Em Cartaz - Maio 2018

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Revista da Secretaria Municipal de Cultura M a i o

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E d i ç ã o

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A L é´ M dA ViRaDA ...

...tem estreia de La Traviata, de Verdi, no Theatro Municipal; a ópera também participa da programação da 14ª Virada Cultural, dia 19, com uma apresentação excepcionalmente gratuita

TeAtRo Sucesso de público e crítica, peça Onze Selvagens chega às casas de cultura

´ MúSicA Rappers Rappin’ Hood e MC Garden fazem shows em espaços culturais

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A TV Em Cartaz é uma revista eletrônica semanal que traz informações sobre o melhor que acontece na Secretaria Municipal de Cultura. O programa dá dicas culturais de teatro, dança, música, cinema e exposições, além de mostrar bastidores dos espaços culturais e bate-papo com artistas. Tudo para deixar você ligado com a agitação cultural paulistana.

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Programa sobre troca de figurinhas /SaoPauloCultura /smcsaopaulo

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editorial

O

mês de maio chega com uma das atrações mais aguardadas pelos moradores da cidade de São Paulo e turistas: a 14ª Virada Cultural. Por ser um investimento de grande porte, não basta somente que dure 24 horas, devemos aproveitar a grande mobilização de público e de imprensa para que as pessoas conheçam também nossos espaços culturais e, ao longo do ano, passem a frequentálos. Desta forma, descentralizamos e usamos, além de palcos externos, nossos centros culturais, bibliotecas, casas de cultura e teatros municipais localizados nas quatro regiões da cidade, pois nem todo o mundo poder ir ao centro. Este, no entanto, continua sendo o coração da Virada. De fácil acesso, próximos de estações de metrô, os palcos recebem um público que pode ver, de graça, uma programação diversificada com artistas conhecidos. Também neste mês, o Theatro Municipal abre sua temporada lírica 2018 com uma das óperas mais populares de todos os tempos: La Traviata. Muitas pessoas já ouviram algumas de suas árias em filmes, comerciais, balés e não sabem que são músicas desta ópera. Sempre Libera, por exemplo, já foi utilizada em trilhas sonoras de longasmetragens de sucesso, como São Francisco, a Cidade do Pecado, com Jeanette MacDonald e Clark Gable; Uma Linda Mulher, com Julia Roberts e Richard Gere; e Priscilla, a Rainha do Deserto. Contratamos um dos melhores diretores cênicos do Brasil, Jorge Takla, e fizemos uma versão de luxo, com belos cenários, figurinos e grandes artistas. Queria destacar a parceria com a Fundação Clóvis Salgado, de Belo Horizonte, que permitiu a realização de um espetáculo de alta qualidade com um investimento possível para os cofres públicos de São Paulo. Essas são algumas das atrações que destacamos para o mês de maio. Para saber toda a programação, acesse cultura.prefeitura.sp.gov.br. Boa leitura! André Sturm Secretário Municipal de Cultura Acompanhe também nossas redes sociais /SaoPauloCultura

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Às segundas-feiras, acompanhe o programa TV EmCartaz no Facebook e Youtube. emcartaz | maio 2018

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Ricardo Gabriel

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Victor Otsuka

Fernando Portari e Jaquelina Livieri | Daniel Mansur

índice

EM FOCO

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SUA AGENDA

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CAPA: ÓPERA LA TRAVIATA

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TEATRO: ONZE SELVAGENS

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ESTREIA: ELA ENTRE NÓS

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TEATRO INFANTIL: DRAGUINHO

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Rappin’Hood - Sylvia Masini

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70+: CLAUDYA

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MÚSICA: RAPPIN’ HOOD E MC GARDEN

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SHOW: ALEXIA TWISTER E 11º DRAG CONTEST

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NO MAPA DA CULTURA

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VEM AÍ

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NOSSOS ENDEREÇOS

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em foco VIRADA CULTURAL TODAS AS VOZES

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stá chegando aquele fim de semana de maio em que fica difícil escolher qual é a nossa programação preferida. Das 18h do dia 19 às 18h do dia 20, haverá atividades para todos os gostos nas cinco regiões da cidade. É a 14ª Virada Cultural, que chega em 2018 com novidades. Não faltarão atrações para crianças e adultos se divertirem de graça durante 24 horas. Para quem quiser ver espetáculos perto de casa, a Secretaria Municipal de Cultura contará, além da área central, com palcos nas quatro regiões da cidade: Praça do Campo Limpo (sul), Chácara do Jockey (oeste), Estacionamento da Arena Corinthians (leste) e Parque da Juventude (norte). Haverá também programação nos teatros municipais, bibliotecas, casas de cultura e centros culturais. Veja alguns dos locais e atrações:

Cinema

Pela primeira vez, sessões de cinema ao ar livre acontecerão em dois pontos da cidade. No Vão Livre do Masp, os filmes serão de ficção científica, e na Rua XV de Novembro, de terror.

Discos históricos

Sabe aquele disco que você considera o melhor de seu artista preferido? Esta é sua oportunidade para ouvir, no Boulevard São João, a banda Ira! tocando músicas de Vivendo e Não Aprendendo; Cidadão Instigado, de Uhuuu!; Fafá de

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Belém, de Água; Nação Zumbi, de Afrociberdelia; e Dado VillaLobos e Marcelo Bonfá, do show comemorativo Legião Urbana 30 Anos, que traz o cantor André Frateschi no lugar de Renato Russo.

Cortejos

Em cima de trio-elétrico, cortejos saem da esquina das Ruas da Consolação com Xavier de Toledo. O bloco Tarado Ni Você faz uma homenagem a Caetano Veloso, com a participação deste; e o grupo É o Tchan recebe Sheila Melo, ex-Loira do Tchan.

Anos 90

Quem curte a década de 90 não pode ficar de fora dos shows que acontecem no Largo do Arouche. Lá, apresentam-se o grupo Fat Family e o italiano Double You, com seus sucessos Looking at My Girl, Please don’t Go, entre outros.

Palco Chacrinha e Alegria

O Vale do Anhangabaú transforma-se num grande polo de divertimento, com um palco que recebe artistas do programa Buzina do Chacrinha: Jane e Herondy, Léo Jaime e Gretchen, que convida Valesca Popozuda; e ídolos do público infantil da década de 80/90: Xuxa e Balão Mágico. No Vale, também haverá um parque de diversões.


Tablados temáticos

Dentre os tablados temáticos introduzidos no ano passado, o da Cultura Popular ganha espaço na esquina das Ruas Xavier de Toledo e Sete de Abril, com apresentações de orquestra de viola, quadrilha e outras manifestações culturais. O tablado Brasil 360, localizado na esquina da Barão de Itapetininga e Ipiranga, recebe shows de Otto, Cachorro Grande, Vanguart e Letrux. Fãs de rap podem ir até a esquina da Rua Líbero Badaró com o Largo São Bento para ver Ndee Naldinho, Dexter, Edi Rock e Rincon Sapiência. Na Praça do Patriarca, revezam-se grupos de forró, como Falamansa e Trio Virgulino. Na Praça da República, o tablado Queer traz Elza Soares, Negra Li, e Jaloo. Drag queens consagradas também se apresentam lá, como as brasileiras Aretuza Lovi e Gloria Groove e as internacionais Derrick Barry e Jujubee, participantes do famoso reality show norte-americano: RuPaul’s Drag Race. Também haverá um clima de cabaré na praça com shows de Juçara Marçal e Mustache e os Apaches. Antigo endereço do circo na cidade, o Largo do Paissandu recebe uma lona com atrações do Circo Palombar e Mundo Circus, além de intervenções externas.

Biblioteca Mário de Andrade

A programação da BMA conta com sessões de teatro e shows intimistas.

Uma das atividades mais aguardadas é o bate-papo sobre a vida e obra de Hilda Hilst, poeta brasileira conhecida por seus textos eróticos. Outra atração é a atriz Regina Duarte fazendo uma leitura dramática.

Centro Cultural São Paulo

No CCSP, o célebre Grupo Galpão, de Minas Gerais, apresenta De Tempo Somos, dirigido por Lydia Del Picchia e Simone Ordones. Concebido para marcar os 35 anos da companhia, esse sarau literomusical reúne textos sobre passagem do tempo, processo de criação artística, além de 25 canções do repertório do grupo.

Virada descentralizada

Para quem quiser curtir a Virada além da área central, palcos serão montados nas quatro regiões. O Parque da Juventude, na zona norte, terá shows de Gilmelândia, Funk Como Le Gusta, Liniker e os Caramelows e um encontro entre Iza e Rael. A Chácara do Jockey, na zona oeste, recebe Karol Conká, Projota, Linn da Quebrada e Jota Quest, que se apresenta pela primeira vez na Virada. No estacionamento da Arena Corinthians, a zona leste ganha um ponto de encontro para os fãs de samba. Lá, fazem shows Dudu Nobre e Paula Lima, Fabiana Cozza e Katinguelê. Na zona sul, a Praça do Campo Limpo também recebe sambistas, entre eles Diogo Nogueira. Confira a programação completa e atualizada no site www. viradacultural.prefeitura.sp.gov.br

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Sua Agenda O que você não pode perder neste mês! Cristiano Mascaro

1 Terça 8h Em uma parceria com a mObgraphia Cultura Visual, a Biblioteca Mário de Andrade inaugura a exposição que exibe obras de artistas que aceitaram o desafio de fotografar com smartphones, entre eles o cineasta Jorge Bodanzky e os fotógrafos Cristiano Mascaro, Eustáquio Neves e José Bassit. Grátis

5 Sábado 18h

12 Sábado

20h

A Casa de Cultura de São Mateus comemora seu aniversário com o show do grupo de rap De Menos Crime. Surgidos nesse bairro da zona leste, os MCs apresentam sucessos do álbum São Mateus pra Vida, entre eles Fogo na Bomba, música que influenciou artistas como Charlie Brown Jr. e Raimundos. Grátis 8

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Ana Fuccia

5 Sábado 19h O Centro Cultural da Juventude dá início ao novo projeto: Sábado Rock. A banda convidada é Picanha de Chernobill. Na área de convivência do CCJ, os músicos gaúchos tocam rock com influências de blues e música brasileira presentes em seu primeiro CD, lançado neste ano. Grátis

Stan Macabeo

A Hora do Choro, projeto que ocorre todo mês no hall do Teatro Arthur Azevedo, recebe o trio Choro Pro Santo. No show, os músicos Adriano Dias, Fábio Bergamini e Thadeu Romano mesclam obras de grandes chorões, como Pixinguinha, com peças eruditas de Tchaikovsky, entre outros. Grátis


Sylvia Masini

15 Terça 10h A Casa do Bandeirante e outras 13 unidades do Museu da Cidade de São Paulo participam da 16ª Semana de Museus. Até o dia 20, a programação contará com visitas mediadas, oficinas e, em três delas, o bicicletaipa: roteiro que convida o público a conhecer três casas históricas em bicicleta. Grátis

24 Quinta 20h A Casa de Cultura de Santo Amaro recebe o show dançante da Gigante Mamuthe. Em sua trajetória artística, a brass band (banda de metais) já se apresentou ao lado de cantores como Seu Jorge, Criolo, e de grupos como Banda Black Rio e Orquestra Brasileira de Música Jamaicana. Grátis Marco Frutig

25 Sexta 21h

Angelica Cristine de Paula

Entra em cartaz, no Teatro João Caetano, Aula Magna com Stalin. Dirigida por William Pereira, a peça traz no elenco Eduardo Semerjian, André Garolli, Carlos Palma e Luiz Damasceno. Na história, Stalin se reúne com os compositores Prokofiev e Shostakovich para tratar dos rumos da arte soviética. R$ 20

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27 Domingo 16h É a última apresentação de A Minicostureira, no Centro Cultural São Paulo. Com direção das irmãs Cynthia e Debora Falabella, a peça acompanha uma menina que descobre um mundo imaginário, ao lado de um peixe e de uma Santa Protetora, feitos com retalhos. Sáb., 16h. Dom., 15h. R$ 20

Veja a programação completa no site www.cultura.prefeitura.sp.gov.br emcartaz | maio 2018

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La Traviata abre a temporada lírica 2018 do Theatro Municipal

Um

Amor

P roibido Gabriel Fabri

Óperas mais representadas no mundo, entre os anos de 2011 e 2016, segundo o prestigiado site inglês Operabase: 1º La Traviata 2 A Flauta Mágica, de Mozart 3º Carmen, de Bizet º

4º La Bohème, de Puccini 5º Tosca, de Puccini 10

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Daniel Mansur

ópera ópera

M

esmo antes de abrirem as cortinas do teatro, La Traviata, de Giuseppe Verdi, causa impacto ao apresentar um prelúdio executado apenas com instrumentos de corda. “Essa abertura é uma das mais singelas da história da música”, afirma o maestro Roberto Minczuk. “Ela apresenta uma das facetas da obra, que é o seu caráter mais intimista, mais reflexivo.” O impacto não para por aí, pois, logo no início do primeiro ato, o público é recebido com uma festa que traz uma das músicas de conjunto, com solistas e coro, mais famosas de todas as óperas: o Brindisi, quando os convidados da protagonista Violetta Valéry erguem suas taças para brindar o amor. Já, ao final do primeiro ato, há a ária Sempre Libera. “Ela reflete, de forma brilhante, a euforia da personagem principal e representa o seu êxtase emocional, um êxtase de prazer”, conta o maestro. Trazendo os contrastes característicos da música de Verdi, com momentos de grande introspecção e outros de muita força, La Traviata é um dos títulos mais conhecidos e adorados de todos os tempos. Nos últimos anos, inclusive, foi a ópera mais encenada no mundo, ultrapassando Carmen, de Bizet, e A Flauta Mágica, de Mozart (veja box). Com direção cênica de Jorge Takla, a nova montagem estreia dia 12 no Theatro Municipal, abrindo a temporada lírica 2018. O espetáculo tem

acompanhamento musical da Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Minczuk, e conta com a participação do Coro Lírico e da Cisne Negro Cia. de Dança.

Violetta, a cortesã Baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho, a ópera conta a história de Violetta, uma cortesã parisiense que recebe, em uma de suas festas, uma declaração de amor de Alfredo Germont, jovem de classe alta. Apaixonados, eles não podem ficar juntos por conta da pressão social, uma vez que as cortesãs eram vistas como amantes ou acompanhantes de luxo. O próprio título da ópera reafirma isso, já que traviata, em italiano, significa: “transviada, perdida”. Na história, indignado com o romance, o pai de Alfredo, Giorgio Germont, pede para que Violetta abandone o filho. Jorge Takla decidiu ambientar a ópera em 1865 para poder retratar melhor esse universo das cortesãs. “É um momento muito típico da vida parisiense, no qual os artistas e a alta sociedade se reuniam nas casas dessas anfitriãs”, explica o diretor. Segundo Takla, elas eram financeiramente independentes e livres sexualmente. “Uma mulher poderosa era uma grande ameaça à sociedade naquele período”, afirma. Ele completa dizendo que uma pessoa como Violetta era uma afronta também aos sólidos núcleos familiares da época. emcartaz | maio 2018 11


“É um universo que não existe mais hoje, ela fazia parte de uma casta de mulheres que não se misturava com as famílias.” Esta não é a primeira montagem de La Traviata dirigida por Takla. A anterior ocorreu no mesmo Municipal em 1996. Na época, ele tinha escolhido ambientar a ópera na Paris dos anos 1820. “Estou 20 anos mais

velho, vejo uma outra essência na obra, escuto a música de forma diferente”, explica. O desafio, porém, continua o mesmo: manter o frescor do espetáculo, descobrir algo novo e emocionar as pessoas. “O trabalho é apresentar um grande clássico, que muitos já viram e reviram, sem cheiro de mofo ou de museu”, completa.

Quem faz La Traviata Jorge Takla - concepção e direção cênica Roberto Minczuk - direção musical e regência Nicolás Boni - Cenografia Cássio Brasil - Figurino Fabio Retti - Desenho de luz

Daniel Mansur

Solistas e personagens: Fernando Portari/Georgy Vasiliev - Alfredo Nadine Koutcher/Jaquelina Livieri - Violetta Paulo Szot/Leonardo Neiva - Giorgio Germont Juliana Taino - Flora Bervoix e outros

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ópera Daniel Mansur

Dança em dois momentos A Cisne Negro Cia. de Dança foi convidada para se apresentar em dois momentos da ópera. Coreografado por Dany Bittencourt, o grupo entra no segundo ato, na cena da festa de Flora, amiga de Violetta. Depois, retorna para a abertura do terceiro ato. No libreto original, está prevista a participação do primeiro balé, já a segunda é uma novidade desta montagem. “Nesse momento, os dançarinos farão uma intervenção dramática grande, será uma surpresa”, afirma Takla, que adianta tratar-se de um delírio da personagem principal. Dany explica que, para cada entrada da Cisne Negro, há uma peculiaridade. “O segundo ato tem uma orquestra e um coro

muito fortes, então a movimentação é alinhada a essa força”, afirma, ressaltando a cena em que ciganas e toureiros festejam. “Já no terceiro ato, a música pede um momento mais delicado.” Esta é a segunda vez que Takla trabalha com a companhia de dança. A primeira foi em H.U.L.D.A, espetáculo de 2017 que celebrava os 40 anos do grupo e que percorreu os teatros municipais em abril passado. Dany conta que o processo de criação das coreografias para La Traviata iniciou-se a partir do encontro do diretor com ela e com os bailarinos. “Depois disso, fizemos exercícios teatrais para descobrir a movimentação adequada ao espetáculo”, conta. “Ele nos deu o universo da ópera e, a partir daí, começamos a desenvolver o trabalho”, conclui.

Apresentações Theatro Municipal de São Paulo. +10 anos. Dur.: 2h30 (20 min. de intervalo) Dias 12, 14, 16, 17, 18, 21 e 23, 20h. Dia 13, 18h. R$ 40 a R$ 150

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Veja a programação completa no site www.cultura.prefeitura.sp.gov.br emcartaz | maio 2018 13


G A V L E S

F EM

Cenas curtas, explorando situações limite, são reunidas em Onze Selvagens Luísa Bittencourt

S

ituações cotidianas que chegam ao extremo, seja durante uma partida de futebol, uma briga de namorados ou em uma manifestação. Quase todo mundo já viveu momentos em que um simples acontecimento comum explodiu em fúria. Dirigida por Pedro Granato, a peça Onze Selvagens reúne esse mesmo número de atores em histórias que trazem situações nas quais as pessoas perdem o controle. O espetáculo integra a programação do Circuito Municipal de Cultura e, em maio, é encenado nas Casas de Cultura do Itaim Paulista, dia 12, às 17h, e de Santo Amaro, dia 26, às 19h. Até julho, percorre mais oito endereços. 14

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11 cenas independentes

A narrativa é construída também por 11 cenas independentes, que vão desde discussões envolvendo um professor e seus alunos em sala de aula até crises entre casais e uma equipe de trabalho. São exemplos de polarização em que há quebra de diálogo, mostrando o ápice que uma energia de tensão pode causar. “Apesar de histórias diferentes, as cenas reproduzem o mesmo modus operandi de situações cotidianas que são levadas ao extremo”, explica Granato. O espetáculo foi pensado em 2016, refletindo sobre os embates que estavam acontecendo no


país. “Foram momentos de muitas manifestações e brigas, em casa e no trabalho”, relembra o diretor. Dessa forma, a peça acabou projetando o futuro. “Fizemos debates e parece que estávamos prevendo o que ia acontecer. A encenação é mais atual do que nunca”, diz.

“Relatos Selvagens” e outras inspirações

A ideia de retratar impulsos descontrolados, bem como a de construir a peça com quadros cortados, teve inspiração no filme argentino Relatos Selvagens, de Damián Szifron. Mas essa não foi a única referência. “Fazemos alusão a Tarantino, ao Teatro do Oprimido do Boal, brincamos com a lógica dos memes, notícias de jornal. É

Victor Otsuka

A I R Ú F

teatro teatro

S N GE

uma peça que tenta falar dos dias atuais, então buscamos referências em fatos e obras que estão vibrando”, contra Granato. Na trilha sonora, por exemplo, entram músicas que vão de Bey­ oncé a John Lennon e Criolo. Segundo o diretor, Onze Selvagens é uma peça política em um sentido amplo, quando se entende que política acontece no dia a dia. “As relações têm códigos. Nos interessa mais apontar os conflitos, fazer uma radiografia das relações, refletir sobre como elas se dão e como você se encontra com as pessoas. Procuramos entender o que está acontecendo no país a partir da esfera íntima, questionando para onde vamos”, conclui.

Apresentações em maio Casa de Cultura do Itaim Paulista. Dia 12, 17h Casa de Cultura de Santo Amaro. Dia 26, 19h. +16 anos. Grátis

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estreia

Espetáculo Ela entre Nós estreia no Circuito Municipal de Cultura Juliana Pithon

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á imaginou sua alma se desprendendo do corpo, tomando vida e conversando com você sobre as suas decisões e escolhas do dia a dia? Já parou para pensar que ambos podem ter desejos diferentes? Será que você questionaria ou concordaria com ela? Resultado da parceria entre os diretores Mauro Baptista Vedia e Bruno Kott, o espetáculo Ela entre Nós proporciona um mergulho nessas questões existenciais presentes no texto do dramaturgo e jornalista Sergio Roveri. Com referências almodovarianas, a peça inédita traz a comicidade nos detalhes da vida de cada personagem e no fato improvável do diálogo com a própria alma. Integrando o Circuito Municipal de Cultura, as apresentações chegam até julho a dez espaços, o primeiro deles é o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, dia 5, às 20h.

A peça conta a história de Simone, que está em casa se arrumando para encontrar o namorado Josir, mas sofre um acidente doméstico e algo inusitado acontece: sua alma se separa do corpo e toma uma nova forma. A surpresa é que, à medida em que elas conversam, descobrem que não têm nada em comum. Enquanto Simone acha maravilhoso o seu relacionamento com Josir, por exemplo, a outra o considera sem graça e medíocre. A trama gira em torno da alma que assume o papel da consciência e provoca o autoquestionamento: “O que eu estou fazendo com a minha vida?”. Para a atriz Juliana Ferreira, que interpreta Simone, “a grande proposta da montagem é despertar, com humor, reflexões sobre a imprevisibilidade da vida, a possibilidade da morte e os sonhos não realizados.”

Aprese nt ações em maio

Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Dia 5, 20h Teatro Leopoldo Fróes. Dia 10, 14h Casa de Cultura de Vila Guilherme - Casarão. Dia 19, 18h Casa de Cultura São Rafael. Dia 27, 18h | Grátis

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Veja a programação completa no site www.cultura.prefeitura.sp.gov.br

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Fabio Pizzini

EM DIÁLOGO COM A ALMA


teatro infantil teatro

Legal é ser diferente! Do Rio de Janeiro, espetáculo infantil Draguinho chega ao programa Biblioteca Viva Juliana Pithon

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Ricardo Gabriel

raguinho é um pequeno dragão que, assim como todos os outros da sua espécie, anseia pelo grande momento de aprender a soltar fogo pelo nariz. Acontece que uma grande descoberta o deixa inconsolável: ele só consegue soltar água. Envergonhado e cansado de ser zombado pelos colegas, a única esperança é fugir do mundo de Dragz, onde vive, para a floresta em busca de dragões como ele. A aventura prova que ser diferente pode ser muito legal, pois também há vantagens em não ser comum. Essa é a história de Draguinho - Diferente de Todos, Parecido com Ninguém, adaptação teatral do livro homônimo de Claudio Galperin, concebida pelo grupo carioca Centro Teatral e Etc e Tal, que trabalha

com mímica e comédia há 25 anos. O ator Marcio Souza vive todos os 20 personagens da trama e foi indicado, em 2008, ao Prêmio Zilka Salaberry de Teatro Infantil. A peça tem direção de Alvaro Assad e Melissa Teles-Lôbo e faz parte do programa Biblioteca Viva. No dia 8, às 10h, é encenada na Brito Broca e, até junho, chega a outras unidades. Souza diz que o espetáculo trata da importância da aceitação do outro, e a mímica, como linguagem universal, cria uma ligação direta com o público, sobretudo por ser um portal para a imaginação. “A grande proposta é contar a história para lembrarmos que as diferenças são tão importantes quanto as semelhanças”, diz o ator.

Aprese nt ações em maio

Biblioteca Brito Broca. Dia 8, 10h Biblioteca José Mauro de Vasconcelos. Dia 8, 14h30 Biblioteca Aureliano Leite. Dia 10, 10h Biblioteca Prof. Armando Magalhães Giácomo. Dia 11, 14h | Grátis

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música

Antiguidade é posto

Cantora Claudya se apresenta no Circuito Municipal de Cultura em shows que comemoram 50 anos de carreira artística Gilberto De Nichille

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ara Claudya, o projeto 70+ da Secretaria Municipal de Cultura merece ser valorizado e imitado. “Afinal, por que aqui não pode ser como nos Estados Unidos e na Europa, onde os artistas de renome continuam atuando quase até morrer?”, pergunta a cantora. Ao não prestigiar os nossos veteranos, quem se prejudica é o público, privado que fica de assistir ao artista em sua melhor fase. Justamente quando sua interpretação une talento, experiência e vivência pessoais. É como se diz no exército: ‘antiguidade é posto’.”

Em 2017, para comemorar os 50 anos de trajetória artística, Claudya montou um espetáculo que relembrava parte de sua carreira, iniciada na década de 60 no programa O Fino da Bossa, com Elis Regina, Jair Rodrigues e Zimbo Trio. Nesse show, que até o mês de junho chega a quatro espaços, integrando o Circuito Municipal de Cultura, a cantora é acompanhada pelos músicos Chico Medori (bateria), Iuri Salvagnini (teclado) e Carlos Bonitatibus (contrabaixo). No repertório, ela interpreta músicas de sucesso, como Com Mais de Trinta, de Marcos e Sérgio Valle; Jesus Cristo, de Roberto e Erasmo Carlos; Esse Cara, de Caetano Veloso; e um pout-pourri de composições que Elis Regina cantava. “Além disso, minha filha, a cantora Graziela Medori, vai dar uma canja, interpretando comigo as músicas Reza, Tambor e Raça, de Graça e Tony Osanach; e Deixa Eu Dizer, de Ivan Lins, que estourou nas paradas com a versão do rapper Marcelo D2 rebatizada de Desabafo.”

Aprese nt ações em maio

Casa de Cultura Vila Guilherme - Casarão. Dia 26, 19h Teatro Flávio Império. Dia 27, 19h | Grátis

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música

RAP DO BOM Rappin’ Hood e MC Garden levam o melhor do rap a diversos espaços culturais

L u í s a B i t t e n co u r t

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om o objetivo de levar rap de qualidade a diversas regiões da cidade, a Secretaria Municipal de Cultura convidou dois expoentes do gênero para fazerem shows gratuitos em espaços culturais: Rappin’ Hood e MC Garden. Quem curte hip-hop conhece de longa data o programa de rádio Baile Rap du Bom, no ar há 16 anos, na 105 FM. O terceiro bloco, Baú do Hood, é comandado pelo rapper Rappin’ Hood e toca sucessos dos anos 70 e 80, tanto de funk como também de samba rock, além de trazer entrevistas com convidados. Neste mês, entre os dias 6 e 27, aos domingos, sempre às 15h, o rapper leva o clima transmitido pelas ondas do rádio para a Casa de Cultura Hip-Hop Sul. Lá, ele discoteca clássicos do gênero no encontro também batizado de Baile Rap du Bom. Nome importante do rap nacional, Hood é paulistano de Heliópolis e despontou na cena hip-hop com o grupo Posse Mente Zulu e o sucesso Sou Negrão. Seguiu carreira solo com o disco Sujeito Homem, que contou com as parcerias de Xis, KL Jay e Black Alien. Foi apresentador do programa Manos e Minas, da TV Cultura, e, atualmente,

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Veja a programação completa no site www.cultura.prefeitura.sp.gov.br

trabalha no terceiro volume do álbum Sujeito Homem 3. Já MC Garden representa um novo segmento do funk nacional e investe no que ficou conhecido como “funk consciente”, estilo que traz letras politizadas, com crítica social, explorando temas como a sexualização do funk, o sistema de saúde e o uso de drogas. Tendo a internet como aliada, Garden já ultrapassou a marca de 7 milhões de visualizações no Youtube, com sucessos como Isso é Brasil, Gol de Adversário e Encostei no Baile Funk. Entre os dias 10 de maio e 30 de junho, o MC é convidado do programa Biblioteca Viva para levar seu som a dez unidades, a primeira é a Pedro Nava, dia 10, às 14h, localizada na zona norte.

rappin’ hood MC GARDEN

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A ARTE DESER

DRAG

Aryanne Valgas

Antecedendo a 22ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, o CCJ entra no embalo e apresenta show de Alexia Twister e a 11ª edição do Drag Contest

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razendo as cores do arco-íris e reivindicações em meio a muita alegria, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo chega à sua 22ª edição, dia 3 de junho, na Avenida Paulista. Em maio, o Centro Cultural da Juventude (CCJ) antecede a 20

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realização dessa que é uma das maiores paradas do gênero em todo o mundo, com uma programação temática especial que traz o show da drag queen Alexia Twister, dia 3, às 20h, e a 11ª edição do Drag Contest, dia 26, às 19h. Este concurso conta com a


música presença das apresentadoras do reality show exibido pelo canal E!, Drag Me as a Queen: Ikaro kadoshi, Penelopy Jean e Rita Von Hunty; e Blue Queen, apresentadora do Blue Entrevê, canal do Youtube. Um show de Alexia Há 21 anos animando casas noturnas e festas, a drag Alexia Twister já foi elogiada por artistas internacionais, como as cantoras Lady Gaga, Kylie Minogue, e o empresário de Madonna e do U2, Guy Oseary, que a viram em shows pelo Youtube. Sua interpretação para a música Applause, de Gaga, viralizou na web. Em suas apresentações, Alexia costuma fazer performances de grandes cantoras e afirma que não acha nenhuma coreografia difícil. “Cada corpo tem um limite porque não foi devidamente treinado. Com tempo, paciência e estudo, toda coreografia se torna natural, mesmo as que consideramos mais difíceis”, afirma. Para o show no CCJ, ela prefere não falar muito sobre o seu repertório. “É surpresa, mas posso adiantar que serão performances que normalmente agradam a todo o público.”

Que vença a melhor drag! O 11º Drag Contest tem a curadoria do maquiador e visagista Claudinei Hidalgo. A programação traz diversas atividades, como workshops, exposição e shows. “O concurso surgiu com a ideia de mostrar para as pessoas como é a noite de São Paulo e que ser drag é uma arte. Além de ajudar novos artistas que querem fazer parte desse universo”, afirma o curador. Este ano, o concurso fez uma parceria com a APOLGBT (Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo), responsável pela programação oficial do Mês do Orgulho LGBT. Dentre as atrações confirmadas estão a Feira da Diversidade, que ocorre no dia 31 de maio, no Vale do Anhangabaú, e, naturalmente, a própria Parada. As três primeiras colocadas do concurso no CCJ desfilarão em um trio elétrico. Quem quiser participar do Drag Contest deve fazer inscrição no dia, mas antes precisa frequentar pelo menos um dos workshops preparatórios. Haverá oficinas de maquiagem artística, de caracterização de drag, de stiletto (dança com salto alto), entre outras. Menores de 18 anos precisam da autorização dos pais ou responsáveis.

Aprese nt ações

Centro Cultural da Juventude. Show de Alexia Twister. Dia 3, 20h / 11º Drag Contest. Dia 26, 19h. Grátis

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Veja a programação completa no site www.cultura.prefeitura.sp.gov.br emcartaz | maio 2018 21


NO MAPA DA CULTURA

Conheça

Cadão Volpato Cidy Dionísio

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ersátil é o adjetivo que mais combina com Cadão Volpato. Ele é jornalista, músico, escritor, ilustrador, apresentador e, atualmente, dirige o Centro Cultural São Paulo (CCSP). Já em 1983, frequentava o espaço inaugurado no ano anterior. “Eu tenho um tremendo carinho pelo CCSP. Foi aqui, na Sala Adoniran

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Barbosa, que vi tocar, pela primeira vez, uma das minhas bandas preferidas, a Legião Urbana, e foi também nessa sala que me apresentei pela última vez, em 2016, com minha banda Fellini”, conta. Coincidentemente, no fim desse ano, Volpato recebeu o convite do secretário da Cultura, André Sturm, para assumir a direção do


exposições, dou uma transitada para descobrir o que as pessoas estão gostando de ver”, conta o diretor. De vez em quando, ele almoça no local com os filhos que são jovens. “Ficamos conversando sobre cultura no ambiente mais legal para se tratar do assunto: aqui.” Trabalhar em um espaço público tem demandas e características particulares. “Para mim, como é uma coisa nova, é muito desafiador”. Volpato se mostra agradecido por estar em seu meio favorito, pois lidar com cultura é sempre um prazer para ele. “Literatura, por exemplo, é a minha vida, eu escrevo todo dia. A cultura deveria ser a razão de viver da sociedade, é uma espécie de oásis no dia a dia da gente. Imagina alguém que tem esse privilégio diário como eu”, conclui. Além de contar com uma programação cultural gratuita ou a preços populares, o CCSP oferece diversos serviços, entre eles bibliotecas multidisciplinares, como a Louis Braille, para pessoas com deficiência visual, e a Sérgio Milliet, segunda maior biblioteca pública da cidade. Os frequentadores podem ter acesso também a acervos, como da Discoteca Oneyda Alvarenga, do Arquivo Multimeios, da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade e do Núcleo Memória do CCSP.

João Silva

CCSP. “Eu tenho um lado artístico desde sempre, mas nunca geri um espaço de cultura. Eu venho das redações de jornais e revistas, tenho mais de 30 anos de profissão, e o convite foi uma surpresa, eu não tive nem tempo de pensar e disse sim, imediatamente. Mas eu não me arrependo, é um local tão querido, tão grande, com mais de 200 funcionários, e eu aprecio cada vez mais essa função, embora esteja aqui há somente um ano e cinco meses”, diz. O CCSP possui muitos espaços, internos e externos. “Temos jardins, museu, bibliotecas, locais para shows, espetáculos, filmes, exposições, para as pessoas dançarem, fazerem capoeira, fazerem muitas coisas. E eu consegui criar acontecimentos que unissem todas as curadorias em torno de um assunto único”, conta o diretor. No CCSP, além de participar das atividades regulares, as pessoas fazem sua própria programação. Segundo Volpato, o lugar é o mais democrático da cidade. “Eu nunca vi uma frequência tão grande e tão transitória também. Aqui as pessoas ou vão estudar na biblioteca, ou dançar na frente dos espelhos, ou ter aulas de idiomas, ou ensaiar violoncelo, tudo acontece ao mesmo tempo”. Dessa forma dinâmica, cada dia se torna diferente do anterior. “Às vezes, vou tomar um café, ver as

Video completo da entrevista www.youtube.com/user/smcsaopaulo emcartaz | maio 2018 23


vem aí

vem Aí

em junho

copa do mundo2018 Você pode trocar suas figurinhas nas bibliotecas municipais Sábados 10h às 13h

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gostou da programação? Veja onde vai acontecer

Biblioteca Brito Broca | Sylvia Masini

BIBLIOTECAS PÚBLICAS Biblioteca Prof. Arnaldo Magalhães Giácomo R. Restinga, 136, Tatuapé. Zona Leste | tel. 2295-0785 e 2092-0108

Biblioteca Pedro Nava R. Helena do Sacramento, 1.000, Mandaqui. Zona Norte | tel. 2973-7293 CASA HISTÓRICA

Biblioteca Aureliano Leite R. Otto Schubart, 196, Parque São Lucas. Zona Leste | tel. 2211-7716

Casa do Bandeirante Pça. Monteiro Lobato, s/nº. Butantã. Zona Oeste | tel. 3031-0920

Biblioteca Brito Broca Av. Mutinga, 1.425, Pirituba. Zona Norte | tel. 3904-1444

CASAS DE CULTURA

Biblioteca José Mauro de Vasconcelos Pça. Comandante Eduardo de Oliveira, s/nº, Parque Edu Chaves. Zona Norte | tel. 2242-8196 Biblioteca Mário de Andrade R. da Consolação, 94, Consolação. Centro | tel. 3775-0002

Casa de Cultura Hip-Hop - Sul R. Sant’Ana, 201, Vila São Pedro. Zona Sul | Tel.: 5631 0740 Casa de Cultura do Itaim Paulista R. Monte Camberela, 490, Vila Silva Teles. Zona Leste | tel.: 2963-2742 Casa de Cultura de Santo Amaro Pça. Floriano Peixoto, 131, Santo Amaro. Zona Sul | tel.: 5523-6455 emcartaz | maio 2018 25


Casa de Cultura de São Mateus R. José Francisco dos Santos, 502. São Mateus. Zona Leste | tel.: 3793-1071

Teatro João Caetano R. Borges Lagoa, 650, Vila Clementino. Zona Sul | tel. 5573-3774 e 5549-1744

Casa de Cultura São Rafael Rua Quaresma Delgado, 376, Parque São Rafael. Zona Leste

Teatro Leopoldo Fróes R. Antonio Bandeira 114, Santo Amaro. Zona Sul. | tel. 5541 7057

Casa de Cultura da Vila Guilherme - Casarão Pça. Oscar Silva, 111, Vila Guilherme, Zona Norte

Theatro Municipal de São Paulo Pça. Ramos de Azevedo, s/nº, Centro | tel. 3053-2090

CENTROS CULTURAIS

OUTROS ENDEREÇOS

Centro Cultural da Juventude Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641, Vila Nova Cachoeirinha. Zona Norte | tel. 3984-2466

Centro Esportivo Tietê Av. Santos Dumont, 843, Luz (perto da estação de metrô Armênia)

Centro Cultural São Paulo R. Vergueiro, 1.000, Paraíso. Centro | tel. 3397-4002 Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes R. Inácio Monteiro, alt. do nº 6.900, Cidade Tiradentes. Zona Leste | tel.: 3343-8900 TEATROS Teatro Arthur Azevedo Av. Paes de Barros, 955, Mooca, Zona Leste | tel. 2604-5558

Arena Corinthians (estacionamento) Av. Miguel Ignácio Curi, 111, Artur Alvim (perto da estação de metrô Corinthians-Itaquera) Parque Chácara do Jockey Av. Prof. Francisco Morato, 5.257, Vila Sonia Parque da Juventude Av. Cruzeiro do Sul, 2.630, Carandiru (perto da estação de metrô Carandiru) Praça do Campo Limpo R. Dr. Joviano Pacheco de Aguirre, 30, Jardim Bom Refúgio

Teatro Flávio Império R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste | tel. 2621-2719 A relação completa dos espaços culturais está no site: www.cultura.prefeitura.sp.gov.br 26

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expediente Secretário de Cultura André Sturm LA TRAVIATTA cantora Jaquelina Livieri

Secretária adjunta Marilia Barbour

Foto: DANIEL MANSUR

Chefe de Gabinete Juliana Velho

Redação

Editor-chefe Luiz Quesada Editora-assistente Giovanna Longo Redação Aryanne Valgas Carolina Bressane Cidy Dionisio (+redes sociais) Elaine Ignatti Gabriel Fabri Gilberto De Nichile Isabela Almeida (audiovisual) Juliana Pithon (redação) Luísa Bittencourt Projeto gráfico e design Viviane Lopes Isoda Fotografia Sylvia Masini

Secretária de redação Ivani Yara dos Santos Estagiários Isabel Sachetti (audiovisual) Maria Carolina Marchi (design) Paulo Vinícius (design) Impressão QuadBR Tiragem 60.000 exemplares Em Cartaz é uma publicação da Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo Endereço: Av. São João, 473 10º andar. São Paulo | SP CEP. 01035-000 Tel: 3397-0000 | Fax: 3224-0628 e-mail leitoremcartaz@prefeitura. sp.gov.br Site da Secretaria Municipal de Cultura www.cultura.prefeitura. sp.gov.br

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