reconhecer os caminhos do Espírito nas circunstâncias da vida, evitando falsas seguranças espirituais.

O Papa Francisco descreve o santo contemporâneo como alguém pacífico, alegre, corajoso, comunitário e orante: um discípulo que reflete o rosto de Cristo no coração do mundo. O Papa fala de uma santidade de rosto humano e coração alegre, e as Equipes de Nossa

Senhora concretizam essa visão no caminho do casal:

Paciência – no diálogo conjugal;

Alegria – na oração e partilha;

Ousadia – no testemunho de fé no mundo;

Comunhão – na equipe e na Igreja; Oração – como fonte de discernimento e unidade.

Assim, o ideal de Gaudete et Exsultate se encarna na vida das ENS: casais santos que, unidos em Cristo, iluminam o mundo com o amor cotidiano.

Pe. Antonio Cesar Torres SCE Carta Mensal

Novena de Natal 2025

Queridos equipistas, estamos próximos do Natal, vamos preparar o presépio do coração para acolher o menino Jesus.

Para que seja um tempo de muitas graças e alegrias somos convidados a participar da Novena de Natal em equipe.

Pedimos que preparem o ambiente com: Coroa do advento (velas), Bíblia aberta, imagem da padroeira da sua equipe, e um presépio em construção (personagens agregados ao longo da novena).

SCE/AE ou Casal Animador (sugestão um Animador por dia):

Boa novena a todos!

Oração Inicial (para ser rezada todos os dias)

Iniciemos nosso encontro em nome do Pai, do Filho e Espírito Santo. Amém Invoquemos a presença do Espírito Santo, para preparar os nossos corações, para que se transforme numa manjedoura acolhedora para o menino Jesus.

TODOS: Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis ...

• Cada participante apresenta as intenções (trazer por escrito).

TODOS: Senhor Jesus, colocamos nossas famílias, nossa equipe, nossos amigos em Tua presença.

Ajuda-nos a preparar nossa casa e nossos corações para Tua vinda. Amém.

Rezemos: Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.

Oração Final (para ser rezada todos os dias)

TODOS: Senhor Deus, que a Tua presença nos torne mais unidos, mais fiéis e mais comprometidos com a Tua missão. Dá-nos a graça de amar como Tu nos ama e de anunciar com nossa vida o Evangelho. Abençoa nossas famílias, nossas ações e nossos corações, para que acolhamos Jesus que vem. Amém.

• Magnificat

• Oração pela Canonização do servo de Deus Henri Caffarel

• Benção final: SCE/AE ou Animador

PRIMERO DIA – O Sim de Maria

• Oração Inicial

• Leitura da Palavra: Lucas 1, 26-38

• Meditação : Maria nos ensina a confiar no chamado de Deus mesmo sem compreender tudo. Nossa fé deve ser acolhedora como a dela.

• Breve momento para refletir e partilhar: Como podemos dizer sim à vontade de Deus em nossas vidas? O que mais dificulta nossa disponibilidade?

• Oração: Senhor, dá-nos um coração disponível como o de Maria, para acolher Tua vontade em nossa vida de casal, família e equipe. Amém.

• Gesto concreto: Faça um gesto de entrega e confiança em Deus, como um sinal de sua disponibilidade para fazer a Sua vontade e coloque diante do presépio.

• Compromisso: Realizar Dever de Sentar-se nesta semana com ênfase na reflexão deste dia.

• Oração Final

SEGUNDO DIA – José, homem de fé, silêncio e obediência

• Oração Inicial

• Leitura da Palavra: Mateus 1, 18-25

Meditação : Neste encontro somos chamados a confiar, assim como José acreditou e confiou nos planos de Deus.

• Breve momento para refletir e partilhar: Você está atento aos sinais da presença de Deus em sua vida? Como cultivar o silêncio para ouvir a Deus?

• Oração: Senhor, ajuda-nos a confiar em Ti. Que sejamos fiéis em nosso compromisso como José foi com os planos de Deus.

• Gesto concreto: Fazer uma revisão de vida, orar e procurar silenciar mais ao longo desses dias, prestar mais atenção nas providencias de Deus.

• Compromisso: Orar juntos pedindo a presença do Espírito Santo, pedindo que direcione o casal ao serviço.

• Oração Final

TERCEIRO

DIA – A visita de Maria a Isabel

• Oração Inicial

Leitura da Palavra: Lucas 1, 39-45

Meditação: A visita de Maria a Isabel foi marcada pela atitude de sua humildade e disposição para servir e nos ensina lições valiosas e nos fala do poder da intervenção divina em situações aparentemente impossíveis e da importância de estar presente na vida daqueles que amamos, oferecendo ajuda, consolo e compartilhando as maravilhas que Deus realiza em nossa vida.

• Breve momento para refletir e partilhar: Como podemos visitar e cuidar dos outros, como Maria visitou Isabel? Como estamos realizando a ajuda mútua em nossa equipe?

• Oração: Senhor, abençoai nossas visitas e encontros com os outros, como a visita de Maria a Isabel foi abençoada. Que possamos ser instrumento de paz e alegria aonde chegarmos.

• Gesto concreto: Visitar um familiar ou amigo que esteja precisando de apoio e companhia, levar uma palavra de esperança, telefonar ou enviar uma mensagem de carinho a familiares distantes.

• Compromisso: Realizar o gesto concreto acima em família e/ou equipe.

• Oração Final

QUARTO DIA

• Oração Inicial

– caminho para Belém

Leitura da Palavra Lucas 2, 1-5

Meditação: Maria e José são exemplos de coragem e obediência à vontade divina. A jornada deles nos ensina que, mesmo em meio a situações inesperadas e desafiadoras, devemos manter a fé e confiar que Deus age em nosso favor, guiando-nos para cumprir o Seu propósito.

• Breve momento para refletir e partilhar: Como podemos confiar em Deus em momentos de incerteza e dificuldade? Onde vemos sinais da Providência Divina?

• Oração: Ajudai-nos Senhor a confiar em Vossa providência, como José e Maria confiaram em Vós no caminho para Belém e que possamos oferecer nossa manjedoura para o menino Jesus nascer.

• Gesto concreto : Fazer doação de roupas ou alimentos.

• Compromisso: Visitar o Sacrário em agradecimento pelas providências recebidas.

• Oração Final

QUINTO DIA – O Nascimento de Jesus

Oração Inicial

• Leitura da Palavra: Lucas 2, 6-7

Meditação: A simplicidade do nascimento de Jesus é um convite para refletirmos sobre os valores e o consumismo que marcam o constante conflito na sociedade moderna, sendo que a verdadeira alegria do Natal não está nisso, mas nos valores familiares que são o amor, união, partilha, solidariedade, fé, perdão, respeito e acolhimento.

• Breve momento para refletir e partilhar: Como podemos acolher Jesus em nossas vidas, como Maria o acolheu em seu ventre? Compreendemos que o verdadeiro valor, que a alegria verdadeira está no simples?

• Oração: Vem, Senhor Jesus! Que nossos lares sejam teu presépio e que nossas famílias sejam sinal da Tua presença.

• Gesto concreto: Fazer um gesto de acolhimento e hospitalidade para alguém que esteja precisando ou visitar uma casa de repouso de idosos ou uma casa de acolhimento a crianças e jovens. Ofereça um sorriso, um abraço, um momento para ouvi-los.

• Compromisso: Realizar a visita antes do Natal.

• Oração Final

SEXTO DIA – Os pastores

• Oração Inicial

• Leitura da Palavra: Lucas 2, 8-20

Meditação: Apesar do medo inicial com a aparição do anjo, os pastores não fecham os corações. Precisamos aprender a escutar e acolher o chamado de Deus em meio à rotina do dia a dia e devemos agir em obediência e partilhar a alegria do Evangelho com os outros.

• Breve momento para refletir e partilhar: O que vocês tem feito para partilhar a alegria do nascimento do menino Jesus e para que o evangelho chegue em outros lares, outros corações?

• Oração: Dá-nos, Senhor, um coração como dos pastores, simples e atento à Tua voz.

• Gesto concreto: Faça um gesto de agradecimento para alguém que tenha feito uma diferença em sua vida de fé.

• Compromisso: Partilhar um versículo meditado ao longo da Novena com seus amigos e familiares.

• Oração Final

SÉTIMO DIA – A família de Nazaré

• Oração Inicial

• Leitura da Palavra: Lucas 2, 22-40

Meditação: A família de Nazaré, com sua simplicidade, amor, humildade e fidelidade à vontade de Deus, é um exemplo a ser imitado por todas as famílias.

• Breve momento para refletir e partilhar: Como podemos cultivar a união e o amor em nossas famílias? O que hoje pode fortalecer nossa unidade como casal? Quais práticas simples geram pertencimento.

• Oração: Senhor, abençoai nossas famílias e ajudai-nos a ser uma família unida e amorosa, como a Sagrada Família de Nazaré e que nossa casa seja uma escola de amor, paciência e perdão.

• Gesto concreto: Momento de lazer em família – sem celulares.

• Compromisso: Definir uma Regra de vida comum entre casal e filhos.

• Oração Final

OITAVO DIA – A luz para o mundo

• Oração Inicial

• Leitura da Palavra: João 1, 1-18

Meditação: Jesus, o verbo divino se faz carne para habitar entre nós. Ele é a luz que brilha nas trevas que traz vida, e esperança e quer se revelar através de nós de nossos gestos de amor, caridade e fidelidade.

• Breve momento para refletir e partilhar: Somos chamados a irradiar a Luz de Cristo. Como podemos levar essa Luz para os outros?

• Oração: Senhor, venha iluminar nosso caminho, o nosso interior, nossos pensamentos, gestos e ações.

• Gesto concreto: Visitar ou ligar para alguém sozinho neste Natal, levando uma palavra de carinho e proximidade.

• Compromisso: Rezar o prólogo de São João todos os dias até o Natal.

• Oração Final

NONO DIA – A chegada do Salvador

• Oração Inicial

• Leitura da Palavra: Lucas 2, 10-14

Meditação: Hoje somos convidados a abrir o coração para a alegria do Natal, a nossa vida foi mudada, a nossa vida já não é mais a mesma, graças ao Salvador que nos visitou. A alegria nasceu! Glorifiquemos! Propaguemos essa alegria, pois é do Senhor que vem a nossa salvação.

• Breve momento para refletir e partilhar: Com alegria e gratidão vamos contemplar a imagem do menino Jesus, louvemos e adoremos. Neste momento quem desejar, expressar em palavras, em oração a graça de poder acolher o menino Jesus, convidando - o para fazer morada no seu coração, no seu lar, na sua equipe.

• Oração: Senhor, muito obrigado por nascer em nosso meio. Ajuda-nos a ser presépio vivo em nossas casas e em nossa equipe. Obrigado Deus pela manifestação do Seu amor e pela salvação que nos foi dada através de Jesus Cristo, que veio para nos purificar e nos constituir Seu povo. Amém.

• Gesto concreto: Montar uma cesta de Natal e doar a uma família ou entidade ou pastoral ou Movimento que promovem ações para auxílio as famílias carentes e entregar antes do Natal.

• Compromisso: Participar da Santa Missa de Natal, pois é ali, ao redor do altar, que celebramos, alegremente, o aniversário de Jesus com fé e nos alimentamos do Seu Amor para testemunhá-Lo ao mundo.

• Oração Final

Celebrar o Natal

O Natal é o mistério da encarnação do Verbo, o momento em que o eterno entra no tempo e o invisível se torna visível. O Filho de Deus assume a fragilidade humana para redimir o homem a partir de dentro. E este mistério se manifesta num sinal profundamente teológico: o lugar do nascimento de Jesus.

Cristo nasce em Belém, cujo nome significa “Casa do Pão”, e é colocado numa manjedoura — o local onde os animais se alimentavam. Nada é acidental. Aquele que é o “Pão vivo que desceu do céu” (Jo 6,51) se apresenta ao mundo no espaço do alimento. O presépio, portanto, já antecipa o altar: a manjedoura anuncia a Eucaristia. O mesmo corpo que repousou no feno será o corpo oferecido por amor, partido e entregue como sustento da vida eterna.

Deus escolhe o caminho da pobreza e da simplicidade para revelar a abundância da graça. Naquele ambiente de carência material, manifesta-se a plenitude divina. O Menino, envolto em panos, é o sinal da aliança nova e eterna: o Deus que se faz próximo e acessível, o alimento que se deixa tocar, acolher e comungar. Em Belém, a fome da humanidade encontra o pão que não perece.

Celebrar o Natal é, então, celebrar o mistério da encarnação eucarística. O mesmo Jesus que um dia foi deitado na manjedoura continua a se oferecer na mesa do altar. Ele, que

veio ao mundo para salvar, permanece conosco como alimento que fortalece e transforma. A cada comunhão, o presépio se atualiza dentro de nós, nos tornamos uma manjedoura: Cristo nasce novamente no coração daquele que o acolhe com fé.

Que neste Natal reconheçamos na simplicidade do presépio o anúncio do sacramento do amor. O Menino de Belém é o Deus que se doa. O pão da vida repousa na manjedoura e, depois, repousará em nossas mãos. E, diante desse mistério, só nos resta o silêncio adorador e a gratidão por um Deus que se faz humilde, o verdadeiro Alimento para que o homem viva.

Bia e Carlos CRR SP SULII Província Sul I

Mensagem de alegria, esperança e muito amor...

Quando recebemos a missão de CRS não imaginávamos que o tempo passaria tão rápido. Ainda estamos na missão e o novo CRS pode ficar tranquilo que manteremos todo nosso carinho e atenção nessa missão até o final do nosso serviço.

Mas de uma forma breve queremos deixar uma mensagem de alegria, esperança e muito amor a todos vocês.

Dizer que Deus foi muito generoso conosco nessa missão. Com muito amor nos conduziu e nos cercou de cuidados e afeto.

Nada nos faltou nesse tempo. Não nos faltou tempo, inclusive podemos testemunhar o milagre da multiplicação do tempo e se algo não foi concluído por nós nesse período, com certeza haverá o tempo certo.

Nossa família foi carinhosamente cuidada por Ele enquanto a missão nos exigia dedicação e muito senso de responsabilidade.

Nossos filhos foram nutridos e amados ainda mais e tiveram um crescimento espiritual que foi literalmente um grande salto na fé.

Nosso servir exigiu mais estudo, mais oração e isso nos trouxe muito mais intimidade com Deus.

Neste servir conhecemos muitas pessoas que de formas e maneiras diferentes, transformaram nossas vidas, mas queremos deixar registrado uma pessoa em especial... Padre Henri Caffarel. Ele foi o mais

presente, o mais aconselhador, e claro o mais disciplinador. Sempre foi a voz da obediência e do amor que nos acompanhou.

Se nos cabe um conselho de amigo a todos diríamos 2 coisas:

1. Se alimentem de Jesus cada vez mais, criem momentos especiais com Ele, não permitam que nada roube de vocês esse tempo precioso com Ele, resistam bravamente as tentações oferecidas para se distanciar de Deus. Sejam corajosos combatentes da tibieza da fé.

2. Sejam felizes, alegres, bem humorados, não desperdicem nenhuma oportunidade de sorrir. Sejam luz por onde passarem. Extraiam o melhor do próximo e trabalhem com isso. Cada irmão tem um pouco de Cristo e há sempre algo inesperado para se aprender com o irmão.

“Como sou pouco e sei pouco, faço o pouco que me cabe me dando por inteiro.”

Ariano Suassuna

Enfim, agradecemos a todos vocês com o coração transbordando de alegria.

Karen e Jose Carlos CRS Sorocaba B Província Sul I

Como nos tornamos Intercessores

Em uma das várias visitas de nossos irmãos Eliana e Valter durante um bate papo sobre o nosso Movimento, assunto preferido entre os casais equipistas, descobrimos eu e Carlos que a todo momento alguém reza por nós e por todas as famílias...., ficamos surpresos por mais essa grandiosidade do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Em 2015, após dois anos de tratamento, meu marido ficou quase um mês internado esperando controlar a Arritmia para ser submetido a uma cirurgia e colocar o marcapasso pois seu coração estava muito fraco. Os médicos me diziam: “A senhora sabe o quanto é grave a situação de seu marido, não sabe?... Estamos fazendo o possível...” Eu sabia que estavam me preparando.... Eu e Carlos sabíamos que devíamos confiar em Deus, rezávamos todo o tempo em voz alta, numa conversa com Deus pedindo pela sua saúde, as vezes, as enfermeiras rezavam conosco, eu telefonava para minha irmã de Equipe Márcia e pedia para que ela avisasse aos demais irmãos para que rezassem por nós pois era a maneira de não me sentir tão sozinha e impossibilitada de fazer algo.

cirurgia foi realizada, graças a misericórdia de Deus com grande sucesso. Voltamos pra casa, recebemos por alguns dias a visita de nossa amada Ir. Alexandrina que muito nos fortaleceu nesse período de fragilidade. Numa tarde resolvi dar uma olhada no nosso e-mail, chorei muito ao deparar com vários pedidos de oração do CRS Noelma e Hélio para todo o colegiado pela saúde de meu marido. Ainda emocionada percebi a Carta Mensal que estava sobre o móvel da sala... intacta... Ao folheá-la deparei com a mensagem: DEUS PROCURA INTERCESSORES, mostrei ao Carlos e com a certeza da presença de Deus e de nossa Intercessora fizemos o compromisso de pedir e rezar pelas famílias, pela unidade do Movimento, ...., todo dia 1º da uma às duas horas da manhã em agradecimento pelas bênçãos e graças recebidas.

Hoje entendemos que ser Intercessor é estar em um diálogo constante com Nossa Senhora pedindo sua intercessão junto ao Seu Filho Jesus por nós, seus filhos, amém!

Vivenciamos verdadeiros milagres durante esse período de espera, a

Helenice e Carlos ENS da Guia Goiatuba/GO Província Centro-Oeste

O Deus que nós servimos vai nos ajudar!

Nunca colocávamos Deus entre nós para uma conversa, e sempre saímos machucados e angustiados. Ainda na Pilotagem, tivemos uma crise muito forte no relacionamento, o meu marido me colocou diante do altar em nosso quarto e falou: “O Deus que nós

servimos vai nos ajudar, vamos fazer o Dever de Sentar-se” Fizemos uma oração e seguimos a conversar... Uma diferença incrível, de uma conversa a dois para a três... Parecíamos estar no céu, não nos ofendemos, foi uma conversa branda e com desejo de solução.

O Espírito Santo realmente estava ali nos conduzindo. Após 3 horas de conversa, nós nos resolvemos.

Saímos dali com o coração puro e em paz! O Dever de Sentar-se é muito importante entre os casais, é um tempo que passamos juntos, sob o olhar do Senhor, para dialogar com verdade e com serenidade.

Etiene e Reginaldo

ENS de Lourdes

Província Leste I

Crescer e amadurecer como casal

Antes de conhecermos o Movimento das Equipes de Nossa Senhora, o diálogo já era a base da nossa relação. Do namoro aos primeiros anos de casamento, foram tempos de muita conversa, planos, corações abertos e sinceridade. Sobre estes pilares e tendo o amor como cimento, demos início à construção de um matrimônio sólido. Mas, ainda faltava algo! Ao entrarmos no Movimento das Equipes de Nossa Senhora, vimos que embora nosso diálogo fosse produtivo e bem-intencionado, era muito diferente da proposta

do Dever de Sentar-se. A partilha de ideias e a prática da escuta mútua, na presença do Cristo, torna-se um tempo de cumplicidade “sagrado”, quando expomos e valorizamos nossos sonhos, aspirações íntimas e desafios. Hoje vemos que o “Dever de Sentar-se” transformou nossas vidas, fortalecendo a caminhada a dois e incentivando-nos a crescer e amadurecer como casal.

Ana e Fred ENS do Perpétuo Socorro Província Leste I

Dever de Sentar-se, uma escada para o

Eu e Paulo no primeiro Retiro que fizemos nas Equipes de Nossa Senhora ouvimos essa frase do Monsenhor Paulo Daher, que hoje está no céu, juntamente com o Padre Caffarel, e que alegria a nossa ter a graça de passar um final de semana com esse Sacerdote que dedicou uma vida inteira aos casais equipistas. E, depois desta experiência maravilhosa, passamos a nos empenhar, o início não foi fácil, até porque estávamos iniciando a caminhada, ainda não tínhamos em nós a vivência dos PCEs. Mas, ao longo da nossa vida, percebemos o quanto a prática mensal do Dever de Sentar-se, nos fez estar atento um ao outro , alinharmos- nos a Cristo e um ao outro, afinal a comunhão se dá nos gestos diários. E o melhor, poder exigir com amor um pouco mais do outro. Não existe no mundo uma experiência mais profunda do que o amor esponsal, afinal somos uma só carne. E, como Padre Caffarel nos ensina: o teu amor sem exigência me diminui; a tua exigência sem amor me revolta; o teu amor exigente me engrandece. E, o Dever de Sentar-se é essa dinâmica amorosa, de colocarmos todas as nossa potências para agir neste mundo e sermos melhores um pouco mais a cada dia. Estamos à caminho e a cada dia percebemos que a vivência dos PCES nos ajuda muito e o Dever de Sentar-se, fez do nosso Matrimônio um lugar de escuta, diálogo, cumplicidade, cuidado e amor onde podemos nos colocar na certeza que o que nosso cônjuge nos fala é para nos ajudar, ele com certeza vê muitas coisas que eu não vejo e vice-versa e tudo isso tem um único fim: sermos tudo aquilo que Deus sonhou que fôssemos.

céu.

E temos um ao outro para ajudar nesta tarefa. Repetimos, estamos à caminho, mas com o coração ardente e a cada ano vamos melhorando um pouco mais. É exigente, sim, muito, mais como Santa Teresa d'Ávila, nos ensina é justo que muito custe o que muito vale. E, também Santo Agostinho nos ensina “só amamos o que conhecemos” e este também é um ponto fundamental, ao sentarmos vamos conhecendo um ao outro cada vez mais, e também matando nosso orgulho, porque olhamos para tudo aquilo que precisamos melhorar. É, também um momento de ação de graças porque percebemos também nossos avanços, não é fácil, mas com certeza passamos a nos compreender muito mais. Todo esse caminho vale o céu e o Dever de Sentar-se é verdadeiramente uma escada para o céu.

Luiza Adriana e Paulo ENS Aparecida Rio de Janeiro/RJ
Província Leste I

Oração Conjugal: Uma Jornada de Fé e União

Antes de conhecermos as Equipes de Nossa Senhora, nossas orações eram realizadas de forma individual. Não tínhamos o hábito e muito menos sabíamos da força que o casal possui quando ora junto. A introdução aos Pontos Concretos de Esforço nos incentivou a adotar a prática da Oração Conjugal, que inicialmente era um desafio e algo completamente novo para nós. Com o tempo, ao perseverarmos nessa prática, começamos a sentir os benefícios de orar juntos, fortalecendo nossa união e espiritualidade como casal.

Um momento marcante em nossa jornada aconteceu durante um Retiro das ENS onde em oração, expressamos nosso desejo de sermos pais. Para nossa imensa alegria, no mês seguinte, recebemos a benção da gravidez. Sentimos verdadeiramente que nos tornamos “uma só carne”, como diz a Sagrada Escritura, e que esse filho era um presente abençoado para o nosso casamento. Com a chegada do nosso filho, introduzimos a ele o conceito de “conversar com o Papai do Céu”, ensinando-o a orar desde pequeno. Hoje, ele tem 5 anos e já vê a importância da fé e da comunhão com Deus,

e isso influenciou positivamente sua própria jornada espiritual. Recentemente, ele vinha tendo noites difíceis, acordando com “sonhos ruins”, com medo da noite e muitas vezes chorando. Rezamos juntos e a pedido dele, deixamos a imagem da madrinha da nossa equipe, Nossa Senhora Perpétuo Socorro, em seu quarto. No dia seguinte, ele nos contou todo feliz dizendo: “Mamãe, papai! Deu certo! A Mãezinha do Céu cuidou de mim!”.

Hoje possuímos como parte da nossa rotina a oração em família e a oração conjugal! Esses momentos de intimidade espiritual fortaleceram a nossa capacidade de enfrentar as adversidades juntos e de celebrar nossas conquistas com um coração grato, sentindo uma força que jamais existiu em nós. A Oração Conjugal não apenas transformou nosso relacionamento, mas também serviu como um exemplo vivo para o nosso filho. Ele está crescendo vendo a importância da fé e da comunhão com Deus, e isso influencia positivamente em sua própria jornada espiritual. A cada dia buscamos cultivar um lar onde a presença divina é sentida e onde o amor e a compreensão são nutridos através da oração. Isso enriquece nosso matrimônio e nossa família, trazendo-nos paz, união e a certeza de que caminhamos juntos sob a proteção e a graça de Deus!!

Adé e Igor Aracaju-SE
Província Nordeste II

Nossa experiência no Retiro das Equipes de Nossa Senhora

Nos dias 31 de maio e 1º de junho, tivemos a graça de participar de mais um Retiro das Equipes de Nossa Senhora, com a condução sensível e firme do Padre Éder e o carinho especial do casal setor, Débora e Rodrigo. Todos os anos participamos desse momento e, mais uma vez, encontramos um ambiente extremamente acolhedor, tudo preparado com muito cuidado e amor. O Retiro foi um tempo de profunda reflexão, leve e ao mesmo tempo intenso, daqueles que nos transformam por dentro. Padre Éder, com sua forma tão doce e firme de conduzir, nos marcou com palavras que ecoam no coração: “Deus se interessa por nós. Nós somos interessantes para Deus.” Essa frase mexeu profundamente conosco. Ele nos fez perceber que, quando rezamos o Pai Nosso, Deus se inclina, para tudo e diz: “Deixa Eu escutar, porque o que meu filho vai dizer me interessa.”

Outro ensinamento forte foi entender que Deus não tem um barco – Ele não precisa do barco – Ele acalma a tempestade. O barco é nosso, a vida é nossa, mas Ele quer ser chamado para estar conosco e acalmar o nosso mar. Jesus deseja ser presença, trazer a calmaria que tanto precisamos, e só espera que O chamemos.

Saímos desse Retiro renovados, com o coração cheio de gratidão e com a certeza de que somos interessantes para Deus. Que possamos viver todos os

dias com esse olhar atento e esse desejo sincero de ter Jesus no nosso barco. Seguiremos firmes, buscando viver, ao longo do ano, esse PCE tão enriquecedor, com o coração ardendo pelo caminho, guiados pela graça do sacramento do matrimônio. Vivemos essa jornada com esperança e alegria, ao lado de Jesus e dos discípulos de Emaús, trilhando, dia após dia, a nossa caminhada rumo a santidade, ainda em construção. Já aguardamos ansiosos o próximo Retiro e o reencontro com pessoas tão queridas, que partilham conosco o mesmo ideal de fé e amor.

Com carinho,

Alessandra e Leonardo ENS do Carmo Vitória/ES Província Leste I

Mensagem de Natal O VERDADEIRO SENTIDO DO PRESÉPIO

Queridos Casais, Conselheiros e Acompanhantes Espirituais

Ao celebrarmos o Natal, somos convidados a ir além das luzes e dos presentes e a contemplar o mistério de Belém: Deus se faz carne e vem morar entre nós.

Que neste tempo sagrado, nosso coração se transforme na mais humilde e acolhedora das manjedouras para receber o Menino Jesus, nosso Salvador. Ele escolheu a pobreza para nos ensinar que o amor reside na humildade e na entrega.

Que a Estrela Guia nos oriente a buscar o essencial: a presença de Cristo em nossa vida. Que possamos, como Maria e São José, ser guardiões fiéis da fé e da família.

O Natal é o tempo de reacender a esperança com o nascimento de Jesus. É o momento de praticar a caridade e promover a paz. Que a força do Emanuel (Deus Conosco) nos capacite a perdoar, amar incondicionalmente e testemunhar a alegria do Evangelho.

Que a graça desta Noite Santa se estenda por todo o próximo ano, e que Ele seja sempre o centro, o motivo e a alegria de tudo o que fizermos. Um Feliz e Santo Natal, repleto das bênçãos do Céu, para você e toda a sua família.

Super-Região Brasil

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